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PLANO DE
SEGURANÇA
Realização de
inspeção dos
tirantes das cortinas
atirantadas
João Monlevade – MG
10/01/2024 a 31/03/2024
www.construtorahelmo.com.br 3
Plano de Segurança Para Obras
SUMÁRIO
1 OBJETIVO..........................................................................................................................................................
2 ESCOPO DOS SERVIÇOS – ÁREA..................................................................................................................
3 METAS...............................................................................................................................................................
4 NÚMERO DE EMPREGADO.............................................................................................................................
5 HORÁRIOS DE TRABALHO..............................................................................................................................
6 CAMINHO CRÍTICO...........................................................................................................................................
7 REQUISITOS GERAIS DE SAÚDE E SEGURANÇA.......................................................................................
7.1 ANÁLISE DE RISCO – APR E PROCEDIMENTOS...............................................................................
7.2 DDS........................................................................................................................................................
7.3 LIMPEZA E ORGANIZAÇÃO - 5 S.........................................................................................................
7.4 PADRÕES DE TOMADAS ELÉTRICAS PARA SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO..................................
7.5 ISOLAMENTO E SINALIZAÇÃO DE ÁREA...........................................................................................
7.6 TRABALHO EM CONDIÇÕES ADVERSAS...........................................................................................
7.7 VEÍCULOS LEVES, PESADOS, EQUIPAMENTOS MÓVEIS E SEMIMÓVEIS.....................................
7.8 ESCAVAÇÃO E PERFURAÇÃO............................................................................................................
7.9 ERGONOMIA.........................................................................................................................................
7.10 EPI – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.........................................................................
7.11 CARREGAMENTO E DESCARREGAMENTO DE MATERIAIS............................................................
7.12 TRATAMENTO DE DESVIOS................................................................................................................
7.13 TRATAMENTO DE DESVIOS................................................................................................................
7.14 DIREITO DE RECUSA...........................................................................................................................
8 TAREFAS CRÍTICAS.......................................................................................................................................
8.1 IÇAMENTO DE CARGA.........................................................................................................................
8.2 TRABALHO EM ALTURA.......................................................................................................................
9 INFORMAÇÕES EQUIPE SESMT...................................................................................................................
10 INFORMAÇÕES DE EMERGÊNCIA................................................................................................................
11 TELEFONES ÚTEIS DAS EMPRESAS PARCEIRAS......................................................................................
12 TELEFONES ÚTEIS ARCELORMITTAL..........................................................................................................
13 ENCERRAMENTO...........................................................................................................................................
14 LIBERAÇÃO.....................................................................................................................................................
15 ANEXOS...........................................................................................................................................................
ANEXO 1 – CRONOGRAMA DE AUDITORIA DAS FERRAMENTAS DE SEGURANÇA.......................................
ANEXO 2 – FORMULÁRIO DE AUDITORIA DE APR..............................................................................................
ANEXO 3 – FORMULÁRIO DE AVALIAÇÃO DE DDS.............................................................................................
ANEXO 4 – ROMANEIO DE VEÍCULOS, EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS....................................................
ANEXO 6 - CHECK-LIST USADOS NA OBRA.........................................................................................................
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1 OBJETIVO
Divulgar de forma clara e objetiva as atividades de inspeção dos tirantes das
cortinas atirantadas das áreas da ETA SUL, Próximo ao restaurante, Proximo a
portaria 01, Laboratório Metalográfico, estacionamento das contratadas, Acesso a
ICP. As equipes envolvidas na execução das atividades devem ser treinadas no
conteúdo deste plano, em conjunto com a análise de risco da atividade. A liderança
da atividade é responsável por treinar suas equipes e se necessário solicitar o apoio
do SESMT.
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Acesso Portaria 01
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3 METAS
As auditorias de APR’s e procedimentos, INDUCE, avaliação de DDS e Ver e Agir
devem ser realizadas pelas equipes da ArcelorMittal Monlevade e EPS. Sendo
elegíveis para a auditoria colaboradores do SESMT, líderes, coordenadores,
supervisores, PNM e PNS. Sendo a meta diária:
• Auditoria de APR para profissionais de nível médio: mínimo de 1/dia;
• Auditoria de APR para profissionais de nível superior: mínimo de 1/dia;
• INDUCE: mínimo de 4/dia;
• Avaliação de DDS: mínimo de 1/dia;
• Ver e Agir: mínimo de 2/dia.
As auditorias de APR deverão ser realizadas conforme cronograma definido e
enviado por e-mail a todos os envolvidos (ANEXO 1).
Caso alguma atividade definida no cronograma não possua APR, e sim
procedimento, poderá ser realizado a auditoria no procedimento aplicando alguns
campos do mesmo check-list de APR.
As auditorias/avaliações de APR (ANEXO 2) e DDS (ANEXO 3) só terão validade
após serem lançadas no SIG/TOTEM (caso possuam alguma dúvida a equipe de
segurança está disponível para orientar sobre o lançamento).
O INDUCE poderá também ser realizado durante as auditorias de APR e lançado
posteriormente no SIG/Totem
4 NÚMERO DE EMPREGADO
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5 HORÁRIOS DE TRABALHO
6 CAMINHO CRÍTICO
Quadro 3 - Caminho Crítico
FPS-01 Isolamento e
bloqueio
FPS-03 Trabalho em
07:00h ÀS 17:00h altura
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HELMO 6 SEMANAL
Risco alto: 06
Risco médio:00
Risco baixo: 00
Análise de risco – APR
O limite para entrega das APR’s para verificação da segurança do trabalho AMM e
SESI é até 03 dias útil antes do seu vencimento. APR’s serão elaboradas para
atividades não rotineiras, atividades rotineiras inferiores a 90 dias podem ser
realizadas com IPAR e Procedimento
As APR’s devem ser elaboradas e verificadas com base em visitas prévias nas
áreas, a fim de identificar os cenários, riscos e interferências
É obrigatória a visita prévia ao local onde será executada a atividade durante a
elaboração da APR, com a participação dos responsáveis e/ou executantes
(ArcelorMittal e EPS) e em formulário próprio – APR.
Elaborador da APR: responsável pela elaboração da APR. Empregado
responsável pela execução da atividade a ser desenvolvida e que possua
conhecimento técnico (ArcelorMittal ou EPS). É responsável por conduzir a
elaboração em conjunto com os executantes da atividade, bem como, treinar a
equipe e garantir o cumprimento das medidas de controle estabelecidas na APR
para neutralizar, minimizar ou eliminar os riscos.
Verificador da APR: Representante do SESMT: É responsável por verificar
se o documento está de acordo com a metodologia e se as medidas para eliminação
ou minimização dos riscos estão conforme os critérios estabelecidos neste
procedimento. Fora do horário ADM o supervisor do turno fará a verificação
solicitando apoio do SESMT se necessário. No caso da verificação da APR onde a
EPS não possua SESMT, a responsabilidade da verificação será do SESMT da
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ArcelorMittal.
Aprovador da APR: Responsável pela Área/Equipamento. Pessoa
responsável pela área/equipamento onde será executada a atividade e que possua
conhecimento dos riscos específicos da área/equipamento.
Auditor da APR: Empregado ArcelorMittal ou de EPS qualificado para
realização de auditorias nas APR. Os registros das auditorias deverão ser realizados
no campo de observações do formulário da APR.
O campo de observações da APR não deve ser utilizado para inclusão de riscos,
medidas de controle, informações de emergência (chuveiros, pontos de encontro
etc). Estas informações devem estar no conteúdo da APR.
Em caso de necessidade de qualquer mudança no conteúdo da APR, aumento de
escopo, novos cenários, perigos / riscos diferentes, pode ser emitida uma APR
complementar.
Liberação (Auditoria de início): Este momento caracteriza a autorização de
início de execução da atividade prevista na APR. O Elaborador deve estar presente
no local de execução da atividade para receber a liberação de início. O aprovador
e/ou Verificador libera o início de execução da atividade, no local de execução,
assinando e datando o campo 30 Auditoria / Início e coloca as datas de início e
validade da APR no campo 1 Data de Início e Término.
Validade da APR: A APR terá validade máxima de 05 (cinco) dias úteis e
consecutivos a contar da data de assinatura de Aprovação, sendo que, ao final deste
período deverá ser refeita. Para serviços a serem executados nos finais de semana
e/ou feriados, pode usar a mesma APR, desde que não haja mudança do cenário,
etapas da atividade e ou forma de execução. As exceções deverão ser discutidas
com a gerência GASSE em conjunto com a gerência onde está sendo realizada
atividade.
Responsabilidades:
Diretoria / Gerentes / Gerentes de Área: Garantir o tempo necessário para o
planejamento e elaboração antes do início da atividade. Garantir os recursos
necessários para que este procedimento seja implantado na sua integridade.
Promover análises críticas para melhoria da ferramenta. Auditá-las em suas áreas
de responsabilidade.
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deslocar / atravessar vias com a
autorização dos mesmos. Manter
distância segura dos veículos em
movimento. Não passar pela frente
ou atrás de veículos em movimento.
Fazer uso de colete refletivo.
Ao precisar cruzar as vias fazer ver
e ser visto pelos
motoristas/operadores, transpondo
o local de passagem somente após
receber a sinalização. Ao atravessar
as vias é necessário olhar nos dois
sentidos da mesma.
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carroceria.
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Lombalgia Solicitar ajuda a um colega para
carregamento de materiais.Não
transportar peso acima de 23 kg.
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E de responsabilidade do operador do
Movimentação Carga E Falha No equipamento a realização do check-list
De Peças E Descarga e Equipamento antes da sua utilização. Quaisquer defeito /
Materiais Transporte De / Operação anormalidade encontrada durante a
Materiais Com inspeção do equipamento deverá ser
Auxilio De paralisado imediatamente. Disponibilizar
Caminhão evidência de manutenção preventiva
Munck realizada junto com a documentação de
segurança / plano de segurança. Não
utilizar equipamento mediante itens
impeditivos “Não Conformes”. Atentar com
interferências aéreas (cabeamentos
elétricos), caso necessário trabalhar em
proximidades com cabeamentos elétricos
solicitar consignação da rede e seguir todos
os passos para bloqueio de energias,
atentar com altura limitada e layout durante
os deslocamentos com o equipamento. As
manobras devem ser auxiliadas por outro
empregado ao lado externo que deve
sempre estar no raio de visão (motorista) e
fora de pontos cegos. Proibido qualquer
deslocamento com patolas abertas, para se
deslocar com o equipamento as patolas
devem estar totalmente recolhidas. O limite
máximo de utilização do equipamento não
deve ser superior a 75% de sua capacidade
nominal.
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conforme descrição do
fabricante e para a finalidade
em que se destina.
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Aéreas consignação para trabalho em
proximidades a linhas aéreas caso
necessário. Solicitar que seja
realizado o teste de potencial zero e
desligamento, fazer tranca de
equipe com cadeado individual e
identificado.
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o aterrameto do gerador.
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ao rosto.
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Postura Fazer pequenas pausas para
Fechament Inadequad descanso. Não trabalhar por muito
Execução
o dos a tempo em posições incomodas. Não
de forma,
tirantes Ergonomia carregar pesos superiores a 23kg ou
e
acima de sua capacidade individual.
desforma
Solicitar ajuda a outro colaborador
e armação
caso necessário.
de
Projeção
ferragens Utilizar oculos de proteção
de corretamente posicionado. Observar
Materiais ao bater com o martelo em pregos
para não serem projetados.
Prensame Fazer o uso de luvas tipo anti impacto
nto de durante a atividade. Não colocar
membros membros entre peças e materiais.
Mantenha os membros e pessoas em
distância segura do raio de ação de
ferramentas manuais.
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Ferrament mãos durante o manuseio e manter
as distancia segura de outros
Manuais empregados. Fazer Check List de
Ferramentas Manuais. Não utilizar
mediante itens impeditivos não
conformes.
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Execução Queda de
Fechament Isolar local abaixo a atividade. Não
de forma, material
o dos permitir acesso de terceiros no local
e
tirantes sem autorização. Sinalizar local da
desforma atividade. Não arremessar
e armação ferramentas
de
ferragens
Manter os membros longe do raio de
Prensament ação dos materiais. Fazer o uso de
Concretag
o de luvas tipo anto impacto. Usar os
em
membros EPI’s conforme descrição do
manual e
Fabricante e usar para a finalidade
com
em que se destina. Ser treinado no
auxilio de
uso dos EPI’s. Não coloque
caminhão
membros entre peças e materiais.
bomba e
Acionament Somente o operador do caminhão
betoneira
o indevido poderá acionar os comando dos
(Caminhão mesmos. Manter comunicação clara
Betoneira/ e assertiva.
Bomba)
Fazer o uso de óculos de segurança
Projeção de bem ajustado ao rosto. Usar os EPI’s
Concreto conforme descrição do Fabricante e
usar para a finalidade em que se
destina. Ser treinado no uso dos
EPI’s. Não direcionar concreto para
outras pessoas.
Contato Manter FISPQ no local de trabalho e
com seguir todas as suas
produto recomendações treinar toda equipe.
químico
(Cimento)
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Chicoteame Verificar as condições das conexões
Fechament Concretag
nto de dos mangotes antes de utiliza-los.
o dos em
Mangotes. Realizar avaliação visual das
tirantes manual e
conexões.
com
Atropelame Estacionar devidamente o veículo em
auxilio de
nto por local seguro. O motorista deverá
caminhão
veículos / possuir a chave reserva do caminhão.
bomba e
Equipament A porta da cabine deve ficar
betoneira
os devidamente trancada (não é
permitido ficar dentro da cabine). O
caminhão deverá estar calçado. O
motorista deve colocar a chave do
veículo dentro da caixinha de
consignação. O terceiro envolvido
colocará o cadeado trancando a
chave do motorista (esta prática deve
ser feita por todos os terceiros
envolvidos na atividade) e ficar de
posse de sua chave até o
encerramento da atividade. Não
passar por trás e pela frente de
veículos em movimento. Fazer ser
visto pelo operadores no local
Somente motorista devidamente
Colisão habilitado e credenciado poderá
Fechament Concretag
Batida conduzir veículo, máquina e/ou
o dos em
Contra equipamento. Manter distância de
tirantes manual e
segurança de outros veículos na via.
com
Obedecer o limite de velocidade
auxilio de
estabelecido nas vias, semáforo,
caminhão
sinalização e marcações na pista.
bomba e
Manter distância de segurança de
betoneira
outros veículos e equipamentos. É
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obrigatório o uso de cinto de
segurança durante toda operação e
tráfego nas vias. É obrigatório
transitar com os faróis sempre
acessos durante o dia. Sempre
sinalizar com seta a mudança de
direção. É proíbido dirigir com sapato
desamarrado, de chinelos ou
descalço; Os veículos devem ter
sinais sonoros e luz de ré. Manter
equipe de sinaleiros no local de
trabalho auxiliando no acesso a obra
e a realização de manobras.
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diferente seguros. Realizar isolamento em
nível torno o raio de acao d atividade
(canaletas utilizando barreira fisica (gradil)
abertas)
Postura Solicitar ajuda a um colega para
Inadequada carregamento de materiais. Não
Ergonomia transportar peso acima de 23 kg, se
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7.2 DDS
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c) Assinatura dos empregados presentes.
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h) Antes do início e no fim da jornada de trabalho deverá ocorrer uma
inspeção para garantir o cumprimento das práticas de housekeeping (serviço de
limpeza).
i) O armazenamento de materiais será feito de forma correta, organizada e com
separação de peças e corredor interno de circulação de no mínimo 50 cm.
j) A estocagem de materiais deverá ser realizada, respeitando o processo de
separação de materiais (no caso de materiais incompatíveis).
k) Na utilização de prateleiras, as mesmas deverão ser fixadas junto à paredes e/ou
estruturas e materiais mais pesados deverão ser armazenados nas prateleiras de
baixo.
l) Os materiais estocados deverão ser sinalizados.
m) O armazenamento de materiais deve considerar disposição segura, respeitar os
limites de empilhamento e manter livre as rota de fuga e o acesso para eventual
resgate caso necessário
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Romaneio de ferramentas (FPS-008) deve ser preenchido conforme
modelo anexo, garantindo que todas ferramentas que estiverem na frente de serviço
estejam em bom estado de conservação. (ANEXO 4).
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impossibilidade de se adotar este dispositivo, que seja feita a utilização
de painel ROBOT, dotado de DR, entre as instalações elétricas predial e as
ferramentas eletros-portáteis.
Ferramentas manuais
O transporte de serrote, serras de ponta, ferramentas com lâminas deverão ser
realizado com os dentes ou gume protegidos por uma bainha de couro ou similar.
Picaretas, enxadas, enxadões e pás deverão estar com seus cabos sem rachaduras,
bem fixados por meios de calços e não deverão estar tortos, defeituosos o com o fio
de corte gasto.
Todas as caixas de ferramentas deverão estar em boas condições, com alças firmes
e serem estocadas em local adequado.
Os cabos das ferramentas manuais deverão possuir encaixes justos, sem lascas,
quebras ou remendos.
Atividades em área com risco de explosão deverão ser selecionadas ferramentas
especiais confeccionadas em bronze.
Todas as ferramentas em utilização nas áreas das Unidades da ArcelorMittal e
empresas contratadas deverão ser controladas e mantidas em perfeitas condições
de uso e em bom estado de limpeza e conservação pelo responsável e por todos os
usuários.
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O uso das tomadas de 16, 32 ou 63A (amperes) padrão Steck e o uso das tomadas
de 10 e 20A (amperes) padrão NBR-14136 é permitido nas instalações da Usina
quando atendidas as seguintes condições:
O dispositivo DR deverá estar instalado e em operação na retaguarda;
As tomadas de 20A devem permitir a inserção de plugues de 10A e de 20A porém,
as tomadas de 10A não devem permitir a inserção de plugues de 20A;
Todas as tomadas fixas e unidades combinadas fixas e móveis deverão apresentar
contato terra devidamente interligado (o que é uma garantia de proteção para o
usuário e para os equipamentos elétricos do tipo classe I);
As tomadas com contato terra devem permitir a inserção de plugues com pino terra
e de plugues sem o pino terra quando da utilização de equipamentos elétricos do
tipo classe II que possuam dupla isolação elétrica;
É vedado o uso de adaptadores improvisados ou plugs de conversão de 10 para 20
amperes, de 16 para 32, de 32 para 63 amperes ou vice-versa a fim de realizar a
conexão e uso das ferramentas elétricas manuais;
O uso de extensão ou cordão prolongador (Rabicho) com plug adaptador que
possibilite converter o padrão STECK para o NBR-14136 e vice-versa é permitido
desde que seja vistoriado e liberado por um eletricista da gerência local onde a
atividade será executada;
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Os carrinhos (robozinho) ou unidades combinadas móveis (portáteis)
podem ser utilizados desde que vistoriados, liberados e conectados ao circuito
elétrico principal por um eletricista da gerência local onde a atividade será
executada.
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É obrigatório o uso de placas de sinalização para:
a) Informar os EPI exigidos em cada área e/ou atividade em função dos riscos
existentes;
b) Identificar locais e áreas de circulação e vias de acesso de veículos automotores,
equipamentos móveis, equipamentos de movimentação e transporte de cargas e
pedestres, conforme disposto no Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito do
CONTRAN, incluindo cruzamentos e limite de velocidade permitido nas áreas
industriais e obras, além de rotas alternativas de fluxos;
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Plano de Segurança Para Obras
d) Ser implantada antes do início das intervenções, decorrente de
avaliação de risco prévia
e) Ser totalmente retiradas quando da conclusão da etapa de obra que não tenha
relação com
a seguinte:
f) Ser totalmente retiradas quando a obra ou etapa a que elas se referem for
concluída;
g) É obrigatório o uso de colete ou tiras refletivas na região do tórax e costas,
quando o trabalhador estiver nas áreas de obra.
h) As cores utilizadas para prevenção de acidentes, empregadas para identificar e
advertir contra riscos devem atender aos requisitos da NBR 7195 e da NR-26.
Demais ações para isolamento e sinalização da área
O Prestador de Serviço deve fornecer à ArcelorMittal um plano viário com as rotas
de tráfego de todos os tipos de veículos, e todas as informações para implantação
da sinalização de trechos de obras que interferirem com acessos internos, rodovias
e vias urbanas que devem estar de acordo com a legislação brasileira de trânsito
(CONTRAN), NBR-14981/2012 e NBR 7396:2011.
Os bloqueios temporários de vias devem ser comunicados à ArcelorMittal,
informando a melhor rota alternativa para ambulância e demais veículos de
emergência. Ao término do trabalho, o Prestador de Serviço deve comunicar a
liberação da via à ArcelorMittal.
Quando áreas de circulação forem isoladas, devem ser sinalizadas claramente as
alternativas de passagem para pedestres e veículos, evitando que as barreiras
sejam desrespeitadas por falta de opções. O Prestador de Serviço deve garantir que
a sinalização não exponha os pedestres a risco de acidentes com veículos e/ou
equipamentos, devendo utilizar desvios e tapumes, se necessário. Além disso,
devem ser utilizados dispositivos luminosos portáteis na cor vermelha em intervalos
não superiores a 5 m de modo a sinalizar a trajetória dos veículos. Na ausência de
energia, devem ser utilizados dispositivos a bateria, sendo a regra mínima de
sinalização e colocação de barreiras físicas deve estar de acordo com o CONTRAN,
NBR-14981/2012 e NBR 7396:2011.
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As áreas devem ser isoladas e/ou sinalizadas com a utilização de: cabos
de aço, biombos metálicos, telas, guarda-corpos, ou qualquer outro dispositivo que
impeça a entrada de pessoas alheias às atividades executadas no local
Antes de bloquear a entrada em uma área, deve ser verificado se existem outras
pessoas trabalhando em seu interior. Se houver, as pessoas devem ser retiradas
antes do início do trabalho que justificou o isolamento.
Em caso de trabalho noturno, o Prestador de Serviço deve disponibilizar dispositivos
de sinalização luminosos.
A sinalização vertical nas vias de acesso e circulação deve ser feita com material
cujas propriedades físicas e químicas garantam a manutenção das características
oficiais de forma, dimensão e cores dos sinais, usando como referência a ISO 17398
– Classificação Performance e Durabilidade de Sinalização de Segurança.
Na sinalização horizontal das vias de acesso e circulação em obras de média
duração, podem ser utilizados materiais menos duráveis, como tintas a frio. Em
obras de longa duração, devem ser utilizados materiais com durabilidade igual à da
sinalização normal, como as tintas plásticas a quente, sendo que em ambas as
situações utilizar como referência as orientações da NBR 7396:2011
Os sinaleiros devem, sempre que possível, enxergarem-se mutuamente, para que o
controle do tráfego seja realizado de modo adequado. Quando isto não for possível,
o Prestador de Serviço deve usar rádios para que os sinaleiros se comuniquem
entre si ou, acrescentar tantos sinaleiros quanto necessários para a que a
comunicação visual seja ininterrupta de ponta a ponta do trecho, ou usar o sistema
de bandeirolas, conforme descrito abaixo:
a) O tráfego é interrompido nos dois sentidos;
b) Um veículo da supervisão dos trabalhos deve percorrer todo o trecho para
verificar se ele pode ser liberado;
c) O responsável dá a autorização para o sinaleiro que estiver com a bandeirola
liberar o tráfego no sentido de sua mão de controle;
d) Ao fechar o tráfego naquele sentido, o sinaleiro deve entregar a bandeirola ao
motorista do último veículo da fila e solicitar que ele faça a devolução da bandeirola
ao outro sinaleiro no final do trecho em obras;
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Plano de Segurança Para Obras
e) Nesse instante, o sinaleiro deve girar a sua placa, colocando-a de
modo a projetar a face “―PARE” para os veículos que estão sendo bloqueados;
f) O sinaleiro do outro lado, ao receber a bandeirola do motorista do último veículo,
deve girar a sua placa de modo a projetar a face ―SIGA para os veículos que
estavam parados e repetir a operação de entrega de bandeirola com bloqueio da via
ao último motorista da fila e, assim, sucessivamente. O bloqueio deve ser feito de
forma alternada.
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Plano de Segurança Para Obras
O Prestador de Serviço deve detalhar os sistemas de drenagem nas
atividades de corte, aterro e escavações, visando garantir as condições de
segurança da obra.
O trabalho em escavações somente pode ser iniciado após a adoção de medidas de
controle para eliminar o acúmulo de água, especialmente para garantir as condições
de estabilidade dos taludes e do fundo da área escavada. Após a implantação das
medidas, a área deve ser reavaliada e liberada por profissional legalmente
habilitado.
Em caso de chuvas fortes, as atividades de escavação, atividades em galerias e
áreas inundáveis e em leitos de rios devem ser interrompidas e somente retomadas
após a avaliação do risco de inundação repentina destas áreas.
Durante períodos chuvosos, a estabilidade de taludes deve ser monitorada
diariamente por profissional legalmente habilitado. Em caso de risco de
deslizamento, a área deve ser isolada e sinalizada.
Para as atividades de terraplenagem, deve ser feita avaliação e manutenção das
condições adequadas das pistas não pavimentadas para o trânsito seguro de
veículos e equipamentos. Caso seja constatada a condição insegura das pistas o
Prestador de Serviço deve paralisar as atividades, até que as medidas corretivas
sejam tomadas.
Os painéis elétricos provisórios e máquinas de solda localizados em áreas externas
devem possuir invólucro com proteção contra água e pó, aterramento elétrico e
disjuntor diferencial residual de proteção (DDR).
Todos os fios de extensão temporários, cabos de máquina de solda e outros cabos
elétricos devem ser suspensos e sustentados por cima das áreas de trabalho, vias
de passagem, escadarias e corredores. As tomadas externas devem ser blindadas
com grau de proteção compatíveis com a aplicação.
Após o término do fenômeno meteorológico, a volta ao trabalho fica condicionada a
uma avaliação das condições de segurança dos diversos locais e atividades. Os
profissionais de Saúde e Segurança da ArcelorMittal e dos Prestadores de Serviço
devem ser envolvidos nessas avaliações.
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Plano de Segurança Para Obras
b) Montagem e utilização de andaimes e estruturas metálicas;
c) Realização de atividades em circuitos elétricos, mesmo que desenergizados e
bloqueados;
d) Içamento de cargas com guindastes e gruas, devendo o operador do guindaste
recolher ou baixar a lança do guindaste e abandonar o equipamento, e o operador
da grua, travar o sistema de rotação da lança e abandonar o equipamento.
Deve ser disponibilizado projeto do Sistema de Proteção contra Descargas
Atmosféricas (SPDA) para instalações provisórias, conforme NR-10 e NBR 5419. Os
equipamentos móveis, como guindastes de grande porte, por exemplo, devem
possuir captores e aterramento próprios. Os componentes do SPDA das instalações
elétricas provisórias devem ser inspecionados periodicamente e ter o registro da
inspeção formalmente documentado.
Na operação de gruas e guindastes, caso seja identificada, através do dispositivo
automático com alarme sonoro na cabine interligado ao anemômetro, situação em
que o limite for ultrapassado, as atividades devem ser imediatamente paralisadas.
Para gruas, quando o limite da velocidade do vento for ultrapassado, o operador
deve travar o sistema de rotação da lança e abandonar o equipamento, sem deixar
condições de risco no local.
Condições Gerais
Os caminhões Guindauto deverão ser operados por controle remoto tipo Joystick.
É obrigatória a utilização do cinto de segurança por todos os ocupantes do veículo
durante seutrajeto e operação.
Dentro das unidades se faz obrigatória a utilização dos faróis acesos durante todo o
tempo de operação e trajeto do veículo.
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Plano de Segurança Para Obras
Fica vedada a condução de veículos em caso de condutor sob o efeito de
medicamentos que possam provocar sonolência e ou qualquer alteração de sua
percepção sensorial, bem como sob o efeito de bebidas alcoólicas ou drogas.
Os veículos somente devem ser utilizados para realizar as atividades para as quais
foram projetados pelo fabricante ou com as modificações devidamente autorizadas,
bem como a capacidade de carga e número de passageiros.
O condutor quando necessitar falar ao telefone ou rádio de comunicação deve parar
o veículo em local seguro, inclusive para utilização de aparelhos que liberem o uso
das mãos (viva-voz, Bluetooth, handset, etc).
A partida nos veículos somente poderá ser efetuada através da chave de ignição,
ficando proibido outro meio (“Dar tranco”).
Todo funcionário ao subir ou descer de veículos/ máquinas e equipamentos, fazê-lo
sempre de frente utilizando todos os pontos de apoio e jamais pulando do mesmo.
Ao desembarcar de veículo é proibido atravessar a rua à frente dos mesmos, é
obrigatório aguardar a saída do mesmo, ou certificar-se que o condutor não se
encontra no comando.
Os faróis, luzes de seta e freios, para-brisa, espelhos retrovisores, devem ser
mantidos limpos para o perfeito às suas funções.
Os veículos leves que de uso operacional nas as áreas industriais, para transporte
de peças, pessoas e materiais, deverão possuir bandeirola de sinalização, giroflex
amarelo e sinal sonoro de ré.
Quando ocorrer da carga exceder as dimensões carroceria se faz necessário
sinalizar a carga através de material com cores que se destaquem
(vermelho/amarelo).
É proibido transportar materiais junto com pessoas a não ser que o veículo possua
compartimento fechado e trancado para armazenamento destes.
É proibido o transporte de pessoas como carona nas laterais da carroceria em cima
de caçambas, ou qualquer outro local que não seja projetado para o transporte de
pessoas e possua o cinto de segurança.
Deve-se estabelecer um programa para gerenciamento de fadiga e stress para todos
os operadores de veículos.
Caminhão guindauto, guindastes e gruas
Realizar check-list de inspeção de pré- uso nos equipamentos sempre antes do
início das atividades ou em cada troca de turno.
63
Plano de Segurança Para Obras
O operador deve conhecer a capacidade de carga de trabalho do
equipamento e da carga a ser transportada, verificando seu centro de gravidade.
Toda área de trabalho deve ser isolada com tela de isolamento, levando em conta o
raio de ação de peças que estão sendo içadas e sinalizada com placas alusivas ao
risco.
Em todos os locais de trabalho deve haver iluminação adequada, natural ou artificial,
geral ou suplementar, apropriada à natureza da atividade.
A iluminação geral deve ser uniformemente distribuída e difusa.
A iluminação geral ou suplementar deve ser projetada e instalada de forma a evitar
ofuscamento, reflexos incômodos, sombras e contrastes excessivos.
O veículo deve possuir alarme de ré, sinalizador e estar com todo o sistema elétrico
funcionando.
Devem ser avaliadas as condições de resistência e nivelamento do piso na área de
patolamento do veículo, usando os apoios necessários nas sapatas para a carga
suportada pelo terreno.
O dimensionamento mais indicado para o apoio das sapatas e de 3 vezes a área da
patola, madeira de alta resistência, dormentes aparafusados e com cobertura de
chapa de aço.
Para um patolamento correto, os pneus devem ficar fora do solo e os cilindros das
patolas estarem a 90º em relação ao piso.
64
Plano de Segurança Para Obras
Antes de qualquer movimentação de carga deve-se conhecer:
a) O peso da carga;
b) O centro de gravidade da carga;
c) As dimensões da carga.
d) A área de movimentação e de influência da carga deve ser sinalizada e isolada,
sendo proibido trânsito de pessoas e veículos que não estejam envolvidos
diretamente na movimentação.
É proibida a passagem ou permanência de qualquer pessoa na área situada
imediatamente abaixo da carga suspensa.
Deverá ser feita a verificação das condições do solo, posicionamento, nivelamento e
patolamento do guindaste são de responsabilidade do operador e devem ser
precedidos de identificação dos riscos de toda área de influência sob a carga.
Devem ser utilizadas pranchas apropriadas sob as patolas em caso de solo instável
(solos não compactos, molhados ou desnivelados) que possa ceder à carga
aplicada.
A retração (recolhimento) e travamento das patolas é obrigatório para o
deslocamento da máquina.
É proibido manobrar guindastes sem um auxiliar.
Manter distância mínima entre os equipamentos de movimentação de cargas e
redes elétricas aéreas energizadas
É obrigatório aterramento elétrico de guindastes durante a movimentação de carga
próxima a rede aérea energizada, avaliando sempre a zona livre por um profissional
capacitada conforme NR10.
Durante a movimentação de guindaste na área, bem como durante o acionamento
de qualquer uma de suas partes móveis, os seguintes itens devem ser observados:
a) Os envolvidos no apoio às atividades de patolamento e demais operações, que
necessitarem permanecer dentro da área isolada, devem obrigatoriamente manter-
se dentro do campo visual do operador;
65
Plano de Segurança Para Obras
7.8 ESCAVAÇÃO E PERFURAÇÃO
66
Plano de Segurança Para Obras
Limpar a área de trabalho, devendo ser retirados ou escorados
apropriadamente árvores, rochas, muros, edificações vizinhas que possam ser
afetadas pela escavação, equipamentos, materiais e objetos de qualquer natureza,
quando houver risco de comprometimento da sua estabilidade durante a execução
dos trabalhos.
Realizar uma inspeção prévia para verificar as condições dos equipamentos que
serão utilizados nas tarefas.
Na ausência de informações sobre o que está no subsolo, deve ser realizada uma
sondagem utilizando equipamentos e metodologias que poderão ser utilizados
isoladamente ou associados, de modo que sejam identificadas as várias
interferências e a atividade seja executada de forma segura.
Caso se adote iluminação interna, devem ser adotados sistemas estanques à
penetração de água e umidade, e ser alimentado por energia elétrica não superior a
24 volts.
A equipe de escavações deve ser constituída de trabalhadores capacitados e de um
profissional treinado em atendimento de emergência, que deve permanecer em
regime de prontidão no local de trabalho.
Os materiais que possam vir a cair ou rolar para dentro das escavações devem estar
pelo menos a 1,0 m das bordas da escavação, e estarem presos por dispositivos
que impeçam a sua rolagem ou queda.
No caso de presença de rochas soltas, solo desagregado ou outros materiais acima
das atividades de escavação, deve ser providenciado sua remoção antes do início
das atividades, ou instalar barreiras de proteção adequadas.
Devem ser proibidos trabalhos acima dos executantes da atividade de escavação,
exceto quando são adotas proteções adequadas contra os perigos de queda,
rolagem ou escorregamento de materiais e equipamentos.
Manter as vias de tráfego e de acesso, providas de passarelas, escadas, rampas,
pontes e ou plataformas antiderrapantes, fabricados com a resistência mecânica
adequada ao peso a que serão submetidas, sem aberturas ou fendas no piso e
providas de rodapé e guarda-corpo.
67
Plano de Segurança Para Obras
Garantir a instalação de escadas ou rampas, próximas de escavações
com mais de 1,25m de profundidade, a fim de permitir acesso adequado, e em caso
de emergência a saída rápida dos trabalhadores.
Para escadas de encosto, o ângulo ideal de inclinação é de 75°, devendo as
mesmas ter altura suficiente de modo a exceder em 1m a crista do talude. Para
inclinações inferiores a 50° é necessária a existência de corrimãos.
Permitir o acesso, estacionamento e/ou utilização de veículos, posicionamento de
máquinas e/ou equipamentos na zona de escavação somente após o responsável
pela execução da obra analisar se não existe risco de desmoronamentos, ou queda
dos mesmos no interior das escavações. Na impossibilidade de mantê-los fora da
área de influência, a estabilidade do talude deverá ser garantida por meio de
escoramento.
Depositar os materiais retirados da escavação a uma distância mínima, superior à
metade da profundidade, medida a partir da borda do talude. Os locais devem ser
selecionados de modo a não obstruir o sistema de drenagem superficial
7.9 ERGONOMIA
68
Plano de Segurança Para Obras
69
Plano de Segurança Para Obras
Carteira de autorização
Trata-se de documento de porte obrigatório dos empregados e condicionante para
execução de determinadas atividades (estabelecidas neste padrão).
É obrigatório o porte de carteira de autorização, dentro da validade para as
seguintes situações:
a) Operador de equipamento móveis e semi móveis
b) Operador de ponte rolante e/ou talha
c) Motorista de veículos leves e pesados
d) Sinalização de ponte rolante/içamento de carga
e) Trabalhador em espaço confinado: entrante e supervisor.
f) Trabalhador em altura.
70
Plano de Segurança Para Obras
g) Eletricista NR10 BT e SEP AT
h) Brigadista.
i) Trabalho a quente (oxi-corte e solda).
A liberação da carteirinha de autorização está condicionada a apresentação de
comprovantes de treinamentos legais e específicos de cada área junto ao setor de
segurança do trabalho da ArcelorMittal, em prazo definido em cada site.
71
Plano de Segurança Para Obras
Enquanto não for dado um parecer deste, a tarefa não poderá ser
executada, ainda que por outro empregado
8 TAREFAS CRÍTICAS
72
Plano de Segurança Para Obras
de Análise de Risco. A Análise de Risco deve ser realizada no local do serviço e
pela equipe de trabalho que realizará a atividade. A análise de risco deverá ser precedida de
uma APR/PT ou IPAR / Procedimento.
O responsável da atividade em altura deverá garantir que todos os empregados
envolvidos foram treinados na IPAR/Procedimento ou APR/PT antes do início da atividade.
Na análise de riscos devem ser previstos os possíveis cenários e emergências e
respectivos procedimentos e recursos necessários para as respostas de resgate e primeiros
socorros.
Somente será permitido para trabalhos em altura o cinto de segurança tipo
paraquedista de 2 talabartes com absorvedores de impacto e gancho de fecho automático
(mosquetão), devendo um dos talabartes estar sempre fixo em dispositivo, estrutura ou cabo
guia para subir, descer ou transitar. Somente se solta um talabarte quando o outro já estiver
atracado.
O cinto de segurança tipo paraquedista deve ter Certificado de Aprovação (CA) do
Ministério do Trabalho e Emprego e somente utilizado conforme aprovação especificada no
respectivo certificado. As referências do cinto e talabarte devem constar no certificado, caso
a referência do talabarte não estiver citada no CA não poderá ser utilizado.
Deve-se manter inventário/cadastro dos cintos de segurança e talabartes
identificados unitariamente com TAG de maneira legível. Caso a etiqueta de identificação do
cinto de segurança seja extraviada, o cinto de segurança não deverá ser utilizado.
Antes de utilizar o cinto de segurança e talabarte, o conjunto deve ser inspecionado
obrigatoriamente, preenchendo o documento complementar 2.23 Check List (Cinto de
Segurança e Talabarte). Em caso de qualquer item de inspeção do cinto se apresentar
como não conforme, o cinto não poderá ser utilizado, devendo ser substituído e o inventário
atualizado.
Quando detectada qualquer anormalidade no cinto de segurança durante a
atividade que leve a uma condição insegura, pare imediatamente e procure o supervisor.
Avaliar criteriosamente o estado do cinto de segurança refazendo a inspeção.
Todo cinto de segurança que, durante sua utilização, tenha ocorrido acidente ou
incidente por queda, ou quando o cinto de segurança apresentar defeito e/ou desgaste
constatado pelo usuário, este deverá ser retido e inutilizado imediatamente.
O cinto de segurança selecionado deve ter o tamanho e limite de peso compatível
ao peso e estrutura corporal do empregado, e somente poderão utilizar o cinto de segurança
e os talabartes com certificado do fabricante atestando o limite de capacidade.
Os pontos de ancoragem para os cintos de segurança de 2 talabartes com
absorvedores de impacto e gancho de fecho automático (mosquetões), sempre que possível
73
Plano de Segurança Para Obras
e aplicável, devem estar localizados e fixados no fator de queda 0 (acima da
linha da cabeça do trabalhador).
Para atividades abaixo de 4,5 metros é proibido a utilização de talabarte com
absorvedor de energia, deverá ser utilizado um talabarte retrátil ou trava queda retrátil.
Nunca amarrar ferramentas ou objetos no cinto de segurança. Para o transporte de
ferramentas ou objetos deve-se utilizar o cinto porta-ferramenta ou bolsa própria para
guardar e transportar.
Para trabalhos onde exista risco de contato com superfícies quentes ou podem ser
geradas fontes de ignição como solda, corte com maçarico, esmerilhamento, lixamento
abrasivo e outros, é obrigatório uso de cinto de segurança e talabartes para trabalho a
quente, de acordo com o CA – Certificado de Aprovação do EPI.
Para trabalhos onde exista risco de contato com eletricidades ou trabalhos a
quente, é obrigatório uso de equipamentos e dispositivos específicos, de acordo com o CA –
Certificado de Aprovação do EPI.
O cinto de segurança deve ser conectado a dispositivo trava-quedas (quando
aplicável) e estar ligado ao cabo guia, à estrutura, ao andaime, à plataforma aérea, ou ao
ponto de ancoragem devidamente aprovado em conformidade com demais itens do padrão
046 sobre trabalhos em altura. Caso seja permitido afixar o cinto de segurança tipo
paraquedista em estrutura, este deve possuir resistência compatível para sustentar o peso
da queda do(s) trabalhadores.
Na ausência do cabo de aço para conexão do dispositivo trava-quedas. O
empregado deve sempre manter um mosquetão do talabarte do cinto de segurança atrelado
a um ponto rígido da escada, durante em seu deslocamento ou permanência na mesma,
desde que garanta o fator de queda
próximo a 1, é uma situação de atenção, e se for fator próximo a 2 é uma situação de
alto risco de lesão em caso de queda, conforme imagem abaixo. Figura 2 - Fator de queda
74
Plano de Segurança Para Obras
• Deverá estar descrito de forma clara na APR/PT ou
IPAR/procedimento qual o fator de queda que será aplicado na atividade. O responsável
técnico deverá priorizar o fator de queda menor que 1(um).
• Para utilização do fator de queda 2, a atividade deverá ser analisada pelo
responsável técnico do trabalho em altura em conjunto com a engenharia de segurança e
realizar a liberação da atividade.
• Antes de cada atividade o executante deverá realizar inspeção rotineira de todos os
equipamentos que compõe os sistemas de ancoragem. As inspeções rotineiras deverão ser
feitas de modo visual e os dispositivos de ancoragem que apresentarem defeitos,
degradação, deformações ou sofrerem impactos de queda devem ser inutilizados,
segregados e identificados para manutenção ou descartados. O responsável técnico pelo
trabalho deve ser comunicado, sempre que identificarem defeitos, degradações e/ou
deformações em dispositivos de trabalho em altura, incluindo os dispositivos que tenham
sofrido queda. Estes dispositivos devem ser identificados por sinalização ou até mesmos
desmontados e/ou descartados.
• Deve ser priorizada a utilização de PEMT para realização de atividades em altura.
Caso não seja possível, instalar andaimes para a realização dos trabalhos.
• As Plataformas de Trabalho Aéreo devem conter os seguintes dispositivos: Ponto
de ancoragem para cinto de segurança, parada de emergência nos painéis de comando,
nivelamento da plataforma/cesto, não podendo exceder a inclinação máxima indicada pelo
fabricante, sistema de travamento/frenagem das rodas, sinalização sonora durante a
movimentação.
• Os andaimes devem ser projetados e dimensionados por profissional. Os andaimes
devem ser aterrados e inspecionados, conforme lista de verificação específica. Após
inspeção, deve ser disponibilizada placa de sinalização em local visível informando se o
andaime está liberado ou não para uso. A linha de vida ou ponto de ancoragem para o
atracamento dos cintos de segurança devem ser instalados em pontos independentes e
nunca nas estruturas dos andaimes. Caso esta condição não seja possível, o projeto deve
garantir que a resistência do ponto de ancoragem no próprio andaime seja assegurada,
principalmente com relação a estabilidade do conjunto, indicação de ancoragens
complementares e estaiamentos.
• Nos locais onde estiverem sendo executados trabalhos em altura, uma área de
isolamento deverá ser providenciada. Este isolamento tem como objetivo, garantir a
integridade das pessoas que estiverem transitando próximo ao local da atividade
protegendo-as da queda de objetos e materiais. Figura 3 - Sinalização para trabalhos em
altura
75
Plano de Segurança Para Obras
Plataforma Elevatória
Toda área de trabalho deve ser isolada com tela de isolamento, levando em conta o
raio de ação de peças que estão sendo içadas e sinalizada com placas alusivas ao risco.
Em todos os locais de trabalho deve haver iluminação adequada, natural ou artificial,
geral ou suplementar, apropriada à natureza da atividade.
A iluminação geral deve ser uniformemente distribuída e difusa.
A iluminação geral ou suplementar deve ser projetada e instalada de forma a evitar
ofuscamento, reflexos incômodos, sombras e contrastes excessivos.
Devem ser avaliadas as condições de resistência e nivelamento do piso na área de
posicionamento de plataforma elevatória.
É proibido o trabalho sobre o guarda corpo da plataforma.
Para trabalhos realizados fora da plataforma, o ponto de ancoragem deve ser em
estrutura fixa, não usando o guarda corpo da mesma como ponto de ancoragem.
76
Plano de Segurança Para Obras
Para trabalhos dentro da plataforma, manter o cinto de segurança
atracado em ponto determinado dentro da plataforma, durante todo o tempo de execução do
trabalho.
A plataforma deve ser operada do piso, somente em emergências.
Todas as ferramentas utilizadas no trabalho em altura devem estar amarradas
evitando assim a queda.
Deverão ser instaladas em todas as Plataformas de Trabalho Elevatória:
a) Farol
b) Olho de gato
c) Fita adesiva reflexiva
d) Giroflex
e) Blue Spot
Uso de Escadas portáteis
a) Fazer isolamento da área abaixo através da utilização de tela.
b) Escada deve ser provida de sapata.
c) Amarrar parte superior da escada.
d) Manter distância entre sapata da escada e parede correspondente à ¼ o
cumprimento da escada.
e) Ultrapassar em 1,00 m o local a ser alcançado.
f) Os três degraus superiores deverão ser pintados de vermelho e não poderão ser
utilizados.
Uso de Andaimes
Os andaimes devem ser projetados e dimensionados por profissional legalmente
capacitado com a ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) e montados por empresa
especializada, com emissão da ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) referente a
montagem.
Antes da montagem do andaime deve elaborado uma APR- Análise Preliminar de
Risco e avaliado e controlado os riscos existentes de redes elétricas, movimentação de
ponte rolante, veículos industriais e demais riscos presentes nas áreas de trabalho em
altura.
Os seguintes requisitos devem ser atendidos:
a) Fazer isolamento da área através de tela;
b) O andaime deve ser provido de sapatas bem fixadas;
c) O andaime deve ser amarrado junto à estrutura da edificação;
77
Plano de Segurança Para Obras
d) O andaime deve ser provido de plataforma de trabalho totalmente
forrada por tabuas em boas condições, devidamente travadas (nas duas extremidades) e
sem rachaduras;
e) As tábuas utilizadas deverão possuir medida igual ou maior que 30mm de
espessura e 300mm de largura;
f) A plataforma de trabalho do andaime deve ser provida de guarda-corpo, rodapé
(altura de 200mm nos quatro lados) e escadas de acesso;
g) Caso o andaime seja montado em raio de movimentação de ponte rolante, deverá
ser realizada a instalação de batentes na viga de rolamento, a fim de impedir a aproximação
dos mesmos
h) Durante toda a montagem do andaime e realização de atividade em andaime,
deverá ser dimensionado o sistema de proteção contra queda, selecionado o EPI e
acessórios adequados.
i) Todas as aberturas em andaime deverão ser protegidas por barreira física.
Os sistemas de controle e proteção usados em pontos de acesso tais como escadas
de marinheiro devem ser equipados com um portão ou dispositivo de proteção similar.
78
Plano de Segurança Para Obras
para garantir a sua integridade. A execução da inspeção periódica é de
responsabilidade das áreas responsáveis pelo acessório de içamento e a sua
periodicidade deve ser pelo menos anual. Os registros relativos às inspeções
periódicas devem ser documentados.
Todos os acessórios de içamento devem ser identificados com número único (TAG)
e respectiva capacidade de carga.
Cada área, incluindo Empresas Prestadoras de Serviço, deve manter um controle
contendo a relação de todos os acessórios de içamento sob sua responsabilidade. O
controle deve conter pelo menos as seguintes informações: Número de identificação
(TAG) / Local de instalação / Capacidade de carga / Descrição do acessório (ex.:
cabo de aço DN 3/8” x 3 m).
Todos os profissionais próprios e terceiros que realizem atividades de operação de
equipamentos de içamento, bem como profissionais que realizem atividades de
inspeção periódica e/ou o preenchimento de CHECK-LISTs de pré-uso e também
que façam amarrações de cargas para atividades de içamento, sinalização para
içamento, etc. devem possuir uma credencial de “Armador de Carga” emitida pela
ArcelorMittal
79
Plano de Segurança Para Obras
ACESSÓRIOS DE IÇAMENTO.
A forma de realização de inspeções e os itens a serem verificados em cada
acessório de içamento como: correntes, cabos de aço, cintas, Talhas de Corrente,
Guinchos Manuais (Tifor), Monovias e Troles manuais e/ou mecânicos, Gancho com
Olhal e Giratório, Anelões, Manilhas, Sapatilhos, Grampos tipo pesado, entre outros
também estão constantes no procedimento GM ENG PO 0017 EQUIPAMENTOS
MANUAIS E ACESSÓRIOS DE IÇAMENTO.
Toda atividade de içamento deve ser precedida por uma avaliação de riscos,
contemplando os riscos envolvidos, práticas seguras de operação e possíveis
emergências;
Os procedimentos elaborados para as atividades de alto risco devem conter além
dos riscos inerentes a atividade e as suas respectivas medidas de controle as
seguintes informações, onde aplicável: Dados de elevação: peso do equipamento,
peso da armação, peso total, altura da elevação, raio da elevação e área de
superfície dos equipamentos, centro de gravidade. / Dados do equipamento:
fabricante, modelo, capacidade, dimensões da carga. / Dados da armação:
dimensões da eslinga, configuração da eslinga, capacidade, tipo de gancho,
tamanho e capacidade da
80
Plano de Segurança Para Obras
qualificado e, em caso de anomalias em algum dispositivo de segurança,
o equipamento deve ser retirado de operação até que o problema seja solucionado.
O CHECK-LISTde pré-uso deve conter a não utilização de Equipamentos e
Dispositivos de Içamento em condições anormais, bem como, orientar sobre o direito
de recusa.
No início da movimentação com carga, sobre áreas de passagem e quando houver
pessoas nas proximidades da movimentação deverá ser acionada a sirene de forma
intermitente.
Todo translado de carga deverá ser previamente avaliado de maneira a garantir o
transporte de forma segura.
É de responsabilidade das gerências de área e obrigatória a elaboração de
inventário de todas as pontes rolantes, demais equipamentos de içamento e
acessórios. Este inventário deve contemplar obrigatoriamente: Tipo/Descrição do
equipamento / Capacidade de Carga / Número de identificação único (TAG) /
Localização do equipamento/acessório.
É proibido a qualquer empregado próprio ou de terceiros as situações: Permanecer
sob ou sobre a carga quando suspensa. Permanecer sob o guincho, travessa ou
guincho auxiliar durante movimentação de elevação. Utilizar pontes rolantes,
pórticos,
81
Plano de Segurança Para Obras
por exemplo, macaco hidráulico. Operar equipamentos ou acessórios de
içamento que não estejam em conformidade com as condições de segurança
verificadas nos CHECK-LISTs de pré-uso ou inspeções periódicas.
Os sinalizadores de carga deverão ser utilizados nas seguintes situações: O
operador não consegue ver a carga. O operador não consegue ver a área onde a
carga será baixada. O operador não consegue ver o caminho de rota da carga ou do
equipamento de içamento. O operador está longe demais da carga para tornar o
julgamento de distância difícil. O equipamento está operando próximo dos limites de
APRoximação de linhas de transmissão ou equipamento elétrico energizado.
Em operações que necessitarem sinalização, uma pessoa deverá se posicionar no
piso para orientar o operador através do código de sinais descrito no procedimento
GM ENG PO 0028 SINALIZAÇÃO PARA CARGAS SUSPENSAS. Quando não for
possível visualizar a sinalização, deve se fazer a comunicação via rádio ou outro
meio de comunicação eficiente, sempre confirmando o entendimento claro dos
comandos por parte do operador do equipamento de içamento.
Todos os veículos e/ou equipamentos utilizados como guindastes que possuam
contrato com a ArcelorMittal Monlevade deverão ser inventariados pela empresa
contratada. Este inventário deve ser mantido atualizado pela empresa contratada e
deve incluir pelo menos as seguintes informações: Tipo de equipamento / Carga
82
Plano de Segurança Para Obras
A classificação dos tipos de içamento na ArcelorMittal Monlevade é feita
em conformidade com o padrão mundial AM Safety 007, onde são estabelecidos
dois tipos:
Içamento de alto risco: quando o nível de risco do içamento é alto e/ou quando o
içamento for realizado fora das condições normais previstas, tais como: Elevação de
cargas acima de 10 toneladas. Quando houver elevações múltiplas (com mais de um
equipamento de elevação para içar uma carga). Quando o percentual de utilização
do guindaste, para uma dada configuração, for superior a 80%. Em caso de
elevações com guindaste/guindauto em edifícios com pontes rolantes em operação.
Içamento em rampa. Içamento para verticalização de cargas com munck. Sobre ou
próximo a linhas de energia elétrica energizadas com distâncias inferiores a 6
metros da linha. Içamento próximo a taludes, barrancos, valas e escavações.
Içamento via caminhão munck quando a carga estiver ou for posicionada abaixo do
nível de patolamento do caminhão.
O patolamento próximo a barrancos, taludes, galerias, valas, escavações ou
condição similar, sem muro de contenção, deve respeitar o distanciamento mínimo
das patolas: D = h (para terreno natural) sendo o afastamento mínimo de 2,0 m.
Para aterro, deverá haver uma avaliação prévia das condições do solo feita por
profissional da área de
83
Plano de Segurança Para Obras
Cabos, correntes, estropos, cintas, ganchos e manilhas devem ser
dimensionados de modo adequado para as cargas a serem manuseadas;
A inspeção do cabo de aço deve considerar fios rompidos (05 entre pernas), ou (03
em única perna), ondulações, gaiolas, nós e dobras, não sendo permitido seu uso
quando identificado algumas destas irregularidades;
Para as cintas se deve observar desfiação, alargamento, rasgos, falta de
flexibilidade, queimadura, contaminação com produto químico, assim como para as
correntes, aberturas ou deformações nas argolas especialmente, na argola superior,
do mesmo modo para os ganchos.
Elevadores de carga devem ter a sua capacidade de carga devidamente identificada
e monitorada adequadamente, para evitar a sobre carga;
Inspeções e ensaios não destrutivos devem ser empregados de modo a assegurar e
garantir a integridade dos cabos, correntes, estropos, cintas, ganchos e manilhas a
serem usados nas operações do processo.
Os cabos, cintas, correntes, manilhas, estropos devem ser armazenados de modo
conveniente, em armários e cabides, a fim de que não ganhem deformações
indesejáveis e que possam implicar em incidentes ou acidentes durante a operação
e uso.
Os acessórios de içamento (cabo de aço, cintas, correntes, ganchos, moitão, travas,
fim de curso, cordas, manilhas, olhais, grampos, roldanas e etc), devem ser
inspecionados diariamente antes do seu uso e em cada troca de turno.
84
Plano de Segurança Para Obras
Deve ser conhecido o peço da carga e seu centro de gravidade.
Em todos os locais onde houver utilização de equipamentos de guindar e
movimentar cargas deverá estar disponível/acessível catálogo sobre cabos de aço
da CIMAF para consultas de referência, um catálogo sobre capacidades de carga
dos equipamentos e acessórios e ainda um documento para ajuda na escolha de
acessórios de carregamento e formas adequadas de se fazê-lo.
Deve ser avaliado o ângulo da linga utilizada no içamento, avaliando a perda de
capacidade de acordo com o ângulo utilizado no içamento.
O atrelamento da carga deve ser realizado por funcionário habilitado e qualificado
para tal atividade o Rigging.
Nunca instale uma única linga através de dois olhais.
A carga quando estiver sendo içada deve ser guiada por extensor, cordas, sendo
proibido a utilização das mãos para guiar carga.
85
Plano de Segurança Para Obras
10 INFORMAÇÕES DE EMERGÊNCIA
Ramais de emergência:
Ambulância: 3859-1333 / Celular: 98475-9527 / Código: 70333
Brigada Tática: 3859-1444 / Código: 70444
DIA PLANTONISTA
Emergências
Pessoas acidentadas deverão ser encaminhadas ao ambulatório médico da
ArcelorMittal – ou hospitais próximos quando a Unidade não for dotada de
ambulatório médico.
No caso de emergências as seguintes prioridades devem ser seguidas:
a) saúde e vidas humanas;
b) meio-ambiente;
c) patrimônio
d) produção.
86
Plano de Segurança Para Obras
Qualquer colaborador ao detectar qualquer emergência deve acionar
membro da Brigada de Emergência (empregados da ArcelorMittal com capacete
vermelho) e/ou, se houver acidentado, imediatamente acionar o ramal de
emergência e solicitar uma ambulância.
Os pontos de ambulância mais próximos do local de atividade deverão ser
divulgados entre os empregados.
O membro da Brigada de Emergência ao ser comunicado da situação de
emergência se dirige rapidamente até o local e analisa a situação, tomando as
seguintes medidas:
a) Em se tratando de situação de emergência, sem necessidade de evacuação de
área, acionar os demais membros da Brigada de Emergência;
b) Em se tratando de situação de emergência grave, providencia a evacuação da
área.
Quadro 12 - Contatos
87
Plano de Segurança Para Obras
Quadro 13 – Contatos
88
Plano de Segurança Para Obras
13 ENCERRAMENTO
89
Plano de Segurança Para Obras
14 Liberação
SUELLEM AMARAL
GERALDO MAGELA
Representantes
GEEMU
LUCIANO STARLING
GIL CARLOS
NEUBER BARROS
Representantes
PAULO HENRIQUE
Helmo
GLAUBER NASCIMENTO
RAFAELA THAIS
90
Plano de Segurança Para Obras
15 ANEXOS
AUDITORIA DE APR
PARA PROFISSIONAIS AVALIAÇÃ VER E
PROFISSIONAIS INDUCE:
DE NÍVEL MÉDIO E O DE DDS: AGIR:
SUPERIOR:
PROFISSIONAIS DE
NÍVEL MÉDIO E 1 4 1 2
SUPERIOR
91
Plano de Segurança Para Obras
92
Plano de Segurança Para Obras
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Plano de Segurança Para Obras
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Plano de Segurança Para Obras
Anexo 6 - CHECK-LIST USADOS NA OBRA
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Plano de Segurança Para Obras
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Plano de Segurança Para Obras
FPS AM 011 – Investigação de Incidentes
SE GASS PO 0029 - Investigação De Incidentes
SE GASS PO 0419 - Métricas De Segurança
FPS AM 012 – Trabalho em Áreas com Perigo de Gás
INFGASSPO 0099 - Prevenção contra incêndio explosão no uso maq. de solda,
maçarico, esmerilhadeira, lixadeira na usina.
GMGAUAPO 0209 - Intervenção em redes gerais, secundárias e em ramificações
de fluidos.
SE GASS PO 0432 - Área com Perigos e Riscos de Gases.
PPA.RHU.044 - Padrão De Segurança Para Utilização De Maçaricos, Soldas E
Esmerilhadeira
FPS AM 013 – Situações de Emergência
PE 0001 Plano de ação de emergência (PAE)
FPS AM 014 – HIRA
SE GASS PO 0001 - Análise Preliminar De Riscos
PPA RHU 0057 - PRÁTICA PADRÃO PARA OBRAS E PARADAS DE
MANUTENÇÃO
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