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Centro Metodista de Ensino e Treinamento – CEMETRE

Programa de Orientação Vocacional – P.O.V

Marcus Bacelar

A História da Igreja Cristã

Ibaiti – Pr

2024
Marcus Bacelar

A História da Igreja Cristã

Trabalho como Resumo do livro “A História da


Igreja Cristã” apresentado ao Centro Metodista de
Ensino e Treinamento – CEMETRE, para o
Programa de Orientação Vocacional – P.O.V.

Orientador: Pastor Fábio Alcântara.

Ibaiti – Pr

2024
“A História da Igreja Cristã”

O livro tem como intuito explicar ao leitor de uma forma clara, simples e de fácil
compreensão a história da igreja cristã no mundo. Ela abrange detalhes de antes de Cristo e
depois dele, onde seus discípulos deram continuidade ao movimento que Jesus iniciou.

Os detalhes contidos no livro, são exímias explicações e detalhados relatos sobre como
a Igreja – chamada Corpo de Cristo - foi fundada. Inicialmente, não era intencional que se
criasse uma igreja fora do que já havia – a igreja Judaica. Em realidade, a ação de Jesus, descrita
pelos seus discípulos, era que a igreja encontrasse a verdade nas palavras de Jesus e passasse a
seguir os seus mandamentos e exemplo como o Deus que veio a terra para dar-lhes o caminho.
“Um pequeno grupo de judeus crentes no seu Senhor, elevado como Messias-Rei de Israel, esperou algum tempo
em Jerusalém, sem considerar, inicialmente, a existência de uma igreja fora dos limites do Judaísmo” (Página
16). Porém, não foi dessa forma que ocorrera, na verdade, a ignorância e rigidez dos líderes
daquela época, culminaram na fundação da Igreja De Cristo, templos levantados para cultuar
ao Deus-Pai e Deus-Filho que morreu pelos pecados da humanidade.
“A igreja cristã em todas as épocas, quer na passada, presente ou futura, é formada por todos aqueles
que creem em Jesus de Nazaré, o Filho de Deus. No ato de crer está implícita a aceitação de Cristo por seu
Salvador pessoal, para obedecer-lhe como a Cristo, o Príncipe do reino de Deus sobre a terra” (Página 20). O

livro traz ao leitor detalhes que agregam ao conhecimento não só da história da igreja, mas
principalmente acerca dos mistérios que muitas pessoas acabam tendo quando se interessam
por Jesus.
Em suma, o livro é tão detalhista que ao correr das páginas, o leitor se depara com uma
ordem cronológica diante dos fatos e acontecimentos, conseguindo compreender toda a história
sem dificuldade. A leitura é tão agradável que pode-se ler várias páginas antes mesmo de
perguntar “Quanto tempo faz que estou lendo?” e perceber que leu diversas páginas, passando
por inúmeros detalhes sendo absorvidos com facilidade. A forma na qual é apresentada a
história, para aqueles leitores casuais, que talvez leiam 3 livros num ano, traz a sensação de
estarem lendo uma mensagem do dia a dia, pois é de tão rica e simples, que o autor conversa
com o leitor, ficando facilmente compreensível os relatos ali contidos.
Veja como exemplo o trecho a seguir: “Durante a Idade Média o interesse dos estudiosos havia
sido orientado para a verdade religiosa, com a filosofia relacionada com a religião. Os principais pensadores e
escritores, conforme vimos, eram homens pertencentes à igreja. Porém, no período da Renascença, surgiu um
novo interesse pela literatura clássica, pelo grego e pelo latim, pelas artes, de forma inteiramente separada da
religião. Por via de tal interesse, apareceram os primeiros vislumbres da ciência moderna.
Os dirigentes do movimento, de modo geral, não eram sacerdotes nem monges, e sim leigos,
especialmente na Itália, onde teve início a Renascença, não como um movimento religioso, mas literário; não
abertamente antirreligioso, porém cético e investigador. A maioria dos estudiosos italianos desse período eram
homem destituídos de vida religiosa; até os próprios papas dessa época destacavam-se mais por sua cultura do
que pela fé. No norte dos Alpes, na Alemanha, na Inglaterra, e na França o movimento possuía sentimento
religioso, despertando novo interesse pelas Escrituras, pelas línguas grega e hebraica, levando o povo a investigar
os verdadeiros fundamentos da fé, independente dos dogmas de Roma. Por toda parte, de norte a sul, a Renascença
solapava a igreja católica romana.
A invenção da imprensa veio a ser um arauto e aliado da Reforma que se aproximava. Essa descoberta
foi realizada por Gutemberg, em 1455, em Mogúncia, no Reno, e consistia em imprimir livros com tipos móveis,
fazendo-os circular, facilmente, aos milhares. Antes de se inventar a imprensa, os livros eram copiados a mão.
Uma Bíblia, na Idade Média, custava o salário de um ano de um operário. É muito significativo o fato de o
primeiro livro impresso por Gutemberg haver sido a Bíblia, demonstrando, assim, o desejo dessa época.
A imprensa possibilitou o uso comum das Escrituras, e incentivou a tradução e a circulação da Bíblia em
todos os idiomas da Europa. As pessoas que liam a Bíblia, prontamente se convenciam de que a igreja papal
estava muito distanciada do ideal do Novo Testamento...” (Páginas 174-175).
Durante esse trecho, é perceptível a forma na qual os dados são oferecidos ao leitor, a
leitura é dinâmica e compreensível, abordando sem preconceito os temas fora da religião e
mostrando como fora importante para que a população tivesse acesso as escrituras e em
conjunto compreendesse que, como dito no último parágrafo:“...As pessoas que liam a Bíblia,
prontamente se convenciam de que a igreja papal estava muito distanciada do ideal do Novo
Testamento...” ou seja, a para a história da igreja, fora importante o uso dos métodos não
religiosos para que pudesse ser percebido a falha e a destoante comunicação da igreja papal
com a igreja que os Apóstolos queriam.
“Em 1925 os metodistas uniram-se aos congregacionais e bem assim parte dos presbiterianos, a fim de
organizarem a Igreja Unida do Canadá, com aproximadamente 3.700.000 membros, sendo um milhão e meio na
província de Ontário. Várias igrejas presbiterianas recusaram-se a participar da União, de modo que a igreja
Presbiteriana do Canadá continua a existir e conta cerca de oitocentos mil membros. Os batistas, luteranos e
outras igrejas protestantes sempre exerceram forte influência nos assuntos públicos. O problema público em que
a forte denominação batista das Províncias Marítimas estava muito interessada, era o da educação secular. A
população batista sobe a 600.000, sendo 200.000 em Ontário e 250.000 nas províncias de Nova Brunswick e Nova
Escócia. Os luteranos contam cerca de 633.000 membros sendo que a maioria, em Saskatchewan e em Ontário. A
interessante, porém perturbadora seita conhecida como os doukhobors, que veio da Rússia no começo do século
vinte, está estabelecida quase que exclusivamente em Saskatchean e Colúmbia Britânica, e uns poucos em Alberta
e Manitoba. Possui reduzido número de membros. Trata-se de gente pacífica, não progressista, que não se
preocupa com a educação e recusa-se a combater. Há também no Canadá cerca de 152.000 menonitas.”
Dados como esses citados, são percebidos ao longo de todo o livro, trazendo consigo ao
leitor os relatos que são essenciais para aqueles mais metódicos e que gostam de se
aprofundarem no conhecimento. Além disso, esses dados são de grande importância para que
seja evidenciado a importância do estudo acerca da história da igreja. Esse livro traz
informações ricas em conhecimento, dados aprofundados como quantidade de membros, datas
e nomes dos envolvidos.
Ao final do livro, o autor – Jesse Lyman Hurbut – coloca algumas perguntas e sugestões
de estudo para que o leitor consiga avaliar se realmente aprendeu a história contida no livro e a
use para comprovar sua leitura, com o intuito de que o leitor não apenas leia, mas tenha gravado
em sua mente os acontecimentos, dados e detalhes contidos.

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