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CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO

Introdução. Massa e energia. Átomo e moléculas. Massa atómica.


Conceito de mol. Número de Avogadro. Nomenclatura de compostos químicos
inorgânicos.

Introdução.
A Química é uma ciência antiga e ao mesmo tempo moderna. Ela é definida como a
ciência que estuda os elementos químicos, seus compostos, reacções e suas
transformações em várias vertentes para o bem da humanidade. É uma ciência activa e
em contínuo crescimento e tem uma importância crucial, tanto no âmbito da natureza
como na sociedade, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida do homem, no
controlo da qualidade ambiental, no progresso social e no desenvolvimento de outras
ciências.
CONCEITOS BASICOS
Para melhor compreensão da química, primeiro devem-se definir os conceitos
fundamentais em química como massa e energia, átomo e moléculas, massa atómica e
massa molecular, mol, número de Avogadro, número de oxidação e a nomenclatura de
compostos inorgânicos começaremos.

Matéria: a matéria está presente em tudo que existe na natureza, ocupa espaço e tem
massa, por isso, é qualquer coisa que se pode tocar como a água, a terra, a árvore e
outros, embora alguns autores considerem que nem sempre se pode tocar a matéria,
como por exemplo o caso do ar, os raios cósmicos e a electricidade.

Massa: a massa é uma qualidade de matéria e é definida como medida numérica


directa da quantidade de matéria de um objecto ou corpo.
Ex: Um balde cheio de chumbo tem maior massa do que o mesmo balde cheio de
água; isso significa que o balde de chumbo tem mais matéria do que o balde com água.
No Sistema internacional de unidades, a massa expressa-se em gramas.
Energia.
Tal como a matéria, a energia é um termo fundamental, comummente usado e de
difícil definição. É geralmente dito que a energia é a habilidade ou capacidade de
produzir trabalho. Há muitas formas de energia, por exemplo, a mecânica, eléctrica,
calor, nuclear, química e radiante, todas interconvertíveis. No sistema internacional
(SI) a energia expressa-se em Joule (J).
E = m.c2
E – Energia; m – massa; c – velocidade da luz no vácuo (3.108 m/s)

Eis as expressões matemáticas de algumas formas de enerigia:


Energia cinética: Ec = 1 m2
2

Energia potencial: Ep = mgh


m-massa; g-gravidade; h-altura
Energia mecânica: Em = Ec + Ep
Ec – Energia cinética;
Átomo
Átomo é a unidade fundamental da matéria, considerada como uma partícula material
infinitesimal que possui propriedades do elemento que representa. Apesar de ser uma
unidade material integral, uma “individualidade química”, o átomo é um sistema
complexo que poder ser decomposto em partículas mais simples. Portanto todos
átomos de um mesmo elemento são idênticos, têm igual tamanho, massa e
propriedades químicas iguais. Os átomos dos elementos químicos representam-se por
símbolo química.

Exemplo: O elemento cobre é composto de átomos de cobre e represntado pelo


símbolo químico Cu.
Vejamos alguns exemplos
Tabela 1: alguns elementos químicos e seus símbolos
Elemento Símbolo
Potassio K
Cloro Cl
Hidrogénio H
Aluminio Al
Carbono C
Litio Li
Bromo Br
Chumbo Pb

Moléculas
A maior parte da matéria está composta por moléculas ou iões formados por átomos.
As moléculas estão em constante movimento e podem ser simples ou compostas. H 2,
N2, MgCl2, H2SO4, etc.
Logo, Molécula é um agregado de pelo menos, dois ou mais átomos numa colocação
definitiva em que se mantêm unidos mediante ligações químicas.
Massa atómica.
A massa atómica é a massa de um átomo, em unidades de massa atómica (U.M.A.). A
unidade de atómica define-se como uma massa exactamente igual a 1/12 da massa do
isótopo de carbono -12 (12C6) e cujo valor em gramas é: U=1,66053.10 -34 g. As massas
atómicas, são massas médias e relativas da composição isotópica de um dado
elemento.
massa media do átomo X en g
mr(x)= -34
1,66053.10 g

A massa atómica de um elemento indica, as vezes que a unidade (u), está contida na
massa média de um átomo de determinado elemento.
Ex: Calcular a massa atómica dos átomos de oxigénio e carbono, conhecendo que a
massa média dos átomos é:
-34
26,56.10 g
mr(x)= = 15,996g
O = 26,56.10-34g -34
1,66053.10 g
C = 19,95.10-34g
Massa molecular
A massa molecular define-se como a soma das massas atómicas em uma molécula.
Exercício: Calcular a massa molecular de H 2SO4 e Al2(SO4)3. Mr(H)= 1,008 g,
mr(S)=32,07, mr(O)= 16g, mr(Al)= 26,98g
Mol
No sistema Internacional, o mol é a quantidade de uma substância que contém tantas
entidades elementares (átomos, moléculas e outras partículas) como átomos há
exactamente em 12g de isótopo de carbono 12.

Número de Avogadro
O número de átomos em 12 g de carbono 12 (C 12) determina-se experimentalmente.
Este número denomina-se número de Avogadro (N A), em honra do cientista italiano
Amadeo Avogadro. O valor comummente aceite é de N A = 6,0221367.1023 geralmente
este número arredonda-se a 6,022.1023.

Portanto, um mol de qualquer átomo ou molécula contém exactamente 6,02.10 23


particulas (átomos, moléculas ou outras partículas).

pesa
1mol de N2 ---- 6,02.1023 28 g

pesa
1mol de H2O 6,02.1023 18g

Ex: Uma amostra de nitrogénio gasoso contém 4,63.10 22 átomos de nitrogénio.


Quantos moles de átomos de nitrogénio apresentam?

23
1mol N2 6,02.10
23
Xmol 4,63.10
X = 0,0769 moles de átomos de nitrogénio

Ex: Quantos moles de átomos de cobre estão presentes em 3,05g de cobre (Cu=63,5g)

23 pesa
1mol Cu 6,02.10 63,5g

1mol de Cu 63,5g de Cu
Xmol 3,05 g
X=0,0480 mol de átomos de Cu
Pode-se também calcular o número de particulas existentes numa amostra de
substância conhecendo a quantidade de substância n(x) e o número de Avogado
segundo a expressão matemática:
n(x)=N(x)/NA
Onde: N(x): número de partículas
NA: Número de Avogadro
n(x): quantidade de substância.
Exemplo: calcule o número de partículas que existem em 2 moles de dióxido de
carbono
Resolução:
Incógnita: N(CO2)?
n(CO2) = 2 mol
NA = 6,02.1023particulas
Logo, N(CO2) = n(CO2). NA
= 2mol. 6,02.1023particulas
N(CO2)=12,04.1023particulas

Massa molar
Toda uma amostra de substância pode ser caracterizada pela sua massa e pela
quantidade de subastância. Por isso toda a substância existe numa relação constante
entre estas duas grandezas. Esta relação denomina-se massa molar e se expressa
geralmente em grama por mol(g/mol).
M(x) =m(x)/n(x)
Esta expressão permite relacionar n(x), m(x) e M(x), onde n(x) = m(x)/M(x)
Exemplo: calcule a quantidade de substância de uma amostra de 135 g de alumínio (Al)
Dados:
M(Al)=27g/mol
M(Al)=135g n(Al)=?
Considerando que n(x) = m(x)/M(x), logo n(AL)=135g/27g/mol = 5 moles

Número de oxidação.
É um número que está relacionado com a capacidade de combinação de um elemento
com outros elementos do composto. Logo, o número de oxidação é a carga que um
determinado átomo adquire quando perde ou ganha electrões durante a combinação
com outros átomos. Assim sendo, o número de oxidação de um átomo num composto
iónico binário, é igual a carga do ião correspondente.
Exemplo: NaCl (cloreto de sódio), o Número de oxidação do sódio é +1 (Na +) e do Cloro
é –1 (Cl-)
+1
K2S-2+3Al2O3-2
Regras para o cálculo do número de oxidação.
Para calcular o número de oxidação (NOX) utilizam-se regras para obter o valor
desejado:
1. O número de oxidação de qualquer átomo no estado elementar (sólido, gasoso ou
líquido) é igual a zero.
Ex: Cl2(g) Nox = 0 Na (s) Nox = 0
2. A soma dos números de oxidação dos átomos que formam um composto é igual a
zero.
Ex: +2CaCl2-1 = 1(+2) +2(-1) = 0
3. O número de oxidação de um ião monoatómico, é igual a carga do ião. A soma dos
números de oxidação dos átomos que formam um ião poliatómico, é igual a carga
do ião.
KBr : +1KBr-1
PO4-3 (determinar o número de oxidação do fósforo)
X+4(-2) = -3 X = -3 + 8 = +5
4. O número de oxidação do flúor é sempre –1 em qualquer composto que contenha
flúor.
5. Na maior parte dos compostos oxigenados, o número de oxidação do oxigénio é –
2.
+1
Ex:H2SO4: H2SO4+2
2(+1) + x + 4(-2) = 0
2+x–8=0
x = 8-2 = +6
- Nos peróxidos, o número de oxidação do oxigénio é –1.
+1
Na2O2-1+2CaO2-1
No caso do difluoreto de oxigénio, o átomo de oxigénio apresenta número de oxidação
de +2.
+2
OF2-1
6. O número de oxidação do hidrogénio é +1 em todos os compostos, menos nos
hidretos metálicos que é –1.
7. Todos os metais dos grupos IA, IIA e IIIA da tabela periódica têm números de
oxidação igual ao número do grupo e positivo, quer dizer, +1, +2, +3
respectivamente.
8. Para outros grupos (IVA ao VIIIA) os números de oxidação dos elementos variam tal
também sucede com os elementos de transição pertencentes aos grupos IB a VIIIB.
Desta feita, conhecendo as regras para o cálculo do número oxidação, pode-se calcular
o NOX de qualquer elemento.
Exemplo: calcule o número de oxidação de cloro no composto NaClO2.
Resolução: NaClO2
(+1) + X + 2(-2) = 0
Isolando o valor de X obtem-se X=+3, este é o NOX do cloro neste composto.

Nomenclatura de compostos químicos inorgânicos.


Os compostos químicos inorgânicos nomeiam-se usando duas palavras: uma genérica
e outra específica e nisso deve-se colocar de manifesto o seguinte:
- Elementos integrantes (composição)
- Proporção em que se encontram
- Principais propriedades, tais como a função química.
Compostos binários hidrogenados de não-metal (halogenetos)
Estes compostos quando se encontram no estado puro como líquidos ou gases
nomeiam-se usando o nome do não-metal terminando em eto e depois se acrescenta
a preposição de seguida da palavra hidrogénio.
HF- Fluoreto de hidrogénio
HCl- Cloreto de hidrogénio
HBr- Brometo de hidrogénio
HI- Iodeto de hidrogénio
H2S- Sulfeto de hidrogénio
Todos estes compostos em solução aquosa resultam ser ácidos e o nome específico se
forma adicionando a terminação ídrico.
HF(aq)- ácido fluorídrico
HCl(aq)- ácido clorídrico
HBr (aq) ácido bromídrico
HI(aq) ácido iodídrico.
H2S (aq)- ácido sulfídrico
Compostos binários hidrogenados de metal (hidretos)
Nomeiam-se utilizando a palavra hidreto seguida da preposição de e depois o nome do
metal. Caso determinado elemento metálico forme mais de um hidreto deve-se
especificar a valência do metal (o exemplo do ferro ilustra o que se afirmou acima).
NaH- hidreto de sódio
CaH2- hidreto de cálcio
FeH2- hidreto de ferro (II)
FeH3- hidreto de ferro (III)
Compostos binários oxigenados de metal (óxidos metálicos)
Estes compostos resultam da combinação do oxigénio com elementos metálicos e são
denominados óxidos básicos. Nomeiam-se utilizando a palavra óxido seguida do nome
do metal. Caso o metal tenha mais de uma valência especifica-se a que se usou.
Na2O- óxido de sódio
Al2O3- óxido de alumínio
Cu2O- óxido de cobre (I)
CuO- óxido de cobre (II)
Compostos binários oxigenados de não-metal (óxidos não metálicos)
Os compostos binários oxigenados de não-metal resultam da combinação do oxigénio
com um elemento não metálico. São denominados óxidos ácidos ou simplesmente
óxidos. Nomeiam-se usando a palavra óxido antecedida do prefixo que indica o
número de átomos de oxigénio e depois o nome do não-metal.
Prefixos usados:
- Para um átomo de oxigénio- mono
- Dois átomos- di ou bi
- Três átomos- tri
- Quatro átomos-tetra
- Cinco átomos penta
- Seis átomos- hexa

- Sete átmos – hepta… por aí adiante


Exemplos
B2O- monóxido de dibromo
B2O3- Trióxido de dibromo
N2O5- pentóxido de dinitrogénio
Cl2O7- Heptóxido de dicloro
NO- monóxido de nitrogénio
CO- monóxido de carbono
Compostos binários de metal com não-metal (sais binários)
Nestes compostos o número de oxidação do metal é sempre positivo e o do não metal,
negativo. Nomeiam-se usando em 1º lugar o nome do não metal terminando em eto
seguido da preposição de e depois o nome do metal.
Bacl2- cloreto de Bario
AlBr3- brometo de alumínio
FeS- sulfeto de ferro
KCN- cianeto de potássio
Caso determinado elementos forme tenha mais de uma valência, deve-se especificar a
valência usada
PbS – Sulfeto de chumbo (II)
PbS2 – Sulfeto de chumbo (IV)
Cu2S – Sulfeto de cobre (I)
CuS – Sulfeto de cobre (II)

Compostos ternários oxihidrogenados de não-metal (oxi-ácidos)


De forma geral consideram-se produtos da acção da água sobre os óxidos ácidos. A
nomenclatura destes compostos depende do facto de que o elemento central possa
existir com diferentes números de oxidação.
Quando existe um número de oxidação, a palavra genérica é ácido e a específica, a raiz
do elemento central terminada em ico (sufixo).

Ex: H2CO3 ácido carbónico


Quando se conhecem dois ácidos para um mesmo elemento central, ao nome do ácido
cujo elemento central tem maior número de oxidação (mais átomos de oxigénio)
acresce-se o sufixo ico e ao de menor NOX, o sufixo oso.
H2SO4 ácido sulfúrico
H2SO3 ácido sulfuroso
HNO3 ácido nítrico
HNO2 ácido nitroso
Quando um determinado elemento central tem três números de oxidação, o nome do
ácido de número de oxidação mais baixo (menor número de átomos de oxigénio)
adquire o prefixo hipo e o sufixo oso. Para os outros dois ácidos da série, a
nomenclatura faz-se como no caso anterior.

H3PO2 ácido hipo fosforoso; P = +1


H3PO3 ácido fosforoso; P = +3
H3PO4 ácido fosfórico; P = +5
Quando um átomo central está presente em quatro ácidos diferentes, ao ácido com
número de oxidação mais alto (mais átomos de oxigénio) acresce-se o prefixo per e o
sufixo ico. Os demais ácidos da série serão nomeados tal como no caso anterior
HClO ácido hipocloroso
HClO2 ácido cloroso
HClO3 ácido clórico
HClO4 ácido perclórico

Compostos ternários oxihidrogenados de metal (hidróxidos)


Os compostos oxihidrogenados de metal são formados por oxigénio, hidrogénio e o
metal. Nomeiam-se usando a palavra hidróxido seguida da preposição de e depois o
nome do metal. Caso um determinado elemento metálico tenha mais de uma valência,
deve-se especificar a que se usou em numeração romana.
Ca(OH)2 Hidróxido de cálcio
CuOH hidróxido de cobre (I)
Cu(OH)2 hidróxido de cobre (II)
Al(OH)3 hidróxido de alumínio
Compostos ternários oxigenados de metal e não metal (sais ternários)
De forma geral consideram-se sais oxigenados e resultam da substituição do átomo de
hidrogénio dos respectivos ácidos por metais. Nomeiam-se mudando os sufixos oso e
ico dos ácidos correspondentes por ito e ato seguidos do nome do metal.
K2CO3 carbonato de potássio
Na2SO3 sulfito de ferro
Na2SO4 sulfato de sódio
KNO2 nitrito de potassio
Ca(NO3)2 nitrato de calcio
Fe2(SO4)3 sulfato de ferro (III)
FeSO4 Sulfato de ferro (II)
Na3PO4 fosfato de sódio
Compostos quaternários.
Nestes compostos intervêm quatro elementos e agrupam-se em:
1. Sais ácidos: Os sais ácidos estão formados por um metal, hidrogénio e por um
radical inorgânico. Com número de oxidação +1 e consequentemente valência I, o
O hidrogénio nesta condição confere a estes compostos características ácidas.
O nome dos sais ácidos é formado da seguinte forma: primeiro coloca-se o nome
do radical, em segundo lugar a palavra ácido e por último o nome do ião metálico.
Exemplos
NaHSO4 Sulfato ácido de sódio
AgHCrO4 Cromato ácido de potassio
K2HPO4 Fosfato ácido de potássio
É comum usar-se também o termo hidrogénio para substituir o termo ácido no
momento de dar nome a estes compostos.
Exemplos
NaHCO3 hidrogénio carbonato de sódio
LiHSO3 hidrogénio sulfito de lítio
AgHCrO4 hidrogénio cromato de prata
2. Sais básicos: os sais básicos estão formados por um metal, pelo ião hidroxilo e por
um radical inorgânico. O ião hidroxilo (OH) − é característico das bases, de maneira
que ao estar presente nestes sais, lhes confere carácter básico. A nomenclatura
dos sais básicos é feita colocando primeiro o nome do radical, seguida da palavra
básico, e por último coloca-se o nome do ião metálico. É necessário a aplicar a
regra da valência para colocar a mesma no final do nome do composto.
Exemplos
Li3OHSO3 Sulfito básico de litio (I)
FrOHTeO4 Telurato básico de francio (I)
AgOHCrO4 Cromato básico de plata (I)
La(OH)2NO2 Nitrito dibásico de lantano (III)
Alternativamente pode-se também usar a palavra hidroxi para substituir o termo
Básico.
Exemplos
Al(OH)SO4 Hidroxisulfato de alumínio
La(OH)2NO2 Hidroxinitrito de lantânio
FrOHTeO4 Hidroxitelurato de francio
3. Sais duplos: os sais duplos estão formados por um radical inorgânico (como que
está presente nos oxisais) e por dois iões metálicos diferentes. O nome dos sais
duplos se compõe- por três palavras. A primeira corresponde ao nome do radical
inorgânico, a segunda ao nombre do ião metálico menos electronegativo e a
terceira ao nome do ião mais electronegativo.
Exemplos
NaKS sulfeto de sódio e potássio
BaBeTeO4 Telurato de bario e berílio
RbAgCrO4 cromato de rubídio e prata
ScPb (MnO4)5 Permanaganato de escândio e chumbo
KNaCO3 Carbonato de potássio e sódio
4. Sais hidratados: os sais hidratados são sais ternários (oxisais) quimicamente
enlaçados a uma ou várias moléculas de água.
A formulação do nome destes compostos requer simplesmente que se nomeie o
oxissal e logo a seguir enuncia-se a quantidade de moléculas de água enlaçadas ao
mesmo. Para o efeito usam-se os prefixos mono, di, tri, tetra, penta, etc.
Exemplos
CuSO4.5H2O Sulfato de cobre pentahidratado
CaCl2.2H2O Cloreto de cálcio dihidratado
NaNO2.10H2O Nitrito de sódio decahidratado
Cu(NO3)2.7H2O Nitrato de cobre heptahidratado
NaClO.H2O Hipoclorito de sódio monohidratado

2). Exercicios
1. Calcule o número de partículas que existem em 2 moles de dióxido de carbono.
2. Calcule a massa de 2,5 moles de átomos de cloro.
3. Calcule o número de oxidação do átomo do elemento sublinhado nos seguintes
compostos:
i) HClO3 ii) Cu2O
4. Escreve o nome dos seguintes compostos:
i) FeO ii) Cl2O7 iii) AlH3 iv) HgCrO4 v) KNaCO3 vi)
5. Escreve a fórmula dos seguintes compostos
i) Ácido bromídrico
ii) Cloreto de manganês
iii) Perclorato de alumínio.
iv) Hipoclorito de cálcio trihidratado
v) Hexafluoreto de enxofre

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