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Universidade Rovuma
Nampula
2023
Paulina Xavier Sete
Universidade Rovuma
Nampula
2023
Índice
Declaração...................................................................................................................................v
Dedicatória.................................................................................................................................vi
Agradecimentos........................................................................................................................vii
Resumo....................................................................................................................................viii
Abstract......................................................................................................................................ix
Índice de figuras..........................................................................................................................x
Índice de tabelas.........................................................................................................................xi
Símbolos e abreviaturas............................................................................................................xii
CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO................................................................................................13
1.1. Contextualização............................................................................................................13
1.2. Delimitação e enquadramento do tema..........................................................................14
1.3. Justificativa....................................................................................................................15
1.4. Problematização.............................................................................................................16
1.5. Objectivos da pesquisa...................................................................................................17
1.6. Hipóteses da pesquisa....................................................................................................18
CAPÍTULO II: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA..................................................................19
2.1. Consumo energético: entre e teoria e a prática..........................................................19
2.2. Eficiência energética..................................................................................................21
2.3. Panorama do consumo de energia em Moçambique..................................................21
2.4. Paradigmas de eficiência energética em edifícios......................................................23
2.4.1. Normalização para melhoria de desempenho energético....................................24
2.4.2. Normas de redução da taxa do consumo da energia da REN.............................25
2.4.3. As estratégias para a redução do consumo de energia eléctrica num edifício....27
CAPÍTULO III: METODOLOGIA..........................................................................................28
3.1. Métodos de pesquisa.................................................................................................28
3.2. Técnica de colecta de dados.......................................................................................29
3.4. Participantes da pesquisa................................................................................................30
3.4. Análise de dados.............................................................................................................30
CAPÍTULO V: RESULTADOS E ANÁLISE.........................................................................31
4.1. Descrição física do local de estudo: iluminação nos sectores úteis...............................31
4.2. Práticas de consumo de energia eléctrica no Campus de Napipine...............................33
4.3. Validação das hipóteses.................................................................................................39
CAPÍTULO V: CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES........................................................40
5.1. Conclusão.......................................................................................................................40
5.1. Recomendações..............................................................................................................40
5.2. Dificuldade.....................................................................................................................41
Referências bibliográficas.........................................................................................................42
Apêndice...................................................................................................................................44
v
Declaração
Declaro por minha honra que esta Monografia Científica é fruto da minha investigação
pessoal e das orientações do meu supervisor, o seu conteúdo é original e todas as fontes
consultadas estão devidamente mencionadas no texto e na bibliografia final.
Declaro ainda que este trabalho não foi apresentado, em nenhuma outra instituição para a
obtenção de qualquer grau académico.
___________________________________
Dedicatória
Dedico a presente monografia científica aos meus pais Sorte Xavier Sete e Joanina Jacob
Carlos, ao meu supervisor António Gonçalves Fortes por me auxiliarem sempre e prestarem
atenção na realização deste trabalho, ao meu parceiro Loias Armando Chanqueia; as minhas
irmãs Mita Andisse Inure, Modesta Andissene Inure, Manuela Xavier Sete, Jatcha Xavier
Sete; Ao meu querido irmão Sete Xavier Sete; As minhas tias Valeria Jacob Carlos e Fátima
Chanqueia; As minha amiga Albertina Matias e a todos aqueles que empreenderam amor e
carinho para que pudesse chegar nesta fase da minha vida.
vii
Agradecimentos
Em primeiro lugar a Deus pelo dom da vida, saúde, força e coragem que me deu ao longo de
todos os obstáculos do curso.
Expresso o meu agradecimento à minha família toda, que sempre me apoiaram, em todos os
momentos, de forma muito especial aos meus pais Xavier Sete e Joanina Jacob Carlos, Ana
Paula Silvestre, meus irmãos: Sete, Mita, Modesta, shellsy, Daniel, Manuel, agradeço aos
meus amigos e colegas, também ao meu parceiro Loias Armando Chaqueias, pela força que
me deram durante o tempo das nossas aulas, por terem me dado animo quando indisposta eu
estava, e por tudo o que eles fizeram para mim, pela paciência, confiança que depositaram em
mim e pela força e coragem com que sempre me entusiasmaram na concretização deste
trabalho.
MUITO OBRIGADA!
viii
Resumo
A energia eléctrica é a principal fonte de luz, calor e força utilizada no mundo, porém, a redução da sua
taxa de consumo é uma preocupação pelo seu impacto económico e ambiental. O alto consumo de
energia eléctrica está elevando os custos da UniRovuma, o que impacta negativamente na
disponibilização de serviços básicos no campus e no orçamento. Nessa perspectiva, foi realizada uma
pesquisa exploratória e aplicada, do tipo estudo de caso com objectivo de avaliar o consumo de energia
e definir estratégias sustentáveis e práticas adequadas ao local para a redução do consumo de energia
eléctrica no campus de Napipine. Para a colecta de dados no 2º semestre de 2023, foi empregue a
observação directa e a entrevista aos responsáveis do Departamento de Património e do Sector
Electrico, onde verificou-se que a UniRovuma adopta uma abordagem flexibilidade e sistemática para
a gestão do consumo de energia eléctrica, porém, os utentes deixam as lâmpadas e outros aparelhos
ligados sem necessidade aparente. Conclui-se que para o actual nível de consumo de energia eléctrica
no campus de Napipine é inconsciente, por isso deve-se adoptar estratégias sustentáveis e práticas
como o uso complementar da energia hidro-solar, a utilização de aparelhos mais eficientes e a
sensibilização da comunidade universitária a adoptar acções com vista a reduzir do consumo de
energia eléctrica no campus de Napipine.
Abstract
Electrical energy is the main source of light, heat and power used in the world, however, reducing its
consumption rate is a concern due to its economic and environmental impact. The high consumption of
electricity is increasing UniRovuma's costs, which has a negative impact on the provision of basic
services on campus and on the budget. From this perspective, exploratory and applied research, of a
case study type, was carried out with the objective of evaluating energy consumption and defining
sustainable strategies and practices appropriate to the location to reduce electrical energy consumption
on the Napipine campus. For data collection in the 2nd half of 2023, direct observation and interviews
with those responsible for the Heritage Department and the Electrical Sector were used, where it was
found that UniRovuma adopts a flexible and systematic approach to managing energy consumption
electricity, however, users leave lamps and other devices on without apparent need. It is concluded that
the current level of electricity consumption on the Napipine campus is unconscious, therefore
sustainable and practical strategies must be adopted such as the complementary use of hydro-solar
energy, the use of more efficient appliances and awareness raising university community to adopt
actions to reduce electricity consumption on the Napipine campus.
Índice de figuras
Figura 1. Características eléctricas do campus de Napipine da UniRovuma- Nampula: A – Tipos de
lâmpadas (fluorescente tubular rectilínea) usadas nas salas de aula; B – Área externa dos
Departamentos Académicos com lâmpadas fluorescentes tubular rectilínea; C – Lâmpada fluorescente
compacta na área externa entre os blocos D e B; D – Área traseira do bloco B com lâmpadas LED
solar......................................................................................................................................................32
xi
Índice de tabelas
Tabela 1: Estudos que tratam o gerenciamento de custos energéticos.....................................20
Tabela 1: Produção de energia eléctrica por ano (2017-2022), segundo tipo de fonte (GWh) 22
Tabela 1: Distribuição Percentual da produção de energia eléctrica por ano (2017-2022),
segundo tipo de fonte................................................................................................................23
xii
Símbolos e abreviaturas
AC – Ar condicionado
ALER – Agência Lusófona de Energias Renováveis
EDM – Electricidade de Moçambique
EUA – Estados Unidos da América
CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO
1.1. Contextualização
As instituições e empresas procuram cada vez mais por meios que possibilitem a redução de
seus custos operacionais. Tendo em vista a competitividade do mercado e a globalização da
sociedade actual, essas organizações são obrigadas a possuírem um sistema de consumo e de
produção eficientes. A redução de gastos é uma vertente presente no dia-a-dia de toda e
qualquer instituição, pública ou privada, independente da área de actuação. Assim, a energia
eléctrica desponta como um factor possível para redução do consumo e, consequentemente, os
custos orçamentários.
14
Há diferentes ferramentas e técnicas que podem ser utilizadas para apoiar o gestor no
diagnóstico do consumo energético. Elas permitem identificar pontos críticos, analisa-los e
propor formas de mitigação. A gestão dos custos com energia em uma instituição de ensino
superior (IES, como a UniRovuma), por exemplo, é uma tarefa morosa e contínua. Ela
demanda conhecimento do problema e requer, também, a aplicação de diferentes abordagens.
O trabalho está dividido em cinco capítulos, sendo elas: (i) capítulo 1, a introdução, onde
apresenta-se uma breve contextualização, a delimitação e enquadramento do tema, a
justificativa e relevância da pesquisa, a problematização, os objectivos e as hipóteses de
pesquisa; (ii) capítulo 2, a revisão da literatura, onde se descrevem as principais teorias do
tema; (iii) capitulo 3, a metodologia, descrição dos métodos e técnicas de pesquisa usadas no
estudo; (iv) capitulo 4, apresenta-se os resultados, as análises e validação das hipóteses; e (v)
capitulo 5, as conclusões da pesquisa e colocação de sugestões para trabalhos futuros.
A presente monografia científica intitulada “Estratégias usadas para redução da taxa pelo
consumo de energia da REN na UniRovuma – campus de Napipine, 2020 – 2022” pretende-se
descrever acções de consumo consciente de energia eléctrica da rede numa IES, para além de
trazer subsídios com vista a minimizar o orçamento derivado do consumo energético.
Quanto a abordagem, a pesquisa buscou abordar os seguintes aspectos (i) analisar as formas
de controlo e gestão de gastos pelos serviços energéticos, para além das estratégias que estes
partilham com os diversos sectores presentes no campus de Napipine; (ii) verificar as acções
conscientes de gastos de energia, se realizam controlo ou mapeamento de aparelhos vilões ou
se existe uma estratégia que estes adoptam ou foram orientados pelos sectores responsáveis,
com vista a reduzir o actual nível de gastos da conta de energia eléctrica da rede.
O tema enquadra-se na linha de pesquisa “Energia versus Meio Ambiente” vigente no curso
de Licenciatura em Ensino de Física com habilitações em Energias Renováveis da
15
UniRovuma. As abordagens dos temas aqui discutidos estão alinhadas com as disciplinas de
Energias Renováveis (I a IV), Física e Meio Ambiente, ou constituir tema transversal em
várias disciplinas do actual currículo de licenciatura em Ensino de Física ou do Ensino
Secundário e Técnico Profissional.
1.3. Justificativa
A escolha desse ponto geográfico para realizar a pesquisa deveu-se ao facto de, ser estudante
da instituição, durante 5 anos e verificar que no campus de Napipine utilizam-se diversos
aparelhos eléctricos e electrónicos, que acarretam gastos significativos energia e uma
consequente elevadas taxas no orçamento da instituição, para além de restrições no
fornecimento de energia em alguns períodos do ano.
Assim sendo, considera-se que é necessário optimizar o uso da energia eléctrica fornecida
pela REN, que passa essencialmente por optar pelos sistemas alternativos e complementares,
como a energia solar fotovoltaica disponível localmente e incentivar a conscientização ao uso
racional da mesma, visto que a geração de energia depende das condições do meio e recursos
escassos que podem ocasionar uma série de impactos sociais, ambientais e custos orçamentais
às instituições. Para além desses problemas internos, verifica-se, num cômputo geral, um
aumento gradativo na demanda de energia, que quando não é usado com consciência, diminui
a possibilidade de atender, no futuro, todos os sectores consumidores da energia eléctrica.
1.4. Problematização
Assim sendo, o uso excessivo de energia eléctrica contribui para a pegada de carbono da
universidade, prejudicando seus esforços de sustentabilidade ambiental. A dependência
excessiva da REN torna a universidade vulnerável a cortes de energia e aumenta sua
dependência de fontes externas.
17
Para a presente pesquisa, coloca-se a seguinte questão: Quais estratégias são necessárias para
reduzir o actual nível de consumo de energia eléctrica na Universidade Rovuma – campus de
Napipine?
A presente monografia teve como objectivo geral avaliar o consumo de energia e definir
estratégias sustentáveis e práticas adequadas ao local para a redução do consumo de energia
eléctrica na Universidade Rovuma – campus de Napipine. Para o alcance deste, definiu-se os
seguintes objectivos específicos:
A energia eléctrica é de extrema importância na vida das pessoas. Ela é a principal propulsora
dos processos realizados no quotidiano das residências, indústrias e instituições. Sabe-se que
o abastecimento e a disponibilidade adequada e confiável de energia são fundamentais para o
desenvolvimento económico e os padrões de vida da sociedade. Porém, devido a diversos
factores como custos de produção, clima e disponibilidade de recursos as tarifas de
electricidade no País aumentaram significativamente nos últimos anos. Actualmente ela
atingiu um patamar que exige total cautela das autoridades para buscar controlar a escala de
preços (Futema, 2018).
Segundo Mbaya (2019), realizou um estudo em uma empresa líder europeia de contract
manufacturing, no qual buscou-se reduzir o consumo através da eliminação de desperdícios e
utilização energética mais racional. Através do diagrama de Ishikawa foi possível
20
A Tabela 1 foi proposta a fim de sumarizar alguns artigos que trataram questões de consumo
energético. É possível observar através desta tabela que há muitas possibilidades de minimizar
os custos com a utilização destas ferramentas.
1
R$ trata-se de Real, moeda brasileira que 1 MZn equivale a 0,779 R$, segundo dados do Banco de
Moçambique. Fonte: Página Inicial - Banco de Moçambique (bancomoc.mz). Acesso em: 25-11-2023
21
Algumas definições tornam-se importante para o desenvolvimento deste trabalho, dentre elas
à eficiência, consumo e desempenho energético.
Ademais, Marilson (2017) define consumo energético como a quantidade de energia que um
aparelho gasta para executar uma acção/reacção, enquanto desempenho energético é um
factor qualitativo com a capacidade de transmitir o resultado através de seu comportamento.
O uso eficiente é aquele que nos permite aprioveitar todos os benefícios da energia, mas com
a consciência de não haver desperdício e de contribuir para a preservacao do meio ambiente
(Fortes & João, 2021). Essas acções favorecem a preservacao dos sistemas de distribuicao de
energia, que contribui para a sua ampliacao, para outras regiões, com défice no fornecimento
ou abertura de novas linhas.
Para reduzir o consumo de energia elctrrica, alguns edifícios utilizam cobertura que aproveita
a luz natural do dia para iluminacao. Segundo Oliveira e tal (2009, p. 33) “O uso da luz
natural pode afectar o arranjo funcional do espaço ou conforto visual e térmico dos ocupantes,
a estrutura, o uso da energia na edificacao, bem como o tipo e uso da iluminacao eléctrica e de
sistema de controlo associados”.
do Sul, com Moçambique a tomar uma parte dessa energia para o seu próprio consumo. A
maior quantidade de energia é exportada para a ESKOM, mas 300MW de energia firme e
200MW de energia não-firme são disponibilizados à EDM. A central da HCB iniciou as suas
operações, em 1977. Duas linhas de 533kV de corrente contínua em alta tensão (HVDC)
foram construídas a partir desta região para a África do Sul, mas nenhuma ligação foi
construída a partir de Moçambique para a sua região do Sul. Até hoje, a energia consumida na
região de Maputo proveniente de Cahora Bassa é ainda abastecida a partir da África do Sul.
Moçambique tem recursos naturais abundantes, incluindo gás e carvão mineral e fontes de
energia renovável, que incluem energia hidroeléctrica, solar, eólica, biomassa e geotérmica
com um enorme potencial de geração. O país tem um dos maiores potenciais de energia em
África (o rio Zambeze sozinho é capaz de produzir 18.000MW) e a Cahora Bassa é uma das
maiores infra-estruturas em África, com uma capacidade instalada de 2.075MW. Existem
mais de 1.400 projectos identificados para aumentar a capacidade de geração da energia no
país – o projecto de Mphanda Nkuwa de 1 500MW, sendo o maior e o principal do País.
O aumento na utilização da energia eléctrica nos últimos anos está directamente relacionado a
factores como o crescimento económico, crescimento populacional, processo de urbanização,
industrialização e intensificação de novos padrões de consumo (Camacho, 2009. p. 93).
A tabela 2 apresenta o consumo de energia eléctrica no país entre 2017 a 2022 ilustrando o
aumento gradativo do consumo no país de acordo com as respectivas fontes de energia.
Tabela 2: Produção de energia eléctrica por ano (2017-2022), segundo tipo de fonte (GWh)
Tipo de fonte 2017 2018 2019 2020 2021 2022
Hídrica 14 058,2 13 899,4 14 929,6 15 703,3 15 467,0 16 136,4
Térmica 3 334,8 3 028,0 3 799,1 2 997,3 3 126,0 3 334,9
Gás natural 2 690,3 2 773,2 3 660,4 2 860,3 2 959,0 3 001,6
Gasóleo 644,5 253,5 138,4 137,0 167,0 168,2
Bagaço - 1,3 0,3 0,0 - -
Solar 1,5 1,2 30,6 70,1 69,0 71,2
Total 17 394,5 16 928,6 18 759,3 18 770,7 18 662,0 18 886,6
A tabela 3 apresenta o consumo de energia eléctrica em percentual no país entre 2017 a 2022
ilustrando o aumento gradativo do consumo no país de acordo com as respectivas fontes de
energia.
23
Tabela 3: Distribuição Percentual da produção de energia eléctrica por ano (2017-2022), segundo tipo
de fonte.
Tipo de
2017 2018 2019 2020 2021 2022
fonte
Hídrica 80,8% 82,1% 79,6% 83,7% 82,7% 84,1%
Térmica 19,2% 17,9% 20,3% 16,0% 16,8% 17,3%
Gás natural 15,5% 16,4% 19,5% 15,2% 15,9% 16,1%
Gasóleo 3,7% 1,5% 0,7% 0,7% 0,9% 1,0%
Bagaço - 0,0% 0, 0% 0,0% - -
Solar 0,0% 0,0% 0,2% 0,4% 0,4% 0,5%
100,0
Total 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%
%
A eficiência energética se tornou cada vez mais presente nas discussões sobre a demanda de
energia em nível global, envolvendo os diversos factores que contextualiza a produção da
24
Alterações no estilo de vida e nas formas de trabalho das sociedades contemporâneas são
aspectos que afectam o uso de equipamentos electrónicos e a consequente produção de calor,
com implicações directas a respeito das condições térmicas dos ambientes (Gonçalves, 2015).
Por isso, é necessário que os ambientes de trabalho forneçam boas qualidades, para garantir
melhor adequação das pessoas e evitar o uso de climatização, além da iluminação artificial.
Dentre as estratégias para a melhoria da eficiência e desempenho térmico e consequente
redução do consumo de energia em edifícios públicos, são apontadas aquelas que dizem
respeito à demanda de energia derivada da climatização e da iluminação artificial,
responsáveis pela maior parcela de consumo.
Como resultados disto as normas buscam estabelecer critérios que visam atender as
exigências dos usuários. E a partir disto, visam incentivar o desenvolvimento tecnológico e
orientar na avaliação da eficiência técnica e económica das inovações tecnológicas.
Dessa forma, foram elencadas algumas normas internacionais e nacionais vigentes que,
aliadas aos Programas de Etiquetagem de edifícios e Requisitos Técnicos buscam apontar e
utilizar estratégias para a redução do consumo de energia, consequentemente, estabelecer
melhorias de conforto térmico, desempenho térmico e a eficiência energética nas edificações.
Sempre que possível utilize lâmpadas fluorescentes, que duram mais e gastam menos
energia.
Evite acender lâmpadas durante o dia e use mais iluminação natural.
Utilize somente lâmpadas de 127 ou 220 Volts, compatíveis com a tensão da REN
fornecida pela EDM.
Pinte paredes e tectos com cores claras, que reflectem melhor a luz, diminuindo a
necessidade de iluminação artificial
Utilizar iluminação dirigida para leitura e trabalhos manuais.
26
Apague as lâmpadas que não estiverem utilizando, salvo aquelas que contribuem para sua
segurança.
Nunca use arame, fios ou moedas no lugar de fusíveis.
Para Mesquita e Franco (2004), referem que, divulgar manuais de utilização eficiente de
energia, incentivar o desligamento de equipamentos que não estão em utilização, elaborar
propostas de substituição de lâmpadas por modelos mais eficientes e outras acções são a base
da eficiência energética. As estratégias utilizadas para redução do consumo de energia
basearam-se em:
Segundo Martins (2017, p. 13), “O método de pesquisa se refere à forma como abordamos o
objecto de estudo e como escolhemos os procedimentos sistemáticos para obter a descrição e
a explicação de fenómenos”. Nesta pesquisa classificou-se os métodos de pesquisa quanto a
abordagem, aos objectivos, aos procedimentos e a natureza.
Em relação aos objectivos, a pesquisa é exploratória que, segundo Oliveira (2011), pesquisa
exploratória tem como objectivo principal desenvolver, esclarecer e modificar conceitos e
ideias, tendo em vista a formulação de problemas mais precisos ou hipóteses pesquisáveis
para estudos posteriores. Assim sendo, está pesquisa é exploratória, pois, possibilita o
incremento do conhecimento sobre a problemática em estudo, permitindo tanto na
identificação das acções e práticas de consumo de energia eléctrica no Campus de Napipine,
como na formulação mais precisa de estratégias para redução da actual taxa de consumo de
energia da REN na UniRovuma.
Quando aos procedimentos, a pesquisa é estudo de caso que, segundo Martins (2017, p. 26)
refere-se a um tipo de pesquisa bastante específica, pois consiste em um estudo detalhado e
exaustivo de um único objecto, o que permite obter um conhecimento aprofundado do
mesmo, porém seus resultados não podem ser generalizados, atendo-se apenas ao caso em
estudo. Portanto, na presente pesquisa pretende-se estudar as acções e práticas de consumo de
30
um local específico, e na base desta informação, descrever as estratégias para redução da taxa
pelo consumo de energia da REN, na UniRovuma – Campus de Napipine, podendo para tal,
seus resultados serem aplicados em contextos similares.
No que tange a natureza, a pesquisa é aplicada que, segundo Gil (2019, p. 49) a pesquisa
aplicada, abrange estudos elaborados com a finalidade de resolver problemas identificados no
âmbito das sociedades em que os pesquisadores vivem. Contudo, esta pesquisa é aplicada
pois, trata-se de aplicação de conhecimentos práticos na resolução de problemas concretos
que atormenta a UniRovuma, sobre a economia associada a redução da taxa pelo consumo de
energia eléctrica, para além do impacto socioambiental e económicos destas práticas e acções.
Para Lakatos e Marconi (2001) técnicas de colecta de dados são um conjunto de regras ou
processos utilizados por uma ciência, ou seja, corresponde à parte prática da colecta de dados.
Entretanto, nesta pesquisa foi necessário o uso de duas técnicas de colecta de dados,
nomeadamente, a entrevista e a observação participante.
Segundo Martins (2017, p. 42) entrevista é uma conversa a dois ou entre vários interlocutores,
realizada por iniciativa do entrevistador e sempre dentro de uma finalidade. Nesta pesquisa,
realizou-se duas entrevistas, a primeira ao responsável dos Serviços do Património da
31
Para a análise de dados, foi feita a análise de conteúdo, segundo as etapas: ordenação,
classificação e análise de dados, tornando-se evidente a validade de reflexões acerca de cada
questão e da conclusão final. Os dados brutos colhidos nas observações e entrevistas passaram
pela etapa da ordenação ou organização, que consiste em organizar ou agrupar os dados de
todos os participantes da pesquisa consoante as suas classes ou categorias de perguntas,
seguido da etapa de classificação, considerado como critério de selecção das resposta, em
função dos objectivos do estudo, e por fim, a análise de dados, onde os dados foram
analisados mediante a descrição textual.
32
No campus de Napipine, a UniRovuma-sede funciona com cinco blocos: (i) bloco A, com as
salas dos directores adjuntos académicos, registo académico, secretaria, biblioteca e salas de
aula; (ii) bloco B, onde estão os departamentos académicos e salas de aula; (iii) bloco C e D,
constituídos por salas de aulas e casas de banho, porém, no bloco D ainda há gabinetes de
serviços patrimoniais e de faculdades, uma sala de computerfarm, 2 anfiteatros, salas dos
professores e de reuniões; (iii) bloco E, contém o laboratório e museu de Geologia,
laboratórios de Biologia, de Química e de Física.
Na área entre os blocos existem um estacionamento para veículos dos funcionários. Na área
entre o bloco C e E existe uma cantina e na área próximo a biblioteca existe um alpendre para
práticas diversas.
Dados da observação mostram que as salas de aulas (Fig. 1A), os departamentos académicos,
as casas de banhos, nos espaços externos do campo de Napipine (Fig. 1B) usam-se as
lâmpadas florescentes tubular rectilíneas. Ademais, na área externa, entre os blocos e no
murro de vedação ainda é se verifica o uso de lâmpadas fluorescentes compactas (Fig. 1C) e
lâmpadas LED solar (Fig. 1D).
33
É comum, nas salas de aula, ambiente externo, casas de banho, departamentos académicos e
serviços adjacentes, a existência de lâmpadas e outros materiais eléctricos ligados sem uso
pleno, durante os dias lectivos, após o expediente e finais de semana, situação originada pela
ignorância dos utentes (estudantes e funcionários), falta de conhecimento sobre os impactos
dessa prática e o espírito de responsabilização do responsável por desligar - prática que deve
ser de responsabilidade de todos. Ademais, algumas casas de banhos não tem lâmpadas, este
facto pode prejudicar os estudantes e docentes de pós-laboral ou que frequentam o campo no
período nocturno.
Esses dados mostram que a gestão da iluminação no campo é deficitária, o que afecta nos
serviços sociais básicos, sobretudo nas casas de banho e espaços externos fora do período de
expediente normal. Assim sendo, esta prática não consciente e sustentável desperta a
problemática do consumismo em duas vertentes: a primeira a falta de um sistema de gestão
eficiente para regular os serviços energéticos nesse período e outra, associada a falta de
educação ambiental nos utentes, onde estes, deviam desligar as lâmpadas e outros aparelhos
electrónicos e eléctricos quando da sua saída do espaço que utilizava. Está última prática, os
utentes levam para a sua vida, sobretudo nas residências, sector que a EDM identificou mais
desperdiço de energia, no ano 2018.
A B
C D
Em termos de aparelhos, as salas de aulas apenas tem lâmpadas florescentes tubular rectilíneas
e ventoinhas fixas ao tecto (Fig. 1A), enquanto, os departamentos académicos, para além das
lâmpadas, existem impressora e/ou fotocopiadora, computadores (2 - 6) com aumento do
número de laptops dos funcionários, aparelhos de TV e de ar condicionado, chaleira eléctrica,
geleiras e data Shows. Durante o período de expediente, estes aparelhos tem estado, em
maioria das vezes, desligado, porém verifica-se aparelhos em stand-by ou ligados (aguardando
hibernação de alguns equipamentos).
Nessa secção, fez-se a descrição das práticas de consumo de energia no campus, segundo
relato dos representantes do Departamento do património e do Sector Eléctrico do campus,
onde obteve-se a seguinte descrição:
35
Pode ser interessante explorar os motivos por trás dessa decisão e se há planos para aumentar
a frequência da análise. Além disso, discutir os resultados pode envolver avaliar como essa
prática impacta a eficiência energética e identificar possíveis áreas de melhoria.
O mapeamento do consumo de energia eléctrica consta num conjunto de práticas que devem
ser implementados em vários sectores de actividade e nas residências, com vista a combater os
desperdícios e identificar os picos de gastos de energia, que se não haver uma justificativa
aparente, procurar os locais ou aparelhos que estiverem a gastar mais do que o normal, com
vista a realizar a manutenção ou substituição, em função do tipo de anomalias. Esta prática
pode ser realizada em períodos mais curtos com vista a entender se a instituição tem uma
demanda sazonal – mais intensa em determinados períodos do dia, semana, mês ou ano.
Por isso, o consumo de energia no campus atinge o seu ápice entre 10 e 18 horas, nos meses
de Setembro e Dezembro, devido ao calor intenso que se faz sentir na cidade e a necessidade
de uso aparelhos de ar condicionados nos departamentos e secções existentes ou uso de
ventilador nas salas. Nestes períodos, segundo o electricista, deve ser feito a mobilização a
comunidade académica para desligar as lâmpadas, os aparelhos de ar condicionado no
momentos em que não estão a usar e os seguranças devem desligar as lâmpadas externas logo
que amanhece.
Na posse dessa informação, perguntou-se aos visados sobre as estratégias que a instituição ou
a área que representa tem adoptado para a diminuição do actual consumo de energia eléctrica
no campus de Napipine, sobretudo no período de 2020 – 2022, onde o representante do
Departamento do património indicou a introdução de lâmpadas solares no recito e aos
arredores do compor, enquanto, o responsável pelo sector eléctrico, destacou a utilização de
lâmpadas fluorescentes de 40 W, no antigo edifício, lâmpadas fluorescentes de 20 W no novo
edifício e LED solar, para a iluminação exterior. Ademais, consta ainda como estratégias
36
implementado no sector eléctrico para reduzir o consumo de energia eléctrica durante este
período no campus de Napipine foi a substituição das lâmpadas incandescentes de tungsténio
pelas lâmpadas fluorescente e LED solar fotovoltaico de baixo consumo. Ademais, o
Electricista considera que a instituição usa lâmpadas mais eficientes, nomeadamente, as
lâmpadas fluorescentes e LED, estas representam uma decisão positiva rumo a eficiência
energética.
Numa outra abordagem, o electricista consideram que o caminho para a eficiência energética
não passa necessariamente pela substituição das lâmpadas. Seria interessante saber se há
planos para estender essas medidas a outros dispositivos eléctricos e equipamentos. O
envolvimento do electricista no processo de economia de energia é crucial. É importante
compreender como essa liderança influencia e orienta as práticas de eficiência energética
dentro do sector eléctrico.
A resposta indicando que nada é feito nos meses com maior consumo de energia eléctrica
levanta preocupações sobre todas as etapas na gestão de energias, que passam necessariamente
por monitoria e controlo dos gastos, a optimização proactiva da eficiência energética, com
37
vista a preservar o uso e diminuir os custos de energia. Isso sugere a necessidade de explorar
as razões por trás dessa inacção. Possíveis motivos podem incluir falta de recursos, planos de
contingência insuficientes ou até mesmo uma falta de conscientização sobre estratégias
eficazes para lidar com picos de consumo. Para tal, pode-se sugerir a implementação de
planos de acção específicos para meses com maior consumo, como ajustes operacionais,
identificação de fontes de desperdício de energia e considerar as tecnologias mais eficientes.
Por isso, é muito importante houver mais pesquisa para explorar como o departamento do
Património colabora com outros sectores para garantir uma implementação eficaz. Investigar
se há uma abordagem colaborativa envolvendo departamentos como Engenharia,
Administração e até mesmo o corpo docente poderia fornecer percepções valiosos sobre a
interdisciplinaridade dessas iniciativas.
Quando a questão que procurava saber se existe um responsável designado para apagar as
lâmpadas nas salas e espaços externos após o expediente e nos fins da semana, o chefe do
departamento afirmou que Existe um responsável designado para apagar as lâmpadas nas salas
e espaços externos após o expediente e nos finais de semana. Isso sugere uma abordagem
proactiva para o gerenciamento eficiente da energia. A maioria das vezes, a instituição opta
por comprar aparelhos eléctricos e electrónicos de baixo consumo energético. Isso demonstra
uma consideração consciente pela eficiência energética na aquisição de novos equipamentos.
Como forma de tornar o campus de Napipine um espaço verde e sem desperdício de energia, o
departamento de Património pretendem intensificar o plano de implantação de centrais solares
fotovoltaicos no campus, na reitoria e residencial. Essa acção pode reduzir cerca de 95% da
conta da luz, de acordo com Marilson (2017), para além de favorecer o uso complementar de
duas ou mais fontes de energia, diminuindo, deste modo a carga e a dependência em relação a
energia da REN.
39
Em relação ao retorno sobre investimento e planos para futuras actualizações podem ser
esclarecedores. A verificação regular pós-expediente é uma prática positiva. Explorar como
essa monitorização ocorre, se há automação envolvida e os resultados obtidos ajudaria a
entender a eficácia dessa abordagem.
Como impacto económico dessas acções, houve redução de 30% no valor monetário de
pagamento de energia eléctrica em quase 30 por centos. Estes resultados são encorajadores e
mostram que as palestras e campanhas de sensibilização a comunidade universitária devem
continuar, com vista a inculcar os hábitos de uso sustentáveis da energia eléctrica, que passam
necessariamente por desligar aparelhos e electrónicos fora das horas normais de expediente.
Em suma, a melhoria contínua dessas práticas pode levar a benefícios significativos para a
universidade, tanto em termos financeiros quanto ambientais.
40
Após as análises dos resultados da pesquisa, validou-se as hipóteses nos seguintes domínios:
.
41
5.1. Conclusão
No campus de Napipine usa-se apenas a energia eléctrica da REN, por isso a adopção de
energia solar fotovoltaica é alternativa sustentável para diminuição do actual nível de
consumo de energia, cuja estratégia sustentável e eficaz passou ainda pela substituição de
lâmpadas incandescentes para lâmpadas solares e fluorescentes, porém ainda deve-se
controlar os gastos pelos serviços energéticos, uso adequado da energia eléctrica nos
momentos oportunos, reduzir a quantidade de aparelhos e adoptar o uso de aparelhos mais
eficientes no campus. Ademais, o caminho para a sustentabilidade dessas acções passa por
uma educação ambiental aos utentes sobre os impactos sociais, económicos e ambientais
do uso consciente da energia.
5.1. Recomendações
5.2. Dificuldade
Referências bibliográficas
Andrade, J. A. B. Lima, G. B. A. Fortes, M. Z. (2013). Ferramenta de Eficiência
Energética. Fluminense, Brasil: Universidade Federal.
Garcia, A.G.P. (2008). Leilão de Eficiência Energética no Brasil. (2ª ed). Rio de
Janeiro, Brasil: Universidade Federal.
Godinho, S.M. (2016). PDCA para gestão do consumo de energia eléctrica. Revista
Brasileira de Uniplac.
Goldemberg, J., Lucon, O. (2007). Energia e Meio Ambiente no Brasil. (3ª ed).
Brasil: Universidade Federal.
Silva, C.O.S., Nassar, C.A.G. (2016). Análise do uso da energia eléctrica. Brasil:
Campos Guarus.
45
Apêndice
Elementos a observar
Nº Elemento Existe Não existe Observação
As salas de aulas usam lâmpadas:
- LED
1
- Fluorescentes
- Incandescentes
Os departamentos académicos usam lâmpadas:
- LED
2
- Fluorescentes
- Incandescentes
As casas de banho usam lâmpadas:
- LED
3
- Fluorescentes
- Incandescentes
As lâmpadas nas salas e nos espaços externos são
5 apagadas após o expediente diário e nos finais de
semana?
A instituição usa uma fonte alternativa de energia
6
eléctrica da rede (hidroeléctrica)?
7 Se existe, verificar a constituição.
Principais aparelhos eléctricos e electrónicos
existentes nos departamentos académicos (excepto
lâmpadas):
- Impressora e/ou fotocopiadora
8 - Computadores (nº)
- Aparelho de ar condicionado
- Ventoinha
- Chaleira eléctrica
- Outros
Durante o período de expediente, os aparelhos
eléctricos e electrónicos existentes nos
departamentos académicos que não estão em
9 utilização tem estado:
- Desligados
- Ligados
- Em standby
Nas salas de aula há iluminação natural (do Sol)
10
suficiente para decurso normal das actividades?
Durante o dia, as lâmpadas nos espaços externos
11
da instituição encontram-se desligadas?
Verificar as facturas ou a panilha de energia paga
12 pela instituição entre Janeiro de 2020 a Dezembro
de 2022.
46
Apêndice I
Apêndice 1 – Roteiro da entrevistas ao Electricista da UniRovuma
Nº Perguntas
O Sector Eléctrico do Campus de Napipine faz um mapeamento do possíveis anomalias nas
1 instalações capaz de gerar maiores gasto de Energia? Sim___ Não ___ As vezes ____
1.1 Se sim, como é feito esse mapeamento?
Quais os principais tipos de lâmpadas usadas:
- Nas salas de aulas
2 - Nos departamentos académicos
- Nas casas de banho
- Nos espaços externos
Quais estratégias foram implementadas no sector eléctrico para reduzir o consumo de energia
3
eléctrica durante o período de 2020 – 2022 no Campus de Napipine?
3.1 Você foi envolvido(a) no processo de economia de energia no campus? Sim___ Não ___
3.2 Houve treinamentos ou conscientização específica para tal? Sim___ Não ___
No Campus de Napipine, existe um responsável para apagar as lâmpadas nas salas e nos
4
espaços externos após o expediente e nos finais de semana? Sim___ Não ___
4.1 Se sim, porque as vezes as lâmpadas não são apagadas nesse período?
O que o Sector Eléctrico do Campus desenvolve para garantir o consumo consciente da energia
5
eléctrica nos Departamentos Académicos?
O que o sector Eléctrico do Campus tem desenvolvido para conscientização da Comunidade
5.1
Académica (funcionários e estudantes) a usarem a energia eléctrica de forma consciente?
6 No Campus de Napipine existe uma fonte complementar a energia da rede nacional?
6.1 Se sim, em que situações se utiliza a energia alternativa no Campus de Napipine?
Houve alguma substituição de equipamentos ou adopção de tecnologias mais eficientes em
7
termos energéticos no seu sector? Sim___ Não ___
7.1 Se sim, quais?
Quais mudanças de comportamento ou rotinas foram adoptadas em seu departamento para
8
economizar energia?
Como você avalia o impacto das estratégias de redução de consumo de energia eléctrica na
9
UniRovuma durante o período mencionado?
Quais foram os principais desafios enfrentados na implementação das estratégias de economia
10
de energia no campus?
10. Como eles foram superados?
1
O campus promoveu alguma campanha de conscientização sobre a importância da economia de
11
energia?
11. Se sim, como essa campanha foi realizada e quais foram seus resultados?
1
Você acredita que a redução do consumo de energia impactou positivamente na universidade,
12
seja em termos financeiros ou ambientais?
12. Se sim, de que forma?
1
Quais são suas sugestões para a continuidade das acções de eficiência energética na
13
UniRovuma no futuro?