Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Romana
IGREJA UNIVERSAL
Romano Pontífice (Cân. 331/335)
Secretaria de Estado
Primeira Seção
Segunda Seção
Congregações
Comissão Pontifícia para a América Latina
Congregação da Doutrina da Fé
Tribunais
Penitenciaria Apostólica (Cân. 64, 1048, 1082)
Supremo
Tribunal da Assinatura Apostólica (Cân. 1445)
Conselhos Pontifícios
Conselho para a União dos Cristãos
Ofícios
Administração do Patrimônio da Sé Apostólica
Câmara Apostólica
Prefeitura dos Assuntos Econômicos da Santa Sé
Institutos
Arquivo Secreto do Vaticano
L’Osservatore Romano
IGREJAS PARTICULARES
Dioceses
Bispo diocesano (Cân. 381/402)
Equiparadas
Prelazia pessoal (Cân. 294/297)
Conceitos
Igreja Universal
Cúria Romana: A Cúria Romana, pela qual o Romano Pontífice costuma tratar os
negócios da Igreja universal que, em nome dele e com sua autoridade, desempenha
função para o bem e o serviço das Igrejas, consta da Secretaria de Estado
ou Secretaria Papal, do Conselho para os negócios públicos da Igreja,
das Congregações, dos Tribunais e de outros organismos, cuja constituição
e competência são determinadas, para todos eles, por lei especial (Cân. 360).
Santa Sé: Sob a denominação de Sé Apostólica ou Santa Sé, neste Código, vêm não só
o Romano Pontífice, mas também, a não ser que pela natureza da coisa ou
pelo contexto das palavras se depreenda o contrário, a Secretaria de Estado,
o Conselho para os negócios públicos da Igreja e os demais organismos da
Cúria Romana (Cân. 361).
Romano Pontífice: Assim como, por disposição do Senhor, São Pedro e os
outros Apóstolos constituem um único Colégio, de modo semelhante o Romano
Pontífice, sucessor de Pedro, e os Bispos, sucessores dos Apóstolos, estão unidos
entre si. (Cân. 330). O Bispo da Igreja de Roma, no qual perdura o múnus
concedido pelo Senhor singularmente a Pedro, primeiro dos Apóstolos, para ser
transmitido aos seus sucessores, é a cabeça do Colégio dos Bispos, Vigário de Cristo e
aqui na terra Pastor da Igreja universal; ele, pois, em virtude de seu múnus, tem
na Igreja o poder ordinário supremo, pleno, imediato e universal, que pode
sempre exercer livremente (Cân. 331).
Cardeal: Os Cardeais da Santa Igreja Romana constituem um Colégio especial, ao
qual compete assegurar a eleição do Romano Pontífice de acordo com o
direito especial; os Cardeais também assistem ao Romano Pontífice agindo
colegialmente, quando são convocados para tratar juntos as questões de maior
importância, ou individualmente nos diversos ofícios que exercem, prestando ajuda ao
Romano Pontífice, principalmente no cuidado cotidiano pela Igreja universal
(Cân. 349).
Sacro Colégio: É distribuído em três ordens: a ordem episcopal, à qual pertencem
os Cardeais a quem é confiado pelo Romano Pontífice o título de uma
Igreja suburbicária, bem como os Patriarcas orientais incluídos no Colégio
dos Cardeais; a ordem presbiteral e a ordem diaconal. Aos Cardeais da
ordem presbiteral e diaconal é confiado pelo Romano Pontífice um título ou
diaconia na cidade de Roma. Os Patriarcas orientais, incluídos no Colégio dos
Padres Cardeais, têm como título a sua sede patriarcal. O Cardeal Decano tem
como título a diocese de Óstia, juntamente com a outra Igreja que já antes tinha como
título. Mediante opção manifestada em Consistório e aprovada pelo Romano Pontífice,
os Cardeais da ordem presbiteral, respeitada a prioridade de ordem e promoção,
podem passar a outro título; e os Cardeais da ordem diaconal, a outra diaconia e, se
tiverem permanecido por um decênio completo na ordem diaconal, também à ordem
presbiteral. O Cardeal que por opção passa da ordem diaconal para a ordem
presbiteral obtém a precedência sobre todos os Cardeais presbíteros que foram
elevados ao Cardinalado depois dele (Cân. 350).
Patriarca/Primaz: O título, além da prerrogativa de honra, não implica, na Igreja
latina, nenhum poder de regime, a não ser que conste o contrário quanto a algumas
coisas, por privilégio apostólico ou por costume aprovado (Cân. 438).
Consistório: Os Cardeais prestam ajuda, em ação colegial, ao Pastor Supremo da
Igreja, principalmente nos Consistórios, em que se reúnem por ordem do Romano
Pontífice e sob a sua presidência; realizam-se Consistórios ordinários
ou extraordinários.
Para o Consistório ordinário, são convocados todos os Cardeais, pelo menos os que
se encontram em Roma, para consulta sobre algumas questões graves, de
ocorrência mais frequente, ou para a celebração de atos muito solenes.
Concílio Ecumênico: O Colégio dos Bispos exerce seu poder sobre toda a Igreja, de
modo solene, no Concílio Ecumênico. Exerce esse poder pela ação conjunta dos
Bispos espalhados pelo mundo, se essa ação for, como tal, convocada ou
livremente aceita pelo Romano Pontífice, de modo a se tornar verdadeiro ato
colegial. Compete ao Romano Pontífice, de acordo com as necessidades da Igreja,
escolher e promover os modos pelos quais o Colégio dos Bispos pode exercer
colegialmente seu ofício no que se refere à Igreja universal (Cân. 337). Compete
unicamente ao Romano Pontífice convocar o Concílio Ecumênico, presidi-lo por si ou
por outros, como também transferir, suspender ou dissolver o Concílio e aprovar seus
decretos. Compete também ao Romano Pontífice determinar as questões a serem
tratadas no Concílio e estabelecer o regimento a ser nele observado; às questões
propostas pelo Romano Pontífice, os Padres Conciliares podem acrescentar outras,
que devem ser também aprovadas pelo Romano Pontífice (Cân. 338). Todos e
somente os Bispos que são membros do Colégio dos Bispos têm o direito e o dever de
participar do Concílio Ecumênico com voto deliberativo. Também alguns outros, que
não têm a dignidade episcopal, podem ser convocados para o Concílio Ecumênico pela
autoridade suprema da Igreja, à qual cabe determinar a função deles no Concílio (Cân.
339).
Legado (Núncio): O Romano Pontífice tem o direito nativo e independente de nomear
e enviar seus Legados, seja às Igrejas particulares nas várias nações ou regiões, ao
mesmo tempo, aos Estados e Governos, bem como, de transferi-los e demiti-los,
observadas as normas do direito internacional quanto à missão e demissão dos
Legados constituídos junto aos Estados. (Cân. 362). Aos Legados do Romano Pontífice
é confiado o encargo de representar estavelmente o Romano Pontífice, junto às Igrejas
particulares ou também junto aos Estados e Autoridades públicas, aos quais são
enviados. (Cân. 363).
Sínodo dos Bispos: O Sínodo dos Bispos é a assembléia dos Bispos que, escolhidos
das diversas regiões do mundo, reúnem-se em determinados tempos, para promover
a estreita união entre o Romano Pontífice e os Bispos, para auxiliar com seu conselho
ao Romano Pontífice, na preservação e crescimento da fé e dos costumes, na
observância e consolidação da disciplina eclesiástica, e ainda para examinar questões
que se referem à ação da Igreja no mundo. (Cân. 342).