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Planejamento

Estratégico
2022 a 2025
© União dos Escoteiros do Brasil
Planejamento Estratégico 2022 a 2025
Outubro de 2022

Escritório Nacional dos Escoteiros do Brasil


Rua Coronel Dulcídio, 2107
Água Verde
Curitiba (PR) - Brasil
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concedido o crédito pela fonte.
Planejamento Estratégico

Planejamento
Estratégico
2022 a 2025
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Planejamento Estratégico

Escoteiros do Brasil Comitê Grupo de Trabalho de Elaboração do Planejamento Estratégico


Planejamento Estratégico 2022 a 2025 Sarah Raquel Loureiro do Amaral
Daniela de Oliveira Rodrigues Gomes
1ª Edição - Outubro de 2022 Ilka Denise Rossetto Gallego Campos
Vitor Augusto Gay
Conselho de Administração Nacional Eduardo Evaldt Manique (até março de 2022)
Sarah Raquel Loureiro do Amaral – Presidente Jéssica Scherer (até maio de 2022)
Daniela de Oliveira Rodrigues Gomes- Vice-presidente
Aldenise Cordeiro Santos Diretoria Executiva Nacional (2022 – 2024)
Antônio Varela da Silva Neto Ivan Nascimento – Presidente
Carlos Magno Torres Irineu Muniz de Resende Neto - 1º Vice-presidente
Claucio da Silva Mendes Carmen Barreira - 2ª Vice-presidente
Dayanna Cristine Gomes Rosa Bezerra
David Izecksohn Neto Diretoria Executiva Nacional (2019 – 2021)
Ilka Denise Rossetto Gallego Campos Rafael Rocha de Macedo – Presidente
Laura Alves Pereira Paiva Cristine Ritt - 1ª Vice-presidente
Lindomar Faustino Raimundo Roberlei Beneduzi - 2º Vice-presidente
Rafael Fagundes Cavalcanti
Renato Wanderley Breneizer Consultoria
Robson Alexandre de Moraes Alvarez & Marsal
Organização Mundial do Movimento Escoteiro (OMME)
Deomar Rosado - Área Geográfica Centro-Oeste
Elinson Soares de Araújo - Área Geográfica Nordeste Projeto Gráfico e Diagramação
Luciano Antônio Rodrigues - Área Geográfica Sudeste André Bueno
Rodrigo Toledo da Silva Rodrigues - Área Geográfica Sul Diulia de Paulo Cardia

Amanda Broholka Martins – Rede Nacional de Jovens Líderes


Adrian Cordeiro do Nascimento – Rede Nacional de Jovens Líderes

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Planejamento Estratégico

Índice
Apresentação 6
Introdução 8
Contexto 10
Base Estratégica 12
Estrutura do Documento 14
Objetivos Estratégicos 16
1. CRESCIMENTO E EXPANSÃO 18
1.1. DIMINUIÇÃO DA EVASÃO 20
1.2. EXPANSÃO GEOGRÁFICA 21
1.3. AUMENTO DE ASSOCIADOS 22
1.4. GESTÃO OPERACIONAL 24
2. ACESSIBILIDADE, DIVERSIDADE E INCLUSÃO 25
2.1. INCLUSÃO 27
2.2. ACESSIBILIDADE FINANCEIRA 28
2.3. CULTURA DE DIVERSIDADE E INCLUSÃO 29
3. COMUNICAÇÃO EXTERNA 31
3.1. PLANEJAMENTO 33
3.2. IMPLEMENTAÇÃO 34
4. GESTÃO 36
4.1. GESTÃO EDUCATIVA 38
4.2. DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 39
4.3. GESTÃO DA INFORMAÇÃO 41
4.4. GESTÃO DO PLANO ESTRATÉGICO 42
Glossário 43
Agradecimentos 46

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Planejamento Estratégico

Apresentação
O Planejamento Estratégico é um importante documento institucional já que é a partir do
processo de sua concepção que realizamos a reflexão e diagnóstico referente ao ciclo ante-
rior, construindo com compreensão e autoconhecimento a orientação estratégica com vista
a alcançarmos os grandes objetivos estabelecidos para este novo ciclo que compreende o
período de 2022 a 2025.

Esse documento é o resultado de um intenso trabalho desenvolvido por uma equipe diversa
e dedicada, composta por voluntários dos níveis nacional – Conselho de Administração Na-
cional (CAN), Diretoria Executiva Nacional (DEN) e Rede Nacional de Jovens Líderes (RNJL)
- e regional (indicados pelas Diretorias Regionais), além dos gerentes e líderes profissionais
do Escritório Nacional (EN) e, também, convidados.

Seu processo de elaboração teve início em agosto de 2021 com a instituição do Grupo de
Trabalho de Elaboração do Planejamento Estratégico (GTEPE), por meio da Resolução CAN
07/2021. O GTEPE realizou todos os trabalhos sob a coordenação de um comitê gestor pró-
prio, que contou com a orientação de duas consultorias externas totalmente pro bono – a
Alvarez & Marsal e a Organização Mundial do Movimento Escoteiro – e, por fim, foi então
aprovado na 109ª Reunião Ordinária do CAN realizada em 20 de agosto de 2022.

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Planejamento Estratégico

O Planejamento Estratégico 2022-2025 definiu quatro grandes objetivos e suas iniciativas com res-
pectivas linhas de ações que visam tornar os Escoteiros do Brasil uma organização cada vez mais
relevante e reconhecida na sociedade brasileira, buscando assim expandir-se por todo território
nacional, alcançando maior público, posto que acreditamos nos valores escoteiros como fatores
importantes para a formação cidadã de mais crianças, adolescentes e jovens.

Logo, sabemos que a aprovação e publicação deste documento é apenas o primeiro passo do nosso
novo ciclo, pois agora iniciamos o processo de transformar nossos sonhos em realidade. Por este
motivo, contamos com a dedicação de cada um de vocês para tornar o Escotismo cada vez mais
sólido em nosso país, impactando positivamente a nossa sociedade e ajudando a construir um
mundo melhor.

Temos certeza que com o engajamento de todos nós, em todos os níveis, alcançaremos o sucesso.

“Pois a força do bando é o lobo, e a força do lobo é o bando”.


Rudyard Kipling

Sarah Raquel Loureiro do Amaral Daniela de Oliveira Rodrigues Gomes


Presidente do Conselho de Administração Nacional Vice-presidente do Conselho de Administração Nacional

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Planejamento Estratégico

Introdução
O Planejamento Estratégico 2022-2025 dos As consultorias externas foram presta-
Escoteiros do Brasil é um documento elabora- das pela empresa Alvarez & Marsal e pela
do com base na Resolução 07/21 do Conselho WOSM, através de seu consultor designado
de Administração Nacional dos Escoteiros do para o serviço e, ambas, de maneira total-
Brasil (CAN), considerando o caráter diverso mente pro bono.
e democrático da nossa organização.
Os trabalhos analisaram inicialmente a ava-
Seu processo de construção foi organizado liação dos resultados do planejamento an-
através do Grupo de Trabalho para a Elabo- terior (2016-2021) e as recomendações ad-
ração do Planejamento Estratégico (GTEPE), vindas dela, os resultados da Avaliação de
vinculado à Comissão Permanente de Planeja- Apoio Global para um Escotismo de Quali-
mento Estratégico (CPPE) do CAN, compos- dade (GSAT) realizada em 2021, o entorno,
to por: todos os integrantes do Conselho de os cenários futuros e as tendências, levando
Administração Nacional, representantes das em conta os conhecimentos, experiências e
Regiões Escoteiras, integrantes da Diretoria o Projeto Educativo da instituição. Além dis-
Executiva Nacional, comissária internacional, so, a pandemia do Coronavírus (COVID-19)
jovens líderes de cada Área Geográfica indi- que afligiu o mundo nos anos de 2020, 2021
cados pelo Núcleo Nacional, gerentes e líde- e cujos efeitos perduram até os dias atuais,
res do Escritório Nacional, convidados e por foi um fator impactante na execução do Pla-
duas consultorias externas. nejamento Estratégico anterior e influencia
em muitas das decisões estratégicas conti-
das neste documento.

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Planejamento Estratégico

O legado que o CAN pretende deixar para a


instituição ao final da execução deste Plane-
jamento Estratégico é:

A duração do Planejamento Estratégico


é menor do que a anterior, de seis anos,
uma recomendação das consultorias,
Uma organização de educação Uma instituição unida, com boa go- visto que em um período muito longo
não formal, que oriente para a ci- vernança, que respeite as diferen- podem ocorrer grandes transformações
dadania ativa, para a democracia ças e que coloque em prática o seu externas à organização que podem afe-
e para a convivência pacífica, que Projeto Educativo, oferecendo es- tá-la demasiadamente e, também, o di-
fomente a participação social e cotismo de qualidade para um maior recionamento trienal do Planejamento
política, formando cidadãos ativos número de crianças, adolescentes e da Organização Mundial do Movimento
e responsáveis, respeitando as leis jovens, em todas as regiões do país, Escoteiro (OMME).
e as boas práticas sociais. considerando a diversidade e as di-
ferentes características de nosso Por fim, o Planejamento Estratégico é
país continental. uma importante ferramenta para a ges-
tão institucional, apresenta nossa visão
e objetivos estratégicos a longo prazo,
cabendo ao Conselho de Administração
O Escotismo no Brasil reconheci- Que os jovens que passaram pelo Nacional, como órgão estratégico, sua
do como um movimento relevante movimento escoteiro sejam líderes aprovação e acompanhamento. Cabe a
na sociedade, que possa contribuir nas suas comunidades, sejam felizes Diretoria Executiva Nacional e as Direto-
nas definições das políticas públi- e que o escotismo tenha feito dife- ria Regionais, de maneira alinhada, por
cas de educação, sociais e de meio rença em suas vidas, contribuindo meio de seus planos táticos e operacio-
ambiente, dentre outras relaciona- para o seu desenvolvimento integral nais, a importante missão de executar
das com o seu Projeto Educativo. e educação permanente. as iniciativas e ações buscando alcançar
nossa visão até 2025.

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Planejamento Estratégico

Contexto
2021.
O Planejamento Estratégico dos Escoteiros do Brasil é o
resultado de uma sequência de ações que foram realizadas
desde agosto de 2021.

No decorrer de dez meses de trabalho, foram realizadas as


seguintes ações:

AGOSTO
OUTUBRO
Aprovação da Resolução CAN 007/2021
– Regulamenta a elaboração e aprova- Diagnóstico da instituição, fase que
SETEMBRO
ção do novo Planejamento Estratégico contemplou a análise de documenta-
dos Escoteiros do Brasil. ção, consultas com líderes (CAN, DEN,
Aprovação das consultorias Alvarez &
Marsal e Organização Mundial do Movi- profissionais escoteiros) e pesquisa
mento Escoteiro para suporte durante com o público interno e externo, a fim
Criação do Comitê Gestor do GTEPE. o processo de elaboração. de entender o momento dos Escotei-
ros do Brasil, em especial quanto aos
impactos causados pela pandemia da
Covid-19.
Contatos com diretorias regionais e
NNJL para indicação dos representan-
tes para o GTEPE.

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Planejamento Estratégico

ABRIL

Workshop de personas, no qual foram


JUNHO
2022.
Entrevistas com voluntários e profis-
abordados os diferentes públicos que os sionais, a fim de entender as necessi-
Escoteiros do Brasil abrangem e mape- dades das áreas para atendimento dos
adas possíveis ações a serem tomadas. objetivos propostos.

MAIO AGOSTO

Workshop de objetivos estratégicos, Validação dos Indicadores de Desem-


dinâmica realizada com os integrantes penho (KPI) e metas junto ao Comitê
do GTEPE com o intuito de estabelecer Gestor do GTEPE e CPPE.
o foco da instituição no próximo perío- JULHO
do estratégico (2022/2025).
Validação das ações estratégicas pro- Aprovação do Planejamento Estra-
postas junto ao GTEPE. tégico pelo CAN.
Workshop para definição da meta de
crescimento e visão, dinâmica com-
plementar realizada com o GTEPE, a
partir dos objetivos estabelecidos na
dinâmica anterior.

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Planejamento Estratégico

Base Estratégica
MISSÃO

Contribuir para a educação de crianças, adolescentes


e jovens, mediante um sistema de valores, baseado na
Promessa e Lei Escoteiras, para que participem na
construção de um mundo melhor, no qual se desenvol-
vam plenamente e desempenhem um papel construtivo
na sociedade.

VISÃO

Ser reconhecida como uma organização de educação


não formal relevante, que por meio de seu projeto edu-
cativo acessível e inclusivo, inspire crianças, adoles-
centes e jovens a promoverem mudanças positivas na
sociedade.

META ESTRATÉGICA

150.000 associados até 2025.

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Planejamento Estratégico

VALORES

É importante compreendermos a diferença entre os valores do Movimento Escoteiro, resumidos pela Lei e Promessa Escoteiras, e os valo-
res institucionais, ou seja, aqueles elementos que nortearão a atuação da nossa organização. Os valores institucionais são as ideias funda-
mentais em torno das quais se constrói uma organização. Elas representam as nossas convicções dominantes e crenças básicas, a fim de
se tornarem elementos motivadores e capazes de induzir os comportamentos e as atitudes em todos os níveis e temas dos Escoteiros do
Brasil. Portanto, os valores institucionais devem estar de acordo com a nossa Lei e Promessa Escoteira. São eles:

Respeito às diferenças, em suas várias di- Empenho com a transformação social, com
DIVERSIDADE COMPROMISSO
mensões, e defesa permanente dos direitos a educação infantojuvenil e impacto gerado
humanos. nas comunidades.

Respeito aos preceitos legais, morais, jus- Responsabilidade com o meio ambiente, os
HONESTIDADE SUSTENTABILIDADE
tos e éticos em todas as ações e relações. recursos e a sociedade, e adoção de práticas
sustentáveis.

Busca pela eficácia, qualidade e melhoria Disposição em compartilhar experiências,


EXCELÊNCIA COOPERAÇÃO
contínua em todas as ações. valorizar o trabalho coletivo e manter rela-
cionamentos com outras instituições.

Promoção do engajamento de todos e com- Ações visíveis e claras na gestão da organi-


DEMOCRACIA TRANSPARÊNCIA
partilhamento de opiniões, na busca de po- zação e dos recursos em todos os níveis.
sições e decisões resultantes da reflexão
coletiva.
Adequação para acolher as diferentes ca- Harmonia nas ações, em todos os níveis, for-
INCLUSÃO UNIDADE
racterísticas e necessidades das pessoas talecendo a identidade unificada e a presen-
que compõem a sociedade. ça dos Escoteiros do Brasil na sociedade.

Capacidade de implementar novas ideias e


INOVAÇÃO
buscar soluções criativas para êxito e per-
manente atualização da organização.

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Planejamento Estratégico

Estrutura do Para cada objetivo exposto foram mapea-


das as dificuldades, potencialidades e ex-
periências anteriores, que serviram como

Documento
base para estabelecer um diagnóstico.

Cada objetivo estratégico é estruturado da


seguinte forma:

OBJETIVOS
PRIORIDADES
DESAFIOS
INICIATIVAS INDICADORES DE
DESEMPENHO
AÇÕES
METAS

SUGESTÕES DE
ATUAÇÃO

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Planejamento Estratégico

Foram atribuídas grandes iniciativas, as


quais foram subdivididas em ações estraté-
Ações Estratégicas Macro Indicadores de Desempenho para me-
diar as iniciativas. Estes servirão como nor-
gicas, seguindo a estrutura abaixo: As ações estratégicas, derivadas das inicia- te para o acompanhamento do cumprimento
tivas, são as atividades a serem executadas do objetivo estratégico como um todo;
para o cumprimento de cada objetivo.
OBJETIVO 1 Micro Indicadores de Desempenho para me-
Prioridade dir as ações. Estes devem auxiliar na execu-
ção e acompanhamento das ações estraté-
AÇÃO 1.1.1
INICIATIVA 1.1
Para cada ação, foi definido um nível de gicas no dia a dia.
AÇÃO 1.1.2 prioridade:
AÇÃO 1.2.1 Importante: São aquelas essenciais para o Metas
INICIATIVA 1.2 AÇÃO 1.2.2
sucesso do planejamento estratégico. Elas Para cada Indicador de Desempenho criado,
devem apoiar o direcionamento da insti- seja ele macro ou micro, existe uma meta
AÇÃO 1.2.3
tuição pelos próximos anos. Aquelas assim atrelada, que indica a métrica de cumpri-
AÇÃO 1.3.1 classificadas são mandatórias. mento do objetivo. Por meio de seu acompa-
INICIATIVA 1.3 AÇÃO 1.3.2 Desejável: São aquelas de interesse da ins- nhamento, é possível avaliar os resultados
tituição, porém não prioritárias a curto pra- e corrigir sua atuação. As metas podem ser
AÇÃO 1.3.3
zo. Devem ser realizadas após as iniciativas revisadas, no entanto esta prática não deve
INICIATIVA 1.4 AÇÃO 1.4.1
mandatórias. se tornar rotina.
O nível de prioridade de cada ação pode va-
riar, conforme avaliação do CAN, à medida
Sugestões de Atuação
Principais Desafios que o planejamento estratégico for sendo Para cada ação, são apresentadas algumas
Os desafios são o resultado do mapeamen- executado. sugestões de atuação, com base na percep-
to realizado pelas consultorias junto às par- ção colhida durante a etapa de pesquisa.
tes interessadas e apresentam os principais Indicadores de É importante destacar que tratam-se ape-
pontos a serem trabalhados pela instituição
em cada um dos quatro objetivos. Desempenho nas de sugestões. Cabe aos órgãos exe-
cutivos definir novas linhas de atuação, se
Foram definidos dois tipos de indicadores necessário, ou ajustar as propostas, desde
Iniciativas de desempenho para monitoramento do que estas conduzam para o alcance dos mi-
As iniciativas são grandes frentes de atua- Planejamento Estratégico: cros indicadores de desempenho e das me-
ção que, juntas, direcionam as ações para tas definidas para cada ação.
o cumprimento do objetivo estratégico re-
lacionado.

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Planejamento Estratégico

Objetivos
Estratégicos
O Planejamento Estratégico dos Escoteiros do Brasil 2022 - 2025 foi estruturado a
partir de quatro objetivos estabelecidos:

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Planejamento Estratégico

ACESSIBILIDADE
CRESCIMENTO
DIVERSIDADE E
E EXPANSÃO
INCLUSÃO
1.1 DIMINUIÇÃO DA EVASÃO 2.1 INCLUSÃO

1.2 EXPANSÃO GEOGRÁFICA 2.2 ACESSIBILIDADE FINANCEIRA

1.3 AUMENTO DE ASSOCIADOS 2.3 CULTURA DE INCLUSÃO

1.4 GESTÃO OPERACIONAL Fortalecer as políticas de acessibilidade, diversidade e in-


clusão do Movimento Escoteiro para todos os públicos.
Aumentar o número de associados, reduzindo a taxa de
evasão e ampliando a expansão territorial.

GESTÃO

COMUNICAÇÃO 4.1 GESTÃO EDUCATIVA

EXTERNA 4.2 DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

4.3 GESTÃO DA INFORMAÇÃO


3.1 PLANEJAMENTO
4.4 GESTÃO DO PLANO ESTRATÉGICO
3.1 IMPLEMENTAÇÃO
Fortalecer os padrões de gestão de todas as áreas dos
Escoteiros do Brasil, tais como comunicação, marketing,
Ampliar a comunicação externa da instituição através de meios
desenvolvimento institucional, gestão educativa, entre ou-
massivos para incrementar o posicionamento da marca.
tras, mantendo altos níveis de qualidade de gestão.

17
&
EXPANSÃO
CRESCIMENTO

Foto: Alexandre Araújo


Planejamento Estratégico: Crescimento e Expansão

1. Crescimento
e Expansão
Aumentar o número de associados, reduzindo a taxa
de evasão e ampliando a expansão territorial.
Retomar o crescimento, buscando recupe- Principais Desafios
rar a instituição dos impactos gerados pela • Alta evasão de jovens e, principalmente • O processo de abertura de novas unida-
Covid-19 é a principal meta estratégica dos de adultos, devido à alta necessidade de des é longo, complexo e burocrático;
Escoteiros do Brasil neste planejamento. dedicação de tempo ao movimento; • Ausência de um time Nacional/Regional
Este objetivo fomenta o esforço coletivo de • Modelo de operação estruturado de ma- com foco exclusivo em trabalhar no dese-
todos os níveis da nossa instituição para di- neira tradicional, com atividades, predo- nho e execução de ações específicas para
minuir a evasão, aumentar o número de as- minantemente, aos sábados; crescimento e expansão;
sociados e a expansão territorial, por meio • Trabalho intenso dos voluntários, o que • Perda de muitos membros associados
da abertura de novas Unidades Escoteiras exige abdicação de outros compromissos; durante a pandemia, que viraram evasão
Locais (UEL). permanente.

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Planejamento Estratégico: Crescimento e Expansão

rio) em relação a sua função, visando conhe-


1.1. DIMINUIÇÃO DA EVASÃO 1.1.2 Ação: Flexibilização da Operação
cer o índice de satisfação atual.
Macro Indicador de Desempenho: Índice Meta: Trabalhar na flexibilização da oferta de
de evasão (Número de evasões/associa- atividades das Unidades Escoteiras Locais
NPS maior que 60 em 2023, após implemen-
dos ativos). (UEL), possibilitando melhores condições e
tação do plano.
opções de participação.
Meta: Diminuir em 7% a evasão até 2025, Sugestão de Atuação:
Prioridade:
atingindo 23%.
• Realizar uma primeira pesquisa para ba-
Importante
Observações: lizar a definição do NPS. É interessante
criar metas anuais para melhoria do indi- Micro Indicador de Desempenho:
• Para definição dos índices de evasão cador. Os parâmetros de referência são: 1. Criação dos modelos;
ano a ano, durante a execução do pla-
nejamento, deve ser utilizado como - até 49 Razoável; 2. Projeto piloto e avaliação.
base o índice de evasão do ano ante- - 50-74 Muito Bom; Meta:
rior, com data de 31/12. Para o cálculo
- 75-100 Excelente. Entrega do projeto piloto em 2023 e avalia-
inicial, utilizamos o índice histórico de
30% ao ano. • Evitar o acúmulo de funções do adulto vo- ção até 2024.
luntário na instituição, de forma a otimi- Sugestão de Atuação:
• Estudar as causas da evasão e definir
zar seu tempo e energia no desempenho
os parâmetros dos motivos de evasão. • Criação de formatos pré-definidos de ati-
do seu papel;
vidade de mais fácil aplicação;
• Criar conjunto de ferramentas que auxi-
1.1.1 Ação: Engajamento de voluntários • Propostas de atividades que exijam me-
liem nos processos de atuação saudável
do voluntário; nor dedicação do voluntário ou sejam
Criar um Plano de Engajamento que otimize mais curtas;
o trabalho de adultos voluntários, visando • Melhorar o acompanhamento dos volun-
uma atuação saudável e de melhor qualida- tários junto aos jovens, motivando e me- • O projeto piloto pode ocorrer apenas em
de, com o objetivo de prevenir a perda de lhorando na frequência das atividades, de algumas UEL’s, de maneira controlada,
associados. forma a evitar a evasão; com o objetivo de avaliar resultados. Após
avaliação do projeto piloto, poderá ser re-
Prioridade: • Avaliar a criação de novas funções de alizada a expansão do modelo para todo
Importante apoio voluntário específico, que atuem o país;
esporadicamente além das existentes
Micro Indicador de Desempenho: (Escotista, Dirigente, etc.); • Criação de modelo de atividades em no-
vos dias e horários, além dos horários
Realizar pesquisa de satisfação do voluntá- • Analisar boas práticas regionais e difusão tradicionais.
rio (NPS – Índice de Satisfação do Voluntá- de estratégias para o Brasil.
20
Planejamento Estratégico: Crescimento e Expansão

1.2. EXPANSÃO GEOGRÁFICA 1.2.1 Ação: Processo de abertura de UEL 1.2.2 Ação: Novos modelos de UEL

Macro Indicador de Desempenho: Aumento Simplificar o processo de abertura de novas Definir novos modelos de UEL, que aten-
do % de cidades atendidas pelos Escoteiros UELs. dam diferentes realidades e a correta
do Brasil até 2025. Prioridade: aplicação do Método Educativo Escotei-
ro, e fortalecer a implementação de Se-
Meta: Aumentar em 10% o número de cidades Importante ções Escoteiras Autônomas.
atendidas pelos Escoteiros do Brasil, até 2025. Micro Indicadores de Desempenho: Prioridade:
Observações: 1. Criação do modelo simplificado; Desejável
• Utilizar o índice de 10% para 2025 como re- 2. Redução do prazo para abertura de UEL. Micro Indicadores de Desempenho:
ferência para definição dos índices para
Meta: 1. Criação dos modelos;
2023 e 2024;
Criar modelo simplificado em 2023. 2. Projeto piloto e avaliação.
• Em julho/2022 eram 663 municípios com
UEL’s no Brasil. Sugestões de Atuação: Meta:
• Mapeamento do processo de abertura e Criar novos modelos de UEL até 2023.
Sugestões de Atuação:
simplificação do fluxo operacional e buro-
• Definir um cronograma de expansão, des- crático para novas UELs; Sugestões de Atuação:
dobrando metas por região e abrangendo • Conscientização e fomento à cultura
• Criação de materiais de apoio e modelos
áreas-foco; da Seção Escoteira Autônoma;
que possam ser utilizados pelas UELs em
• Considerar a relação numérica entre jovens seu processo de abertura; • Fortalecimento da estrutura de Seção
e adultos, classificando as cidades e regiões Escoteira Autônoma, disponibilizando
de acordo com as condições de expansão; • Desenvolvimento de treinamentos especí-
ficos, com opção digital, sobre os procedi- ferramentas de implementação e su-
• Analisar os fatores que facilitem os proces- mentos e utilização do material de apoio; porte;
sos de abertura de novas UEL’s e concen-
• Revisão do Programa de Grupo Padrinho • Avaliação da implementação de novos
trar esforços em cenários que apresentem
e suas ferramentas. modelos de UEL (Clãs Distritais, pa-
melhores condições no início da operação
trulhas autônomas, etc.).
(primeiros 90 dias);
• Prever no Plano Nacional de Crescimento e
Expansão o percentual de novos municípios
a serem atendidos pelas Regiões Escotei-
ras, estabelecendo suas respectivas metas.

21
Planejamento Estratégico: Crescimento e Expansão

• Utilização de modelo de acompanhamento


1.2.3 Ação: Plano Nacional de Crescimento 1.3.1 Ação: Plano de Reconquista
simplificado para garantir bom funciona-
e Expansão
mento de novas UELs; Estruturar um plano de reconquista para
Criar o Plano Nacional de Crescimento e Ex- • Ampla divulgação do Plano Nacional de associados que saíram durante a pandemia,
pansão. Crescimento e Expansão. nos anos de 2020 e 2021.
Prioridade: Prioridade:
Importante 1.3. AUMENTO DE ASSOCIADOS Importante
Micro Indicadores de Desempenho: Micro Indicador de Desempenho:
Macro Indicador de Desempenho: Quan-
1. Mapeamento; tidade de associados ativos. % de associados reconquistados.
2. Plano de ação; Meta:
Meta: 150 mil associados até dezembro
3. Execução e avaliação. de 2025. 30% de associados reconquistados até 2025.
Metas: Sugestão de Atuação:
Observações:
1. Mapeamento em 2022; • Avaliação das UELs que mais perderam
• A meta deve ser desdobrada ano a ano
associados e principais motivos;
2. Plano de Ação até 1°semestre de 2023; e subdividida em segmentos, como por
exemplo em: regiões, jovens vs. volun- • Mapeamento e diagnóstico de UELs fe-
3. Execução e avaliação permanente, a par-
tários, novas UELs vs. UELs já existen- chadas ou evadidas e criação de plano de
tir do 2º semestre de 2023.
tes. resgate;
Sugestões de Atuação:
• Importante separar o conceito de • Estruturação de ações de engajamento
• Mapeamento de Regiões Escoteiras que quantidade de novos associados e para retomada: ligações para tentativa de
possuem potencial para abertura de no- quantidade de associados ativos. reativação, programas de isenção, des-
vas UELs (Regiões-foco, onde há oportu- contos, etc.;
nidade, porém ainda sem presença); • A quantidade total será uma conse-
quência do número de novas adesões • Levantamento de melhores práticas de
• Análise de potencial de expansão em mu- e da diminuição da evasão, já tratada UELs que conseguiram reconquistar seus
nicípios que já possuem UEL; em item anterior. associados e divulgação como boa prática.
• Acompanhamento da variação de efetivo
em UELs existentes, de modo a estabe-
lecer estratégias de crescimento nestas
unidades;

22
Planejamento Estratégico: Crescimento e Expansão

• Criação de uma pergunta adicional no for- Sugestão de Atuação:


1.3.2 Ação: Programa de Fomento
mulário de inscrição, questionando como • Atração de grandes parceiros, nacionais
Criar programa de fomento com foco na in- conheceu os Escoteiros, incluindo a opção e internacionais, que potencializem ações
dicação de novos associados. “Indicação interna”; de crescimento e expansão, influenciando
Prioridade: • Avaliação de concessão de benefícios tan- o fomento de novas parcerias;
to aos que indicaram, quanto aos novos • Utilização e incremento de parcerias que
Importante associados; possuam espaços de ampla atuação co-
Micro Indicadores de Desempenho: • Desenho de campanha massiva nacional, munitária (comunidade escolar, comuni-
1) Revisão da iniciativa “Recrutador” (mo- com duração determinada (cerca de 90 dades religiosas, empresas e outras equi-
delo de indicação + incentivo); dias), desdobrada regionalmente, para valentes);
atrair novos associados. • Criação de política de convênios para
2) Criação de modelo de campanha massi-
va nacional e regional, a ser aplicada anu- atração de novos associados;
almente, para atração de novos associados; • Fomento a realização de eventos de divul-
3) % de novos associados oriundos do pro- 1.3.3 Ação: Crescimento via Parceiros gação em espaços comunitários, universi-
grama de fomento. dades, unidades de contraturno escolar,
Estabelecer novas parcerias com empresas etc.
Meta:
e instituições com foco no crescimento e ex-
1) Iniciar a revisão da iniciativa “Recruta- pansão, seja para criação de UELs ou para o
dor” em 2022 e concluí-la em 2023; financiamento de ações, que gerem a atra-
2) Criar modelo de campanha massiva em ção de associados, a partir da visibilidade
2023; da marca dos Escoteiros do Brasil.

3) 5% de novos associados vindos de indi- Prioridade:


cação de membros atuais e pela campanha Importante
massiva em 2023.
Micro Indicador de Desempenho:
Sugestão de Atuação:
Quantidade de novas parcerias criadas no
• Elaboração de Programa de Fomento de período.
novos membros, incentivando os associa-
Meta:
dos a convidarem amigos e familiares;
Duas novas parcerias nacionais ao ano.

23
Planejamento Estratégico: Crescimento e Expansão

1.4. GESTÃO OPERACIONAL 1.4.1 Ação: Criação de equipe focada em


crescimento e expansão
Macro Indicador de Desempenho: Cria-
ção de equipe focada na gestão dos pro- Estruturar equipe focada (voluntários e/ou
cessos de crescimento e expansão. profissionais) nos processos de crescimento
e expansão.
Metas: Contratação de um gerente para
Prioridade:
condução da área + uma pessoa dedica-
da (profissional ou voluntário) em cada Importante
Região Escoteira até 2025. Micro Indicadores de Desempenho:
Observações: 1. Criar estrutura de cargos e funções, com
atribuições e competências dos voluntá-
• À medida que o Plano Nacional de
rios e profissionais;
Crescimento e Expansão for avançan-
do ao longo dos anos, maior a neces- 2. Definir responsáveis.
sidade de voluntários ou profissionais Meta:
dedicados para acompanhar seu de-
senvolvimento. No primeiro semestre de 2023.
Sugestão de Atuação:
• Elaborar descritivo de cargos e funções
dos voluntários e profissionais da área de
crescimento e expansão;
• Apoio às regiões, por meio de criação de
comissão de crescimento e expansão;
• Compartilhamento de boas práticas en-
tre as regiões escoteiras e suas UELs com
maiores índices de crescimento.

24
Planejamento Estratégico: Acessibilidade, Diversidade e Inclusão

Foto: Alexandre Araújo


ACESSIBILIDADE,
DIVERSIDADE

& INCLUSÃO
25
Planejamento Estratégico: Acessibilidade, Diversidade e Inclusão

2. Acessibilidade,
Diversidade e Inclusão
Fortalecer as políticas e ações de acessibilidade, diversidade
e inclusão dos Escoteiros do Brasil para todos os públicos.
O Escotismo deve refletir a sociedade e Principais Desafios • Dificuldade no engajamento e evasão de
trabalhar ativamente para acolher todos os • A dificuldade dos Escoteiros do Brasil em adultos voluntários devido a significativa
indivíduos, sem qualquer tipo de distinção. identificar, analisar e atender as necessi- necessidade de dedicação de tempo e re-
Essa diversidade não deve ser materializada dades de nossa sociedade, cultural e ter- cursos financeiros;
somente na adesão de novos membros, mas ritorialmente tão diversa; • Interesse em preparar os associados para
também nas políticas institucionais e opor- viver em uma sociedade mais inclusiva;
tunidades de aprendizagem oferecidas. • A dificuldade na adaptação e alcance das
iniciativas dos Escoteiros do Brasil para • Necessidade de implantação do Safe
Este objetivo visa fortalecer as políticas e todas as UELs espalhadas pelo país; From Harm (A Salvo de Perigo).
ações de inclusão, melhorar nossa compreen- • Não estar preparado para atender na sua
são e nos ajudar a superar barreiras para me- totalidade às questões de gênero, reli-
lhor refletir as comunidades onde operamos. gião, PCD, dificuldades financeiras, etá-
rias e digital;

26
Planejamento Estratégico: Acessibilidade, Diversidade e Inclusão

Meta:
2.1. INCLUSÃO 2.1.3 Ação: Censo Nacional de Inclusão
Criar até 2023.
Macro Indicador de Desempenho: Au- Desenvolver uma meta nacional de inclusão.
Sugestões de Atuação:
mento das iniciativas de inclusão. Prioridade:
• Desenvolver Política Nacional de Safe
Metas: Mapear através de censo o per- from Harm (A Salvo de Perigo); Importante
centual de minorias que compõem o qua- Micro Indicadores de Desempenho:
• Realizar o Seminário Nacional de Safe
dro associativo dos Escoteiros do Brasil
from Harm (A Salvo de Perigo). 1. Realizar censo por região para mapea-
até 2023.
mento do índice de inclusão atual;
Implementar ao menos cinco iniciativas
até 2025. 2.1.2 Ação: Política Nacional de Diversida- 2. Com base no censo, definir a meta nacio-
de e Inclusão nal de inclusão;
Observação: 3. Aumentar o índice de inclusão com base
Desenvolver Política Nacional de Diversida-
• Incluir no censo já realizado pela UEB de e Inclusão. na meta.
perguntas referentes a inclusão, a fim Metas:
de identificar as minorias e entender Prioridade:
seu acolhimento dentro da instituição. Importante 1. Censo por região realizado até primeiro
Após o primeiro resultado, definir as semestre 2023;
Micro Indicador de Desempenho:
iniciativas visando a melhoria e am- 2. Definir a meta nacional de inclusão até
pliação de processos inclusivos. Criação da Política Nacional de Diversidade segundo semestre de 2023;
e Inclusão.
3. Aumentar em 10% o índice de inclusão até
2.1.1 Ação: Política Nacional de Safe from Meta: 2025, com base na meta nacional definida.
Harm (A Salvo de Perigo) Criar até 2023. Sugestões de Atuação:
Sugestões de Atuação: • Realizar mapeamento dos tópicos de in-
Desenvolver Política Nacional de Safe from
Harm (A Salvo de Perigo). • Desenvolver Política Nacional de Diversi- clusão na instituição (digital, cultural, re-
dade e Inclusão; ligiosa, PCD, financeira, etária e gênero);
Prioridade:
• Realizar Seminário Nacional de Diversida- • Identificar as dificuldades de cada região;
Importante
de e Inclusão. • Proporcionar espaços de intercâmbio de
Micro Indicador de Desempenho: experiências entre as regiões;
Criação da Política Nacional de Safe from • Estabelecer estratégias de promoção de
Harm (A Salvo de Perigo). iniciativas de inclusão, pensando também
nas comunidades analógicas.
27
Planejamento Estratégico: Acessibilidade, Diversidade e Inclusão

• Medir a capacidade de arrecadação ne- Sugestões de Atuação:


2.2. ACESSIBILIDADE FINANCEIRA cessária para atender às atividades; • Definir estratégia em conjunto com as Re-
Macro Indicador de Desempenho: Quan- • Analisar os elegíveis à sua utilização; giões Escoteiras;
tidade de associados beneficiados por • Implantar a distribuição dos recursos ar- • Avaliar capacidade financeira de subsídio;
algum programa. recadados com base no critério estabele- • Garantir transparência em todas as fases
Meta: 10% dos associados beneficiados cido; do programa;
até 2025 por algum programa. • Captação de recursos com parceiros ex- • Analisar os aspectos operacionais das Re-
ternos, definindo formas de reconheci- giões Escoteiras e buscar um fundo espe-
mento aos doadores e, avaliando o retor- cífico para cobrir custos;
2.2.1 Ação: Fundo de apoio ao associado no da ação de apoio ao associado.
• Realizar estudo de viabilidade de finan-
Criar um fundo de apoio ao associado com ciamento da formação de adultos volun-
parceiros externos. 2.2.2 Ação: Financiamento de Custo para tários.
iniciativas de formação
Prioridade:
Importante 2.2.3 Ação: Isenção de taxas aos associados
Desenvolver o Programa de Financiamento
Micro Indicador de Desempenho: de Custos, como benefício para sua partici- Aprimorar o Programa de Isenção de Taxas
Criar o fundo de apoio. pação em iniciativas de formação. aos associados.

Metas: Prioridade: Prioridade:

1. Criação do fundo de apoio em 2022; Desejável Importante

2. Definir estratégias de captação e imple- Micro Indicador de Desempenho: Micro Indicadores de Desempenho:
mentação até 2024; Criar o Programa de Financiamento de Cus- 1. Aprimorar o programa de isenção;
3. Apoio a 10% associados até 2025. tos.
2. Números de beneficiados integrados ao
Sugestões de Atuação: Metas: programa.

• Definir a política de abrangência do fundo 1. Criação do Programa de Financiamento Metas:


e seus beneficiários; de Custos até 2024.
1. Reformular o atual modelo de isenção até
• Definir quais iniciativas podem gerar be- 2. Apoio a todo o adulto isento de registro o primeiro semestre de 2023.
nefícios e o recurso que poderá ser des- escoteiro até 2025.
2. 10% dos associados integrados no progra-
tinado; ma até 2025.

28
Planejamento Estratégico: Acessibilidade, Diversidade e Inclusão

Observação: 2. Implantar política de descontos até 2024.


2.3.1 Ação: Compartilhamento de
Ao definir os critérios de isenção de taxas, Sugestões de Atuação: Experiências
devem ser observados parâmetros de políti- • Definir a política de descontos da Loja Es-
cas públicas e boas práticas de outras orga- Realizar eventos e iniciativas de formação
coteira;
nizações, além de acompanhar tendências para os líderes e demais associados dos Es-
sociais e econômicas. • Mapear as categorias mais impactadas coteiros do Brasil para o compartilhamento
com descontos maiores; de experiências relacionadas aos temas de
Sugestões de Atuação:
• Analisar impacto social/financeiro da diversidade e inclusão.
• Garantir acesso a proposta educativa por aplicação do desconto; Prioridade:
meio de ferramentas de isenção de taxas;
• Avaliar retorno social/financeiro para a Importante
• Medir impacto financeiro advindo das instituição.
isenções necessárias; Micro Indicador de Desempenho:
• Analisar viabilidade levando em conta Quantidade de seminários realizados.
custo x benefício; 2.3. CULTURA DE DIVERSIDADE E IN-
Metas:
CLUSÃO
• Aplicar isenção aos membros definidos; 1. Realizar ao menos um seminário nacional
• Avaliar retorno da ação levando em conta Macro Indicador de Desempenho: Ações até 2023.
custo x benefício. implementadas com foco em diversidade
2. Ao menos cinco regiões escoteiras reali-
e inclusão.
zando seminários regionais de diversida-
2.2.4 Ação: Desconto em lojas Meta: Ampliar número de iniciativas re- de e inclusão até 2025.
lacionadas à diversidade e inclusão até Sugestões de Atuação:
Conceder desconto em lojas escoteiras com 2025.
intuito de fomentar benefícios aos associa- • Promover palestras com autoridades no
dos. Sugestão de Atuação: assunto;

Prioridade: • Definir conjunto de ações (documentos • Criação de canal interno de compartilha-


e ferramentas) que permitam a am- mento de experiências inclusivas;
Importante
pliação de iniciativas voltadas à diver- • Desenvolver modelo de seminário que pos-
Micro Indicador de Desempenho: sidade e inclusão. O conjunto de ações sa ser replicável para regiões escoteiras.
Criação de benefícios aos associados. realizadas entre o período 2016-2021
deve ser usado como referência para
Metas: estabelecer a quantidade de novas
1. Definir política de descontos até 2023. iniciativas para esse ciclo estratégico
(2022-2025).
29
Planejamento Estratégico: Acessibilidade, Diversidade e Inclusão

2.3.2 Ação: Atividades Filantrópicas 2.3.3 Ação: Atividades Humanitárias

Realizar atividades em parcerias com outras Elaborar documento de referência para res-
organizações que realizam ações voltadas posta dos Escoteiros do Brasil para atuação
às minorias. em crises humanitárias.
Prioridade: Prioridade:
Desejável Desejável
Micro Indicador de Desempenho: Micro Indicador de Desempenho:
Quantidade de iniciativas filantrópicas rea- Criação do documento e estabelecimento de
lizadas. equipe responsável.
Meta: Meta:
Duas ações por ano. Criar documento de referência até 2023.
Sugestões de Atuação: Sugestões de Atuação:
• Mapear outras instituições que possuem • Elaborar documento de referência para
ações voltadas a minorias; parâmetros de atuação e conduta dos Es-
• Avaliar formas de associar os Escoteiros coteiros do Brasil em situações humani-
do Brasil a essas instituições; tárias;

• Desenvolver iniciativas conjuntas. • Ter uma equipe nacional voltada a orien-


tação sobre atuação dos Escoteiros do
Brasil em crises humanitárias nas esferas
nacional e regional.

30
Planejamento Estratégico: Comunicação Externa

Foto: Fernando Ariotti


COMUNICAÇÃO
EXTERNA
31
Planejamento Estratégico: Comunicação Externa

3. Comunicação
Externa
Ampliar a comunicação externa da instituição, através de
meios massivos para aumentar o conhecimento da marca.
A imagem dos Escoteiros do Brasil deve re- Principais Desafios • Explorar a diversidade da proposta edu-
tratar com precisão o que fazemos e por que • Falta de alinhamento dos canais de co- cativa do Movimento Escoteiro nos pro-
fazemos, transmitindo de maneira evidente municação junto aos associados; cessos de comunicação, considerando os
nossos valores, de modo que sejamos re- diferentes públicos;
conhecidos como movimento de referência • Necessidade de fortalecer a cultura de
diálogo junto às Regiões Escoteiras, me- • Fortalecer a personalidade da instituição
para crianças, adolescentes e jovens. nos canais de comunicação, mantendo
lhorando os processos de gestão de co-
municação; sua consistência no site, nos perfis de re-
Este objetivo busca implementar novas for- des sociais, email, produtos e em todos
mas de transmitir a nossa imagem, forta- • Imagem dos escoteiros muito associada a os lugares que utiliza para interagir com
lecer nossos processos de comunicação e diversos estereótipos; o público;
buscar novas parcerias.
• Senso de pertencimento dos associados
junto a instituição.

32
Planejamento Estratégico: Comunicação Externa

Metas:
3.1. PLANEJAMENTO 3.1.3 Ação: Plano de Comunicação Interno
Definir até 2023. e Externo
Macro Indicador de Desempenho: Co-
Sugestões de Atuação:
nhecimento/reconhecimento pela socie- Desenvolver o Plano de Comunicação inter-
dade. • Criar pesquisas de opinião com público no e externo dos Escoteiros do Brasil.
geral para direcionar a reestruturação da
Prioridade:
Meta: Ampliar o conhecimento da socie- marca;
dade sobre o Movimento Escoteiro, em Importante
• Definir o posicionamento de marca;
relação aos resultados da pesquisa Bri- Micro Indicador de Desempenho:
dge até 2025. • Definir tom de voz.
Criação do Plano de Comunicação.
Observações: Metas:
3.1.2 Ação: Definir Personas
• A partir da pesquisa Bridge sobre co- Criar até 2023 com revisões anuais.
municação, Marketing e Impacto Social Definir o perfil do público-alvo das estraté-
dos Escoteiros do Brasil, realizada em gias de comunicação. Sugestões de Atuação:
2019, deve-se definir uma meta por • Construir Documento de Referência;
Prioridade:
ano para ampliação do conhecimento
Importante • Construir o cronograma de trabalho das
dos escoteiros no Brasil.
ações estabelecidas no plano;
Micro Indicador de Desempenho:
• Analisar os resultados.
Criação das personas.
3.1.1 Ação: Reestruturar a estratégia de
marca Metas:
Criar até 2023.
Definir novas diretrizes para divulgação da
marca dos Escoteiros do Brasil interna e ex- Sugestões de Atuação:
ternamente. • Mapear quem é o público-alvo através de
Prioridade: pesquisa de comportamento;

Importante • Criar personagens fictícios (personas)


através da identificação do perfil de pú-
Micro Indicador de Desempenho: blico ideal para a marca;
* Definido como a personalidade ou identidade que a
Definição do posicionamento da marca e • Criar personagens fictícios (personas) instituição expressa nos diversos pontos de contato
tom de voz*. considerando o perfil de parceiros ideais com o público. Linguagem e estilo de comunicação
institucional.
para a marca.

33
Planejamento Estratégico: Comunicação Externa

3.2. IMPLEMENTAÇÃO 3.2.1 Ação: Conjunto de Peças de Comuni- 3.2.2 Ação: Redes sociais
cação
Macro Indicador de Desempenho: Repaginar as redes sociais com base na
Conhecimento/reconhecimento pela Produzir conjunto de peças com o novo po- nova estratégia de marca.
sociedade. sicionamento de marca e tom de voz. Prioridade:
Prioridade: Importante
Meta: Com base na pesquisa Bridge se-
rão definidas metas anuais para aumen- Desejável Micro Indicadores de Desempenho:
to do reconhecimento da sociedade. Micro Indicador de Desempenho: 1. Quantidade de seguidores.
Observações: Produção e envio das peças 2. Engajamento das redes (curtidas, comen-
• A partir da pesquisa Bridge sobre co- Meta: tários, compartilhamentos, etc.).
municação, Marketing e Impacto Social Viabilizar o conjunto de peças físicas para Metas:
dos Escoteiros do Brasil, realizada em as Regiões Escoteiras até 2023. Acompanhar
2019, deve-se definir uma meta por 1. Aumentar em 15% ao ano a quantidade de
a distribuição do conjunto de peças das Re- seguidores em nossas redes sociais.
ano para ampliação do conhecimento giões para as UELs.
dos escoteiros no Brasil. 2. Aumentar em 15% o engajamento das re-
Sugestões de Atuação: des sociais.
• Após definida a estratégia de marca, Sugestão de Atuação:
construir um conjunto de peças que con-
tenham a identidade da marca e enviar à • Mapear e analisar todos os canais digitais
todas as UELs, conforme necessidade e (ex: Instagram, Twitter, LinkedIn etc.) e
demanda; repaginá-los mediante direcionamento da
nova estratégia de marca e plano de co-
• Elaborar estratégias de implementação municação.
para uso dos materiais.

34
Planejamento Estratégico: Comunicação Externa

3.2.3 Ação: Novas Parcerias 3.2.4 Ação: Grandes Eventos

Com o novo posicionamento de marca, es- Participar de grandes eventos no Brasil que
truturar uma estratégia/ plano de comuni- tenham o mesmo público-alvo e tragam visi-
cação que ajude na captação de novos par- bilidade aos Escoteiros do Brasil.
ceiros aos Escoteiros do Brasil. Prioridade:
Prioridade: Desejável
Importante Micro Indicador de Desempenho:
Micro Indicadores de Desempenho: Quantidade de participações em eventos ao
1. Quantidade de projetos financiáveis de- ano.
senvolvidos; Meta:
2. Quantidade de parceiros atraídos. Dois eventos ao ano.
Metas: Sugestões de Atuação:
1. Dois projetos ao ano; • Mapear calendário de eventos nacionais
2. Dois novos parceiros ao ano. que tenham compatibilidade com o públi-
Sugestões de Atuação: co-alvo (ex: Comic-con);

• Desenvolver portfólio de projetos financi- • Identificar oportunidades e formatos para


áveis, que dialoguem com o Projeto Edu- participação dos eventos, tais como pa-
cativo e posicionamento de marca; lestras, stand, etc.;

• Buscar parceiros para patrocinar eventos, • Identificar estrategicamente os represen-


associando sua marca aos Escoteiros do tantes institucionais para cada tipo de
Brasil; evento.

• Desenvolver conjunto de materiais institu-


cionais que comuniquem de forma asser-
tiva o Movimento Escoteiro, com o objeti-
vo de engajar os potenciais parceiros;
• Definir os parâmetros de fomento de par-
cerias e manutenção de relacionamento
com as mesmas.

35
Planejamento Estratégico: Gestão

GESTÃO

Foto: Pedro Campos


36
Planejamento Estratégico: Gestão

4.Gestão
Fortalecer os padrões de gestão de todas as áreas dos
Escoteiros do Brasil, tais como comunicação, marketing,
desenvolvimento institucional, gestão educativa, entre
outras, mantendo altos níveis de qualidade de gestão.
Os processos de gestão dos Escoteiros do Principais Desafios • Ineficiência no acompanhamento e toma-
Brasil, devem ser transparentes, responsá- • Falta de unificação do serviço escoteiro da de decisão pautada em dados;
veis e notadamente conduzidos pelo Plane- profissional, onde cada Região Escoteira • Dificuldade na continuidade das ações e
jamento Estratégico, de modo que possamos adota seus métodos e modelo de gestão; projetos, principalmente nas transições
alcançar nossa missão e visão. Os papéis e de gestões;
responsabilidades de cada área devem ser • Falta de estratégia para captação e ges-
bem definidos e de entendimento de todos, tão de novas parcerias; • Necessidade de revisar o Programa Edu-
de maneira que possamos trabalhar com si- • Receita majoritariamente dependente de cativo;
nergia e alto nível de atendimento ao nosso registros e loja; • Dificuldade de avaliar o impacto do Esco-
associado. tismo na vida do associado;
• Muitas partes envolvidas na tomada de
decisão, com dificuldade de comunicação • Implantação efetiva da Política Nacional
Este objetivo também engloba os processos
entre os níveis (nacional, regional e local); de Envolvimento Juvenil.
de gestão educativa, com olhar carinho-
so para que o nosso Programa Educativo
possa fornecer um ambiente adequado de
aprendizagem, fortalecendo os jovens para
enfrentar os desafios do amanhã; bem como
os processos de gestão dos nossos adultos * Para esse objetivo não trataremos Macro Indicadores de
voluntários, para que estes possam oferecer Desempenho, serão apresentados apenas Micro Indica-
dores de Desempenho relativo às ações de cada iniciativa.
um escotismo de qualidade.

37
Planejamento Estratégico: Gestão

4.1. GESTÃO EDUCATIVA 4.1.2 Ação: Gestão Do Voluntariado 4.1.3 Ação: Envolvimento Juvenil

Ampliar a oferta de iniciativas de formação Elaborar o Plano Operacional para a imple-


4.1.1 Ação: Programa Educativo
de voluntários e revisar modelo de atuação mentação da Política Nacional de Envolvi-
Finalizar o processo de atualização do Pro- do Assessor Pessoal de Formação. mento Juvenil.
grama Educativo e avaliar o seu impacto. Prioridade: Prioridade:
Prioridade: Desejável Importante
Importante Micro Indicadores de Desempenho: Micro Indicadores de Desempenho:
Micro Indicador de Desempenho: 1. Estratégia de ampliação da oferta de ini- Criação de Plano Operacional de Implemen-
Atualização do Programa Educativo. ciativas de formação, conforme demanda; tação.
Meta: 2. Revisão do modelo de atuação do Asses- Metas:
sor Pessoal de Formação concluída. Criação até 2023.
Atualizar o Programa Educativo, utilizando
os passos do GPS, até o primeiro semestre Metas: Sugestões de Atuação:
de 2024. 1. Mapear a oferta vs. demanda de iniciati- • Cumprir o cronograma de elaboração de
Sugestões de Atuação: vas de formação oferecidas pelas Regiões documentos complementares estabeleci-
e Nível Nacional até 2023; dos na Política Nacional de Envolvimento
• A metodologia GPS, disponibilizada pela
Organização Mundial do Movimento Esco- 2. Revisão do modelo de atuação do APF Juvenil;
teiro, prevê a realização de pesquisas e atualizado até 2023. • Elaborar o Plano Operacional de Imple-
oferece ferramentas para a condução de Sugestões de Atuação: mentação, considerando os diferentes ní-
cada um dos passos; veis;
• Ampliar a oferta de iniciativas de forma-
• Finalizar a atualização do Programa Edu- ção para os voluntários; • Elaborar lista de competências neces-
cativo de acordo com os 8 passos do GPS; sárias para associados participarem de
• Atualizar as Rotas de Aprendizagem após
• Ampliar o uso da tecnologia para aplica- a atualização do Programa Educativo; cada nível de decisão da instituição;
ção do Programa; • Avaliar a efetividade da implementação
• Revisar o modelo de atuação do Assessor
• Avaliar o impacto do Programa Educativo Pessoal de Formação, especialmente seus da Política Nacional de Envolvimento Ju-
através das pesquisas previstas no GPS; atores e processo de certificação das ro- venil, anualmente.
• Desenvolver iniciativas de educação para tas de aprendizagem;
o desenvolvimento sustentável. • Ofertar múltiplas formas de capacitação
do voluntário.

38
Planejamento Estratégico: Gestão

• Seleção de profissionais parametrizados • Definição de um plano de mobilização de


4.2. DESENVOLVIMENTO
pelo nível nacional; recursos;
INSTITUCIONAL
• Plano de Carreira estabelecido pelo nível • Estabelecimento de uma estratégia para
4.2.1 Ação: Gestão de Profissionais nacional; captação de novos parceiros e/ou patro-
• Processo de avaliação de desempenho es- cínio de projetos;
Desenvolver processo de integração ope- tabelecido; • Estruturação de dinâmica para doações a
racional dos Escritórios Regionais já exis- partir de fontes de captação estabeleci-
tentes com o Escritório Nacional e oferecer • Definição de papéis e responsabilidades
por cargo e gestão desses profissionais das;
suporte profissional para as Regiões Esco-
teiras que não o possuem. pela Direção Nacional. • Consolidar eventos como uma fonte de re-
cursos perene, definindo diferentes fren-
Prioridade: tes de receita (patrocínio, benefícios para
4.2.2 Ação: Novas linhas de receita associados, produtos, treinamentos, etc.).
Desejável
Micro Indicadores de Desempenho: Criar linhas de receita, como captação de
novos parceiros e doações considerando va-
1. Percentual dos Escritórios Regionais inte-
riação de fontes.
grados com o Escritório Nacional;
Prioridade:
2. Percentual de Regiões Escoteiras atendi-
das por profissionais. Desejável
Metas: Micro Indicador de Desempenho:
1. Escritório Regional piloto integrado em Percentual de entrada de recursos advindos
2025; de fontes diversificadas.
2. Áreas Geográficas que não possuem pro- Meta:
fissionais (Norte e Nordeste) atendidas 20% de recursos advindos a partir da diver-
até 2025. sificação de fontes até 2025.
Sugestões de Atuação: Sugestões de Atuação:
• Criação da Política do Serviço Escoteiro • Avaliar possibilidade de diversificação de
Profissional; fontes de receitas e definir patamar dese-
jado de incremento;

39
Planejamento Estratégico: Gestão

• Definição e priorização de canais oficiais


4.2.3 Ação: Tomada de decisão simplificada 4.2.4 Ação: Comunicação interna
da instituição prevendo diversificação de
Simplificar as tomadas de decisão com pro- Melhorar a eficiência da comunicação inter- meios para ampliar alcance da comunica-
cesso estruturado de governança. O pro- na entre os níveis nacional, regional e local. ção com cada nível;
cesso deve contemplar fluxograma, atuação Prioridade: • Estabelecimento de rede e processos in-
das partes interessadas, descrição dos pro- tegrados de comunicação entre as Regi-
cessos, prazos e ferramentas. Desejável ões Escoteiras;
Prioridade: Micro Indicadores de Desempenho: • Fortalecimento e fomento de ferramentas
Desejável 1. NPS (Pesquisa de satisfação interna) de de unidade de comunicação entre o Nível
comunicação interna. Nacional e as Regiões Escoteiras;
Micro Indicador de Desempenho:
2. Processos integrados de comunicação; • Estudo sobre tendências e ferramentas
Estruturação dos processos. de inovação tecnológicas relacionadas a
3. Parametrização de canais oficiais;
Metas: processos de comunicação interna;
Metas:
1. Mapeamento dos processos das diferen- • Apoiar para que a UEL fortaleça seus pro-
tes instâncias em 2022; 1. Realizar NPS no primeiro semestre de 2023. cessos de comunicação com os seus asso-
2. Estabelecimento de processos integrados ciados e a comunidade, por meio do de-
2. 100% dos fluxogramas dos processos de-
de comunicação com Regiões Escoteiras senvolvimento de cartilhas e ferramentas.
senhados até 2023;
até 2023;
3. 100% dos processos críticos estabelecidos
em funcionamento até 2025. 3. Definição de canais oficiais e diversifica- 4.2.5 Ação: Suporte Nacional
ção de meios para comunicação institu-
Sugestões de Atuação: cional até 2023. Implementar procedimento de oferta de ava-
• Simplificar estrutura de partes interessa- liação e apoio para as Regiões Escoteiras.
4. Realizar pesquisa NPS e obter desempe-
das para tomada de decisão; nho superior a 60 em 2024. Prioridade:
• Orientar processos para que as reuniões Sugestões de Atuação: Importante
sejam eficientes e em tempo adequado;
• Criar processos de integração e definir Micro Indicador de Desempenho:
• Identificar boas práticas de outras orga- canais oficiais que considerem as realida-
nizações; Autoavaliação realizada / Avaliações reali-
des e percepções das Regiões Escoteiras; zadas.
• Estabelecer prazo médio por fluxograma • Criar processo recorrente de atualização
desenhado. de dados cadastrais (nome, e-mail, tele-
fone, etc.);

40
Planejamento Estratégico: Gestão

Metas: Observação • Realizar pesquisa com as principais par-


1. 60% das Regiões Escoteiras auto avalia- Para as reuniões institucionais deve-se im- tes interessadas para verificar o impac-
das até 2023; plantar um procedimento de elaboração de to e qualidade dos dados nas tomadas de
resumo contendo o assunto, dados relevan- decisão.
2. 30% das Regiões Escoteiras com a Avalia-
ção Escoteiros do Brasil realizada até 2024. tes e recomendações de encaminhamento.
O resumo deve ser enviado às partes inte- 4.3.2 Ação: Governança
Sugestões de Atuação: ressadas alguns dias antes da reunião.
• Implementar o projeto Suporte Nacional Prioridade: Estabelecer procedimento eficaz para a con-
em seus três níveis de atuação: tinuidade dos processos e a transição entre
Importante gestões (CAN, DEN e diretorias regionais).
• Ferramenta de autoavaliação: com um
conjunto de indicadores que permite que Micro Indicadores de Desempenho: Prioridade:
cada Região Escoteira identifique suas 1. Estabelecer procedimento de envio de da- Importante
fortalezas e pontos de melhoria; dos e informações para tomada de deci-
são (formulário); Micro Indicadores de Desempenho:
• Avaliação Escoteiros do Brasil: processo
de avaliação interna de gestão, a exemplo 2. Avaliação da efetividade dos formulários. Prazo para a estruturação.
do GSAT da OMME, para apoiar as Regi- Metas: Meta:
ões a identificarem suas fortalezas e pon-
1. CAN, DEN e EN com procedimentos esta- Criar até 2023.
tos de melhoria;
belecidos com base em dados e informa- Sugestões de Atuação:
• Serviços de Consultoria: prestados pe- ções até 2023.
los Escoteiros do Brasil com consultores • Definir processos inteligíveis de docu-
internos qualificados, para atendimen- 2. 100% dos formulários preenchidos e ava- mentação para planos de ação e suas ati-
to das Regiões Escoteiras sob demanda, liados até 2023. vidades-chave;
com base em suas necessidades. Sugestões de Atuação: • Ter um repositório para arquivar os pro-
• Orientar a equipe profissional com foco jetos e documentos, estruturar planilhas,
4.3. GESTÃO DA INFORMAÇÃO em desenvolvimento e análise de dados e padrões de acompanhamento, etc.;
geração de insights; • Estabelecer processo para transição en-
4.3.1 Ação: Tomada de decisão • Mudança de cultura das partes interessa- tre as gestões;
das na tomada de decisão: utilizar dados • Estabelecer boas práticas de gestão entre
Estruturar meios para que as decisões pos- e fatos para a discussão; os órgãos.
sam ser tomadas com base em análise de
dados.

41
Planejamento Estratégico: Gestão

• Apoiar as Regiões Escoteiras nos desdo-


4.4. GESTÃO DO PLANO ESTRATÉGICO
bramentos das ações;

4.4.1 Ação: Acompanhamento do Planeja- • Definir um cronograma de acompanha-


mento Estratégico mento das ações;
• Elaborar procedimentos de gestão de ris-
Acompanhar o Planejamento Estratégico. cos durante o desenvolvimento do Plane-
Prioridade: jamento Estratégico;
Importante • Buscar boas práticas de sustentabilidade
no desenvolvimento das ações do Planeja-
Micro Indicadores de Desempenho:
mento Estratégico.
Ações realizadas/Ações planejadas.
Meta:
Realizar 80% das ações até 2025.
Sugestões de Atuação:
• Analisar as implicações das ações esta-
belecidas, relacionando também com o
aumento de associados. Podem ser ela-
boradas metas anuais com base no des-
dobramento de atividades ao longo do
tempo;
• Definir os responsáveis pelas ações elen-
cadas no Planejamento Estratégico;
• Desdobrar as ações do Planejamento Es-
tratégico e definir responsáveis pela exe-
cução;
• Definir uma ferramenta que facilite o
acompanhamento das ações, em seus di-
versos níveis;

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Planejamento Estratégico

Glossário
Assessor Pessoal de Formação (APF) - é o por quatorze conselheiros nacionais, cinco Escotista - adulto que oferece sua contri-
adulto designado para acompanhar, orientar representantes de área geográfica e dois re- buição educativa no trabalho direto com os
e apoiar o adulto (escotista ou dirigente) em presentantes da Rede de Jovens Líderes. membros juvenis, no papel de irmão mais
seu processo de formação. velho, e que se caracteriza por sua retidão
Covid-19 – Infecção respiratória aguda, cau- pessoal, sua maturidade emocional, sua in-
Comissão Permanente de Planejamento Es- sada pelo coronavirús. tegração social e sua capacidade de agir as-
tratégico (CPPE) – equipe permanente do sertivamente e saber trabalhar em equipe
Conselho de Administração Nacional, res- Desenvolvimento Sustentável - é o desen- com outras pessoas.
ponsável por fazer o acompanhamento do volvimento capaz de suprir as necessidades
Planejamento Estratégico dos Escoteiros do da geração atual, sem comprometer a ca- Gestão de risco - é o processo de planejar,
Brasil. pacidade de atender as necessidades das organizar, dirigir e controlar os recursos hu-
futuras gerações. É o desenvolvimento que manos e materiais de uma organização, no
Comunicação institucional – Conjunto de não esgota os recursos para o futuro. sentido de minimizar ou aproveitar os riscos
atividades que envolve o gerenciamento e e incertezas sobre essa organização.
integração das comunicações interna e ex- Diretoria Executiva Nacional (DEN) - é o
terna de uma instituição. órgão executivo e administrativo nacional, Global Support Assessment Tool (GSAT) –
tem como função executar, orientar e super- Ferramenta de Avaliação de Apoio Global,
Conselho de Administração Nacional (CAN) visionar a execução das atividades técnicas, é um padrão de qualidade da Organização
- é o órgão diretivo nacional, com membros administrativas e financeiras da União dos Mundial do Movimento Escoteiro que avalia
com mandato de quatro anos, eleito pela As- Escoteiros do Brasil, coordenando as Equi- a conformidade de uma Organização Esco-
sembleia Nacional, entre os associados da pes Nacionais e o Escritório Nacional, con- teira Nacional em relação às melhores prá-
União dos Escoteiros do Brasil em pleno exer- forme definido pelo Conselho de Adminis- ticas internacionais em boa governança e
cício de seus direitos como tal. É composto tração Nacional. escotismo de qualidade.

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Planejamento Estratégico

GPS – Metodologia proposta pela OMME, Loja Escoteira - a Loja Escoteira disponibili- Mundial do Movimento Escoteiro e o Escritó-
composta de oito passos, com o objetivo de za a todos os associados os materiais para o rio Mundial do Escotismo. A União dos Esco-
revisar ou desenvolver o programa educati- Programa Educativo e às necessidades dos teiros do Brasil, desde sua fundação, é titular
vo de uma Organização Escoteira Nacional. jovens e adultos, oferecendo produtos atu- do registro internacional junto à Organização
alizados e que se adaptem a todos os seus Mundial do Movimento Escoteiro, possuindo
Grupo de Trabalho para Elaboração do Pla- momentos. exclusividade para implementação, coorde-
nejamento Estratégico (GTEPE) -instituído nação e prática do Escotismo no Brasil.
pelo CAN e vinculado à Comissão Perma- Método Educativo Escoteiro - Sistema de
nente de Planejamento Estratégico (CPPE) auto educação progressiva, baseado na in- Personas – São os perfis fictícios criados
do Conselho de Administração Nacional teração de vários elementos, dentre os quais para representar os tipos de públicos consi-
dos Escoteiros do Brasil e coordenado por se destacam como essenciais a promessa e derados como ideais para a instituição. Tra-
um Comitê Gestor composto por quatro lei escoteira, aprender fazendo, progressão ta-se do público alvo.
integrantes. pessoal, sistema de equipes, suporte do
adulto, marco simbólico, natureza e envolvi- Planejamento Estratégico - Processo de
Jovem Líder - é o jovem adulto, entre 18 e 26 mento comunitário. criação e execução de uma estratégia para
anos incompletos que decide desempenhar alcançar objetivos dentro de uma institui-
um papel relevante, sendo pioneiro, escotis- NPS – Net Promoter Score – Métrica utiliza- ção. Na Escoteiros do Brasil é responsabili-
ta ou dirigente, e servir aos Escoteiros do da para mensurar o nível de satisfação dos dade do CAN fazer a gestão do Planejamen-
Brasil em harmonia com os demais adultos clientes. to Estratégico.
do Movimento Escoteiro.
Organização Mundial do Movimento Esco- Plano Operacional – Derivado do Planeja-
Lei e Promessa Escoteiras - instrumento teiro (OMME ou WOSM) - é uma organização mento Estratégico, é o plano de trabalho
educativo por meio do qual se expressam, de internacional, não governamental, composta onde constam as ações das quais cada área
maneira compreensível para os jovens, os va- por suas Organizações Escoteiras Nacionais em específico ficará responsável. Na Esco-
lores do projeto educativo escoteiro, que po- (NSO - National Scout Organizations) reco- teiros do Brasil, o Plano Operacional é de
dem ser entendidos e vividos em sua idade. nhecidas. Os órgãos da OMME são: o Comitê responsabilidade da DEN.

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Planejamento Estratégico

Programa Educativo - é o conjunto de ati- Safe from Harm (A Salvo de Perigo) – É como Unidade Escoteira Local (UEL) - é o órgão
vidades e vivências que são oferecidas às o Movimento Escoteiro previne comporta- onde se reúnem os membros juvenis para a
crianças, jovens e adolescentes no Movimen- mentos inadequados como abuso, bullying, prática do Movimento Escoteiro. Pode ser
to Escoteiro, colocado em prática por meio discriminação e outras formas de desrespei- uma seção escoteira autônoma ou um grupo
do Método Educativo Escoteiro e fundamen- to e danos. No Brasil adotamos a denomina- escoteiro que congrega várias seções. Em
tado nos Princípios. Deve atender à ênfase ção “A Salvo de Perigo”, até que tenhamos cada caso existe uma estrutura específica.
educativa e os interesses dos membros juve- um nome institucionalmente estabelecido. A seção é a divisão com uma quantidade
nis em cada faixa etária, mantendo-se atua- máxima de membros juvenis de um deter-
lizado, relevante e interessante. O Programa Serviço Profissional Escoteiro - é composto minado Ramo, com organização e equipe de
é adaptado para as diferentes circunstâncias por adultos profissionais que possuem vín- escotistas próprias.
onde é aplicado, conforme época e local. culo empregatício com a União do Escoteiros
do Brasil, com ou sem experiência escoteira Voluntários – Adultos, associados dos Esco-
Projeto Educativo - declaração sobre a na- prévia, conforme a natureza do trabalho/ teiros do Brasil, que se dispõem a trabalhar
tureza, o propósito, os princípios e o méto- função desempenhada. voluntariamente com os membros juvenis, em
do educativo do Movimento Escoteiro. funções de gestão ou como colaboradores.
Tom de voz – É a personalidade ou identida-
Resolução CAN - 07/2021 - Resolução emiti- de que a instituição expressa nos diversos Workshop – curso ou seminário intensivo de
da pelo CAN que regulamentou a elaboração pontos de contato com o público. É a lingua- curta duração, para discussão de um deter-
e aprovação do novo Planejamento Estraté- gem e estilo próprios da instituição. minado assunto.
gico dos Escoteiros do Brasil, publicada em
14 de agosto de 2021.

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Planejamento Estratégico

Agradecimentos
“Olhe bem, além de seus arredores e limites imediatos, e você verá as coisas na proporção certa. Olhe acima
do nível das coisas ao seu redor e veja um objetivo e uma possibilidade mais elevados para o seu trabalho”.
Robert Baden-Powell

Colaboraram direta ou indiretamente no desenvolvimento, estudos e grupo de trabalho deste Planejamento Estratégico:
Adna Soares Lobato, Adrian Cordeiro do Nascimento, Alberto Einstein Ribeiro de Alencar, Aldenise Cordeiro Santos, Alessandro Garcia
Vieira, Alice Rezende Ferreira, Aline Conde, Aluisio Barata da Silva, Amanda Broholka Martins, Ambrósio Barros, Ana Carla Nunes, Ana
Laura Mendonça Fonseca, Ana Maria Alves de Farias, Ana Milana Cosmo Lúcio, Ana Vitória da Silva Santos, Antonio Cosso Neto, Antônio
Varela da Silva Neto, Bárbara Barros Campos, Bibiana Zanella Ribeiro, Bráulio Junior da Silva, Carmen Barreira, Carlos Magno Torres, Celso
Thadeu Carneiro de Menezes, Christian Ubiratan da Silva Barbosa, Claucio da Silva Mendes, Cristine Ritt, Dalmar Alcoforado Lacerda,
Daniel de Souza Raulino, Daniela de Oliveira Rodrigues Gomes, Dayane Fatima Barbosa Couto Abalen Leite, Dayanna Cristine Gomes Rosa
Bezerra, David Izecksohn Neto, Deomar Rosado, Dvison Pereira dos Santos, Eduardo Evaldt Manique, Elinson Soares de Araújo, Elizete
Helena Lima Mendes, Euclides Hisatugo, Felipe da Silveira Bertoglio, Fernanda Cristina Santos Soares, Flavio dos Santos de Nijs, Francisca
Germana Nobre Neta, Grace Kelly Rain Andrade, Helio Cardoso dos Santos Junior, Ilka Denise Rossetto Gallego Campos, Isabella Poletto
Medeiros, Irineu Muniz de Resende Neto, Ivan Carlos da Silva Barbosa, Ivan Nascimento, James Roosevelt da Silva Rodrigues Junior,
Jessica Scherer, Jodelson Aguilar Sabino, Jordana Pelisoli Benites, Julio César Fabrício Staudt, Laura Alves Pereira Paiva, Lídia Ikuta,
Lilene Alvarenga Irias, Lindomar Faustino Raimundo, Luciano Antônio Rodrigues, Mafran Almeida de Oliveira, Marcelo Margraf de Oliveira,
Márcio Sequeira da Silva, Marcos Carvalho, Marcos Ramacciato Duarte, Marjorie Friedrich, Marlene Carvalho, Matheus Rehbein Lemes,
Matheus Valois, Mayko Haddad Ribeiro, Mayra Santos Guidorizzi, Melissa Martins Casagrande, Melissa Wilm Senna Pinto, Neusa de Moura
Mamede Moraes, Nicollas Dietrich de Souza, Nicholas Picin Casagrande, Paulo Henrique do Nascimento, Paulo Juracy Carvalho Neto, Paulo
Roberto Siebiger, Pedro Henrique de Oliveira e Silva Brito, Peterson Rezende da Rosa, Petronilio Xavier Lopes Neto, Rafael Fagundes
Cavalcanti, Rafael Rocha de Macedo, Renato Wanderley Breneizer, Richardson Iwamoto, Rickson Vieira Santos, Rodrigo Ramos de Freitas,
Rodrigo Toledo da Silva Rodrigues, Roberlei Beneduzi, Robson Alexandre de Moraes, Rosano Ouriques, Rubem Tadeu Cordeiro Perlingeiro,
Sandra de Souza Nascimento, Santiago Alcides da Costa, Sarah Raquel Loureiro do Amaral, Siagrio Felipe Pinheiro, Thiago Bueno, Vera
Lucia dos Santos Azevedo, Vitor Augusto Gay, Wellem da Silva Evangelista.

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Planejamento Estratégico

Agradecimentos
Especiais
ALVAREZ & MARSAL
Ana Iara Ribeiro, Barbara Castro, Camila Ciccarelli, Henrique Ribeiro, Rafael Boscolo, Rafaela Montesi, Vinicius Bueno

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO MOVIMENTO ESCOTEIRO (OMME)


Miguel Antonio Rodriguez Viñas – Consultor da Organização Mundial do Movimento Escoteiro

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Planejamento Estratégico

Leituras
Complementares
Estatuto da União dos Escoteiros do Brasil
PDF Estatuto
Projeto Educativo dos Escoteiros do Brasil
PDF Projeto Educativo
Política Nacional de Programa Educativo
PDF Política Nacional de Programa Educativo
Política Interamericana de Diversidade e Inclusão
PDF Política Interamericana de Diversidade
Política Nacional de Adultos
PDF Política Nacional de Adultos
Política Nacional de Envolvimento Juvenil
PDF Política Nacional de Envolvimento Juvenil
Política Nacional de Governança Institucional
PDF Política de Governança
Política Nacional de Tratamento de Dados
PDF Política Nacional de Tratamento de Dados
Resolução CAN 07/21
PDF Resolução CAN 07/21

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© União dos Escoteiros do Brasil
Planejamento Estratégico 2022 a 2025
Outubro de 2022

Escritório Nacional dos Escoteiros do Brasil


Rua Coronel Dulcídio, 2107
Água Verde
Curitiba (PR) - Brasil
80250-100
(41) 3353-4732

contato@escoteiros.org.br
escoteiros.org.br

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