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PONTIFÍCIA UNIVERISADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS

DEPARTAMENTO DE FÍSICA E QUÍMICA

DISCIPLINA DE QUÍMICA – COD. 769


CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

FUNDAMENTOS E
INTRODUÇÃO À QUÍMICA

Prof. Carlos Roberto de Araújo


M. Sc., Engenheiro Metalurgista

FEVEREIRO - 2007
UNIDADE 0: FUNDAMENTOS E INTRODUÇÃO À QUÍMICA

0.1. A química como ciência

A química é a ciência que estuda a matéria e as mudanças sofridas por estas. Portanto,
envolve o estudo de todos materiais que nós usamos, e que somos rodeados, tais como as
pedras onde pisamos (petrologia – estudos das pedras), a comida que nos alimenta
(química orgânica e alimentar), a carne de que somos feitos (através do estudo da
bioquímica), o silício de que são feitos os componentes de nosso computaores e
calculadoras (através da química de superfície e ciência dos materiais). Assim, nenhum
material fica fora do alcance da química, esteja este vivo ou morto, vegetal ou mineral, na
Terra ou em uma estrela distante. Tais materiais são compostos de elementos químicos
arranjados adequadamente em redes de ligações químicas e cristalinas.

0.2. Os elementos químicos

O elemento químico é uma substância que não pode ser decomposta ou dividida em outras
mais simples por meios químicos ordinários. Atualmente conhecem-se 111 elementos no
Universo e são distribuídos nas seguintes classes ou famílias:

1. Metais – 84 elementos

Os metais apresentam as seguintes características importantes: são condutores de calor


e eletricidade, apresentam uma superfície brilhante, são maleáveis (fácil conformação,
por martelamento, por ex.) e flexíveis (facilidade de dobramento ou de alongamento).

Os principais elementos destas classes estão alocados em grupos a saber: (a) Coluna
IA (metais alcalinos – 06 elementos), Coluna 2A (metais alcalinos terrosos ou terras
raras – 06 elementos), Coluna B (metais de transição – onde se concentram os
principais metais das ligas ferrosas e não ferrosas – 44 elementos), Lantanídeos
(elementos raros na Terra e supercondutores, na sua maioria, 14 elementos) e
Actinídeos (são todos elementos radioativos - 14 elementos)
2. Semi-metais ou metalóides – 07 elementos – são elementos que apresentam
características semelhantes aos metais e não-metais. Têm aparência de metais e
comportam-se como um não metal (Po, Te, Sb, As, Ge, Si e B).

3. Não metal – 17 elementos + Hidrogênio

Os não metais apresentam as seguintes características importantes: não são condutores


de eletricidade, não são maleáveis e, tampouco, flexíveis. Os elementos pertencentes a
esta classe são o hidrogênio, o carbono, o oxigênio, o nitrogênio, o fosfóro, o enxofre,
o selênio (usado em xampu anti caspa), o astato, os halogênios (Coluna VIIA – Flúor,
Cloro, Bromo e Iodo – Foi Clarice Bronzear-se no Ipanema, uma frase útil para
guarda os elementos desta coluna) e os gases nobres (Coluna VIIA)

Estes elementos químicos são agrupados em arranjo apropriado que reflete sua
propriedades ou relações familiares, isto é, um gráfico tal que os mebros do mesmo grupo
(coluna) tipicamente mostram a mesma tendência nas suas propriedades físicas e químicas,
A este gráfico ou arranjo dá-se o nome de Tabela Periódica dos Elementos Químicos,
como mostra a Figura 0.1

Na Figura 0.2 é apresentada outro formato da Tabela Periódica dos Elementos Químicos,
mostrando-os como são encontrados na natureza (em forma combinada ou livre). Assim,
por exemplo, o Fe, que aparece na tabela na forma de sulfeto de ferro (FeS, sulfeto de ferro
ou pirita ou “ouro de tolo”), também pode ser encontrado na forma de óxidos (como FeO –
wustita, Fe3O4 – magnetita e, Fe2O3, hematita); outro exemplo mostra que o ouro (Au)
apresenta-se livre na forma nativa na natureza.

Por outro lado, mostra-se na Figura 0.3 parte da tabela periódica, ressaltando-se a estrutura
cristalina dos elementos. Como exemplo, vemos que a estrutura cristalina do cobre (Cu) é
Cúbica de Face Centrada (CFC), do cromo, importante elemento na produção dos aços
inoxidáveis, tem estrutura cristalina Cúbica de Corpo Centrado (CCC) e, o zinco,
importante elemento usado no processo de galvanização do aço (proteção anticorrosiva),
tem estrutura cristalina Hexagonal Compacta (HC).
Figura 0.1: Tabela Periódica dos Elementos Químicos
Figura 0.2: Tabela Periódica dos Elementos Químicos – Forma de existência na natureza
Figura 0.3: Tabela Periódica dos Elementos Químicos – Estrutura cristalina dos elementos químicos – CCC = Cúbica de Corpo
Centrado, CFC = Cúbica de Face Centrada e HC = Hexagonal Compacta
Portanto, a Tabela Periódica ou Sistema Periódico é o esquema de todos os elementos
químicos, dispostos por ordem de número atômico crescente e em uma forma que reflita a
estrutura dos elementos. Este sistena estabelece que as propriedades físicas e químicas dos
elementos tendem a repetir-se, de forma sistemática, conforme aumenta o número atômico.

Como se observa na Figura 0.2, por exemplo, e mostrado na


figura ao lado, cada espaço reservado ao elemento químico na
Tabela Periódica permite expressar algumas informações sobre
este, como por exemplo o núemro atômico e a massa atômica.
Tabelas mais completas (como p. ex. a que está disponivel na internet para download, no
endereço http://partisans.spurious.biz/~pkremer/projects/chemglobe/ptoe/) mostram outras
informações tais como densidade, números de oxidação, etc.

De modo simplificado o número atômico (que é um tipo de carteira de identidade do


elemento) reflete o número de prótons dentro do núcleo atômico, que é igual o número de
elétrons girando ao redor do átomo em níveis de energia característicos. Por outro lado, a
massa atômica reflete a relação entre o número atômico (Z) e o número de nêutrons (N)
presente no átomo. Matematicamente, escreve-se:

( M A ou P A ) = Z + N (0.1)

Onde se tem que MA é massa atômica e PA é peso atômico, ambos com unidade [g/gmol].
Ambas nomenclaturas são usuais em trabalhos de química. Assim, quando afirmamos que
um peso atômico de um elemento é igual a 55,85 g/gmol, estamos dizendo que um mol
deste elemento tem massa de 55,85 g. Assim, podemos escrever:

m
n= (0.2)
P A ou P M

Na qual se tem que n é o número de moles da substância, m é a massa obtida por um


processo de pesagem adequado, em [g], PA e PM são, respectivamente, o peso atômico,
(para uma substância pura) e peso molecular (para um composto), em [g/mol].
Por outro lado, um mol de qualquer substância contém
6,022 1023 átomos desta substância. Deste modo, como foi
definido por Amadeo Avogrado (1776-1856), no século
XIX, podemos usar a seguinte expressão matemática para
determinação de qualquer quantidade (número de átomos,
íons, moléculas ou moles), para qualquer substância:

N = n×Na (0.3)

Onde se tem que N representa a unidade a ser determinada, n o número de moles da


substância e, NA, é o número de Avogrado (6,022 x 1023 / mol). Consideremos alguns
exemplos didáticos.

Exemplo 01: A hematita (veja figura ao lado) é um dos


principais minérios de ferro usados na obtenção do ferro
gusa, numa etapa preliminar de produção do aço. Sabendo
que sua fórmula molecular simplificada pode ser adotada
como Fe2O3, determine a composição percentual em massa
de cada elemento deste composto?

Na tabela periódica da Figura 0.2 tem-se que os pesos


atômicos do Fe e do O são, respectivamente, 55,8 e 16,0
g/mol. Então, o peso molecular da hematita será:

( P M ) F e O = 2 × (P A ) F e + 3 × (P A ) O = 2 x 55,8 + 3 x 16,0 = 159,6 g / m ol , que nos dá:


2 3

2 x (P A ) F e 2 x 55,8
( % at ) F e = × 100 = × 100 ⇒ (%massa)Fe = 69,9 % Fe
(P M ) F e 2 O 3 159,6

3 x (P A ) O 3 x 16,0
( % at ) O = × 100 = × 100 ⇒ (%massa)Fe = 30,1 % O
(P M ) F e 2 O 3 159,6

Portanto, a hematita é composta por 69,9% de Fe e 30,1% de O.


Exemplo 02: Sabe-se que uma amostra de Vitamina C contém
1,29x1024 átomos de H (além de outras espécies de átomos).
Determinar quantos moles de H a amostra têm? Quanto pesa
os áromos de H desta amostra?

Aplicando-se a equação (0.3), após rearranjá-la, tem-se:

N núm ero de átom os de H


n= ⇒ núm ero de m ols H =
NA NA

1,29 x 10 24
núm ero de m ols H = = 2,14 m ol
6,022 x 10 23 m ol -1

Por outro lado, 1 mol de H tem 1,008 g de H (conforme Figura 0.1), então:

M assa de H na am ostra = 2,14 × 1,008 = 2,16 g

Exemplo 03: Uma xícara de café contém 3,14 mol de móleculas


de água (H2O). Determine quantas moléculas de água estão
presentes dentro da xícara?

Aplicando-se a equação (0.3), diretamente, tem-se:

N = n × N a ⇒ N úm ero de m oléculas de H 2 O = n H 2 O × N A

N úm ero de m oléculas de H 2 O = 3,14 × 6 ,022 x 10 23

N úm ero de m oléculas de H 2 O = 1,89 × 10 24 m oléculas

A lei química que afirma que as propriedades de todos os elementos são funções periódicas
de seus números atômicos foi desenvolvida independentemente por dois químicos: em
1869, pelo russo Dimitri Mendeleiev e, em 1870, pelo alemão Julius Lothar Meyer. Uma
primeira revisão ampliou o sistema para incluir toda uma nova família de elementos, de
cuja existência não se suspeitava no século XIX. Este grupo compreendia os três primeiros
elementos dos gases nobres ou inertes, argônio, hélio e neônio. O segundo avanço foi a
interpretação da causa da periodicidade dos elementos, com base na teoria de Bohr (1913)
sobre a estrutura eletrônica do átomo.

0.3. A estrutura atômica dos metais – Modelo Atômico de Bohr

O comportamento macroscópico de um material pode ser previsto a partir da análise do


mesmo junto aos níveis subatômico, atômico e microscópico. Deste fato torna necessário
examinar o material, inicialmente, no tocante a sua microestrutura, que é determinada pelos
tipos de átomos e de ligações atômicas presentes. A natureza dessas ligações apenas é
compreendida quando o átomo é examinado dentro do nível subatômico.

O exame subatômico consistente envolve conceitos de quantização de energia. Em 1913,


ao avaliar a natureza do espectro de luz resultante da emissão de energia de átomos de
hidrogênio excitados, Niels Bohr (1885-1962) associou estados quânticos ao átomo.
Utilizando-se de átomos de hidrogênio, o modelo de
Bohr previa que os elétrons giravam em órbitas
concêntricas, em torno do núcleo, associadas a
diferentes distâncias crescentes (níveis de energia) a
partir do núcleo, ainda, que a energia de um elétron em
uma determinada órbita seria constante e alteraria-se em
quantidades discretas à medida que o elétron mudasse
de órbita. Neste modelo, a energia dos elétrons seria
quantizada. Cada elétron teria um valor específico de
energia, que estaria ligado a uma órbita atômica
específica, e a alteração desse valor ocorreria através de
saltos quânticos (Figura 0.4). Ao passar para um nível
energético maior e externo, o elétron absorveria
energia. Ao retornar para outro de nível inferior ou
interno, ocorreria a emissão de energia. Tais estados
FIGURA 0.4: O modelo
energéticos não variariam de forma contínua, mas
atômico de Niels Bohr
discreta, ou seja, entre um nível e outro existiria uma diferença de energia de valor finito.

Assim, um elétron, ao deslocar-se de uma órbita de estado energético inferior para outra
superior, absorveria energia. Ao permanecer na mesma órbita, esse elétron não alteraria
seu estado energético. Porém, ao passar para um estado energético inferior, energia seria
emitida na forma de ondas eletromagnéticas. A energia emitida ou absorvida nesses saltos
quânticos seria medida pelo “quantum”. Apesar de constituir significativo avanço, a
aplicação do modelo de Bohr no estudo de outros átomos, além do hidrogênio, levou a
resultados pouco satisfatórios; porém, didaticamente, ainda é um modelo adotado e aceito
para estudo da distribuição eletrônica em torno do núcleo.

No entanto, os materiais que hoje conhecemos estão em combinações e associações com


vários outros elementos. Deste fato decorre que devemos conhecer e saber predizer o
estado ou grau de oxidação do elemento em seus compostos e associações.

0.4. Número de oxidação e reações químicas de oxidação e redução

Define-se um elemento como sendo uma substância composta de uma única espécie
atômica. Por outro lado, um composto é uma substância eletricamente neutra que consiste
de dois ou mais elementos diferentes com seus átomos presentes em uma proporção
definida.

As reações de oxi-redução são reações químicas onde acontece a transferência de elétrons


de uma substância para outra. Neste tipo de reção, um ou mais elétrons parecem ser
trabsferidos de um átomo para outro. A palavra parece é usada porque atribuir elétrons
para átomos individuais envolve contabilizar os números de oxidação deste átomos.

Por sua vez, o número de oxidação (nox) determina a quantidade de elétrons, de um nível
energético mais externo, que são retiradas ou adicionais à uma determinada espécie
química, afim de estabilizar-se o nivel tota de energia interna do átomo. Intimamente, em
grande parte, este parâmetro esta associado à nomenclatura usada para identificação dos
grupos atômicos da Tabela Periódica. Isto quer dizer que se o elemento pertence à Coluna
1A, então, o seu número de oxidação mais provável seria +1 ou –1, dependendo do átomo
a qual será ligado. Mesma interpretação pode ser feita para outros grupos. No entanto,
como veremos a seguir, existem algumas exceções.

Assumindo estes pressupostos, existem basicamente dois tipos de reações envolvendo a


transferência de elétrons: reação de oxidação e reação de redução. Na reação de oxidação
inicialmente foi tratada como um reação química em presença de oxigênio; no entanto,
mais tarde verificou-se que a perda de elétrons, de um elemento para outro, é o passo
essencial na oxidação. Assim, o termo “oxidação” está associado à perda de eletrons (ou
aumento no número de oxidação), independentemente de qual a espécie para a qual o
eletrodo migra.

A reação de redução originalmente foi tratada como a extração do metal de interesse do


óxido a qual pertence, como por exemplo, Fe de Fe2O3, Ca de CaCO3, etc., reagindo-se
com H2, C e CO. No entanto, hoje, assim como foi observado para as reações de oxidação,
o termo “redução” está associado ao ganho de elétrons (ou diminuição no número de
oxidação) por um determinado átomo. Vejamos alguns exemplos.

Exemplo 04: No altoforno, um


reator usado para a produção de
ferro gusa, ocorrem as reações
mostradas na figura ao lado.
(a)
Identifique que tipo de reação é a
equação (a) e (b). Quais as espécies
que sofrem variação no número de
oxidação?

(b)
Nas reações (a) e (b) temos que o
número de oxidação do oxigênio é
igual a – 2 e é invariante, seja no
produto quanto no reagente.
Ademais, qualquer espécie química no seu estado natural, como é o caso do carbono
(reação b), apresenta número de oxidação igual a zero (0). Logo, as espécies que podem
sofrer variação (se ela ocorre) no estado de oxidação são os elementos Fe e C. Portanto,
para a reação (a), tem-se que: Fe2O3 → Fe3O4. Queremos determinar a variação do nox para
o ferro. Seja x o valor deste parâmetro, então, para Fe2O3 tem-se:

2.x + 3.(-2) = 0 ∴ 2x - 6 = 0 ∴ 2x = 6 ∴ x = nox = 3

Para Fe3O4 tem-se:

3.x + 4.(-2) = 0 ∴ 3x - 8 = 0 ∴ 3x = 8 ∴ x = nox = 2,67

Para CO tem-se:

x + (-2) = 0 ∴ x = 2

Para CO2 tem-se:

x + 2.(-2) = 0 ∴ x - 4 = 0 ∴ x = 4

Portando, Fe reduz o estado de oxidação e o carbono aumenta o estado de oxidação. Do


ponto de vista químico é uma reação redox; mas, do ponto de vista tecnológico, esta reação
é denominada de reação carbotérmica do minério de ferro. Portanto, a equação (a) é uma
reação de redução.

Para a equação (b) tem-se C → CO. Como mencionado anteriormente, o n Cox = 0. Portanto,
devemos determinar o nox do CO. Assim:

x + 1.(-2) = 0 ∴ x = 2

Como o número de oxidação do C passou de 0 para +2, a equação (b) é uma reação de
oxidação.
O exemplo anterior reverti-nos à introdução de novas palavras para qualificar os elementos
ou compostos envolvidos na reação redox: são os agentes oxidantes e os agentes redutores.
Portanto, a espécie química que produz a oxidação de uma espécie, em uma reação redox,
é chamado de agente oxidante. Por sua vez, uma espécie que produz a redução de outra
espécie é chamado de agente redutor. Além destes conceitos, o agente oxidante é aquele
que é reduzido (sofre redução no estado de oxidação) e, o agente redutor é aquele que é
oxidado (sofrendo aumento no número de oxidação); ou seja:

AGENTE OXIDANTE Causa a oxidação Sofre redução no nox

AGENTE REDUTOR Provoca a redução Sofre aumento no nox

Assim, no exemplo 04, temos que Fe2O3 é o agente oxidante e que, CO, é o agente
redutor. Como visto, este conceito torna-se fundamental no estudo de reações químicas e
eletroquímicas, como será visto em estudos futuros.

0.5. Exercícios propostos

1. Uma amostra de uma substância extraída de uma fruta para tratar de infecções fúngicas
contém 2,58 x 1024 átomos de oxigênio. Quantos moles de O estão presentes na
amostra?

2. A massa de uma moeda de cobre é 3,20 g. Considerando que é feita de cobre puro,
quantos átomos de Cu deveria conter a moeda? Quantos átomos de Cu estão presentes?

3. Determine o peso molecular das seguintes espécies: (a) etanol (C2H5OH), Sulfato de
cobre II pentahidratado (CuSO4.5H2O).

4. A uréia é um produto orgânico usado em cremes faciais, na química fina e, em escala


industrial, na produção de fertilizantes. Sabendo-se que sua fórmula molecular é
OC(NH2)2, determine quantas moléculas deste composto estão presentes em 230
toneladas (1 ton = 106 g).
5. Calcule a composição percentual em massa para os seguintes compostos: (a) NaCl, (b)
H2SO4, (c) HNO3, (d) AgNO3, (e) etanol (C2H5OH), (f) Fe2O3.H2O e (g) MnO42-

6. A reação global de produção de ferro gusa em um alto forno é dado pela seguinte

expressão: F e 2 O 3 (s) + 3 C O (g) → 2 F e (l) + 3 C O 2 (g) . Sabendo-se que são

alimentados 100 kg/h de Fe2O3, quantos kg de Fe(l) são produzidos por hora de
trabalho? (Lembrete: 1 mol de Fe2O3 produz 2 moles de Fe)

7. Identifique o número de oxidação do elemento sublinhado nos seguintes compostos


químicos:

(a) H2SO3 (b) CrO42- (c) Cr2O72- (d) Nb2O5 (e) HClO (g) K2MnO4

8. Para as seguintes reações químicas, identifique qual espécie química é oxidada e qual é
reduzida, juntamente com a variação do seu nox:

(a) Mg(s) + Cl2(g) → MgCl2(s) (b) 2 NaBr(s) + Cl2(g) → 2 NaCl + Br2(l)


(c) Produção de iodo a partir da água do mar: Cl2(g) + 2 I-(aq) → I2(aq) + 2 Cl-(aq)
(d) Preparação do alvejante hipoclorito de sódio (usado na indústria de papel e
lavagem de roupa): Cl2(g) + 2 NaOH(aq) → NaCl(aq) + NaOCl(aq) + H2O(l)
(e) Reação de destruição da camada de ozônio: NO(g) + O2(g) → NO2(g) + O2(g)

9. Identifique o agente redutor e o agente oxidante nas seguintes expressões:

(a) Zn(s) + 2 HCl(aq) → ZnCl2(aq) + H2(g). Forma perigosa de preparar H2 em laboratório


(b) 2 H2S(g) + SO2(aq) → 3 S(s) + 2 H2O(l). Reação de produção de enxofre
(c) B2O3(s) + 3 Mg(s) → 2 B(s) + 3 MgO(s). Reação de preparação de boro elementar
(d) 2 Al(s) + Cr2O3(s) → Al2O3(s) + 3 Cr(s). Reação de produção do cromo
10. O que você escolheria, um agente oxidante ou um agente redutor, para fazer as
seguintes conversões:

(a) ClO3-(aq) → ClO2(g) (b) SO42-(aq) → S2-(g)


(c) Mn2+(aq) → MnO2(s)
(d) HCHO(formaldeído) → HCOOH(ácido fórmico – dor provocada pela picada de formiga)

0.6. Bibliografia consultada

- ATKINS, P.; JONES, L. Principio de Química: Questionando a vida morderna e o


meio ambiente. Trad. Ignez Caracelli et al. Porto Alegre: Editora Bookman S. A., RS.
914p. 2001.

- RUSSEL, J. B. Química Geral. Trad. Divo Leornardo Sanioto et al. São Paulo: Editora
McGraw-Hill do Brasil, SP. 897p. 1981.

- SLABAUGH, W. H.; PARSONS, T. D. Química Geral. Trad. Alcides Caldas. Rio de


Janeiro: LTC – Livro Técnico e Científico Editora S. A.., RJ. 277p. 1977.

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