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Introdução.........................................................................................................................3
Introdução.........................................................................................................................5
Tempo Geológico..............................................................................................................9
As eras Geológicas..........................................................................................................11
Tectônicas de Placas........................................................................................................15
Introdução........................................................................................................................20
Introdução.......................................................................................................................25
Minerais..........................................................................................................................25
Rochas Sedimentares......................................................................................................29
Rochas Metamórficas......................................................................................................35
Introdução........................................................................................................................41
Intemperismo...................................................................................................................41
Tipos de Solo...................................................................................................................50
2
1. Introdução
3
UNIDADE 1
INTRODUÇÃO A GEOLOGIA
4
1. Introdução
Nos últimos anos mudou também a abordagem que fazemos do planeta, já não
estudamos separadamente os processos e partes do nosso planeta. Hoje vemos e
estudamos o nosso planeta como um todo, integrado, em uma abordagem sistêmica, o
Sistema Terra. Sistema este composto de vários subsistemas que interagem
continuamente: atmosfera, hidrosfera, litosfera, manto, núcleo, biosfera e esfera
social.
O Planeta Terra é um lugar muito especial – Visto que esse lugar é a habitação
dos seres vivos. Mais de um milhão de formas de vida se desenvolveram nesta parte
única do sistema solar. O Homo sapiens, a espécie com a capacidade da razão, é até
bastante recente na Terra. No estudo da geologia nós não exploramos a Terra somente
como ela é hoje; nós também procuramos respostas para questões de como ela se
formou, de como ela era no início, e como ela evoluiu para o que é hoje.
5
A Terra é um dos planetas do Sistema Solar, o qual é parte da Via Láctea, uma
entre milhões de galáxias que compõem o Universo. Considera-se que há vinte bilhões
de anos, toda a matéria do Universo se encontrava concentrada num pequeno e único
ponto, que explodiu no chamado "Big Bang" (grande explosão). Então, uma vasta
nuvem de pó espalhou-se em todas as direções. Ao se dispersar, partes da nuvem
reuniram-se em aglomerados. Estes evoluíram dando origem às estrelas. O Universo
está repleto de grupos de bilhões e bilhões de estrelas, e é a estes grupos que
denominamos de galáxias. A Via Láctea é uma destas galáxias.
Considera-se que o Sol, uma destas estrelas, era envolto por uma nebulosa
constituída de gases e diminutas partículas sólidas, no seu estágio primitivo. No interior
dessa massa surgiram movimentos que concentraram a matéria. Surgiram desse modo,
núcleos sólidos cercados por envoltórios gasosos.
A Terra tem forma quase esférica, sendo na verdade um elipsoide (achatada nos
pólos). O seu raio médio é de 6370 km. O relevo da superfície terrestre apresenta como
maior altitude: Monte Everest - 8850 m, e a maior depressão: fossa das Filipinas –
11510 m.
6
Estrutura
Núcleo: É a porção mais interna do globo terrestre, sendo composto por uma
parte interna sólida e uma parte externa líquida. Esta parte profunda é a menos
conhecida das camadas internas que compõem o globo terrestre.
Manto: Logo abaixo da crosta, está o manto, que é a camada mais espessa da
Terra. Ele possui uma espessura de 2.950 quilômetros e formou-se há 3,8 bilhões de
anos. Na passagem da crosta para o manto, a velocidade das ondas sísmicas primárias
sofre brusca elevação. Essa característica é usada para marcar o limite entre uma
camada e a outra, e a zona onde ocorre a mudança é chamada de Descontinuidade de
Mohorovicic (ou simplesmente Moho), em homenagem ao cientista que a descobriu, em
1910.
Fonte: http://www.cprm.gov.br/
8
Devido a estas diferenças de composição as partes da crosta são também
conhecidas como Sial (crosta continental superior) e Sima (crosta oceânica e crosta
continental inferior).
Temperatura da Terra
9
Evolução dos conceitos
10
científica, marcada com o nascimento da Geologia como ciência. (LEINZ e AMARAL,
2003).
Anos atrás
Quaternário (Q) Idade do homem
Surgimento dos primatas e
Cenozoica -----2,5--- carnívoros. Elevação das cadeias
Terciário (T) de montanhas
Cretáceo -----65---- Extinção dos Dinossauros
Jurássico ----136--- Consolidação dos domínios dos
Mesozoica dinossauros
11
Triássico ----190--- Aparecimento dos dinossauros.
Permiano ----215--- Extinção em massas de
invertebrados marinhos
Carbonífero ----280--- Aumento de floresta e pântanos.
Os quais deram origem ao
Paleozoica carvão mineral
Devoniano ----345--- Idade dos peixes, por conta da
proliferação dos mesmos.
Siluriano ----395---- Primeiras Plantas Vasculares
Ordoviciano ----430---- Primeiros Peixes Primitivos
Cambriano ----570---- Idade dos invertebrados
Marinhos.
Proterozoica * Pré- Cambiano Formação da crosta terrestre e
Arqueana * das rochas mais antigas.
4,6 b.a
*As eras Proterozóica e Arqueana são comumente referidas como Pré-Cambriano.
Proterozoica estima-se que essa era geológica teve início a cerca de 2,5 bilhões
de anos atrás e findou-se há 550 milhões de anos. Durante esse período ocorreu intensa
atividade vulcânica, fato que promoveu o deslocamento do magma do interior da Terra
para a superfície, originando os grandes depósitos de minerais metálicos, como, por
exemplo, ferro, manganês, ouro, etc. Na era geológica do Proterozoico ocorreu grande
acúmulo de oxigênio na atmosfera. Também ficou caracterizada pelo surgimento das
primeiras formas de vida unicelulares avançadas.
Paleozoica essa era prevaleceu de 550 a 250 milhões de anos atrás. Nesse
período a superfície terrestre passou por grandes transformações, entre eles estão o
surgimento de conjuntos montanhosos como os Alpes Escandinavos (Europa). Essa era
geológica também se caracteriza pela ocorrência de rochas sedimentares e
metamórficas, formação de grandes florestas, glaciações, surgimento dos primeiros
insetos e répteis.
12
Mesozoica essa era iniciou-se a cerca de 250 milhões de anos atrás, ela ficou
marcada pelo intenso vulcanismo e consequente derrame de lavas em várias partes do
globo. Também ficou caracterizada pelo processo de sedimentação dos fundos
marinhos, que originou grande parte das jazidas petrolíferas hoje conhecidas. Outras
características dessa era geológica são: divisão do grande continente da Pangeia,
surgimento de grandes répteis, como, por exemplo, o dinossauro (figura 3), surgimento
de animais mamíferos, desenvolvimento de flores nas plantas.
Fonte: http://www.infoescola.com/repteis/dinossauros/
13
Fonte: http://www.infoescola.com/
14
Comprimam-se, por exemplo, todos os 4,6 bilhões de anos de tempo geológico
em um só ano. Nesta escala, as rochas mais antigas reconhecidas datam de março. Os
seres vivos apareceram inicialmente nos mares, em maio. As plantas e animais terrestres
surgiram no final de novembro, e os pântanos, que formaram os depósitos de carvão
carboníferos, floresceram durante cerca de quatro dias no início de dezembro. Os
dinossauros dominaram em meados de dezembro, mas desapareceram no dia 26, mais
ou menos na época que os Andes e as Montanhas Rochosas se elevaram inicialmente.
Criaturas humanoides apareceram em algum momento na noite de 31 de dezembro
(MUGGER at al, 2009).
Base da Teoria
15
Fonte: (Leinz e Amaral, 2003)
16
Fonte: (Leinz e Amaral, 2003)
- Zonas de subducção: zonas onde uma placa mergulha sob outra, resultando em
esforços compressivos, formando assim tanto fossas oceânicas, como a fossa das
Filipinas, como cadeias de montanhas, tais como a Cordilheira dos Andes;
17
Fonte: (Leinz e Amaral, 2003)
O químico britânico James Lovelock afirma que a vida molda a Terra e a Terra
molda a vida. Elas estão intimamente ligadas e trabalham em harmonia. A atmosfera
não é meramente um produto biológico, mas sim uma construção biológica. As rochas e
a água - a litosfera e a hidrosfera - também fazem parte deste sistema harmônico.
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Unidade 2
19
1 Introdução
20
(dobramentos) e falhas (falhamentos). Esforços do mesmo tipo, ao provocarem
reacomodações de partes da crosta terrestre, produzem vibrações que se propagam em
forma de ondas constituindo os terremotos.
21
aplainamento total da superfície terrestre. No entanto, embora estes processos ocorram
desde o início da existência da Terra, o aplainamento jamais se completou.
22
rochas assim formadas podem ser novamente expostas à erosão, e assim
sucessivamente.
Fonte: http://www.infoescola.com/
23
Unidade 3
Minerais e Rochas
24
1. Introdução
Os minerais são as unidades constituintes das rochas e são definidos como sendo
sólidos homogêneos, naturais, que apresentam arranjo atômico ordenado e composição
química definida. Assim, cada espécie mineral se caracteriza por apresentar quantidades
definidas e proporcionais de determinados elementos químicos. Estes elementos, por
sua vez, se arranjam no espaço de uma maneira organizada e regular, que se constitui no
chamado arranjo cristalino.
1.2 Minerais
Dureza (D): é a resistência que a superfície lisa do mineral oferece ao risco feito
com uma ponta aguda. O sulco poderá ser profundo e bem nítido se o mineral tiver
baixa dureza. Caso a dureza seja pouco inferior a da ponta aguda, o sulco será fino e
pouco profundo.
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A dureza é uma propriedade física muito útil na identificação de minerais. A
determinação da dureza é feita qualitativamente através de instrumentos simples como
um canivete ou usando-se a Escala de Mohs. A Escala de Mohs é uma coleção de dez
minerais de referência, comuns, que constituem uma escala numérica arbitrária para a
comparação da dureza relativa entre os minerais.
Mineral Dureza
Talco 1
Gipsita 2
Calcita 3
Fluorita 4
Apatita 5
Ortoclásio (K feldspato) 6
Quartzo 7
Topázio, Berilo, Turmalina 8
Coríndon (rubi, safira) 9
Diamante 10
26
planos de fraqueza na estrutura). Pode ocorrer segundo uma ou várias direções e gerar
superfícies de qualidade variável (mais, ou menos lisas).
Cristalização do magma
27
superfície, ou orifícios. O vulcanismo de fissura atualmente é observado ao longo das
cadeias meso-oceânicas.
Atividades vulcânicas
28
Materiais produzidos pela atividade vulcânica
Vulcanismo no Brasil
29
O magmatismo mais intenso foi no Sul do Brasil, Argentina e Uruguai, na área
da Bacia do Paraná, onde o vulcanismo do tipo fissura, de caráter básico cobriu cerca
de 1.200.000 km2.
30
- Plutônicas ou intrusivas, que são formadas em grandes profundidades, sendo o
resfriamento do magma lento, já que as perdas de calor são menores e mais lentas. Ex:
gabro, granito. As figuras 10 e 11 apresentam exemplos de rochas magmáticas
intrusivas e extrusivas.
Figura 9 – Basalto rocha Ígnea extrusiva Figura 10 – Granito rocha Ígnea intrusiva.
Intemperismo
31
grupos de variáveis: condições climáticas, propriedades dos materiais e variáveis locais
(vegetação, vida animal, lençol freático, etc). O intemperismo pode ser causado por
processos físicos (desgaste e/ou desintegração) e/ou químicos (decomposição), onde
muitos desses processos são causados por fatores biológicos, sendo comumente
caracterizados como intemperismo biológico.
Transporte
Deposição e consolidação
32
A consolidação (litificação ou diagênese) consiste dos processos físicos
(compactação) e/ou químicos (cimentação) que promovem o endurecimento dos
sedimentos depositados, dando origem às rochas sedimentares.
São rochas formadas por minerais detríticos (minerais primários resistentes, que
suportam transporte sem se decomporem), e/ou minerais secundários.
33
A figura 12 apresenta uma ilustração de rocha sedimentar detrítica (castríca) de
formação argilosa
34
Fonte: http:/ www.infoescola.com/geologia/
35
concomitantes à formação das rochas, sendo consequência do próprio modo de
formação da rocha.
As perturbações das rochas são estruturas impressas nas rochas após a sua
formação, ou no máximo durante a fase de diagênese dos sedimentos, no caso
específico das rochas sedimentares. Desse modo constituem perturbações de rochas,
rupturas, arqueamentos e ondulações produzidas por diversas causas, destacando-se os
esforços tectônicos. Tais estruturas predominam amplamente nas rochas metamórficas.
Falhas São fraturas, nas quais houve deslocamento relativo entre os blocos
rochosos, sendo que este deslocamento se dá ao longo do plano de fratura (Figura 16a).
36
De acordo com o tipo de deslocamento entre os blocos rochosos, as falhas
podem ser de gravidade, de empurrão ou de deslocamento horizontal.
Fraturas são rupturas que separam ou tendem a separar duas partes de um bloco
rochoso, inicialmente inteiro. Neste caso não há deslocamento entre os blocos. As
fraturas podem ocorrer isoladas ou em sistemas.
37
Classificação e identificação de rochas metamórficas
38
Fonte: http:/ www.infoescola.com/geologia/
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Unidade 4
INTEMPERISMO E FORMAÇÃO DO SOLO,
ASPECTOS GERAIS DA GEOLOGIA DO
BRASIL E RECURSOS MINERAIS DO BRASIL.
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1. Introdução
1.1 Intemperismo
Tipos de Intemperismo
41
Intemperismo físico mecânico neste tipo de intemperismo, os fatores atuantes
são diversos e imprimem esforços mecânicos às rochas levando a sua fragmentação. O
processo consiste na presença de um agente qualquer em fendas das rochas, o qual se
expande e contrai, pressionando a rocha até a sua ruptura. De acordo com o agente,
temos os seguintes processos:
42
Oxidação: consiste na mudança do estado de oxidação de um elemento,
normalmente através de reação com o oxigênio. Essa reação produz a destruição da
estrutura cristalina do mineral, afetando comumente rochas cujos minerais contém ferro
ferroso (Fe2. Diz-se que tais rochas "enferrujam" na presença de umidade.
43
Atributos das rochas e intemperismo
- composição mineralógica;
- textura;
- estrutura.
44
como sendo um manto de fragmentos de rocha e produtos de alteração, que reflete
unicamente a composição da rocha que lhe deu origem.
Assim, temos que clima e organismos, controlados pelo relevo, atuando sobre
um material de origem, ao longo do tempo, geram uma situação de desequilíbrio que
resulta em intemperismo e formação de solos (pedogênese).
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O uso do termo tempo/idade em pedologia normalmente está relacionado à
maturidade, ao grau de desenvolvimento de um solo, e não ao tempo cronológico.
Assim, quando se diz que um solo é jovem, isto significa que a pedogênese foi
pouco intensa (condições de relevo plano, clima frio ou seco), ou que a taxa de erosão
foi maior que a taxa de pedogênese (relevo acidentado), formando um solo pouco
espesso, podendo apresentar minerais ainda passíveis de intemperização.
Dessa forma, a água está envolvida diretamente no processo, seja como solvente,
seja indiretamente, favorecendo a instalação de seres vivos que irão acelerar o
intemperismo. Uma vez processadas as reações, a circulação de água exerce importante
papel na remoção de partículas sólidas (erosão) e produtos solúveis (lixiviação) do
intemperismo. Quanto maior a disponibilidade de água (pluviosidade total e distribuição
ao longo do ano) e mais freqüente for a sua renovação (drenagem), mais completas
serão as reações químicas do intemperismo.
46
Ações conservadoras são, por exemplo, a interceptação da chuva pela parte aérea
dos vegetais, o sombreamento da superfície (diminuindo a amplitude térmica), assim
como a retenção de solo pelas raízes das plantas.
47
movimentos de massa nas encostas, gases que entram por difusão nos poros do solo
(CO2, O2, N2), adubos, corretivos, agrotóxicos, adição de solutos pela chuva, etc.
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Latossolização É o processo específico de formação dos latossolos, no qual
sobressaem os processos gerais de remoção e transformação. Nesse processo, os fatores
ativos de formação do solo (clima e organismos) apresentam uma ação intensa por um
longo tempo, em uma condição de relevo que propicia a remoção de sais solúveis e a
transformação acentuada de minerais, em busca de uma condição de equilíbrio.
49
transformação de minerais passíveis de redução, e a adição de matéria orgânica, que se
acumula devido à menor taxa de decomposição.
Solos arenosos são aquele que têm uma quantidade maior de areia do que a
média (contêm cerca de 70% de areia). Eles secam logo porque são muito porosos e
permeáveis: apresentam grandes espaços (poros) entre os grãos de areia. A água passa,
então, com facilidade entre os grãos de areia e chega logo às camadas mais profundas.
Os sais minerais, que servem de nutrientes para as plantas, seguem junto com a água.
Por isso, os solos arenosos são geralmente pobres em nutrientes utilizados pelas plantas.
Esse tipo de solo é encontrado em regiões próximo de mar.
Os solos argilosos contêm mais de 30% de argila. A argila é formada por grãos
menores que os da areia. Além disso, esses grãos estão bem ligados entre si, retendo
água e sais minerais em quantidade necessária para a fertilidade do solo e o crescimento
das plantas. Mas se o solo tiver muita argila, pode ficar encharcado, cheio de poças após
a chuva. A água em excesso nos poros do solo compromete a circulação de ar, e o
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desenvolvimento das plantas fica prejudicado. Quando está seco e compacto, sua
porosidade diminui ainda mais, tornando-o duro e ainda menos arejado (figura 18)
Fonte: http:/www.infoescol.com/solos/
Solo Humífero (terra preta), contém cerca de 10% de húmus e é bastante fértil.
O húmus ajuda a reter água no solo, torna-se poroso e com boa aeração e, através do
processo de decomposição dos organismos, produz os sais minerais necessários às
plantas. Os solos mais adequados para a agricultura possuem certa proporção de areia,
argila e sais minerais utilizados pelas plantas, além do húmus. Essa composição facilita
a penetração da água e do oxigênio utilizado pelos micro-organismos. São solos que
retêm água sem ficar muito encharcados e que não são muito ácidos (figura 19).
Fonte: http:/www.infoescol.com/solos/
51
1.5 Aspectos gerais da geologia do Brasil
A falta de capital para exploração desses recursos tem levado à participação cada
vez maior de grupos estrangeiros. Nenhum tipo de exploração pode ser feito sem a
aprovação do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM).
Os Minerais metálicos são recursos naturais não renováveis, isto é, que não
podem ser repostos pela natureza. Os principais minerais metálicos encontrados no
Brasil já citados acima são: o minério de ferro, a bauxita, o manganês, a cassiterita,
o ouro, o nióbio, a prata e o cobre. Esses tipos de minerais estão associados às
estruturas geológicas antigas ou escudos cristalinos. O Brasil possui 36% de sua
superfície constituída por escudos cristalinos, no entanto os minerais metálicos estão
presentes somente em cerca de 4% desses terrenos que se formaram na Era Proterozóica
e onde predominam rochas metamórficas.
O minério de ferro está entre os cinco principais itens exportados pelo Brasil. O
minério de ferro bruto (hematita, itabirita, magnetita, pirita) possui grande importância
econômica mundial porque é a matéria-prima básica do aço (liga) utilizado nas
estruturas de indústrias, edifícios, hotéis, estádios, aeroportos, pontes e shoppings, etc,,
além de inúmeros outros usos. Os estados de Minas Gerais (Quadrilátero Ferrífero) e
Pará (serra dos Carajás) possuem as maiores e principais reservas. A maior parte da
produção é exportada para os Estados Unidos, Japão e União Européia.
A parte que não é exportada é utilizada nos complexos siderúrgicos da região
Sudeste (Companhia Siderúrgica Nacional - CSN, em Volta Redonda, RJ;
Companhia Siderúrgica Paulista - Cosipa, em Cubatào, SP; e na Usiminas, em MG).
A Serra dos Carajás (PA), localizada no Sudeste do Pará. Possui a maior reserva
mundial de minério de ferro do mundo e é a segunda principal área produtora do país.
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Bauxita: Outro mineral importante para o país é a bauxita, matéria-prima do
alumínio. O Brasil detém a terceira maior reserva do mundo. Suas jazidas são
encontradas, principalmente, nos estados de Minas Gerais e no Pará. O processo de
transformação desse mineral em alumínio é muito caro e oneroso ao meio ambiente. Por
isso, é tão importante a reciclagem de latinhas de alumínio. Esse metal é muito
importante por ser utilizado na fabricação de carros, aviões, na fabricação de carros,
aviões, portas, janelas, panelas, etc. E um grande condutor de eletricidade e
anticorrosivo.
Cassiteríta desse mineral é extraído o estanho. Mais uma vez o Brasil está entre
os principais produtores mundiais.
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Outros minerais O Brasil ainda produz chumbo (extraído da galena, em Minas
Gerais e Tocantins), cobre (condutor elétrico explorado na Bahia e no Rio Grande do
Sul), níquel (extraído em Goiás) e tungsténio (extraído da xilita no Rio Grande do
Norte).
Minerais radioativos O Brasil explora, entre outros, urânio e tório, dois minerais
radioativos usados na produção de energia nuclear. O urânio, hoje escasso, é encontrado
em Minas Gerais (Quadrilátero Ferrífero e Poços de Caldas) e no Ceará.
"Minerar, sim, pois os bens minerais são essenciais à qualidade de vida almejada pela
humanidade e à sua própria sobrevivência: mas fazê-lo com permanente atenção e todo
o cuidado no que respeita ao meio ambiente."
Miguel Jerônimo
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REFERÊNCIAS
Site: http:/www.infoescola.com/geologia/
Site: http:/www.cprm.gov.br/serviçogeológicodobrasil/
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