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PFL 2 PTB 1
Intelectual no poder (Sociólogo e professor universitário)
“Pai do Plano Real” (Desvalorização controlada da moeda e alta
taxa de juros)
Slogan de campanha (proposta dos 5 dedos: saúde, educação,
trabalho, moradia, salário)
fiscal. (09/04/1997)
A fim de garantir as bases para a estabilização econômica,
desenvolve intensa política de privatização: Telebrás, CSN,
Cosipa, Açominas, Vale do Rio Doce, etc.
Estabelece um plano de acomodação ao mercado financeiro
(Lei de Ajuste Fiscal)
Criação do Proer (Programa de Estímulo à Reestruturação e ao
Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional)
A medida, transitória, veio para responder à nova realidade
advinda com o Plano Real e promover o enxugamento do
sistema financeiro através de fusões entre bancos, bem como Protestos contra a privatização do Sistema
Telebrás. Diversos setores sociais se
aquisições, reorganizações societárias, e reestruturação de organizaram procurando reagir à
implementação do modelo
instituições. neoliberal no Governo FHC.
Promove o reequilíbrio das Contas do Governo (aprovação
da Lei de Responsabilidade Fiscal – 2000).
A Crise Asiática de 1997 atinge a economia brasileira
(gera o aumento da dívida externa)
O governo reagiu para salvar o Real e impedir a saída de
divisas mediante a elevação das taxas de juros e com o
anúncio de medidas econômicas.
Recorre a FMI, obtém empréstimo de US$ 41,5 bilhões,
assumindo o compromisso de estabelecer ajustes fiscais
para honrar a dívida. Bolsa de Hong Kong despenca, e até Japão sofre com
grandes falências. Para conter fuga de capitais, Brasil
sobe juros (Capa de O Globo, 24/10/1997)
Reajuste fiscal (desvalorização cambial, aumento da
Leia mais: https://acervo.oglobo.globo.com/fatos-
arrecadação e diminuição de gastos públicos) historicos/tigres-asiaticos-entram-em-crise-em-1997-
provocam-turbulencia-global-10260624#ixzz6bioS5t9I
Infográfico representando a saída de dólares das reservas cambiais brasileiras durante a Crise do mercado asiático em 1998
Em meio aos impactos provocados
Acervo O Globo, 17 de Fevereiro de 1998, pela Crise Asiática (1997-1998), o
Matutina, Economia, página 33
governo FHC procurou defender a
Leia mais: https://acervo.oglobo.globo.com/fatos-
historicos/tigres-asiaticos-entram-em-crise-em- estabilidade econômica em
1997-provocam-turbulencia-global- detrimento das
10260624#ixzz6bityT72Z
ações sociais.
Articulação visando o efetivo estabelecimento do Mercosul.
Reformas Estruturais (1997): a Tributária, da Previdência (parcial), Administrativa e da
Saúde.
Aprovação da emenda para reeleições.
Críticas à ações políticas e econômicas adotadas pelo governo FHC. Acima, convocação para o plebiscito para discutir a política de
privatizações. Ao lado, charge irônica sobre a aprovação da Emenda Constitucional que aprovou a reeleição para cargos executivos.
Indícios e denúncias de compra de apoio parlamentar para a aprovação da Emenda da
Reeleição não são apuradas pela Procuradoria Geral da República.
O mais significativo a respeito desse episódio de 1997 é que nada foi investigado como deveria, apesar das denúncias e evidências. Dessa forma,
restam apenas os fatos em torno da revelação da PEC – trata-se de fato, pois houve provas materiais periciadas a respeito
PARTIDO SENADORES. PARTIDO SENADORES
PMDB 12 PT 3
PFL 5 PPB 2
PSDB 4 PSB 1
Tal situação explica a vitória das forças da oposição no processo eleitoral daquele
ano, refletido na eleição de Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores.
PARTIDO SENADORES. PARTIDO SENADORES
PMDB 10 PDT 04
PFL 13 PSB 03
PSDB 08 PTB / PPS 02 CADA
PT 10 PL / PP / PSD 01 CADA
Tentativa de assento no Conselho de Segurança da ONU Medidas assistencialistas /Bolsas, Fome Zero
PARTIDO SENADORES. PARTIDO SENADORES
PMDB 04 PTB 03
PFL 06 PSB / PDT 01 CADA
PSDB 05 PCdoB / PPS 01 CADA
PT 02 PL / PRTB / PP 01 CADA
À época, sob grande otimismo e euforia, o presidente afirmou que a crise não passaria de
uma “marolinha” aos brasileiros. Contudo, vê-se que Lula errou em seu prognóstico.
Além do Bolsa Família, programas como “Minha Casa Minha Vida”, na área da
habitação e as descobertas no pré-sal contribuíram para uma imagem positiva do
governo pela maioria da população, cuja parcela significativa ganhou promoção e
ascensão social.
Mesmo com um novo escândalo de corrupção envolvendo o uso indevido dos cartões
corporativos, Lula terminou seu segundo governo com uma popularidade ainda maior
que a do primeiro. Seu último desafio foi eleger sua sucessora, Dilma Rousseff
Quadro Comparativo dos Governos FHC e Lula
GERAÇÃO DE EMPREGO E
RENDA (PÚBLICO E 28,683 milhões de empregos 39,441 milhões de empregos
PRIVADO)
TAXA DE DESEMPREGO Média de 11,7% Média de 7%
SALÁRIO MÍNIMO R$ 200,00 R$ 510,00
(com comprometimento de 64% com a cesta básica) (com comprometimento de 45% com a cesta básica)
TAXA DE INFLAÇÃO 9,25% Média entre 1994 a 2002 6% Média entre 2003 a 2010
PROGRAMAS DE
TRANSFERÊNCIA DE RENDA
R$ 134,7 bilhões (equivalente a 9,16% do PIB em 2002) R$ 305,2 bilhões (equivalente a 10,56% do PIB em 2010)
TRASFERÊNCIAS PARA A
SAÚDE
R$ 11,8 bilhões (em 2002 ou 0,80% do PIB) R$ 33,7 bilhões (em 2010 ou 1,17% do PIB)
PROGRAMA NACIONAL DE
AGRICULTURA FAMILIAR
R$ 2,3 bilhões em crédito R$ 10,7 bilhões em crédito
POLÍTICAS DE HABITAÇÃO R$ 24 bilhões (em crédito habitacional) R$ 79,8 bilhões (em crédito habitacional)
SERVIDORES PÚBLICOS Reduziu (de 583.020 para 485.741) Ampliou (de 485.741 para 544.107)
PARTIDO SENADORES. PARTIDO SENADORES
PMDB 14 PP 04
PT 11 PSB 04
PSDB 06 PR 03
DEM / PSOL 02 CADA PRB / PMN 01 CADA
PDT 02 PSC / PcdoB 01 cada