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Comissário de Voo
Aula 01
Navegação Aérea
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INTRODUÇÃO À NAVEGAÇÃO AÉREA
Navegação Aérea
Definição
É o método que permite a operação de aeronaves em qualquer trajetória de voo desejada dentro
da cobertura de auxílios à navegação, ou dentro dos limites das possibilidades dos equipamentos
autônomos de navegação, ou de uma combinação de ambos (ICA 100-4, 2009).
De outra forma, pode-se definir Navegação Aérea como a maneira pela qual se conduz uma
aeronave, com segurançae eficiência, de sua origem a um determinado destino, planejando
alternativas, caso o aeroporto de destino esteja interditado ou impraticável.
Histórico
O primeiro tipo de navegação aérea foi sem dúvida a navegação aérea visual, na qual o piloto
decolava de um ponto e dirigia-se a outro se orientando por objetos na superfície. No entanto, para
realizar esse tipo de navegação, havia a necessidade de se ter tempo bom, ou seja, não poderia ter
cobertura de nuvens, nevoeiros, trovoada, entre outros fenômenos que restringissem a visibilidade
do piloto. Dessa forma, com o aprimoramento das aeronaves, necessitava-se de novos sistemas de
navegação que permitissem aos pilotos conduzir aeronaves no período noturno ou em condições
de tempo com visibilidade restrita.
Segundo Monteiro (2002) com o término da Primeira Guerra Mundial deu-se o início as atividades
da aviação comercial no ano de 1919, com serviços de transporte aéreo postal na Alemanha. A partir
de então, a evolução das aeronaves e a necessidade de ligações aéreas de pontos cada vez mais
distantes, muita das vezes sobrevoando áreas inóspitas, obrigou os países a implantarem “auxílios”
no solo para que os pilotos pudessem se orientar e se localizar, principalmente no período noturno
ou mediante condições de baixa visibilidade e camadas de nuvens baixas.
No início do século XX, pela primeira vez na história da aviação foi possível a travessia do Atlântico
Sul por dois navegadores portugueses, Gago Coutinho e Sacadura Cabral, utilizando-se do método
de navegação aérea astronômica, que permitia determinar a posição do avião sem a observação de
pontos na superfície. (Barata et. al. 2009)
Mais tarde, com o implemento do RADAR e depois de satélites, os quais permitiram a utilização da
navegação por meio do Sistema Global de Navegação por Satélite (GPS), foi possível determinar a
posição das aeronaves, ou seja, latitude, longitude e também altitude.
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por meio de satélites para determinar as posições, e auxiliar em uma navegação mais segura,
eficiente e confiável.
A navegação aérea está intimamente ligada à segurança de voo, pois sem um bom planejamento,
não há segurança de voo. Dessa forma, para a realização de um voo seguro é necessário calcular
distâncias, quantidade de combustível a serem consumidas nas etapas de origem até o destino e
também alternativas. Esses cálculos são afetados por algumas variáveis, dentre elas, vento em
altitude, temperatura, nível de voo, entre outras.
a) Navegação Visual: é aquela na qual o piloto determina sua posição por meio de observações
visuais na superfície terrestre, buscando pontos de referência que podem ser cidades, rodovias,
rios, pontes, montanhas, lagos, etc. Ressalta-se que é importante saber que navegação visual, por
contato ou praticagemtem o mesmo significado.
b) Navegação Estimada: neste tipo de navegação, o piloto executa a previsão da posição futura de
sua aeronave, partindo de uma posição conhecida, para isso, obtém-se a nova posição utilizando o
rumo, a velocidade e o intervalo de tempo entre as posições. Dessa forma, na navegação estimada
é imprescindível a utilização de três instrumentos que são o relógio (tempo), a bússola (rumo) e o
velocímetro (velocidade). É importante ressaltar que para realizar este tipo de navegação é
necessário conhecer a direção e a velocidade do vento.
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f) Navegação por satélite: é o sistema mundial de determinação de posição de veículos e aeronaves
pela utilização de satélites artificiais que giram em torno da Terra em vários sentidos e em altitude
determinada. Como exemplo, tem-se o Global Positioning System (GPS).
Terra
Segundo Oliveira (2009), a Terra tem um leve achatamento nos polos, ou seja, enquanto seu
diâmetro equatorial tem cerca de 12.756,27 km, seu diâmetro polar tem cerca de 12.713,50 km,
dessa forma, seu diâmetro equatorial é aproximadamente 43 km maior que seu diâmetro polar.
Além dessa diferença de diâmetros, há também variações de altitudes, como por exemplo, vales,
montanhas, cordilheiras, etc. Entretanto, quando se compara essa diferença de diâmetro e altitude
ao tamanho da Terra, observa-se que essas diferenças são pequenas, tornando-as desprezíveis do
ponto de vista da navegação, desse modo, pode-se afirmar que para efeitos de Navegação Aérea, a
Terra é considerada uma esfera perfeita, ou seja, considera-se que seu diâmetro polar é igual ao
seu diâmetro equatorial.
Polos: os polos geográficos da Terra são pontos extremos do planeta onde em sua parte central está
o imaginário eixo terrestre; representam, dessa forma, os níveis máximos de latitude. Tanto o polo
norte, conhecido como ártico, quanto o polo sul, conhecido como antártico, não possuem terra
firme, sendo basicamente formados de gelo, ou seja, não são considerados continentes (Fig.01)
Fig.01 – Polos
norte e sul
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Eixo da Terra: É um eixo imaginário em torno do qual a Terra executa o seu movimento de rotação
de Oeste para Leste, sendo assim, os outros astros, como o Sol, terá um movimento aparente de
Leste para Oeste. Ressalta-se ainda que se a Terra fosse visualizada do Polo Norte, seu movimento
se daria no sentido anti-horário.
Movimentos da Terra
Rotação: É o movimento que a Terra executa em torno do seu próprio eixo e tem duração
aproximada de 24 horas. Processa-se de Oeste para Leste, portanto, é o movimento responsável
pela sucessão dos dias e das noites.
Translação ou Revolução: É o movimento que a Terra executa em torno do Sol, uma vez por ano,
ou seja, este movimento tem a duração (período) de aproximadamente 365 dias e 6 horas.
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Planos da Terra
Círculo Máximo: É um círculo na superfície de uma esfera cujos centros e raio são os mesmos da
própria esfera, além disso, um círculo máximo divide essa esfera em duas partes iguais e tem seu
plano passando por seu centro. O Equador é um exemplo de círculo máximo da Terra.
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Aula 02
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SISTEMAS DE COORDENADAS GEOGRÁFICAS
Latitude
Fig. 05 – Paralelos
Leitura de latitudes
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entre o Equador e o paralelo em negrito é de 30°; repara-se também que o ponto correspondente
a latitude de 30° está acima da linha Equador, portanto, sua latitude será de 30° N, caso estivesse
abaixo dessa linha, seria S.
Colatitude
É complemento da latitude de um lugar, desse modo, para se calcular a Colatitude, basta subtrair
a latitude dada de 90°. Por exemplo, para se calcular a colatitude de 25°, basta fazer 90° - 25° =
65°. Cálculos com as unidades de grau (°), minutos (‘) e segundos (‘’), podem ser vistos no
apêndice A.
Também se pode dizer que colatitude é à distância de um ponto geográfico até o polo (Fig. 07).
a) Meridianos: São semicírculos máximos limitados pelos polos. Os meridianos em conjunto com
seus antimeridianos completam um círculo máximo.
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b) Meridiano de Greenwich: Dentre os meridianos, destaca-se o Meridiano de Greenwich que
passa sobre o observatório Real de Greenwich em Londres, na Inglaterra. Este meridiano, por
convenção, divide o globo terrestre em Ocidente e Oriente.
Leitura de longitude
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Fig. 09 – Leitura de longitude
FONTE: (Adaptado de MIGUENS, 2005)
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Aula 03
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LOCALIZAÇÃO E ORIENTAÇÃO NA TERRA
Utilizando-se o Sol como meio de orientação, estendendo-se o braço direito para o lado em que
nasce o Sol, ter-se-á à frente o Norte (N), à direita o Leste (E), as costas o Sul (S) e a esquerda o
Oeste (W).
Pontos cardeais
Para se orientar sobre a superfície terrestre é necessário se definir a direção e o sentido que se
pretende seguir. Dessa forma, se o movimento se der a partir do Equador para o polo norte, dir-
se-á que o sentido do movimento é Norte (N), e quando esse movimento se der a partir do
Equador para o polo sul dir-se-á que o sentido do movimento é Sul (S). De outra forma, quando o
movimento se der a partir do Meridiano de Greenwich para a esquerda, dir-se-á que o sentido é
Oeste (W) e, quando o movimento se der a partir do Meridiano de Greenwich para a Direita, dir-
se-á que o sentido é Leste (E).
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Pontos Cardeais:
Os pontos cardeais são: Norte (N) e corresponde a 360°; Sul (S) e corresponde a 180°; Leste (E) e
corresponde a 090° e Oeste (W) e corresponde a 270º.
Da divisão dos pontos cardeais obtêm-se os Pontos Colaterais, são eles: Nordeste (NE) que
corresponde a 045°, Sudeste (SE) que corresponde a 135°, Sudoeste (SW) que corresponde a 225°
e Noroeste (NW) que corresponde a 315°. Ou seja, somando-se um ponto cardeal a 045°, acha-se
um colateral.
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Magnetismo terrestre
O núcleo da Terra é constituído por ferro e níquel líquidos que em altas temperaturas circulam no
interior do planeta por correntes de convecção, de modo a produzirem correntes elétricas. O
movimento dessas correntes provoca o aparecimento de um campo magnético na Terra (SOUZA,
D. P, 2005). Dessa forma, esse campo magnético da Terra, atua como se fosse um imã gigante,
com polos Norte e Sul.
Os polos magnéticos da Terra não coincidem com seus polos geográficos, pois segundo Roos
(2012), o Polo Norte magnético está localizado na coordenada geográfica (73°N – 100° W) que fica
na ilha do Príncipe de Gales, no Canadá, enquanto o Polo Sul Magnéticos está localizado na
coordenada (68°S – 144° E), na Antártica.
Campo Magnético
O campo magnético tem o poder de repelir radiações eletromagnéticas que vêm em direção a
Terra e, também, de desviar a sua trajetória, muitas vezes impedindo que o planeta seja atingido
por determinadas partículas, exatamente como um ímã faz.
Direção
A direção pode ser considerada como uma reta imaginária onde um corpo possa se mover, e pode
ser dada em graus (°). Já o sentido, indica o lado para o qual esse corpo possa ir, mantendo-se
sobre essa linha (direção).
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Rota
É a projeção na superfície terrestre, da trajetória prevista ou percorrida por uma aeronave. Assim,
pode-se dizer que quando se traça uma linha em uma carta aeronáutica ligando o aeródromo de
origem ao aeródromo de destino, está se traçando uma Rota.
Rumo
É a direção da rota expressa em graus em relação a um norte. Portanto, não é correto dizer que o
piloto seguirá na rota 060° (sessenta graus), pois rota é apenas a trajetória, dessa forma, quando
se quiser se referir à direção da rota, utiliza-se o rumo, ou seja, para este caso é correto dizer que
o piloto seguirá no rumo 060° (sessenta graus).
Declinação magnética
A Declinação Magnética (DMG) pode ser definida como o ângulo formado entre o Norte
Verdadeiro (NV) e o Norte Magnético (NM).
Proa
É a direção do eixo longitudinal de uma aeronave, ou seja, é a direção do nariz do avião (Fig.16).
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Proa verdadeira e proa magnética
a) Proa Verdadeira (PV): é o ângulo formado entre o Norte Verdadeiro e um proa da aeronave.
b) Proa Magnética (PM): é o ângulo formado entre o Norte magnético e um proa da aeronave.
Deriva
Se não houver vento, ou mesmo se o vento fosse de proa ou cauda, a aeronave atingiria o ponto B
sem nenhuma correção.
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Correção de deriva
Dessa forma, para que a aeronave possa atingir o ponto B, com vento de esquerda, o piloto terá
que realizar uma correção, ou seja, terá que encarar o vento (Fig.19).
Desse modo, na correção, surgiu um ângulo entre a Proa e o Rumo, a esse ângulo dá-se o nome de
Deriva.
Nos casos apresentados em que o piloto encarou o vento, houve na verdade, uma correção para
que a aeronave atingisse o ponto de destino. Desse modo, faz-se necessário esclarecer o conceito
de Deriva e de Correção de Deriva.
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Observa-se que a deriva tem sempre o mesmo sentido do vento, enquanto a correção de deriva
tem sentido contrário.
Bússola
A mais usada na aviação é a que funciona dentro de uma câmara cheia de líquido (querosene ou
xilene) servindo como lubrificante do eixo e como estabilizador do cartão graduado em graus. É
importante lembrarmos que qualquer objeto metálico colocado próximo à bússola poderá
provocar um erro de leitura.
Funcionamento
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UNIDADES DE MEDIDAS UTILIZADAS NA NAVEGAÇÃO AÉREA
Medidas de distância
Pode-se definir distância como a medida de espaço compreendido entre dois pontos
considerados. As unidades de medida de distância mais utilizadas são: Quilômetro (km), Milha
Náutica (NM) e Milha Terrestre (ST). Vale ressaltar que a milha náutica também é conhecida como
Milha Marítima (MIMA).
1 NM = 1.852 m = 1,852 km
1 ST = 1.609 m = 1,609 km
Medidas de altitude
Segundo Lobato (2014), na aviação, a milha náutica é a unidade internacionalmente adotada para
medir distância na horizontal, enquanto que o pé (ft) é a unidade de medida normalmente
associada a distâncias verticais.
1 ft = 30,48 cm = 0,3048 m
Vale ressaltar que dependendo do ponto de referência, surgem conceitos diferentes para altura,
altitude e elevação (Fig. 22):
Altura: é a medida entre um ponto (avião) e um plano de referência no sentido vertical (cidade).
Altitude: é a medida entre o ponto considerado (avião) e o Nível Médio do Mar (NMM).
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Fig. 22 – Diferença de altitude, altura e elevação
FONTE: Arquivo próprio
Medidas de velocidade
Conversão: observa-se que em uma carta aeronáutica, cada 60 NM corresponde a 60’ (sessenta
minutos) ou 1° (um grau). Dessa forma, pode-se dizer que 1’ = 1 NM.
Este sistema é utilizado na prática para obter distâncias entre localidades. Por exemplo, se uma
cidade distar 2° de outra, significa que elas estão afastada 120 NM, pois 2° = 120’.
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FUSO HORÁRIO
Fuso horário
A Terra se movimenta constantemente em torno do seu eixo terrestre, e como consequência
desse movimento, tem-se os dias e noites, além de diferentes horários em determinados pontos
de longitudes terrestre.
Dessa forma, considerando-se que a Terra gira 360º em torno do seu próprio eixo, e que esse
movimento total tem duração de 24 horas, então dividindo-se 360º por 24, ter-se-á como
resultado 15°; isso significa que para cada 15º que a Terra se movimenta em relação ao Sol, passa-
se 1 hora de tempo. A partir desse cálculo, pode-se chegar à seguinte tabela:
A Fig. 23 mostra que devido ao movimento de rotação da Terra, as de locais que estejam a Leste
(E) de um ponto considerado são mais tarde e horas de locais que estejam a Oeste (W) desse
ponto são mais cedo. Por exemplo, considerando-se a Hora Legal (HLE), se no fuso Z fossem
12h00, então no fuso F (+6), seria 18h00 e no fuso T (-7), 05h00, ou seja, 12 + 6 e 12 – 5.
Tempo Universal Coordenado (do inglês, Universal Time Coordinated, sigla UTC) é a hora civil
computada no meridiano de Greenwich válida para qualquer ponto na superfície terrestre. Esta
hora é adotada internacionalmente em aviação e recebe uma letra designativa “Z” (Zulu em
fonia).
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6.3 Linha internacional de mudança de data
A Linha Internacional de mudança de data, também conhecida como Linha Internacional de Data
(LID), costuma ser conhecida por ser o anti-meridiano do Meridiano de Greenwich. Sua função é
de estabelecer a separação entre o início e o final do dia civil na Terra. Dessa forma, se uma
pessoa “cruzar” a LID seguindo a direção leste-oeste ela ganha um dia, ou seja, retrocede um dia
em seu calendário. De outra forma, se ela estiver seguindo na direção oeste-leste, ela “perde” um
dia, ou seja, avança um dia em seu calendário.
Hora Legal
Já a hora da zona é a hora civil computada no meridiano central de uma determinada zona
preestabelecida e que possui uma faixa de 15º longitude, sendo que esta faixa se estende 7º30’
para E ou W do meridiano de referência. Estas zonas são em número de 24 e os meridianos
centrais são: 000º, 015º, 030º, 045º, 060º, 075º, 090º, 105º, 120º, 135º, 150º, 165º, 180º, para E
ou W.
Vale ressaltar que se somar a Hora Legal (HLE) de um país com a descrição da zona, obtém-se a
hora UTC, ou seja, UTC = HLE + (FUSO), ver figura 23. Por exemplo, se em Curitiba (fuso +3) são
16h30 HLE, a hora UTC será 19h30.
Hora Local
II - O fuso P (+3): todo o litoral até os limites Oeste do território do Amapá, contorno do Rio Xingú,
limites Oeste dos Estados de Goiás, São Paulo e Região Sul.
III - O fuso Q (+4): do fuso anterior até um eixo de círculo máximo que liga Tabatinga a Porto
Alegre.
Uma aeronave pousou às 12h30Z do dia 21 em uma localidade nas coordenadas (13°46’S-048°W).
A HLO será de:
Uma aeronave pousará às 19:30Z do dia 20, em um lugar de longitude 080°E. A hora local (HLO),
hora legal (HLE), serão, respectivamente:
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