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DISCIPLINA DE TOPOGRAFIA
Apostila Parte 1
Base Teórica e Exercícios
ENG1208 – Topografia (Engenharia Civil e Ambiental / DEC)
ÍNDICE
CAPÍTULO I
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
1- INTRODUÇÃO
2- OBJETIVO
3- EMENTA
4- CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
5- MATERIAL A SER UTILIZADO
6- BIBLIOGRAFIA
7- AVALIAÇÕES, CRITÉRIOS E DATAS
CAPÍTULO II
AGRIMENSURA
CAPÍTULO III
CARTOGRAFIA
CAPÍTULO IV
TOPOGRAFIA
1- DESCRIÇÃO
2- TOPOMETRIA – (PLANIMETRIA E ALTIMETRIA)
3- TOPOLOGIA
4- PLANTA TOPOGRÁFICA
5- OPERAÇÕES TOPOGRÁFICAS
6- LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO
7- PLANO TOPOGRÁFICO
8- COORDENADAS TOPOGRÁFICAS
9- UNIDADES DE MEDIDAS
10- SISTEMAS DE COORDENADAS GEORREFERÊNCIADAS
CAPÍTULO V
A FORMA DA TERRA
1- PLANA
2- ESFÉRA
3- ELIPSÓIDE
4- GEOIDE
5- SUPERFÍCIES DE REFERÊNCIA
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Apostila de Topografia - Base Teórica e Exercícios
CAPÍTULO VI
ABRANGÊNCIA DA TOPOGRAFIA
CAPÍTULO VII
EQUIPAMENTOS
1- NÍVEL GEOMÉTRICO
2- TEODOLITO
3- DISTANCIÔMETRO
4- COLETOR DE DADO
5- ESTAÇÃO TOTAL
6- ESTAÇÕES ROBOTIZADAS
7- ESTAÇÕES INTELIGENTES
8- ESTAÇÕES LASER SCANNER
9- RECEPTORES GNSS
10- FOTOGRAFIAS AÉREAS (AERONAVES)
11- SENSORAMENTO REMOTO (SATÉLITES)
12- VANT’s
CAPÍTULO VIII
1- MÉTODOS PLANIMÉTRICOS
2- MÉTODOS ALTIMÉTRICOS
3- MÉTODOS PLANIALTIMÉTRICOS
CAPÍTULO IX
DIREÇÃO NA TOPOGRAFIA
1- AZIMUTE
2- CONTRA AZIMUTE
3- AZIMUTE DE UM CAMINHAMENTO
4- RUMO OU AZIMUTE QUADRANTAL
5- CONVERSÃO DE RUMO PARA AZIMUTE CIRCULAR
6- DETERMINAÇÃO DO NORTE VERDADEIRO - MÉTODO ALTURAS IGUAIS OBSERVAÇÕES DO SOL
CAPÍTULO X
POLIGONAÇÃO
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CAPÍTULO XI
CÁLCULO DE ÁREAS
1- MÉTODO GEOMÉTRICO
2- MÉTODO GRÁFICO
3- MÉTODO MECÂNICO
4- MÉTODO ANALÍTICO
CAPÍTULO XII
PLANTAS TOPOGRÁFICAS
1- ESCALA
2- FORMATOS
3- CARIMBOS
4- CONVENÇÕES E LEGENDAS
5- GRAFISMO
6- LEIAUTE
CAPÍTULO XIII
REPRESENTAÇÃO DO RELÊVO
CAPÍTULO XIV
LOCAÇÕES E DEMARCAÇÕES
CAPÍTULO XV
AEROFOTOGRAMETRIA
1- GENERALIDADES
2- AEROFOTOGRAMETRIA E O MAPA
3- AEROLEVANTAMENTO
4- EMPREGO
5- VANTAGENS E DESVANTAGENS
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CAPÍTULO XVI
1- GENERALIDADES
2- SISTEMAS UTILIZADOS
3- SEGMENTOS DO SISTEMA
4- CARACTERÍSTICAS E UTILIZAÇÃO DO SINAL
5- MÉTODOS
6- EMPREGO
7- SIGLAS
CAPÍTULO XVII
SENSORIAMENTO REMOTO
1- GENERALIDADES
2- SISTEMAS UTILIZADOS
CAPÍTULO XVIII
CAPÍTULO XIX
GLOSSÁRIO
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
LISTA DE ANEXOS
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Apostila de Topografia - Base Teórica e Exercícios
CAPÍTULO I
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
1- Introdução:
2- Objetivo:
3- Ementa:
4- Conteúdo Programático:
• APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
• AGRIMENSURA / CARTOGRAFIA / TOPOGRAFIA
• A FORMA DA TERRA E SUA REPRESENTAÇÃO
• GEORREFERÊNCIAMENTO E SISTEMAS DE COORDENADAS
• ABRANGÊNCIA DA TOPOGRAFIA E O PLANO TOPOGRÁFICO
• EQUIPAMENTOS: NÍVEIS GEOMÉTRICOS – TEODOLITOS – DISTANCIÔMETROS -
COLETORES DE DADOS - ESTAÇÕES TOTAIS – GNSS (Sistema Global de
Navegação/Posicionamento por Satélites)
• PRÁTICAS DE CAMPO E ESCRITÓRIO
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• MEDIÇÃO DE ÂNGULOS E DIREÇÃO
• DETERMINAÇÃO DO NORTE VERDADEIRO E MAGNÉTICO
• MÉTODOS GERAIS DE LEVANTAMENTO
• CADASTRAMENTO FÍSICO E LEGAL
• MÉTODOS PLANIMÉTRICOS, ALTIMÉTRICOS E PLANIALTIMÉTRICO
• TRIANGULAÇÃO, INTERSEÇÕES, NIVELAMENTO GEOMÉTRICO E TRIGONOMÉTRICO,
TAQUEOMETRIA E TRIGONOMETRIA
• POLIGONAIS TOPOGRÁFICAS ABERTAS, FECHADAS, APOIADAS E ENQUADRADAS
• MEMÓRIAS DE CÁLCULO E CADERNETAS DE CAMPO
• INFORMATIZAÇÃO E AUTOMAÇÃO DOS SERVIÇOS DE CAMPO E ESCRITÓRIO
• DESENHO TÉCNICO E TOPOGRÁFICO – FORMATOS, LAYOUTES – CAD
• ESCALAS, GRAFISMO E SIMBOLOGIA – PROJETOS E PLANTAS TOPOGRÁFICAS
• REPRESENTAÇÃO E ESTUDO DO RELEVO
• AEROFOTOGRAMETRIA E SENSORAMENTO REMOTO
• BATIMETRIA
• CÁLCULO DE ÁREAS E CURVAS CIRCULARES
• PROJETOS LOCAÇÕES E DEMARCAÇÕES
6- Bibliografia:
2) LIVRO BASE
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Normas técnicas
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• Teoria:
G1: Prova Teórica abordando o estudo da Topometria;
G2: Prova Teórica abordando o estudo da Topologia;
G3: Elaboração de Projeto Topográfico em AutoCAD, abordando: Levantamento Topográfico de
um terreno, Estudo e Modificação de Relevo com traçado de Perfil, Corte e Aterro, e demais
Relatórios (MPI – Projeto Integrado) - Topologia; e
PF: Prova Teórica Final abordando toda a Disciplina de Topografia.
Obs: Critério 10 no PUC online (Critério 4: Nota Teórica e Critério 3: Nota de Ensaios de Campo).
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Avaliação G1:
Prova Escrita (PE1) – Topometria → Peso 6; e
Projeto de Topografia 1 (PT1) – Caderneta de Campo, Mem. de Cálculos, e Matriz Numérica/Gráfica → Peso 4.
Nota: G1 = ( PE1*6 + PT1*4 ) / 10
Avaliação G2:
Prova Escrita (PE2) – Topologia → Peso 6; e
Projeto de Topografia 2 (PT2) – Desenho Topog., Estudo/ Alteração de Relevo, Perfil/Corte/ Aterro → Peso 4.
Nota: G2 = ( PE2*6 + PT1*4 ) / 10
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CAPÍTULO II
AGRIMENSURA
Vem a ser a arte de medição e representação da superfície terrestre, bem como a locação e
demarcação de projetos de engenharia, arquitetura e urbanismo, abrangendo a Geodésia,
Geoprocessamento, Métodos, Técnicas e Equipamentos de Medição, com coleta, processamento e
representação de Dados, Informações e Cadastro, Estudos de Hidrologia, e de Topografia.
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3. METODOLOGIA DE MEDIÇÕES
4. TOPOGRAFIA
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CAPÍTULO III
CARTOGRAFIA
Figura 07
4. A TOPOGRAFIA não é a mera aplicação da geometria. Com seus conceitos particulares ela
resolve com fórmulas próprias figuras poligonais pôr demais irregulares em lados e ângulos.
Figura 08
NOTA: A AGRIMENSURA antigamente era a parte da Topografia que tratava da medição da terra para
definição de propriedades públicas e privadas, de acordo com o estipulado nos respectivos títulos de
propriedade (ESCRITURAS), ajustando-se às prescrições legais, regulamentos técnicos e administrativo em
vigor. Os profissionais encarregados de tais trabalhos eram chamados de agrimensores, hoje
Engenheiros Agrimensores, que se encarregam de medir, representar e descrever a terra sob vários
aspectos.
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CAPÍTULO IV
TOPOGRAFIA
1- DESCRIÇÃO
2- TOPOMETRIA
2.1- PLANIMETRIA
Determinação das projeções horizontais dos pontos do terreno no plano topográfico (distâncias
e ângulos horizontais).
2.2- ALTIMETRIA
Determinação do relevo do terreno, ou seja, da determinação das projeções verticais dos
pontos do terreno, obtendo-se suas diferenças de nível (distâncias e ângulos verticais).
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3. TOPOLOGIA
A TOPOLOGIA consiste no estudo das formas e ocorrências do relevo, das suas leis que
regem o seu modelado ou formação (Regras de BRISSON) e bem como sua representação em
desenho de projeção, chamado de Desenho ou Planta Topográfica.
4. PLANTA TOPOGRÁFICA
Seu objetivo é a construção em uma folha plana de papel de uma figura que seja a reprodução
proporcional, convencional e expressiva do terreno a representar. Portanto, a PLANTA
TOPOGRÁFICA vem a ser a representação proporcional, convencional e expressiva do terreno
que representa.
5. OPERAÇÕES TOPOGRÁFICAS
Serviços de Campo
OPERAÇÕES TOPOGRÁFICAS
Serviços de Escritório
6. LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO
7. PLANO TOPOGRÁFICO
Plano topográfico vem a ser um plano horizontal de projeção e representação, no qual são
desenhados os elementos representativos de parte da Terra, que no caso da Topografia, não deve
ultrapassar a 6,74km de extensão, e é perpendicular a vertical do lugar que se representa.
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8. COORDENADAS TOPOGRÁFICAS
São convencionalmente representadas por um ângulo plano denominado Azimute (Az), com
origem angular no eixo Y (Norte); e por uma Distância Horizontal medida no Plano Horizontal
(planimétrico) de uma origem, até o ponto em questão. Quando em 3D, mede-se também o
ângulo vertical, com origem no eixo Z para sistemas tridimensionais.
9. UNIDADES DE MEDIDAS
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Exercícios:
Exercício 1:
Exercício 2:
Num Loteamento, conforme Planta Topográfica abaixo, foram realizadas as medições indicadas
por linha de cota no Lote 2. Sabendo-se que esse Lote 2 tem 30,000m de frente para a Rua das
Palmeiras, pede-se calcular:
a) Os ângulos internos do Lote 2;
b) As demais medidas de perímetro do Lote 2; e
c) Sua área em m².
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Fig. 17 – Sistema de Projeção Adotado na Cartografia e Utilizado pela Topografia (Adaptado de Tuler/Saraiva)
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Fig. 19 – Esquema de Fusos do Sistema de Projeção UTM (Adaptado de Casaca Matos e Baio)
Fig. 20 – Visão Geral do conjunto de Fusos do Sistema de Projeção UTM (Adaptado de Noções de Cartografia - IBGE)
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CAPÍTULO V
A FORMA DA TERRA
A Terra, sua forma, características e composição sempre foram objeto de observações, estudos,
pesquisas e tratados científicos. Vários cientistas e pesquisadores dedicaram a vida nestas tarefas.
Modernamente com o avanço e implementação de novas tecnologias, consolida-se como uma
ciência denominada “Geomática”, onde as mais diversas observações, estudos, medições e
pesquisas sobre a Terra, com novas e avançadas tecnologias em diversas especializações,
permitem aprimorar, ampliar e melhor aplicar os conhecimentos dela.
Esta imagem é do U. S. Geography Survey (Pesquisas Geográficas do EUA, algo como o IBGE deles).
A Água da Terra
Foto: simulação do volume de toda água da Terra reunida
Muito se fala que o planeta Terra deveria ser chamado de planeta Água devido a cerca de 70%
de sua superfície ser coberta de água. Mas a realidade é que os oceanos são rasos, se comparados
com o raio da Terra (6,37 quilômetros em média).
A ilustração mostra o que aconteceria se toda a água na superfície ou próxima dela (até a
umidade da atmosfera) fosse reunida em uma esfera.
O raio desta esfera seria de cerca de 700 quilômetros;
Menos que metade do raio da Lua (RLua=1,738km / 2 = 869km).
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Solstício de Verão e Inverno: Instante em que o Sol atinge a maior declinação em latitude,
medida a partir da linha do Equador;
Equinócio de Primavera e Outono: Instante em que o Sol cruza o plano do Equador Celeste.
Movimentos da Terra:
Rotação;
Translação;
Precessão.
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1- PLANA
Norte
Altura (Y)
(Z)
Plano
Topográfico
Este
(x)
Fig. 21 – Superfície Plana de Projeção Topográfica
Respeitada determinada extensão, a Terra pode ser considerada plana, o que simplifica a sua
representação no âmbito da Topografia.
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2- ESFÉRA
Em grandes extensões ela pode ser considerada, numa primeira aproximação, esférica com
raio aproximado de 6.370 Km.
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3- ELIPSÓIDE
Com aproximação maior sua forma geométrica é a de um elipsóide de revolução que gira em
torno de seu eixo menor. O elipsóide que mais se aproxima da forma real da Terra (o GEÓIDE)
chamado “ELIPSÓIDE INTERNACIONAL DE REFERÊNCIA” tem seus parâmetros com os
seguintes valores determinados por HAYFORD, em 1909:
Que é uma diferença pequena comparada com o comprimento da ponte Rio-Niterói, 13,29Km.
a a
b
Com advento dos Sistemas de Posicionamento por Satélites, o modelo matemático adotado
para cálculo das coordenadas de localização, sejam Coordenadas Geográficas, sejam
Coordenadas UTM, foi o modelo do sólido elipsoide.
Ao longo dos tempos, esse modelo foi exaustivamente estudado, e conforme o avanço das
técnicas e equipamentos de medição, foram sendo propostas dimensões e parâmetros que mais
se aproximavam da forma real da Terra.
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11. GEOIDE
O GEÓIDE, que é a forma mais natural da Terra, pode ser considerado como a superfície
de Nível Médio dos Mares (NMM), supostos em equilíbrio e prolongados através dos continentes
formando a superfície única e ideal, que goza da propriedade de ser normal à direção da
gravidade em todos os seus pontos.
O Geóide é a superfície equipotencial da gravidade ao nível médio dos mares. Não pode ser
definida geometricamente, não pode, portanto, ser representada pôr equação matemática, mas
sim por uma superfície imaginária, que se ajusta e representa determinados pontos, calculados e
obtidos por medições e observações empíricas dos fenômenos das marés e da força gravitacional
ao longo de diversas localizações em nosso planeta.
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Trata-se da superfície do Nível Médio dos Mares (NMM), obtido por Estações Maregráficas,
instaladas ao longo da orla oceânica dos continentes.
No Brasil, a origem vertical adotada é o Nível Médio dos Mares (NMM – Geóide), tendo sido
estabelecida sua origem (“Datum Vertical”) na Estação Maregráfica de Imbituba – MG,
denominado “Datum Vertical de Imbituba – MG”.
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O IBGE disponibiliza um aplicativo em sua página na Internet denominado MAPGEO, que faz
essa conversão.
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CAPÍTULO VI
ABRANGÊNCIA DA TOPOGRAFIA
Esferoide
Terrestre
O plano topográfico exige então certa limitação no que se refere à extensão da área a ser
levantada, para que o erro devido à curvatura da Terra não seja considerável, (seja desprezível).
Triângulo
Esférico Triângulo
Plano
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Um triângulo ABC medido na superfície terrestre, tem de fato como lados os arcos de
circunferências máximas:
AB; BC; CA
Se fixarmos para = 0,1”, valor igual a leitura angular fornecida pelos goniômetros
topográficos (teodolitos) de maior precisão, temos:
Nos serviços de campo, essas distâncias em centros urbanos dificilmente são praticadas.
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Outras precisões angulares:
Na prática, são fabricados Teodolitos com precisões destinadas a cada uma das limitações
desejadas do Plano Topográfico.
Nesta expressão (4) o termo [seno ] pode ser calculado matematicamente por
desenvolvimento em série (chamada “Série de Taylor”), para a função seno conforme segue:
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Sabe-se que é sempre de valor muito pequeno no âmbito da Topografia, como por exemplo
quando é igual a 1 minuto ( = 0°01’00”, ou = 0,00029888rad), e considerando por
aproximação o desenvolvimento da circunferência linha do Equador igual a 40.000Km, CA será
igual a 1 milha marítima, que equivale a 1.852m, valor considerável nas práticas topográficas.
Pode-se assim então, simplificar o desenvolvimento da série, cessando seus cálculos a partir da
3ª parcela, pois a partir daí, resultam em valores desprezíveis:
seno = - ³ / 3! , ........ seno = - ³ / 6, por fim → - seno = ³ / 6 (5),
Nestes termos, podem ser observados os erros cometidos em diversas tomadas de distâncias
topográficas, iniciando-se com 6,7403Km; aquela em que pela abordagem do Erro Angular,
conforme demonstrado e concluído no item anterior, resulta em valor desprezível ( < 0,1”);
Para = 6,7403Km; = (6,7403Km) ³ / 6 x (6.370Km) ² → = 0,0013m (1,3mm);
Levando-se em conta que nesta ordem de grandeza, os equipamentos de Topografia têm
precisão de milímetros (mm) + ppm (partes por milhão), torna-se igualmente desprezível o erro
linear cometido, desconsiderando-se assim, a curvatura da Terra.
Na prática ficamos muito aquém de 25km, pela própria limitação das visadas que nos oferecem
os instrumentos.
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2.3- Pelo erro altimétrico
DH
H
Quando se substitui o nível médio dos mares pela superfície de nível aparente (plano
topográfico), o erro de esfericidade pode ser considerado conforme a seguir:
Observa-se então que nesta ordem de grandeza (~ 7Km), no âmbito da Altimetria, de fato o
erro cometido ao desprezar-se a esfericidade da Terra é bastante considerável.
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Assim, torna-se necessário restringir as operações de campo nas medições altimétricas, para
distâncias que resultem em erros desprezíveis, compatíveis com a precisão dos Métodos e
Equipamentos Topográficos empregados.
Para se aplicar o trabalho topográfico a uma superfície muito extensa, com dezenas de Km², é
recomendável dividi-la em áreas de triângulos de aproximadamente 20km² com lados de
aproximadamente até 7km e quanto ao nivelamento (altimetria), quando de precisão, com visadas
até 100 m.
Na realidade para levantamento topográfico de uma grande área tomam-se vários planos
topográficos como faces de uma superfície poliédrica, ou recorre-se as Técnicas Geodésicas e
Sistemas de Projeção, que ultrapassam a abrangência da Topografia.
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CAPÍTULO VII
EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO:
1- NÍVEL GEOMÉTRICO:
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2- TEODOLITO:
Instrumento óptico para medir com precisão ângulos horizontais e ângulos verticais, bem
como implantar e/ou determinar alinhamentos, muito usado em trabalhos topográficos e
geodésicos.
Instrumento ótico/mecânico, utilizado para medir ângulos verticais e horizontais, por visadas
em pontos notáveis, através de leitura ótica, além de, possuindo fios estadimétricos, ser
utilizado em taqueometria.
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3- DISTANCIÔMETRO:
Instrumento eletrônico, que acoplado ao Teodolito, é utilizado para medir distâncias através da
emissão e recepção de raio infravermelho ou laser, refletido em prisma ou na superfície
alvo, posicionado no ponto de medição, podendo ser também auto-redutor (obtenção direta da
distância horizontal).
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4- COLETOR DE DADOS:
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5- ESTAÇÃO TOTAL:
Figura 51 – Estação Total – Bastão Centrador (Baliza) e Prisma Refletor (Leica Geosystems)
1. Teodolito Eletrônico.
2. Visor de Cristal Líquido.
3. Teclado Alfa - numérico.
4. Distanciometro Eletrônico de Longo Alcance.
5. CPU (Unidade Central de Processamento).
6. Módulo de Memória de Softwares / ROM (Métodos e Sistemas de Levantamento).
7. Módulo de Memória de Dados / RAM / Coletor de Dados (Caderneta de Campo Digital)
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6- ESTAÇÕES ROBOTIZADAS
Comandada de modo remoto quando o seu operador utiliza um bastão com prisma, sensor de
localização, teclado e visor de controle a distância.
7- ESTAÇÕES INTELIGENTES
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9- RECEPTORES GNSS:
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Mapas em escalas de grande abrangência, mosaicos e ortofotos agora elaborados por Técnicas
de Sensoriamento Remoto, também estabelecem interpretações topográficas no âmbito dos
estudos científicos, administrativos, e gerenciais da superfície terrestre, com objetivos diversos.
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12- VANT’S
O uso de Veículos Aéreos Não Tripulados - VANT (DRONE) com demais equipamentos,
acessórios e aplicativos de aerolevantamento, vem utilizando modernamente técnicas de
aerofotogrametria para elaboração de mapas, plantas e desenhos na área de topografia,
mineração, agricultura, bem como por empresas que atuam nas áreas de construção e medição
de terreno.
Estas novas tecnologias estão revolucionando o mercado de aerolevantamento no Brasil,
utilizando a funcionalidade e simplicidade desses equipamentos no Planejamento de voo,
levantamento de campo e processamento de dados, em relação as técnicas tradicionais que
requerem investimentos de maiores proporções.
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Apostila de Topografia - Base Teórica e Exercícios
CAPÍTULO VIII
Num levantamento as operações topográficas são executadas segundo métodos próprios que
defendem da finalidade da planta quanto a precisão, natureza do terreno, extensão da área e o
instrumental disponível.
Atualmente em Grandes áreas é mais rápido e econômico o método aerofotogramétrico que, no
entanto, não dispensa a Topografia Clássica na determinação de pontos para o apoio terrestre.
Em terrenos não muito acidentado e vegetação média é a poligonação indicada como base para
determinação de detalhes enquanto em áreas extensas muito acidentadas e densa vegetação é a
triangulação recomendada`, ou melhor ainda, a trilateração quando se dispõe de instrumental
próprio.
A escolha do método a empregar é tarefa que necessita alguma experiência e conhecimento
técnico. Nos levantamentos de grande porte a escolha é planejada em gabinete de engenheiro
com poder de decisão levando em conta o seu custo e a urgência necessária.
1- MÉTODOS PLANIMÉTRICOS
Para representação de um riacho, pôr exemplo, com margem em superfície pouco acidentada o
método das coordenadas retangulares é de grande valia. Basta escolher um eixo ON
aproximadamente paralelo ao curso dágua onde serão medidas as abscissas X0, X1, X2, ... a
partir de um ponto O marcado no terreno. A referência N bem visível do O deve ser ponto fixo no
terreno e sinalizado com baliza. Uma antena, uma aresta de edifício ou qualquer objeto fixo
também pode ser adotado.
As ordenadas Y0, Y1, Y2 , ... dos pontos de detalhe P0, P1, P2 , ... são medidas sobre normais
ao eixo ON.
As coordenadas (x e y) são distâncias horizontais medidas a trena e o seu perpendicularismo pode
ser obtido com emprego de prisma de reflexão total ou mesmo de uma cruzada de madeira com 0
= 90°. O teodolito pode ser dispensável.
RIO
Os pontos
P1
P0 (X0,Y0); P0 P2
P1 (X1,Y1);
P3
P2 (X2‚Y2);
P4
P3 (X3‚Y3);
Y0 Y1 Y2 Y3 Y4
............... 1
O X0 X1 X2 X3 X4 N
Figura 59
marcados em escala numa folha de papel reproduzirão a figura do terreno que vem a ser a planta
planimétrica da região.
Na operação de campo foi empregado o seguinte instrumental: 1 trena, 3 a 4 balizas e 1 cruzeta
para visadas ortogonais (0 = 90°).
Todos os valores medidos são registrados na chamada caderneta de campo.
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Como no caso anterior o equipamento foi também a trena, balizas e cruzeta. Sem grande
vantagem poderia ser empregado o teodolito em vez da cruzeta.
RIO
Os pontos
P1
P0
P0 (Y0, X0, 0);
P2
P1 (Y1, X1, );
P3
Y0 P4
P2 (Y2, X2‚ ); Y1 Y2 Y3
1 Y4
P3 (Y3, X3‚ ) e
Escolhido um eixo ON de polo O as distâncias horizontais são medidas a trena e os ângulos 0,
1, 2, ... horizontais são medidos com um goniômetro, o teodolito.
RIO
Os pontos
P1
P0
P0 (D0,0);
P2
P1 (D1,1); D0 D1 D2 P3
1 D3 P4
P2 (D2‚2); D4
P3 (D3‚3); e
0 a 4
P3 (D4‚4).
0 Figura 61 N
Os pontos P0 (D0, 0); P1 (D1, 1); P2 (D2, 2); ... marcados em escala numa folha de papel
nos fornece a planta.
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Para levantamento de um trecho mais extenso em superfície pouco acidentada marcam-se sobre o
eixo ON os polos O e O1 tal que O,O1 = Dbase, distância horizontal de base medida a trena.
RIO
Os pontos
P0
P0 (D0,D’0);
P1 (D1,D’1);
D0’ P1
D0
P2 (D2‚D’2); 1
P3 (D3‚D’3); D1’
D1
P3 (D4‚D’4);
.............
0 01 N
Fig. 38
Quando há possibilidade de sobre um eixo ON, medir com trena a distância horizontal de uma
base O,O1 é o método aconselhado para pontos afastados e de difícil acesso.
RIO
Os pontos
P0
P0 (0, 0’);
P1 (1, 1’); P1
P1 (2, 2’);
0 01 N
Fig. 39
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Com o teodolito centrado nos polos são medidos os ângulos horizontais que as visadas O,P0;
O,P1; O1;P0 e O1P1 fazem com a base O,O1.
Os pontos P0 (0, 0’); P1 (1, 1’); ....... e os polos O e O1 marcados em escala numa folha de
papel nos fornecem a planta da região.
Neste método é indispensável o emprego de um teodolito, além de uma trena para medição da
base OO1 e sinalização para os pontos visado. Todos os valores medidos são registrados na
caderneta de campo.
Conhecendo-se as coordenadas cartesianas dos polos O e O1, os pontos Pn terão suas
coordenadas facilmente determinadas com emprego de fórmulas da geometria Analítica, que é a
solução adotada em trabalhos de responsabilidade.
Nas interseções aos lados e nas interseções ao ângulos as visadas são feitas para pontos a
determinar razão pela qual são, também, conhecidas por interseções avante.
A característica deste método é que as visadas são feitas do ponto que seja determinar para
pontos conhecidos. São visadas ré, por conseguinte.
Assim conhecidos três pontos A(XA,YA,ZA), B(XB,YB,ZB) e C(XC,YC,ZC) a determinação de
um ponto P é facilmente obtida quando se medem os ângulos horizontais
APB = e BPC = , suficientes para localizar analiticamente ou graficamente na carta o ponto P.
Daí ser o método também chamado PROBLEMA DA CARTA.
Conforme veremos na solução gráfica a seguir, sendo P a interseção das circunferências que
contêm ABP e BCP, o problema torna-se indeterminado quando os quatro pontos A, B, C, e P
formarem um quadrilátero inscritível.
B
C
A
P (?)
Fig. 40
Reduzindo-se o método a determinação apenas de dois ângulos horizontais pode ser aplicado em
levantamentos de áreas extensas. Além de muito usado em Topografia é de amplo emprego em
Navegação. Também a Hidrografia faz uso frequente. Assim na determinação do relevo de terreno
submerso o ponto P a bordo de uma pequena embarcação pode ser posicionado com simples
visadas para três pontos fixos e conhecidos no litoral enquanto sua profundidade pode ser obtida
com emprego da sonda.
Neste método a determinação do ponto P pode ser através de uma das três soluções: a gráfica, a
trigonométrica e a analítica.
A solução gráfica quando compatível com a precisão desejada tem a vantagem da rapidez e
simplicidade, enquanto para trabalhos de maior responsabilidade é a solução analítica a mais
recomendada. A solução trigonométrica bem mais trabalhosa está em desuso.
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C
B
P (?)
Fig. 41
Ângulos e
medidos no
campo (Teodolito)
P (?)
Fig. 41
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C
B
Ângulos e
medidos no
campo (Teodolito)
A
P (?)
Fig. 41
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1º Rebatimento
1º Rebatimento do ângulo
do ângulo por BC
por AB
C
B
A
Ângulos e
medidos no
campo (Teodolito)
2º Rebatimento
de linha
CAB ortogonal
2º Rebatimento
de linha CBC
ortogonal
3º Rebatimento
3º Rebatimento de linha
de linha mediatriz a BC
mediatriz a AB
P (?)
4º Traçar um
círculo com 5º Na interseção
dos círculos temos
centro em CAB 4º Traçar um
o ponto P círculo com
centro em CBC
Fig. 42
Fig. 43
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Dados:
XA = 681.108,310m XB = 681.057,964m XC = 681.010,033m
YA = 7.457.106,215m YB = 7.457.126,701m YC = 7.457.112,415m
HA = 306,453m HB = 298,363m HC = 302,737m
SOLUÇÃO:
DISTÂNCIA (AK) = 80,288m X (K) = 58,604m
DISTÂNCIA (BK) = 83,540m Y (K) = 43,163m
DISTÂNCIA (CK) = 84,587m H (K) = 275,127m
E1
LE0,E1 E3 E4
E2 E5
E1
Onde: Fig. 44 E3
E1, E2, E3 e E4 → são os ângulos horizontais medidos nas estações E1, E2, E3 e E4
respectivamente tal que = LV – LR. Obtêm-se assim uma linha poligonal que pode ser
fechada, apoiada ou aberta.
E2
E3
Ea
E1
A4 Ec
I
A3
E4
E5 Eb
A2
A1
Fig. 45
→ E1; E2; E3; E4; E5; A1; e A2→ POLIGONAL FECHADA
→ E1; A3; A4; e E4 → POLIGONAL APOIADA OU POLIGONAL ENQUADRADA
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→ E5; Ea; Eb; e Ec → POLIGONAL ABERTA
Esta última é emprego desaconselhável por falta de controle, enquanto as poligonais fechada e
apoiada são de uso freqüente, quando o relevo e a vegetação do terreno tornam as medições
lineares economicamente vantajosas.
Na poligonação as estações E funcionam como pólos para determinação de ponto P nos detalhes
da planta.
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Consiste na medição de todos os ângulos internos de triângulos implantados na região com lados
comuns que não devem ultrapassar de 6 km de comprimento.
A partir da medição linear de um único lado, chamado BASE, os demais lados da triangulação têm
seus valores determinados pelo cálculo trigonométrico com Analogia dos Senos após a
compensação angular de triângulo.
Para controle do serviço, mede-se uma 2ª base na outra extremidade da rede, chamada BASE DE
CHEGADA ou BASE DE CONTROLE. V5 V8
V3
V1 V9
V2
V7
V10
V6
Na base de controle, comparando o seu valor medido no campo com o valor calculado, dito
transportado toma-se conhecimento do erro cometido ao longo do trabalho.
Se o erro (valor medido – valor transportado) for menor ou igual à tolerância estabelecida para a
obra, após a compensação da figura pôr processo escolhido, prossegue-se o trabalho.
Na triangulação os vértices V funcionam como polos para determinação de pontos P nos detalhes
da planta.
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V5 V8
V3
V1 V9
V2 V7
V6
V10
V4 V1,V2 = Base de partida
Fig. 47 V8,V9 = Base de chegada
Os ângulos são medidos apenas para efeito de determinação das coordenadas dos vértices.
Exercício 1:
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Dados de Campo:
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Solução Geométrica:
Interseção a Ré na topcon.
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2- MÉTODOS ALTIMÉTRICOS
Altura (h) – Objetos de Ocupação e Uso do Solo (grandeza absoluta) – Árvores, postes,
edificações, muros, aparelhos urbanos, torres etc.
Diferença de Nível (DN) – comparação do nível entre dois pontos quaisquer no terreno
(grandeza relativa) – Pontos A e B.
Altitude (AT) – Altura de pontos no terreno em relação ao NMM - Geoide (grandeza absoluta)
Referência de Nível (RN) – Ponto de Partida para nivelamento (Altimetria) de todos os pontos no
terreno. Todo Projeto de Engenharia deve ter uma RN, e de preferência oficial, ou seja, relativa ao
Nível Médio dos Mares - NMM (Datum Vertical de Imbituba / SC).
É, entretanto, um método estimativo de menor precisão, que serve apenas como referência
em determinados situações e serviços de etapas topografia.
2.2.1- INTRODUÇÃO
É o de maior precisão, realizado com equipamento de precisão (Nível Geométrico e Mira Falante –
Mira Graduada), bastante utilizado na Topografia, Obras Civis em geral e Geodésia.
É por tanto método de suma importância no âmbito da topografia.
2.2.2- CLASSIFICAÇÃO
- 1ª ordem ou de alta precisão quando o erro provável acidental não atinge 2mm por Km. É
empregado em trabalhos geodésicos;
- 2ª ordem ou de precisão quando o erro provável não atinge 6mm por Km;
- 3ª ordem ou de topografia quando o erro provável não atinge 30mm por Km.
O instrumento ótico empregado é o NÍVEL DE LUNETA que permite uma visada (EIXO DE
COLIMAÇÃO) rigorosamente horizontal.
No tipo chamado Nível de Linha no momento da visada é que se estabelece a horizontalidade
rigorosa do eixo de colimação com auxílio de centragem da bolha de nível tubular solidário a
luneta. A luneta é fixa apenas em uma extremidade através de uma charneira e a horizontalidade
é obtida pôr meio de um parafuso de elevação situado na outra extremidade da luneta.
Em geral estes níveis de charneira são dotados do dispositivo dito “de coincidência” dos extremos
da bolha do nível tubular com imagem no próprio campo ótico da luneta.
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Observe-se aliás que um teodolito munido de nível de colimação pode ser usado como nível de
charneira, com menor precisão evidentemente.
Luneta
EP
Esquematicamente um NIVEL
DE LUNETA se reduz a três EL/EC/EV
eixos fundamentais:
Nivel Tubular
EP, Eixo Principal, em torno do
qual gira a luneta e, que deve
manter-se vertical; ENT
EC, Eixo da Luneta/Colimação/Visada; e
Base Niveladora
ENT, Eixo do Nível Tubular
Fig. 48
É condição indispensável EC// ENT, isto é, entre o eixo de colimação e o eixo do nível tubular.
A
I B1
A1 L L 1
1
HAB = LRé – Lvante
Fig. 49
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MÉTODO DAS VISADAS EQUIVALENTES
Quando o instrumento estiver igual a distância dos pontos de RÉ e de VANTE um possível erro de
inclinação na visada que deveria ser rigorosamente horizontal provocará um erro e na leitura de
mira em A, também e na leitura de mira em B e a diferença de nível.
Recomenda-se adotar L 130m devido aos erros de esfericidade que podem não ser equivalentes
porque as temperaturas podem diferir muito entre si provocando refrações diferentes.
Os NÍVEIS atuais ditos AUTOMÁTICOS devido a recurso ótico mantêm o EC sempre horizontal.
Dispensam, portanto, qualquer ajuste.
Existindo também os que utilizam a Régua Graduada com Código de Barras, resultando em
Leituras Digitais por parametrização da imagem da régua.
Nas distâncias longas temos que efetuar um nivelamento composto que consiste num somatório
de nivelamentos simples.
Neste caso: HAB = (LR – LV) e HB = HA + (LR – LV)
H = (LR – LV) = LR – V =0
ou teoricamente, LR = LV
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Fig. 51
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Z hb
Teodolito P
I
Q
HEP
hi
DH
E
Fig. 52
hi = altura do instrumento na estação E;
= ângulo vertical que faz a visada sobre P’, extremidade superior do sinal, com o plano
horizontal;
Sua determinação, no entanto, pode ser facilmente obtida visando-se P de duas estações E1 e E2
com a distância E1, E2 horizontal, medida com trena.
O ângulo é fornecido pelo teodolito e a altura hi é medida com trena desde o centro do
instrumento (interseção do eixo principal com o eixo secundário) até a estação E no chão.
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Nivelamento Trigonométrico sem possibilidade de medição da distância ao alvo
P’
a) Determinação Simples – Com uma Base Triangular (A, L, A)
hb
P
I
hi1 HEP
E1 DH1 Q
DH2
DE1E2
hi2
E2 Fig. 53
A projeção ortogonal dos pontos E1, E2 e P sobre um mesmo plano horizontal nos fornece o
triângulo plano horizontal E1, E2, Q de lados E1, E2, DH1 e DH2.
E1 DH1
1
Q
=−(+)
DE1E2
DH2
E2
E a Lei dos Senos: Fig. 54
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E1 DH1
Q
− ( + )
DE1E2
DH2 −(’+)
DH2’
’ DH3
E2
DE2E3
Fig. 55 E3
Com o emprego da Lei dos Senos:
O controle está agora na média dos valores DH2 determinados como lado comum a dois triângulos
distintos e a altura de P será agora a média entre três valores.
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3- MÉTODOS PLANIALTIMÉTRICOS
3.1- TAQUEOMETRIA
TAQUEÔMETRO é, em geral, um Teodolito provido de dispositivos para essa medida, que pode
ser mediante o emprego de fios estadimétricos ou, de prismas de desvio do raio visual.
Em ambos os casos se pressupõe a visada sobre uma Régua Graduada.
Reserva-se, em geral, o nome de MIRA FALANTE para a que recebe a graduação em metro,
decímetro e centímetro, com interpolação do milímetro.
Quando se adotam escalas convencionais a régua é denominada ESTÁDIA.
Utilizando-se a Taqueometria, admite-se uma precisão de até 1/1.000, podendo-se em alguns
casos chegar até 1/500.
No Taqueômetro além dos retículos (fios) Vertical e Horizontal (fio médio) que definem a linha
visada (eixo da Luneta), existem dois retículos (fios) paralelos e equidistantes do fio médio,
chamados fios Taqueométricos ou fios Estadimétricos.
FS → Fio Superior
a a
/2
FM → Fio Médio m m
/2
b b
FI → Fio Inferior
Fig. 56
Consideramos um tubo L em cujo extremo existe abertura O pela qual se pode visar e no outro
extremo existem dois fios horizontais a e b que estão simetricamente colocados em relação ao
centro. Mira M
Luneta Objetiva
Ocular A
a Régua
Graduada
m 90°
O
=0°
b
B
L
DH
Fig. 57
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Assim a Distância Horizontal (DH) pode ser determinada nas visadas horizontais (quando = 0°)
pela equação Estadimétrica:
Para aumentar o alcance das visadas os Taqueômetros são promovidos de sistemas óticos
convergentes na objetiva, e também na ocular que acarretam a necessidade de correções
chamadas de Reichenbach.
Dependendo do instrumento, atingiam até R = 0,70 m nos modelos antigos, ditos Taqueômetros
normais e a equação Estadimétrica se tornava nas visadas horizontais.
DH = K . g + R
Os instrumentos modernos possuem uma lente intermediária entre a objetiva e o plano dos
retículos, dita Lente Analítica que trazendo a imagem para o centro do Taqueômetro faz R = 0 e o
TAQUEÔMETRO é dito ANALÁTICO tal que:
Mira
DH = K.g A
3.1.4- FÓRMULAS GERAIS m
Teodolito (Taqueômetro) D’ B
I
DH Q HEP
hi
E Fig. 58
DH = K . g . cos² (I)
que é a Diferença de Nível (DN) entre a Estação E, no piquete, e o Ponto P, no chão, onde:
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Apostila de Topografia - Base Teórica e Exercícios
DH = Distância Horizontal entre os Pontos do Alinhamento;
H = Diferença de Nível (DN) entre os Pontos do Alinhamento;
K = Constante Taqueométrica K=100 (atualmente todos os Teodolitos Taqueômetros tem k=100);
G = Número Gerador = Ls – Li (Leitura Superior = Fio Superior e Leitura Inferior = Fio Inferior);
= Ângulo Vertical que a visada faz com Plano Horizontal que passa pelo Eixo do Teodolito;
hi = Altura do Instrumento que vai do Ponto até o Eixo do Teodolito;
m = Leitura de Mira (Régua Graduada), correspondente ao Fio Médio;
(I) e (II) são as fórmulas gerais da Taqueometria quando 0°.
OBS: É conveniente fazer sempre com que o fio médio m seja apontado para um número simples
da mira falante, como m = 1,000 (ou 2,000) porque esta leitura m representa, em geral,
aproximadamente a média das leituras extremas LA e LB, isto é, m ( LA – LB ) / 2.
Dessa maneira reduz-se a possibilidade de erros de leitura de mira no serviço de campo.
Tal relação só é exata, entretanto, nas visadas horizontais m = (LA – LB) / 2 e nas visadas muito
inclinadas m (LA – LB) / 2
Suponhamos duas distâncias horizontais DH1 e DH2, rigorosamente medidas a trena, em terreno
horizontal.
R=[(DH1.g2)-( Kg1.g2)]/2; e
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Planilha de Cálculos
Resultados
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L1 V1
Z2
Z1
2
1 B
I
hi DNAB
DHAB
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Exercício:
Altitude A = 8,937;
Hi=1,585m;
L1=2,197m ➔ Z1=78°49’30”; e
L2=6,365m ➔ Z2=72°41’20”.
Memória de Cálculos:
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Gabarito:
Régua
Graduada
L3
L1
Z1; Z2 e Z3
E2
I 1; 2 e 3
hi DN
E1
DH
Fig. 59
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onde:
Operações de campo:
1- Ler o fio médio num ponto mais baixo da Régua (L1), e registrar o Ângulo Zenital ➔ Z1;
2- Ler o fio médio num ponto mais alto da Régua (L2), e registrar o Ângulo Zenital ➔ Z2; e
3- Ler o fio médio num ponto acima da primeira leitura (L3) e registrar o Ângulo Zenital ➔ Z3.
Fórmulas:
DH1 = (L2 – L1) / (cotgZ2 – cotgZ1) DH2 = (L2 – L3) / (cotgZ2 – cotgZ3)
DHm = (DH1 + DH2) / 2 E finalmente a média das distâncias médias de vante e ré será
valor adotado.
DNm = DN1 + DN2 / 2 E finalmente a média das diferenças de nível de vante e ré será
o valor adotado.
Limites de Medição: Utilizando-se mira graduada de 4,000m, o limite para medição de distâncias
pela aplicação deste método, admitindo-se precisão de 1/5.000 é o seguinte, dependendo da
precisão angular do teodolito.
Exemplo Numérico
Altitude A = 14,534m
Hi=1,390m
L1=0,200m ➔ Z1=90°51’20”;
L2=7,500m ➔ Z2=85°52’30”; e
L3=0,300m ➔ Z3=90°47’10”.
Resposta:
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Planilha de Cálculos
Resultados
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CAPÍTULO IX
DIREÇÃO NA TOPOGRAFIA
1- AZIMUTE
É palavra de origem árabe que significa distância angular medida sobre a linha do horizonte a
partir de um ponto de origem.
Assim o AZIMUTE de um alinhamento E1,E2 vem a ser o ângulo horizontal que faz a direção
E1E2 com linha Norte-Sul contado de 0° a 360°a partir do Norte (N), no sentido dos ponteiro do
relógio (sentido horário).
Este azimute circular, contado de 0° a 360°, é usualmente empregado em Topografia.
Norte
AzE1E2
E1
Oeste Este
E2
Fig. 60 Sul
Sua definição é válida também nas demais ciências cartográficas, bem como em Navegação e na
Astronomia. Em Astronomia também se usa sua contagem a partir do Sul no sentido horário sem
a justificativa convincente. É apenas um alerta para aqueles que venham a empregá-lo.
Evidentemente quando o Norte (N) é indicado pela agulha magnética de uma bússola o azimute
é o magnético (Azm), e quando é dirigido para o polo geográfico o azimute é o geográfico
(Azg) ou o verdadeiro (Azv).
O azimute sendo um ângulo horizontal pode ser somado com o ângulo assim:
Norte
E2
AzE1E3
AzE1E2
E3
AzE1E3 = AzE1E2 +
E1
Fig. 61
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2- CONTRA AZIMUTE
Norte
Norte AzE1E2
E2
AzE1E2
180°
E1
AzE2E1
Fig. 62
Ou AzE1E2 = 210° – 180° = 30°; que nos permite fazer: AzE2E1 = AzE1E2 180°
Pois o azimute e o contra azimute são sempre diametralmente opostos e seus valores diferem
sempre de 180°.
3- AZIMUTE DE UM CAMINHAMENTO
Norte
Norte
Norte AzE2E3
AzE3E4 E4
AzE1E2
E2
180°
AzE2E1
E1 E3
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Analogamente:
Exemplos:
Resultado:
Rumo ou Azimute Quadrantal de um alinhamento E1,E2 vem a ser o menor ângulo horizontal que
a direção de E1,E2 faz com a linha Norte-Sul. Ë contado de 0°a 90° a partir do ponto N ou do
ponto S para este (E) ou para oeste (O).
E2
Norte
E2
RE1E2 RE1E2
E1
Oeste Este
RE1E2
E2
RE1E2
E2
Fig. 64 Sul
Assim:
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Fig. 65
Era comum que o limbo das bússolas indicasse os pontos cardeais N, S, E, e O, com graduação
de 0° a 90° a partir da linha N - S e a leitura do Rumo de uma direção tornava-se mais cômoda e
frequente.
No entanto, este valor medido em cada quadrante não é atualmente empregado entre as
ciências cartográficas, bem como em Navegação, Astronomia e finalmente na Topografia.
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7 - ORIENTAÇÃO DA PLANTA
Para o estudo de qualquer projeto que tenha que levar em conta a insolação, bem como a
ventilação, a direção para o Polo Geográfico Norte deve ser conhecida.
É oportuno advertir que a orientação magnética varia com o lugar e com o tempo, pois trata-se
de um fenômeno geofísico. É indispensável, portanto, o registro da data e do local da leitura de
bússola para a determinação de Direções na Topografia.
Este assunto relativo a Geomagnetismo será tratado com mais detalhes a seguir.
A linha N - S em um lugar vem a ser a projeção do eixo de rotação da Terra sobre o plano
horizontal do lugar. Sua direção é invariável no domínio da Topografia e é obtida através de
Metodologias de Observações Astronômicas.
A agulha imantada de uma bússola aponta a direção do pólo Norte Magnético que varia no
decorrer dos tempos em um determinado lugar, variando também de lugar para lugar; e por tanto
a data e o local da leitura da direção na bússola são obrigatórios.
A declinação magnética em um lugar vem a ser o ângulo horizontal que a direção da agulha
imantada faz nesse lugar com a direção do pólo geográfico, ou pólo verdadeiro.
O valor de DMAG vai de – 23° (W) a + 23° (E) aproximadamente. Sua variaçào secular não é
uniforme e o desconhecimento de observações em épocas remotas não nos permitiu, até agora,
conhecermos o tempo gasto para vencer a amplitude +23°.
No Brasil as observações mais antigas datam de 1660, em Cabo Frio, RJ, quando o valor da
declinação magnética era de 13° E.
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Fig. 66
Regularmente, a declinação varia com o lugar e com o tempo. Em uma mesma data diferem de
um lugar para outro. No Brasil, de acordo com as posições geográficas, atualmente DMAG tem seus
valores compreendidos entre 0° e 22° W.
Sobre o Mapa do Brasil estão traçadas linhas em vermelho que ligam pontos de mesma
declinação magnética (DMAG), chamadas CURVAS ISOGÔNICAS em graus, e linhas em azul
que ligam pontos de mesma variação anual da declinação em minutos de arco, chamadas
CURVAS ISOPÓRICAS.
Essas curvas são referidas ao mesmo instante indicado no Mapa Magético. Assim 1990,0
significa 0h de 1° de Janeiro de 1990.
A Declinação Magnética pode ser para Oeste (Dw) ou para Leste (DE).
Fig. 67
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Assim o Azimute Verdadeiro (AzV) de um alinhamento pode ser conhecido quando são
conhecidos o seu azimute magnético e a declinação magnética local na data da leitura de bússola.
Fig. 68
A- Sobre o Mapa Magnético do Brasil devemos indicar pontualmente o local onde foi feita a leitura
da bússola.
B.1- Com auxílio de uma régua graduada devemos medir a menor distância (DISOG), entre as
CURVAS ISOGÔNICAS, passando pelo lugar localizado no mapa.
B.2- Devemos medir também no mesmo alinhamento, a distância (DLOC), da menor curva até o
lugar local indicado no mapa.
B.3- Por regra de três, devemos calcular o acréscimo da declinação magnética até o local indicado
no mapa:
DISOG - 1° (um grau)
DLOC - X° (acréscimo em décimo de grau)
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B.4- Para calcular a Declinação Magnética (D MAG), devemos somar o valor da menor curva junto ao
local indicado no mapa, com o acréscimo calculado na régra de três. Este resultado é o valor da
Declinação Magnética (DMAG), em 01/01/1990 (data da elaboração do Mapa).
C.1- Com auxílio de uma régua graduada devemos medir a menor distância (DISOP), entre as
CURVAS ISOPÓRICAS, passando pelo lugar localizado no mapa.
C.2- Devemos medir também no mesmo alinhamento, a distância (DLOC), da menor curva até o
lugar local indicado no mapa.
C.3- Por regra de três, devemos calcular o acréscimo da declinação magnética até o local indicado
no mapa:
DISOP - 1’ (um minuto)
DLOC - Y° (variação em décimo de minuto)
C.4- Para calcular a Variação Anual da Declinação Magnética (ANUALDMAG) para o local, devemos
somar o valor da menor curva junto ao local indicado no mapa, com o acréscimo calculado na
regra de três. Este resultado é o valor da Variação da Declinação Magnética (DMAG), em
01/01/1990.
C.5- A seguir devemos calcular o número de dias em fração de anos, decorridos de 01/01/1990
(data da elaboração do Mapa), até a data de leitura da bússola:
( JAN(31) + FEV(28) + MAR(31) + ...... + n.° Dias ) / 365 Dias
C.6- Para calcular o valor da Variação Anual da Declinação Magnética (ANUALDMAG) para o local, na
data de leitura da bússola, devemos multiplicar o valor da Variação Anual da Declinação Magnética
(ANUALDMAG) para o local em 01/01/1990 (interpolado no Mapa pela regra de três), pelo n.° de
dias decorridos até a data da leitura da bússola, em fração de anos.
ANUALDMAG = ANUALDMAG(01/01/1990) . n.° de Dias (em Fração de anos)
D- Finalmente para obter a Declinação Magnética (DMAG) para o local, na data de leitura da
bússola, devemos somar o valor da Declinação Magnética (DMAG), em 01/01/1990 (data da
elaboração do Mapa) com o valor da Variação Anual da Declinação Magnética e ANUALDMAG, até
o dia da leitura da bússola.
DMAG = DMAG(01/01/1990) + ANUALDMAG
E- EXERCÍCIOS
E.1- Em 21/05/1996
E.2- EM 2000
E.3- EM 2001
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Geográficas Latitude (lat) = - 22° 58’ 48” (S) Topográficas (UTM) E = 681.148,15m
Longitude (lon) = - 43° 13’ 58” (O) N = 7.457.620,06m
Observatório Nacional
http://www.on.br/
https://daed.on.br/astro/
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Fig. 69a
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Fig. 69B
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https://daed.on.br/astro/linhas-de-forca
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PUC-Rio
Coordenadas Geográficas
Lat = 22º58’43.68”
Lon = 43º13’59.27”
Coordenadas UTM
Este = 681.118,23m
Norte = 7.457.694,08m
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Rio de Janeiro
Coordenadas Geográficas
Lat = 22º43’18”
Lon = 43º27’19”
Além de ser o Sol astro diurno, o azimute obtido é garantido com precisão 1’, compatível com os
trabalhos topográficos.
Fig. 70
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Onde:
PM ➔ Passagem meridiana.
➔ Ângulo vertical sob o qual é visto o centro do Sol em duas posições
simétricas em relação ao meridiano local.
β = β‘+ β” ➔ Vem a ser o ângulo horizontal que faz o meridiano (linha NS)
2 com alinhamento E1, E2.
8h e 16h
8:30h e 15:30h
9h e 15h
9:30h e 14:30h
A- CADERNETA DE CAMPO
Serviço:
Local: Inst.: Teodolito N°
Data: Topógrafo:
Hora Limbo Vert. Limbo Horizontal β = β’ + β”
2
Leste Oeste Leste β’ Oeste β”
β1
8h 16h β’1 β”1
α 1 β2
8:30h 15:30h β’2 β”2
α 2 β3
9h 15h β’3 β”3
α 3 β4
10h 14h β’4 β”4
α 4 β = .........
MÉDIA
Em virtude do movimento de rotação da Terra em torno de seu eixo (eixo Norte Sul) no sentido
direto a esfera celeste, isto é, o céu, apresenta o movimento aparente no sentido horário,
chamado movimento diurno.
O movimento diurno é circular, em torno do mesmo eixo Norte Sul, é uniforme, é retrogrado
(sentido horário), é isócrono porque todos os astros completam uma volta em 24h.
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B- EXERCÍCIO 01:
CADERNETA DE CAMPO
AZIMUTE VERDADEIRO
MÉTODO DAS ALTURAS IGUAIS COM OBSERVAÇÕES DO SOL
L LOCAL
E
I DATA TEODOLITO TOPÓGRAFO
TU
RA
HORA LIMBO VERTICAL LIMBO HORIZONTAL
S LESTE OESTE LESTE (B') OESTE (B") B = (B' + B")/2
(h) (h) ° ' " ° ' " ° ' " ° ' "
1ª 8:00 16:00 84 37 20 235 21 40 115 48 20
2ª 8:30 15:30 82 38 10 220 48 10 130 22 10
3ª 9:00 15:00 80 39 50 206 14 20 144 56 40
4ª 10:00 14:00 78 40 40 191 41 30 159 29 30
MÉDIA
AZIMUTE
RESPOSTA:
CADERNETA DE CAMPO
AZIMUTE VERDADEIRO
MÉTODO DAS ALTURAS IGUAIS COM OBSERVAÇÕES DO SOL
L LOCAL
E
I DATA TEODOLITO TOPÓGRAFO
TU HORA LIMBO VERTICAL LIMBO HORIZONTAL
RA
S LESTE OESTE LESTE (B') OESTE (B") B = (B' + B")/2
(h) (h) ° ' " ° ' " ° ' " ° ' "
1ª 8:00 16:00 84 37 20 235 21 40 115 48 20 175 35 0
2ª 8:30 15:30 82 38 10 220 48 10 130 22 10 175 35 10
3ª 9:00 15:00 80 39 50 206 14 20 144 56 40 175 35 30
4ª 10:00 14:00 78 40 40 191 41 30 159 29 30 175 35 30
MÉDIA 175 35 20
AZIMUTE 184 24 40
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B- EXERCÍCIO 02:
CADERNETA DE CAMPO
AZIMUTE VERDADEIRO
MÉTODO DAS ALTURAS IGUAIS COM OBSERVAÇÕES DO SOL
L LOCAL
E
I DATA TEODOLITO TOPÓGRAFO
TU
RA
HORA LIMBO VERTICAL LIMBO HORIZONTAL
S LESTE OESTE LESTE (B') OESTE (B") B = (B' + B")/2
(h) (h) ° ' " ° ' " ° ' " ° ' "
1ª 8:00 16:00 86 47 30 135 21 40 15 48 20
2ª 8:30 15:30 84 28 50 120 48 10 30 22 10
3ª 9:00 15:00 82 40 10 106 14 20 44 56 40
4ª 10:00 14:00 80 35 40 91 41 30 59 29 30
MÉDIA
AZIMUTE
RESPOSTA:
CADERNETA DE CAMPO
AZIMUTE VERDADEIRO
MÉTODO DAS ALTURAS IGUAIS COM OBSERVAÇÕES DO SOL
L LOCAL
E
I DATA TEODOLITO TOPÓGRAFO
TU HORA LIMBO VERTICAL LIMBO HORIZONTAL
RA
S LESTE OESTE LESTE (B') OESTE (B") B = (B' + B")/2
(h) (h) ° ' " ° ' " ° ' " ° ' "
1ª 8:00 16:00 86 47 30 135 10 30 15 48 20 75 29 25
2ª 8:30 15:30 84 28 50 120 37 00 30 22 10 75 29 35
3ª 9:00 15:00 82 40 10 106 03 10 44 56 40 75 29 55
4ª 10:00 14:00 80 35 40 91 30 20 59 29 10 75 29 45
MÉDIA 75 29 40
AZIMUTE 284 30 20
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NORTE
BALIZA
SOMBRA
MANHÃ SOMBRA
10:00h
TARDE
BISSETRIZ
DO ÂNGULO 14:00h
FORMADO
ENTRE AS
SEMI-CÍRCULO COM
SOMBRAS
MÉDIA BARBANTE NO CHÃO
12:00h Fig. 71
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Apostila de Topografia - Base Teórica e Exercícios
CAPÍTULO X
POLIGONAÇÃO
Temos sempre: = LV – LR
E5
E6
E5
E6 E4
E0 E4
E0
E2
L E0,
E1 E3
E1 E2
E3
Caminhamento E1 Fig. 72
E2
E1 E3
E2
E1 E3
E0
E0
E5
L E0, E1 E4
E6
E4
E5
Caminhamento Fig. 73
E6
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Como os ângulos medidos no campo são afetados de erros acidentais, de fato, nos dois casos
temos
Sendo o valor do Erro = f sempre pequeno podemos condensar em: f = - (n)
e a adoção de +2 em vez de -2 poderá apresentar o erro com valor acrescido de 4x 180 ou 20
aceitável na Trigonometria (arcos côngruos).
1.2 – Tolerâncias
T = K. S”. n
Sendo K:
Quando a menor leitura fornecida pelo Teodolito for 1” devem ser fixadas
T = 1”, T = 2” e T = 3”
Quando f T , o serviço é rejeitado e faz-se a reocupação, com novas leituras dos ângulos.
Quando f T divide-se o erro pelo número de estações necessárias, tal que a correção não seja
menor que a menor leitura fornecida pelo teodolito.
As correções devem ser aplicadas aos ângulos formados pelos menores lados, porque as visadas
sobre baliza nestes casos são mais imprecisas.
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Apostila de Topografia - Base Teórica e Exercícios
2.1 - Projeções
Norte
(Y) Norte
E2
YE2
D
AzE1E2= AzE1E2= Y E1 E2=D.COS
YE1
E1 X E1 E2=D.SEN
Norte E5
(Y)
E1’
E4
E1
E3
E2
Sul
Fig. 75 (X)
Sabemos que num contorno fechado, pelo Teorema de Carnot, devemos ter:
I = 0 e I = 0
Como nas medições angulares e lineares são cometidos erros, temos de fato:
0 e 0
ou melhor: = X e Y = Y
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Apostila de Topografia - Base Teórica e Exercícios
Norte
(Y)
E5
E4
E1’
Y
E1
E3
E2
Sul
X (X)
Fig. 76
= [(x)² + (y)² ] ½
ER = / D ou ER = / / D / ER = 1 / M
2.4 - Tolerâncias
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Apostila de Topografia - Base Teórica e Exercícios
Vimos que x representa a projeção do erro (absoluto) sobre o eixo das abscissas ao longo de todo
o caminhamento de comprimento D metros.
Então sendo sempre a orreção igual ao erro ( x ou y ) com sinal contrário, podemos escrever:
Cx = - ( | x | / D ) . D
Cy = - ( | y | / D ) . D
Onde Cy foi obtido através de raciocínio idêntico para o eixo das ordenadas.
As correções Cx e Cy são aplicadas a X e Y calculados para obtenção de XCorrigido e YCorrigido, tal
que
XCorrigido = D . SEN + Cx
YCorrigido = D . COS + CY
Dados X1 e Y1:
X1 Y1
X2 =X1 + X12 corrigido Y2 = Y1 + Y12 corrigido
X3 =X2 + X23 corrigido Y3 = Y2 + Y23 corrigido
X4 =X3 + X34 corrigido Y4 = Y3 + Y34 corrigido
. .
. .
X1 Y1
As coordenadas (X1, Y1) devem ser, quando escolhidas, positivas e de valores suficientes para
nenhuma estação apresentar coordenadas negativas.
4 – EXEMPLO NUMÉRICO
Calcular as coordenadas das estações da poligonal E1, E2, E3, E4, E5, E6, E7, E1, sendo que
para o segmento (lado) E1 E2, o Azimute Verdadeiro calculado foi de AzE1E2 = 124°48’20”, e as
coordenadas da estação E1: X E1 = 10.000,000m e Y E1 = 50.000,000m.
Os ângulos e as distâncias medidos no campo e calculados foram os seguintes:
em E1: E1 = 72°17’10” E1 E2 = 68,800m;
em E2: E2 = 142°51’50” E2 E3 = 89,550m;
em E3: E3 = 140°21’20” E3 E4 = 63,610m;
em E4: E4 = 75°51’20” E4 E5 = 112,500m;
em E5: E5 = 176°09’10” E5 E6 = 37,830m;
em E6: E6 = 87°05’20” E6 E7 = 68,150m;
em E7: E7 = 205°23’10” E7 E1 = 45,500m.
Nota: Foram fixadas as tolerâncias 1’ e 1/1000, SOLUÇÃO: Na planilha
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5 - EXERCÍCIOS
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CAPÍTULO XI
CÁLCULO DE ÁREAS
O cálculo de áreas na topografia pode ser feito de várias maneiras, sendo que a mais usual e
precisa é o método analítico em função das coordenadas planas dos pontos de contorno da figura
em questão.
O cálculo por método gráfico ou mecânico é geralmente empregado para controle grosseiro do
cálculo analítico, ou como auxílio na partilha de propriedades.
1- MÉTODO GRÁFICO
Com a decomposição da área a ser calculada, em figuras geométricas determinadas por medidas
de distâncias na planta, pode-se determinar de maneira grosseira o seu valor.
1.1- TRIÂNGULO
S=1/2.b.h
1.2- RETÂNGULO
S=b.h
1.3- TRAPÉZIO
S = 1 / 2 . ( b1 + b2 ) . h
1.4- CÍRCULO
S = . R²
S = 1 / n . ( h1 + h2 + h3 + ...... + hn ) . D
2- MÉTODO MECÂNICO
3- MÉTODO ANALÍTICO
Considerando-se o polígono formado pelo perímetro da área a ser calculada, com seus vértices no
sentido horário, com suas coordenadas conhecidas, aplica-se as seguintes fórmulas:
S = [ Xn . ( Yn+1 – Yn ) ] / 2 S = - [ Yn . ( Xn+1 – Xn ) ] / 2
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EXEMPLO NUMÉRICO
4- TABELAS DE CÁLCULO
A1 100,00 100,00
A2 100,00 200,00
A3 300,00 200,00
A4 300,00 100,00
A1 100,00 100,00
+ -
ÁREA m2
S=(100x100+200x300+200x300+100x100-100x200-100x200-300x100-300x100)/2
S = (10.000+60.000+60.000+10.000-20.000-20.000-30.000-30.000) / 2
S = (140.000-100.000) / 2 = 40.000 / 2
S = 20.000m2
V2
200 V3
100 2O.000m2
100
V4
V1
200
100 300
Fig. 77
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CAPÍTULO XII
PLANTAS TOPOGRÁFICAS
1.1- FORMATOS
FORMATO: Tamanho de uma folha de papel da planta topográfica, cujas dimensões (largura e altura)
expressas em milímetros (mm), conferem ao desenho um padrão técnico apropriado.
As séries de formatos padronizados de papel estão estabelecidas pelo Instituto Alemão de Normalização
(DIN) e recomendado pela Organização Internacional de Normalização (ISO), no qual os formatos mantêm a
mesma proporção entre largura e altura (1:1,414); a ABNT recomenda os seguintes formatos.
===================================
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT
===================================
FORMATO DIMENSÃO (mm) PLOTAGEM (mm)
A0 1.188 X 840 1260 X 915
A1 840 X 594 900 X 660
A2 594 X 420 660 X 480
A3 420 X 297 480 X 330
A4 210 X 297 270 X 360
A5 148 X 210 208 X 270
A6 105 X 148 165 X 208
A7 74 X 105 134 X 165
===================================
Sãos permitidos múltiplos de formatos e conjugados
A3+A4 630 X 297 690 X 360
2A3+A4 1050 x 297 1110 x 360
2(2A3+A4) 1050 X 594 1110 X 420
===================================
Obs: As dimensões apresentadas na coluna plotagem, servem de referência para sistemas informatizados, e
considera as dimensões brutas necessárias para que a área útil seja alcançada, nos equipamentos de
impressão (impressora e ploter):
1.2- LAYOUT
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a- Limite do Papel
b- Limite do Desenho
c- Margens
1.2.2- Carimbo
1.2.5- Legenda
a- Definição da Escala
b- Grade de Coordenadas
c- Indicação do Norte
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▪ 75g/m²
▪ 90g/m²
▪ 150g/m²
▪ 180g/m²
▪ 260g/m²
▪ 270g/m²
Papel Fotográfico
▪ 150g/m²
▪ 180g/m²
▪ 260g/m²
▪ 270g/m²
2- ESCALA
ESCALA: É a relação constante que existe entre as dimensões das linhas desenhadas e as de
suas homólogas no terreno.
1. Linha graduada, dividida em partes iguais, que indica a relação das dimensões ou distâncias
marcadas sobre um plano com as dimensões ou distâncias reais: 2. Instrumento usado em
desenho técnico, geralmente com três faces, cada uma delas com duas escalas diferentes, uma
em cada borda, perfazendo, assim, seis opções de dimensionamento.
E= l / L, sendo: E a escala;
l a grandeza de uma linha no desenho; e
L a grandeza de sua homóloga no terreno.
l = L / M; L = l. M; e M=L / l
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Sua Importância: As modificações provenientes das condições do tempo, tais como temperatura e,
principalmente umidade do ar, não provocam erros pois a planta e a escala gráfica desenvolvidas
no mesmo papel, se modificam igualmente.
0 10 20 30 40 50m
Apesar da vantagem da escala gráfica, o seu emprego não é comum. As escalas numéricas são de
uso mais freqüente devido, talvez, ao fato de ser o denominador M, sempre múltiplo de 10, e à
facilidade que têm os técnicos para cálculos imediatos.
Nota: É oportuno afirmar que obrigatoriamente toda planta topográfica deve ter sua escala
indicada.
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1.4- ESCALAS USUAIS
A escala usada depende do tipo de levantamento a que se está procedendo, lembrando que o
preço unitário do levantamento é função da escala a ser adotada. Quanto maior a escala, maior é
o preço unitário.
São usuais em Topografia as escalas: 1 / 50; 1 / 100; 1 / 200; 1 / 250; 1 / 500; 1 / 1.000;
1 / 2.000; 1 / 2.500; 1 / 5.000; 1 / 10.000; 1 / 20.000; 1 / 25.000; 1 / 50.000; e 1 /
100.000.
Estas últimas para levantamentos gerais.
Quanto à escala é comum distinguir: PLANTAS ➔ De 1 / 50 até 1 / 25.000
CARTAS ➔ De 1 / 25.000até 1 / 250.000
MAPAS ➔ Menores que 1 / 250.000
Nas plantas é usada a projeção ortogonal sobre o plano topográfico. Nas CARTAS e MAPAS usam-
se sistemas especiais, tais como Mercartor (UTM) e Conforme.
A- PRECISÃO GRÁFICA
Fixado este limite gráfico de 0,2mm = 0,0002m, podemos determinar o Erro Tolerável nas
medições de campo a serem desenhadas em determinada escala.
Assim na equação das escalas l / L = 1 / M fazendo-se l = 0,0002m
O que significa que comprimentos menores que 40cm, não podem ser representadas em plantas
na escala 1 / 2.000.
3- FORMATOS
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4- CARIMBOS
DISCIPLINA DE TOPOGRAFIA
LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO DE UM TRECHO DO PARQUE DA PUC-RIO
RIO DE JANEIRO
ANO 2.001
ESCALA: 1 / 250
SERVIÇO EXECUTADO PELO ALUNO:
NOME:__________________________________________
MATRÍCULA:_____________
ASSINATURA:____________________________________
5- LEGENDAS E CONVENÇÕES
4.1- LEGENDAS
Legenda em um deseho é composta de uma tabela de símbolos gráficos, ilustrações, ou gravuras
acompanhados de um texto explicativo, de modo a representar elementos, objetos e/ou acidentes
existentes em um determinado terreno, compondo uma linguagem gráfica específica, que irá
depender diretamente da escala em uso.
4.2- CONVENÇÕES
=====================================
TABELA PROFISSIONAL DE PENAS PENA
=====================================
PENA MARCH LEROY COR CÓDIGO DA COR
=====================================
1 0,1 4X0 LILAZ 5
2 0,2 3X0 VERMELHA 3
3 0,3 2X0 AZUL 1
4 0,4 0 VERDE 2
5 0,5 1 AMARELO 4
6 0,6 2 BRANCO 0
7 0,8 3 CINZA 7
8 1,0 4 PRETA 8
9 1,2 5 LARANJA 6
=====================================
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6- PLANTAS TOPOGRÁFICAS
7- IMPRESSÃO E DOBRAGEM
Todos os formatos devem ser dobrados primeiro na vertical, (180mm de largura) e depois na
horizontal (297mm de altura), até ficarem no tamanho padrão A4.
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CAPÍTULO XIII
TOPOLOGIA
A TOPOLOGIA consiste no estudo das formas e ocorrências do relevo, das suas leis que
regem o seu modelado ou formação (Regras de BRISSON) e bem como sua representação em
desenho de projeção, chamado de Desenho ou Planta Topográfica.
Estudo do Relevo formado pela Superfície Topográfica, com suas ocorrências, Leis de Formação
e Representação em planta, denominada Desenho Topográfico.
Entendem-se essas ocorrências como as formas de relevo originadas pelas ações de erosão e
transformação elevações, depressões, rios, lagos
Na Topografia dedicada a Engenharia Civil e Ambiental e Arquitetura e Urbanismo, estuda além
do relevo, ocupações e uso do solo urbano, rural e natural, objetivando instruir e orientar diversos
ramos de estudo, projetos e diagnósticos.
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REPRESENTAÇÃO DO RELÊVO
Hipsometria
Hipsometria é uma técnica de representação da elevação de um terreno através das cores. As cores
utilizadas possuem uma equivalência com a cota do terreno. Geralmente é utilizado um sistema de
graduação de cores. Wikipédia
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Apostila de Topografia - Base Teórica e Exercícios
Figura 1.
Localização dos depósitos de encosta da Seção Bananas e hipsometria da ára de estudo (Org. Rafael Adriano de Castro, 2011)
(Adaptado de Anais do IX SINAGEO – Simpósio Nacional de Geomarfologia)
Assim, curvas de nível são linhas que ligam pontos de igual cota, representando, portanto, as
interseções do terreno com os planos horizontais e eqüidistantes.
Podemos, ainda, definir a curva de nível como o lugar geométrico dos pontos de mesma cota.
Facilmente concluímos que quanto mais íngreme for o terreno, mais se aproximam as curvas de
nível e, também, nas elevações as curvas de menor cota envolvem as de maior cota. Nas
depressões as de maior cota, são as envolventes.
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A- ELEVAÇÃO
PERFIL
H=50m
Altitude
H=40m
H=30m
H=20m
H=10m
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Distância
PLANTA
50m
40m
30m
10m 20m
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B- DEPRESSÃO
PERFIL
H=50m
Altitude
H=40m
H=30m
H=20m
H=10m
Distância
PLANTA
10m
20m
30m
50m 40m
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Apostila de Topografia - Base Teórica e Exercícios
A LINHA DE CUMEADA (LC) é o encontro de duas vertentes na sua parte mais alta. É uma linha
de pontos altos.
A LINHA DE TALVEGUE (LT) é a linha baixa da junção de duas vertentes. É a linha de pontos
baixos. O caminho seguido pelas águas de chuva é sempre um talvegue. É geralmente indicado
por córregos.
Em planta a LC e a LT são obtidas unindo pontos em que as curvas de nível mudam bruscamente
de direção.
CARACTERÍSTICAS DA LT
AB < AB’ — É a linha de maior declive para quem desce;
BA > BA’ — É a linha de menor inclinação para quem sobe.
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Apostila de Topografia - Base Teórica e Exercícios
CARACTERÍSTICAS DA LC
COLO vem a ser o encontro de um talvegue com uma cumeada. É o ponto mais baixo da linha
de cumeada e o mais elevado da linha talvegue.
Pela forma apresentada o COLO pode ser um desfiladeiro, um corredor ou uma garganta. Na
Engenharia Civil o nome genérico é GARGANTA.
No estudo das vias de comunicação (estradas) ressalta a importância da garganta por ser o ponto
mais baixo de passagem de uma vertente para outra de uma elevação.
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Apostila de Topografia - Base Teórica e Exercícios
As Regras propostas por Brisson, são de valor prático na elaboração de uma planta.
Em planta
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Apostila de Topografia - Base Teórica e Exercícios
Trata-se de uma consequência da ação da força centrífuga da massa d’água, desenvolvida nas
curvas dos Rios.
No Relevo Interior das curvas dos Rios, há tendência de formação de praia, enquanto no Relevo
Exterior das curvas dos Rios, formam-se barrancos.
Não raro, o rio rompe o terreno na direção da força centrífuga, formando um novo leito e
abandonando o leito primitivo.
REGRA III — “Quando dois cursos d’água têm níveis diferentes, a Linha de Cumeada que os
separa aproxima-se daquele que estiver mais elevado”.
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Apostila de Topografia - Base Teórica e Exercícios
REGRA IV — “Se desenvolvermos sobre um mesmo Plano Vertical os perfis de um curso d’água e
seus afluentes, a curva perfil do curso principal envolverá as curvas de seus afluentes, e a
de cada um destes, por sua vez, a dos subafluentes”.
REGRA V — “Quando dois Talvegues tiverem nascimento em lados opostos de uma Linha de
Cumeada, esta se abaixa formando um Colo ou Garganta”.
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Apostila de Topografia - Base Teórica e Exercícios
Das cordilheiras se lançam em sentido mais ou menos normal à direção geral, ramificações
alongadas chamadas contrafortes. Por sua vez, dos contra-fortes também se destacam cadeias
mais ou menos normalmente chamadas espigões.
Assim cordilheira é apenas aplicável à cadeia de 1ª ordem, isto é, aquela que segue a direção
geral. As cadeias de 2ª ordem seriam os contra-fortes e as de 3ª ordem seriam os espigões.
Convém notar que duas cadeias terciárias vizinhas são separadas por talvegue terciário que traz
as águas de suas vertentes para o talvegue secundário que corre entre duas cadeias secundárias
(contrafortes). O talvegue secundário, por sua vez, leva ao talvegue principal (geralmente o leito
de um curso d’água) as águas que assim recebe.
Linhas de Cumeada:
1ª Ordem: Serra ou Cordilheira;
2ª Ordem: Contrafortes;
3ª Ordem: Espigões.
Linhas de Talvegue:
1ª Ordem: Rio Principal – Vale;
2ª Ordem: Riachos – Afluentes;
3ª Ordem: Córregos – Subafluentes.
Contra-Forte, Ramificações laterais de uma cadeia de montanhas; Uma montanha alongada que
se destaca da Serra ou Cordilheira, formando em relação a esta, uma cadeia de segunda ordem
(mais baixa).
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Apostila de Topografia - Base Teórica e Exercícios
Espigão, Contraforte secundário que se liga ao contraforte principal, do mesmo modo como este
se liga à cordilheira.
Garganta, com o significado que adotamos, é um acidente importante num traçado de estradas,
porque é o ponto escolhido para a travessia de uma montanha, por ser seu ponto mais baixo.
Vale, é um acidente geográfico cujo tamanho pode variar de uns poucos quilômetros quadrados a
centenas ou mesmo milhares de quilômetros quadrados de área. É tipicamente uma área de baixa
altitude cercada por áreas mais altas, como montanhas ou colinas.
Talvegue, (Hidrologia) - A linha formada pela intersecção das duas superfícies formadoras das
vertentes de um vale. É o local mais profundo do vale, onde correm as águas de chuva, dos rios e
riachos.
A figura formada pelo traçado de todos os talvegues de uma área é conhecido como rede de
drenagem, sendo útil para estudos de geologia, tectônica, hidrogeológicos, entre outros.
Córrego, é o nome dado à uma pequena passagem de água corrente, também denominado
"corpo de água" ou "conduta de água", e que possui dimensão menor ao de um riacho.
Os córregos são de extrema importância para a manutenção e existência das bacias hidrográficas,
devido ao seu papel de fluxo d'água.
Admitida a hipótese de variação uniforme da linha do terreno entre dois pontos consecutivos,
procura-se sempre entre cada dois pontos consecutivos, isto é entre os mais próximos, quais os
planos de cotas inteiras que interceptam o terreno.
Considerada a hipótese de variação uniforme acima estabelecida, a interpolação pode ser linear.
Podemos aplicar o método gráfico ou o método analítico, além do emprego de dispositivos que
permitem a interpolação (caso do papel transparente pautado).
A- Planta
Assim, por exemplo, consideremos dois pontos consecutivos A e B marcados numa planta na
escala 1 / 1.000, com as respectivas cotas 35,20m e 37,40m.
35,20
36,00
A
37,00
37,40
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Apostila de Topografia - Base Teórica e Exercícios
B- Perfil
37,40
37,00
36,00
35,20
A B
As curvas de nível devem ser representados por traços contínuos e mais finos que os empregados
pra representação dos acidentes naturais e artificiais.
A curva de nível interrompe sempre no seu encontro com qualquer acidente, quer natural, quer
artificial.
Assim, a curva de nível é interrompida no encontro com um curso d’água, uma pedra, uma casa,
etc.
4.4- PROPRIEDADES
As curvas de nível são linhas sinuosas, fechadas, não apresentando bifurcações, com todos os
seus pontos em uma mesma cota (inteira por conveniência).
Quanto mais íngrme for o terreno, mais próximas serão as curvas de nível.
Temos uma elevação, quando as curvas de nível de menor cota envolvem as de maior cota; sendo
que em caso contrário, temos uma depressão.
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Apostila de Topografia - Base Teórica e Exercícios
4.7- EXERCÍCIO
4.7.1- Elabore o traçado das Curvas de Nível (CN), e faça o estudo e a interpretação do relevo, com
indicação das possíveis Linhas de Talvegue (LT), Linhas de Cumeada (LC) e respectivas Vertentes (V)
existentes no trecho abaixo, extrato de uma Planta Topográfica - Plano Cotado na escala 1/5000.
Calcular a declividade entre o ponto 43 e o ponto 47.
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RESPOSTA
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Apostila de Topografia - Base Teórica e Exercícios
4.7.2- Elabore o traçado das Curvas de Nível (CN), e faça o estudo e a interpretação do relevo, com
indicação das possíveis Linhas de Talvegue (LT), Linhas de Cumeada (LC) e respectivas Vertentes (V)
existentes no trecho abaixo, extrato de uma Planta Topográfica - Plano Cotado na escala 1/5000.
Calcular a declividade entre o ponto 19 e o ponto 8.
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Apostila de Topografia - Base Teórica e Exercícios
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Apostila de Topografia - Base Teórica e Exercícios
Pode ser expressa em ângulo (GG°MM’SS”) e/ou em percentual ((%), aplicando a relação
numérica entre a diferença de altitudes (DN) dos seus extremos e a sua projeção horizontal (DH).
DNAB = + 5,00m
Alfa
A DHAB = 20,00m
DCAB = (DNAB) / DHAB = + 5,00m / 20,00m = + 0,2500 = + 25,00% ou Alfa = + 14º 02’ 11”
Lembrando que a diferença de nível pode ser positiva (quando o terreno sobe), ou negativa
(quando o terreno desce)
DHAB = 20,00m
A
Alfa
DNAB = - 5,00m
B
Assim, a declividade da linha AB no terreno é dada por:
DCAB = (DNAB) / DHAB = - 5,00m / 20,00m = - 0,2500 = - 25,00% ou Alfa = - 14º 02’ 11”
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Apostila de Topografia - Base Teórica e Exercícios
A linha de maior declividade entre duas curvas de nível consecutivas, deverá ser representada
pela menor distância entre elas, isto é, será a normal comum às duas curvas no trecho em que
estão mais próximas.
A
A”
A´
A linha AB no desenho representa a linha de maior declividade entre as curvas de 10 e 20, por
exemplo.
Exercício:
Calcular as declividades de linhas de terreno pelo ângulo de projeção e pela relação numérica
definida por sua inclinação sobre o plano horizontal, conforme os dados abaixo:
7- PERFIL DE UM TERRENO
A- Planta
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M N
a b c d e f g h i j
A A A A
10 12 14 16 18
B- Perfil
18
16
14
12
10
a b c d e f g h i j
A A A A
8- ESTAQUEAMENTO
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e 4,90 19,10 1+9,10 18,00
f 5,00 24,10 2+4,10 16,00
g 5,10 29,20 2+9,20 14,00
h 4,80 34,00 3+4,00 12,00
i 4,90 38,90 3+8,90 10,00
9- SEÇÕES TRANSVERSAIS
As Seções Transversais são traçadas por alinhamento normais ou inclinados em relação a diretriz
18
16
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Apostila de Topografia - Base Teórica e Exercícios
14
12
10
E4 E3 E2 E1 10+13,51m D1 D2 D3 D4 D5
MA
18
16
14
12
10
E4 E3 E2 E1 10+13,51m D1 D2 D3 D4 D5
MA
Exercício:
CÁLCULAR O ESTAQUEAMENTO PROGRESSIVO DA SEGUINTE DIRETRIZ, NOS SISTEMAS INDICADOS:
De 10 em 10m → Estaqueamento decimal;
PONTOS DISTÂNCIA (m) ESTACA COTA
PARCIAL ACUMULADA (10m) (m)
a 0,00 10,00
b 4,70 12,00
c 4,90 14,00
d 4,60 16,00
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e 4,90 18,00
f 5,00 16,00
g 5,10 14,00
h 4,80 12,00
i 4,90 10,00
a 0,00 10,00
b 4,70 12,00
c 4,90 14,00
d 4,60 16,00
e 4,90 18,00
f 5,00 16,00
g 5,10 14,00
h 4,80 12,00
i 4,90 10,00
a 0,00 10,00
b 4,70 12,00
c 4,90 14,00
d 4,60 16,00
e 4,90 18,00
f 5,00 16,00
g 5,10 14,00
h 4,80 12,00
i 4,90 10,00
Através do site da Embrapa está disponibilizado por acesso gratuito, imagens do Satélite
LANDSAT de todo o território brasileiro, com detalhes compatíveis com uma resolução espacial
(pixel) de 30 metros no solo.
Foi desenvolvido também a visualização do modelo digital do relevo brasileiro, por tratamento
numérico dos dados obtidos pela nave espacial norte-americana Endover, durante a missão
conhecida como SRTM – Shuttle Radar Topography Mission. Para cada área de 90 metros por 90
metros, dispõe-se de uma medida altimétricas precisa.
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CAPÍTULO XIV
LOCAÇÕES E DEMARCAÇÕES
1- DIRETRIZES
2- PONTOS
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Fig.
A - Definições:
R ➔ Raio da Curva.
D ➔ Desenvolvimento da Curva é o comprimento da Curva Circular.
AC ➔ Ângulo Central da Curva.
PC ➔ Ponto de Concordância da Curva com a Tangente.
PI ➔ Ponto de Interseção das Tangentes à Curva.
PT ➔ Ponto de Tangência da Curva.
T ➔ Distância do PI ao PC ou PT.
Fmáx. ➔ Distância do PI a Curva (chama-se flexa máxima).
Cmáx. ➔ Distância do PC ao PT (chama-se corda máxima).
Gm ➔ Ângulo Central que subentende uma corda de 1,00 m.
dm ➔ É a deflexão que subentende uma corda de 1,00 m
G20 ➔ É o Ângulo Central que subentende uma corda de 20,00 m
Ss ➔ Área do Setor.
Sr ➔ Área de Recuo.
Observação.:
T = R x Tangente (AC/2)
D = x R x AC / 180
Ss = x R2 x AC / 360º
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Sr = ( R x T ) - ( x R2 x AC / 360º )
Gm = AC / D
dm = AC / 2 x D
d20 = 20 x ( AC / 2 x D )
dn = n x ( AC / 2 x D )
PT = PC + D/20
Dados:
1ª Coordenada: E (X) = 1.196,4333 ; N (Y) = 1.102,2892.
2ª Coordenada: E (X) = 1.323,7009 ; N (Y) = 757,7101.
3ª Coordenada: E (X) = 890,7776 ; N (Y) = 625,0971.
Raio desejado: R = 205,000 m
Solução:
Tangente: T = 216,935 m Desenvolvimento do Arco: D = 333,607 m
Corda Total: Ct = 297,995 m Distância Externa: De = 93,472 m
Orden. Média: Om = 64,200 m Área Externa: Ae = 10.276,874 m2 Ângulo Central: Âc = 93º 14’ 26”
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CAPÍTULO XV
AEROFOTOGRAMETRIA
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1- GENERALIDADES
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Apostila de Topografia - Base Teórica e Exercícios
Fotografia verticais: As fotografias aéreas para fins de mapeamento, podem ser inclinadas ou
verticais; estas últimas as mais comumente usadas e assim consideradas, as tiradas com o eixo
ótico da câmara próximo à vertical (inclinação menor que 5o). As fotografia verticais são
normalmente estereoscópicas com 50 a 60% de recobrimento.
Escala da fotografia vertical: É a relação entre a distância focal (f) da câmara fotográfica e a
altura de vôo do avião (H), no momento da exposição, isto é:
Escala = f / H
2- A AEROFOTOGRAFIA E O MAPA:
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Apostila de Topografia - Base Teórica e Exercícios
As principais são:
a) Projeção - A Aerofotografia é uma projeção em perspectiva cônica de centro no eixo ótico da
lente objetiva da câmara; ao passo que o Mapa Topográfico é uma projeção ortogonal em
toda a sua extensão, sempre orientado pela vertical do local;
Assim, só no caso teórico de eixo ótico perfeitamente vertical e o terreno rigorosamente plano,
é que a fotografia constitui o mapa do terreno.
3- AEROLEVANTAMENTO
Tomada de fotografias: tem por fim recobrir o terreno com faixas de fotografias com 50% a
60% de recobrimento entre as fotos e 15% a 30% entre as faixas, como mostra a figura.
Faixa 1:
60%
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Faixa 2:
30%
Ponto de apoio vertical: é o ponto do terreno identificado na fotografia e determinado por sua
altitude (h).
Em geral os pontos de apoio horizontal são também de apoio vertical.
Os pontos de apoio, quer para a restituição, quer para a aerotriangulação, são determinados
com o auxílio de rede geodésica nacional, por processos topográficos.
c) a reambulação;
d) a restituição fotogramétrica.
Restituição: é a operação que visa transformar a fotografia no mapa, retirando dela os detalhes
planimétricos e altimétricos que devem figurar neste. A restituição é feita em aparelhos
chamados restituidores, que geralmente operam estereoscópicamente, par por par
estereoscópico.
A restituição em aparelhos de precisão corrige as influências das variações de escalas, da
inclinação do eixo ótico e das distorções da câmara. A restituição é feita com auxílio de pontos
(pontos de apoio) determinados no terreno e identificados nas fotografias.
Para a restituição nos aparelhos de precisão são necessários, por par estereoscópico, 3
pontos de apoio horizontal (1 de controle) e 4 pontos de apoio vertical (1 de controle).
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AEROFOTOGRAMETRIA: Fotogrametria obtida por meio de fotografias aéreas.
ESTÉREOSCOPIA
Processo fotográfico que produz efeito tridimensional graças à utilização de dois registros
simultâneos, em duas perspectivas diferentes, do mesmo assunto.
ESTEREOSCÓPIO: Instrumento binocular, com aumento não muito grande e profundidade de foco
relativamente elevada, e que permite observações microscópicas de objetos em relevo.
Visor binocular utilizado para observação de imagem registrada por meio de estereoscopia.
FOTOCARTA: Carta ou mapa topográfico obtido por meio de fotografias (tiradas de bordo de
aviões).
MOSÁICO: Conjunto de fotos aéreas que perfazem a cobertura de uma dada região, obtidas por
faixas e com superposição e que devem ser controladas com apoio terrestre (topografia).
4- EMPREGO
5- VANTAGENS E DESVANTAGENS
VANTAGENS
• A imagem é fiel, completa, precisa e o seu registro é instantâneo
• Reconhecimento imediato do terreno através da foto-interpretação
• Velocidade de levantamento que proporciona a abrangência de grandes áreas
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DESVANTAGEM
• Custo elevado
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CAPÍTULO XVI
1- GENERALIDADES
Atualmente, vários países desenvolveram sistemas baseados nessa tecnologia, que acabou por
se consolidar e ser definida pela sigla GNSS - Global Navigation Satellite Systems (Sistema Global
de Navegação por Satélites). Posicionamento e Sistemas Globais de Navegação por Satélites.
Estes sistemas vêm apresentando desempenho e avanços cada vez mais ajustados as
questões de Posicionamento por Ponto Preciso (PPP) para a Topografia.
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Apostila de Topografia - Base Teórica e Exercícios
2.1 GPS - Sistema de Posicionamento Global por Satélites Americano ((USA’s), NAVSTAR –
NAVigation System With Time And Ranging / GPS - Global Positioning System ou simplesmente
GPS – Sistema de Posicionamento Global (L1, L2 e L2C).
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Apostila de Topografia - Base Teórica e Exercícios
Idealizado e implantado na época pela URSS – União das Repúblicas socialistas soviéticas,
operado e mantido hoje pela Federação da Rússia, consiste em uma constelação com mais de 24
satélites, com informações disponibilizadas pela Empresa Estatal Russa ROSKOSMOS.
2.3 GALILEO – Sistema de Posicionamento Global por Satélites Europeu (ESA’s), desenvolvido
pela Agência Espacial Europeia – ESA (União Européia - UE), iniciou suas operações em 2016 e
planeja concluir todo o sistema até 2020, com mais de 24 satélites.
Solução de Navegação Desenvolvido para a Europa, em fase experimental, promete ser o mais
avançado e completo sistema de uso em aplicações de âmbito totalmente civil.
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2.4 BeiDou - Sistema de Posicionamento Global Chinês (China’s) - BeiDou Navigation Satellite
System (BDS).
Já implantado e operando apenas na região da China (sistema regional), de propriedade e
operado pela República Popular da China, que está expandindo o sistema para fornecer cobertura
global, com planos de chegar a 35 satélites até 2020. Era chamado anteriormente de Compass.
2.5 IRNSS - Sistema de Posicionamento Global Indiano (India’s) - IRNSS - Indian Regional
Navigation Satellite System / NavIC - Navigation Indian Constellation.
2.6 QZSS - Sistema de Posicionamento Global Japonês (Japão’s) – QZSS - Quasi-Zenith Satellite
System.
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3- SEGMENTOS DO SISTEMA
3.1- Segmento Espacial; Conjunto de Satélites formando uma constelação de cobertura Regional
ou Global
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3.3- Segmento de Comunicação; Transmissão de Dados por rádio frequência, utilizando várias
faixas de controle.
3.4- Segmento do Usuário; Receptores baseados na tecnologia GNSS, que dependendo da sua
capacidade de processamento, disponibilizam sua localização em diversos níveis de
precisão
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Apostila de Topografia - Base Teórica e Exercícios
a. Precisão dos Relógios utilizados nas Bases de Controle e nos Satélites (Atômicos), e nos
Receptores de GNSS (em geral a Quartzo);
b. Oscilação da Órbita dos Satélites que fazem parte da constelação durante o período de
observação e de coleta de dados de medição;
c. Quantidade de ciclos enviados.
SAD69
WGS84
SIRGAS2000
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5- MÉTODOS
5.1- Absoluto
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Apostila de Topografia - Base Teórica e Exercícios
5.2- Diferencial
5.3- Cinemático
6- EMPREGO
6.1- Navegação
6.2- Topografia
Para o alcance da precisão inerente aos serviços topográficos, torna-se necessária a utilização
de métodos e equipamentos específicos, observando certos procedimentos e práticas inerentes
aos sistemas de GNSS, caracterizando o chamado Posicionamento por Ponto Preciso – PPP.
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Apostila de Topografia - Base Teórica e Exercícios
Figura – Serviço de Pós- Processamento de Dados via PPP – IBGE - Modo Absoluto (www.ibge.gov.br)
6.3- Geodésia
7- SIGLAS
GNSS - Global Navigation Satellite System (Sistemas Globais de Navegação por Satélite)
GPS - Sistema NAVSTAR/GPS
GLONASS -
SGB - Sistema Geodésico Brasileiro
RBMC - Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo (dos Sistemas GNSS)
SIRGAS - Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas
IGS - International GPS Service for Geodynamics
Centro de Controle da Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo dos Sistemas GNSS - RBMC
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CAPÍTULO XVII
2- SENSORIAMENTO REMOTO
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1- GENERALIDADES
2- SISTEMAS UTILIZADOS
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Apostila de Topografia - Base Teórica e Exercícios
CAPÍTULO XVIII
1- PROCEDIMENTOS
• Levantamento topográfico
As dimensões, as características e a localização (urbana ou rural), determinação do método de
levantamento a ser empregado, o qual constará de alguns ou de todos os elementos a seguir
relacionados.
Altimetria
• Referência de nível;
• Pontos cotados; e
• Curvas de nível.
Planimetria
▪ Localização do imóvel;
▪ Acidentes topográficos;
▪ Orientação magnética ou verdadeira (Rumos e Direções);
▪ Dimensões do terreno com determinação de:
(Perímetro, área e confrontações);
▪ Detalhes planimétricos:
(árvores, postes, bueiros afloramentos de pedras, etc);
▪ Cadastro (Demonminação de imóvel e Proprietário)
▪ Numeração do terreno e dos vizinhos confrontantes;
▪ Indicação de ruas e/ou estradas, com as respectivas dimensões (no caso de
ruas, as larguras das calçadas);
▪ Indicação da projeção e do numero de pavimentos das construções
limítrofes;
▪ Áreas das construções.
Observações
Aos elementos acima referidos, poderão ser acrescentados quaisquer outros que
esclareçam melhor o levantamento topográfico.
Os desenhos representativos do levantamento serão executados em escalas adequadas a
seus fins (1/50; 1/100; 1/500; ou 1/1000), em papel copiativo, acompanhados das
respectivas cadernetas topográficas do levantamento.
Nos desenhos deverão ser indicadas as datas da execução dos trabalhos no campo, além
daqueles exigidos pela legislação do exercício profissional.
• Estudos Geotécnicos
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3- PROJETOS DE TOPOGRAFIA
6.1- AEROFOTOGRAMETRIA
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1) Identificação do Imóvel;
2) Endereço;
3) Escritura e Registro de Imóveis;
4) Localização → Município (Zoneamento, RA, Bairro, etc.)
5) Medidas Parciais e de Perímetro;
6) Ângulos Internos;
7) Coordenadas dos Vértices;
8) Área;
9) Estudos de Perfil e Seção Transversal.
7- NORMAS
O QUE FAZ A ABNT
A ABNT foi fundada em setembro de 1940 e considerada de utilidade pública pela lei n.o 4.150, de
novembro de 1962.
O objetivo da entidade é elaborar normas técnicas nos campos científico, técnico, industrial,
comercial e agrícola; adotar e difundir essas normas e incentivar o movimento de normalização
no país; conceder o direito de uso da marca de conformidade às suas normas técnicas;
representar o Brasil como entidade nacional de normalização; promover o intercâmbio e a
colaboração com organizações similares estrangeiras e internacionais e a emissão de pareceres
concernentes à normalização
Utilizar Guia de Ruas, Guia Rex, Mapas, plantas da cidade, etc., de preferência no formato
A4, assinalando o local da obra.
Croqui elaborado a mão com ou sem escala, com detalhamento das Quadras, Ruas, terreno e
suas metragens, confrontantes, distância até a esquina mais próxima, etc.
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Apostila de Topografia - Base Teórica e Exercícios
5- Planta Cadastral do Município
6- PA – Projeto de Alinhamento
9- Inspeção do Terreno
Reconhecimento da localidade (região), do terreno com seus limites “in Loco”, confrontações,
ratificando e aferindo o Levantamento Topográfico.
10- Anteprojeto
Croqui ou planta esboçando a obra a ser projetada, tirando partido das condições físicas e
legais do terreno.
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Apostila de Topografia - Base Teórica e Exercícios
- Planta de Fachadas
- Planta de Cobertura
- Planta de Outros Detalhamentos caso necessário
a- Cronograma Executivo
Etapas e seus prazos.
b- Projeto de Mobilização
Limpeza do terreno, instalação do canteiro de obras e serviços de apoio, com
alojamentos, depósitos, silos, entrada e saída de material e veículos, etc.
c- Projeto de Locação da Obra
Detalhamento da locação dos elementos estruturais em relação aos limites do terreno e
entre si.
d- Projeto Arquitetônico
Projeto Legal Aprovado.
e- Projeto de Terraplanagem
Cortes e aterros com empréstimos ou bota fora.
f- Projeto de Fundações e Contenções
Detalhamento executivo e do tipo de fundações, tais como sapatas, estacas, tubulões,
etc.
g- Projeto de Estruturas
Planta de Locação, Planta de Formas e Planta de Ferragens.
h- Projeto de Instalações de Hidráulica
i- Projeto de Instalações de Esgoto e Águas Pluviais
j- Projeto de Instalações de Elétrica
k- Especificações e Caderno de Encargos
20- Inauguração
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9- EXPERIÊNCIAS EM CAMPO
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SOLUÇÃO DE EXERCÍCIOS
Exercício 1:
Exercício 2:
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Apostila de Topografia - Base Teórica e Exercícios
CAPÍTULO XIX
GLOSSÁRIO
A
ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas
Ação, ato de reivindicar na justiça um suposto direito; quem a promove é o autor e quem a
sofre é o réu; a ação pode ser: amigável, quando as partes concordam plenamente em
escolher o agrimensor, assistir à medição, requerer ao Juiz a sua homologação e repartir entre si
as despesas; sumaríssima, quando, havendo acordo entre os interessados, se procede a
demarcação ou a partilha e, em audiência, a homologação dos acordos; sumária, quando houver
somente disputa sobre a posse, caso em que apenas serão observados os atos substanciais, com
abandono das solenidades; ordinárias, no caso de haver contestação sobre o domínio, posse,
demarcação ou partilha, observando-se no caso, todas as formalidades da lei.
Acre, medida de superfície empregada na Inglaterra e nos Estados Unidos, equivale a 4046,8 m²
( cerca de 0,4 Há).
Agrimenssura, parte da Topografia que tem por fim o levantamento e o cálculo das áreas de
propriedades públicas e privadas. Os limites das propriedades constam dos títulos de propriedade
(escritura) originários dos títulos dos primitivos proprietários, passando para os donos sucessivos
ou desmembrados em parcelas autônomas, em virtude de partilhas. Os principais trabalhos de
agrimenssura são:
⎯ Levantamento da planta de terreno;
⎯ demarcação dos limites;
⎯ cálculo da área;
⎯ partilha ou divisão de terrenos.
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Apostila de Topografia - Base Teórica e Exercícios
Altitude, é a distância vertical que vai de um ponto a uma superfície de referência (geóide). Vide:
Cota.
Altitude de vôo, é a distância entre o geóide e o centro ótico da objetiva da câmara fotográfica.
Altura de vôo, é a distância entre o centro ótico da objetiva e a altitude média do terreno.
Altura, é a dimensão de um corpo ou objeto considerada verticalmente, da sua base até o seu
topo ou cimo.
Anemômetro, Instrumento que serve para indicar a direção e medir a velocidade do vento.
Ângulo, figura formada por duas semi-retas, ou lados, ou por dois semiplanos, ou faces, que se
cortam.
Ângulo vertical, é o ângulo plano vertical que vai da visada horizontal ao ponto visado, vide:
Distância zenital.
Apoio básico, é o conjunto dos pontos da rede geodésica nacional e do nivelamento de alta
precisão nos quais se apoiam os levantamentos topográficos.
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Apostila de Topografia - Base Teórica e Exercícios
Área intra ou extra poligonal; devido aos tapumes, a poligonal de contorno da propriedade
não pode ser executada exatamente pelo perímetro; a área calculada pela estações da poligonal,
tem-se que acrescentar a área extra-poligonal, no caso desta ficar no interior do perímetro e
subtrair a área intra-poligonal, no caso desta ser feita fora do perímetro.
B
Barômetro, instrumento para a medida da pressão atmosférica.
Barômetro aneróide, instrumento portátil que mede a pressão atmosférica por meio de um
dispositivo elástico-mecânico, vide: Altímetro.
Basímetro, instrumento de alta precisão para medida direta de bases geodésicas; antigamente
empregavam-se basímetros rígidos; atualmente os basímetros são constituídos de trenas ou fio
de metal ínvar ( praticamente indeformável). Em Topografia empregam-se, na medida de bases,
trenas de aço convenientemente aferidas no comparador de trenas. Modernamente a Geodésia,
em lugar da medida direta, emprega a medida indireta por meio de instrumentos eletrônicos:
telurômetro, geodímetro, etc.
Bens patrimoniais, são ssim considerados todos os bens móveis e imóveis: palácios, edifícios
públicos, fazendas, pertencentes ao País, aos Estados ou aos Municípios.
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Apostila de Topografia - Base Teórica e Exercícios
Braça sesmaria, é a área correspondente a de um retângulo de uma braça de frente por uma
légua de fundo.
Caatinga, e o nome genérico dado as formações vegetais típicas do interior semi árido do
Nordeste do Brasil. As plantas da caatinga apresentam adaptação à escassez e irregularidade das
chuvas. Predominam espécies arbóreas e arbustivas de pequeno porte, espinhosas, que perdem
as folhas na estação seca, associadas a cactáceas e bromeliáceas.
Cabo, é a porção saliente da linha de costa que avança em direção ao mar. Esta feição tanto
pode ser resultante de uma erosão diferencial como também ser devida à ação das ondas e
correntes marinhas.
Cadeia do agrimensor, dispositivo para medir distâncias, outrora muito usado em Agrimensura.
Câmara cartográfica, é uma máquina fotográfica para a tomada de fotografias aéreas, para fins
de mapeamento.
Centiare, é a centésima parte do are, seja 1 metro quadrado. Unidade agrária de superfície,
equivalente ao metro quadrado; a centésima parte do are.
Centro do instrumento (centro ótico), é o ponto de encontro do eixo vertical do teodolito com
eixo horizontal.
Citação, é o meio pelo qual se chama alguém a juízo, para responder por qualquer ação.
Código do Processo Civil da União, CPC, Decreto Lei n° 1608, de 18 de setembro de 1939.
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Apostila de Topografia - Base Teórica e Exercícios
ampírico de Gauss (Legendre). Em topografia, empregam-se métodos abreviado ou expeditos. Os
norte americanos empregam, em lugar do termo compensação, o termo ajustamento.
Constante aditiva, quantidade, em geral menor que 0,5 m, que nos instrumentos não
analíticos, deve ser adicionada a distância lida na mira, para obter a distância entre a mira e o
centro do instrumento.
Constante multiplicativa (K), valor que multiplicado pelo intervalo lido na mira fornece a
distância; em geral K = 100.
Contra-Forte, Ramificações laterais de uma cadeia de montanhas; Uma montanha alongada que
se destaca da Serra ou Cordilheira, formando em relação a esta, uma cadeia de segunda ordem
(mais baixa).
Correção, quantidade que é somada algébricamente aos valores observados para compensá-los
ou ajustá-los; a correção é igual ao erro com sinal contrário.
Cravação dos marcos, é a operação, a cargo do agrimensor, que consiste na implantação dos
marcos das divisas.
Cumeada (Cumeeira), Tergo ou Dorso, É uma forma do terreno que consiste em uma
elevação que faz a separação da escorrência de águas.
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Apostila de Topografia - Base Teórica e Exercícios
D
Datum (Data), é a origem do cálculo das operações geodésicas e topográficas; por ex.: o datum
para o cálculo das altitudes é o geóide, para o cálculo das coordenadas planas em Agrimensura,
emprega-se geralmente a origem no cruzamento, em determinado ponto, da meridiana com a
perpendicular, etc.
Delimitação, é a definição dos limites entre propriedades, de acordo com respectivos títulos.
Diferença de Nível, é diferença entre as cotas ou altitudes entre dois pontos quaisquer.
Discrepância, diferença entre os resultados de duas medidas, por ex.: mediu-se a distância AB
encontrando-se: pela primeira medida 150,2 m e pela segunda 150,8 m; diz-se que a
discrepância foi 0,6 m; quando a discrepância está dentro da tolerância aceita-se como
resultado da medição, a média das duas determinações, no caso 250,5. A discrepância pode ser
também entre mediadas observadas e calculadas.
Distância focal, os raio luminosos paralelos, pós atravessarem uma lente, convergem num
ponto chamado foco; a distância, segundo o eixo principal, que vai do foco à lente, chama-se
distância focal dalente.
Distância zenital, ângulo medido no plano vertical que vai da vertical do lugar ao ponto visado;
é igual ao complemento do ângulo vertical Z = 90 ⎯ .
Distorção fotográfica, é o deslocamento das imagens dos objetos, devido à aberração das
lentes fotográficas, à inclinação da câmara ou do relevo.
Divisas, são as linhas que constituem o perímetro da propriedade; podem ser naturais, artificiais
e convencionais.
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Apostila de Topografia - Base Teórica e Exercícios
Divisas ou limites artificiais, são os construídos pelo homen: muros, cêrcas, valas, caminhos,
estradas, canais, etc.
Divisas ou limites convencionais, são os formados por linhas retas unindo os marcos.
Divisas ou limites naturais, são os constituídos por acidentes topográficos: linhas de crista, de
reunião das águas, etc.
Domínio público, abrange os bens destinados a uso coletivo e indistinto dos indivíduos.
E
Efluente, é qualquer tipo de água ou líquido, que flui de um sistema de coleta, ou de transporte,
como tubulações, canais, reservatórios, e elevatórias, ou de um sistema de tratamento ou
disposição final, com estações de tratamento e corpos de água receptores.
Eixo horizontal do teodolito ou eixo secundário, é o eixo em torno do qual gira, no plano
vertical, a luneta; o eixo horizontal é perpendicular ao eixo vertical e ao de colimação da luneta.
Eixo principal, (eixo ótico) de uma lente é a linha normal as superfícies anterior e posterior de
uma lente.
Eixo vertical (ou principal) do de teodolito, é o eixo de rotação da alidade; passa pelo centro do
círculo horizontal e é perpendicular ao seu plano.
Elipsóide ou Esferóide, figura que pouco difere da esfera, é a figura matemática da Terra. As
dimensões do elipsóide terrestre atualmente adotadas são as do Internacional ou de Hayford no
qual:
a (semi-eixo maior ) = 6.378.388 metros
b ( semi-eixo menor ) = 6.356.911 metros
Enfiteuse, é a convenção pela qual o proprietário transfere para outrem, o domínio útil do
imóvel, obrigando-se o cessionário a pagar-lhe uma pensão anual, certa e invariável que se
chama foro.
Equador geográfico, círculo máximo que divide a Terra em dois hemisférios; é a origem de
contagem das latitudes geográficas.
Erro verdadeiro, é a diferença entre o verdadeiro valor de uma quantidade e o valor observado
(medido) ou calculado, da mesma quantidade.
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Apostila de Topografia - Base Teórica e Exercícios
Erros aparentes ou acidentais, são erros inevitáveis que se cometem nas medidas, ora para
mais, ora para menos e devidos a acuidade visual, a imperfeição dos instrumentos, etc. Estes são
os erros objeto de compensação ou ajustamento, vide: Faltas.
Estaca, peça de madeira (normalmente de lei), utilizada para facilitar o encontro do piquete ou
marco.
Estaca testemunha, peça de madeira (normalmente de lei) numerado, colocado perto (20 a 30
cm) do piquete ou marco da estação, utilizado para facilitar o seu encontro, indicando sua
numeração (nomenclatura).
Estação, ponto ocupado pelo teodolito e assinalado no terreno por marcos geodésicos ou
topográficos; permanentes, quando ponto (vétice) de triangulação ou RN; provisórios (estacas de
madeira), nos demais casos. Na comissão da Carta Geral do Brasil, as estações do teodolito em
poligonação, eram assinaladas por um triângulo equilátero de 30 cm de lado, construído
mediante raspagem a facão, da área interna, no centro da qual colocava-se a estaca de madeira.
Assim procedendo, a estação permanece materializada por 2 a 3 meses, facilitando possíveis
reocupações.
Estação excêntrica, quando não é possível ocupar a estação, como no caso de marco de divisa
junto a cerca de arame, ocupa-se uma estação auxiliar tão próxima quanto possível da estação.
Vide: Redução ao centro da estação.
Estacas inteiras, são estacas das estações da poligonal de exploração para o traçado de
estradas, geralmente intervaladas de 20 metros e numeradas seguidamente.
Estacas intermediárias, são estacas colocadas em pontos notáveis do terreno (rios, estradas,
etc. ) entre duas estações inteiras. As estacas intermediárias recebem o número da estaca inteira
anterior mais a distância a esta última. Por ex: 48 + 11,50 indica uma estaca intermediária
colocada a 11,50 m da estaca inteira 48.
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Apostila de Topografia - Base Teórica e Exercícios
F
Falésia, designação comum a terras ou rochas altas e íngremes à beira mar, resultado da erosão
marínha.
Falha, plano de separação que se forma entre blocos de uma rocha em conseqüência do
deslocamento desta, por ocasião dos movimentos tectônicos; paráclase.
Faltas, são erros cometidos nas medições por falta de atenção ou negligência do operador. Para
evitar tais enganos, o operador deve observar pelo menos duas vezes a mesma grandeza,
controlando as medidas no mesmo momento que são feitas. Com cansaço do operador,
geralmente, é que começam a aparecer as faltas, devendo o operador quando isso notar, ou
interromper o serviço, ou recorrer aos controles. Uma falta quando descoberta no gabinete obriga
geralmente a repetição do trabalho com perda de tempo e dinheiro.
Formulários de cálculo, são dispositivos de cálculo segundo a sequência geral dos cálculos
simples e de controle; na Argentina e no Uruguai são designados por planilhas.
Fotoíndice, mosaico de redução de faixas de fotografias, para facilitar o emprego das mesmas.
G
Garganta, passagem apertada ou estreita entre os contrafortes de uma serra ou cadeia de
montanhas; desfiladeiro, colo, estreito, passo.
Grado, unidade de medida de ângulo, igual ao ângulo central de uma circunferência de círculo
que subtende um arco de 1/400 de toda a circunferência. Equivale, na graduação sexagesimal, a
0º54'00'', aproximadamente.
Grau, unidade de medida de ângulo, igual ao ângulo central de uma circunferência de círculo que
subtende um arco de 1/360 da circunferência inteira.
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Gravidade, força que atrai os corpos na direção do centro da Terra ( que da peso aos corpos ).
H
Hectare (ha), medida agrária do Sistema Métrico Decimal (SMD) que equivale a superfície de
um quadrado de 100 metros de lado, isto é, a 10.000 metros quadrados, seja 100 ares (a).
Unidade de medida agrária, equivalente a cem ares ou um hectômetro quadrado [símb.: ha.]
Heliotrópio, instrumento simples que, mediante combinação de espelhos, reflete raios solares
para medições geodésicas e topográficas.
Hipoteca, é o contrato pelo qual o credor fica com o direito de pagar-se pelo valor de um bem
imóvel, dado como garantia de um empréstimo, no caso do não cumprimento da obrigação pelo
devedor.
I
Imóveis, são os prédios e terrenos de propriedade pública ou particular.
Imposto predial, é o imposto urbano que os municípios cobram pelos prédios particulares de
acordo com o valor locativo dos mesmos.
Imposto territorial, é o tributo que os estados cobram pela propriedade particular de acordo
com a extensão e valor econômico da mesma.
J
Jarda, ( yarda ) , unidade inglêsa equivalente a 0,91438 m.
L
Laje, pedra de superfície plana geralmente quadrada ou retangular.
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Apostila de Topografia - Base Teórica e Exercícios
Levantamento do perímetro, é o levantamento das divisas entre propriedades.
Logradouros públicos, são obras públicas para uso comum: ruas, praças, estradas, etc.
Longitude geográfica, distância angular que vai do lugar ao meridiano origem, meridiano 0°
ou Gr. Para E ou para W.
Luneta, instrumento ótico formado de dois sistemas de lentes; um objetico, para recepção das
imagens e outro ocular, para exame das imagens no campo ótico. Nos instrumentos de Geodésia
e Topografia, no plano focal ( onde aparecem as imagens recebidas pela objetiva ) encontra-se o
retículo formado por vários fios horizontais e verticais.
M
Mapa ou Carta, representação sobre uma superfície plana dos detalhes físicos (naturais e
artificiais) de uma parte da superfície terrestre ( ou toda ), por meio de símbolos convencionais.
Mapa ( ou carta ) geográfico, é o mapa construído por compilação, nas escalas de 1:500.000 e
menores. O Conselho nacional de Geografia, publica mapas murais do Brasil nas escalas de
1:2.500.000 e o mapa do Brasil na escala de 1:1.000.000 ( ao milionésimo ) em 46 folhas de 6°
x 4°.
Mapa Isogônico, mapa publicado anualmente pelo Observatório Nacional do Rio de Janeiro,
com a declinação magnética e sua variação anual.
Mapa ( ou carta ) topográfico, é o mapa construído nas escalas 1:25.000 a 1;250.000 com as
posições horizontais e verticais dos detalhes naturais e artificiais. O mapa topográfico é
geralmente publicado em folhas de 15’ x 15’ na escala 1:50.000 e de 30’ x 30’ na escala de
1:100.000. O mapa do Brasil nesta última escala, compreende cerca de 3.000 folhas de 30’ x
30’.
Marcos, são construções que assinalam em caráter permanente, os limites entre propriedades e
as estações geodésicas e topográficas de triangulação e nivelamento. Os norte-americanos, com
muita propriedade, os designam por monumentos.
Marégrafo, instrumento para a determinação do nível médio do mar. Vide: Geóide e nível médio.
Margem direita ( esquerda ) de um rio, é a margem a mão direita (esquerda) de quem desce
o rio (rio abaixo).
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Meia ação, segundo o CPC, a conservação dos tapumes das divisas compete em partes iguais
aos confrontantes.
Meridiano geográfico ( magnético ) de um lugar, círculo máximo que passa pelo lugar e
pelos pólos geográficos (magnéticos).
Método das direções. Em Geodésia e Topografia, os ângulos são medidas em séries pelo
método das direções. Uma série consiste na observação sucessiva das direções a partir de uma
delas como origem, fazendo o giro de ida na posição CE ( CD ) e de volta na posição CD ( CE ). O
giro de ida e volta. A direção observada é média das determinações de ida e de volta. As direções
reduzidas obtêm-se fazendo a direção origem igual a 0° 0’ 0” e subtraindo das demais a
primitiva leitura da direção origem.
Método de repetição. Antigo método de medição angular aplicado com os teodolitos repetidores,
isto é, instrumentos que possuem movimento particular ( independente do da alidade ). No
método de repetição, a medição do ângulo é feita um certo número de vezes, tomando-se cada
vez para origem a direção do limo da medição anterior. Assim, para a medida da estação 3 do
ângulo das direções 3.1 e 3.2, tem-se:
Metro, unidade básica do SMD, originariamente definido (1791) como equivalente a décima
milionésima parte do quadrante do meridiano terrestre, dimensão essa resultante de trabalhos
geodésicos na Lapônia e no Peru, executados sob auspícios da Academis de Ciências de paris.
Desde a Conferência Internacional de 1875, o metro padrão internacional é o comprimento de
uma barra de platina iridiada, conservada no Bureau Internacional de Pois et Mesures em Sevres
( Paris ), sob pressão e temperatura constantes. Todos os países participantes da Conferência,
possuem padrões semelhantes ao do Bureau. O SMD foi aceito no Brasil pela lei 1157 de 1862 e
usado obrigatoriamente a partir de 1° de janeiro de 1874.
Mira, ou estadia, régua de 3 a 4 metros empregada para medição estadimétrica das distância.
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Morgo, unidade de superfície empregada em Santa Catarina, equivalente a 0,25 do hectare, seja
um quadrado de 50 metros de lado.
Mosaico, foto-carta de uma região obtida por meio da justa posição de fotografias.
Mosaico controlado, é o obtido com auxílio de pontos determinados no terreno para evitar forte
distorções.
N
Nadir, é o ponto abaixo do horizonte onde a vertical do lugar encontra a esfera celeste.
Nível, assim chamada a peça da bolha empregada para horizontalizar planos ou verticalizar
eixos.
Nível médio do mar, altura média do mar, determinada por meio de marégrafos. O
Departamento Nacional de Portos, Rios e canais é o encarregado de operar os marégrafos da
costa brasileira. Vide: Geóide.
Nivelamento barométrico, é o nivelamento feito com o barômetro aneróide ( altímetro ).
O
Odômetro, instrumento para medida de distâncias em função das rotações da roda de um
veículo.
P
Palmo, unidade do ASPM equivalente a 0,22 m.
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Apostila de Topografia - Base Teórica e Exercícios
Partilha, é o ato de dividir entre duas ou mais pessoas, os bens que lhes pertenciam e estavam
em comum.
Passômetro, instrumento de bolso que assinala o número de passos que dá a pessoa que o
conduz.
Piquete, peça de madeira (normalmente de lei), utilizada para representar e materializar o ponto
ocupado pelo teodolito, mira ou balisa, ou qualquer outro ponto representativo no terreno
Referência de Nível (RN), Pontos de Vértices (PV).
Pluviometria, medição da quantidade de chuva que cai num local durante certo período.
Pluviômetro, aparelho que serve para medir a quantidade de água que cai num certo lugar,
durante certo período.
Ponto principal ( fotografia aérea ) , é o ponto resultante do cruzamento das linhas que ligam
as marcas fotogramétricas; é o centro da fotografia.
Pontos Fotogramétricos, são pontos determinados por meios dos aparelhos de restituição.
Pontos cardeais, são as direções astronômicas na superfície terrestre: norte, sul, este ( ou
leste) e oeste.
Precessão, movimento da Terra em torno de um eixo perpendicular ao plano da sua órbita, com
duração aproximada de 25.800 anos.
Precisão, é a ordem de grandeza da incerteza de uma medição, por ex.: a precisão das medidas
estadimétricas é a correspondente ao erro relativo de 1/300, isto é, em 300 metros pode-se errar
± 1 m; a precisão de uma medida simples de 1’ de aproximação é de ± 1’ etc.
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Q
Quadra, unidade de comprimento so ASPM equivalente a 132 metros
Quilômetro quadrado, unidade agrária do SDM que vale 1.000.000 de metros quadrados ou
100 hectares.
R
RAAP, Rede Altimétrica de Alta Precisão (RAAP).
Raviana, é o sulco produzido na superfície da terra, em que o agente responsável pela erosão é
a água de escoamento.
RAVINAMENTO
Processo de abertura de sulcos, esculpidos na superfície topográfica, por escoamento concentrado ou enxurradas.
Recobrimento, parte comum a duas fotografias; quando de fotografias da mesma faixa, chama-
se recobrimento longitudinal; e o recobrimento de faixas paralelas chama-se recobrimento
lateral. Em geral o recobrimento lateral é de 15 a 30% e o longitudinal de 50 a 60%.
Redução ao centro da estação, correção que se deve aplicar a uma direção observada em uma
estação excêntrica para reduzi-la ao centro da estação.
Referências de Nível, (RRNN) do SGB tem o Geóide como Plano de Origem (Nível Médio dos
Mares - NMM).
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Apostila de Topografia - Base Teórica e Exercícios
Registro de Torrens, Roberto Richard Torrens, irlandês radicado na Austrália (1814-18888) foi
o autor da legislação imobiliária que leva seu nome e que serviu de base a legislação brasileira
sobre o assunto. O registro de Torrens foi instituído no Brasil pelo Decreto 451-B de 31 de maio
de 1890. Atualmente regula o assunto o Código do Processo Civil da União que incorporou vários
dispositivos do Registro Torrens..
Retículo, são os fios de referência, horizontais e verticais que se encontram no campo ótico do
teodolito. Vide: Luneta.
Rumo divisório, é a faixa do terreno de 1 braça de largura ( 2,20 m ) completamente limpa que
serve de divisa de propriedades no interior do País.
S
Serviço Geográfico do Exército ( SGE )
Servidão militar, é a relativa aos terrenos compreendidos num raio de 15 braças em torno das
fortalezas, a contar da parte externas das muralhas. Nesta zona não são permitidas culturas,
construções, etc.
São terrenos de servidão pública os das margens dos rios navegáveis, fora do alcance das marés,
até 7 braças para a parte da terra.
Sesmaria, designação empregada no Brasil Colônia para glebas cedidas a particulares, sendo
muito variável a sua superfície; pela Carta Régia de 27 de dezembro de 1695, a sesmaria
equivalia a 4 léguas quadradas, correspondendo à área de uma superfície retangular de 1 légua
de testada por 4 léguas de fundo. Pela Carta Régia, de 7 de dezembro de 1697, as dimensões
foram reduzidas para 3 léguas de fundo. Com o tempo e os estados alteravam-se as dimensões
da sesmarias. Em Mato Grosso usavam-se: a sesmaria de mato que corresponde a uma área de
forma retangular de ¼ légua de frente por 3 de fundo e, a sesmaria de campo formada por 1
légua de frente por 3 de fundo.
Sistema métrico decimal. Ë o sistema de pesos e medidas instituído pela Academia de Ciências
de Paris e usado obrigatoriamente no Brasil, a partir de 1 de janeiro de 1874.
T
Taqueometria (taquimetria), é o processo númerico ou analítico de levantamento topográfico,
vide: Prancheta.
Tarefa, unidade agrária de valor variável de estado a estado. Na Bahia corresponde a superfície
de um quadrado de 30 braças de lado e em outros estados empregam-se tarefas de 25 x 25
braças, de 25 x 30 braças, etc.
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Apostila de Topografia - Base Teórica e Exercícios
Tempo,
Tempo Universal Coordenado (UTC), É uma escala de tempo coordenado, mantida pela
Agência Internacional de Pesos e Medidas e utilizada como padrão de “hora certa” no controle de
tráfego aéreo e serviços de meteorologia aeronáutica. O UTC substitui o GMT (Greenwich
Meridian Time) ou Z (Zulu), que é baseado na hora local de Greenwich, Inglaterra. Pode ser
considerado equivalente ao GMT sempre que não forem importantes as frações de segundo. O
sistema UTC foi desenvolvido pela ITU/UIT em 1970. Como não foi possível obter consenso
quanto à sigla (CUT em inglês ou TUC em francês), decidiu-se adotar UTC como uma solução de
compromisso.
TU-TL = diferença, em horas, entre o Tempo Universal (TU) e o tempo legal (TL).
Terras devolutas, as que não pertencendo ao domínio particular, não estiverem sendo
exploradas pelo País, pelos estados e municípios.
Terraceamento, é uma técnica de cultivo agrícola em que são realizados cortes no terreno para
a realização de plantio em áreas de vertente. Esse procedimento, que torna o relevo semelhante
a uma “escada”, é executado com o objetivo de reduzir a velocidade da água das chuvas durante
o escoamento, o que também reduz a sua força e, portanto, minimiza o índice de erosões por ela
causadas.
Terrenos de marinha, são os banhados pelas águas do mar estendendo-se até 15 braças para o
interior, contadas a partir do pramar médio. São também terrenos de marinha, os marginais de
rios e lagoas, até onde se faz sentir a influência das marés.
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Apostila de Topografia - Base Teórica e Exercícios
Triangulação, é o processo operatório geral da Geodésia, isto é, por triângulos que se associam
formando quadriláteros e outros polígonos, para constituírem cadeias e redes geoésicas.
Triangulação aérea, é a operação que tem por fim a determinação de pontos de controle
horizontal e vertical por meio de aparelhos de alta precisão chamados aerotrianguladores.
U
Usocapião, é o meio de aquisição de propriedades pela posse prolongada e contínua, nas
circunstâncias que a lei estabelece.
Usofruto, é a percepção dos frutos de uma coisa, embora sem haver propriedade da coisa.
Termina com a morte do usofrutuário, ou antes, se for estipulado prazo.
Uti possidetis, é a posse efetiva e atual, no momento em que os limites são discutidos.
V
Vadosa, Vide água gravitativa.
Vale Encaixado, é o vale cujo aprofundamento do talvegue foi muito grande, propiciando a
existência de margens estreitas e vertentes com fortes declives.
Vale Suspenso, é o vale cujo fundo encontra-se situado em um nível superior a uma depressão
adjacente, que pode ser outro vale, um lago, ou até mesmo o próprio mar.
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Apostila de Topografia - Base Teórica e Exercícios
Visada é a direção colimada; a esquerda ou detrás é comumente chamada visada a ré; a da
direita ou da frente, de visada avante. Vide: Ângulo.
Voçoroca, é a escavação mais ou menos profunda, que ocorre geralmente em terreno arenoso,
originada pela erosão. É formada devido a ação da erosão superficial ou mais frequentemente,
pela ação combinada da erosão superficial e da erosão subterrânea. A erosão superficial tem
como ponto de partida estradas antigas, valetas, ou também pontos topográficos favoráveis.
Pode alcançar profundidades de várias dezenas de metros e extensão de centenas de metros. O
mesmo que Boçoroca.
Z
Zênite, ponto acima do horizonte onde ao vertical do lugar (direção do fio a prumo ) encontra a
esfera celeste.
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Apostila de Topografia - Base Teórica e Exercícios
A altitude determinada pelo receptor GNSS é chamada de Altitude Geométrica ou Elipsoidal, que é o valor da
elevação de um determinado ponto da superfície terrestre em relação ao elipsoide. Já a Altitude
Ortométrica ou Geoidal, é o valor da elevação de um determinado ponto da superfície terrestre em relação ao
Geoide.
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LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
LISTA DE ANEXOS
ALFABETO GREGO
Alfa Nu
eta Xi
Gama Omicron
Delta Pi
Épsilon Ro
Zeta Sigma
Eta Tau
Teta Upsilon
Iota Fi
Capa Chi
Lambda Psi
Mu Ômega
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