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ATIVIDADE PRÁTICA
PROGRAMA DE ESTUDOS: MESTRADO EM DIREÇÃO ESTRATÉGICA
Nome completo: Silvia Maria de Souza Silva Medeiros
Data:30/06/2022
Atividades
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1. Procure o Código de Ética do grau/carreira que você estudou (se ele
não existir como tal, de um grau semelhante). A seguir, comente 3 atualizações e
alterações que você faria, com base em sua experiência atual e julgamento
profissional (250-300 palavras):
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Para aqueles profissionais que não querem ser filmados, fotografados e expostos
em mídias sociais durante o desempenho de suas atividades profissionais, o novo código
assegura o direito a recusa.
3
A obrigação de orientar à pessoa e família sobre preparo, benefícios, riscos e
consequências decorrentes de exames e de outros procedimentos, respeitando o direito
de recusa da pessoa ou de seu representante legal também é uma novidade adicionada
à normativa.
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segurança, tratamento, conforto, bem-estar, realizando ações necessárias, de acordo
com os princípios éticos e legais.
Parágrafo único. Respeitar as diretivas antecipadas da pessoa no que concerne
às decisões sobre cuidados e tratamentos que deseja ou não receber quando estiver
incapacitado de expressar, livre e autonomamente, suas vontades
Art. 48 Prestar assistência de Enfermagem promovendo a qualidade de vida à
pessoa e família no processo do nascer, viver, morrer e luto.
Art. 50 Assegurar a prática profissional mediante consentimento prévio do
paciente, representante ou responsável legal, ou decisão judicial.
Parágrafo único. Ficam resguardados os casos em que não haja capacidade de decisão
por parte da pessoa, ou na ausência do representante ou responsável legal.
Novas proibições
Art. 83 Praticar, individual ou coletivamente, quando no exercício profissional,
assédio moral, sexual ou de qualquer natureza, contra pessoa, família, coletividade ou
qualquer membro da equipe de saúde, seja por meio de atos ou expressões que tenham
por consequência atingir a dignidade ou criar condições humilhantes e constrangedoras.
Art. 91 Delegar atividades privativas do(a) Enfermeiro(a) a outro membro da
equipe de Enfermagem, exceto nos casos de emergência.
Parágrafo único. Fica proibido delegar atividades privativas a outros membros da
equipe de saúde.
Art. 92 Delegar atribuições dos (as) profissionais de enfermagem, previstas na
legislação, para acompanhantes e/ou responsáveis pelo paciente.
Parágrafo único. O dispositivo no caput não se aplica nos casos da atenção
domiciliar para o autocuidado apoiado.
Novas infrações
Art. 111 As infrações serão consideradas leves, moderadas, graves ou
gravíssimas, segundo a natureza do ato e a circunstância de cada caso.
Neste novo código, foi incluída a infração moderada são consideradas as
que provoquem debilidade temporária de membro, sentido ou função na pessoa ou
ainda as que causem danos mentais, morais, patrimoniais ou financeiros.
As penalidades a ser imposta a suspensão consistem na proibição do exercício
profissional da Enfermagem por um período de até 90 (noventa) dias.
No anterior era não superior a 29 dias.
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Artigos extintos (RESOLUÇÃO COFEN 311/2007)
Art. 46 – Requerer em tempo hábil, informações acerca de normas e
convocações.
Art. 62 – Receber salários ou honorários compatíveis com o nível de formação, a
jornada de trabalho, a complexidade das ações e a responsabilidade pelo exercício
profissional.
Art. 63 – Desenvolver suas atividades profissionais em condições de trabalho que
promovam a própria segurança e a da pessoa, família e coletividade sob seus cuidados,
e dispor de material e equipamentos de proteção individual e coletiva, segundo as
normas vigentes.
Art. 64 – Recusar-se a desenvolver atividades profissionais na falta de material ou
equipamentos de proteção individual e coletiva definidos na legislação específica.
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2. A vacinação obrigatória contra o Sars-Cov-2 nas empresas é uma
ação lógica e correta de saúde pública, pois a liberdade individual termina onde
começa o bem comum. Argumente se você é a favor ou contra esta sentença de um
ponto de vista ético. (entre 250 e 300 palavras):
As vacinas são uma das mais efetivas ferramentas para proteção das pessoas
contra a covid-19. Consequentemente, com a vacinação contra a covid-19 em
andamento ou em fase de planejamento em muitos países, alguns podem estar
levando em consideração a possibilidade de tornar a vacinação contra a covid-19
obrigatória a fim de aumentar as taxas de vacinação e atingir as metas de saúde
pública e, em caso afirmativo, em quais condições, para quem e em quais contextos.
Não é incomum que os governos e as instituições determinem certas ações ou tipos
de comportamento para proteger o bem-estar de indivíduos ou comunidades.
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Ainda assim, as normas de “vacinação obrigatória” limitam a escolha individual
de maneiras não triviais, tornando a vacinação uma condição para que a pessoa
possa, por exemplo, frequentar a escola ou trabalhar em áreas ou locais específicos,
como no caso do atendimento de saúde.
Tais normas não são incomuns , embora deva ser destacado que a
Organização Mundial da Saúde (OMS) atualmente não apoia a determinação de
exigências de vacinação contra a covid-19, tendo argumentado que é melhor
trabalhar com campanhas de informação e com a disponibilização de acesso às
vacinas
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Como as exigências representam uma opção normativa que interfere na
liberdade e na autonomia individual, elas somente devem ser cogitadas se
aumentarem significativamente a prevenção dos riscos de morbidade e mortalidade
e/ou promoverem benefícios significativos e inequívocos para a saúde pública. Se
não puderem ser alcançados objetivos importantes de saúde pública sem que haja
uma exigência — por exemplo, se houver uma porção substancial de indivíduos que
pode, mas não deseja ser vacinada, e isso possa resultar em riscos significativos —
essas preocupações devem ser abordadas, de forma proativa, se possível. Se a
abordagem dessas preocupações for inefetiva e elas continuarem sendo uma barreira
para o cumprimento dos objetivos de saúde pública e/ou se as baixas taxas de
vacinação na ausência de uma exigência colocar outras pessoas em risco
significativo de danos graves, a exigência pode ser considerada “necessária” para o
cumprimento dos objetivos de saúde pública.
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Os formuladores de normas devem ponderar especificamente se as vacinas
autorizadas para uso emergencial ou condicional atendem a um limiar de evidências
de segurança suficiente para que seja imposta uma exigência. Na ausência de
evidências suficientes de segurança, não haveria garantia de que a vacinação
obrigatória alcançaria o objetivo de proteção da saúde pública. Além disso, a
exposição coerciva das populações a um produto potencialmente prejudicial violaria a
obrigação ética de proteger o público de danos desnecessários quando o dano que o
produto pode causar supera o grau de dano que pode existir sem o produto.
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A ausência de um suprimento suficiente e de um acesso razoável e gratuito
não apenas tornaria a exigência inefetiva para implementação da vacina, mas criaria
uma demanda indevidamente onerosa e injusta para aqueles que são obrigados a ser
vacinados, mas não têm acesso à vacina. Essa exigência ameaçaria exacerbar a
desigualdade social no acesso aos cuidados de saúde.
Se essa norma ameaça minar a confiança pública, ela pode afetar tanto a
implementação da vacina quanto a adesão a outras importantes medidas de saúde
pública, podendo ter um efeito duradouro . Em especial, o poder coercitivo que os
governos ou as instituições exibem em um programa que mina a voluntariedade pode
ter consequências negativas não intencionais para populações vulneráveis ou
marginalizadas.
Para Buss(2020),a hesitação vacinal pode ser mais forte nessas populações,
podendo não se restringir a preocupações de segurança e eficácia, já que a
desconfiança nas autoridades pode estar enraizada num histórico de normas e
práticas médicas e de saúde pública antiéticas, bem como de inequidade estrutural .
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Considerando os processos éticos de tomada de decisão, a transparência e a
tomada de decisão gradual pelas autoridades legítimas de saúde pública devem ser
elementos fundamentais da análise ética e da tomada de decisão sobre a vacinação
obrigatória. Devem ser feitos esforços razoáveis para envolver as partes afetadas e
as partes interessadas relevantes, especialmente os vulneráveis Covid-19 e
vacinação obrigatória: considerações éticas e advertências ou marginalizados, de
modo a conhecer e compreender seus pontos de vista.
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Na ausência de um suprimento de vacina suficiente e confiável que permitiria
que todos os membros elegíveis do público em geral fossem vacinados, uma
exigência para o público em geral deixaria de abordar a consideração ética , referente
a um suprimento suficiente. Mesmo se houver um suprimento de vacina suficiente e
confiável, os formuladores de normas devem ponderar se a vacinação obrigatória da
população em geral é necessária e proporcional para atingir os objetivos de saúde
pública pretendidos.
Nas escolas Dada a falta de dados sobre a segurança e a eficácia das vacinas
contra a covid-19 para crianças ,as vacinas contra a covid-19 ainda não foram
autorizadas para essa população. Consequentemente, a vacinação não está
atualmente justificada eticamente como condição para frequentar a escola. Uma vez
que tais dados estejam disponíveis e mostrem segurança e eficácia favoráveis nessa
população, os formuladores de normas terão que ponderar se a vacinação obrigatória
como condição para frequentar a escola é necessária e proporcional para o
cumprimento dos objetivos de saúde pública e se isso poderia minar a confiança
pública
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Para Alcazar(2020), a Covid-19 e vacinação obrigatória: considerações éticas
e advertências Profissionais de saúde A vacinação obrigatória é talvez mais
frequentemente discutida no contexto do atendimento de saúde e assistência social,
particularmente nos lugares onde os profissionais de saúde têm contato direto com
populações com alto risco de infecção por SARS-CoV-2 ou doença grave ou morte
resultante da covid-19 (por exemplo, ambientes congregados em que são prestados
cuidados a idosos), devido aos ambientes específicos em que trabalham os
profissionais de saúde e à sua obrigação ética de não prejudicar seus pacientes.
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As normas que exigem que profissionais de saúde não vacinados sejam
transferidos para locais onde o risco seja menor podem ter consequências
semelhantes, pois podem remover profissionais de saúde essenciais de locais que
precisam urgentemente de recursos humanos de saúde, tais como locais de
convivência onde são prestados cuidados a idosos. Além disso, pode ser difícil
distinguir ambientes de alto e baixo risco nos lugares onde há transmissão
generalizada de SARS-CoV-2 na comunidade.
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Somente devem ser cogitadas medidas Covid-19 e vacinação obrigatória:
considerações éticas e advertências regulatórias mais rígidas se esses meios não
forem bem-sucedidos.
3. Qual foi o aprendizado mais importante que você obteve com o curso e como
ele contribui para sua prática profissional? Elabore um mapa mental, mapa
conceitual, esquema ou diagrama sobre ele.
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A ética empresarial que pode ser entendida como um valor da organização que
assegura sua sobrevivência, sua reputação e, consequentemente, seus bons resultados,
e a ética social que se pratica internamente, recrutando e formando profissionais e
executivos que compartilham desta filosofia, privilegiando a diversidade e o pluralismo,
relacionando-se de maneira democrática com os diversos públicos, adotando o consumo
responsável, respeitando as diferenças, cultivando a liberdade de expressão e a lisura
nas relações comerciais. Por outro lado, a responsabilidade social aparece para obrigar
mais ética e clareza na gestão das organizações.
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Uma doutrina filosófica, a Ética, tem por objeto a moral no tempo e no espaço,
sendo o estudo dos juízos de apreciação referentes à conduta humana. Percursor e
pensador foi John Locke que correlacionou preceitos, padrões e trabalho.
Isto posto, para se chegar a uma experiência da práxis social será necessário
superar o idealismo-presunção- e a espontaneidade ingênua dos indivíduos e grupos, o
que permitirá a avaliação permanente das ações de RSE (responsabilidade social e
ambiental), verificando, assim, se tais ações sinalizam criativamente para um novo
mundo possível: um mundo justo, onde caibam todas as pessoas.
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Standardization-Organização Internacional de Normalização-), principal atividade é
elaborar padrões para especificações e métodos de trabalho em várias áreas de
conhecimento.
Segundo Ribeiro(2011), vale destacar, ainda, que a NBR 16000 (é uma norma
de responsabilidade social criada em 2004 pela Associação Brasileira de Normas
Técnicas -ABNT-), tem como conceitos em suas atividades: Proporcionar a redução da
crescente variedade de produto sem procedimentos, desse modo, proporciona meios
reais mais eficientes na troca de informação entre fabricante e o cliente, melhorando a
confiabilidade das relações e dos serviços; assim, afastando a existência de
regulamentos conflitantes sobre produtos e serviços em diferentes países, facilitando o
intercâmbio comercial e também provendo à sociedade meios eficazes para aferir a
qualidade dos produtos e protegendo a vida humana e sua saúde.
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com isso foram criados, como já demonstrados acima, padrões (ISO) normas (NBR
Normas Brasileiras) recomendações (SA Responsabilidade Social) indicadores (OSHAS
indicadores para a avaliação da higiene e segurança no trabalho). Todos os
instrumentos de fundamental importância para os trabalhadores e para a saúde das
entidades.
Com relação às questões éticas, pode-se afirmar que elas devem estabelecer os
rumos norteadores do comportamento moral a partir da educação para uma conduta
racional.
Contudo, as empresas são dirigidas por pessoas que, por sua vez, possuem
determinados valores éticos e humanos, portanto, são as pessoas dirigentes das
organizações, que possuem valores. Assim, nos deparamos com as contradições
inerentes ao sistema capitalista, visto que em sua finalidade muitas vezes as empresas
se veem e oposição com os valores éticos presentes na sociedade.
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Nota-se, que a ética nos negócios se refere aos valores que apoiam a tomada
de decisão e a desenvoltura dos trabalhadores, gestores e diretores de uma empresa. A
ética deve ser observada pela empresa como uma aliada na definição de condutas
desejadas para seus empregados, assim as responsabilidades éticas colaboram com
valores morais específicos.
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3. Em um buscador de textos científicos (EBSCO, Google Scholar, etc.),
localize 3 artigos que refletem os últimos avanços e descobertas em Ética
Empresarial e Responsabilidade Social Corporativa. (Entre 250 e 300 palavras).
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Os resultados encontrados contribuem também para que executivos de
empresas possam estabelecer estratégias e ações socialmente responsáveis
eficientes e eficazes, pois pensar de forma holística as estratégias e intrinsecamente
ligada ao atendimento das necessidades de quem está a sua volta é uma forma de
evoluir de forma conjunta. Por fim, a responsabilidade social corporativa e o
desempenho social caminham juntos no que tange a evidenciação do inter-
relacionamento existente entre essas áreas de investigação, fomentando as
discussões acadêmicas nestas temáticas não só no Brasil, mas fora dele com outros
grupos de empresas.
Para Brundtland(1987), uma vez que esta pesquisa não abordou todas as
variáveis relativas às relacionadas a RSC e ao desempenho social, com isso, as
generalizações deste estudo para empresas de capital aberto devem considerar
apenas as dimensões aqui destacadas. Como indicação de pesquisa futura, seria
salutar analisar e inferir por meio dos relatórios sociais se a responsabilidade social
corporativa e o desempenho das empresas pesquisadas, em sua maioria,
contribuem efetivamente no atendimento das necessidades previstas pelas partes
interessadas no que tange as questões sociais, indo além das questões legais
exigidas.
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Nesse sentido, ao estudar a historicidade mercantil e empresarial, vê-se que
a busca pelo lucro e pelo crescimento mercantil passou por diversas transformações
éticas e morais, deixando de ser algo repugnante para, com o passar dos tempos,
ser algo digno. Assim, neste novo contexto moral e ético, o capitalismo se
apresentou como o melhor sistema econômico para a economia de acumulação de
riquezas. Todavia, consigo, trouxe novas problemáticas, quais seriam a disparidade
social, o excesso de riqueza para os donos dos meios de produção e miséria
absoluta para os trabalhadores. No advento desta nova concepção capitalista
industrial do século XIX, voltada aos direitos de primeira dimensão, o mundo se
encontrava em um verdadeiro colapso social, devido a esses extremos. As
consequências capitalistas incidiram, portanto, em uma nova relação constitucional
de direitos, denominadas de segunda dimensão de direitos, qual seria uma resposta
para as problemáticas sociais daquele período.
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Neste momento histórico, os Estados contemporâneos começam a se
estruturar de maneira globalizada, com diretrizes estruturais voltadas à política
intervencionista, uma vez que o Estado mínimo imposto no século XIX se
demonstrou novamente ineficaz no que tange ao bem-estar social. Em face da nova
estrutura estatal de garantias, conforme os conflitos históricos dialéticos, qual foram
necessários para a criação de cada Declaração de Direitos Humanos, partindo desde
a Carta Magna de 1215 até a confecção histórica da Declaração Universal dos
Direitos Humanos de 1948, o mercado, como fonte do desenvolvimento humano,
veio modificando-se com as novas relações Estatais e suas vertentes
socioeconômicas, bem como deixou de ser algo voltado para as relações nacionais,
para explorar novos ambientes econômicos, diante da necessidade do mundo pós 2ª
guerra mundial.
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Segundo Melo(2007), presente esta demanda política, desencadeou-se na
esfera empresarial uma nova concepção para dirimir este problema do crescimento
da miséria em todo mundo, o qual ia diretamente ao encontro com as novas
diretrizes mundiais de desenvolvimento econômico sustentável (OCDE), qual seja, o
retorno ético de Aristóteles para as relações empresariais.
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A partir disso, Ribeiro (2017),associa os estudos vinculados aos programas
de compliance demonstram que estas medidas devem possuir legitimidade para
identificar efeitos negativos dos comportamentos corporativos dos demais grupos
empresariais que agem de forma corruptiva e prejudicial à livre concorrência,
gerando naturalmente um poder sancionador ético da própria comunidade
empresarial, sem a necessidade de uma intervenção direta do Estado, a fim de se
obter uma maior efetividade comportamental das corporações, em benefício do
desenvolvimento humano e de toda a coletividade, por meio de condutas éticas que
resultam na efetivação dos direitos fundamentais e do progresso humano, qual vem
sendo compilado na ideia de compliance.
Deste modo, quando a ética é a base das relações humanas, seja ela
interpessoal ou empresarial, e os indivíduos estão maduros quanto às suas
responsabilidades perante as comunidades que estão inseridos, estariam diante,
finalmente, de uma “democracia econômica”, em decorrência de um processo de
autoconhecimento, o que viabilizaria a identificação dos problemas na esfera
econômica e auxiliaria em uma regulação da atividade empresarial, por elas
mesmas. Diante do todo aqui estudado, portanto, conclui-se que a ética empresarial,
promovida pela construção histórica do capitalismo, ao ser refletida nas condutas
subjetivas de políticas empresariais, se apresenta como instrumento de efetivação de
direitos fundamentais sociais e promoção dos direitos humanos.
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Por fim, as empresas transnacionais, quando consubstanciadas pelos
valores éticos, qual devem ser garantidos pelo Estado por meio de normas de
indução, resultam em um efetivo desenvolvimento humano, o que leva a deduzir que
a Ética Empresarial no atual mundo globalizado, é um instrumento [indireto] de
efetivação dos direitos sociais e garantidor dos direitos humanos quando aplicados
no desenvolvimento corporativo das transnacionais, assim como elevam o nível de
confiabilidade e de qualidade empresarial, de todos os níveis, nos países capitalistas.
É o caminho para uma sociedade mais justa, a qual todos nós almejamos viver.
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determinar as outras facetas do sistema. A busca do lucro máximo é o objetivo de todo
capitalista.
As suas consequências vão se fazer sentir nas relações entre os homens, na
ideologia da sociedade e, até, no comportamento de todos nós. O lucro não tem a
finalidade de dar meios para a subsistência do capitalista. Este é apenas um aspecto
secundário
. O lucro é um fim em si mesmo. Pode ser usado para manter a família do
capitalista com conforto, para alcançar mais poder para o capitalista ou para ser
reinvestido nas suas empresas, gerando, dessa forma, mais lucro. Uma empresa, mesmo
que seja lucrativa, pode mudar de ramo de atividade, se perceber que a margem de lucro
em outra área de atuação é maior do que na sua.
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de mão-de-obra para trabalhar no Novo Continente, recém-descoberto. Como, por várias
razões, o trabalho indígena não era adequado às necessidades dos fazendeiros,
resolveu-se "importar" mão-de-obra escrava.
Para Harley(2008),partiu-se, então, para o tráfico de africanos, porque tinham
conhecimento de agricultura e, também, porque sua captura era relativamente fácil. A
questão é: como foi possível para a sociedade do século XIX (pós-revolução francesa)
aceitar a escravidão no Brasil? Simples. A ideologia da época dizia que o negro era um
ser tão inferior que era equivalente aos animais. Isso fez com que a sociedade aceitasse
o fato da escravidão dos negros, já que ninguém era contra o trabalho animal. A ideologia
deriva da forma como a sociedade é estruturada e não o contrário.
Não foi pelo fato do negro ser considerado inferior que ele foi escravizado.
Primeiro veio a necessidade de conseguir mão-de-obra escrava; depois é que surgiu a
ideia de que ele era um ser inferior. O que a ideologia faz é justificar uma situação para
que as pessoas a aceitem como natural. O mesmo pode ser dito de outras ideias que
circulam em nossa sociedade, como a de que o trabalho dignifica o homem. Como o
trabalho no sistema capitalista, em geral, é repetitivo, alienado, desgastante e mal pago,
as pessoas não sentem o menor prazer em trabalhar. Trabalham por obrigação, por falta
de outra alternativa. Para que não houvesse um movimento contra esse tipo de trabalho
(o que seria trágico para o capitalista), uma série de ideias sobre trabalho passaram a
circular como verdades insofismáveis. Uma delas é que o "trabalho dignifica o homem",
outra é que "o dinheiro não traz felicidade", e outras do mesmo gênero.
Para Oliveira(2016), a obsessão pelo lucro e a ideologia vão influenciar também o
comportamento dos homens na sociedade. Se, por um lado, o capitalista busca o lucro a
qualquer preço e para isso tem de competir com outros capitalistas, o trabalhador
também terá de competir com outros trabalhadores para conquistar uma melhor posição
no mercado de trabalho.
A consequência é que as pessoas vão se comportar como se fossem inimigos. Ao
contrário da época em que o homem vivia em comunidades onde todos trabalhavam para
o bem comum, o homem, hoje, vive para "vencer" como indivíduo e, para isso, deve
derrotar os outros que competem com ele.
Segundo Uchoa(2020),Ditados como "quando a farinha é pouco meu pirão
primeiro” ou " esperto é aquele que consegue levar vantagem em tudo" aliados a
sentimentos como inveja e desprezo aos outros seres humanos refletem bem o clima
entre as pessoas na sociedade capitalista.
E tudo isso é encarado com muita naturalidade, já que a ideologia dominante diz
que o "homem é assim mesmo". (natureza humana). Mas, como ficam as relações entre
as empresas e os indivíduos? Sabemos que as empresas competem entre si da mesma
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forma que os indivíduos, mas o que acontece entre eles? Também é uma relação de
conflito, já que as empresas só querem vender os seus produtos, não importando se eles
são necessários, bons ou mesmo úteis para o consumidor.
Muitas vezes, até, fabricam produtos que matam ou deixam a população doente,
mas nada disso importa, porque o importante é vender. Laboratórios farmacêuticos
pesquisam novos remédios, não porque estejam interessados na saúde das pessoas,
mas porque há um público consumidor para eles. Por isso, só pesquisam doenças que
afetam uma quantidade razoável de pessoas, que teriam dinheiro suficiente para pagar
pelos remédios encontrados.
É por esta razão que os grandes laboratórios não faziam pesquisa alguma para a
doença de Chagas, que é própria do terceiro mundo e afeta a população pobre. Outras
indústrias, como a alimentícia, por exemplo, fabricam refrigerantes, cigarros, alimentos
enlatados etc., que, sabe-se há muito tempo, fazem mal à saúde. Outras indústrias
fabricam artigos completamente inúteis ou supérfluos, e gastam uma fortuna em
publicidade para nos convencer a comprá-los (desperdício). O importante é vender!
Concluindo, a obsessão pelo lucro acaba afetando as nossas vidas e o relacionamento
que temos com os outros de modo negativo. Imitamos o comportamento das empresas
quando concordamos que "o importante é vencer" (comportamento) segundo
Verga(2014).
REFERENCIAS
31
Buss PM, Fonseca LE, organizadores. Diplomacia da saúde e COVID-19:
reflexões à meio do caminho. Editora Fiocruz; 2020 (no prelo).
COREN-BA http://ba.corens.portalcofen.gov.br/wp-
content/uploads/2018/04/CODIGO_ETICA_COREN_WEB-1.pdf
LIMA, Rafael Araújo de. ISO 26000 – uma análise crítica da norma de
responsabilidade social e a questão da certificação, 2013. Disponível em:
<http://www.excelenciaemgestao.org/Portals/2/documents/cneg9/anais/T13_2013
_0059.pdf>. Acesso em: 15 set. 2016.
32
MALHOTRA, N. K. Pesquisa de marketing: uma orientação aplicada. 6. ed. Porto
Alegre: Bookman, 2012.
MARTINS JR., Wallace Paiva. Probidade Administrativa. São Paulo: Ed. Saraiva,
2001.
33
RIBEIRO, Eduardo Souza. ISO 26000: uma análise a respeito de sua
aplicabilidade, 2011. Disponível
em:<http://bdm.unb.br/bitstream/10483/2533/1/2011_EduardoSouzaRibeiro.pdf>.
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