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ART. 606.

discussão, Vaz Serra, cit., pp. 152-153, propôs um artigo que resolvia o problema
de uma forma geral.
Acontece, porém, que, face ao art. 286.º, este afigura-se pleonástico: havendo
interesse de um credor (terceiro interessado), tem este legitimidade para inter-
por a ação de nulidade.
2. O termo insolvência usado neste preceito não o está no seu senfido téc-
nico: não se em'ge que o devedor “se encontre impossibilitado de cumprir as
suas obrigações vencidas” (art. 3.º, n.º l, CIRE), apenas se exprimindo a ideia de
que a situação patrimonial do devedor tende a apresentar um passivo superior
a0 ativo.

3. Também o n.º 2 não traz grande novidade. Declarado nulo o negócio e


devolvidos os bens e/ou os valores ao património do devedor, se for o caso, o cre-
dor que propôs a ação não tem qualquer preferência a esses bens, concorrendo
a0 valor deles com os demais credores comuns.
ANA PRATA

SUBSECÇÃO ll
- Suh-rogaçãn do credor ao devedor

Bibliografia geral: A. VAZ SERRA, “Responsabilidade patrimonial” in BM] n.° 75, 1958,
pp. S a 410; M. LIMA REGO, “As partes processuais numa ação em sub-rogação” in Themis
mº 13, 2006, pp. 13 63 a 108.

ARTIGO 606.“ — Direitos suieitos à sub—rngação


Sempre que o devedor o não faça, tem o credor a faculdade de exercer,
l.

contra terceiro, os direitos de conteúdo patrimonial que competem àquele,


exceto se, por sua própria natureza ou disposição da lei, só puderem ser
exercidos pelo respetivo titular.
2. A sub-rogaçâo, porém, só é permitida quando seja essencial à satisfa-
ção ou garantia do direito do credor.

l. A ação sub-rogatória é um dos mecanismos de natureza preventiva que a


nossa ordem jurídica disponibiliza ao credor para tutela do seu direito de cré-
dito. O preceito encerra uma norma permissiva e habílitante, conferindo ao cre-
dor a faculdade de se substituir ao devedor no exercício, perante terceiros, dos
direitos de conteúdo patrimonial na titularidade do devedor, caso este não os
exerça (n.° 1), sempre que esse exercício seja essencial à satisfação ou garantia
do seu crédito face ao devedor (n.º 2).

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Lmo 11 -
TÍTULO I — DAS OBRIGAÇOES EM GERAL

Não obstante a sua designação mais popular, esta figura é na verdade uma
competência jurídica de direito substantivo passível de ser judicial ou extraju-

dicialmente aproveitada. São exemplos de sub-rogação extrajudicial: a possibi-


lidade que assiste ao credor de interpelar um terceiro devedor do seu devedor,
exig'ndo o cumprimento, por este último, de uma obrigação pura, com a con-
sequente constituição do terceiro em mora (art. 805.°, n.” 1), ou a aceitação da

herança pelos credores do repudiante (art. 2067.º). Sobre a sub-rogação judi-


cial, veja-se a anotação ao art. 608.°.

Importa distinguir esm figura da sub-rogação enquanto meio de transmissão


do direito de crédito (arts. 589.º a 594.°). A referência comum à sub-rogação

decorre da circunstância de em ambos os institutos ocorrer uma substituição,

mas enquanto naquela sub-rogação é o próprio direito que transita entre esferas
jurídicas, na figura ora em análise a substituição não atinge a titularidade, res-
peitando apenas ao exercício o direito.
Por força do princípio da par candido credítorum (art. 604.º), a atuação em
sub-rogação assume uma natureza indireta ou Oblíqua. Não se permite, em caso
algum, a existência de deslocações patrimoniais diretas entre a esfera jurídica
do terceiro e a do credor. O resultado do seu exercício, pelo credor, terá como
destino imediato, ainda que porventura transitório, a esfera jurídica do devedor
(art. 609.°).

É um mecanismo sem paralelo nos sistemas jurídicos de matriz anglo-ameri-


cana ou de matriz germânica. EnconUamo-lo em Espanha, em França e em Itá-
A redação dos arts. 606.º a 609.° foi fortemente influenciada pelo art. 2900.°
lia.

do CC italiano de 1942.
2. A atuação em sub-rogação envolve uma ingerência não autorizada em
esfera alheia, configurando uma resuição ao direito fundamental de livre desen-
volvimento da personalidade CRP), base da tutela constitucional
(art. 26.”, n.° 1,

da autonomia privada, e, porque a ingerência incide sobre direitos de conteúdo


patrimonial, também ao direito fundamental de propriedade privada, que, é
sabido, visa proteger o pam'mónio na sua totalidade e não apenas os direitos de
propriedade CRP). Por conseguinte, uma interpretação deste preceito
(art. 62.º,

on’entada para a Constituição, conforme determina a teoria, largamente con-


sensual, da eficécia indireta ou mediata dos direitos fundamentais nas relações
entre privados, deverá observar os princípios da necessidade, proporcionalidade
e adequação (art. 18.”, CRP).
É a essa luz que deve interpretar—se, designadamente, a exigência da inércia
do devedor para que o credor possa atuar em sub-rogação: o credor só pode
avançar quando “o devedor o não faça”. A exata medida da inércia que se exige
variará em função das circunstâncias do caso. No entanto, os princípios da neces-

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ART. 606.“

sidade, proporcionalidade e adequação impõem que se reconheça ao devedor


toda a margem de manobra de que este possa dispor sem sacrificio do direito
do credor. O credor pode avançar, em suma, quando o não-exercício do direito
for além do razoável, arriscando-se o devedor, com a sua inércia, a eliminar ou
diminuir visivelmente a sua utilidade prática.
3. O direito a exercer em sub-rogação pode ser um qualquer direito, desde
que de conteúdo patrimonial. Muito embora o terceiro seja frequentes vezes
designado debitar debitoris, numa alusão ao que é sem dúvida o paradigma da
atuação em sub-rogação, nem sempre o direito a exercer será um direito de cré-
dito. A relação material entre o devedor e o terceiro poderá não ser de natureza
obrigacional. Ainda que o seja, nada obsta a que caiba ao terceiro a posição de
credor: será esse o caso, designadamente, quando o direito a exercer em sub-
-rogação for o direito a invocar em juízo a prescrição de uma dívida do devedor
(art. 305.°, n.° 1) ou a existência, a favor do devedor, do benefício da excussão
prévia (art. 638.º).

Para que seja reconhecida a um credor a possibilidade de uma atuação em


sub-rogação, bastará, com efeito, que o seu devedor seja titular de um qualquer
direito de conteúdo patrimonial suscetível de ser exercido conua um terceiro,
e que esse exercício não seja reservado ao própn'o devedor “por sua própria
natureza ou disposição da lei”. São, pois, de duas espécies os fimdamentos que
impedem o exercício de um
em sub-rogação: a inadmissibilidade legal e
direito

a inadmissibilidade natural. A lei não admite um afastamento convencional da


faculdade de atuação em sub-rogação.
4. No enquadramento sistemático da atuação em sub-rogação primou a sua
caracterização como um dos meios de conservação da garantia geral das obriga-
ções. No entanto, em abstrato pode cumprir uma de duas ftmções: (i) de con-
servar a garantia geral das obrigações; ou (ii) de assegurar a possibilidade de
sadsfação do direito de crédito (n.º 2).
Quando a atuação em sub-rogação visa conservar a garantia geral das obriga-
ções, é seu pressuposto uma situação de insolvência atual ou iminente do deve-
dor, porquanto só nesse caso se torna necessário atuar, preventivamente, para
impedir a inutilização ou frustração da responsabilidade patrimonial do devedor
(art. 817.°).

O património do devedor sub-rogado nem sempre aumentará por mero


efeitoda atuação em sub-rogação, limitando-se o credor sub-rogante, por vezes,
a impedir a sua diminuição, ou até mesmo a fazer entrar nesse património, mate-
rialmente, um direito que já nele figurava juridicamente, sem provocar com a
sua atuação qualquer aumento ou diminuição do mesmo, em termos puramente
quantitativos. Ou seja, também se fala de conservação da garantia geral das obri-

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Lrvxo n -
TÍTULO 1
— DAs onchÇOEs EM GERAL

gações nos casos em que o credor tem em vista, simplesmente, facilitar uma
futura penhora fazendo entrar no património do seu devedor bens mais facil-

mente executáveis.
Quando a atuação em sub-rogação visa assegurar, diretamente, a possibili-

dade de satisfação do direito de crédito, quer voluntária, quer coercivamente,


estão em causa deveres de prestar cuja execução especifica dispensa a interme-
diação do instituto da responsabilidade patrimonial do devedor — dispensa o
recurso à penhora e venda de bens integrados no património do devedor. Será
esse o caso da obrigação de entrega de coisa certa e infimgl'vel, ou da obrigação
de contratar cujo contrato definitive comporte essa modalidade de obrigação
(art. 827.º).

Nesses casos já não será pressuposto de admissibilidade da atuação em sub-


-rogação que o devedor se encontre numa situação financeira de insolvência
atualou iminente.
Embora, por força do princípio da par condicio creditorum, a atuação em sub-
-rogação não permita deslocações patrimoniais diretas entre as esferas jurídicas
do terceiro e do credor, quando o recurso a este instituto vise assegurar a satis—
fação de uma obrigação de encega de coisa certa e infungível, o credor poderá
pedir em juízo que a entrega do bem pelo terceiro
— e apenas a entrega, sem
reflexes na transmissão do correspondente direito, que passará pela esfera do
devedor — se faça diretamente a0 credor.

MARGARIDA LIMA REGO

ARTIGO 607." — Bredores sob condição suspensiva ou a prazo


O credor sob condição suspensiva e o credor a prazo apenas são admiti-
dos a exercer a sub-rogação quando mostrem ter interesse em não aguar-
dar a veriúcaçâo da condição ou o vencimento do crédito.

Em regra, só os credores de obrigações exigíveis podem atuar em sub-roga-


ção. As obrigações são exigíveis a partir do momento em que se vencem. Nas
obrigações a prazo, importa saber qual das partestem o beneficio do prazo.
Quando o prazo corre em beneficio do devedor, este pode prestar a todo o
tempo, mas o credor só pode exig'r o cumprimento uma vez decorrido o prazo
São estes os casos a que o preceito se refere com a expressão “credor
(art. 779.º).

a prazo”. Tendo o prazo sido fixado em beneficio do credor, nada obsta a uma
atuação em sub-rogação. Sendo a obrigação pura, a obrigação é exigível a todo o
tempo (art. 777.º, n.° 1), não dependendo a faculdade de atuar em sub-rogação

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Codigo Civfl Anotada — vduTle (Ana


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ART. 608.“

da prévia ocorrência da interpelação, visto que esta apenas releva para efeito de
entrada do devedor em mora, e não para a exig‘bilidade da obrigação.
Quer a obrigação seja pu.ta, quer seja a prazo, pode ainda dar-se o caso de
o negócio em que a obrigação se insere se subordinar, no todo ou em parte, a
uma condição suspensiva, caso em que os seus efeitos ainda não se produziram
(art. 270.º). Na pendência da condição, as obrigações aínda não se constituí-

ram na esfera das respetivas partes, não sendo, obviamente, exigveis, pelo que
o seu titular, que verdadeiramente aínda não o é, não pode, em regra, atuar em
sub-rogação.
Esta regra apenas será afastada, permiu'ndo-se ao credor uma atuação em
sub—rogação, se este mostrar “ter interesse em não aguardar a veriãcação da
condição ou o vencimento do crédito”. Significa isto que, para atuar em sub-
-rogação, o credor terá de demonstrar que a espera lhe causaria um prejuízo
irremediável, retirando ou diminuindo visivelmente a utilidade prática da sua
intervenção.

MARGARIDA LIMA REGO

ARTIGO 608.“ - Citação do devedor


Sendo exercida judicialmente a sub-rogaçâo, é necessária a citação do
devedor.

1. Este preceito aplica—se apenas ao exercício judicial da sub-rogação e, do


universo de casosem que esse exercício tem lugar em juízo, apenas contempla
aqueles em que a ação judicial é iniciada pelo credor, impondo, em tais casos, a
necessidade de citação do devedor.
Esta imposição visa proporcionar ao devedor, titular do direito em causa,
uma oportunidade de exercer o contraditório para tutela dos seus interesses,
e, em geral, evitar as “enormes complicações” de ordem prática que poderiam
verificar-se se a decisão judicial não fizesse caso julgado perante o próprio deve-
dor (A. Vaz Serra, “Responsabilidade patrimonial” in BM] n.º 75, 1958, pp. 5 a
4-10, a pp. 178 e 179).
A em'gência legal de citação do devedor gera uma situação de litisconsórcio
necessário legal. Na grande maioría dos casos, o litisconsórcio na atuação em
sub-rogação seria meramente conveniente, bastando a sua oponibilidade ao ter-
ceiro para a produção do seu efeito útil normal. São situações de litisconsórcio
necessário propter oportunitatem. Casos haveria, contudo, em que, não fora a exi-
gência legal, ocorreria indubitavelmente litisconsórcio necessário natural. São
casos de litisconsórcio necessário secundum tenorem rationis. Seria essa a situação,

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Lrvxo 11 .
TÍTULO I — DAS OBRIGAÇOES EM GERAL

da execução especifica da obrigação de contratar, pois não se concebe a


p. ex.,

celebração de um conuato, ainda que por intermédio do m'bunal, que não seja
imediatamente oponível a ambos os contraentes.
2. Este litisconsórcio corresponde a um litisconsórcio recíproco, uma vez

que, em concreto, consoante as circunstâncias de cada caso, a posição do deve-


dor pode estar em consonância com a do autor e em oposição com a do réu, em
oposição com a do autor e em consonância com a do réu, ou parcialmente em
oposição e parcialmente em consonância com as de ambos, autor e réu.
Desde a sua citação, e ainda que não intervenha na causa, o devedor deverá
ser considerado, para todos os efeitos, como parte e, naturalmente, como parte
principal. O devedor pode não intervir no processo. Se intervier, tanto pode
contestar a legitimidade do credor para a atuação em sub-rogação, quanto
aderir a0 articulado do credor ou, em articulado próprio, aderir a0 seu pedido,
ampliar o pedido, deduzir novos pedidos, cumulativos ou subsidiários, contra o
mesmo terceiro, ou deduzir o mesmo ou novos pedidos contra outros terceiros.
Pode suprir a falta de pressupostos processuais.
3. Serão oponíveis ao processo iniciado pelo credor sub-rogante todos os
atos de disposição ou de oneração do direito objeto do litíg'o posteriores ao
momento da citação do devedor. O credor poderá trazer ao processo os factos
necessários à procedência, nesse mesmo processo, deuma impugnação pau-
lianaque deduza desse ato de disposição, mormente nos casos em que os atos
de disposição do direito do devedor contra o terceiro apenas envolvem o deve-
dor e o terceiro, casos em que se encontrará extremamente facilitada a tarefa
de demonstrar a má fé de ambos. Aos casos em que o ato de disposição ou de
oneraçâo do direito envolve terceiros que não o terceiro contra quem a ação é
proposta, sem prejuízo da possibilidade de impugnação do ato de transmissão,
deverá aplicar-se o disposto na lei quanto à transmissão de direito litigioso.

MARGARIDA LIMA REGO

ARTIGO 6095'— Efeitos da sub—rngação


A sub-rogação exercida por um dos credores aproveita a todos os
demais.

l. A atuação em sub-rogaçâo assume uma natureza indireta ou Oblíqua.


O resultado do seu exercício pelo credor terá como destino imediato, ainda
que porventura do devedor. Não ocorrem, por seu
transitório, a esfera jurídica

efeito, quaisquer deslocações patrimoniais diretas entre a esfera jurídica do ter-

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Codigo Civil Armado — volume (Ana PrahNndd 788


I
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BIBLIOGRAFIA GERAL

ceiro e a do credor. Por conseguinte, este instituto não põe em causa o princípio
dapar candido creditorum.
Na eventualidade de um credor exercer, em sub—rogação, o direito do devedor
a reclamar o pagamento de uma dívida de terceiro, e em resposta a essa exigência
o terceiro cumprir a obrigação a que estava adstrito, pagando o que devia, o bem
em causa passa a integrar o património do devedor, podendo vir a ser aproveitado,
quer pelo credor sub-rogante, quer pelos restantes credores daquele devedor.
Note-se que, em concreto, o resultado da atuação em sub—rogação não aproveita,
necessariamente, a todos os credores, e muito menos a todos por igual. O pre-
ceito em análise não altera nem reforça ou antecipa o fimcionamento do disposto
no art. 604.°. Apenas esclarece que o protagonismo assumido pelo credor sub-
-rogante no processo causal que originou a entrada de um bem no património do
devedor não lhe confere nenhuma vantagem, não alterando a sua posição relafiva
perante os demais em eventual procedimento de graduação de créditos.
2. Atendendo à natureza indireta da atuação em sub-rogação, é inteiramente

possível o credor sub-rogante acabar por não conseguir fazer-se pagar com o
resultado do seu esforço, tendo o bem que fez entrar no património do devedor
outro destino último que não o seu património. Assim é, desde logo, porque
com a atuação em sub-rogação o credor sub-rogante não paralisa a faculdade,
genericamente reconhecida ao devedor, de dispor do seu património, nele se
incluindo o que nele haja entrado em resultado da atuação em sub-rogação.
Não existe neste reg‘me nada de semelhante ao disposto no art. 622.º, n.º 1. Mas
também porque pode qualquer outro credor adiantar—se-lhe, propondo uma
ação executiva contra aquele devedor e passando a gozar da preferência que lhe
advém de uma penhora, ou de eventual arresto que a haja precedido (art. 822.º).
ou o credor sub-rogante cumula a sua atuação em sub-roga-
Isto significa que,

ção com outros meios de tutela ao seu dispor — desígladamente, um arresto


dos bens que entrem no património em resultado da atuação em sub-rogação,
ou alguma outra providência cautelar — ou corre o risco de assistir à dissipação
dos bens que inicialmente salvaguardara, vendo-se então ante a necessidade de
recorrer a uma impugnação pauliana para atacar eventuais atos de disposição
que o devedor possa vir a prau'car.

MARGARIDA LIMA REGO

SUBSECÇÃO III
— Impugnação pauliana

Bibliografia geral ADRIANO PAES DA SILVA VAZ SERRA, “Responsabilidade Patrimonial”,


in BM]n.º 75, pp. 5 a 410; ]oÃo CURA MARIANO, Impugnação Pauliana, 2.“ edição, Coim-
bra, Almedina, 2008.

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