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Larissa Fortunato

Patrícia Maria

RESPOSTA A:

A teoria que mais se encaixa no jornalismo e consequentemente à produção de uma notícia é


a “Teoria da Verdade como Correspondência”. Onde se defende que que as noções de
correspondência e o fato podem ser desenvolvidos o bastante para transformar a banalidade
numa teoria interessante. Ou seja, no campo do jornalismo a partir de um ocorrido, há alguém
para portar a verdade e alguém para gerar a verdade, que desenvolvida com critérios éticos,
torna-se algo para ser contado e vir a público, expressando e gerando a verdade através de
uma outra pessoa.

RESPOSTA B:

Os conceitos de verdade na área Ética são frequentemente discutidos e portados de conceitos


independentes, e assim no ramo jornalístico não seria diferente. Na origem latina, a verdade é
histórica, e se relaciona ao passado. Já para o grego, a verdade é relacionada ao conceito de
epocalidade, uma ligação com o presente. E para os hebreus, a verdade se dirige a uma noção
de porvir, de aposta no futuro. A verdade torna-se então palpável de maneiras diferentes, para
uns a verdade seria a oposição da falsidade, para outros a verdade é a certeza de segurança e
fidelidade e o contrário disso seria a desconfiança e infidelidade. Concluindo então na filosofia
a impossibilidade de declarar que uma verdade seja mais verdadeira do que a outra.

Na aplicação jornalística, o que vemos nos jornais não é a voz dos fatos, mas de pessoas que
participaram deles ou foram expectadoras dos acontecimentos. Dessa forma, de acordo com o
artigo de Iluska Coutinho, não existe uma informação isenta de intencionalidade. No
jornalismo a verdade pode ser considerada como a checagem dos dados, apuração das
informações, pressupondo que o profissional escute duas ou mais fontes, e isso se justifica
porque na maioria dos casos os repórteres não estão no local no momento em que aconteceu.
Considerando que os próprios jornalistas nunca tiveram uma noção clara do que querem dizer
com veracidade, visto todos estes desdobramentos do que seria uma verdade absoluta, a
verdade jornalística é considerada um processo contínuo na direção do conhecimento, não
tendo assim um conceito filosófico definido como único, mas uma expressão de verdade, um
relato de situações muitas vezes descontextualizadas.

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