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Manaus
2016
THIAGO HERCULANO FERREIRA DE CASTRO
Manaus
2016
FICHA CATALOGRÁFICA
CDU: 620.91
THIAGO HERCULANO FERRREIRA DE CASTRO
BANCA EXAMINADORA
_______________________________________________
Prof. Esp. Kleber Santana
Centro Universitário do Norte
_______________________________________________
Prof. Msc. Wilson Gonçalves de Araújo
Centro Universitário do Norte
_______________________________________________
Prof. Msc. André Ferreira Aranha
Centro Universitário do Norte
Manaus,__________de____________________de 2016.
DEDICATÓRIA
Dedico
AGRADECIMENTOS
- Pitágoras
RESUMO
ABSTRACT
This research relates to the design of a photovoltaic power system. The proposal for the
development of an alternative energy project came because of the real need for an native
school within the Amazon where there is no electricity coming from the central supplying. As
procedure was done all the demand calculations for a real scaling of the number of panels and
the bank enough batteries for proper functioning of the system at school. Due to the size and
amount of charge consumed in the school is very high school causing the present equipments
in the project are very high as well as their value. The results are based on a real quantitative
and because the need for it to work all the necessary equipment that make up the school, with
the supply of through photovoltaic solar system.
Keywords: Photovoltaic solar energy, Energy efficiency, native school, Photovoltaic energy
for school
LISTA DE FIGURAS
Figura 2-1 - Calvin Fuller prepara uma amostra de silício dopado com arsénio para colocar num
forno de difusão de modo a criar uma junção p-n...................................................................... 18
Figura 2-2 - A primeira aplicação de uma célula solar de silício foi como fonte de alimentação de
uma rede telefónica local em Americus, na Geórgia, Estudos Unidos da América, em 1955. ..... 19
Figura 2-3 - Mapa que mostra a radiação solar no mundo ........................................................ 21
Figura 2-4 - Painéis de energia térmica...................................................................................... 23
Figura 2-5 - Ilustração do efeito foto voltaico ............................................................................ 24
Figura 2-6 - Filme plástico que capita energia solar................................................................... 25
Figura 2-7 - Configuração básica de um sistema fotovoltaico .................................................... 25
Figura 2-8 – Diagrama de um sistema fotovoltaico isolado ........................................................ 26
Figura 2-9 - Diagrama de um sistema fotovoltaico conectado a rede ......................................... 27
Figura 2-10 – Diagrama de um sistema fotovoltaico híbrido...................................................... 28
Figura 2-11 – Diagrama dos tipos de sistema foto voltaicos ....................................................... 29
Figura 2-12 – Célula de Silício monocristalino........................................................................... 30
Figura 2-13 – Célula de Silício policristalino.............................................................................. 31
Figura 2-14 – Bateria de chumbo-ácido..................................................................................... 32
Figura 2-15 - Inversor ............................................................................................................... 35
Figura 2-16 – Controlador de carga .......................................................................................... 36
Figura 4-1 - Mapa com a latitude e longitude do município de tabatinga................................... 43
Figura 4-2 – irradiação solar diária média ................................................................................ 44
4
LISTA DE QUADROS
INTRODUÇÃO 15
1 CONTEXTUALIZAÇÃO E MOTIVAÇÃO 17
1.1 APRESENTAÇÃO 17
1.2 OBJETIVOS 17
1.2.1 Objetivo geral 17
1.2.2 Objetivo específico 17
1.3 JUSTIFICATIVA 17
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 18
2.1 UMA BREVE HISTÓRIA DA ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA 18
2.2 ENERGIA SOLAR 19
2.2.1 Vantagens da energia solar 20
2.2.2 Desvantagens da energia solar 21
2.3 ENERGIA SOLAR TÉRMICA 22
2.4 ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA 23
2.5 CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS FOTOVOLTAICOS 25
2.5.1 Sistema fotovoltaico isolado ou autônomo 25
2.5.2 Sistema Fotovoltaico conectado a rede 27
2.5.3 Sistema Fotovoltaico Híbrido 28
2.6 COMPONENTES BÁSICOS DO SISTEMA FOTOVOLTAICO 29
2.6.1 Células Solares 29
2.6.2 Acumuladores de carga (Baterias) 31
2.6.3 Inversor de corrente 34
2.6.4 Controlador de carga 35
3 METODOLOGIA 38
4 ESTUDO DE CASO 40
4.1 DESCRIÇÃO DO PROJETO 40
4.2 FASES DO PROJETO 41
4.2.1 Radiação Solar na Região 41
4.3 LEVANTAMENTO DAS CARGAS 45
4.4 DIMENSIONAMENTO DO PAINEL FOTOVOLTAICO 48
4.5 DIMENSIONAMENTO DO BANCO DE BATERIA 52
4.6 DIMENSIONAMENTO DO CONTROLADOR DE CARGA 56
4.7 DIMENSIONAMENTO DO INVERSOR 58
4.8 CORREÇÃO DO NÚMERO DE PAINÉIS E BATEIAS POR BLOCO 62
5 RESULTADOS 65
5.1 CUSTO DOS COMPONENTES DO SISTEMA 65
CONSIDERAÇÕES FINAIS 66
Referências
Anexos
15
INTRODUÇÃO
O constante crescimento da população mundial tem gerado uma demanda muito alta do
consumo de energia elétrica, que também indica um alto crescimento do desenvolvimento
econômico e do ritmo acelerado das atividades do setor industrial que para atender esses
consumidores elevou-se a o uso dos combustíveis fósseis de naturezas esgotáveis tais como
petróleo e carvão, que correspondem a uma grande parte das fontes de energia do mundo e
também um agente gerador de grandes prejuízos ambientais no mundo inteiro por sua queima
emitir dióxido de carbono e vários outros gases que contribuem para o efeito estufa.
Segundo a ANEEL(Agencia Nacional de Energia Elétrica) cerca de 40% de
CO2 (dióxido de carbono) produzido no mundo são resultantes da combustão dos
combustíveis fosseis para produção de calor, vapor ou energia elétrica. Um dos maiores
problemas é que essas fontes de energia são esgotáveis como foi citado acima, por conta disso
o mundo inteiro começou a se preocupar e a buscar novas fontes de energia renováveis que
pudessem suprir essa defasagem e diminuir a poluição causada por algumas fontes.
Como se ouve agora a busca incessante para uma energia mais limpa e um consumo
mais responsável, preservação do meio ambiente e melhor qualidade de vida tem ultrapassado
barreiras e vários estudos foram feitos para descoberta de fontes que não se esgotem á médio
prazo.
Varias soluções foram dadas para essa questão que foi levantada, as fontes de energia
renováveis que se torna cada vez mais constante com no mundo, que são elas: Energia hídrica,
Energia eólica, Energia, Energia das ondas e marés, Energia da biomassa.
E por fim uma das energias renováveis que mais vem crescendo e ganhando espaço no
mercado energético do Brasil e do mundo a energia solar que é proveniente da radiação do sol
que é inesgotável que é hoje uma das alternativas promissoras para prover a energia
necessária para o desenvolvimento humano lembrando também que grande parte das outras
fontes de energias são derivadas da energia do sol.
Com isso este presente trabalho tem como objetivo a elaboração de um projeto de
energia fotovoltaica para uma escola indígena que não é contemplada pela rede elétrica que
poderá então ter a energia que antes era gerada escassamente por grupo gerador que raramente
funcionava pela difícil logística da localidade.
16
1 CONTEXTUALIZAÇÃO E MOTIVAÇÃO
1.1 APRESENTAÇÃO
Todo projeto de qualquer espécie deve seguir passos, um projeto de energia solar
fotovoltaico não é diferente este trabalho seguirá algumas etapas desde o conceito histórico da
energia solar no mundo e no Brasil e os componentes do sistema solar fotovoltaico como as
baterias, inversores, os painéis solares, e o controlador de carga.
Assim como o passo a passo do projeto todo o dimensionamento dos componentes
necessários para a eficácia no sistema.
1.2 OBJETIVOS
1.3 JUSTIFICATIVA
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O sol foi descoberto como fonte energia em 1839, quando o físico francês Alexandre
Edmond Becquerel observou o efeito fotovoltaico. Na época, o físico conduzia experiências
eletroquímicas quando, por acaso, verificou que a exposição à luz de elétrodos de platina ou
de prata dava origem ao efeito fotovoltaico. (VALLÊRA et al., 2006)
Na sequência desta descoberta, dois inventores americanos chamados Adams e o seu
aluno Richard Day desenvolveram em 1877 o primeiro dispositivo sólido de fotoprodução de
eletricidade, um filme de selénio depositado num substrato de ferro em que um filme de ouro
muito fino servia de contato frontal. Este dispositivo apresentava uma eficiência de conversão
de aproximadamente 0,5%. (Energia... 2011)
Em 1940, foi inventada a primeira placa de silício por Russel Ohl. Mas em 1954 o
processo de dopagem de silício foi desenvolvido por Calvin Fuller e Gerald Pearson, nos
Laboratórios Bell, localizado em Murray Hill (EUA). Pearson, seguindo instruções de Fuller,
produziu uma junção p-n ou díodo, com banho de lítio uma barra de silício dopado com um
elemento doador eletrônico. Mais tarde, com o intuito de superar problemas técnicos, Fuller
dopou silício primeiro com arsênio e depois com boro, obtendo células que exibiam
eficiências recorde de cerca de 6%.(VALLÊRA et al., 2006)
Figura 2-1 - Calvin Fuller prepara uma amostra de silício dopado com
arsénio para colocar num forno de difusão de modo a criar uma junção p-n.
Fonte: http://solar.fc.ul.pt
19
Em 1954, a primeira célula solar foi oficialmente apresentada na reunião anual da, em
Washington (EUA). Em 1955, a célula de silício foi aplicada pela primeira vez como fonte de
alimentação de uma rede telefônica, na Geórgia.
Figura 2-2 - A primeira aplicação de uma célula solar de silício foi como
fonte de alimentação de uma rede telefónica local em Americus, na Geórgia,
Estudos Unidos da América, em 1955.
Fonte: http://web.ist.utl.pt/palmira/solar.html
No inicio, a energia fotovoltaica foi restrita para ser utilizada somente em locais onde
não havia energia elétrica e também para alimentar os satélites e sondas espaciais. “A corrida
espacial, de certa forma, ajudou no aperfeiçoamento do sistema fotovoltaico porque os
primeiros satélites funcionavam à base de baterias que eram danificadas ou interrompiam o
seu funcionamento depois de um tempo. A segunda geração de satélites passou a funcionar
100% com energia fotovoltaica. Por esse processo ser caro ficou durante muito tempo restrito
a área de alimentação de satélites. (Energia... 2011)
O primeiro satélite alimentado por energia solar, denominado Vanguard I, foi enviado
ao espaço em março de 1958 e encontra-se em órbita até hoje.
Essa nova tecnologia não tem aumento só nas residências apesar de ser mais
direcionadas para essa área, cada vez mais tem crescido a sua utilização na produção de
energia elétrica a grande escala através de parques e usinas solares, em todo o mundo.
Por seu potencial ilimitado que produz 4 milhões de vezes mais energia do que
conseguimos consumir. Essa energia solar que é produzida é convertida em energia usada
pelos seres humanos, quer para a produção de eletricidade ou de calor através de equipamento
que fazem essas transformações.
Considerando que a energia solar está disponível de forma absolutamente gratuita,
pergunta-se por que é seu aproveitamento ainda é tão limitado? O problema é que a energia
solar apresenta-se sob a forma disseminada e a sua captação, pelo menos para potências
elevadas, requer instalações complexas e dispendiosas.
O aproveitamento da energia solar poderá em teoria e á longo prazo tornar-se como a
grande solução para todos os problemas energéticos da nossa sociedade, apesar de todas as
vantagens aparentes possui também desvantagens no decorrer do seu aproveitamento.
(TECNOSOL, 2014)
– A energia solar não polui durante seu uso. A poluição decorrente da fabricação dos
equipamentos necessários para a construção dos painéis solares é totalmente controlável
utilizando as formas de controlo existentes atualmente.
– As centrais necessitam de manutenção mínima.
– Os painéis solares são cada vez mais potentes e seu custo vem decaindo. Isso torna
cada vez mais a energia solar uma solução economicamente viável.
– A energia solar é excelente em lugares remotos ou de difícil acesso, pois sua
instalação em pequena escala não obriga a enormes investimentos em linhas de transmissão.
– Em países tropicais, como o Brasil, a utilização da energia solar é viável em
praticamente todo o território, e, em locais longe dos centros de produção energética sua
utilização ajuda a diminuir a procura energética nestes e consequentemente a perda de energia
que ocorreria na transmissão. (TECNOSOL, 2014)
21
Fonte: http://www.portal-energia.com/
A energia Solar térmica tem o calor do sol como sua principal fonte para aquecer
geralmente agua ou outros sistemas, são usados coletores térmicos (também conhecidos como
placas) para essa transformação ou tubos evacuados para captar o calor do sol e transferir o
calor. (PORTAL SOLAR 2013).
A energia solar térmica é normalmente usada para produzir água quente para banho ou
processos industriais. Em dias chuvosos, provavelmente, não haverá sol suficiente para gerar
toda a água quente que precisa, portanto os aquecedores solares possuem também ou uma
resistência elétrica ou um aquecedor a gás para auxiliar a atingir a temperatura ideal da água.
De qualquer forma, são extremamente eficientes e reduzem em até 80% o consumo de energia
relativo ao aquecimento da água. (PORTAL SOLAR 2013).
Estes painéis não geram eletricidade. Os painéis contêm fileiras de tubos cheios de água
que coletam o calor do sol, desta forma aquecendo a água e à armazenando em um
reservatório térmico(boiler). (PORTAL SOLAR 2013).
23
-
Fonte: http://www.portalsolar.com.br/
Os sistemas fotovoltaicos são capazes de gerar energia elétrica através das chamadas
células fotovoltaicas. As células fotovoltaicas são feitas de materiais capazes de transformar a
radiação solar diretamente em energia elétrica através do chamado “efeito fotovoltaico”. Hoje,
o material mais difundido para este uso é o silício. O efeito fotovoltaico acontece quando a luz
solar, através de seus fótons, é absorvida pela célula fotovoltaica. A energia dos fótons da luz
é transferida para os elétrons que então ganham a capacidade de movimentar-se. O
movimento dos elétrons, por sua vez, gera a corrente elétrica. (NEW ENERGY 2015)
Para que exista este efeito é necessário que as células fotovoltaicas sejam construídas
com materiais semicondutores, que se caracterizam por possuir bandas de energia capazes de
produzir cargas elétricas com a incidência dos fótons “energia luminosa”.
Segundo (GALDINO,2016), Entre os semicondutores mais utilizados temos o silício,
que pode ser encontrado em formato de cristais monocristalinos e policristalinos. Quando o
silício é dopado juntamente com boro (tipo P) e fósforo (tipo N) na quantidade certa, uma
junção do tipo P-N é formada, o que dá origem a um campo elétrico permanente no cristal,
que ao encontrar equilíbrio provoca um deslocamento de cargas (positivas de um lado e
negativas do outro) conhecido como Efeito Fotovoltaico.
24
Fonte: http://www.housepress.com.br/
Em uma célula fotovoltaica, esta junção P-N fica exposta ao sol e suas extremidades são
ligadas a metais condutores, e estes por sua vez são conectados a cabos que permitem a
circulação de elétrons para a geração de energia.
Por meio do efeito fotovoltaico a energia contida na luz do sol pode ser convertida
diretamente em energia elétrica. Este método de conversão energética apresenta como grandes
vantagens sua extrema simplicidade, a inexistência de qualquer peça mecânica móvel, sua
característica modular (desde mW até MW), os curtos prazos de instalação e posta em marcha
envolvidos, o elevado grau de confiabilidade dos sistemas e sua baixa manutenção. Além
disso, sistemas solares fotovoltaicos representam uma fonte silenciosa, não poluente e
renovável de energia elétrica bastante adequada à integração no meio urbano, reduzindo quase
completamente as perdas por transmissão e distribuição da energia devido à proximidade
entre geração e consumo. (LABE.E.E, 2013).
As células fotovoltaicas podem ser dispostas de diversas formas, sendo a mais utilizada
na montagem de painéis ou módulos solares. Além dos painéis fotovoltaicos, também se
utilizam filmes flexíveis, com as mesmas características, ou até mesmo a incorporação das
células em outros materiais, como o vidro. As diferentes formas com que são montadas as
células se prestam à adequação do uso, por um lado maximizando a eficiência e por outro se
adequando às possibilidades ou necessidades arquitetônicas.
25
Fonte: www.ambienteenergia.com.br
Um sistema fotovoltaico puro é aquele que não possui outra forma de geração de
eletricidade. Devido ao fato de o sistema só gerar eletricidade nas horas de sol, os sistemas
autônomos são dotados de acumuladores que armazenam a energia para os períodos sem sol,
o que acontece todas as noites, e também nos períodos chuvosos ou nublados. Os
acumuladores são dimensionados de acordo à autonomia que o sistema deve ter, e essa varia
de acordo às condições climatológicas da localidade onde será implantado o sistema
fotovoltaico.
27
São sistemas que funcionam somente durante as horas de sol. Temos como exemplo os
sistemas de bombeamento de água. As características das bombas são calculadas levando em
consideração a necessidade água e o potencial solar da localidade. O painel fotovoltaico é
dimensionado para fornecer potencial para a bomba. Apesar de não utilizarem sistemas de
armazenamento elétrico, o armazenamento energético é feito na forma de água no
reservatório.
Sistemas híbridos são aqueles que, desconectado da rede convencional, apresenta várias
fontes de geração de energia como, por exemplo: turbinas eólicas, geração diesel, módulos
fotovoltaicos entre outras. A utilização de várias formas de geração de energia elétrica torna-
se complexo na necessidade de otimização do uso das energias. É necessário um controle de
todas as fontes para que haja máxima eficiência na entrega da energia para o usuário.
(CRESESB, 2006).
O sistema híbrido tem uma configuração mais complexa, pois necessitam de um
aprimoramento no controle para aperfeiçoar o uso de todas as fontes de energia e fazer com
que o usuário receba a eficiência máxima na entrega.
Fonte: real-solar.com
29
Fonte: http://www.soeletrica.ind.br
iluminada. A tensão gerada é apenas uma fração de Volt. A célula solar mais comumente
utilizada, de silício cristalino, possui uma tensão de trabalho de aproximadamente 0,5 V.
As células fotovoltaicas são fabricadas, na sua grande maioria, usando o silício (Si) e
podendo ser constituída de cristais monocristalinos, policristalinos ou de silício amorfo.
Fonte: www.portalsolar.com.br
31
As células de silício policristalino são mais baratas que as de silício monocristalino por
exigirem um processo de preparação das células menos rigoroso. A eficiência, no entanto, cai
um pouco em comparação as células de silício monocristalino. O processo de pureza do silício
utilizada na produção das células de silício policristalino é similar ao processo do Si
monocristalino, o que permite obtenção de níveis de eficiência compatíveis. Basicamente, as
técnicas de fabricação de células policristalinas são as mesmas na fabricação das células
monocristalinas, porém com menores rigores de controle. (CRESESB, 2006).
Fonte: www.portalsolar.com.br
uma corrente continua é produzida pela conversão de energia química em energia elétrica.
(CEPEL-CRESESB 2014).
A escolha das baterias é de suma importância para o sistema por conta da sua
durabilidade e pelo alto custo que essas baterias possuem, por isso deve-se levar em
consideração alguns fatores na hora de dimensionar as baterias como a capacidade de
armazenamento, profundidade de descarga, tempo de vida útil, etc.
A bateria é o primeiro item de desgaste em um sistema fotovoltaico e, portanto, a sua
escolha deve levar em conta a dificuldade/custo de manutenção e troca. Sistemas de energia
renovável são feitos para durar 30 anos ou mais e economizar em baterias pode não ser a
melhor opção no longo prazo.
As baterias mais utilizadas no sistema solar fotovoltaico são as baterias de chumbo-
ácido e as baterias de níquel-cádmio, porem a predominante em grande parte dos sistemas
fotovoltaicos são as baterias de chumbo acido.
Segundo (CARNEIRO, 2009), as baterias de chumbo - ácido desfrutam desta
designação, pois são constituídas por uma solução aquosa de ácido sulfúrico. As baterias com
tensão nominal igual a 12V são constituídas por um conjunto de 6 células eletroquímicas
(tensão ao terminal de cada célula igual a 1,75V) associadas em série (de modo a se obter nos
terminais da bateria valores de tensão igual a 10,5V), isoladas entre si e banhadas pela solução
de ácido sulfúrico. No mercado existem baterias de chumbo - ácido com tensões nominais de
12, 24 e 48V. No entanto a tensão nos terminais da bateria depende do seu estado de
carga, baixando durante o processo de descarga e subindo durante o processo de carga.
O dimensionamento do inversor deve ser feito de acordo com a potência nominal, fator
de demanda e característica de operação das diversas cargas.
Fonte: www.neosolar.com.br/
O controlador de carga é uma peça fundamental no sistema fotovoltaico, pois é ele que
regula a carga e a descarga das baterias que possibilita o bom rendimento do sistema e
também a vida útil das baterias. As tensões de carga e equalização devem ser maiores que a
tensão nominal, podendo ser em torno de 14,4V numa bateria com tensão nominal de 12V.
Alguns módulos com 36 a 40 células fotovoltaicas geram tensões nominais entre 15 V e 18 V.
O aumento da temperatura faz com que a tensão dos módulos diminua, mas ainda assim deve
ser maior que a tensão de carga das baterias. Quando a temperatura é menor, a tensão em
36
Fonte: www.solarbrasil.com.br
37
3 METODOLOGIA
O método utilizado para este trabalho foi uma pesquisa da real necessidade de uma
escola, aplicando todos os cálculos para a escolha doe todos os componentes do sistema
fotovoltaico.
Primeiro foi definido a quantidade de painéis fotovoltaicos pelos seus respectivos
cálculos, depois da escolha do painel necessário com sua potencia para ser feitos tudo para
definir a quantidade real.
O mesmo foi feito com os demais componentes do sistema, como as baterias, inversores
e controladores de carga, em seguida foi feito um ajuste nos equipamentos, dividindo todos
por blocos para que o sistema funcione perfeitamente e não danifique nenhum de seus
componentes.
Todos os cálculos usados no dimensionamento e os métodos e informações do sistema
estão descritos no capítulo 4 seguindo todos os requisitos para as demandas e potências do
sistema.
O projeto segue os procedimentos conforme o fluxograma abaixo:
39
Projeto
Insolação Levantamento de
diaria carga
Consumo
corrigido
Inversor
Potência Capacidade
do necessária do banco
sistema de baterias
Número de Número de
Painéis baterias
Controlador
de carga
Sistema fotovoltaico
dimensionado
40
4 ESTUDO DE CASO
O presente projeto destina-se a uma escola de um pavimento com quatro salas de aula,
localizada no município de São Gabriel da Cachoeira, a escola foi construída através do
projeto do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento de Educação).
A escola é um padrão quatro salas de aula um projeto com sua superestrutura de
concreto armado e laje pré-moldada treliçada para forro, sua infraestrutura feita com lastro de
concreto e concreto armado, as paredes de alvenaria de bloco cerâmico com as divisórias de
granito cinza, as esquadrias como portas são de madeira de lei lisa semi-ôca, basculantes de
ferro, a cobertura é de telha colonial e estrutura para a telha é de madeira de lei, sua érea
externa é toda cercada por muro,
A escola possui instalações de rede de lógica para telefone e internet, com abrigo de gás
na érea externa, instalações elétricas completas, instalações hidrosanitárias, e instalações
hidráulicas.
Em um bloco central em forma de hexágono, temos a área Administrativa, e de serviço
com a sala de professores, Secretaria. Na outra parte do bloco central estão as atividades de
Serviços, com dois sanitários para alunos, uma cozinha industrial, um vestiário para
funcionários, recreio, dispensa e uma área de serviço ligada às atividades dos funcionários.
No bloco maior, estão as salas de aula com capacidade para 36 alunos cada. A ligação
entre os blocos é feita através de uma passarela cujo telhado está abaixo dos telhados
principais.
Passarelas 33.69 m²
Total 726.42 m²
Fonte: FNDE
A escola em questão por ser localizada em uma comunidade isolada, tem sua
funcionalidade escassa quanto a aparelhos eletroeletrônicos, pois o grupo gerador existente
não consegue atender a escola grande parte do tempo, pois a logística encontra grande
dificuldade para levar combustível até esses municípios isolados, dai então a ideia do estudo
de um projeto de energia solar fotovoltaica para levar energia elétrica até essa escola.
O projeto fotovoltaico visa a orientação dos módulos o tipo de modulo a ser utilizado, a
disponibilidade da área, disponibilidade do recurso solar, a demanda que deve ser atendida e
adequar o sistema para atender a demanda exigida pela escola, e o dimensionamento das
baterias.
Primeiro passo no projeto de um sistema solar fotovoltaico é o levantamento da
incidência solar no local da aplicação do sistema, depois vem o levantamento das cargas todos
os aparelhos eletroeletrônicos que são usados na escola de e toda demanda, posse dessas
informações fazemos então o dimensionamento do gerador fotovoltaico, dai então será
dimensionado a quantidade de baterias, e então escolher o inversor e o regulador de tensão
que irão ser usados no sistema isolado.
Essa é uma das fases preliminares do projeto (FV), que consiste em quantificar a
radiação que ira incidir sobre o painel solar, os dados da radiação podem estar especificados
em termos de valores instantâneos do fluxo de potência ou valores de energia por unidade de
área, conhecidos como irradiância e irradiação. Uma das formas mais comum de apresentar os
dados de radiação é através dos valores médios mensais a partir de informações armazenadas
ao longo de vários anos de medida. Existem varias unidades para se representar valores de
radiação solar (CEPEL – CRESESB, 2014).
42
No presente estudo foi adotado a media anual do total diário de irradiação solar global
incidente no território brasileiro, apesar de todas as diferenças climáticas que encontrasse no
território o mapa mostra uma uniformidade nas medias de radiação.
O valor máximo de radiação solar encontra-se na Bahia com 6,5kWh/m², pois nessa
região se encontra uma baixíssima cobertura de nuvens, a menor do Brasil, já a menor
incidência de radiação solar se encontra na região de Santa Catarina com 4,25kWh/m², essa
região caracteriza-se pela ocorrência de precipitação bem distribuída. (ATLAS SOLAR
2006).
O Brasil tem uma variação de 4,2kWh/m² á 6,5kWh/m² em todo seu território, que é
maior que muitos países onde os incentivos para produção da energia proveniente do sol são
uma referência.
Para efeitos de estudo da irradiação solar, foi usado o mapa das medias anuais e
sazonais da irradiação solar diária incidente sobre um plano com inclinação igual a latitude do
pixel em consideração. Essa configuração possibilita a máxima capitação de energia solar
incidente na superfície.
Para calcular o índice solarimétrico da região em estudo será usado os modelo de
calculo do site da AtomRA (http://www.atomra.com.br/indice-solarimetrico-do-local/)
que usa as coordenadas do GOOGLE-MAPS para fazer os cálculos segundo os dados da
CRESESB-CEPEL pelo programa SunData que gera o índice dos 3 locais próximos ao local
informado para o dimensionamento dos painéis solares.
O programa SunData destina-se ao cálculo da irradiação solar diária média mensal em
qualquer ponto do território nacional e constitui-se em uma tentativa do CRESESB de
oferecer uma ferramenta de apoio ao dimensionamento de sistemas fotovoltaicos. Foi usado
no dimensionamento dos sistemas nas diversas fases do PRODEEM.
E consiste nos seguintes passos:
O primeiro passo consiste em determinar as coordenadas da localidade que será
implantado o sistema, fazendo isso pelo GOOGLE-MAPS disponível em
(https://www.google.com.br/maps), de posse da latitude e da longitude em graus do
município de Tabatinga que segue nas imagens a baixo.
43
Depois de todas essas informações deve-se escolher o índice que será usado conforme o
plano de inclinação dos painéis que no caso da cidade temos 4 opções :
45
Usaremos então a maior media anual da insolação em plano inclinado para calculo dos
painéis solares, ou seja, 4,86kWh/m² com o painel inclinado 10° ao norte (10° grau de
inclinação, voltados para a face norte geográfico do planeta).
De posse das informações encontradas sobre a insolação media o segundo passo para
dimensionar o sistema (FV), é o levantamento das cargas, pois o sistema tem por obrigação
gerar mais energia elétrica do que o limite que será consumida em certo período de tempo.
O levantamento das cargas será feito somando as cargas consumidas por todos os
equipamentos, listando a suas potências e o seu tempo diário de funcionamento para que se
tenha a energia produzida em Wh/dia.
Nesse estudo serão levantadas as cargas em C.A (Corrente Alternada), sabendo-se então
que o sistema utilizará o inversor para transformar a energia pois ele influenciará na demanda
final, devido a sua eficiência.
As cargas dos equipamentos e de todas as instalações elétricas da escola estão
discriminadas na tabela a seguir, levando em consideração as especificações do fabricante e
de equipamentos semelhantes aos existentes, para se calcular o consumo médio de energia em
(kWh) utiliza-se a seguinte expressão:
46
Eq. 4-1
= , / ê
Onde:
As formulas para o cálculo já estão inclusas na tabela fazendo toda a multiplicação para
se obter o consumo médio mensal de todos os aparelhos o mesmo calculo da equação (4.1)
será padrão para calcular todos os outros equipamentos .
Com o levantamento de carga do quadro 4.2 obteve-se o seguinte resultado:
Carga total instalada: 10.261 W.
Consumo diário: 99,21 kWh.
Consumo mensal: 2.976,30Wh.
47
ESPECIFICAÇÕES DO PAINEL
Potência Máxima (Wp) 265
Tolerância +/- 5W
Diante dessas informações os cálculos deveram ser feitos para dimensionar os painéis
para o funcionamento do sistema. Para calcular a energia ativa necessária diariamente (L)
levam-se em consideração os tipos de carga e a eficiência dos elementos presentes no
processo de armazenamento conforme a equação a seguir:
=
Eq. 4-2
/
= = . , /
, ,
Onde:
A eficiência do inversor é citada com faixa de operação entre 50% e 100% da potência
nominal, pelo requisito de avaliação da conformidade de sistema e equipamento para energia
fotovoltaica é de, no mínimo, 85% e o valor da eficiência global da bateria sugerido é de 86%.
Temos então o quadro abaixo que demonstra o calculo para corrigir a demanda diária
com as devidas eficiências da bateria e do inversor.
Através da 4.2, deve ser calculado o valor médio diário de energia requerido para cada
mês do ano, e a potência necessária para o painel fotovoltaico gerar a potência necessária para
o sistema deve ser obtido conforme a equação abaixo.
=
Eq 4-3
. ,
= = . ,
, , ,
Onde:
= Potência necessária do sistema;
= energia consumida diária;
= Irradiação solar diária;
(%) = Fator de redução da potencia do modulo fotovoltaico 0,75
(%) = fator de derating da potencia devido a perda no sistema 0,9.
POTÊNCIA DO SISTEMA
Consumo HSP Red1 (fator Red2 Potencia
corrigido (Horas de de (fator de necessaria do
(Wh) sol pleno) redução) redução) sistema (Wp)
PAINEIS EM SERIE
Tensão de Tensão de
Tensão máxima Tensão minima Tensão minima tensão max Op/
máxima máxima Nº de paineis
do controlador do controlador Op/ Tensão Max Tensão max
potência potência em serie
de carga (V) de carga (V) tmax Tmin
Tmax(Vmp) Tmin(Vmp)
O numero de painéis escolhido segundo a faixa de operação foi de 2 painéis em série que foi
calculado pela seguinte equação:
< ° é é <
Eq 4-4
< ° é é <
, ,
, < < ,
51
Onde:
= Máxima tensão de operação MPPT do controlador
= Mínima tensão de operação MPPT do controlador
e = Tensões de máxima potencia do módulo fotovoltaica
° =
° é é
Eq.4-5
. ,
° = =
Onde:
NÚMERO DE MÓDULOS
Nº de paineis
Potencia do Potencia do Nº de paineis Nº de paineis
em paralelo
sistema (Wp) modulo (Wp) em serie em paralelo
minimo
° é = ó
Eq 4-6
° é => =
52
Nº de paineis
Nº de paineis Total de paineis
em paralelo
em serie minimo
minimo
ESPECIFICAÇÕES DA BATERIA
Tipo de bateria Estacionaria
Voltagem 12V
Peso 59Kg
Medidas 580x274x242 mm
.N
( )=
Eq. 4-7
. , ,
( )= = . ,
,
Onde:
L = Demanda diária corrigida
N = Tempo de autonomia do sistema em dias
= Máxima profundidade de descarga da bateria
Capacidade do Capacidade do
demanda diaria
Autonomia Profundidade de banco de banco de
corrigida
(dias) descarga (%) baterias CB20 baterias CB100
(Wh)
(Wh) (Wh)
A capacidade do banco de baterias em (Wh) que foi calculada pela equação (4-8) será
usada agora para se obter a capacidade do banco de bateria em (Ah) conforme a
equação (4-9). E será encontrada fazendo a divisão do ( ) pela Tensão do sistema,
como mostra a equação a seguir.
( )=
Eq. 4-8
. ,
( )= = . ,
= Capacidade do banco em Wh
= Tensão do sistema
54
( )
( )=
,
. ,
( ) => = . ,
,
Eq. 4-9
( )
( ) =>
. ,
( ) => = . ,
° ó =
Eq. 4-10
. ,
° ó => = ,
BATERIAS EM PARALELO
Capacidade do
CBI 100 (Bateria Módulos de Módulos de
banco de baterias
Ah) baterias baterias (ajustes)
CBI100 (Ah)
° é =
Eq. 4-11
° é = =
56
BATERIAS EM SÉRIE
24 12,00 2
° = ó
Eq 4-12
° é => =
TOTAL DE BATERIAS
Baterias em paralelo
Baterias em series Total
(ajustes)
72 2 144
Autoconsumo <10mA(24V)
= , ° ó é Eq. 4-13
= , , = ,
° =
Eq. 4-14
,
° = = , =>
NUMERO DE CONTROLADORES
CORRENTE
CORRENTE DO
MAXIMA DO CONTROLADORES
CONTROLADOR
SISTEMA
80 946,08 11,83
Então o sistema será dividido por blocos, terá então arredondando para 12 o número de
controladores, e cada controlador irá proteger um bloco de baterias do sistema para o melhor
funcionamento do sistema segundo a carga máxima em (A) suportada pelo controlador.
( ) ( )
< _ <
. , . ,
< <
, , Eq 4-15
. , < < . ,
Temos então no sistema uma variação entre 11.401,11W e 14.658W o inversor deverá
está entre essa faixa de atuação para o perfeito funcionamento do sistema.
A faixa a ser adotada para escolha do inversor deve ser a maior potência levando em
consideração a segurança do sistema para que todos os equipamentos possam funcionar
perfeitamente sem danificar nada ou faltar a energia necessária para cada um.
Serão usados então dois inversores em paralelo de 7.000W para atender o sistema, as
especificações do inversor se encontram nos anexos.
A curva de carga é um item indispensável na escolha do inversor, pois é nela que vai
está descrita toda a carga e os horários de utilização dos equipamentos assim definindo o a
potência necessária para o inversor.
Consumo de Energia Diário Totais Diário Totais Eficiênc Potência Energia
Potência Horas diárias Diária
Repartições Quant. Mensal ia do Requerida
Instalada W Requerida
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
W.h kW.h Inversor (W) (Wh)
Escola 1 10261 0 0 0 0 0 0 9.101 8.159 8.889 6.894 5.188 1.208 9.251 9.509 9.279 6.124 9.346 3.100 3.480 3.100 3.480 3.100 0 0 99.208,00 2.976,24 0,90 11.401,11 110.231,11
Somatório 2 10261 0 0 0 0 0 0 9.101 8.159 8.889 6.894 5.188 1.208 9.251 9.509 9.279 6.124 9.346 3.100 3.480 3.100 3.480 3.100 0 0 99.208,00 2.976,24 0,90 11.401,11 110.231,11
Somatório Final 10.261 0 0 0 0 0 0 9.101 8.159 8.889 6.894 5.188 1.208 9.251 9.509 9.279 6.124 9.346 3.100 3.480 3.100 3.480 3.100 0 0 99.208 2.976 0,9 11.401,11 110.231,11
Consumo Estimado Diario da escola ( kWh/dia) 99210,00
Consumo Estimado Mensal (kWh/mês) 2976300 C U R V A DE C A R G A D A U S I N A F O T O V O L T A I C A
12.000
10.000
- W
8.000
DEMANDA
6.000
4.000
Quadro 4.15 Quadro da curva de carga
2.000
0
0 5 10 15 20 25
60
HORAS DO DIA - H
HORAS DE USO DOS EQUIPAMENTOS
61
Tempo
Potência
Equipamentos
(W)
Qde médio 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22
(H)
12 11 10,00 132 132 132 132 132 132 132 132 132 132
Lâmpada Tubular LED
24 84 10,00 2.016 2.016 2.016 2.016 1.008 1.008 2.016 2.016 2.016 2.016 2.016
Lâmpadas LED PAR 30 13 7 10,00 91 91 91 91 91 - 91 91 91 91 91
100 25 6,00 - - - - - - - - - 2.500 2.500 2.500 2.500 2.500 2.500
Refletores LED
200 3 6,00 - - - - - - - - - 600 600 600 600 600 600
Tomadas uso geral 100 14 4,00 700 700 700 350 350 - 700 700 700 350 350
Televisor 42 polegadas 200 2 4,00 200 - 200 - 200 200 200 200 200 200 -
DVD 30 1 4,00 - 30 30 30 30
Quadro 4.16 Quadro de consumo por hora de cada equipamento
Devido ao número elevado de painéis e baterias o sistema terá que ser dividido por
blocos para que os componentes não sejam prejudicados e nem danificados, pois as
instalações corretas dos equipamentos influenciam bastante em sua vida útil trazendo
benefícios para o bolso do cliente do sistema.
Para essa fazer essa correção e dividir o sistema por blocos deve-se está com a
quantidade de todos os itens do sistema definido e com a potência do inversor e do
controlador.
Primeiro calcula-se a potencia do controlador através da equação a seguir:
. ( )= . ( )
Eq. 4-16
. ( )= ( ) ,
. ( )= . ( )
. ( )
. . =
Eq. 4-17
.
. . = = , =>
63
. =
Eq. 4-18
. =
A potência de painéis por bloco também deve ser calculada, multiplicando o número de
painéis por bloco pela potência nominal dos painéis.
=
Eq. 4-19
= => . ( )
De posse das informações e quantidade que foram calculadas define-se então o numero
de blocos do sistema segundo a equação 4.19
é
° =
° .
Eq. 4-20
° = => , =>
Agora que o numero de blocos forma definidos, deve-se definir também o numero de
baterias por bloco como mostra a equação 4.21.
°
° =
°
Eq. 4-21
° = = , => .
64
Calcula-se então o numero de baterias em paralelo para cada bloco dividindo o numero
de baterias em serie que são 2 baterias pelo número de baterias por bloco que são 21 conforme
a equação a cima totalizando assim 10,5 arredondando para cima obtém-se o valor de 11
bateria em paralelo para cada bloco.
Agora, por fim calcula-se o valor do controlador corrigindo a quantidade para cada
bloco do sistema.
= , ° é
Eq.4-22
= , , =
Então o controlador escolhido no sistema será de 140A para cada bloco totalizando 7
controladores.
65
5 RESULTADOS
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
[1] Revista O Setor Elétrico . Historia das placas fotovoltaicas. Disponível em:
http://www.osetoreletrico.com.br
Acesso em: 20 Set, 2016
ANEXO B - BATERIA
71
ANEXO D - INVERSOR