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A IMPORTÂNCIA DA PSICOPEDAGOGIA NO ENSINO FUNDAMENTAL – 1ª A

4ªSÉRIES

Renata Tereza da Silva Ferreira


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O presente artigo versa a importância da Psicopedagogia no ensino fundamental: 1ª a 4ª


séries, para a formação do Professor/Educador/Mediador frente aos desafios surgidos pelo
“ser que aprende”, evitando ou debelando o fracasso escolar em uma visão do sujeito como
um todo, objetivando facilitar o processo de aprendizagem; bem como sua intervenção
psicopedagógica família/escola

Palavras-chave

Psicopedagogia; Fracasso Escolar; Processo Ensino Aprendizagem; Intervenção


Psicopedagógica.

Introdução

A Psicopedagogia tem por definição o trabalho com a aprendizagem, com o


conhecimento, sua aquisição, desenvolvimento e distorções. Realiza este trabalho através
de processos e estratégias que levam em conta a individualidade do aprendente. É uma
praxe, portanto comprometida com a melhoria doas condições de aprendizagem.

A Psicopedagogia nasceu da necessidade de uma melhor compreensão do processo


de aprendizagem humana e assim estar resolvendo as dificuldades de aprendizagem. Há
alguns anos atrás, a falta de clareza a respeito dos problemas de aprendizagem, fazia com
que os alunos com dificuldades fossem encaminhados para profissionais de diversas áreas
de atuação, sem uma resolução eficiente dos problemas.

Em primeiro momento, no período de Medicalização dos problemas de


aprendizagem, estas crianças eram encaminhadas ao médico: pediatra e depois ao
neurologista. Em segundo momento, denominado Psicologização dos problemas de
aprendizagem, onde eram encaminhadas ao psicólogo, submetendo a criança a uma bateria
de testes. Frente a estas situações, não se chegava a uma explicação clara sobre as
dificuldades da criança, foi-se criando a consciência da necessidade de formação de um
único profissional apto a integrar conhecimentos e para atuar de maneira objetiva e eficaz,
não só na resolução dos problemas escolares, mas também que atuasse na prevenção dos
mesmos, facilitando o vínculo do aluno com o processo de aprendizagem e o resgate do
prazer de aprender, melhorando assim, o desempenho escolar do aluno.

Assim nasceu a Psicopedagogia, cujo termo apresenta-se hoje com uma


característica especial. Devido a complexidade dos problemas de aprendizagem, a
Psicopedagogia se apresenta com um caráter multidisciplinar, que busca conhecimento em
diversas outra áreas de conhecimento, além da psicologia e da pedagogia. É necessário ter
noções de lingüística, para explicar como se dá o desenvolvimento da linguagem humana e
sobre os processos de aquisição da linguagem oral e escrita. Também de conhecimentos
sobre o desenvolvimento neurológico, sobre suas disfunções que acabam dificultando a
aprendizagem; de conhecimentos filosóficos e sociológicos, que nos oferece o
entendimento sobre a visão do homem, seus relacionamentos a cada momento histórico e
sua correspondente concepção de aprendizagem.

Desta forma, a Psicopedagogia se torna um campo com conhecimentos amplos,


onde se tem objeto central de estudo o processo de aprendizagem humana, seus padrões
evolutivos normais e patológicos, bem como a influência do meio (família, escola,
sociedade). As dificuldades escolares não podem ser explicadas apenas de um fator, esteja
ele na criança, no meio familiar ou escolar e sem deve ser explicada pela interação de
vários fatores. Observando seu objeto de estudo, podemos perceber a sua extensão e o
quanto o psicopedagogo em formação tem que investir em seu conhecimento para a
formação de sua identidade.

Papel do Psicopedagogo

O amplo conjunto de tarefas e funções realizadas pelos profissionais que


prestam assessoramento psicopedagógico às escolas, apesar de sua diversidade, pode ser
organizado em torno de quatro eixos (Coll, 1989b). O primeiro relativo à natureza dos
objetivos da intervenção, cujos pólos caracterizam respectivamente as tarefas que se
centram, prioritariamente no sujeito e aquelas que têm como finalidade incidir no contexto
educacional. Assim, as tarefas incluídas são tanto as que têm como objetivo prioritário o
atendimento a um aluno, quanto as que aprecem vinculadas a aspectos curriculares e
organizacionais.

O segundo eixo afeta as modalidades de intervenção, que podem ser


consideradas como corretivas, ou preventivas e enriquecedoras. Qualquer intervenção
realizada na escola pode ser caracterizada, em um determinado momento, embora, em um
momento posterior, sua consideração se modifique.

Outro eixo também diferencia modelos de intervenção, embora tenha como


objetivo final o aluno, pode ter diferenças consideráveis: enquanto alguns psicopedagogos
trabalham diretamente com o aluno, orientam-no e, inclusive, manejam tratamentos
educacionais individualizados, outros combinam momentos de intervenção direta com
intervenções indiretas, ( por exemplo, no caso de uma avaliação psicopedagógica),
centradas nos agentes educacionais que interagem com ele (no próprio processo de
avaliação psicopedagógica, na tomada de decisões sobre o plano de trabalho mais adequado
para esse aluno). São freqüentes as consultas formuladas por um professor ao
psicopedagogo em relação a um aluno que não vai manter nenhum contato direto com esse
profissional.
O último eixo, Coll (1989) indica o lugar preferencial de intervenção, que
entendemos como a diversidade de níveis e contextos, inclusive quando circunscrita ao
marco educacional escolar. Este eixo inclui tanto as tarefas localizadas no nível de sala de
aula, em algum subsistema dentro da escola, na instituição em seu conjunto, ano, série,
assim como aquelas que se dirigem ao sistema familiar, à zona de influência, etc.

O fato que se deve considerar é que as tarefas que aparecem englobadas nos
eixos precedentes são objeto da intervenção psicopedagógica, não significa que todos os
psicopedagogos as executem em seu conjunto e, obviamente, não significa que as realizem
da mesma forma.

O desempenho profissional de um psicopedagogo ou de uma equipe é


influenciado também pela tradição e pela formação recebida. Com relação à tradição,
aquilo que se fez sempre, aquilo que responde à percepção social sobre o papel profissional,
possui uma influência direta inegável nas próprias crenças do psicopedagogo, em sua
autopercepção profissional e, conseqüentemente, no que faz; indiretamente, influi também
por meio das expectativas geradas por sua tarefa e pelas demandas que lhe são formuladas.

Quanto à formação, a intervenção psicopedagógica foi assumida,


fundamentalmente, por pedagogos, e psicólogos, e, mais recentemente por psicopedagogos.
Estes profissionais foram formados em tradições disciplinares diferentes ( psicologia
escolar, psicologia clínica, psicologia social, pedagogia, terapêutica, organização escolar,
orientação profissional, etc) e em diferentes escolas de pensamento psicológico que, com
freqüência, fazem alusão a modelos de funcionamento do psiquismo humano abertamente
discrepantes.

No Código de Ética e Estatuto da Associação Brasileira de Psicopedagogia


reza no seu artigo 6º os deveres fundamentais do psicopedagogos:

a) manter-se atualizado quanto aos conhecimentos científicos e técnicos que tratem o


fenômeno da aprendizagem humana;

b) zelar pelo bom relacionamento com especialistas de outras áreas, mantendo uma
atitude crítica, de abertura e respeito em relação às diferentes visões do mundo;

c) assumir somente as responsabilidades para as quais esteja preparado dentro dos


limites da competência psicopedagógica;

d) colaborar com o progresso da Psicopedagogia;

e) difundir seus conhecimentos e prestar serviços nas agremiações de classe sempre que
possível;

f) responsabilizar-se pelas avaliações feitas fornecendo ao cliente uma definição clara


do seu diagnóstico;
g) preservar a identidade, parecer e/ou diagnóstico do cliente nos relatos e discussões
feitos a título de exemplos e estudos de casos;

h) responsabilizar-se por crítica feita a colegas na ausência destes;

i) manter atitude de colaboração e solidariedade com colegas sem ser conivente ou


acumpliciar-se, de qualquer forma, com o ato ilícito ou calúnia.

j) O respeito e a dignidade na relação profissional são deveres fundamentais do


psicopedagogo para harmonia da classe e manutenção do conceito público.

Teorias que embasam a Formação Psicopedagógica

As teorias que embasam a formação psicopedagógica, ou seja a própria identidade


profissional como psicopedagogo, derivam de alguns elementos básicos e de outras áreas
de conhecimento como:

1º- Ter uma formação acadêmica de nível superior voltada para a área humana, direcionado
para a educação;

2º- Ter um objeto de atuação: a escola e a criança em processo de aprendizagem;

3º- Conhecer este objeto de atuação de uma forma ampla,através das teorias de
desenvolvimento e de aprendizagem e suas dificuldades;

4º - Ter conhecimento sobre avaliação e recursos de atuação psicopedagógica, que


possibilite ao profissional que trabalha na área, melhorar o desempenho acadêmico do
aluno, como também, prevenir e remediar o fracasso escolar.

Campo de atuação do Psicopedagogo

Por se tratar de uma atividade relacionada as dificuldades escolares, a


primeira vista, pensam que o psicopedagogo deva trabalhar na escola, lugar onde são
produzidos a maioria dos problemas escolares, mas são vários os campos de atuação
psicopedagógica; como clínica, escola, instituição de saúde ou mesmo em empresas.

A atuação do psicopedagogo não se refere apenas ao espaço físico onde ele

vai atuar, mas também ao modo dele pensar a Psicopedagogia e ao conhecimento que ele
tem da área, ou seja da sua atitude psicopedagógica.
A Psicopedagogia Educacional tem como objetivo, fazer com que os
professores, diretores e coordenadores educacionais repensem o papel da escola frente as
dificuldades de aprendizagem da criança. Por outro lado, mesmo que a escola passe a se
preocupar com os problemas de aprendizagem, nunca conseguiria abarcá-los na sua
totalidade, algumas crianças com problemas escolares apresentam um padrão de
comportamento mais comprometido e necessitam de um atendimento psicopedagógico
mais especializado em clínicas. Sendo assim, surge a necessidade de diferentes
modalidades de atuação psicopedagógica; uma mais preventiva com o objetivo de estar
atenuando ou evitando os problemas de aprendizagem dentro da escola e outra a clínico-
terapêutica, onde seria encaminhadas apenas as crianças com maiores comprometimentos,
que não pudessem ser resolvidos na escola.

Esta pesquisa está voltada para a Psicopedagogia Preventiva ou Escolar,

oferece conhecimentos para o profissional estar atuando dentro da instituição escolar na


prevenção ou atenuação dos problemas de aprendizagem, fazendo com que menos crianças
sejam encaminhadas para as clínicas, além de uma melhoria no rendimento escolar em
geral. Esta demanda já aparece na nova Lei de Diretrizes e Bases, de 1996, quando faz
alterações substanciais na forma de entender o ensino no Brasil, tornando-se mais
acentuada através das Diretrizes Curriculares Nacionais de 1999, que sugere que para
melhorar o ensino há a necessidade de capacitar o professor e todos os que estão inseridos
no sistema educacional.

No caso dos problemas já instalados é tarefa do psicopedagogo escolar


tentar resolvê-los dentro da escola antes de encaminhamento para a clínica. O
encaminhamento para a clínica deve sempre ser feito com muito critério, sempre levando
em conta as necessidades específicas daquela criança. Para um encaminhamento adequado
é necessário que o profissional conheça muito bem não só a criança como também a
instituição que ela freqüenta.

A Psicopedagogia Escolar deve trabalhar para que a escola acompanhe o

desenvolvimento da humanidade e se constitua num verdadeiro espaço de construção do


conhecimento, auxiliando para que todos que participam da escola entendam “como” e “por
que” transformá-la num lugar de construção de conhecimento.

Para que um psicopedagogo possa realizar um bom trabalho é necessário


que ele conquiste um espaço dentro da escola, o que nem sempre é fácil, pois a maioria das
escolas acham que um orientador educacional já é suficiente para resolver todos os
problemas.

Uma forma de conquistar este espaço psicopedagógico dentro da escola está


na forma de como este profissional apresenta seu trabalho. Este profissional tem que
demonstrar amplos conhecimentos não só da criança que aprende como também dos
processos didáticos metodológicos e da dinâmica institucional. Para uma atuação
institucional, deve ser considerado como ambiente educacional a escola como um todo,
desde a criança que aprende, o professor que ensina, o diretor que organiza, até a
merendeira que é responsável pela alimentação. Além disso, deve ser considerado a família
responsável pela criança e outros membros da comunidade que decidem sobre as
necessidades e prioridades da escola.

Segundo Bossa (2000), o psicopedagogo pode colaborar na elaboração do


projeto pedagógico, ou seja, através de seus conhecimentos ajudar a escola a responder
questões fundamentais como: O que ensinar? Como ensinar? Para que ensinar? Pode
realizar o diagnóstico institucional para detectar problemas pedagógicos que estejam
prejudicando a qualidade do processo ensino-aprendizagem; pode ajudar o professor a
perceber quando a sua maneira de ensinar não é apropriada à forma do aluno aprender;
pode orientar professores no acompanhamento do aluno com dificuldades de aprendizagem;
pode ainda, realizar encaminhamentos para fonoaudiólogos, psicólogos, neurologistas,
psiquiatrias infantis, entre outros.

Além disso, a relação professor-aluno é um fato importante que deve ser


constantemente avaliado pelo psicopedagogo. Muitas vezes, esta relação pode estar
ocorrendo de modo negativo pelo fato do professor desconhecer o aluno, estar muito
distante de suas necessidades, ou não por não saber identificar a fase de desenvolvimento
cognitivo/afetivo do aluno, ou mesmo, por não saber o que está se passando no ambiente
familiar da criança.

O psicopedagogo escolar deve participar da reunião de pais, com o objetivo


de estar esclarecendo o que se está passando com a criança na escola, podendo assim
ensinar aos pais a reconhecerem as verdadeiras necessidades de seus filhos até ensinarem
os pais a estimular seus filhos para aprendizagens escolares em casa. Quando necessário o
psicopedagogo pode marcar hora para outros encontros com alguns pais, para melhor
orientar ou mesmo conhecer melhor o ambiente familiar da criança que está com
problemas.

Faz parte do trabalho psicopedagógico educacional participar da avaliação


dos processos didáticos metodológicos, onde poderá oferecer conhecimentos sobre métodos
a ser aplicados para determinada classe ou para ajudar o professor na implantação de uma
nova sistemática de ensino, oferecendo desta forma um suporte instrumental aos
professores.

É função deste profissional também oferecer um suporte emocional para


professores que estão inseguros quanto a sua capacidade para aplicação de um método novo
ou que estão com alunos com problemas de aprendizagem. Na medida em que o
psicopedagogo ouve as dificuldades dos professores, esclarece sobre suas dúvidas, este se
sentirá mais tranqüilo, ganhará mais confiança e proporcionará melhores condições para a
aprendizagem.

O suporte instrumental oferecidos aos professores pode se dar também


oferecendo ao professor sugestões de atividades para a sala de aula; outras vezes sua
atuação será individual ou em grupo com os alunos.
Quando a atuação do psicopedagogo for trabalhar em pequenos grupos,
poderá ter os seguintes objetivos: a) socialização e auto-confiança; b) orientação de
estudos; c) apropriação dos conteúdos escolares; d) desenvolvimento do raciocínio e e)
possibilitar o trabalho com alunos de diferentes níveis no desempenho acadêmico numa
mesma classe.

Certamente cada instituição tem suas necessidades e o psicopedagogo


deverá identificá-las para que efetivamente cumpra seu papel.

A atuação Clínico-Terapêutica, é praticada fora das paredes escolares, em


locais especiais de atendimento, o consultório psicopedagógico; geralmente são atendidas
crianças encaminhadas por outros profissionais como médicos e psicólogos clínicos
infantis. Este trabalho apresenta uma etapa inicial onde se faz uma avaliação sobre os
aspectos afetivos, cognitivos e pedagógicos da criança, paralelo com entrevistas de
anamnese com os pais, elabora-se um estudo de caso e realiza-se sessões. Num segundo
momento a criança passa por um período de intervenção psicopedagógica paralelo com
sessões de orientação aos pais. Também a prática psicopedagógica clínica é freqüentemente
desenvolvida em instituição de saúde, que mantém atendimento psicopedagógico à criança
proveniente da comunidade e que não teriam condições financeiras para receber este tipo de
assistência em clínicas particulares.

A importância da análise do funcionamento escolar

Embora muitos psicopedagogos tenham o curso de pedagogia, ou sejam


professores, existem também uma grande porcentagem de profissionais que procuram a
psicopedagogia para melhorar sua atuação profissional, como psicólogos, fonoaudiólogos,
terapeutas ocupacionais e outros que atuam direta ou indiretamente, na instituição escolar.

Portanto, quem quer que se proponha a trabalhar em uma escola precisa


informar-se sobre os objetivos da mesma, para que possa atuar com eficácia. Essa
necessidade é particularmente relevante para o profissional que irá desempenhar na escola a
função de articulador entre o ensino e a aprendizagem de todos os elementos dessa
instituição, provocando mudanças e ajudando no processo evolutivo individual e coletivo.

A escola tem uma organização formal e uma organização informal. O


conhecimento e a observação da organização formal possibilita ao psicopedagogo a análise
da organização informal, pois nessa estão envolvidos os relacionamentos “não visíveis”de
uma escola. A organização formal é constituída de elementos sujeitos à influência da
administração e intencionalmente organizada de forma a conduzir à consecução dos
objetivos escolares, podendo ser dividida em quatro grandes áreas: Programação, Recursos
materiais, Pessoal Escolar e Corpo Discente.

A Programação de uma escola consiste na previsão das atividades a serem


realizadas e das inter-relações a serem mantidas para que os objetivos possam ser
alcançados. Portanto, a programação é função dos objetivos. Fazem parte da programação o
mecanismo administrativo, o plano didático e os planos de trabalho.
É importante que o psicopedagogo faça uma análise sobre a programação da
escola para poder subsidiar sua atuação. O mecanismo administrativo de uma escola é
representado pelo seu organograma, desta forma, o psicopedagogo poderá iniciar seu
diagnóstico escolar pela análise do mesmo, ou seja, estudando as suas relações e fazendo
suas conexões com as outras áreas da programação. Em outras palavras, fazendo uma
análise se cada profissional da escola está desempenhando adequadamente a sua função e o
que poderia ser melhorado.

Quanto ao plano didático, ou seja, o currículo e o programa organizado de


acordo com uma seriação que acompanha o desenvolvimento dos alunos em seus vários
aspectos ( físico, intelectual, social, etc. ), algumas escolas apresentam um excelente
currículo e ótimos programas, mas pecam na divulgação do conteúdo, ou seja, como
ensinar. Desta forma, a análise do psicopedagogo deve estar voltada para recursos que
possam amenizar as inseguranças dos professores na transmissão do conhecimento, como
também para oferecer a esses, técnicas e estratégias mais adequadas à aprendizagem.

Os planos de trabalho representam a implantação do plano didático e os


resultados do planejamento escolar, tendo em vista as possibilidades do mecanismo
administrativo e as metas estabelecidas. Cabe ao psicólogo observar se os planos de
trabalhos estão adequados à faixa etária dos alunos e se atendem às suas exigências
cognitivas, podendo sugerir técnicas e estratégias adequadas e mais modernas.

Os Recursos Materiais, compreendem a expressão física da programação


como: prédio escolar, instalações, mobiliários, equipamentos didáticos, materiais
permanentes e de consumo, verbas entre outros. Os recursos materiais são função da
programação. Com uma análise sobre os recursos materiais, o psicopedagogo poderá
avaliar o potencial e as possibilidades de sua atuação, frente às necessidades da escola,
como também poderá utilizar toda sua criatividade para ampliar esses recursos, no caso de
escolas com recursos insuficientes.

O Pessoal Escolar pode ser classificado em: administração (diretor e auxiliar


de direção); corpo docente (professores); pessoal técnico (orientador pedagógico,
orientador educacional, psicólogo, psicopedagogo, bibliotecário, etc); pessoal auxiliar
(secretário, escriturário, inspetores de aluno, serventes). O pessoal escolar deve fazer parte
de uma equipe para planejamentos e execução de projetos, visando a melhoria da escola.

O Corpo Discente, ou seja, o aluno deve ser considerado como um ser


concreto que sintetizam, em si, inúmeras relações sociais e, sendo assim, deve ser
compreendido na medida em que se toma como referência a situação real em que vive.
Dentro de uma escola, o corpo discente deve ser avaliado e classificado de acordo com o
seu progresso, em séries didáticas, sendo que dentro de cada série, os alunos são agrupados
em classes ou turmas. Cabe ao psicopedagogo acompanhar a avaliação, o progresso
alcançado e a adaptação do aluno na série ou turma que se encontra.

Desta forma, pode se concluir que a atuação do psicopedagogo dentro da


instituição escolar inicia-se por uma análise sobre vários aspectos da organização escolar.
Além de ser primordial um trabalho em equipe, junto com professores, alunos e pessoal
administrativo, procurando dentro deste contexto melhorar o relacionamento entre si e entre
grupos, tendo como meta à melhoria das condições de aprendizagem individual e grupal.

Há muitas funções dentro de uma escola, onde se fundem, nem sempre


havendo uma distinção nítida entre elas, principalmente entre o diretor, coordenador
pedagógico, orientador educacional, psicopedagogo, psicólogo educacional e professores.
Desta forma aparece a necessidade de articulação entre estes profissionais para a
configuração de um trabalho que atenda a necessidade de todos. Para que ocorra essa
articulação, é necessário que sejam bem esclarecidas as características de cada função
dentro da instituição escolar. O psicopedagogo tem a necessidade de conhecer, pelo menos
teoricamente, o que seria a função de cada profissional dentro da escola, para poder
planejar seu trabalho.

Em síntese, uma escola é funcional quando conta com forte aliança entre a
comunidade, o corpo docente e administrativo, os quais trabalham os seus conflitos através
da colaboração e diálogo. Esses elementos são flexíveis em sua maneira de lidar com os
conflitos, utilizando-se do conhecimento de várias técnicas e métodos adequados. As
decisões são tomadas em conjunto e a participação dos alunos é solicitada, mas sem ser
igualitária. Cada membro do sistema escolar tem seu papel e função determinada. O
psicopedagogo observa e diagnostica o sistema escolar e então cria condições favoráveis
para a resolução dos problemas que surgem, fazendo com que o ensinar e o aprender se
tornem comprometidos. Sendo assim, a atuação do psicopedagogo dentro da escola exige
algumas características básicas.

Intervenção Psicopedagógica na escola

Depois de um bom conhecimento sobre o funcionamento de escola


onde vai atuar, o psicopedagogo necessita refletir sobre algumas características básicas e
tarefas psicopedagógicas que podem ser realizadas no contexto escolar. Estas sempre
devem ser realizadas com apoio em aspectos teóricos/práticos e adaptadas as condições da
escola onde o trabalho vai ser desenvolvido.

Para a realização deste trabalho será necessário considerar que:

1- A intervenção psicopedagógica na escola deve ser considerada como um recurso do


sistema educacional, portanto, de todos os alunos e professores e não somente daqueles que
possuem determinadas características.

2- É uma intervenção que requer uma definição coerente com àquilo que a própria
tarefa representa como recurso para a escola e precisa de análise e reflexão constantes,
como meio para atingir objetivos.

3- É uma intervenção que, apesar de considerar aquilo que não funciona


adequadamente, investiga as características positivas da situação em que se encontram
alunos e professores, para a partir delas, poder modificar o que aparece como inadequado.
4- Trata-se de uma intervenção mais global, não necessariamente centrada no indivíduo;
este é levado em consideração, mas ao mesmo tempo em que são considerados os demais
elementos do sistema com os quais interage.

5- É uma intervenção que não se esgota com a demanda concreta,mas que fica ligada ao
contexto específico (sala de aula, instituição) e ao contexto mais amplo (família-
comunidade) e que se apóia na rede de serviços e recursos que a comunidade dispõe.

6- A maior parte das tarefas psicopedagógicas deve ser realizadas em equipe (diretor,
orientador pedagógico, professores e outros). O trabalho em equipe nem sempre é fácil,
mas as decisões devem ser tomadas em conjunto, para que todos assumam
responsabilidades. Um trabalho em equipe também impulsiona a cooperação entre os
profissionais. Desta forma, o psicopedagogo pode estimular junto ao coordenador
pedagógico a formação de equipes de professores, ou comissão de orientação pedagógica,
onde se torne possível um projeto comum de construir uma escola democrática para a
redução dos problemas de ensino aprendizagem.

Como parte da equipe o psicopedagogo pode participar das seguintes tarefas:

a) colaborar junto com os professores no estabelecimento dos planos de ação de regência


mediante análise e a avaliação de modelos, técnicas e instrumentos para o exercício da
mesma, assim como de outros elementos de apoio para a realização de atividades docentes
de reforço,recuperação e adaptação escolar;

b) assessorar o corpo docente na definição de procedimentos e instrumentos de avaliação,


tanto das aprendizagens realizadas pelos alunos como dos próprios processos de ensino;

c) assessorar o corpo docente para o tratamento flexível e diferenciado da diversidade de


aptidões, interesse e motivação dos alunos, colaborando na adoção das medidas
educacionais oportunas. Como também, trabalhar as concepções dos professores sobre os
processos de ensino aprendizagem, assinalando a multidimensionalidade dos problemas de
aprendizagem, a importância de se considerar fatores orgânicos, cognitivos,afetivos/sociais
e pedagógicos para análise e a necessidade de se trabalhar com a diversidade, ou seja,
respeitando as características de cada aluno;

d) colaborar com professores e orientador na orientação educacional e profissional dos


alunos, favorecendo neles a capacidade de tomar decisões e promovendo a maturidade
profissional;

e) colaborar para a prevenção e para a rápida detecção de dificuldades e ou problemas de


desenvolvimento pessoal e de aprendizagem que os alunos possam apresentar,realizar
avaliações psicopedagógicas cabíveis e participar, em função dos resultados desta, da
elaboração das adaptações curriculares e da programação de atividades de recuperação e de
reforço;
f) colaborar com os professores e equipe de apoio no acompanhamento dos alunos com
necessidades educacionais especiais e orientar sua escolaridade no início de cada etapa
educacional;

g) promover a cooperação entre a escola e a família para uma melhor educação dos alunos,
participar no planejamento de reuniões com os pais, privilegiando a integração, a
cooperação e a informação, como também, atender individualmente alguns pais quando for
necessário;

h) atuar na modificação das expectativas e atitudes dos professores diante do insucesso


escolar dos alunos, ou seja, atenuar concepções preconceituosas da escola e dos
professores, sobre as dificuldades de aprendizagem da criança;

i) participar de tarefas junto com o ensino de educação especial e

j) realizar atendimentos à alunos ou à grupos de alunos com necessidades específicas, fora


da sala de aula.

Algumas sugestões em que o psicopedagogo poderá fazer, atuar dentro

das escolas,como: reuniões sistemáticas com a participação de todos os profissionais


existentes na escola: falar/ouvir/propor; elaboração e organização de cursos sobre
determinados assuntos; oficinas com atividades práticas, para professores, pais, alunos;
palestras; elaboração de cronogramas para atendimento dos pais; elaboração de
cronogramas para atendimento individual e/ou grupal de alunos, quando for possível.

Para que o psicopedagogo atinja seu objetivo, realizando estas tarefas na

intervenção psicopedagógica, deverá adaptar sua intervenção de acordo com as


necessidades do contexto educacional, se utilizando do seu saber e de sua criatividade.

Relação família-escola e intervenção psicopedagógica

Família e escola têm um objetivo comum: estabelecer as melhores condições


para favorecer o desenvolvimento integral das crianças e dos jovens. Este objetivo requer
atuações de qualidade em cada um dos sistemas, dirigidos a que as crianças possam ter
acesso, progressivamente, à cultura de seu grupo social num processo que repercuta de
forma favorável em seu autoconceito, na capacidade de relacionar-se construtivamente com
outros e nas suas possibilidades de inserir-se paulatinamente em novas estruturas e
sistemas. Mas também requer a existência do conhecimento mútuo, a formação de vínculos
e o estabelecimento de acordos entre estes contextos originários como condição necessária
para que o potencial de desenvolvimento de cada um deles chegue a se concretizar
(Bronfenbrenner, 1987 ). Cada escola é, em si mesma, uma comunidade que estabeleceu ao
longo de sua trajetória uma história de relação e afeto entre seus membros; entre a equipe
de docentes, com os alunos, entre a equipe e as famílias; em cada caso estes aspectos são
diferentes.

O psicopedagogo pode encontrar-se em uma instituição que tem uma boa


relação entre a família e escola, bem como poderá encontrar escolas que possuem atritos,
incompreensões e conflitos freqüentes, gerando clima de desconfiança e mal-estar que
provoca interações tensas e pouco construtivas.

Os psicopedagogos podem contribuir, de maneira proveitosa para o


estabelecimento de canais fluidos de comunicação entre a família e a escola. Quando
ocorre, essas relações são conduzidas pela confiança e pelo respeito mútuos e articulam-se
em torno de algumas metas ou objetivos concernentes a ambos os sistemas. São relações
nas quais se buscam os aspectos positivos que possuem todos os interlocutores.
Paralelamente, os pais respeitam a tarefa educacional da escola, criando-se deste modo um
contexto de relação cômodo para todos.

Huguet (1996), afirma que pais e professores para que se obtenha esta boa
relação entre família-escola, atribui fundamentalmente a responsabilidade na escola. O grau
em que os familiares possam elaborar expectativas positivas em relação ao bem-estar e à
educação de seus filhos na escola vai depender da colhida que esta oferecer não somente
aos alunos mas à família em seu conjunto, assim como dos esforços destinados a manter e a
cuidar dessa relação. Assim, há uma variedade de intervenções que estão vinculadas à
cultura da escola em relação às famílias. Os conteúdos desta relação família-escola são: o
caráter sistêmico, mutante e interativo da família; a singularidade da função educacional da
família e sua complementariedade com a da escola; o benefício das relações fluidas entre o
regente e os familiares e, simultaneamente, a necessidade de estabelecer limites entre
ambos os sistemas, evitando as intromissões indesejadas. Outras intervenções dirigidas a
levar as famílias a conhecer a escola são: palestras gerais de início de ano, comunicações
escritas, personalizadas ou gerais, apresentação de projetos nos quais a escola está
envolvida, informar sobre o estilo, as formas de relação que se estabelecem na escola; onde
o psicopedagogo pode colaborar ajudando nestas atividades. Todas estas intervenções têm
como fim prioritário melhorar a comunicação entre a família e a instituição educacional e
fomentar entre elas relações positivas.

A importância da legalização do psicopedagogo como profissão

A Psicopedagogia é uma profissão que atende às necessidades do século


XXI. Aprender a Aprender é a premissa deste século, é a condição para podermos viver
dentro de um mundo de mudanças rápidas, resultantes do advento da transformação da
tecnologia e informática, onde é necessário que a capacidade de transformação das pessoas
e conseqüente possibilidade de aprendizagem seja intensamente cuidada.
Aprender a Aprender, objeto de estudo e de atuação da Psicopedagogia. A
Psicopedagogia pertence à Educação e Saúde e as instituições em geral. É procurada
prioritariamente por educadores que querem mostrar às crianças, jovens e adultos, a sua
possibilidade de aprendizagem. A Psicopedagogia é uma realidade, um fato.

A Psicopedagogia surgiu de uma demanda específica da sociedade: o


fracasso escolar, a falha na aprendizagem, o insucesso do ensino.

Podemos dizer hoje, e afirmar que a Psicopedagogia não é uma disciplina


híbrida, não surgiu em laboratório, não é um produto da pedagogia e da psicologia e, com
isto, não se restringe, absolutamente, a estas duas áreas. É sim, um espaço transdisciplinar,
pois se constitui a partir de uma nova compreensão acerca da complexidade dos processos
de aprendizagem e, dentro desta perspectiva, das suas deficiências.

É uma área portanto, que não se volta apenas aos psicólogos e pedagogos.
Utiliza conhecimentos advindos da pedagogia e da psicologia, assim como de várias outras
áreas de conhecimento, alcançando aquilo que denominamos de transdisciplinaridade. É
uma área que requer um estudo específico, que vai além do conhecimento adquirido pelos
profissionais acima mencionados.

O psicopedagogo é um profissional que também se dedica ao


assessoramento da instituição escolar, visando assegurar ao profissional desta instituição as
condições necessárias para uma melhor compreensão do complexo processo de ensinar e
aprender. E é parte deste processo a compreensão, por parte do professor, de seu próprio o
processo de aprendizagem. Neste sentido, o trabalho desenvolvido pelo psicopedagogo
institucional permite a composição de determinadas medias, próprias à análise de cada
instituição, as quais proporcionam melhores condições e qualidade de trabalho aos
docentes.

A grande expansão dos cursos de formação e especialização em


Psicopedagogia é sinal do reconhecimento deste profissional. Desde a década de 70 esta
formação vem ocorrendo em caráter regular e oficial, em instituições universitárias. Esta
formação foi regulamentada pelo MEC em cursos de pós-graduação e especialização, com
carga horária de 360 horas.

Portanto, isso mostra que mais uma vez há importância da legalização do


Psicopedagogo como profissão é fundamental, para fortalecer e dinamizar as áreas de saúde
e educação em nosso país; colocar a favor do desenvolvimento de nosso país na forma de
efetivos contribuidores.

Conclusão
Atualmente, a Política Educacional Brasileira está resguardada na
Constituição de 1988 que garante à todas as crianças de 7 aos 14 anos o direito a educação,
sendo esta obrigatória e gratuita. Em contrapartida as estatísticas nos mostra que nem todas
as crianças nesta faixa etária estão freqüentando as escolas, ou aprendendo como deveriam,
ou seja, não estão recebendo um nível de educação necessário as demandas futuras, sejam
elas sociais ou de adaptação psicossocial.

Numa avaliação basicamente numérica, pode-se dizer que a imensa maioria


das crianças em idade escolar está matriculada no ensino fundamental. Há registros de
grande avanços na área educacional; em 1991, 89% dos jovens entre 7 e 14 anos estavam
matriculados no ensino fundamental; em 1999 eram 95,4% e em 2000 um percentual
superior a 96%; isto representa aproximadamente 5 milhões de alunos a mais na escola, ao
longo deste período. Mesmo assim, especialistas no assunto apontam que esses índices
estão longe de refletir um sucesso absoluto das recentes políticas públicas para o setor.

Outros fatores preocupantes são a evasão e repetência, aponta o relatório que

nosso país tem a maior expectativa de repetência das crianças ao entrar no ensino
fundamental, entre os 16 países subdesenvolvidos estudados. Em 1995, uma em cada
quatro crianças da 2ª série do ensino fundamental apresentavam defasagem de idade e em
relação a evasão escolar, as pesquisas mostram que a expectativa de conclusão do ensino
fundamental (8ª série) é de 72%. O índice de abandono da escola é de 18% ao ano, na
média do país, onde nem sequer concluem a 1ª etapa da educação do ensino fundamental;
seriam os analfabetos do nosso país.

De acordo com todos esses dados estatísticos, defronta-se com várias


perguntas relacionadas à educação no Brasil: “Será que as mudanças no sistema poderão
reverter esse quadro?” “Ou será que essas mudanças estão indo de encontro com as
necessidades das nossas crianças?” .Observa-se que está ocorrendo mudanças no Sistema
Educacional Brasileiro para tentar reverter esse quadro. Para isto implantou situações que
reduzem os índices de repetência e corrigem a distorção idade-série, projetos com o
objetivo de proporcionar avanços, investimentos públicos para a educação, dentre outras
mudanças.

Sabe-se que o desenvolvimento de uma nação, dá-se através da Educação de


qualidade de seu povo. É necessário portanto, investir muito mais na educação, na
formação geral dos profissionais.

A LDB[1] reza no Título VI, dos Profissionais da Educação, artigos 61


usque 67, sobre a formação dos profissionais da educação, onde realmente ocorre escassez
dos conhecimentos das diferentes áreas dos professores e mais limitado os conhecimentos
do campo psicopedagógico. Portanto há necessidade do profissional da educação se
aperfeiçoar, se propor a investigar e a entender a aprendizagem com base no diálogo entre
as várias disciplinas, isso ocorre com a Psicopedagogia, onde o psicopedagogo é outro
profissional, com um outro referencial, a partir de um outro conhecimento e com um outro
olhar.
De acordo com a pesquisa bibliográfica e documental realizada, reconheceu-
se os efeitos da rotulação ou dos problemas de aprendizagem na escola observada,
necessitando ainda mais da atuação do profissional psicopedagogo dentro dela; trabalhando
com diagnósticos, auxiliando os professores na sala de aula e principalmente na prevenção
dos casos de crianças com problemas de aprendizagem, evitando mais um fracasso escolar.

Portanto, a regulamentação da profissão psicopedagogo, contribui para a


percepção global do fato educativo, para a compreensão satisfatória dos objetivos da
Educação e da finalidade da escola, possibilitando uma ação transformadora.

Referências Bibliográficas

ALENCAR, Eunice Soriano. Novas Contribuições da Psicologia aos Processos de Ensino e


Aprendizagem. São Paulo: Ed. Cortez, 1992.182p.

MASINI, Elcie F. Salzano (orgs). Psicopedagogia na Escola buscando condições para a


aprendizagem significativa. São Paulo: Ed. Unimarco, 1994. 140p.

NISKIER, Arnaldo. LDB – A nova LDB da Educação. 5.Ed. Rio de Janeiro: Consultor,
1996. 305p.

NOFFS, Neide. Compartilhando. In: Psicopedagogia. Revista da Associação Brasileira de


Psicopedagogia, 1998 Nº. 43 (17).

OLIVEIRA, Vera Barros et al; BOSSA, Nádia Aparecida (org). Avaliação Psicopedagógica
da criança de sete a onze anos. 2.Ed. Petrópolis: Vozes, 1997. 215p.

PAROLIN, Isabel Cristina Hierro. Psicopedagogia On Line: Dificuldades com a


Aprendizagem – A Psicopedagogia Hoje, São Paulo, set.2001. Disponível em:
Comentários@psicopedagogia.com.br. Acesso em: 04/03/ 2002.

PSICOPEDAGOGIA ON LINE: regulamentação. Projeto de Lei nº 3.124-A/97, São Paulo,


set.2001. Disponível em: http://www.psicopedagogia.com.br/novas/educação.htm. Acesso
em: 30/09/2001.
SCOZ, Beatriz. Psicopedagogia e realidade escolar: o problema escolar e de aprendizagem.
6Ed. Petrópolis: Vozes, 1994. 152p.

SCOZ, Beatriz Judite Lima et al. Psicopedagogia: Contextualização, Formação e Atuação


Profissional. 1Ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1992. 143p.

SISTO, Fermino Fernandes (orgs). Atuação Psicopedagógica e aprendizagem escolar. 1Ed.


Petrópolis: Ed. Vozes, 1996. 123p.

SOLÉ, Isabel. Orientação Educacional e Intervenção Psicopedagógica. 1Ed.Porto Alegre:


Artmed, 2001.252p.

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[1] Lei nº 9394 de 20/08/1996 - Diretrizes e Bases da Educação Nacional

Publicado em 25/06/2002

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