Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ORAÇÃO EM ATOS
princípios bíblicos para uma vida de obediência e de vitória
Ao meu precioso amigo, irmão e cunhado Lourinho, por demonstrar valor insofismável
nos momentos mais conturbado e difíceis da minha vida, fruto de mudanças e transições.
APRESENTAÇÃO
Boa leitura
Á
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
1. A BÍBLIA E A ORAÇÃO
2. O SENHOR E A ORAÇÃO
3. A IGREJA E A ORAÇÃO
4. AS CIRCUNSTÂNCIAS E A ORAÇÃO
5. O LIVRO DE ATOS E A ORAÇÃO
CONCLUSÃO
NOTA
INTRODUÇÃO
Não é difícil fazer esta constatação, uma vez que as igrejas estão
visivelmente presentes na mídia televisiva, auditiva (rádio) ou
eletrônica. Basta uma pequena pausa para assistir, ler e observar,
que logo chegaremos à conclusão de que a discrepância no
conceito e prática a respeito deste tema (oração), entre os diversos
grupos e bandeiras religiosas, é enorme.
O terceiro texto traz uma das mais belas, senão a mais bela
oração de Jesus. Todo o capítulo 17 de João é a transcrição desta
oração. E este texto faz parte do chamado Ministério Particular de
Jesus.
Mas, o que Jesus ora? Por que chamamos esta oração de Oração
Sacerdotal? E por quem Jesus ora?
Jesus sabe que não será uma missão fácil, a apostólica. A igreja,
através deles, será implantada, serão perseguidos e devorados,
alguns deles, por isso não podem ser tirados do mundo. São os
pilares e a pedra fundamental assentada sobre a principal pedra,
angular, o próprio Senhor Jesus. Devem, estes apóstolos, então, ser
guardados. Jesus lhes deu a palavra (João 17.14): ele os protegerá.
Portanto, devem ser santificados na Palavra porque, ao mundo,
serão enviados e terão apenas a Palavra. Claro, a Palavra é a
verdade e ninguém e nem nada pode contra a verdade, senão a
favor dela.
E não apenas isto. Mas para que todos saibam que são amados
pelo Pai, assim como este amou o Filho. Este é o sentido desta
união e deste pedido de Jesus, isto é, significa credibilidade e
estabilidade.
Mas o reino de Deus também ainda virá. E quando ele vir, não
será apenas para a restauração de Israel, como queriam seus
apóstolos, mas será para a restauração de todas as coisas! Será o
grande dia do Rei, quando todo joelho se dobrará e toda língua
confessará que Jesus é o Senhor para a gloria de Deus Pai!
O reino de Deus certamente merece um livro à parte, coisa que
não o farei aqui, pois o objetivo deste trabalho é outro, mas cumpre-
me acrescentar o seguinte: venha o teu reino é uma sentença na
forma imperativa. Devemos não apenas orar, expressar com
palavras, mas devemos também, com toda a diligência, trabalhar,
preparar o terreno, viver em vigilância, pois certamente o reino virá e
ai daquele que for pego de surpresa!
Faça-se a tua vontade quer dizer: “a tua vontade será feita!”. Esta
forma verbal (Faça-se) nos dá a ideia de um imperativo: a vontade
de Deus será feita e a vontade de Deus deve ser feita. Permita-me
explicar: sempre, independentemente de qualquer ação do homem,
do diabo ou de quem ou do que quer que seja, a vontade de Deus
“é” feita. Porém, assim está posto nesta oração que a vontade de
Deus é feita através da ação humana, indiretamente: “faça-se”, isto
é, a vontade de Deus é feita quando o homem a realizar: os homens
e a criação submetendo-se à vontade de Deus.
Este credor, que era devedor, encontrou o seu credor. Então, lhe
suplicou tempo, paciência, misericórdia. Ele foi atendido e a sua
imensa dívida perdoada. Este credor passou a não mais ser
devedor.
Então, este credor que não é mais devedor, logo encontrou o seu
devedor. Este devedor lhe devia um valor ínfimo, irrisório que, sem
nenhuma comparação, jamais equivaleria ao que o seu credor, que
antes era devedor, devia ao seu credor. O devedor, que não era
credor, que devia um valor irrisório a este credor, que havia deixado
de ser devedor, pois a sua dívida “impagável” lhe foi perdoada, lhe
suplicou tempo, misericórdia, paciência, pois logo iria saldar a sua
pequena dívida.
Em vão, pois o credor que não é mais devedor não lhe deu
ouvidos, não atendeu a voz de sofrimento do seu devedor e o
colocou na prisão.
Não vejo como as orações que hoje são tecidas, tendo na maioria
das vezes palavras que demonstram preocupação com o bem estar,
com a prosperidade material e com uma vida isenta de
preocupações, podem ser sustentadas sem a devida observação da
situação subjetiva do homem quanto a seu relacionamento de
amizade com Deus. Estas coisas são desejáveis, mas não há
garantia que assim será. Esta é uma visão distorcida de paz,
felicidade e contentamento. Não os critico de todo, mas também não
os louvo completamente.
Moisés já havia, por várias vezes, dito que o povo de Israel era
contumaz, de dura cerviz (Deuteronômio 9.13). Deus mesmo havia
dito para Noé que a “maldade do homem se havia multiplicado na
terra e que era continuamente mal todo desígnio do seu coração”
(Gênesis 6.5).
“Por amor do teu grande nome”. Deus não atende apenas o seu
povo. Também ouve a oração do estrangeiro. Por quê? Porque o
seu nome é grande e a sua mão é poderosa. E Salomão entendia
que, se a oração sincera do estrangeiro fosse atendida,
concedendo, Deus, tudo o que este lhe pedir, então todos os povos
da terra conheceriam o nome do Senhor e o temeriam como Israel,
reconhecendo que há um Deus justo, misericordioso e verdadeiro.
Aquilo que nos foi enviado para nos causar dor, pode ter como
efeito colateral o controlar as nossas fraquezas. Aquilo que é
entendido como “espinho na carne”, a nos fustigar e a nos maltratar,
pode contribuir para que sejamos supridos pela graça divina, para
que o nosso poder seja aperfeiçoado e para que sejamos fortes.
Como se diz proverbialmente: o valor de uma espada, por mais bela
ou feia, artesanal ou industrial, renomada ou simples, terá seu valor
confirmado e conferido apenas na batalha” (2 Coríntios 12.7-10).
Se não é assim, então, o que ele quer dizer com estas palavras?
Possivelmente ele queira expressar pelo menos duas verdades. A
primeira, demonstra um desejo intenso de que não sofresse
injustamente. Que sofresse apenas por seus atos injustos (coisa
que nem sempre acontece). Porém, quando suas empreitadas
fossem válidas e justas, que ele não gozasse de desatino ou fosse
acometido de uma agudez da consciência.
Mas não devemos nos esquecer que todas estas coisas não são
atos. São processos. E todo processo implica em mudanças. E as
mudanças tendem a gerar traumas. E estes podem nos fazer bem
ou podem nos fazer mal. Como lidamos com eles fará toda a
diferença em nossa vida. Podem nos guiar ao sucesso ou ao
fracasso.
1) Dependência: 1.24.
1) Submissão: 4.24,31.
Por isso, concluo que, muito mais do que uma evidência da marca
da igreja Primeira, ali estavam em obediência, orando pelo
cumprimento de tão grandiosa promessa que, naqueles dias,
aconteceria, no dia de Pentecostes! (Atos 2.1-4).
Este texto fala sobre uma oração objetiva, mas profunda, como
sendo as últimas palavras de Estevão. Este foi um dos escolhidos
entre os sete para ser servidor das necessidades das viúvas dos
helenistas. Além de ser de boa reputação, cheio do Espírito e de
sabedoria, Estevão era muito eloquente (Atos 6.9). Cheio de graça e
poder, Estevão fazia prodígios e grandes sinais entre o povo (Atos
6.8).
5.4 Estilo de vida: (Atos 2.42; 9.11; 10.2,4; 16.25; 20.36; 21.5).
Sendo orientado por Jesus, que lhe apareceu, seguiu para a casa
de Judas, em Damasco, que era um dos discípulos. Ao tentar abrir
os olhos, percebeu que não enxergava.
Esta oração dos apóstolos pelos sete escolhidos era uma oração
específica autorizando e reconhecendo o ministério ou oficio dos
Diáconos.