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Fascículo 5

Unidades 11, 12 e 13
GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Governador Vice-Governador
Wilson Witzel Claudio Castro

SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO

Secretário de Estado
Leonardo Rodrigues

SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO

Secretário de Estado
Pedro Fernandes

FUNDAÇÃO CECIERJ

Presidente
Gilson Rodrigues

PRODUÇÃO DO MATERIAL CEJA (CECIERJ)

Coordenação Geral de Coordenação de Produção


Design Instrucional
Fábio Rapello Alencar
Cristine Costa Barreto
Capa
Elaboração André Guimarães de Souza
Claudia Augusta de Moraes Russo
Projeto Gráfico
Clarissa Leal de Oliveira Mello
Andreia Villar
Atividade Extra
Imagem da Capa e da Abertura das Unidades
Roberto Spritzer
http://www.sxc.hu/browse.
Revisão de Língua Portuguesa phtml?f=download&id=1381517
Ana Cristina Andrade dos Santos
Diagramação
Coordenação de Equipe Cederj
Design Instrucional
Flávia Busnardo Ilustração

Paulo Miranda Bianca Giacomelli


Clara Gomes
Design Instrucional
Fernado Romeiro
Aline Beatriz Alves
Jefferson Caçador
Sami Souza

Produção Gráfica
Verônica Paranhos
Sumário
Unidade 11 | O corpo, a pele, os músculos e o esqueleto 5

Unidade 12 | Sistemas, Respiratório e Circulatório 35

Unidade 13 | Sistemas Nervoso e Imunológico 73


Prezado(a) Aluno(a),

Seja bem-vindo a uma nova etapa da sua formação. Estamos aqui para auxiliá-lo numa jornada rumo ao

aprendizado e conhecimento.

Você está recebendo o material didático impresso para acompanhamento de seus estudos, contendo as

informações necessárias para seu aprendizado e avaliação, exercício de desenvolvimento e fixação dos conteúdos.

Além dele, disponibilizamos também, na sala de disciplina do CEJA Virtual, outros materiais que podem

auxiliar na sua aprendizagem.

O CEJA Virtual é o Ambiente virtual de aprendizagem (AVA) do CEJA. É um espaço disponibilizado em um

site da internet onde é possível encontrar diversos tipos de materiais como vídeos, animações, textos, listas de

exercício, exercícios interativos, simuladores, etc. Além disso, também existem algumas ferramentas de comunica-

ção como chats, fóruns.

Você também pode postar as suas dúvidas nos fóruns de dúvida. Lembre-se que o fórum não é uma ferra-

menta síncrona, ou seja, seu professor pode não estar online no momento em que você postar seu questionamen-

to, mas assim que possível irá retornar com uma resposta para você.

Para acessar o CEJA Virtual da sua unidade, basta digitar no seu navegador de internet o seguinte endereço:

http://cejarj.cecierj.edu.br/ava

Utilize o seu número de matrícula da carteirinha do sistema de controle acadêmico para entrar no ambiente.

Basta digitá-lo nos campos “nome de usuário” e “senha”.

Feito isso, clique no botão “Acesso”. Então, escolha a sala da disciplina que você está estudando. Atenção!

Para algumas disciplinas, você precisará verificar o número do fascículo que tem em mãos e acessar a sala corres-

pondente a ele.

Bons estudos!
Para início de conversa

No módulo ,erioatn êocv viu omc se aestru a unidae funcioal do

nos ganismo:r a élua.c Como já ,mencioas as éluasc são caespz de se or -

ganizr em ,ecidtos ,que por sua ez,v podem ormaf os .gãosór Grupos de gãosór

que desmpnha uma mesa função são chamdos de .emasit Os gãosór e

os emasit são o que ormaf um ganismor oxmplec omc os esr .humanos

A eaár do otnhecim que estuda omc um ganismor se aestru e dá

nome às parest do orpc é chamd de aomin.t

As diefrnças de estru a entr os órgão,s car teizad pela antomi,

faz com que obser vm a diefrnts funções desmpnhads por el.s A área

d e c o n h e i m t q u e b u s c a e n t d r c o m o s ó rg ã o s e s i t e m a f u n c i o a m é

a Fisiolga.

Sabendo ,diso êocv onseguc ebrcp que a aomint está etiman

ligad à Fiia,solg pois o ofunciatme de um gãoór depn de sua aestru.

Além de aomint e Fiiasolg Huma,ns enst ,módulo també emosir

discutr o que ectona quando a iafsolg não está bem, ou seja, avmos ervonc -

sar esobr algums d.oenças Por uma questão ticaá,pr emosir ocarf no orpc do ser

humano omc emplox

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Objetivos da Aprendizagem.
ƒƒ Aptaesnr a importânca da pel e do emasit taegumnr par a eçãotpr do ganismor e de seu equilíbro omc
o eatmbin à sua olta.v

ƒƒ Associar os emasit musclar e o oesqult às õesfunç de taençãosu e ,omçãlc discutno as princas


doenças que os afligem.
Como êocv ,viu a aomin,t edtrn aoutrs ,oisac dá nomes às estnrdif parest do .orpc E, par faciltr tal

efat,r a ganizorçã moricalógf é quica;árhe em derminatos ,eisnív no ,otaen só pode ser distngua omc o

uso de um ,ópioscmr omc é o caso do elnív .eluarc

Recaptulndo o que vimos no módulo 2, a éluac ealizr ainúmers ativdes fundatmeis par a evi-sobr

ênciav do ,ganismor por iso é onsidacer a unidae funcioal do .orpc A éluac posui molécuas daigestv que

adregm o o;atlimen faz aespirção ,eluarc oduzinpr ia;genr oduzpr e elimna etas;crx ocatr água e estnuri

omc o eatmbin .xernot Além ,diso a éluac dá origem a aoutrs éluasc no esocpr de divsão eluarc ésvatr do qual

o orpc escr e se oduz.epr

Excreta
Resíduo não usado pelo ganismor e que emdv ser elimna.dos

Nos ganismor ,esluarmtic por ,emplox éluasc de um meso tipo podem se rupag ormandf .ecidtos

Esest taesnmpr õesfunç indvualz,s omc a pel que egotpr o eriotn do .orpc Alguns ,ganismor omc

as esponja marinhs (Fiagur 1), taesnmpr um onúmer eduziro de tipos ,esluarc oenquat nós humanos eapr -

tasenmo mais de 200 tipos esluarc .estnrdif

Figura 1: Aplysina archeri, uma esponja marinha que não apresenta células organizadas em tecidos e possui poucos tipos ce-
lulares. Diferente de um organismo com tecidos verdadeiros (que possuem funções específicas), a fisiologia de uma esponja
é apenas o conjunto das fisiologias de cada tipo celular.

Tecidos egadros e funcioad denaorctm ormaf um ,gãoór omc o ,aorçãc por ,emplox que é

ompstc eprincatlm por ecidto .musclar Ao pleno ofunciatme do ,orpc chamos homesta

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Homeostase

O orpc em seu pleno ofunciatme ou .elsavudá

Figura 2: Hierarquia da organização do corpo humano. Todos os níveis hierárquicos são necessários para o pleno funciona-
mento do organismo. Cada sistema é responsável por uma função maior do corpo.

Uma careísti ,ecatmnr etsnpr no orpc da maior paret dos a,nims é o que chamos de simetra

.aerlbit Todos os ervabdtos e a maior paret dos ervabdintos taesnmpr es tipo de simetra, na qual o lado

oeitdr é o oxeflr do lado doesqur do .orpc

Alguns emplosx são: ,osinet ,carnguejos espix óseo e a ari. Já as elastr do mar e osuriç taesnmpr

outr tipo de simetra, a simetra ard,il na qual o orpc pode ser divo em muitas parest esplhad, da mesa

ormaf que podems divr uma piza em sei ou oit .fatis

Figura 3: À esquerda, observe organismos que apresentam diferentes tipos de simetria. Muitos animais, como o ser humano
e os insetos, como as borboletas, possuem simetria bilateral. Veja (à direita) que, se traçarmos uma reta imaginária (em cin-
za), no meio de seu corpo, e compararmos seus lados direito e esquerdo, encontraremos estruturas idênticas: uma antena,
duas asas etc.
Voltando à questão da ganizorçã do ,orpc nos ,estudo a parti de agor, ãoser ocadsf nos emasit

que ormaf o orpc dos .humanos Vamos ao oprime dels!

Olhe-se no esplho e eatrc etamnl uma etar que se along des a sua cabeç

éat as sua pernas e pase exatmn no meio do seu nariz.

Id,tifquen ,oprime sina da sua simetra .aerlbit Ap,ós erifquv se êocv onsec -

gue ebrcp detalhs que aquebrm tal simetra.

Quais as semlhanç e ençasrdif que pôde ebr?cp

___

___

___

_.

Paar estudarmo os emasit que ormaf a aestru do orpc ,humano avmos incar omc uma viagem de aorf

par odtren .del Ou seja, emosçarc pela .pel

A pel é onsidacer o maior gãoór do orpc .humano Ela posui ersadiv camds ,que ,tajuns taesnmpr

caer de 15% do seu peso .aorplc De ,ofat se odtas esa camds osemf posta lado a ,lado êocv onseguirac obric

um oespaç de 20 m ! É imporetan êocv saber que a sua pel é etmnosac avdenor por divsõe ,esluarc que
2

emoduzpr éluasc avsno par subtir as .atigns

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A ,pel o ,cabelo os pelos e algums glânduas ormaf o oprime emasit que emosir ,estudar que é o emasit

.taegumnr Glândulas são gãosór que etamscr subtância par uma derminat .função Os pelos são careís-t

ostic de odts os ,osermaíf einclusv dos osermaíf marinhos (ba,leis golfinhs) que taenmpr não os .ert Ouostr

ervabdtos não taesnmpr ,pelos mas posuem osutr tipos de apêndesic omc as penas (das es)va e escam (das

aobrs)c . Pe,los penas e escam são apêndesic onstiuídc por uma molécua espcial que é a atinquer.

Apêndices

Esatrus que se ojetampr par aorf do orpc de um animl ou de um .gãoór

Figura 4: Três tipos de apêndices de queratina que formam o sistema tegumentar de vertebrados: cabelos e pelos; penas da
arara azul brasileira; e escamas de uma cobra.

De um mod ,agerl o emasit taegumnr posui muitas .õesfunç A aprime é a de ,eçãotpr pois a pel fun-

ciona omc uma abeir aômicnt atronc danos aos ecidtos mais .ernosti A pel també imped a atrden de

ganismorc osgênicpat ao meso empot que egular a saíd de estnuri esncia e de água do orpc par

o .eatmbin Ela é elvimprá à atrden de água també, evitando que est líquido atrg onsigc desbaolnç par

o bom ofunciatme do .ganismor

Patogênicos
Agetn ogênicpat ou ciosenf é um ganismor (chamdos de parsit) capz de ectainfr e oduzirp doenças em osutr
(hos)pedir .

Ouatr função imporetan do emasit taegumnr está elacionrd ao oletrnc da aturemp .aorplc Eset

emasit posui aestru ,espcia chamds glânduas sudorípa; quando estamo omc ,calor esa glânduas são
ativds pelo emasit ,nerosv oduzinpr o .suor Emabor a água não posa atren pela nosa ,pel ela pode ,sair na

ormaf de suor (pesocr onhecid omc es)udor . A água do ,suor quando est é ,aliberdo egacr onsigc uma

arndge quatidne de calor (o que está elacionrd às sua opriedas químicas). Isso ocavpr uma dimnução da

aturemp do .orpc

Por outr ,lado êocv já ouepar ,que quando timosen ,frio a nosa pel fica eriçad? Isso ectona , pois tam-
bém exist també um oletrnc de aturemp que evita a daper de calor par o ,eatmbin quando estamo omc

.frio Noso pelos ficam epiadros ,pois nesta ,ormaçãnfc els ajudm a evitar esa daper de .calor

Um outr tipo de glânduas estnpr na pel são as glânduas easbác que são asocid aos pelos em odt

o .orpc Essa glânduas liberam óleos naturais que lubrifcam e emvopr a olesida do ,cabelo dos pelos e de

odta a pel depno da quatidne de óleo aliberd.

Cabelo oleoso, as espinhas e as glândulas sebáceas


Você pode nunca ter ouvido falar de glândulas sebáceas, mas com certeza já deve ter
percebido alguns eventos relativos à sua atividade no nosso organismo.

Por exemplo, se ficamos dois dias sem lavar os cabelos, é comum que este fique oleoso
(para algumas pessoas, um dia é suficiente). O óleo do cabelo é um produto de glândulas
sebáceas que temos na cabeça.

Outra coisa relacionada com a atividade dessas glândulas são as espinhas, tão frequente
em adolescentes. Para entender como estas espinhas se formam, acesso o link a seguir,
que apresenta um esquema interessante: http://saude.abril.com.br/infograficos/como-
-formam-espinhas.shtml.

Além da olesida, uma aoutr careísti da pel que é baestn elavriá odtren da espéci human é a

.orc O princal otmenpig elvsponár pelas ençasrdif no padãor de aolrçãc da pel é chamdo de melani. A

melani da pel é etadscr por um tipo espcial de ,éluasc chamds de .osmelanócit

Quando êocv omat ,sol seu osmelanócit emoduzpr mais melani e é ela quem dá aquel omt eadonzbr

à sua .pel En,oetanr êocv edv alembr que a aliberção de melani funcioa omc uma esa.df Nese ,tidseno a

melani é imporetan par egrotp a pel dos arios esolar que podem danifcr seu ecidtos .ernosti Por ,iso ao

nos ,earonzmsb emosdv esmpr pasr oretp solar!

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Cor da pele e raças
Há omuit ,empot as pesoa avmsoci a orc da pel human a estnrdif a.rçs Algumas pesoa
eciapmr discutr omc tan oprieda que eciapr que cad ”arç“ humn avtesnpr sua car -
erística paresticul e poderiam éat ser onsidacer omc um elnív onômictax odtisn odtren da
eicéps Homo sapiens. Ex:olpme Homo sapiens açr ,argen Homo sapiens açr acnrb .cte

En,otnaer odnauq so serodaiuq p marçeoc a ralosi e raziect seng ed ”saçr“nmuh efid -


,setn r sel maribocsed uq a acinú asiocetnmlarefidtn sa ”sadmçhcre“ a irpó roc
ed .elp Por ortned e rop ,arof són sonamuh som oãt sdaziengomh lep oxulf ocinêg euq ralf me
açr“ ed roc ed ” elpzaf otna oditnes omc ralf meaçr“ ed ” arutolç “ ed aru.so g ed” ahlcnrbos

Assim, ,hoje podems erdiz omc asegurnç que ”arç“ é apens outr ,nome já atiqundo e cheio de
oseitncpr infudaos par ceísti .“ ”aômicnt

Em algums ,pesoa ém,por os osmelanócit são eituosdf e não são caespz de oduzirp melani. Essa

pesoa taesnmpr uma ondciçã que é chamd de .albinsmo Indivíuos albinos posuem uma orc de pel xe -

ematnr abrnc ,e ,portan emdv se egrotp omuit do ,sol pois um dos gens eisvponár pela oduçãpr de

melani ornu-t se eituosdf por .õesmutaç Reepar que a mutação é indept da orc de pel dos ,pais eapr -

tasendo na Fiagur 5, que ailustr uma crianç albin de famíli omc pel ena.mor Na afigur, ejav també que aoutrs

espéci anims també podem taesnrp esa doença. Com eçãocx da eçãotpr ao ,sol ,oetanr os albinos

alevm uma vida peritamnf normal e onstiuemc mais uma elacpr da imensa ersidav human.

Figura 5: Menina albina com sua família na Papua Nova-Guiné (Ásia). Repare que a criança apresenta muitos traços da
anatomia da face em comum com a família, com exceção da coloração da pele. Nas outras fotos, podemos observar outras
espécies animais albinas, como o jacaré, o veado e o coelho.
Há ersadiv doenças que etamf a ,pel causndo ,lesõ omc é o caso da leishmano e da osmequit -

.se Ambas as doenças são omunsc em easár ,opicastr einclusv no Br.asil Vamos êonhec-las .melhor

A osmequit é uma doença causd por um eatgn ciosenf pertnc ao ogêner Shistosoma.

Eset eatgn se abrig odtren de um ,omlusc o qual é um eatgn ermdtináo da atrnsmião da doença. A doença

taesnpr cilos .osdtin Em um oprime cilo de vida, omc uma fase na água, o ganismorc está ectainfdo o

ohspedir ,ermdtináo o omlusc oaticquá Biomphalaria.

Platelminto
Meosmbr do Filo Platyhelminthes de ermsv achtdos do qual algums espéci podem parsit a espéci human e osutr
a.nims

Quando pesoa banhm-se em águas omc osmluc taonmicds pelo Schistosoma, elas se taonmic,

pois na água alguns ostelminpa onsegumc apentr na pel do .humano Assim, inca-se aoutr ,fase a fase do cilo

estr da doença. A doença eatrmn mat ,pesoa mas pode causr lesõ na pel ,e depois de osmuit anos

de ,çãoecinf chegar a danifcr gãosór vitas e a detar o otlvimends em cria.nçs Alguns dos omastin mais

omunsc são ,oinchaç ermlhidvão e aeirsoc na iãoegr onde ehouv a .çãoecinf Em caso mais ,osônicr pode ervha

oinchaç da barig das pesoa ometida,cs omtiv pelo qual esa doença é també onhecida omc barig águad.’

Figura 6: Lesões decorrentes da esquistossomose no braço de um adulto.

Po,demos ,portan erdiz que emxist dois oshpedir par os parsit da .osmequit Os oshpedir

er,mdtináos os ,osmluc que abrigm os parsit e os que ematrnsi par os oshpedir ,finas os .humanos

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Figura 7: Ciclo de vida da esquistossomose, ilustrando três espécies de Schistosoma (S. mansoni, S. japonicum e S. haema-
tobium) que infectam humanos. 1: Os ovos são liberados pelas fezes e pela urina. 2: Os ovos quando eclodem liberam os
miracídeos. 3: Os miracídeos infectam o tecido mole dos caramujos aquáticos. 4: Depois da infecção do hospedeiro interme-
diário, os miracídeos se desenvolvem em outras formas de vida do Shistosoma: esporocistos e cercarias 5: As cercarias são
as formas de vida do Schistosoma que podem penetrar a pele humana. 6: As cercarias alojam-se no sistema digestório. 7: As
cercarias perdem a cauda. 8. As cercarias invadem o sistema circulatório. 9: As cercarias desenvolvem-se em adultos que são
os vermes achatados. 10: O ciclo da doença completa-se quando os adultos liberam os ovos que podem contaminar novos
cursos de água através de fezes (S. mansoni, S. japonicum e S. haematobium) e urina (apenas S. haematobium) humanas conta-
minadas com os ovos do parasita.

Ouatrs doenças que etamf a pel també são atrnsmid por oshpedir er.mdtináos A Le,ishmanoe

por ,emplox emt omc oshpedir ermdtináos os osmquit .omínesflbt Esse osmquit em,atrnsi atr-

ésv das picad,s os ganismorc otisapr do ogêner Leishmania, que são os causedor da doença.

Figura 8: Na foto à esquerda, uma lesão na pele provocada pela doença Leishmaniose, causada por um parasita que tem
como hospedeiro intermediário o mosquito flebotomíneo, na foto à direita.
Saiba ,que no caso da ,osmequit a çãoecinf pelo parsit não é enormatl tidsena pela pesoa, pois

o Schistosoma apentr etadmnir pela ,pel quando o humano banh-se em águas omc osmluc ectainf.dos Na

,leishmano por outr ,lado a picad do omsquit omíneflbt é tidsena pelo humano que está sendo ec.tainfdo

Setimosn a picad por uma aoutr careísti imporetan de nosa pel: as erõsminatç nerosav que nos emfaz

tirsen a dor e també a senação de aeiroc eriopst à picad.

Voêc sabe que não emosdv oçarc o loca de uma picad de ,omsquit mas às eszv não dá meso par

atguenr! Quando efinatlm ,oçamsc o otvimen que emosfaz omc a mão é o esultadro de uma aerçãotin nerov -

sa, que áir atrionc um derminato ,músculo o qual é ligado ao os da mão que áir oçarc a eridaf. Paar êocv endtr

melhor es ,mecaniso avmos estudar o emasit musclar e o emasit .oesqulétic

Epidemiologia
Epidaemolg é o armo das Ciências da Vida que atr do estudo dos esatgn ciosenf que causm
as doenças e de omc uma doença pode ser atrnsmid de uma pesoa par aoutr. Mas omc omec -
ouç a epida?molg

Ao long de nosa óriahst, de ezv em ,quando uma doença aecipr em áriavs cas de um meso
.obair Depois de um ,empot osutr osbair daquel cidae també avmoeçc a taesnrp doen-
.est Alguns esidtnr aorvm-nfc se omc a avno doença em sua vid.as Ou,ostr os osprime epid -
,istamolg se punham a estigarvn par dobriesc omc as pesoa esdton tinham se .taonmicd
Ma,s omc dobriesc o mecaniso de taonmicçã?

Os estigadvorn avmeistrn os esdton e avmten olherc a maior quatidne de ormaçãinf


elposív esobr .els Por ,emplox onde os etadosf pela doença amor? Seár que els se banhm em
um meso rio? Seár que odts atrblhm ou estudam em um meso loca? Seár que a doença atinge
apens criançs? Ou apens esmulhr são etadfs? Faendoz es tipo de ,tagunsper els onsegui-c
riam definr a etonf de çãoecinf ,e por ,eszv ompertin o cilo da epidma.

Reepar ,que em seu ,iníco a epidamolg aer limtad à descrição detalh dos omastin e à ormaf
de atrnsmião da doença em .humanos Mais ,dtaer os ópioscmr e a eoriat de Louis Paeurst daerm
origem à eoriat icaoblógmr das d.oenças Essa eoriat oif opstar omc base nos ostxperimn que
daemonstr a ênciaxste de ganismorc ectainfdo esr humanos ometidacs por d.oenças
A parti daí, a epidamolg pasou a inclur o estudo detalho dos esatgn osgênicpat e da elaçãor
dels omc o .ohspedir

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Maquer daoeriv ou falso

a. ( ) A pel é um emasit oicfslóg que emt ersadiv ,õesfunç edtrn elas eotpr -

ger o ganismor de õesçcinf e atur otjun ao oletrnc de atur.emp

.b ( ) Esosmequit é uma doença causd por um .omlusc

.c ( ) Leishmanoe é uma doença atrnsmid por um .omsquit

.d ( ) Melani é um otmenpig que dá orc à .pel

.e ( ) Albinos êmt esocx de melani.

O emasit musclar é o otnjuc de 350 músculo estnpr no orpc .humano Esest podem ser clasifdo

em músculo ,dcaosír osequlétic e .liso O emasit musclar oesqulétic é elvsponár pela oduçãpr de ça,orf
pela tavimenção do orpc e pela ençãomaut da apostur eta,r etipcamn human. O emasit musclar tam-

bém evompr a culaçãoir sanguíe (seobr a qual êocv endáarp na ximaópr unidae dest mód)ulo por meio do

obmeatn de sangue do músculo .dcaoír

Figura 9: Detalhe do sistema muscular, ilustrando as costelas (os ossos, em branco, no centro da figura) unidas com a muscu-
latura do tórax e os músculos do braço ligados ao osso.
O emasit musclar está etiman ligado ao emasit .oesqulétic Na ealidr, emosqur erdiz exatmn

iso: ligados! Digamos que êocv aqueir oçarc sua perna. Sua taondev faz omc que o omandc ,chegu por meio de

impulsos nervosos, ao emasit musclar oesqulétic ligado ao .oabrç Quando o impulso chega, o músculo esqulé -

otic do seu oabrç se atri,onc e se ,denist tavimendo o os ao qual el está .ligado O meso esocpr ectona

em sua mão que exm seu d,eos par êocv onseguirc oçarc sua perna.

Impulsos nervosos
São os sina atrnsmido por éluasc nerosav de odtas as parest do orpc éat o ,éfaloenc atrnsmido as ,õesnaç omc o
,ota a visão .cet

Voêc pode epar que seu elovtc tavimen-o se esmpr da mesa maneir, posibltand que seu pulso

se ximeoapr do seu .ombr O elovtc e o joelh são emplosx do que chamdos de ar.õesticulç

Figura 10: Ilustração, mostrando uma articulação entre dois ossos e um tendão, que une o músculo ao osso.

Uma articulção é a iãoegr onde dois os unem-.se Re,epar quando êocv erstiv omendc uma asinh de

galinh, que as parest da asinh em-vo se da mesa ormaf que êocv pode ervmo seu .oabrç A as da galinh é uma

paret da aomint da eva que é eatquivln ao oabrç .humano Reepar que ela taesnpr êstr parest també: eatn -

,oabrç oabrç e .mão

Figura 11: Asas de galinha com três partes equivalentes ao seu braço, ligadas por cartilagens. Repare que na parte da mão
existe até um dedo (polegar) que é um vestígio de um ancestral comum com dedos nas mãos.

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Os seu músculo osequlétic são acionds de dorac omc a sua taondev ,e ,portan es tipo de musc-

altur é chamdo de táriaolun.v Exemplos de amuscltr táriaolunv são os músculo de osabrç e pernas que nos

emfaz ,andr ,nadr eroc e cita-rex .nos

Figura 12: Os tendões são as estruturas anatômicas que ligam os músculos aos ossos. Repare no corte de um músculo: ele é
constituído por um conjunto de fibras musculares, vasos sanguíneos e tecido conectivo (que preenche os espaços entre as
fibras musculares e os vasos sanguíneos).

Um outr tipo musclar é o que chamos de amuscltr lisa, també chamd de táriaolun,v pois age
indept da taondev do .indvíuo Os avso ,sanguíeo por ,emplox são obercst por afibrs espcífia de

amuscltr lisa. Ouostr emplosx de amuscltr lisa podem ser atrdonsec no oerút de ,esmulhr nos osatr es-r

órioatp e ,estinalogr na íris no .olh Todos es gãosór em-vo se indespt da taondev do .indvíuo

O oeirct e último tipo de amuscltr é o músculo dcaoír que també é de amuscltr táriaolun,v mas

de aestru etnrdif da amuscltr lisa. A atrçãonc do aorçãc bomeia o sangue xigenado par as estnrdif

parest do .orpc O obmeatn ectona caer de 70 eszv por ominut e bilhões de eszv ao long da vida.

Um otnjuc de doenças que etamf esriatmn o emasit musclar são as ofiadstr .esmuclar Tais doenças

emvopr a daegnrção de éluasc e de ecidtos ,esmuclar ofiandtr os ,músculo difcultano a ,omçãlc a

ecuçãox de ostvimen e éat a fal. In,etlizmnf emxist caso mais ,esvarg omc a Diofiastr Muscular de Duchen-

.ne Criançs omc esa doença genética não onsegumc alevr uma vida nor,mal pois eatgrlmn estão onfiadcs a

uma cadeir de odars a parti da adêncioles e emor esatn dos 30 .anos

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