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Aula prática de Direito Comercial 19OUT

Juros demora comerciais estão previstos no art.º 102, paragrafo 3/4/5 do C. Comercial e o
decreto-lei 62/2013, veio aditar o paragrafo ao art.º 102 e passaram-se a prever dois tipos de
mora comercia, um à taxa mais baixa regulada afixada semestralmente prevista no paragrafo 4
do 102, mínimo de 7% - aplicam-se a todos os contratos que tenham uma envolvência
comercial mas que não sejam regulados pelo decreto lei 62/2013 ou seja antes da entrada de
vigor deste decreto. A seguir à entrada em vigor deste decreto aplica- se a taxa de juro mais
gravosa prevista no art.º 102/paragrafo 5 do C. Comercial.

Qual âmbito de aplicação deste decreto.

Mesmo que os sujeitos não sejam considerados comerciantes este decreto pode ser aplicado.

Artigo 2.º
Âmbito de aplicação
1 - O presente diploma aplica-se a todos os pagamentos efetuados como remuneração de transações comerciais.
2 - São excluídos do âmbito de aplicação do presente diploma:
a) Os contratos celebrados com consumidores;
b) Os juros relativos a outros pagamentos que não os efetuados para remunerar transações comerciais;
c) Os pagamentos de indemnizações por responsabilidade civil, incluindo os efetuados por companhias de seguros.
3 - O presente diploma não prejudica:
a) A aplicação do Decreto-Lei n.º 118/2010, de 25 de outubro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 2/2013, de 9 de janeiro,
aplicando-se supletivamente;
b) As regras relativas à assunção de compromissos e aos pagamentos em atraso das entidades públicas, nos termos da
Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro, alterada pelas Leis n.os 20/2012, de 14 de maio, 64/2012, de 20 de dezembro e
66-B/2012, de 31 de dezembro, e demais legislação complementar.
O consumidor aqui não se confunde com o não comerciante. Mesmo que cheguemos à
conclusão que a obrigação é conjunta ainda assim se não estivermos perante alguém que é
protegido como consumidor temos de aplicar a taxa de juro mais gravosa. Transação comercial
é aquela que é efetuada nos termos do art-º 3. Mesmo que em abstrato seja uma transação
comercial mesmo que o devedor não seja comerciante nós podemos ter de aplicar esta taxa de
juro de mora do decreto lei. Não confundir consumidor nos termos do art.º 2/a com não
comerciante.

Onde está isto definido?

Consumidor fomos todos nós. O que distingue consumir do não consumidor (lei de defesa do
consumidor .

Lei 24/96 de 31 de julho


Artigo 2.º
Definição e âmbito
1 - Considera-se consumidor todo aquele a quem sejam fornecidos bens, prestados serviços ou transmitidos quaisquer
direitos, destinados a uso não profissional, por pessoa que exerça com carácter profissional uma atividade
económica que vise a obtenção de benefícios.
2 - Consideram-se incluídos no âmbito da presente lei os bens, serviços e direitos fornecidos, prestados e
transmitidos pelos organismos da Administração Pública, por pessoas coletivas públicas, por empresas de capitais
públicos ou detidos maioritariamente pelo Estado, pelas regiões autónomas ou pelas autarquias locais e por empresas
concessionárias de serviços públicos.
Jurisprudência obrigatória
1. Ac. STJ uniformização jurisprudência n.º 4/2019, de 25 de julho: Na graduação
de créditos em insolvência, apenas tem a qualidade de consumidor, para os efeitos
do disposto no Acórdão n.º 4 de 2014 do Supremo Tribunal de Justiça, o
promitente-comprador que destina o imóvel, objeto de traditio, a uso particular,
ou seja, não o compra para revenda nem o afeta a uma atividade profissional ou
lucrativa.

Decreto-Lei 62/2013

Artigo 4.º
Transações entre empresas

3 - Sempre que do contrato não conste a data ou o prazo de vencimento, são devidos juros de mora após o termo de
cada um dos seguintes prazos, os quais se vencem automaticamente sem necessidade de interpelação:
a) 30 dias a contar da data em que o devedor tiver recebido a fatura;
b) 30 dias após a data de receção efetiva dos bens ou da prestação dos serviços quando a data de receção da fatura
seja incerta;
c) 30 dias após a data de receção efetiva dos bens ou da prestação dos serviços, quando o devedor receba a fatura
antes do fornecimento dos bens ou da prestação dos serviços;
d) 30 dias após a data de aceitação ou verificação, quando esteja previsto, na lei ou no contrato, um processo
mediante o qual deva ser determinada a conformidade dos bens ou serviços e o devedor receba a fatura em data
anterior ou na data de aceitação ou verificação.

Artigo 7.º
Indemnização pelos custos suportados com a cobrança da dívida
Quando se vençam juros de mora em transações comerciais, nos termos dos artigos 4.º e 5.º, o credor tem direito a
receber do devedor um montante mínimo de 40,00 EUR (quarenta euros), sem necessidade de interpelação, a título
de indemnização pelos custos de cobrança da dívida, sem prejuízo de poder provar que suportou custos razoáveis
que excedam aquele montante, nomeadamente com o recurso aos serviços de advogado, solicitador ou agente de
execução, e exigir indemnização superior correspondente.
Sem prejuízo desses juros de mora são sempre devida uma compensação de um montante
mínimo de 40 euros, sem necessidade de interpelação a titulo de in demonização pelos custos
de cobrança da divida.

Artigo 9.º
Divulgação da taxa de juros moratórios
A taxa de juros moratórios é divulgada por aviso da Direção-Geral do Tesouro e Finanças, publicado na 2.ª série do
Diário da República até 15 de janeiro e 15 de julho de cada ano.

Artigo 11.º
Alteração ao Código Comercial
O artigo 102.º do Código Comercial passa a ter a seguinte redação:
«Artigo 102.º
[...]
[...].
§1.º [...].
§2.º [...].
§3.º [...].
§4.º A taxa de juro referida no parágrafo anterior não poderá ser inferior ao valor da taxa de juro aplicada pelo
Banco Central Europeu à sua mais recente operação principal de refinanciamento efetuada antes do 1.º dia de
janeiro ou julho, consoante se esteja, respetivamente, no 1.º ou no 2.º semestre do ano civil, acrescida de sete
pontos percentuais, sem prejuízo do disposto no parágrafo seguinte.
§5.º No caso de transações comerciais sujeitas ao Decreto-Lei n.º 62/2013, de 10 de maio, a taxa de juro referida no
parágrafo terceiro não poderá ser inferior ao valor da taxa de juro aplicada pelo Banco Central Europeu à sua mais
recente operação principal de refinanciamento efetuada antes do 1.º dia de janeiro ou julho, consoante se esteja,
respetivamente, no 1.º ou no 2.º semestre do ano civil, acrescida de oito pontos percentuais.»
Vem efetuar a alteração ao art.º 102 do C. Comercial.

Artigo 14.º
Aplicação no tempo
O presente diploma é aplicável aos contratos celebrados a partir da data de entrada em vigor do mesmo, salvo
quando esteja em causa:
a) A celebração ou renovação de contratos públicos decorrentes de procedimentos de formação iniciados antes da
sua entrada em vigor e à execução dos contratos que revistam natureza de contrato administrativo celebrados na
sequência de procedimentos de formação iniciados antes dessa data;
b) Prorrogações, expressas ou tácitas, do prazo de execução das prestações que constituem o objeto de contratos
públicos cujo procedimento tenha sido iniciado previamente à data de entrada em vigor do presente diploma.
Não se aplica a contratos anteriores à entrada em vigor deste diploma. Se estivermos a falar de
um contrato de 2011 a taxa de juro de mora aplicável se se tratar de juro de mora comercial é
a taxa de juro de 7% , art.º102 paragrafo 4 do C. Comercial. Agora se estivermos a falara de um
contrato posterior à entrada em vigor deste diploma em princípio já será o art.º 102 paragrafo
5 do C. Comercial.

CASO N.º 5
José e Luís, arquitectos, pretendendo remodelar o atelier de que são
proprietários, no Chiado, contrataram Matias, empreiteiro, para fazer as obras.
No dia 15 de agosto de 2022, já com as obras prontas e aprovadas, Matias
apresenta a fatura a José, conhecido pelas suas maiores disponibilidades
financeiras. Contudo, até agora, José não pagou a dívida, alegando que só está
obrigado a pagar metade do valor da fatura. (i) José tem razão? (ii) A dívida
está vencida? (iii) Em caso de mora, qual a taxa de juro aplicável, sabendo que
nada foi convencionado?
R: tendo em conta o critério objetivo constante no art.º 2/1.ª parte são atos
objetivamente comerciais aqueles que estejam regulados no código ou legislação
comercial. O contrato de empreitada previsto no art.º 1207 do CC será um ato
objetivamente comercial tendo em conta o art.º 230/6. Coloca-se uma questão
controversa acerca de olhar o art.º 230.º com cariz objetivista ou subjetivista, ou seja,
se este artigo define os atos de comercio em sentido objetivo, ou se define
comerciantes. Quando o C. Comercial foi feito a expressão pessoas coletivas era
desconhecida pela doutrina segundo o argumento do professor Meneses Cordeiro, por
isso inclino-me para uma interpretação objetivista e considero o contrato de
empreitada como um contrato objetivamente comercial. José e Luís tendo em conta o
critério subjetivo constante no art.º 2/2.ª parte, serão subjetivamente comerciais os
atos e contratos praticados pelos comerciantes que não foram exclusivamente civis e o
contrário desse não resultar. O contrato de empreitada não é um ato subjetivamente
comercial, desde logo, porque não foi praticado por comerciantes. Tendo em conta o
art.º 7 do C. Comercial e o art.67 do CC José e luís tem capacidade para atos de
comercio, mas não praticam de forma reiterada e não fazem do comercio profissão
por isso não estão preenchidos os três requisitos do art. º 13/1, logo, José e Luís não
são comerciantes. Quanto aos ultimo requisito fazem do comercio profissão importar
analisar os vetores apresentados pelo Meneses Cordeiro, eles não praticam, desde
logo, eles não praticam de forma reiterada e sistemática o comércio, não exercem uma
prática comercial lucrativa, não exercem uma prática comercial juridicamente
autónoma e não exercem uma prática tendencialmente exclusiva, Ora nenhum dos
vetores se verifica, por outro lado, José e Luiz são profissionais liberais isto é pessoas
singulares que exercem de modo habitual e autónomo atividades primordialmente
intelectuais e por isso não são comerciantes por razões de ordem moral histórica e
política, tendo em conta, o que diz o professor Menezes cordeiro. Relativamente a
Matias tendo em conta o critério subjetivo art.º 2/2.ª parte o contrato de empreitada
será um ato subjetivamente comercial porque Matias é comerciante, sendo que
também estão preenchidos os três requisitos dessa condição por força dos art.º 7 e
art. º13/1 do C. Comercial. Então estamos perante um ato unilateralmente comercial
tendo em conta o artigo 99 do código comercial pois a comercialidade verifica-se
apenas em relação a Matias e segundo este artigo o ato mercantil em relação a apenas
uma das partes será regulado por disposições da lei comercial porém excetuam-se
deste preceito as disposições da lei comercial, que só forem aplicadas àquele por cujo
respeito até mercantil ou seja o artigo 100 do código comercial que prevê a
solidariedade dos coobrigados por isso aplicar-se ao regime civil o artigo 513 do código
civil e a obrigação será conjunta, José pagaria metade do valor da obra e Luiz pagaria a
outra metade, assim sendo, José tem razão.
Aqui levantava se aquela questão de pessoas semelhança a comerciantes, arquitetos
por uma questão moral tendem a não se equiparados a comerciantes, doutrina
professor do Meneses Cordeiro, é uma é uma questão doutrinaria, vocês naturalmente
são livres de dizer aquilo que quiserem. Desde logo teríamos então que perceber a
comercialidade deste contrato de empreitada, não são comerciantes por estas razões,
portanto desse dessa maneira o art. 2/2.ª parte não está então verificado, não há um
ato de comercio em sentido subjetivo, e por outro lado se nós quiséssemos olhar para
o contrato da empreitada no ponto de vista objetivo podíamos fazê-lo da seguinte
forma ora bem o contrato de empreitada está regulado, no código civil no 1207 do
código Civil.

Mas a verdade é que também surge aqui uma divergência doutrinaria quanto a isto, há
aqui umas há aqui umas ideias digamos de contrato de empreitada no art.º 230/6
paragrafo, quando se diz que haver-se-ão comerciais as empresas singulares ou
coletivas que se dispuserem edificar ou construir casas para outrem com materiais
subministrados pelo empresário, ora bem, há quem venha dizer muito bem ISTO é um
ato de comercio, se forem matérias subministrados pelo empresário há quem entenda
que estamos perante um ato de comercio em sentido objetivo, se não se tratar de
materiais subministrados pelo empresário, então estamos perante um contrato de
empreitada regulado pelo 1207 do cc.

O contrato de empreitada é um contrato objetivamente comercial, mas é comercial do


vista do empreiteiro, se adotarmos esta visão dos matérias subministrados pelos
empresário, dizendo é um contrato comercial do ponto de vista do empreiteiro, o
empreiteiro é comerciante, mas os coobrigados estão protegidos pelo art.º 100
paragrafo único. Se o devedor não for considerado comerciante do ponto de vista
objetivo ou subjetivo quanto para ele que não lhe é estendido o âmbito de aplicação
do artigo 100, quanto a ele temos a válvula de escape do artigo 100 parágrafo único,
ainda que se diga isto é um ato unilateralmente comercial do ponto de vista do art.º
99 a responsabilidade não é solidária, não se aplica o art.º 100, mas sim o art.º 100
paragrafo único e portanto a obrigação é conjunta art.º 513 do código civil. o senhor
tem razão em dizer que só lhe podem exigir metade do preço. Se vocês olharem para
o artigo 1207 do CC regula o contrato de empreitada. Obrigada a outra parte a realizar
uma obra mediante um preço a um preço. O art.º 230 por sua vez se olharmos para o
n.º 6 diz que saber-se-ão por comerciais as empresas que ed ificar ou construir casas
para outrem, com materiais subministrados pelo empresário. Ou consideramos que só
é do contrato comercial é um contrato comercial regulado no artº 230/6 ou só se
tratar de construir casas para outrem mas com materiais subministrados pelo
empresário, não se tratar de materiais subministrados pelo empresário estamos
perante contrato de empreitada, regulado única e exclusivamente pelo art.º 1207 do
CC.

O professor Januário da Costa Gomes segue a posição do Professor do Meneses


Cordeiro.

A dívida está vencida?


15/08/2021
Aplica-se aqui o decreto-lei 62/2013 art.º 2/3 porque está em causa uma transação
comercial como referido art.º 2/1 e uma transação é comercial de acordo com o art.º
3/b, transação comercial», uma transação entre empresas ou entre empresas e
entidades públicas destinada ao fornecimento de bens ou à prestação de serviços
contra remuneração. Isto é destinado a uso profissional ou não é, isto é destinado a
uso dos senhores, eles desempenham a função profissional de arquiteto, eles são
titulares de um atlie, uma empresa ainda que não seja considerada comercial, é
qualquer organização que no fundo desenvolve uma atividade económica ou
profissional autónoma mesmo que exercida por pessoas singulares, art.º 3/b também
deste diploma.
Portanto o José e o Luís atuam no âmbito e celebram aquele contrário no âmbito da
sua atividade profissional não são consumidores não são protegidos enquanto
consumidores, art.º 2/a, nem se exclui o âmbito de aplicação do diploma pelas
restantes alíneas. Portanto art.º 4/a, sempre que do contrato não conste a data ou o
prazo de vencimento, são devidos juros de mora após o termo de cada um dos
seguintes prazos, os quais se vencem automaticamente sem necessidade de
interpelação:
a) 30 dias a contar da data em que o devedor tiver recebido a fatura.

Qual a taxa de juros de mora aplicável sabendo que nada foi convencionado?

As partes podem querer afixar uma taxa de juro de mora diferente da supletiva. Se
estivéssemos a falra do 2º semestre do ano de 2021 era o aviso 13 486/2021 de 16 de
julho 8%, se fosse do 2.º semestre de 2022 estávamos a falar de 13997/2022 de 14 de
junho e portanto vocês aqui tinham que falar regime dos juros distingir os juros de
mora civis dos comerciais, falar do 559, falar do art.º 805 e do 806, referir que isto é
fixado em portaria em conjunto como ministro finanças, e falar do concreto artigo 102
em concreto n.º 5 veio então a ser aditado pelo decreto lei 62/2013 que fixa esta taxa
de juro moratória no mínimo 8% a contar da mais recente operação principal de
financiamento. Naturalmente que desde o momento do vencimento se a fatura tinha
sido entregue em 15 de agosto, cse ela se vencesse a 15 de setembro só a 16 de
setembro é que estaria constituída em mora. De 16 de setembro até a data de Hoje 19
de outubro tínhamos que fazer um cálculo tipo 8% ao ano para perceber qual é que
era o valor do juro em moratório, também consoante o preço em dívida. Se era
10/1000/100000. As taxas são fixadas para o semestre seguinte.

CASO N.º 6
Francisco, estudante, decidiu montar uma pequena livraria: tomou de
arrendamento uma loja na Baixa, comprou as estantes e todo o mobiliário necessário,
encomendou os computadores e celebrou um contrato de fornecimento de livros com
uma editora. No entanto, mesmo antes de a loja abrir, Francisco apercebeu-se que o
curso de Direito lhe deixava pouco tempo para gerir o negócio, acabando por vender a
loja a Gustavo e Octávio, estudantes de gestão. Estes nunca pagaram o preço. A
responsabilidade de Gustavo e Octávio é solidária ou é conjunta?

Matéria do estabelecimento comercial e o trespasse


Portanto o que é que se quer aqui saber é se o Francisco com todos estes atos se já
tinha montado um estabelecimento comercial ou não, isso por sua vez mesmo que
ainda não tivesse colocar a chave na porta para abrir a futuros clientes, se todos os
requisitos de um estabelecimento comercial já se verificavam ou não, daí saber se o
trespasse contrato comercial ou não, para quê, para saber então pela última vez ,
neste caso se perceber se quem comprou aquele negócio, os devedores se a sua
responsabilidade é conjunta ou é solidário. Portanto como vocês já sabem o negócio
realizado pelo estabelecimento comercial, pode ser qualificado como quê?
Estabelecimento comercial: é um conjunto de elementos corpóreos ou incorpóreos
devidamente organizados para a prática do comércio, ou seja, além de elementos
corpóreos e incorpóreos também se tem que verificar, o aviamento e a
clientela ,temos que perceber o que é ISTO elementos corpóreos o que é ISTO dos
elementos corpóreos e incorpóreos que é ISTO aviamento e o que é ISTO clientela,
potencial ou real, portanto o que é que temos de perceber, temos neste se estamos
perante ou não um estabelecimento comercial se estão ou não reunidos os requisitos,
tal co conjunto de elementos corpóreos e incorpóreos devidamente organizados para
a prática de ato de comercio, estando ou não perante estabelecimento comercial e
estando perante estabelecimento comercial que negócios se podem realizar? Pode-se
realizar o negócio definitivo ou negócio temporário, locação de estabelecimento
comercial artigo 1109 do código civil ou pode realizar-se um negócio mais definitivo
que se chama de trespasse. Portanto locação 1109 espaço 1112. ISTO não é dito de
forma jurídica porque o trespasse não está definido no artigo 1112 apenas define
algumas matrizes para nós conseguimos chegar à conclusão do que é ou não o
trespasse, ou seja, o que é que é o negócio realizado sobre o estabelecimento
comercial. Porque que é que o estabelecimento comercial é falado, é tão importante e
porque é que estabelecimento comercial é tão protegido. Depende de comunicação e
não do consentimento. A regra geral na Transmissão dos contratos, o consentimento,
hoje tenho um contrato de arrendamento em nome da Ana quero passar o
arrendamento para o Carlos, só preciso do consentimento. A posição contratual
obrigações 424, CC, o que se entende é alguém gastou tempo e dinheiro para criar um
estabelecimento, os seus esforços, teve empenho para criar a sua loja, o seu
estabelecimento, a clientela foi ganhando nome mercado, portanto o que é que se
quer possibilitar, que estabelecimento comercial que não se confunde com a
propriedade onde o estabelecimento comercial está inserido posso ser livremente
transmitido, desde que verificados os requisitos que verificados os requisitos se for um
trespasse. Uma coisa é proprietária do imóvel outra coisa é quem é que nesse imóvel
criou-se estabelecimento comercial, pode não ser residente, o proprietário da fração,
com o proprietário do estabelecimento que foi criado nesse mesmo imóvel. O
legislador no 1109 quis criar figuras mais fáceis para quê, para que o comerciante não
tenha de ter o consentimento do senhorio, se tratar de um imóvel arrendado para
conseguir transmitir o seu estabelecimento comercial afastando-se da regra João 424
do CC. quem crédito segunda fase obrigado ótimo bom

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