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Sistemas de Telecomunicações I

Aula 1 introdução aos sistema de Comunicações via satélites


.Conceitos básicos

C/E

Recursos de um sistema de radiocomunicações por


satélite
C/E
Recursos de um sistema de radiocomunicações
por satélite
Conceito de satélite
Em términos astronômicos, um satélite é um corpo celeste que gira em
órbita em torno de um planeta (por exemplo, a Lua é um satélite da
Terra).
Entretanto, em términos aero espaciais um satélite é um veículo
espacial arrojado por humanos, que descreve órbitas ao redor da
Terra ou de outro corpo celeste.

Em essência, um satélite de comunicações é um repetidor de micro


ondas estacionado sobre a atmosfera terrestre formada por uma
diversas combinações de receptores e transmissores
Estrutura de um sistema de comunicações por satélite
Estrutura de um sistema de comunicações por satélite
Recursos de um sistema de radiocomunicaciones por satélite

São aqueles elementos geométricos e radioeléctricos com que pode contar o


sistema para garantir as prestações de serviço para a qual foi desenhado.

Os recursos de classificam
• Órbita
• Cobertura
• Conectividad
• acesso múltiplo
• largo de banda
• Potência
Leis do Kepler

• Os planetas têm movimentos elípticos ao redor do Sol, com este em um de seus


focos.
• Os planetas, em seu percurso pela elipse, varrem áreas iguais no mesmo
tempo.
• O quadrado dos períodos dos planetas é proporcional ao cubo da distância
medeia ao sol
Primeira Lei do Kepler
• A órbita é uma curva cónica (elipse)
• A Terra está em um dos focos.
• A excentricidade (e) define-se como
a2 − b 2
e=
a
e esta comprendida para corpos em órbita , y esta
comprendida para corpos em órbita 0 ≤ e ≤ 1

As órbitas dos satélites descrevem sempre


curva cónicas (Círculo e=0, elipse 0 < e < 1 ,
parábola (e=1) y parábola e > 1 )
Apogeu e Perigeu da órbita de um satélite

Perigeu: É o ponto mais próximo à Terra


da órbita elíptica do satélite.

Apogeu: É o ponto mais longínquo à Terra


da órbita elíptica do satélite.

R a = a 1 + e = R e + ha
R p = a 1 − e = R e + hp

onde:
R e : É o rádio da terra 36000 Km
ha , hp : é a altura do satélite no apogeu e perigeu
Segunda Lei do Kepler
Lei das áreas
• O Satélite varre áreas iguais em tempos
iguais.
• As órbitas elípticas se movem rápido no
perigeu e lento no apogeu.
• No caso de orbitas muito excêntricas, o
satélites permanece quase estático no
apogeu.
Terceira Lei do Kepler
μ
A velocidade do satélite diminui com a altura de órbita a3 = 2
η
Onde:
μ = G ∙ Me = 3,986. 1014 m3 Τs2 Μ: é a constante do Kepler (G é a constante de
gravitação universal e Me a massa da Terra).

η = 2π/T s 𝜂 : é a velocidade angular medeia do satélite

3/2 T: é o período orbital del satélite, quer dizer, o


2πr
T = 1/2 tempo que demora o satélite em dar uma volta à
μ
Terra.
Exemplo de implementação da terceira Lei do Kepler
Órbita
O movimento dos satélites está descrito através das leis da gravitação universal
(Leis do Kepler), estas são as que descrevem o movimento dos satélites, o qual se
determina através da energia total do sistema.

As órbitas que determinam o trabalho dos satélites estão determinada pela


altura da mesmas e sua inclinação sobre a terra:
• Orbita de baixa altura Leo
• Orbita de meia altura Meo
• Orbita de grande altura Geo
Representação orbital dos satélites sobre a terra.
Características segundo sua posição de cada órbita sobre
a terra
GEO geostationary earth orbit
Altura 36000 Km.(~5,6 del radio de la tierra)
Período orbital 23 h, 56 min. y 4 seg.

MEO Medium Earth Orbit


Altura entre 10.075 y 20.150 Km.
Su posición relativa respecto a la superficie no es fija.

LEO Low Earth Orbit


altura 1.500 Km. por termino medio
Períodos orbitales se encuentran entre los 90 y los 120 minutos.
Constelación de satélites.
Para garantir as comunicações entre dois pontos se empregam
os satélites com órbita medeia em altura e sobre tudo os que
orbitam a grande altura

Os que empregam grande altura chamadas também de orbita geoestacionario


porque descrevem uma orbita circular e equatorial com inclinação nula que tem a
propriedade que o período de revolução dos satélites colocados é igual ao período
sideral de rotação da terra
Satélites Geoestacionarios

Vantagens:
• Os satélites têm a mesma velocidade angular que a terra, com o que podem
estabelecer radioenlaces com estações terrenas cujas antenas apontam a um
ponto fixo no céu.
• Elevada-a altitude da órbita possibilita que 3 satélites sejam suficientes para
cobrir toda a superfície terrestre.
Exemplo de satélite

geo estacionário em

sua posição sobre

um ponto de

cobertura da terra
Satélites Geoestacionarios
Desvantagens:

• As zonas de serviço dos satélites (footprints) são muito grandes, com o que se
esbanja parte dela em regiões indeseadas como oceanos, zonas pouco
povoadas, etc.
• devido à elevada altitude da órbita, as perdas por atenuação são
consideráveis. Não é possível desenhar terminais portáteis de bolso.
• Também por causa da distância, o retardo de propagação é o suficientemente
elevado
• Ao ser a órbita equatorial, a cobertura piora notavelmente com a latitude.
Características orbita medeia MEO

Os que empregam altura medeia são também chamados de orbita oblíqua se

caracterizam porque os satélites que circulam através delas entram e saem de sua

órbita em diferentes instantes considerando sua velocidade de translação sobre a

terra, o que faz que em diferentes instantes de tempo se perde o enlace entre os

pontos de comunicação.
Características orbita medeia MEO
Este problema faz que as estações de terra tenham que constantemente fazer o
seguimento do segmento satélite para conserva a comunicação, portanto isto faz
que se encaresca o enlace já que se necessita para conserva a comunicação entre
os pontos poer em órbita vários satélites que garantam o serviço de comunicação

Como vantagem que têm estes, é que como possuem uma órbita menor que os
de grande altura, portanto estes necessitam motores de propulción de menor
custo que os possuem uma órbita de maior altura
comparação entre as órbitas dos satélites
Cobertura geométrica

É a parte da superfície terrestre


visível de um satélite e
corresponde com uma calota
esféfico delimitado por um cone
tangente à terra
A cobertura radiométrica é
menor que a cobertura
geométrica devido a que as
antenas das estações
terrenas devem ter um
mínimo de ângulo de
elevação, da ordem de 5
graus para poder cruzar
obstáculos e minimizar os
ruídos que se produzem sobre
a terra
Exemplo de cobertura para satélite geoestacionario
Permite cobrir todo o espaço da superfície da terra com só 3 satélites
Conectividad

É a característica que permite efetuar enlaces via satélite entre estações terrenas.

É função da capacidade do satélite e das técnicas de acesso múltimple


Acesso múltiplo
É a propriedade em virtude da qual pode estabelecer-se enlace simultâneo entre
diversas estações terrenas através de satélites, o qual supõe uma compartición do
satélite e em concecuencia de sua exploração mediante alguna técnica de
multiplexación de sinais

Técnicas de acesso múltiplos mais empregadas

• FDMA
• TDMA
• DAMA
• CDMA
Potência

A potência a bordo dos satélites se mede em terminos da PIRE.


A potência depende da capacidade do satélite e a cobertura atribuída às antenas
que possui. deve existir uma relação de compromisso entre este valor do PIRE e
a distância à terra, assim como das limitações de energia disponíveis a bordo que
estão determinada pelas tecnologias empregadas para construção dos painéis
revestir. Isto é produto às tecnologias empregadas para a construção dos
amplificadores de potência da etapa transmisora

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