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Natureza Elétrica da Matéria

Revisão de véspera

Décio de Souza Góis Junior


Engenheiro Eletricista
Eletrotécnico

PÚBLICA Petrobras 2024


PÚBLICA CPWS – Revisão de véspera – Petrobras 2024
Esfera maciça átomo possui camadas
indivisível carga elétrica sistema solar
e os planetas Modelo quântico
com nêutrons e
subpartículas

Experimento: Raios catódicos Experimento: Partículas alfa

O átomo é a menor porção de um elemento químico que mantém sua identidade e propriedades.

A teoria atômica moderna considera que o átomo é composto por duas regiões: o núcleo, que reúne os prótons e os
nêutrons e mantém carga elétrica positiva, e a eletrosfera, região ao redor do núcleo formada por um grande espaço
vazio e habitada pelos elétrons, partículas de carga elétrica negativa.

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As propriedades de um átomo são definidas, basicamente, pela quantidade de prótons no núcleo e pelo arranjo
dos elétrons.

Número atômico (Z) ou (P)


É a identidade de um elemento químico. O valor de Z indica a quantidade de prótons no núcleo e é a
propriedade usada para diferenciar os elementos. A sequência dos elementos na Tabela Periódica é dada em
função de seu crescente número atômico.

Número de massa (A)


Representa a quantidade de prótons e de nêutrons no núcleo, de modo que indica a massa atômica do
elemento. Os elétrons são extremamente leves e praticamente não contribuem para a massa de um átomo. Os
isótopos de um mesmo elemento químico se diferenciam pelo número de massa.

A=Z+N
Número de massa = Prótons + Nêutrons

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Isótopos
O conjunto de átomos de um mesmo elemento químico com
números de massa diferentes.

Isóbaros
O conjunto de átomos que são elementos químicos diferentes
com igual número de massa, isto é, têm diferentes quantidades
de prótons.

Isótonos
O conjunto de átomos cuja única similaridade é o número de
nêutrons e que se diferem pelo número atômico e pelo número
de massa.

Isoeletrônicos

O termo isoeletrônico é utilizado quando elementos químicos Neônio: 1020Ne


diferentes estão com a mesma quantidade de elétrons. Porém,
para que isso aconteça, os átomos devem ganhar ou perder Sódio: 1123Na+
elétrons, perdendo a sua eletroneutralidade e assumindo um
valor de carga elétrica. Nesse caso, eles não são mais átomos e
são chamados de íons. Oxigênio: 816O2-
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Resuminho da salvação

•O átomo é a unidade básica de construção da matéria.

•É a menor porção de um elemento químico que mantém sua identidade.

•Duas regiões constituem o átomo: núcleo e eletrosfera.

•O núcleo é denso e possui massa, concentrando prótons e nêutrons.

•A eletrosfera é um amplo espaço vazio em que habitam os elétrons.

•O átomo é formado por outras partículas subatômicas, além de prótons, elétrons e nêutrons.

•O número atômico, o número de massa, o tamanho e a estabilidade do núcleo são algumas das propriedades dos átomos.

•Alguns átomos podem formar agrupamentos em razão de similaridades químicas.

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Resuminho da salvação

- Os prótons são partículas eletricamente carregadas.

- Os elétrons também são partículas eletricamente carregadas (e = 1,6 x 10-19 C)

- Os nêutrons, como o próprio nome diz, não possuem carga, são neutros.

-Os prótons e nêutrons têm aproximadamente a mesma massa.

- Os elétrons possuem massa aproximadamente 2.000 vezes menor que a de um próton, portanto a massa dos elétrons é
desprezível em relação à massa atômica

- Se ganha energia, o elétron pode passar para as camadas mais externas do átomo. Essa energia pode ser suficiente para
que o elétron deixe seu átomo de origem, o que muda a condição elétrica do átomo, mas não altera a sua massa.

- A massa é dada pela quantidade de prótons e nêutrons, já que os elétrons têm massa desprezível (A = P + N)

- O número de elétrons de um átomo pode variar, mudando a carga total do átomo. Segundo o modelo atômico de Bohr, os
elétrons podem ganhar energia e passar a camadas eletrônicas mais distantes do núcleo.

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Resuminho da salvação

•Alguns átomos do mesmo elemento possuem massas atômicas diferentes e são chamados de isótopos.

•Alguns átomos possuem números de massa iguais, mas são elementos diferentes, sendo isóbaros entre si.

•Átomos que se assemelham apenas pela quantidade de nêutrons, mas que mantêm número atômico e de
massa distintos, são chamados isótonos.

•A evolução dos modelos atômicos permite entender como ocorreu a construção do conceito de átomo e sua
descoberta, por meio de experimentos de laboratório.

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Eletrostática
Revisão de véspera

Décio de Souza Góis Junior


Engenheiro Eletricista
Eletrotécnico

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Carga (em Coulomb – C)

Eletrização por atrito - (Lembrar da série tribufu triboelétrica)

Ganhou elétrons -> (-)


Perdeu elétrons -> (+)

Eletrização por contato

Eletrização por indução

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Força Elétrica – Lei de Coulomb

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Campo Elétrico

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Lei de Gauss

Gaiola de Faraday / Blindagem eletrostática

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Potencial Elétrico

Uma carga de prova (q+) se desloca do ponto A para um ponto B naturalmente, e diremos que o potencial do
ponto A é mais elevado é mais elevado que o potencial do ponto B.
VA>VB

Uma carga de prova (q-) se desloca do ponto B para um ponto A naturalmente, e diremos que o potencial do
ponto B é menos elevado que o potencial do ponto A.

1- A carga elétrica positiva se desloca naturalmente do potencial mais alto para o potencial mais baixo.
2- A carga elétrica negativa se desloca naturalmente do potencial mais baixo para o potencial mais alto.
3- O potencial elétrico é uma grandeza física escalar.
4- Unidade de potencial: Wel/q = V => joule/ Coulomb = volt (V).
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__Eletromagnetismo__
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Eletromagnetismo
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Engenheiro Eletricista
Eletrotécnico

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Materiais não-magnéticos (exibem magnetização apenas na presença de um campo magnético):
- Materiais diamagnéticos
Ao serem colocados na presença de um campo magnético externo, produzem um momento magnético na
direção oposta à do campo aplicado, induzido por uma mudança no movimento orbital dos elétrons. Esse
momento tem uma magnitude muito baixa e desaparece assim que o campo magnético externo é retirado.

Esse tipo de magnetismo está presente em todos os materiais, mas só consegue ser visto quando não há outro
tipo de magnetismo presente. Exemplos de materiais que possuem esse tipo de comportamento são mercúrio,
ouro, chumbo e prata.

- Materiais paramagnéticos
Quando não há o cancelamento completo dos momentos magnéticos dos átomos, estes apresentam dipolos
magnéticos. Em materiais paramagnéticos esses momentos se orientam aleatoriamente, de forma que o material
não apresenta um momento magnético resultante. Porém, com a presença de um campo magnético externo
esses dipolos são rotacionados e se alinham ao campo externo. São objetos fracamente atraídos por ímãs, como
alumínio, sódio, magnésio e cálcio.

Materiais magnéticos (exibem magnetização mesmo após a retirada do campo magnético):


- Materiais diamagnéticos
No caso de materiais ferromagnéticos, os dipolos atômicos se alinharão mesmo sem a presença de um campo
externo, e na presença de um geram grandes magnetizações. São materiais fortemente atraídos por ímãs, como
ferro, níquel e cobalto.

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Intensidade de campo magnético (H)

Unidade: Ampère-espira por metro (A.e/m)

Densidade de Campo magnético (B)


Unidade: Tesla (T) ou weber/m² (Wb/m²)

Fluxo magnético (φB)


unidade: weber (Wb)

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Observa-se campo magnético em volta de um condutor percorrido por corrente elétrica.

Se for corrente contínua, teremos um campo magnético constante.


Se for corrente alternada, teremos um campo magnético variável.

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Resumo básicão – Força magnética
Força sobre uma carga móvel em um campo magnético uniforme

Obs:

Se a carga se desloca paralelamente ao campo B, não ficará sujeita a


ação de força e realizará trajetória retilínea (MRU).

Se a carga se desloca perpendicularmente ao campo B, ocorre MCU.

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Resumo básicão – Força magnética
Força sobre um condutor reto em campo magnético uniforme Quando um condutor é percorrido por uma corrente
elétrica (i) e está imerso num campo magnético de
intensidade (B), ele sofrerá a ação de uma força
magnética (F).

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Resumo básicão – Força magnética
Força magnética entre dois condutores retos paralelos

Na situação de dois condutores retos, paralelos e extensos, a


força magnética será:
- ATRATIVA quando as correntes tiverem o MESMO SENTIDO;
- REPULSIVA quando as correntes tiverem SENTIDOS OPOSTOS.

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Fluxo magnético

Fluxo magnético (φ) é a grandeza escalar que mede o número de linhas de indução
que atravessam a área A de uma espira imersa num campo magnético de indução B:

φB = B . A . cosθ em Wb (weber)

B = Densidade de campo elétrico (T)


A = Área da superfície (espira)
Θ = Ângulo entre o vetor B e o vetor normal à área da espira

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Lei de Faraday

A fem induzida média em um circuito é igual ao quociente da variação do fluxo


magnético pelo intervalo de tempo em que ocorre, com sinal trocado.

Conforme o que foi visto, o sinal negativo que aparece na lei de Faraday advém da lei
de Lenz, porque a fem induzida se opõe à variação de fluxo que a origina.

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Sentido da corrente induzida – Lei de Lenz
Exercício: Quando se aproxima um ímã de uma espira circular PQR,
perpendicularmente ao plano da espira, como mostra a figura, como fica o sentido da
corrente induzida na espira, enquanto o ímã se aproxima?

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Corrente induzida, fem induzida

Dos conceitos de Eletrostática, temos que V = E . d


Se V = e (fem induzida), e d = L (comprimento do fio)
Temos ainda que Fm = Fel
Sendo Fm = B . q . v e Fel = q . E ,

Portanto, a fem induzida (e) é:

e=B.L.v em V (volt)

A corrente induzida só é mantida se aplicarmos a força externa Fext no condutor.

Se invertermos o sentido da velocidade v do condutor, inverteremos o sentido da


corrente induzida.

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Fluxo magnético e indução eletromagnética

Haverá uma fem induzida sempre que houver fluxo magnético variando no tempo
através de um circuito. Este é o fenômeno conhecido com indução eletromagnética,
explicado por Faraday.

Exemplos de indução eletromagnética:

Nos casos I e III temos indução eletromagnética através da variação de do campo


magnético B.

No caso II temos a variação do ângulo θ.

No caso IV temos a variação da área A

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Fluxo magnético e indução eletromagnética

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Em um gerador de corrente alternada, considerando a
situação da figura abaixo onde a espira está na posição
horizontal, é possível afirmar que a espira terá a condição de
fluxo máximo quando esta estiver na posição vertical (eixo Y) e
a corrente elétrica produzida atingirá seu valor máximo
quando a espira estiver na horizontal, conforme ilustra a figura
abaixo.

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Radiação Eletromagnética
Revisão de véspera

Décio de Souza Góis Junior


Engenheiro Eletricista
Eletrotécnico

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Ondas

Uma onda é uma perturbação que se propaga através do espaço, desde o ponto que é produzida.

Não transporta matéria, porém, transporta energia e momento linear.

Ondas podem necessitar ou não de um meio de propagação, que pode ser de diversas naturezas:
sólido, líquido ou gasoso.

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Ondas mecânicas são ondas que precisam de um meio físico/vibratório (partículas) para se propagar, pois são constituídas
por oscilações de partículas. Não se propagam no vácuo, portanto. Por exemplo: ondas sonoras, ondas na água

Ondas eletromagnéticas não precisam de meio material para se deslocar. São produzidas por oscilações de campos
magnéticos e elétricos e, por isso, podem se propagar no vácuo. Por exemplo: ondas de rádio, micro-ondas, infravermelho,
luz, ultravioleta, raios x, raios gama.

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Fenômenos ondulatórios
Ondas sofrem fenômenos como: refração (a onda muda de meio), reflexão (a onda
encontra um obstáculo e volta), difração (a onda contorna obstáculos) e
interferência/superposição (a onda encontra outra onda).

Reflexão

As ondas sofrem reflexão quando batem sobre um meio


e voltam para o ambiente de onde veio. O reflexo no
espelho, por exemplo, ocorre pois a luz incide sobre a
sua superfície e retorna para o meio externo (reflexo).

Refração
Ocorre quando a onda viaja de um meio para outro sofrendo mudança
na velocidade de propagação devido ao índice de refração de cada
meio e, por conseguinte, mudando a direção. Esse fenômeno explica a
dispersão da luz ao ser transmitida através de um prisma, por
exemplo, dando origem ao espectro eletromagnético visível.

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Fenômenos ondulatórios
Difração
É a capacidade da onda de contornar obstáculos.

Interferência / Superposição
A interação entre as amplitudes de duas ondas que se encontram é chamada de
interferência. Se houver diminuição da amplitude, diz-se que a interferência foi
destrutiva. Se houver aumento da amplitude, a interferência é dita construtiva.

Ressonância
Quando a onda vibra em sua frequência natural e recebe energia por meio de
vibração com a mesma frequência ocorre a ressonância.

Polarização
Exclusivo das ondas transversais (como as ondas eletromagnéticas), na polarização
há uma espécie de seleção nas ondas que incidem sobre um plano de acordo com a
sua direção de vibração. Essa separação pode ser considerada um filtro para as
ondas. O filtro de polarização seleciona uma das direções de vibração da onda,
impossibilitando que ela passe pelas demais direções.

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O eletromagnetismo mostra que um campo magnético variável ao longo do tempo gera um campo elétrico
induzido, também variável. Esse campo elétrico variável, por sua vez, também gera um campo magnético
variável. Tal situação ocorre sucessivamente. A energia da onda, ao se propagar, oscila entre a energia do
campo elétrico e a energia do campo magnético.

Campos elétricos e magnéticos oscilantes e perpendiculares entre si = Ondas eletromagnéticas

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Ondas eletromagnéticas

NÃO IONIZANTES IONIZANTES

Frequência Frequência
Menor Maior

Menos Mais Energia


Energia

Energia de radiação
A energia transportada pela onda (Er) é tal que:

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Ondas eletromagnéticas - Resumo
• Não necessitam de meio físico para se propagar;

• São transversais (ou seja, a direção em que se propagam é perpendicular à direção do estimulo que a produz);

• Propagação tridimensional no espaço;

• A velocidade de propagação depende apenas do meio em que se propagam, pois cada meio possui um índice
de refração. No vácuo, as ondas eletromagnéticas; viajam na velocidade da luz (299.792.458 m/s);

• Estão elencadas por ordem de frequência no espectro eletromagnético. Quanto mais frequência, mais energia.
Ultravioleta, Raios X e Raios Gama são ionizantes;

• Podem sofrer reflexão, refração, difração, absorção, interferência, dispersão, espalhamento, polarização, etc.;

• A luz pode se comportar tanto como uma onda quanto como um conjunto de partículas (fotóns) de acordo
com a dualidade onda/partícula (efeito fotoelétrico).

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Energia de radiação
A energia transportada pela onda (Er) é tal que:

Efeito fotoelétrico
Quando submetido a uma radiação de frequência f, um corpo emitirá elétrons com energia
cinética máxima Ecmax se f for maior que fo (frequência mínima de emissão pelo corpo):

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Eletricidade
Revisão de véspera

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Engenheiro Eletricista
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Corrente elétrica

Tensão elétrica

Resistência de um fio condutor


Resistência elétrica

Para um condutor metálico, quanto maior a


temperatura, maior a resistência

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Lei de Ohm

Potência em circuito CC

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- Tensão se divide entre os resistores e será proporcional ao valor da
resistência.
- Corrente igual para todos os resistores da associação em série

- Tensão igual para todos os resistores da associação em paralelo.


- Corrente se divide entre os resistores e será inversamente proporcional
ao valor da resistência.

ASSOCIAÇÃO DE CAPACITORES:
- Série: 1/Ceq = (1/C1 + 1/C2 + 1/C3)
- Paralelo: Ceq = C1 + C2 + C3

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Resistência (ohm - Ω)
Potência ativa (W) - Calor --- Efeito Joule
Não armazena energia
Capacitor (Farad – F)
Armazena energia na forma de campo elétrico
Oposição à variação de tensão no circuito
É um curto-circuito (fio comum) quando está carregando e um circuito aberto (chave
aberta) quando carregado.
Indutor (Henry – H)
Armazena energia na forma de campo magnético
Oposição à variação de corrente no circuito
É um circuito aberto (chave aberta) quando carregando e um curto-
circuito (fio comum) quando carregado.

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Lei de Kirchhoff das Tensões (Malhas) “Soma das tensões em uma malha (caminho fechado do
circuito) é igual a zero”

Lei de Kirchhoff das Correntes (Nós) “Soma das correntes que entram em um nó é igual à coma das
correntes que saem deste nó”

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Amperímetro – Mede corrente (em ampère - A)
Sempre ligado em série com o que se deseja medir. Obs:
Ideal: resistência zero Em CC: Medidas de valor médio
Real: resistência menor possível Em CA: Medidas de valor eficaz

Voltímetro - Mede tensão (em volt – V)


É sempre ligado em paralelo com o que se deseja medir.
Ideal: resistência infinita (circuito aberto)
Real: resistência maior possível

Ohmímetro – Mede resistência elétrica (em ohm - Ω) Wattímetro – Mede potência ativa (em watt - W)

Multímetro – Mede tensão, corrente e resistência

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= Valor máximo

Valor eficaz e Valor de pico  Somente em circuitos CA

Corresponde ao valor que teríamos se a fonte fosse CC

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CA – Potência Ativa, reativa e Aparente; Fator de potência

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Metrologia
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ATENÇÃO AO COMANDO DA QUESTÃO! LITRO, CELSIUS, POLEGADA NÃO FAZEM PARTE
PERGUNTA SE É BASE, MAS PODE PERGUNTAR APENAS SE É DO SI. VOLT, QUILÔMETRO, NEWTON NÃO SÃO BASE
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Verificação x calibração:
A principal diferença entre ambos está na complexidade do processo. Enquanto a calibração explora vários
pontos entre o mínimo e máximo das faixas de indicação, a verificação em geral utiliza 1 ou 3 pontos, entre
os limites mínimo e máximo da faixa de indicação, se tornando um processo mais simples.
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Resolução – menor indicação do instrumento (visualização do que ele afere)

Sensibilidade – menor valor detectável pelo instrumento (capacidade de detecção de um


sensor, por exemplo)

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ERRO SISTEMÁTICO: Parcela previsível do erro e que pode ser mitigada.

ERRO ALEATÓRIO: Parcela imprevisível do erro e de difícil eliminação.

ERRO DE MEDIÇÃO: Diferença entre o valor indicado pelo sistema de medição e o valor
verdadeiro do mensurado.

INCERTEZA DA MEDIÇÃO: Parâmetro não negativo que caracteriza a dispersão dos valores
atribuídos a um mensurando, com base nas informações utilizadas

ERRO MÁXIMO : Erro com maior valor absoluto, que pode ser cometido pelo sistema de medição
nas condições em que foi avaliado.

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Precisão - grau de concordância entre indicações ou valores medidos, obtidos por medições
repetidas, no mesmo objeto ou em objetos similares, sob condições especificadas.

Exatidão - grau de concordância entre um valor medido e um valor verdadeiro de um


mensurando.

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Na figura precedente, o valor medido pelo paquímetro é
aproximadamente igual a 10,25 mm ITAIPU CEBRASPE 2024 MEC

CERTO

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SMS
Revisão de véspera

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NR-06:
6.3.1 Para os fins de aplicação desta NR
considera-se EPI o dispositivo ou produto de uso
individual utilizado pelo trabalhador, concebido
e fabricado para oferecer proteção contra os
riscos ocupacionais existentes no ambiente de
trabalho, conforme previsto no Anexo I.

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Riscos e seus agentes

1. Riscos de acidentes (mecânicos)


Qualquer fator que coloque o trabalhador em situação vulnerável e possa afetar sua integridade, e seu bem estar físico e
psíquico. São exemplos de risco de acidente: as máquinas e equipamentos sem proteção, probabilidade de incêndio e
explosão, arranjo físico inadequado, armazenamento inadequado, etc.

2. Riscos ergonômicos
Qualquer fator que possa interferir nas características psicofisiológicas do trabalhador, causando desconforto ou afetando
sua saúde. São exemplos de risco ergonômico: o levantamento de peso, ritmo excessivo de trabalho, monotonia,
repetitividade, postura inadequada de trabalho, etc.

3. Riscos físicos
Consideram-se agentes de risco físico as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, tais
como: ruído, calor, frio, pressão, umidade, radiações ionizantes e não-ionizantes, vibração, etc.

4. Riscos químicos
Consideram-se agentes de risco químico as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo do
trabalhador pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos gases, neblinas, névoas ou vapores, ou que seja, pela
natureza da atividade, de exposição, possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo através da pele ou por ingestão.

5. Riscos biológicos
Consideram-se como agentes de risco biológico as bactérias, vírus, fungos, parasitos, entre outros.
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