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Ensino

Fundamental

7ano
MATEMÁTICA
PROFESSOR

O sistema de ensino SER está preocupado com a preservação das paisagens brasileiras e do
patrimônio cultural nacional. Por isso, ao longo dos anos finais do Ensino Fundamental, você
conhecerá pontos importantes de todas as regiões brasileiras, retratados nas capas do material
didático. Acompanhe-nos nessa viagem!
Goiás Velho é o chamado centro histórico de Goiás. Em meio a ruas estreitas e casas antigas
preservadas, encontramos o Largo da Matriz, um dos lugares mais movimentados da cidade.
O local abriga a Praça do Coreto, rodeada de restaurantes e lojas de artesanato. Próximo ao
coreto construído em 1923, vemos a Catedral de Sant’ana, derivada de uma capela construída
no século XVII.

www.ser.com.br 0800 772 0028


1
caderno

PROFESSOR 550222

550222_Capa_SER_Fund2_2015_PR_MAT_7.1.indd 1 9/28/15 4:11 PM


Matemática
Luiz Roberto Dante

Números inteiros
e Geometria
Ponto de partida, 3
Capítulo 1 • Números inteiros, 4
1. Introdução, 4
2. Explorando a ideia de número positivo
e número negativo, 5
3. O conjunto dos números inteiros, 10
4. Comparação de números inteiros, 16
5. Operações com números inteiros, 20
6. Outras expressões numéricas
com números inteiros, 47
7. A representação de pares ordenados de números
inteiros no plano (coordenadas cartesianas), 49
8. Mais atividades com números inteiros, 52
Capítulo 2 • Geometria: sólidos geométricos,
regiões planas e contornos, 70
1. Introdução, 70
2. Alguns tipos de figuras geométricas, 71
3. Sólidos geométricos, 74
4. Polígonos, 89
5. Regiões planas, 95
6. Vistas de uma figura espacial, 102
7. Simetria, 103
Ponto de chegada, 116

2128981 (PR)

1
Estádio Jornalista Mário Filho
(Maracanã). Foto de 2014.

2
MÓDULO

Números
inteiros e
Geometria 90 m a 120 m

Linha do meio de campo


Grande 9,15 m
16,5 m área

11 m 9,15 m 5,5 m

2,4 m
Área
45 m a 90 m 40,3 m central 7,3 m
Gol Área do
pênalti 5,5 m

11 m Pequena
área

1m

Ponto de partida A figura acima


representa um campo
de futebol com as
Sob a orientação do professor, converse com seus medidas oficiais.
colegas e responda às seguintes questões:
1. Quantos tipos de polígono você identifica na figura?
2. Sobre qual das linhas apresentadas na figura é possível
fazer uma dobra e gerar duas partes que coincidem?
3. Qual é a medida do contorno da pequena área?
4. Em um campeonato de futebol, se um time sofre mais
gols do que marca, como podemos representar seu
saldo de gols (gols marcados menos gols sofridos)?

3
1
Capítulo

Números
inteiros
Objetivos: 1 Introdução
• Perceber situações em que
os números negativos são
Para resolvermos algumas situações-problema, precisamos de um conhecimento
mais aprofundado dos números. Esta atividade será retomada na página 8
para o aluno resolvê-la com os
necessários. Veja, por exemplo, a situação a seguir. conhecimentos adquiridos no capítulo.

• Conhecer e representar
o conjunto dos números
Até a 33a rodada do Campeonato Brasileiro de Futebol de 2014 da Série A, o
Atlético Mineiro (MG) havia marcado 44 gols e sofrido 33 gols. Já o Vitória (BA) havia
inteiros. marcado 35 gols e sofrido 46 gols. Qual era o saldo de gols de cada um desses times?


Atlético (MG): saldo positivo de 11 gols (111); Vitória (BA): saldo
O saldo era o mesmo para os dois? negativo de 11 gols (211). Os saldos não são iguais (111 Þ 211).
Comparar números inteiros Eduardo Martins/Ag. A Tarde/Folhapress

e operar com eles.


Levi Bianco/Brazil Photo Press/Folhapress

Jogador Tiago comemora o primeiro gol do Atlético Mineiro durante Lance entre Nino, jogador do Vitória, e Denilson, jogador do São
a partida contra o Palmeiras, jogo válido pela 33a rodada do Paulo, durante a partida válida pela 33a rodada do Campeonato
Campeonato Brasileiro de Futebol 2014, no estádio Paulo Machado Brasileiro de Futebol 2014, realizada no Estádio Manoel Barradas
de Carvalho (Pacaembu) em São Paulo (SP). (Barradão) em Salvador (BA).

Neste capítulo vamos aprofundar o conhecimento sobre números estudando os


números inteiros, os quais ajudarão a responder às questões acima.

4 Números inteiros e Geometria


2 Explorando a ideia de número
positivo e número negativo
Acompanhe, por meio de alguns exemplos, situa•›es do cotidiano nas quais
usamos números positivos, números negativos e o zero.
Providencie um term™metro de ambiente para os alunos e sugira que o
coloquem durante alguns minutos em locais diferentes (por exemplo, na
Temperatura sala de aula, no p‡tio, na geladeira do refeit—rio, no congelador, etc.),
comparando as diferentes medidas de temperatura obtidas.

As medidas de temperatura variam. A unidade de medida


de temperatura utilizada no Brasil Ž o grau Celsius (¼C).

Alan Pedro/Folhapress
A medida de temperatura em que ocorre a passagem
da ‡gua do estado l’quido para o s—lido, em determinadas
condi•›es, corresponde a zero grau Celsius (0 ¼C).
As medidas de temperatura maiores (ou Òmais quen-
tesÓ) do que 0 ¼C s‹o as de medidas acima de zero. Dizemos
que elas t•m valor positivo (13 ¼C, 11,5 ¼C, 112 ¼C, 131 ¼C,
etc.).
As medidas de temperatura menores (ou Òmais friasÓ)
do que 0 ¼C s‹o as de medidas abaixo de zero. Dizemos que
elas t•m valor negativo (24 ¼C, 21 ¼C, 20,5 ¼C, 210,8 ¼C, etc.).

Você sabia?
• Os números negativos aparecem sempre com o sinal de 2.
• Os números positivos aparecem com sinal de 1 ou sem sinal.
• O zero não é número positivo nem negativo.
Temperatura em Urubici (SC), em 8 de maio de 2013.

Para aprimorar:
Leitura (abaixo)
Leitura
Sensa•‹o tŽrmica
Sensação térmica é um fenômeno que resulta da con- Relação entre temperatura e vento que resulta a
jugação do vento com a temperatura. Considere, por exem- sensação térmica
plo, que os termômetros meteorológicos estejam regis- T (oC) v (km/h) ST (oC)
trando uma temperatura (T) de 10 ºC. Se a velocidade dos 25 7 26
ventos (v) for de 7 km/h, a sensação térmica (ST), ou seja, 25 40 223
a temperatura que nosso corpo “sente”, será de 9 ºC; com 25 79 228
ventos a 40 km/h, a sensação térmica será de 21 ºC; se 0 7 21
MATEMçTICA

estiver ventando a 79 km/h, a sensação térmica será de 0 40 216


24 ºC. Veja outros exemplos na tabela. 0 79 220
Fonte: Sensa•‹o tŽrmica. Dispon’vel em: <www.inmet.gov.br/html/clima/
sensacao_termica/>. Acesso em: 23 abr. 2015.

Números inteiros e Geometria 5


Altitude
Para dizer a que altitude determinado lugar está, também usamos números positivos e números negativos. Altitudes
acima do nível do mar são indicadas por números positivos. Altitudes abaixo do nível do mar são indicadas por números nega-
tivos. Para o nível do mar, usamos o zero.
Por exemplo, o ponto mais alto da superfície terrestre é o monte Everest, na fronteira entre a China e o Nepal, com altitude
aproximada de 8 848 metros acima do nível do mar (ou 18 848 m). E o ponto mais baixo é a fossa das Marianas, localizada no
oceano Pacífico, a leste das Filipinas. Sua altitude é de 11 034 metros abaixo do nível do mar (211 034 m).
Comente com os alunos que altitude negativa é também chamada de profundidade.

Fuso horário civil


Fuso hor‡rio civil

90°
TA
DA
DE
A

DA 60° MOSCOU
Allmaps/Arquivo da editora

U BERLIM
M
LONDRES D
DE

OTTAWA
PARIS

O
SE
HA

M
NOVA YORK

GU
LIN

ROMA

IN A-FE
PEQUIM SEUL
WASHINGTON LISBOA

GO
ND
TEERÌ TîQUIO
30°
CAIRO XANGAI
DƒLHI
HONG
KONG

IRA
CIDADE DO
MƒXICO
CARACAS MANILA


NAIRîBI
e origem - Greenwich

LIMA JACARTA
BRASêLIA

SÌO PAULO

30°
SANTIAGO CIDADE DO CABO N
BUENOS AIRES ADELAIDE SYDNEY
SENTIDO DA ROTA‚ÌO DA TERRA
Meridiano d

MOVIMENTO APARENTE DO SOL O L

0 2 410 4 820 km
TA
60°
S DA
DE
ÇA
AN
UD
EM
180° 165° 150 ° 135° 120° 105° 90° 75° 60° 45° 30° 15° 0° 15° 30° 45° 60° 75° 90° 105° 120° 135° 150° 165° 180° AD
LINH
90°
TEMPO UNIVERSAL Ð12 Ð11 Ð10 Ð 9 Ð 8 Ð 7 Ð 6 Ð 5 Ð4 Ð3 Ð2 Ð1 0 +1 +2 +3 +4 +5 +6 +7 +8 +9 +10 +11 +12
DE GREENWICH
HORçRIO FRACIONADO Fonte: Geoatlas. Maria Elena Simielli. São Paulo: Ática, 2013.

Cada fuso horário é uma faixa situada entre pares de meridianos dentro do qual
prevalece a mesma hora. Vamos ver alguns exemplos, sem considerar se o país está Na Copa do Mundo de 2010,
ou não no horário de verão. na África do Sul, o primeiro jogo
do Brasil foi contra a Coreia
a ) Se em Londres forem 10 horas da manhã, em Brasília serão 7 horas da ma-
do Norte, na cidade de
nhã, pois o fuso horário de Brasília em relação a Londres é 23 (menos 3 ou Johannesburgo. O fuso horário
3 negativo). de Brasília em relação a
Johannesburgo é 25. Quando
b ) Se em São Paulo forem 10 horas da manhã, em Londres serão 13 horas, pois
As ilustrações (personagens) deste
livro foram produzidas por Mauro Souza

o jogo teve início, às 20h30min


o fuso horário de Londres em relação a São Paulo é 13 (mais 3 ou 3 positivo). do dia 15/6/10, em
c ) Se em Londres forem 10 horas da manhã, em Lisboa serão 10 horas da ma- Johannesburgo,
nhã também, pois as duas cidades estão no mesmo fuso horário, ou seja, o eram 15h30min do
fuso horário de uma em relação à outra é 0 (zero). mesmo dia em Brasília.

6 Números inteiros e Geometria


Para construir:
Exercícios 1 a 11 (p. 7 a 9)
Exercícios

1.

Matthias Kulka/Corbis/Latinstock
Consultando o mapa de fuso horário da página anterior, temos:
fuso de Nova York em relação a Brasília: – 2.
20h em Brasília 18h em Nova York.
Consulte o mesmo mapa de fuso horário e complete com as informações
adequadas.
a) Fuso de Brasília em relação a Buenos Aires: 0

12h em Buenos Aires 12h em Brasília


Relógios representando o horário em diversas cidades
b) Fuso de Moscou em relação a Paris: 12
do mundo.

7h em Paris 9h em Moscou

c) Fuso de Buenos Aires em relação a Moscou: –6

16h em Moscou 10h em Buenos Aires

2. Observe:
No dia 15/9/1922, foi registrada a temperatura de 158 ºC em Al’Aziziyah, na Líbia (país do norte da África).

Localização da Líbia
Allmaps/Arquivo da editora

Mar N
egro

Mar
Med
iterrâ
neo

LÍBIA
Trópico de Câncer

N
Adaptado de: IBGE.
0 1 080 km Atlas geográfico escolar.
20º L 6. ed. Rio de Janeiro, 2012.

Em Vostok, na Antártida, em 21/7/1983, foi registrada a medida de temperatura de 289,2 ºC.


Localização da Antártida

ANTÁRTIDA
Adaptado de: IBGE. Atlas
geográfico escolar. 6. ed.
Rio de Janeiro, 2012.

Para você perceber quanto as medidas de temperatura mencionadas são altas ou baixas, descubra qual costuma ser, aproxima-
damente, a temperatura mais baixa e a mais alta, no ano, em sua cidade.

Resposta pessoal.

3. Registre usando números positivos, negativos e zero.

a) Uma altitude de 60 m acima do nível do mar. 160 m ou 60 m


MATEMÁTICA

b) A altitude ao nível do mar. 0

c) Uma altitude de 45 m abaixo do nível do mar. 245 m

d) Um mergulhador estava a 40 m abaixo do nível do mar. Ele desceu mais 10 m. Em que posição ele ficou? 250 m

Números inteiros e Geometria 7


4. Escreva os números correspondentes às medidas de A: 13 ou 3

temperatura em A, B, C e D no termômetro da figura.


B: 22

Paulo Manzi/
Arquivo da editora
C: 11 ou 1

D: 23,5

5. Em uma cidade, a medida de temperatura variou de 21 ºC para 13 ºC. Qual foi a variação? 4 ºC
6. Em uma cidade da Europa, foi registrada a temperatura ao meio-dia durante os oito primeiros dias de janeiro de certo ano.
Veja a apresentação do resultado no gráfico abaixo, que relaciona cada dia à medida de temperatura correspondente.
Medida de temperatura nos 8 primeiros dias de janeiro
Dias de janeiro Temperatura
Medida de
temperatura (ºC)
1o 4 °C

2 21 °C
4

3 3 23 °C

2
4 0 °C

5 21 °C

0 Dias de
1 2 3 4 5 6 7 8 janeiro
21 6 3 °C

22
7 2 °C

23
8 1 °C

Dados fictícios. Dados fictícios.

• Complete a tabela que corresponde ao gráfico e responda às perguntas abaixo.


a) Qual foi a temperatura máxima registrada nesses dias? Em que dia ocorreu? 4 ºC; dia 1o

b) Qual foi a temperatura mínima? Em que dia ocorreu? 23 ºC; dia 3

c) Em que dia a temperatura registrada foi de 0 ºC? Dia 4

d) Qual foi a temperatura registrada no dia 2? 21 ºC


7. Retome e resolva a atividade da introdução deste capítulo. Resposta na página 4.

8 Nœmeros inteiros e Geometria


8. No calendário cristão, o nascimento de Cristo é considerado o marco zero (0). Os fatos acontecidos antes de Cristo têm os anos
indicados pela sigla a.C. ou pelo sinal de menos (2). São, por isso, considerados números negativos. Já os fatos acontecidos
depois de Cristo têm os anos indicados pela sigla d.C. ou pelo sinal de 1 ou sem sigla nem sinal. São números positivos.
Examine este diagrama, conhecido por linha do tempo:

00

00
00

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00

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00

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00

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40

30

50
35

20
25

10
15

0
50

20
10

15
2

0
r
Pré- Idade
Antiguidade
-História Média

Início da Era Cristã


Tempos Modernos

Agora o zero não tem mais só o significado de nada. Época Contemporânea


Ele ganha um novo significado, que é o de origem, referência para os números positivos e negativos.
Coloque, na reta numerada r abaixo, os pontos que indicam as seguintes datas relacionadas à Antiguidade.
a) A: 1391 O cristianismo torna-se religião oficial do Império Romano.
b) B: 2753 Data atribuída à suposta fundação de Roma por Rômulo e Remo.
c) C: 2404 Atenas é derrotada por Esparta na Guerra do Peloponeso.
d) D: 1476 Fim do Império Romano do Ocidente.
e) E: 2540 Época em que viveu o filósofo e matemático grego Pitágoras.
0

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50

20
15
10
2

0
2

r
2

B 2
E C A D

Início da Era Cristã

9. Responda ao que se pede.

a) Em que ano morreu uma pessoa que nasceu no ano 210 e viveu 50 anos? 1 40

b) Quantos anos viveu uma pessoa que nasceu no ano 265 e morreu no ano 111? 76 anos

c) Em que ano nasceu uma pessoa que viveu 70 anos e morreu no ano 220? 2 90

10.

Paulo Manzi/Arquivo da editora


O cheque especial, um serviço oferecido pelos bancos a alguns clientes, permite
que estes retirem, mediante pagamento de juros e outras despesas e dentro de
um limite estabelecido, uma quantia superior ao que eles têm depositado em
conta. Luís precisou utilizar o cheque especial para fazer um pagamento.
a) Complete o extrato bancário de Luís.
b) Nos dias 5/2 e 10/2, o extrato bancário da conta indica saldo positivo:
1400 e 1330. No dia 7/2, o saldo apresentado é negativo: 250. E os 2R$ 20,00
(saldo negativo)
saldos dos dias 15/2, 20/2 e 26/2? Escreva cada um deles indicando 2R$ 120,00
positivo ou negativo. (saldo negativo)
1R$ 80,00
11. Atividade em equipe
(saldo positivo)

Converse com seus colegas sobre o significado de: Respostas pessoais. Reprodução de extrato bancário.
MATEMÁTICA

a) extrato bancário;
b) movimentação da conta;
c) retirada e depósito;
d) saldo positivo e saldo negativo.

Números inteiros e Geometria 9


Comente o significado das reticências à direita e à esquerda na sequência dos números inteiros.
Estimule os alunos a perceber que todo número natural é um número inteiro. Mas nem todo número
inteiro é um número natural.

3 O conjunto dos nœmeros inteiros


No conjunto dos números naturais temos:
N 5 {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, ...}
Como as representações 2 e 12 têm o mesmo significado, o conjunto dos núme-
ros naturais também pode ser escrito desta forma:
N 5 {0, 11, 12, 13, 14, 15, 16, ...}
Dizemos que os números naturais correspondem aos inteiros positivos, com o zero.
Observe agora o conjunto dos números inteiros negativos:
{..., 26, 25, 24, 23, 22, 21}
Reunindo os números naturais com os inteiros negativos, obtemos o conjunto
dos números inteiros, que é representado assim:

Z 5 {..., 26, 25, 24, 23, 22, 21, 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, ...}


ou assim:
Z 5 {..., 26, 25, 24, 23, 22, 21, 0, 11, 12, 13, 14, 15, 16, ...}

Observe que 24 é um elemento de Z, mas não é um elemento de N. Dizemos que:


Voc• sabia? • 24 pertence ao conjunto Z e representamos: 24 [ Z;
Z Ž a inicial da palavra Zahl, que • 24 não pertence ao conjunto N e representamos: 24 î N.
significa Ò númeroÓ em alemão. Considere a reta r abaixo. Para representar os números negativos e os números
Z Ž tambŽm a primeira letra do positivos sobre ela. Começaremos com a escolha de um ponto que será a origem.
sobrenome do matemático alemão Vamos escolher o ponto O. Agora precisamos escolher uma unidade, por exemplo OI,
Ernst Zermelo (1871-1953), que se sendo a medida de OI 5 1 cm.
dedicou ao estudo dos números O I
O I
inteiros. r unidade

A partir da origem O, marcamos os outros pontos usando a mesma


unidade.
S R P Y O I X W
28 27 26 25 24 23 22 21 0 11 12 13 14 15 16 17 18 r

sentido negativo ( ) sentido positivo ( )

O ponto X está no sentido positivo, a 3 unidades de O: corresponde ao número


Chamamos positivo 3 ou 13.
essa reta de reta O ponto Y está no sentido negativo, a 1 unidade de O: corresponde ao número
numerada ou reta negativo 21.
graduada.
Matematicamente, dizemos que o ponto X tem abscissa 13 e o ponto Y tem
abscissa 21.

Para cada nœmero inteiro,


h‡ um ponto na reta numerada.
Mas nem todo ponto da reta
numerada corresponde a um
nœmero inteiro.

10 Números inteiros e Geometria


Recorde com os alunos que no conjunto dos números naturais não existia Para construir:
o antecessor do zero. Agora, em Z, existe, e é 21. Exercícios 12 a 20 (p. 11 e 12)
Exerc’cios

12. Considere o conjunto dos números inteiros e escreva:

a) o antecessor do zero; 21

b) o sucessor de 25; 24

c) o antecessor de 22; 23

d) o sucessor de 3; 4

e) o sucessor de 270; 269

f ) o antecessor de 195. 194

13. Complete com o símbolo de pertence ([) ou com o de não pertence (Ó).

a) 28 Ó N d) 15 [ N

b) 21 [ Z e) 111 [ Z

c) 0 [ Z f ) 1,5 Ó Z

14. Escreva: Respostas pessoais. Exemplos:

a) um número inteiro que não é natural; 25, 211, etc.

b) um número natural que não é inteiro. Não existe.

15. Z* é o símbolo que indica o conjunto dos números inteiros sem o zero. Represente esse conjunto enumerando seus elementos.

Z* 5 { ..., 23, 22, 21, 11, 12, 13, ...} ou Z* 5 { ..., 23, 22, 21, 1, 2, 3, ...}

16. Observe a reta numerada da página anterior e escreva os números positivos e negativos correspondentes aos seguintes pontos:
Sentido negativo, a Sentido negativo, a
a) P 24 4 unidades de O. c ) R 27 7 unidades de O.

Sentido positivo, a Sentido negativo, a


b) W 17 7 unidades de O. d ) S 28 8 unidades de O.

17. Em que os números correspondentes aos pontos W e R, do exercício anterior, são semelhantes? E em que são diferentes?

Semelhantes: eles distam igualmente da origem O. Diferentes: estão em lados opostos em relação à origem O.
MATEMçTICA

Números inteiros e Geometria 11


18. Desenhe uma reta numerada, escolha uma unidade de medida e nela escreva
adequadamente os pontos. Fa•a as atividades
18 e 20 em uma folha de
a) A 15 e) D 12
papel quadriculado.
b) O 0 f) E 21
c) B 23 g) F 25
d) C 27 h) G 13

C F B E O D G A
27 25 23 21 0 12 13 15

19. Descubra a unidade que está sendo usada e indique o número correspondente ao ponto A em cada uma das retas numeradas.

O A A O
22 0 r 230 210 0 s
14

A O O A
2200 0 t 0 114 u
2500 17

A O

25 0 110 m

20. Considerando a reta numerada com os números inteiros, como a da página 10, represente:

a) o conjunto A dos números inteiros que estão à direita de 23. A 5 {22, 21, 0, 11, 12, ...}

b) o conjunto B dos números inteiros de 21 até 15. B 5 {21, 0, 11, 12, 13, 14, 15}

c) o conjunto C dos números inteiros que estão entre 21 e 15. C 5 {0, 11, 12, 13, 14}

d) o conjunto D dos números inteiros que estão à esquerda de 12. D 5 {..., 23, 22, 21, 0, 11}

e) o conjunto E dos números inteiros de 27 até 22. E 5 {27, 26, 25, 24, 23, 22}

12 Números inteiros e Geometria


Módulo ou valor absoluto
de um número inteiro
Observe esta reta numerada:

A O B
23 22 21 0 11 12 13 r

A dist‰ncia do ponto A (representado por 22) ˆ origem Ž de 2 unidades.


O nœmero 2, que expressa a dist‰ncia de A ˆ origem O, Ž chamado m—dulo ou
valor absoluto do nœmero inteiro 22. Indicamos assim: |22| 5 2.
Observe que a dist‰ncia do ponto B (representado por 12) ˆ origem tambŽm
Ž de 2 unidades, ou seja, o m—dulo ou o valor absoluto de 12 tambŽm Ž 2. Simbo-
licamente: |12| 5 2.

Chamamos de m—dulo ou valor absoluto de um nœmero inteiro a


dist‰ncia do ponto que representa esse nœmero atŽ a origem.

Outros exemplos:

• O valor absoluto de 23 Ž 3, ou seja, |23| 5 3.


• O m—dulo de 19 Ž 9, ou seja, |19| 5 9.
• O m—dulo de 0 Ž 0, ou seja, |0| 5 0.
• O valor absoluto de 220 Ž 20, ou seja, |220| 5 20.
O m—dulo de um nœmero diferente de zero Ž sempre positivo.
Para construir:
Exerc’cios 21 a 25 (p. 13 e 14)
Exercícios

21. Determine:

a) |22| 5 2 c) |2100| 5 100

b) |100| 5 100 d) |25| 1 |24| 5 5 1 4 5 9

22. Usando os s’mbolos 5, . ou ,, compare:

a ) |25| e |12 | 5 . 2

b ) |215| e |120 | 15 , 20

c ) |231| e |131 | 31 5 31
MATEMÁTICA

23. Determine o valor da express‹o abaixo.

|216| 1 |113| 2 |220|

16 113 2 20 5 9

Nœmeros inteiros e Geometria 13


24. Responda e represente simbolicamente:

a) Qual Ž o valor absoluto de 24? 4; |24| 5 4

b) Qual Ž o valor absoluto de 18? 8; |18| 5 8

c) Que nœmeros inteiros t•m valor absoluto igual a 7? 27 e 17; |27| 5 7 e |17| 5 7

d) Que nœmeros t•m valor absoluto 0? S— o zero; |0| 5 0.

e) Qual Ž o m—dulo de 16? 6; |16| 5 6

f ) Qual Ž o m—dulo de 210? 10; |210| 5 10

g) Que nœmeros inteiros t•m m—dulo igual a 28? Nenhum.

25. Escreva como se l• esta senten•a: |15| 5 5.

O m—dulo ou valor absoluto de 15 Ž igual a 5.

Nœmeros opostos ou simŽtricos


Vamos considerar em uma reta numerada o ponto O, correspondente ao nœme-
ro zero, como origem. Temos, nesse caso, um exemplo de simetria central, ou seja,
uma simetria em rela•‹o a um ponto (O).

Devido a essa simetria


em rela•‹o ao zero, os números
inteiros também são chamados
inteiros relativos.
B O A

... 24 23 22 21 0 11 12 13 14 ...

Os pontos A e B est‹o ˆ mesma dist‰ncia de O. Dizemos que 11 e 21 s‹o


nœmeros opostos ou simŽtricos. Veja mais alguns exemplos de nœmeros opostos:
12 e 22, 13 e 23, e assim por diante.
Veja como indicamos o oposto ou o simŽtrico de um nœmero:
•O oposto de 4 24.
• O simŽtrico de 17 2(17) 5 27.
• O oposto de 29 2(29) 5 19 ou 9.
• O simŽtrico do 0 Ž o pr—prio 0.
• O oposto de 27 2(27) 5 17 ou 7.
• O oposto de 135 2(135) 5 235.
14 Nœmeros inteiros e Geometria
Para construir:
Exercícios 26 e 27 (abaixo)
Exercícios

26. Indique e determine o oposto ou simétrico de cada número.

a) 156: 2(156) 5 256

b) 219: 2(219) 5 119 ou 19

c) 211: 2(211) 5 111 ou 11

d) 120: 2(120) 5 220

e) 1150: 2(1150) 5 2150

f ) 2203: 2(2203) 5 1203 ou 203

27. Escreva o oposto de cada situação e o número correspondente.


a) Ganhar 5 pontos em um jogo (15).

Perder 5 pontos em um jogo (25).

b) Uma medida de temperatura de 2 graus Celsius abaixo de zero (22).

Uma medida de temperatura de 2 graus Celsius acima de zero (12).

c) Um débito de R$ 20,00 (220).

Um crédito de R$ 20,00 (120).

d) Um lucro de R$ 50,00 (150).

Um prejuízo de R$ 50,00 (250).

e) Dois andares abaixo do térreo (22).

Dois andares acima do térreo (12).

f ) 150 m acima do nível do mar (1150).

150 m abaixo do nível do mar (2150).

g) Ano 7 antes de Cristo (27).

G. Evangelista/Opção Brasil Imagens


Ano 7 depois de Cristo (17).

h) 3 unidades à direita do zero (13).

3 unidades à esquerda do zero (23). MATEMçTICA

i ) Recuar 6 metros (26).

Avançar 6 metros (16).

Term™metro de rua
em Lages (SC), 2012.

Nœmeros inteiros e Geometria 15


4 Compara•‹o de nœmeros inteiros
Comparar dois números significa dizer se o primeiro é maior do que (.), menor
do que (,) ou igual ao (5) segundo número.
Para comparar dois números inteiros positivos, basta pensar em dois números
naturais, ou seja, o maior deles é o que tem o módulo maior.
Por exemplo: 1378 . 1169 e 194 , 100.
Para comparar um número inteiro positivo com o zero, o maior deles é sempre o
número positivo. Por exemplo: 176 . 0 e 0 , 85.

Os dois casos acima


voc• j‡ tinha visto quando estudou
os nœmeros naturais.

Para fazer a comparação de números inteiros em outros casos, podemos usar


vários recursos, como pensar em medidas de temperatura, em débitos e créditos,
usar a reta numerada, entre outros. Veja os três casos a seguir:
1o) A professora de Matemática do 7o ano C mostrou aos alunos várias formas de
comparar 0 e 239:

Estar com um saldo de 239 ¼C Ž mais frio do que 0 ¼C.


239 reais Ž pior do que estar com Portanto, 239 Ž menor
um saldo zero. Portanto, 239 , 0 do que zero.
ou 0 .239.

Zero fica ˆ direita de 239,


na reta numerada.
Portanto, 0 . 239.

www.ser.com.br Podemos dizer que, quando comparamos


Acesse o portal SER e saiba um número inteiro negativo com o zero, o maior
mais sobre nœmeros inteiros. deles é sempre o zero.

16 Nœmeros inteiros e Geometria


2o) Depois, a professora pediu aos alunos que comparassem 12 e 23. Veja como
alguns alunos pensaram: eles representam a reta numerada na posição vertical
e na posição horizontal.

24 23 22 21 0 11 12 13 14

13
12 está acima de 23.
12 Portanto, 12 é maior
do que 23.
12 fica à direita de 23.
11
Portanto, 12 . 23.

21 O ano 2 d.C. (12) é posterior


ao ano 3 a.C. (23). Portanto, 12 é
22 maior do que 23.

23
12 ºC é uma medida de temperatura
maior do que 23 ºC.
Portanto, 12 é maior do que 23.

Quando comparamos um número inteiro positivo com um número


inteiro negativo, o maior deles é sempre o número positivo.

3o) Por último, a professora pediu que eles comparassem 21 e 22. Veja o pensamento
de alguns alunos:

21 está acima de 22. Portanto,


21 é maior do que 22.

21 ºC é uma medida
de temperatura maior do que
22 ºC. Portanto, 21 .22.

21 fica à direita de 22.


Portanto, 21 .22.
MATEMçTICA

Quando comparamos dois números inteiros negativos, o maior deles


é o que tem o módulo menor.

Números inteiros e Geometria 17


Para construir:
Exercícios 28 a 35 (p. 18 e 19)
Exerc’cios

28. Complete com ., , ou 5. Use o processo que julgar mais conveniente.

a) 23 , 19 f ) 18 5 8

b) 116 . 0 g) 0 , 111

c) 16 . 12 h ) 2374 , 2200

d) 26 , 22 i ) 1623 . 1519

e) 14 . 24 j ) 86 . 2100
29. Depois de tudo o que estudou sobre comparação de números inteiros, você pode tirar algumas conclusões. Complete os itens abaixo.

a) Quando comparamos um número positivo com um número negativo, o maior deles é sempre o

número positivo . Exemplos: 187 . 295 e 2326 , 1188.

b) Quando comparamos um número positivo com o zero, o maior deles é sempre o número positivo .

Exemplos: 176 . 0e0 , 85.

c) Quando comparamos um número negativo com o zero, o maior deles é sempre o zero .

Exemplos: 239 , 0e0 . 2149.

d) Quando comparamos dois números positivos, o maior deles é o que tem o módulo maior .

Exemplos: 1378 . 1169 e 194 , 100.

e) Quando comparamos dois números negativos, o maior deles é o que tem o módulo menor

. Exemplos: 225 , 220 e 2169 . 2200.

30. Observe o saldo bancário de cinco pessoas.


João: saldo negativo de R$ 350,00 2350

Marta: saldo positivo de R$ 200,00 1200

Lúcia: saldo positivo de R$ 150,00 1150

Marcelo: saldo negativo de R$ 180,00 2180

André: saldo zero 0

• Escreva acima o número inteiro correspondente ao saldo de cada pessoa. Por exemplo: João 2350.
• Faça a comparação desses números nos casos seguintes.
a) João e Marta 2350 , 1200 d ) Lúcia e André 1150 . 0

b) Marta e Lúcia 1200 . 1150 e ) Marcelo e João 2180 . 2350

c) André e Marcelo 0 . 2180 f ) Lúcia e Marcelo 1150 . 2180

18 Nœmeros inteiros e Geometria


• Escreva os cinco nœmeros em ordem crescente.
2350; 2180; 0; 1150 e 1200.

31. Coloque em ordem decrescente os nœmeros que aparecem nos quadrinhos.

210 22 0 9 15 17 26

9; 17; 15; 0; 22; 26 e 210.

32. Examine o conjunto dos nœmeros inteiros (Z):

Z 5 {..., 25, 24, 23, 22, 21, 0, 11, 12, 13, 14, 15, ...}

Agora, responda ˆs perguntas a seguir.

a) Qual Ž o menor nœmero inteiro positivo? 11

b) Qual Ž o maior nœmero inteiro positivo? N‹o existe

c) Qual Ž o menor nœmero inteiro negativo? N‹o existe

d) Qual Ž o maior nœmero inteiro negativo? 21

33. Indique os nœmeros de cada item e compare-os.

a) Medidas de temperatura de 5 graus Celsius abaixo de zero e de 7 graus Celsius acima de zero. 25; 17; 25 , 17.

b) Altitude ao n’vel do mar e altitude a 2 metros abaixo do n’vel do mar. 0; 22; 0 . 22.

c) DŽbito de 200 reais e dŽbito de 350 reais. 2200; 2350; 2200 . 2350.

d) Saldo positivo de 6 gols e saldo negativo de 6 gols. 16; 26; 16 . 26.

e) Lucro de 500 reais e lucro de 600 reais. 1500; 1600; 1500 , 1600.

34. Veja o que Let’cia afirmou a seu professor:


“Se um nœmero inteiro Ž maior do que 15, ent‹o seu oposto Ž menor do que 25.”
A afirma•‹o dela est‡ correta? Explique.

Sim. Veja alguns exemplos: 16 . 15, 26 , 25; 18 . 15, 28 , 25.


Você sabia?
A expressão estar no vermelho
indica condição de prejuízo ou de
dívida, significando que um
indivíduo, empresa, etc. está com
saldo negativo.
MATEMçTICA

35. Quais s‹o:

a ) os nœmeros inteiros negativos maiores do que 25? 24, 23, 22, 21.

b) os nœmeros inteiros maiores do que 23 e menores do que 15? 22, 21, 0, 11, 12, 13, 14.

Números inteiros e Geometria 19


5 Opera•›es com nœmeros inteiros
Vamos agora estudar as seguintes opera•›es no conjunto dos nœmeros inteiros:
adi•‹o, subtra•‹o, multiplica•‹o, divis‹o, potencia•‹o e radicia•‹o.

Adi•‹o de nœmeros inteiros


Adi•‹o de dois nœmeros inteiros com sinais iguais
Somando inteiros positivos
Para adicionarmos dois números inteiros positivos, podemos pensar na adi•‹o
de dois nœmeros naturais, ou seja:

Quando as duas parcelas s‹o positivas, o resultado da adi•‹o Ž sempre


positivo e o m—dulo do resultado Ž obtido somando os m—dulos das parcelas.

Por exemplo: a adi•‹o de (14) e (13) Ž o mesmo que a adi•‹o de 4 e 3, que Ž


representada por (14) 1 (13) 5 4 1 3 5 7 ou 17.

Somando inteiros negativos


Para adicionarmos dois números inteiros negativos, podemos utilizar v‡rios
recursos. Analise o exemplo e, se quiser, imagine outras formas de c‡lculo.

Adição de (21) e (23)


Podemos usar a ideia de n’vel do mar e pensar assim:
Paulo Manzi/Arquivo da editora

Um mergulhador estava a 1 metro abaixo do n’vel do mar (21) e vamos


adicionar 23 metros, ou seja, o mergulhador vai descer 3 metros. Ele vai
para 4 metros abaixo do n’vel do mar ou 24 metros.
Ð1
Podemos tambŽm usar a reta numerada.
Estamos no (21) e adicionamos 23 unidades, ou seja, andamos 3 uni-
Ð2 dades para a esquerda. Iremos para o (24).
Ð3

Ð3 24 23 22 21 0 11 12 13 14

23
Ð4

Indicamos assim:
(21) 1 (23) 5 24 ou 21 2 3 5 24

Quando as duas parcelas s‹o negativas, o resultado da adi•‹o Ž sempre


negativo e seu m—dulo Ž obtido somando os m—dulos das parcelas.

Analise estes outros exemplos:


a ) (14) 1 (15) 5 19 c ) 18 12 5110
b ) (28) 1 (29) 5 217 d ) 26 21 527

20 Números inteiros e Geometria


Adição de dois números inteiros com sinais diferentes
Somando inteiros opostos
Para adicionarmos dois nœmeros inteiros opostos, vamos usar a ideia de tempe-

Ilustrações: Paulo Manzi/Arquivo da editora


ratura. Analise o exemplo: T(¼C)

Adi•‹o de (14) e (24)


A medida da temperatura começa em 14 graus Celsius (4 graus Celsius acima
de zero) e vamos adicionar 24 graus Celsius, ou seja, a medida da temperatura vai cair
4 graus Celsius. A nova medida da temperatura será de 0 grau Celsius.
Podemos também usar a reta numerada.
Estamos no (14) e adicionamos 24 unidades, ou seja, andamos 4 unidades para
a esquerda. Iremos para o 0.

24 23 22 21 0 11 12 13 14
Term™metro

24

Indicamos assim:
(14) 1 (24) 5 0 ou 1 4 2 4 5 0

Quando as parcelas são dois nœmeros inteiros opostos ou simétricos, o resultado é zero.

Somando inteiros não opostos


Para adicionarmos dois nœmeros inteiros de sinais diferentes e que não são opos-
tos, vamos também usar a ideia de temperatura, mas voc• pode utilizar outros recur-
sos. Analise o exemplo:
Adi•‹o de (22) e (15)
A medida da temperatura começa em 22 graus Celsius (2 graus Celsius abaixo
de zero) e vamos adicionar 15 graus Celsius, ou seja, a medida da temperatura vai
subir 5 graus Celsius. A nova medida da temperatura será de 13 graus Celsius, ou 3
T(¼C)
graus Celsius acima de zero, ou 3 graus Celsius positivos.
Podemos também usar a reta numerada:
Estamos no (22) e adicionamos 15 unidades, ou seja, andamos 5 unidades para
a direita. Iremos para o 13.

24 23 22 21 0 11 12 13 14

15

Indicamos assim: Term™metro

(22) 1 (15) 5 13 ou 22 1 5 5 13
MATEMçTICA

Quando as parcelas t•m sinais diferentes e não são nœmeros opostos, o sinal do
resultado é o sinal do nœmero que tem maior m—dulo. E o m—dulo do resultado é obtido
subtraindo o m—dulo menor do m—dulo maior.

Nœmeros inteiros e Geometria 21


Adi•‹o de um nœmero inteiro com o zero
Estou no (23) e n‹o Para adicionarmos um nœmero inteiro ao zero, vamos usar apenas a reta nume-
saio do lugar! Estou no 0 e
rada, mas voc• pode pensar em dŽbito e crŽdito, entre outros. Por exemplo:
ando 3 unidades para
a esquerda. Adi•‹o de (23) e 0
24 23 22 21 0 11 12 13 14

Indicamos assim:
(23) 1 0 5 23 ou 0 1 (23) 5 23
Para construir:
Se o zero Ž uma das parcelas, o resultado da adi•‹o Ž igual ˆ outra parcela.
Exerc’cios 36 a 40 (p. 22 a 24)

Exerc’cios

36. Use o processo que julgar mais conveniente para efetuar as adi•›es.
a) Adi•‹o de (25) e (14) c ) Adi•‹o de (12) e (24)
25 24 23 22 21 0 11 12 13 14 24 23 22 21 0 11 12 13 14
14 24
(25) 1 (14) 5 21 ou 25 1 4 5 21 (12) 1 (24) 5 22 ou 12 2 4 5 22
Registre cada adi•‹o em
uma reta numerada, como
nos exemplos anteriores.

b) Adi•‹o de (22) e (23) d ) Adi•‹o de (23) e (14)

25 24 23 22 21 0 11 12 13 24 23 22 21 0 11 12 13 14
23 14
(22) 1 (23) 5 25 ou 22 2 3 5 25 (23) 1 (14) 5 11 ou 23 1 4 5 11

37. Efetue as seguintes adi•›es de dois nœmeros inteiros com:

sinais iguais

a) (212) 1 (215) 5 227 d ) 2132 229 5 2161

b) 23 1 30 5 153 e ) (249) 1 (249) 5 298

c) (117) 1 (149) 5 166 f ) (181) 1(181) 5 1162

22 Nœmeros inteiros e Geometria


sinais diferentes

g) (151) 1 (251) 5 0 j ) (1230) 1 (2201) 5 129

h) 280 1 30 5 250 k ) 237 1 37 5 0

i ) 2271 30 5 13 l ) 146 2 59 5 213

zero em uma das parcelas

m) 0 1 (132) 5 132 o) (286) 1 0 5 286

n) 0 1 21 5 121 p ) 0 1 (219) 5 219

38. Escreva e efetue a adição correspondente a cada situação e indique o novo saldo.

Adam Gregor/Shutterstock/Glow Images


a) O saldo de José era negativo de R$ 120,00, e ele fez um depósito de R$ 200,00.
(2120) 1 (1200) 5 180 ou 2120 1 200 5 180 (saldo positivo de R$ 80,00)

b) O saldo de Ana era positivo de R$ 95,00, e ela realizou uma retirada de R$ 100,00.
(195) 1 (2100) 5 25 ou 195 2 100 5 25 (saldo negativo de R$ 5,00)

Mulher utilizando caixa eletr™nico.

c) O saldo de Sílvio era negativo de R$ 55,00, e ele efetuou uma retirada de R$ 60,00.
(255) 1 (260) 5 2115 ou 255 2 60 5 2115 (saldo negativo de R$ 115,00)

d) O saldo de Sueli era zero, e ela fez um depósito de R$ 250,00.


0 1 (1250) 5 1250 ou 0 1 250 5 1250 (saldo positivo de R$ 250,00)

e) O saldo de Sérgio era positivo de R$ 427,00, e ele realizou um depósito de R$ 139,00.


(1427) 1 (1139) 5 1566 ou 1427 1 139 5 1566 (saldo positivo de R$ 566,00)
MATEMçTICA

Nœmeros inteiros e Geometria 23


39. Efetue:

a) (235) 1 (110) 5 225 g ) (144) 1(211) 5 133

b) (218) 1 (210) 5 228 h ) (229) 1 (130) 5 11

c) (235) 1 0 5 235 i ) (219) 1 (227) 5 246

d) (126) 1 (114) 5 140 j ) (1100) 1 (2 60) 5 140

e) 0 1 27 5 127 k ) (125) 1 (225) 5 0

f ) (236) 1(136) 5 0 l ) (2419) 1 (2 317) 5 2736

40. Complete o quadro abaixo. Comente com os alunos sobre a regularidade entre os números de cada linha ou coluna.

Exemplo: (14) 1 (21) 5 3 (como está indicado no quadro).

Adi•‹o de inteiros
Segundo nœmero

1 15 14 13 12 11 0 21 22 23 24 25

15 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0

14 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0 21

13 8 7 6 5 4 3 2 1 0 21 22

12 7 6 5 4 3 2 1 0 21 22 23
Primeiro nœmero

11 6 5 4 3 2 1 0 21 22 23 24

0 5 4 3 2 1 0 21 22 23 24 25

21 4 3 2 1 0 21 22 23 24 25 26

22 3 2 1 0 21 22 23 24 25 26 27

23 2 1 0 21 22 23 24 25 26 27 28

24 1 0 21 22 23 24 25 26 27 28 29

25 0 21 22 23 24 25 26 27 28 29 210

Adição com mais de duas parcelas


A prima de Letícia e Rodrigo tinha no banco um saldo positivo de R$ 30,00. Nos
dias posteriores, fez as seguintes movimentações: depósito de R$ 40,00, retirada de
R$ 35,00, retirada de R$ 60,00, depósito de R$ 30,00 e retirada de R$ 50,00. No fim de
todas essas movimentações, qual era o saldo da conta da prima de Letícia e Rodrigo?
Devemos fazer (130) 1 (140) 1 (235) 1 (260) 1 (130) 1 (250) ou
130 1 40 2 35 2 60 1 30 2 50.

24 Nœmeros inteiros e Geometria


Examine como Letícia e Rodrigo fizeram para saber o saldo da prima deles:

Eu vou colocar a soma determinando Eu vou fazer a adi•‹o dos


o saldo ap—s cada movimenta•‹o: nœmeros positivos, a adi•‹o dos
130 1 40 5 170 nœmeros negativos e, finalmente,
170 2 35 5 135 a adi•‹o dos resultados obtidos:
135 2 60 5 225 130 1 40 1 30 5 1100
225 1 30 5 15 235 2 60 2 50 5 2145
15 2 50 5 245 1100 2 145 5 245

Então, no final das movimentações, a prima de Letícia e Rodrigo ficou com um


saldo negativo de R$ 45,00.
Veja como podemos indicar o processo usado por Marieta:
130 1 40 235 2 60 1 30 2 50 5
GG

5 170 2 35 2 60 1 30 2 50 5
5 35 2 60 1 30 2 505 225 1 30 2 50 5 5 2 50 5 245
G

G
225 5
Agora, veja como podemos indicar o processo usado por Rodrigo:
(130) 1 (140) 1 (235) 1 (260) 1 (130) 1 (250) 5 (1100) 1 (2145) 5 245

(1100) (2145)
ou 130 1 40 2 35 2 60 1 30 2 50 5 1100 2 145 5 245

(1100) (2145) Para construir:


Exercícios 41 a 43 (p. 25 e 26)
Exercícios

41. Lúcio mediu a temperatura durante sete momentos de um dia para um experimento de Ciências e anotou-a de acordo com o
esquema abaixo. Complete as anotações de Lúcio. Em seguida, indique em forma de adição com mais de duas parcelas como
obter a última anotação.

subiu 5 ºC baixou 3 ºC baixou 3 ºC subiu 4 ºC subiu 2 ºC baixou 1 ºC


22 ºC 13º 0º 23º 11º 13º 12º

(22) 1 (15) 1 (23) 1 (23) 1 (14) 1 (12) 1 (21) 5 (29) 1 (111) 5 12

42. Use o processo que julgar mais conveniente e calcule:


a) 212 1 4 1 11 2 8 1 13 1 1 d ) 27 2 3 29 18 2 1 2 4
5 220 1 29 5 19 5 224 1 8 5 216

b) (16) 1 (214) 1 (27) 1 (16) 1 (19) e ) (116) 1 (229) 1 (133) 1 (237)


5 (121) 1 (221) 5 0 5 (149) 1 (266) 5 217
MATEMçTICA

c) 22 1 5 1 3 2 2 1 1 f ) (23) 1 (25) 1 (22) 1 (21)


5 24 1 9 5 15 5 211

Números inteiros e Geometria 25


43. Os quadrados m‡gicos foram criados na China por volta de 2200 a.C. Nas linhas, nas colunas e nas 0 11 24
diagonais os nœmeros t•m a mesma soma, chamada soma mágica.
Complete o quadrado m‡gico ao lado. Soma m‡gica: (12) 1 (21) 1 (24) 5 (12) 1 (25) 5 23 25 21 13

2 23 22
Para aprimorar:
Desafio (abaixo)
Desafio
Calcule o nœmero que deve aparecer na lacuna.

a) (25) 1 (13) 1 ( 11 ) 1 (14) 1 (23) 5 0

b) 26 2 5 1 8 2 2 1 4 5 21

Propriedades da adi•‹o
Propriedade comutativa

A ordem das parcelas n‹o altera a soma.

Exemplo:
(23) 1 (17) 5 14
(17) 1 (23) 5 14
L (23) 1 (17) 5 (17) 1 (23)

Propriedade associativa

Em uma adi•‹o com mais de duas parcelas, podemos associ‡-las de


diferentes maneiras, sem alterar a soma.

Exemplo: (27) 1 (14) 1 (13)


Podemos associar as duas primeiras parcelas:
f(27) 1 (14)g 1 (13) 5 f23g 1 (13) 5 0
Como tambŽm podemos associar as duas œltimas parcelas:
(27) 1 f(14) 1 (13)g 5 (27) 1 f17g 5 0
Assim, temos:
f(27) 1 (14)] 1 (13) 5 (27) 1 f(14) 1 (13)g

Propriedade do elemento neutro

O zero Ž o elemento neutro da adi•‹o.

Exemplos:
Quando
a ) (15) 1 0 5 0 1 (15) 5 15
adicionamos um
b ) (23) 1 0 5 0 1 (23) 5 23 nœmero a zero, o resultado
Ž o pr—prio nœmero.

26 Números inteiros e Geometria


Propriedade do elemento oposto
Qualquer número inteiro possui um oposto ou simétrico.

Exemplos:
a ) O oposto de 25 é 15, pois (25) 1 (15) 5 0.
b ) O simétrico de 18 é 28, pois (18) 1 (28) 5 0.
c ) O oposto de 0 é 0, pois 0 1 0 5 0. A soma de um
nœmero inteiro com
seu oposto Ž zero.

Propriedade do fechamento

A soma de dois números inteiros é sempre um número inteiro.

Exemplo:
(22) P Z e (18) P Z
(22) 1 (18) 5 (16) e (16) P Z
Para construir:
Exercícios 44 a 47 (p. 27 e 28)

Exerc’cios

44. Determine o valor das expressões abaixo.

a) (111) 1 (112) 1 (29) 5 114

b) (123) 1 (240) 1 (220) 1 (158) 5 121

c) (18) 1 (23) 1 0 5 15

d) (15) 1 (210) 1 (25) 1 (23) 5 (15) 1 (210) 1 (25) 1 (23) 5 213

45. Determine o valor de a nos itens a seguir.

a) (13) 1 (25) 5 a a 5 22

b) a 1 (28) 5 0 a 5 18
MATEMçTICA

c) (110) 1 a 5 0 a 5 210

d) a 1 (112) 5 24 a 5 12 (a 1 12 5 24 ⇒ a 5 12)

Nœmeros inteiros e Geometria 27


46. Veja o que Beto fez.
[(15) 1 (28)g 1 (25) 5 f(15) 1 (25)g 1 (28) 5 0 1 (28) 5 28

Quais propriedades ele usou?

Propriedade comutativa, propriedade associativa, propriedade do elemento oposto e propriedade do elemento neutro.

47. Determine o valor da expressão abaixo.

(212) 1 (219) 1 (112) 5 219

(f(212) 10 (112)g 1 (219) 5 0 1 (219) 5 219)

T(ºC)
Subtração de nœmeros inteiros
Paulo Manzi/Arquivo da editora

Analise as três situações a seguir e procure observar a forma de efetuar a sub-


tração de números inteiros usando a operação inversa.
Depois, efetue usando um processo prático.
1a) Quando uma medida de temperatura passou de 12 ºC para 29 ºC, qual foi sua variação?
Para responder a essa questão, precisamos calcular a diferença entre 29 e 12, ou
seja, efetuar a subtração (29) 2 (12).
Usando a operação inversa, podemos descobrir qual é o número cuja adição com
(12) resulta em (29).
Esse número é o (211), pois (211) 1 (12) 5 29.
Logo, (29) 2 (12) 5 211.
A temperatura baixou 11 ºC.
Procure descobrir o processo prático:
(29) 2 (12) 5 29 2 2 5 211

Term™metro oposto de 12, que é 22

a
2 ) Em alguns prédios, existem andares superiores e andares inferiores (subsolos)
Fernando Favoretto/Criar Imagem

ao térreo. Veja ao lado a fotografia de um painel de elevador.


Nele aparecem o zero (térreo), os números negativos (subsolos) e os números posi-
tivos (acima do térreo) para indicar os andares do prédio.
Para sair do 4o andar (14) e chegar ao 1o subsolo (21), qual vai ser o deslocamento do
elevador?
Para responder a essa questão, precisamos calcular a diferença entre 21 e 14, ou seja,
efetuar a subtração (21) 2 (14).
Usando a operação inversa, podemos descobrir qual é o número cuja adição com (14)
resulta em (21).
O resultado é o (25), pois (25) 1 (14) 5 21.
Logo, (21) 2 (14) 5 25.
Portanto, o elevador descerá 5 andares.
Analise a subtração efetuada, agora pelo processo prático:
(21) 2 (14) 5 21 2 4 5 25

Painel de um elevador. oposto de 14, que é 24

28 Nœmeros inteiros e Geometria


3a) Que movimenta•‹o deve ser feita em uma conta banc‡ria para passar de
um saldo negativo de R$ 85,00 para um saldo positivo de R$ 48,00?
Para responder a essa quest‹o, precisamos calcular o saldo final menos o saldo
inicial, ou seja, efetuar a subtra•‹o (148) 2 (285).
Usando a opera•‹o inversa, podemos descobrir qual Ž o nœmero cuja adi•‹o
com (285) resulta em (148).
Esse nœmero Ž o (1133), pois (1133) 1 (285) 5 148.
Logo, (148) 2 (285) 5 1133.
Portanto, deve ser feito um dep—sito de R$ 133,00.
Pelo processo pr‡tico: (148) 2 (285) 5 148 1 85 5 1133

oposto de 285, que Ž 185

Conclusão:
Relacionando algumas das subtra•›es anteriores, podemos escrev•-las da
seguinte forma:
(29) 2 (12) 5 (29) 1 (22) 5 29 2 2 5 211
(21) 2 (14) 5 (21) 1 (24) 5 21 2 4 5 25 Observe que subtrair
um número é o mesmo que
(148) 2 (285) 5 (148) 1 (185) 5 48 1 85 5 1133 adicionar o oposto ou o
simétrico desse número.
Casa de Tipos/Arquivo da editora

2(12) 5 1(22)
2(14) 5 1(24)
2(285) 5 1(185)

As situa•ões que acabamos de ver mostram que


o resultado de uma subtra•‹o de nœmeros
inteiros pode ser obtido por meio da
adi•‹o do primeiro nœmero com o oposto
do segundo.
(18) 2 (13) 5 (18) 1 (oposto de (13)) 5
5 (18) 1 (23) 5 8 2 3 5 5

18

22 21 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

15 23

Processo prático:
a) (25) 2 (29) 5 25 1 9 5 14
0 2 (111) 5 0 2 11 5 211
MATEMÁTICA

b)
c) (116) 2 0 5 116 1 0 5 116
d) (114) 2 (212) 5 14 1 12 5 26
e) (223) 2 0 5 223 1 0 5 223
f) (18) 2 (18) 5 8 2 8 5 0

Números inteiros e Geometria 29


Para construir:
Exerc’cios 48 e 49 (abaixo)
Exercícios

48. Efetue as subtra•›es.

a) (210) 2 (13) 5 210 2 3 5 213

b) (215) 2 (28) 5 215 1 8 5 27

c) 0 2 (225) 5 0 1 25 5 125

d) (15) 2 (19) 5 15 2 9 5 24

e) (117) 2 0 5 117 2 0 5 117

f ) (124) 2 (212) 5 124 1 12 5 136

49. Vamos imaginar o movimento de um elevador em um prŽdio de 8 andares (acima do tŽrreo) e 3 subsolos, como indica a figura
ao lado. Complete o quadro abaixo. Na œltima coluna, indique o c‡lculo efetuado.

Andar Deslocamento
Andar de chegada C‡lculo efetuado
de saída do elevador

Paulo Manzi/Arquivo da editora


Sugest›es de resposta:
21 13 12 (21) 1 (13) ou 21 1 3 5 12

22 21 23 (22) 1 (21) ou 22 2 1 5 23

13 26 23 (23) 2 (13) ou 23 2 3 5 26

0 12 12 (12) 2 (12) ou 12 2 2 5 0

0 22 22 0 1 (22) ou 0 2 2 5 22

23 12 21 (21) 2 (23) ou 21 1 3 5 12 Representa•‹o


de um prédio.

30 Números inteiros e Geometria


Para aprimorar:
Leitura (abaixo)
Leitura
Saldo da balan•a comercial
O saldo da balança comercial de um país em determinado período de tempo Ž obtido pela diferen•a entre a quantia obtida
com as exporta•›es e a quantia gasta com as importa•›es.
Quando esse saldo Ž positivo, dizemos que houve um superavit; quando Ž negativo, dizemos que houve um deficit.
Veja o gráfico que registra, ano a ano, o saldo da balança comercial brasileira de 1994 a 2013.
Saldo da balan•a comercial brasileira (1994-2013)
Saldo aproximado
(em milh›es de d—lares)

50 000
44 900 46 500
45 000
40 000
40 000
35 000 33 800
30 000 25 300 29 800
24 900 25 000
25 000
20 100 19 400
20 000
15 000 13 200
10 500
10 000
5 000 2 700 2 600
0
25 000 21 3002700
23 500
210 000 25 600 26 600
26 800
Ano
00

04

08
03

05

06

09
02

13
07
94

98

01

10
95

96

99

12
11
97

20

20
20
20

20
20
20

20

20

20

20
20

20

20
19
19

19

19
19

19

Fonte: Ipardes. Disponível em: <www. ipardes.gov.br/pdf/indices/balanca_comercial.pdf>. Acesso em: 23 abr. 2015.

Agora Ž com voc•!


Observando o gráfico acima, responda ao que se pede.
a) Sabendo que, em 1998, o Brasil exportou 51 100 milh›es de dólares, qual foi o total das importaç›es nesse ano?
57 700 milh›es de dólares (51 100 2 (26 600))

b) Em 2013, o Brasil importou 239 624 milh›es de dólares. Qual foi o total das exportaç›es nesse ano?
242 224 milh›es de dólares (239 624 1 2 600)

A subtra•‹o e os conjuntos N e Z
Usando apenas números naturais, sabemos que a subtração Ž impossível
quando o primeiro termo (minuendo) Ž menor do que o segundo (subtraendo).
Assim, por exemplo, 3 2 5 Ž uma subtração impossível em N.
Veja agora esta subtração em Z:

3 2 5 equivale a (13) 2 (15) 5 13 2 5 5 22

A subtração Ž sempre possível em Z.

Veja outros exemplos:


a ) 1 2 8 5 (11) 2 (18) 5 11 2 8 5 27
b ) 2 2 10 5 28
MATEMçTICA

c ) 5 2 6 5 21
d ) 11 2 40 5 229
e ) 47 2 50 5 23
f ) 0 2 12 5 212

Nœmeros inteiros e Geometria 31


Para construir:
Exerc’cios 50 a 55 (p. 32 e 33)
Exerc’cio

50. Efetue as subtra•›es de nœmeros inteiros.

a) 10 2 4 5 6 c ) 5 2 9 5 24 e) 45 2 45 5 0

b) 8 2 8 5 0 d ) 3 2 8 5 25 f ) 16 2 28 5 212

Adi•‹o algŽbrica e soma algŽbrica


Observe estas opera•›es com nœmeros inteiros.

a) (25) 1 (13) 5 22
b) (25) 2 (13) 5 (25) 1 (23) 5 28
Como a subtra•‹o pode ser transformada em uma adi•‹o, podemos considerar
essas duas opera•›es como uma œnica, chamada adição algébrica, cujo resultado Ž
chamado soma algébrica.
Por exemplo: vamos determinar a soma algŽbrica de 28 1 20 1 13 2 15 1 3.
28 1 20 1 13 2 15 1 3 5 136 223 5 113

Uma express‹o numŽrica que contŽm somente as opera•›es


de adi•‹o e subtra•‹o representa uma adição algébrica.

Exemplos:
a) 15 2 f18 2 (26 2 9)g 5 b) 10 1 h212 1 f5 2 (1 2 9)g 27j 5
5 15 2 f18 2 (215)g 5 5 10 1 h212 1 f5 2 (28)g 27j 5
5 15 2 f18 1 15g 5 5 10 1 h212 1 f5 1 8g 27j 5
5 15 2 33 5 5 10 1 h212 1 13 27j 5
5 218 5 10 1 h26j 5
5 10 2 6 5 4

Exerc’cios

51. Transforme cada subtra•‹o em uma adi•‹o e calcule seu valor.

a) (25) 2 (19) 5 214 c) (13) 2 (210) 5 13


(25) 2 (19) 5 (25) 1 (29) 5 25 29 5 214 (13) 2 (210) 5 (13) 1 (110) 5 3 110 5 13

b) (28) 2 (27) 5 21 d) (15) 2 (111) 5 26


(28) 2 (27) 5 (28) 1 (17) 5 28 17 5 21 (15) 2 (111) 5 (15) 1 (211) 5 5 211 5 26

32 Nœmeros inteiros e Geometria


52. Calcule o valor de cada express‹o.

a) (25) 2 (23) 2 (17) 1 (24) 5 213 c) (24) 2 (23) 1 (12) 2 (11) 1 (28) 5 28
(25) 2 (23) 2 (17) 1 (24) 5 25 1 3 27 24 5 216 1 3 5 213 (24) 2 (23) 1 (12) 2 (11) 1 (28) 5 24 1 3 1 2 21 28 5
5 213 1 5 5 28

b) (11) 1 (16) 2 (22) 1 (29) 5 0 d) 25 1 2 2 (24) 1 2 2 (15) 1 2 5 0


(11) 1 (16) 2 (22) 1 (29) 5 11 1 6 12 29 5 19 2 9 5 0 25 12 2 (24) 12 2 (15) 12 5 25 1 2 1 4 1 2 25 1 2 5
5 210 1 10 5 0

53. Determine o nœmero que est‡ faltando em cada item.

a) 189 1 (237) 5 152 b) 212 2 (123) 5 235 c) (216) 2 (18) 5 224


(152) 2 (237) 5 152 1 37 5 189 (235) 1 (123) 5 212 (216) 2 (224) 5 216 1 24 5 18

54. Calcule o valor de cada express‹o numŽrica.

a) 20 1 f215 2 (25 2 8)g 5 18 c) hf15 2 23 1 10g 2 (30 2 42)j 1 (26) 5 8

b) 15 2 (13 1 11) 2 f12 2 (8 2 13)g 5 226 d) h10 2 f5 1 (28 2 3)g 2 2 1 (7 2 9)j 1 (15) 5 17

55. Determine o valor de cada letra nos itens abaixo.

a) A 2 6 5 2 9 A 5 23 c ) 28 2 C 1 7 5 210 C 5 9

b ) 215 1 B 5 20 B 5 35 d ) 212 1 15 2 D 5 12 D 5 1

Multiplicação de números inteiros


Vamos dividir o estudo da multiplica•‹o de nœmeros inteiros em tr•s casos para
facilitar o entendimento.

1o) Multiplicação com números inteiros positivos e o zero


MATEMçTICA

Lembre-se de que existe uma correspond•ncia entre os nœmeros inteiros posi-


tivos e o zero com o conjunto dos nœmeros naturais. Portanto, para efetuar essas
multiplica•›es, basta fazer como nos nœmeros naturais. Lembramos que uma das
ideias da multiplica•‹o Ž a adi•‹o de parcelas iguais.

Nœmeros inteiros e Geometria 33


Exemplos:
a) (112) 1 (112) 1 (112) 1 (112) 5 4 3 (112) 5 4 3 12 5 48
b) (13) 3 (15) 5 115

3 3 5 5 15
c) 0 ? (18) 5 0 Chame a aten•‹o dos alunos para o fato de
que, na multiplica•‹o, entre os par•nteses
pode vir o 3, o ? ou nada.
0?850

d) (110) (15) 5 150

10 3 5 5 50

A multiplica•‹o de dois nœmeros inteiros positivos d‡


como resultado um nœmero inteiro positivo. Os m—dulos
devem ser multiplicados. Se um dos fatores Ž um nœmero
inteiro positivo e o outro Ž zero, o produto Ž zero.

Outros exemplos:
e) (14) ? (12) 5 18
f) 0 ? (15) 5 0
g) (16) 3 (16) 5 136

2o) Multiplica•‹o de dois nœmeros inteiros com sinais


diferentes
Observe os exemplos abaixo.
a) (15) ? (23) 5 5 ? (23) 5 (23) 1 (23) 1 (23) 1 (23) 1 (23) 5 215
(15) ? (23) 5 215
b) (25) ? (13) 5 2(15) ? (13) 5 2(115) 5 215
Logo, (25) ? (13) 5 215.
Desse modo, podemos escrever:

Para multiplicar um nœmero positivo por um nœmero


negativo, em qualquer ordem, multiplicamos os valores
absolutos e damos ao produto o sinal negativo.

Analise mais estes exemplos:


c) (16) ? (24) 5 6 ? (24) 5 224
d) (27) ? (15) 5 2(17) ? (15) 5 2(135) 5 235
e) (18) ? (23) 5 8 ? (23) 5 224
f) (22) ? (111) 5 2(12) ? (111) 5 2(122) 5 222

Assim, podemos tambŽm dizer:

O resultado da multiplica•‹o (produto) de dois nœme-


ros inteiros de sinais diferentes Ž sempre negativo e seu
m—dulo Ž o produto dos m—dulos dos dois fatores.

34 Nœmeros inteiros e Geometria


3o) Multiplicação de dois números inteiros negativos
e de número inteiro negativo com o zero
H‡ duas maneiras de se interpretar essa multiplica•ão. Veja a seguir.
a
1 ) Percebendo regularidades na tabela de multiplica•‹o
Observe o quadro abaixo.

3 13 12 11 0 21 22 23

22

Os resultados (22) ? (13) 5 26; (22) ? (12) 5 24 e (22) ? (11) 5 22 j‡ conhe-


cemos e colocamos no quadro.

3 13 12 11 0 21 22 23

22 26 24 22

Analisando a sequ•ncia dos resultados 26, 24, 22, descobrimos uma regularidade:
basta somar 2 ao termo anterior para obter o pr—ximo:

26 24 22 0
12 12 12
Continuando esse padrão, teremos:
26 24 22 0 12 14 16
12 12 12 12 12 12

E completamos o quadro:

3 13 12 11 0 21 22 23

22 26 24 22 0 12 14 16

Logo, temos:

• (22) ? (21) 5 12 • (22) ? (22) 5 14 • (22) ? (23) 5 16


2a) Usando a ideia de oposto de um nœmero
Observe o exemplo: O oposto de 215
(25) ? (23) 5 2(15) ? (23) 5 2(215) 5 115 Ž 2(215), que Ž
igual a 115.

Portanto, (25) ? (23) 5 115.

Desse modo, escrevemos:


MATEMçTICA

O resultado da multiplica•ão (produto) de dois


nœmeros inteiros negativos Ž sempre positivo, e seu
m—dulo Ž o produto dos m—dulos dos dois fatores.

Nœmeros inteiros e Geometria 35


Observa•‹o: considerando a correspond•ncia dos nœmeros naturais com os nœ-
meros inteiros positivos e o zero e considerando a regularidade do quadro acima,
podemos afirmar:

O resultado da multiplica•‹o de dois nœmeros inteiros


quando um deles Ž zero Ž sempre zero.

Para construir:
Exerc’cios 56 a 60 (abaixo)
Exerc’cios

56. Efetue as multiplica•›es.

a) (17) ? (14) 5 128 c) (16)(16) 5 136 e) 0 3 (111) 5 0

b) (15) 3 0 5 0 d) (113) ? (12) 5 126 f) (15)(117) 5 185

Segundo nœmero
57.

Primeiro nœmero
Vamos agora pensar apenas nos sinais. Quando multiplicamos um nœmero inteiro positivo
por outro positivo, qual Ž o sinal do resultado? 3 1 0 2
E se for um nœmero inteiro negativo por um positivo? 1 1 0 2
Vamos pensar em todas as possibilidades e preencher o quadro ao lado. 0 0 0 0
2 2 0 1

58. Complete os quadros da multiplica•‹o.

Segundo nœmero Segundo nœmero


3 23 22 21 0 11 12 13 3 17 26 19 210 111
Primeiro nœmero
Primeiro nœmero

23 19 16 13 0 23 26 29
28 256 148 272 180 288
22 16 14 12 0 22 24 26
110 170 260 190 2100 1110
21 13 12 11 0 21 22 23
0 0 0 0 0 0 0 0 211 277 166 299 1110 2121
11 23 22 21 0 11 12 13
112 184 272 1108 2120 1132
12 26 24 22 0 12 14 16
13 29 26 23 0 13 16 19 25 235 130 245 150 255

59. Efetue estas multiplica•›es.

a) (27) ? (211) 5 177 c ) (214) ? 0 5 0 e ) 0 ? (2342) 5 0

b) (14) ? (13) 5 112 d ) (28) ? (19) 5 272 f ) (112) ? (212) 5 2144

60. Efetue mais estas multiplica•›es, que envolvem todos os casos estudados.

a) (28) ? (27) 5 156 d) (113) ? 0 5 0 g ) (21) ? (2596) 5 1596

b) (112) ? (15) 5 160 e) (219) ? (17) 5 2133 h ) (215) ? (217) 5 1255

c) 0 ? (21 000) 5 0 f ) (140) ? (13) 5 1120 i ) (29) ? (128) 5 2252

36 Nœmeros inteiros e Geometria


Multiplicação com mais de dois fatores
Podemos resolver as multiplica•›es com mais de dois fatores por partes.
Por exemplo:
(25) ? (13) ? (12) 5 (215) ? (12) 5 230
215 Agora vejamos três
casos possíveis.
1o) Um dos fatores igual a zero
Por exemplo:
(22) ? 0 ? (23) 5 0 ? (23) 5 0
0

Na multiplica•‹o com mais de dois fatores, se um dos


fatores for zero, o resultado ser‡ zero.

2o) Todos os fatores positivos


Por exemplo:
(14) ? (12) ? (13) 5 (18) ? (13) 5 124
18

Se todos os fatores forem positivos, o resultado ser‡


positivo e os m—dulos ser‹o multiplicados.

3o) Demais casos


Por exemplo:
a) (25) ? (23) ? (12) 5 (115) ? (12) 5 130
115

b) (25) ? (23) ? (22) 5 (115) ? (22) 5 230


115
c) (25) ? (23) ? (22) ? (21) 5 (115) ? (12) 5 130
115 12

Nos demais casos, contamos o nœmero de fatores negativos: se esse nœmero for
par, o resultado ser‡ positivo e, se esse nœmero for ’mpar, o resultado ser‡ negativo.
Os m—dulos ser‹o multiplicados.
Para construir:
Exerc’cio 61 (abaixo)
Exerc’cio

61. Calcule o resultado das multiplica•›es abaixo.

a) (12) ? (17) ? (110) 5 1140 c ) (15) ? (23) ? (12) ? (11) ? (22) 5 160
MATEMçTICA

b) (24) ? 0 ? (13) ? (28) 5 0 d ) (21) ? (12) ? (22) ? (15) ? (23) 5 260

Nœmeros inteiros e Geometria 37


Propriedades da multiplica•‹o em Z
Propriedade comutativa

A ordem dos fatores n‹o altera o produto.

Exemplo:
(22) ? (15) 5 210
(15) ? (22) 5 210
L (22) ? (15) 5 (15) ? (22)

Propriedade associativa
Em uma multiplica•‹o de tr•s ou mais fatores, podemos associ‡-los
de diferentes maneiras, sem alterar o produto.

Exemplo:
(28) ? (19) ? (13) 5 (272) ? (13) 5 2216

ou
(28) ? (19) ? (13) 5 (28) ? (127) 5 2216

Ent‹o, temos:
f(28) ? (19)g ? (13) 5 (28) ? f(19) ? (13)g

Propriedade do elemento neutro

O nœmero 11 Ž o elemento neutro da multiplica•‹o.

Exemplo:
(16) ? (11) 5 (11) ? (16) 5 16

Propriedade distributiva
Na multiplica•‹o de um nœmero inteiro por uma adi•‹o algŽbrica, podemos multi-
plicar esse nœmero pela soma algŽbrica ou multiplicar esse nœmero por cada parcela e
adicionar, a seguir, os resultados obtidos.

Exemplo:
(13) ? f(12) 1 (25)g 5 (13) ? (23) 5 29
(13) ? f(12) 1 (25)g 5 (13) ? (12) 1 (13) ? (25) 5 (16) 1 (215) 5 6 2 15 5 29

Propriedade do fechamento

O produto de dois nœmeros inteiros Ž sempre um nœmero inteiro.

Exemplo:
(15) P Z e (23) P Z → (15) ? (23) 5 215 e 215 P Z

38 Nœmeros inteiros e Geometria


Divisão de números inteiros
Lembre-se de que a divisão é a operação inversa da multiplicação.
Usando nœmeros naturais, por exemplo, podemos escrever:

Se 3 ? 5 5 15, ent‹o 15 ; 5 5 3 e 15 ; 3 5 5. Se 18 ; 2 5 9, ent‹o 9 ? 2 5 18 e 2 ? 9 5 18.

Agora que voc• estudou a multiplica•‹o de nœmeros inteiros, pode usar a ideia
de opera•‹o inversa para efetuar a divis‹o de nœmeros inteiros.
Por exemplo: ƒ o 24. Então:
a ) Quanto Ž (212) ; (13)? (212) ; (13) 5 24,
pois
Penso assim: (24) ? (13) 5 212.
qual é o número que
multiplicado por 13
resulta 212?

Veja outros exemplos:


b ) (220) ; (24) 5 15, pois (15) ? (24) 5 220
c ) (18) ; (18) 5 11, pois (11) ? (18) 5 18
d ) (235) ; (17) 5 25, pois (25) ? (17) 5 235
e ) (115) ; (25) 5 23, pois (23) ? (25) 5 115
f ) 0 ; (14) 5 0, pois 0 ? (14) 5 0
Voc• deve ter observado o seguinte:

Quando efetuamos a divis‹o exata de um nœmero


inteiro por outro nœmero inteiro, diferente de zero, dividimos
o m—dulo do dividendo pelo m—dulo do divisor.
O sinal do quociente ser‡:
• positivo, se ambos, dividendo e divisor, tiverem sinais
iguais;
• negativo, se dividendo e divisor tiverem sinais diferentes.
Analise estes outros exemplos:
a ) (120) : (15) 5 (14) c ) (140) : (25) 5 (28)
b ) (230) : (26) 5 (15) d ) (212) : (14) 5 (23)

Observações:
1a) Zero dividido por qualquer outro nœmero (diferente de zero) d‡ zero.
Exemplos:
0 : (13) 5 0, porque 0 ? (13) 5 0 0 : (22) 5 0, porque 0 ? (22) 5 0 Bate-papo
Converse com seus colegas e
2a) N‹o existe divis‹o por zero, porque, por exemplo, em (24) : 0, n‹o existe nenhum reflitam sobre a seguinte questão:
MATEMçTICA

nœmero que multiplicado por zero resulte (24). é possível a divisão 0 : 0?

3a) Nem sempre Ž poss’vel realizar a divis‹o em Z. Por exemplo, (27) : (12) n‹o pode Resposta pessoal.
ser realizada em Z, pois o quociente n‹o Ž um nœmero inteiro. Comente com os alunos que a divis‹o
0 : 0 Ž uma indetermina•‹o, pois qualquer
Assim, (27) [ Z; (12) [ Z; mas, (27) : (12) î Z. nœmero vezes 0 resulta 0.

Números inteiros e Geometria 39


Para construir:
Exercícios 62 a 64 (abaixo)
Exercícios

62. Pratique um pouco efetuando mais estas divisões.

a) (142) ; (26) 5 27 h) (128) ; (14) 5 17

b) (212) ; (24) 5 13 i ) 0 ; (213) 5 0

c) 0 ; (15) 5 0 j ) (145) ; (115) 5 13

d) 28 5 24 k ) (28) ; (18) 5 21
12
e) (225) ; (15) 5 25 l ) (217) ; (217) 5 11

f ) (215) ; 0 5 Impossível m) (244) ; (11) 5 244

g) (230) ; (26) 5 15 n) 115 5 11


1 15
63. Indique e efetue as operações correspondentes.
a) A soma de 26 e 12. c) O produto de 26 e 12.
(26) 1 (12) 5 24 ou 26 1 2 5 24 (26) 3 (12) 5 212 ou (26) ? (12) 5 212 ou (26)(12) 5 212

b) A diferença entre 26 e 12. d) O quociente de 26 por 12.


(26) 2 (12) 5 26 2 2 5 28 (26) ; (12) 5 23

64. Determine o valor de cada uma das expressões abaixo.

a) (212) ; (14) 1 3 ? (25) 5 218 c) {24 : [22 ? (3 ? 4 2 6)] : 2} 1 3 5 2

b) 15 : [16 : (4 2 4 ? 3) 2 3] 2 5 5 28 d) 5 2 {8 : 2 2 [25(3 1 1) 1 2] : 3} 1 1 5 24

40 Nœmeros inteiros e Geometria


Potenciaç‹o: nœmero inteiro na base
e nœmero natural no expoente
Inicialmente vamos relembrar, por meio de exemplos, a potencia•‹o envolvendo
nœmeros naturais:
a) 5 elevado ao cubo Ž o mesmo que 53 5 5 ? 5 ? 5 5 125.
b) A base Ž 3 e o expoente Ž 4, ou seja, 34 5 3 ? 3 ? 3 ? 3 5 81.
c) 1 no expoente e 9 na base, ou seja, 91 5 9.
d) 1 elevado ˆ sŽtima pot•ncia, ou seja, 17 5 1 ? 1 ? 1 ? 1 ? 1 ? 1 ? 1 5 1.
e) 8 elevado ao quadrado, ou seja, 82 5 8 ? 8 5 64.
f) 0 elevado ˆ quarta pot•ncia, ou seja, 04 5 0 ? 0 ? 0 ? 0 5 0.
g) Base 6 e expoente 0, ou seja, 60 5 1.
h) 10 elevado ˆ quinta pot•ncia, ou seja, 105 5 10 ? 10 ? 10 ? 10 ? 10 5 100 000.
De um modo geral, se a e n s‹o nœmero naturais com n . 1, escrevemos:

aⁿ 5 a ? a ? a ? É ?a
n fatores

Observe agora estes exemplos com nœmero inteiro na base e nœmero natural no
expoente e a conclus‹o em cada caso:

1o) Base 0 e expoente diferente de 0


a ) 01 5 0 c ) 03 5 0 ? 0 ? 0 5 0
b ) 02 5 0 ? 0 5 0 d ) 04 5 0 ? 0 ? 0 ? 0 5 0

Quando a base Ž zero e o expoente Ž nœmero natural


diferente de zero, o resultado Ž zero.

2o) Base positiva


a) (18)1 5 18 c ) (12)3 5 (12) ? (12) ? (12) 5 18
b ) (17)2 5 (17) ? (17) 5 149 d ) (11)4 5 (11) ? (11) ? (11) ? (11) 5 11

Quando a base Ž um nœmero positivo, o sinal do resul-


tado Ž positivo e seu m—dulo Ž obtido fazendo a potencia•‹o
do m—dulo da base.

3o) Base negativa


a) (25)1 5 25 c ) (24)3 5 (24) ? (24) ? (24) 5 264
b ) (26)2 5 (26) ? (26) 5 136 d ) (210)4 5(210)?(210)?(210)?(210)5110000

Quando a base Ž um nœmero negativo e o expoente,


um nœmero par, o sinal do resultado Ž positivo e seu m—-
MATEMçTICA

dulo Ž obtido fazendo a potencia•‹o do m—dulo da base.


Quando a base Ž um nœmero negativo e o expoente,
um nœmero ’mpar, o sinal do resultado Ž negativo e seu
m—dulo Ž obtido fazendo a potencia•‹o do m—dulo da base.

Números inteiros e Geometria 41


Propriedades da potencia•‹o em Z
Analise, a seguir, as propriedades da potencia•‹o em Z.

Produto de pot•ncias de mesma base


Exemplos:
a) (12)3 ? (12)4 5 (12)3 1 4 5 (12)7 b) (23)6 ? (23)2 5 (23)6 1 2 5 (23)8
De modo geral, escrevemos:

am ? an 5 am 1 n

Quociente de pot•ncias de mesma base


Exemplos:
a) (15)6 : (15)4 5 (15)6 2 4 5 (15)2 b) (28)7 : (28)3 5 (28)7 2 3 5 (28)4
De modo geral, escrevemos:

am ; an 5 am 2 n, com a ± 0

Pot•ncia de uma pot•ncia


Exemplos:
a) f(12)2g3 5 (12)2 ? 3 5 (12)6 b) f(27)4g5 5 (27) 4 ? 5 5 (27)20
De modo geral, escrevemos:

(am)n 5 am ? n

Pot•ncia de um produto ou de um quociente


Exemplos:
a) f(12) ? (23)g2 5 (12)2 ? (23)2 c) f(28) ; (22)g3 5 (28)3 : (22)3

b) f(25) ? (24)g3 5 (25)3 ? (24)3 d) f(112) ; (23)g2 5 (112)2 ; (23)2

De modo geral, escrevemos:

a n an
(a ? b)n 5 an ? bn 1b25}
}
bn
(b ± 0)

Observa•›es:
a ) (22)4 5 (22) ? (22) ? (22) ? (22) 5 116
(22)4 ± 224
224 5 2 (2 ? 2 ? 2 ? 2) 5 216
b ) (22)3 5 (22) ? (22) ? (22) 5 28
(22)3 5 223
223 5 2(2 ? 2 ? 2) 5 28
c ) f(22)3g2 5 (22)2 ? 3 5 (22)6 5 64
[(22)3] ± (22)3
2 2
(22)3 5 (22)3 ? 3 5 (22)9 5 512
2

42 Nœmeros inteiros e Geometria


Para construir:
Exerc’cios 65 a 70 (p. 43 a 45)
Exerc’cios

65. Agora é a sua vez!


Determine o resultado
a) (22)6 5 164 g) (13)3 5 127 destas potencia•›es.

b) (15)3 5 1125 h) (111)2 5 1121

c) (11)9 5 11 i ) (220)2 5 1400

d) (21)9 5 21 j ) (22)5 5 232

e) 08 5 0 k ) (21)6 5 11

f ) (210)4 5 110 000 l ) (23)3 5 227

66. Indique e efetue as potencia•›es correspondentes com nœmeros inteiros. Use o espa•o abaixo para os c‡lculos.

a) Base 28 e expoente 3. (28)3 5 2512 h) 22 elevado ˆ quarta pot•ncia. (22)4 5 116

b) 120 elevado ao cubo. (120)3 5 18 000 i ) Base 21 e expoente 8. (21)8 5 11

c) 27 elevado ao quadrado. (27)2 5 149 j ) 210 elevado ˆ oitava pot•ncia. (210)8 5 1100 000 000

d) Base 0 e expoente 5. 05 5 0 k ) Base 23 e expoente 6. (23)6 5 1729

e) 110 elevado ˆ sexta pot•ncia. (110)6 5 11 000 000 l ) Base 211 e expoente 0. (211)0 5 11

f ) 22 elevado ˆ sŽtima pot•ncia. (22)7 5 2128 m) 130 elevado ao cubo. (130)3 5 127 000

g) 130 elevado ao quadrado. (130)2 5 1900 n) Base 25 e pot•ncia 1. (25)1 5 25

MATEMçTICA

Números inteiros e Geometria 43


67. Efetue as opera•›es de cada item e compare os resultados na ordem indicada.

a) (212) 1 (17) e (23)2 25 , 19 e) (23)2 e (23)3 19 . 227

b) (16)2 e (24) ? (29) 136 5 136 f ) (25)(15) e (25)2 225 , 125

c) (21) 2 (29) e (22)3 18 . 28 g) (18)2 e (14)3 164 5 164

d) (110) : (22) e (21)5 25 , 21 h) (21) 2 (25) e (21) (25) 14 , 15

68.
Reduza a uma
a) (25)3 ? (25) ? (25)4 5 (25)8
s— pot•ncia.

b) (12)8 : (12)4 ? (12)3 5 (12)7

c) [(23)2]5 5 (23)10

d) (13)4 ? (13)5 ? (13)6 5 (13)15

e) (210)8 : (210)5 ? (210)4 5 (210)7

f ) [(12)3]7 5 (12)21

69. Determine o valor de cada uma das express›es.

a) [(23)5 ? (23)4 ? (23)5] : [(23)6]2 5 9 c ) { (13)2 2 [(22)3 1 (21)7] 2 (22)4} ? (21) 5 22

b) [(22)3]4 : [(22)5 ? (22)3 ? (22)2] 5 4

44 Nœmeros inteiros e Geometria


70. Determine o valor de:

a) A 1 B, para A 5 2(23)3 e B 5 (21)4; A 1 B 5 128 b) A 2 B, para A 5 2(23)5 e B 5 2(13)3. A 2 B 5 270

Para aprimorar:
Desafios (abaixo)
Desafios
1. Registre cinco potencia•›es diferentes, todas com resultado 116.
(116)1 5 116 (14)2 5 116 (24)2 5 116 (12)4 5 116 (22)4 5 116

2. Qual Ž a metade de 410?


219 (410 ; 2 5 (22)10 ; 2 5 220 ; 2 5 219)

Radicia•‹o: raiz quadrada exata


de nœmero inteiro
Devemos analisar dois casos: ⫹9 ⫽ ?
0⫽?
1o) A raiz quadrada exata dos nœmeros inteiros positivos e do zero equivale ˆ raiz
quadrada dos nœmeros naturais, que voc• j‡ estudou. ⫺16 ⫽ ?
Por exemplo:
a) Como 9 5 3, pois 3 ? 3 5 9, podemos escrever 19 5 13, pois
(13)2 5 (13) ? (13) 5 19.

Observe que (23)2 5 19, mas devemos considerar a raiz quadrada de um nœ-
mero positivo como o nœmero positivo que elevado ao quadrado d• o nœmero
inicial, para manter a correspond•ncia com os nœmeros naturais.
MATEMçTICA

b) 110 Ž imposs’vel em Z, pois n‹o existe nœmero inteiro que elevado ao


quadrado resulte 110.

c) 0 5 0, pois 0 3 0 5 0 ou 02 5 0.

Nœmeros inteiros e Geometria 45


Chame a aten•‹o dos alunos para o fato de 2o) A raiz quadrada de um número inteiro negativo é impossível em Z.
que podemos descobrir a raiz quadrada de um
número decompondo-o em fatores primos. Por exemplo: 29 é impossível em Z, pois n‹o existe número inteiro que elevado
144 2 2
2 ao quadrado resulte 29.
72 2
36 2 2 Veja mais alguns exemplos de raiz quadrada de número inteiro:
2
18 2
9 3 2
3 3
3 a) 181 5 19
1
2 ? 2 ? 3 5 12 b) 264 é impossível em Z.

c) 16 é impossível em Z.

d) 1100 5 110

e) 400 5 20

f) 22 é impossível em Z.

g) 49 5 7

h) 1144 5 22 ?22 ?32 5 2?2?3 51 12


Para construir:
Exercícios 71 e 72 (p. 45 e 46)
Exerc’cios

71. Extraia as raízes quadradas e determine o resultado no conjunto Z, quando possível. Se precisar, use o espa•o abaixo para c‡lculo.

a) 125 5 15 d) 0 50

b) 164 5 18 e) 21 5 Impossível em Z

c) 236 5 Impossível em Z f) 13 969 5 163

3 969 3 2
3
1 323 3
441 3 2
3
147 3
49 7 2
7
7 7
1
3 ? 3 ? 7 5 63

46 Nœmeros inteiros e Geometria


72. Cada operação está indicada por uma letra maiúscula e por uma barra no esquema.
Complete com as letras que estão faltando.

H 26 5 12 F 116 14
23
5 14 13

12 F

11 H
R (12)(22) B (27) 2 (24) P
5 24 5 27 1 4 5 23 0
V
21
B
22 R
P 13 2 5 1 3 V (21)5 23
5 16 2 5 5 11 5 21 24

6 Outras express›es numŽricas


com nœmeros inteiros
Veja alguns exemplos de express›es numŽricas com números inteiros:

(23 1 9 2 1 2 7)2 (22) ? [(23) 2 (22)] 136 : (12) 1 (25)2 ? (24) {(21) 1 [(26) 2 (23 1 5)] ? (21)}2

Recorde a ordem em que devemos efetuar as operaç›es para calcular seus valores.

Efetuamos primeiro as operaç›es dentro dos par•nteses, depois den-


tro dos colchetes e, em seguida, no interior das chaves.

As operaç›es devem ser feitas nesta ordem:


1a) potenciação e raiz quadrada;
2a) multiplicação e divisão, na ordem em que aparecem;
3a) adição e subtração, na ordem em que aparecem.

Exemplos:
Estimule os alunos a
a ) (23 1 9 2 1 2 7)2 5 c) 136 ; (12) 1 (25)2 ? (24) 5 analisar como foi
calculado o valor de cada
5 (211 1 9)2 5 5 (16) ; (12) 1 (125) ? (24) 5 uma das express›es
numŽricas ao lado e a
5 (22)2 5 5 (13) 1 (2100) 5 justificar cada passagem.

5 14 5 297

b) (22) ? [(23) 2 (22)] 5 d) {(21) 1 [(26) 2 (23 1 5)] ? (21)}2 5


5 (22) ? [(23) 1 (12)] 5 5 {(21) 1 [(26) 2 (12)] ? (21)}2 5
MATEMçTICA

5 (22) ? (21) 5 5 {(21) 1 [26 2 2] ? (21)}2 5


5 12 5 {(21) 1 (28) ? (21)}2 5
5 {(21) 1 (18)}2 5 (17)2 5 149

Nœmeros inteiros e Geometria 47


Para construir:
Exercícios 73 a 75 (abaixo)
Exerc’cios
73. Indique a expressão correspondente a cada item e calcule seu valor.

a) A soma de 26 com o dobro de 15. 14


(26) 1 [2 ? (15)] 5 (26) 1 (110) 5 14

b) A metade da diferença entre 24 e 18. 26


(2 4) 2 (1 8)
ou [(24) 2 (18)] ; 2 5 [24 2 8] ; 2 5 [212] ; 2 5 26
2

c) O produto do quadrado de 23 com o cubo de 22. 272


(23)2 ? (22)3 5 (19) ? (28) 5 272

d) O quociente do quadrado de 26 pelo dobro de 23. 26


(26)2 ; [2 ? (23)] 5 36 ; [26] 5 26

74. Calcule o valor de cada expressão. Esteja atento à ordem em que as operações devem ser efetuadas. Depois, confira com os
colegas. Se julgar necessário, apresente mais exercícios como esse.

a) (22) 1 (25) ? (23) 5 113 d) (23 1 4 2 2)5 5 21

 212 
(26) 2 (16) 23  14 
b) 5 e) (218) ; (22) ? (13) 5 27
(22)2

c) (22) 1 (25) ? 116 5 228 f ) {(218) 1 [(22) ? (18 2 5)] ; (26)} 5 217

75. Determine o valor destas outras expressões numéricas.

a) (23 24)2 ; (249) 1 [20 2 (10 2 81 )2 1 (22)3 1 (13)2] 5 19

b) [(25)2 ; (25)] 2 (22)3 1 [(23)5 ; (23)2] 230 5 225

48 Números inteiros e Geometria


7 A representação de pares
ordenados de números inteiros
no plano (coordenadas cartesianas)
Neste cap’tulo estudamos que podemos representar os números inteiros em
pontos de uma reta ou então localizar pontos de uma reta usando números inteiros.
Agora, vamos representar ou localizar pontos em um plano. Para isso, vamos
pensar na planta de uma cidade como a da figura abaixo.
Para a indicação de certos locais nessa planta, foram traçadas duas retas per-
pendiculares. A partir delas, foi usado o seguinte processo: o prŽdio da prefeitura, que
fica no encontro dessas retas, Ž considerado marco zero, e pares de números inteiros
indicam as demais localizaç›es (o primeiro número de cada par mostra quantos quar-
teir›es para a direita ou para a esquerda da prefeitura; o segundo número mostra
quantos quarteir›es para cima ou para baixo). Por exemplo: com o par (22, 4), locali-
zamos a piscina, e, com o par (2, 22), localizamos o supermercado.
Veja que a ordem dos números no par Ž importante. Os pares (4, 2) e (2, 4)
indicam lugares diferentes. Por isso, dizemos que são pares ordenados de números
inteiros.

Paulo Manzi/Arquivo da editora


Para localizar
a piscina, saio da prefeitura,
ando 2 quarteirões para a
esquerda (22) e depois Igreja
Piscina
4 quarteirões para Banca
cima (14). Escola de Clube
jornal
Loja de
tecidos
Jardim Sorveteria x

Farm‡cia Prefeitura

Floricultura

Hospital Supermercado

Delegacia
Corpo de bombeiros
de pol’cia
Cinema

CemitŽrio Ag•ncia
O par (4, 2) nos leva à loja de correios
de tecidos, e o par (2, 4)
nos leva à igreja.
MATEMÁTICA

Números inteiros e Geometria 49


As duas retas perpendiculares Os dois nœmeros do par ordenado s‹o as
s‹o chamadas de eixos carte- coordenadas cartesianas do ponto cor-
sianos, geralmente indicados por respondente.
x (o eixo horizontal) e y (o eixo A primeira coordenada Ž a abscissa do
vertical). ponto, e a segunda Ž a ordenada do ponto.

O ponto de encontro dos eixos, cujo par


ordenado Ž (0, 0), Ž chamado de origem
do sistema de eixos cartesianos.

A ideia de representar os pontos do plano por pares ordenados de nœmeros teve


como grande mentor RenŽ Descartes (1596-1650), fil—sofo e matem‡tico franc•s. Por
isso, os nomes coordenadas cartesianas e eixos cartesianos em sua homenagem.
Para construir:
Exerc’cios 76 a 78 (p. 50 e 51)
Exercícios

76. Complete os quadros abaixo (ˆs vezes com o local e ˆs vezes com o par ordenado), considerando a planta da p‡gina anterior.

Local Par ordenado

Igreja (2, 4)

Supermercado (2, 22)

Bombeiros (25, 23)

Clube (3, 3)

Floricultura (4, 21)

Loja de tecidos (4, 2)

CemitŽrio (25, 25)

Escola (24, 3)

Delegacia de pol’cia (21, 23)

Sorveteria (2, 1)

Banca de jornal (0, 2)

Farm‡cia (24, 0)

Hospital (23, 22)

Cinema (4, 24)

Ag•ncia de correios (21, 25)

Jardim (22, 1)

50 Nœmeros inteiros e Geometria


77. No quadriculado abaixo, marque os pontos C(22, 13), D(14, 11), E(23, 23), F(13, 21), G(0, 23), H(11, 23) e I(23, 0). Trace os
tri‰ngulos nACD, nIEG, nFHB e classifique-os quanto aos ‰ngulos e aos lados.
y

4
C
3

2
A D
1
I x
25 24 23 22 21 0 1 2 3 4
21
F
22
G
23
E H B
24

nACD: obtus‰ngulo e escaleno.

nIEG: ret‰ngulo e is—sceles.

nFHB: acut‰ngulo e escaleno.

78. Atividade em dupla


Inicialmente, providenciem 16 papŽis para sorteio com as letras de A a P.
Cada aluno retira um papel e localiza na figura o ponto correspondente ao par. Depois, verifica a cor da região atingida e
anota os pontos.

15 pontos 20 pontos 10 pontos

Ap—s a retirada de todos os papŽis (8 rodadas), verifiquem quem fez o maior nœmero de pontos.

Pares ordenados: y
A(12, 11) 20 pontos I(21, 0) 10 pontos 14

B(13, 22) 15 pontos J(11, 11) 10 pontos


C(0, 11) 10 pontos K(12, 22) 20 pontos 13

D(21, 13) 15 pontos L(0, 0) 10 pontos


12
E(22, 23) 15 pontos M(11, 23) 15 pontos
F(21, 21) 10 pontos N(0, 21) 10 pontos
11
G(11, 21) 10 pontos O(12, 12) 20 pontos
H(21, 22) 20 pontos P(13, 12) 15 pontos x

24 23 22 21 11 12 13 14
0
21

22
MATEMçTICA

23

24

Nœmeros inteiros e Geometria 51


Para construir:
Para aprimorar:
Conex›es (p. 57 a 59) 8 Mais atividades Exercícios 79 a 85 (p. 52 a 55)

Para praticar:
com nœmeros inteiros
Tratamento da informa•ão (p. 60 a 62)
Outros contextos (p. 63 e 64) Aplique o que voc• estudou sobre opera•›es com nœmeros inteiros em mais
Praticando um pouco mais (p. 65 e 66) estas atividades.
Revisão cumulativa (p. 67 a 69)

Exercícios
79. Das opera•›es que aparecem nos quadros abaixo, efetue as opera•›es e localize:
a) as duas de resultados iguais;

(23) 1 (19) e (212) ; (22)

b) a de menor resultado;

(210) 1 (210)

c) a de maior resultado;

(23)4

d) as duas de resultados opostos.

0 2 (27) e (21) 2 (16)

16 (23) 1 (19) (21) 2 (16) 27

17 0 2 (27) (23)4 181

16 (212) ; (22) (14) ? (22) 28

110 1100 (210) 1 (210) 220

Use o espa•o abaixo para os c‡lculos.

80. Complete as opera•›es abaixo. Depois, compare os resultados de cada item colocando o sinal ., , ou 5.

a) 210 1 4 (26) ; (23) c) 429 (22)4


26 , 12
25 , 116

b) (25) 2 (13) (22) ? (14) d) Ï⫹9 0 ⴢ (⫺8)

28 5 28 13 . 0

52 Números inteiros e Geometria


81. Se x 5 24, y 5 26 e z 5 112, calcule:
a) x 1 y 5 210 c) z ; y 5 22 e) z 2 y 5 118
(24) 1 (26) 5 210 (112) ; (26) 5 22 (112) 2 (26) 5 112 1 6 5 118

y 22
b) (23) ? x 5 112 d) y 2 z 5 218 f) 5
3
(23) ? (24) 5 112 (26) 2 (112) 5 26 2 12 5 218
(26) ; 3 5 22

82. Descubra o segredo completando as pilhas de nœmeros

a)
c)
1 48

15 24 26 18

1 4 28 3 2 24

5 6 2 6 3 1 2 2

Adição Multiplica•‹o

b)
4 d) 4

23 27 18 22
MATEMÁTICA

5 2 15 16 12 1

3 2 4 1 96 6 3 3

Subtra•‹o Divisão

Nœmeros inteiros e Geometria 53


83. Marque o item em que os resultados estão em ordem crescente.

a) (22) ? (25) , 22 1 6 , 0 ; (22) X c) 22 2 1 , (15) 2 (15) , (24)(22)


(22) ? (25) 5 110 22 2 1 5 23
22 1 6 5 14 (15) 2 (15) 5 15 2 5 5 0
0 ; (22) 5 0 (24)(22) 5 18

d) (12)3 , (14) 1 (24) , (25)(12)


b) (21) 2 (11) , (28) ? 0 , (26) ; (12) (12)3 5 18
(14) 1 (24) 5 0
(21) 2 (11) 5 21 2 1 5 22
(25)(12) 5 210
(28) ? 0 5 0
(26) ; (12) 5 23

84. Determine o valor de n em cada item:

a) n ? 3 5 212 n 5 24

b) (29) ? (212) 5 n n 51108

c) 25 ? n 5 25 n 5 25

d) 16 ; n 5 28 n 5 22

e) 27 ? n 5 42 n 5 26

f ) n ; 6 5 22 n 5 212

g) n2 5 9 n 5 13 ou n 5 23

h) 4 ? [n 1 (22)] 5 0 n 5 12

54 Nœmeros inteiros e Geometria


85. Sabemos que (24) ? [(22) 1 (12)] Ž igual a 0, pois (24) 3 [(22) 1 (1 2)] 5 (24) ? 0 5 0.
1442443
0
Agora veja:
24
(24) ? [(22) 1 (12)] 5 (24) ? (22) 1 (24) ? (12) 5 (1 ? (4
4)2 23
2) 1 (28) 5 0
?

Logo, (24) ? (22) s— pode ser (18), ou seja, (24) ? (22) 5 18.
Faça o mesmo para mostrar que (23) ? (25) 5 115.

(23) ? [(25) 1 (15)]5 (23) ? 0 5 0

(23) ? [(25) 1 (15)]5 (23) ? (25) 1 (23) ? (15) 5 (23) ? (25) 1 (215) 5 0
14243
?

Logo, (23) ? (25) 5 115, pois (115) 1 (215) 5 0.

Para aprimorar:
Exercício 86 (abaixo)

86. Projeto em equipe: aplicações dos números inteiros


Pesquisem e elaborem um trabalho que envolva números inteiros positivos e negativos.
Sugest›es:
MATEMÁTICA

¥ Registro das medidas de temperatura mais altas e mais baixas de determinado local ou de vários locais.
¥ Extratos bancários.
¥ Saldo de gols da seleção brasileira ou de clubes em campeonatos de futebol.
¥ Maiores e menores altitudes em vários locais do planeta.

Números inteiros e Geometria 55


Para aprimorar:
Desafio (abaixo)
Raciocínio lógico (abaixo)
Desafio
Usando números inteiros, Regina deu um valor a cada um destes símbolos , , .
Depois, com esses valores, calculou quantos pontos estão marcados nos quatro primeiros alvos abaixo. Descubra quantos
pontos estão marcados no último alvo. 24 pontos

26 12 210 12 ?

Tirando o primeiro alvo do terceiro, obtemos .

Como (210) 2 (26) 5 210 1 6 5 24, então, vale 24.

Tirando do segundo alvo, obtemos .

Como (12) 2 (24) 5 12 1 4 5 16 e (16) ; 3 5 12, então vale 12.

Tirando do quarto alvo, obtemos .

Como 2 ? (12) 5 14 e (12) 2 (14) 5 12 2 4 5 22, então vale 22.

Os pontos marcados no último alvo são obtidos fazendo: (24) 1 (12) 1 (22) 5 26 1 2 5 24

Racioc’nio l—gico
(FCC) Considere que as sentenças abaixo são verdadeiras:
• Se a temperatura está abaixo de 5 ºC, há nevoeiro.
• Se há nevoeiro, os aviões não decolam.
Assim sendo, também é verdadeira a sentença:
a) Se não há nevoeiro, os aviões decolam.
X b) Se não há nevoeiro, a temperatura está igual ou acima de 5 ºC.
c) Se os aviões não decolam, então há nevoeiro.
d) Se há nevoeiro, então a temperatura está abaixo de 5 ºC.
e) Se a temperatura está igual ou acima de 5 ºC, os aviões decolam.

56 Números inteiros e Geometria


Conexões

Bahia tem saldo de 4 090 postos Ci•ncias Humanas e suas Tecnologias


de trabalho em agosto de 2014 Ci•ncias da Natureza e suas Tecnologias
Linguagens, C—digos e suas Tecnologias
De acordo com as informaç›es do Cadastro Geral de Empregados e Desem-
Matem‡tica e suas Tecnologias
pregados (Caged/MTE), sistematizadas pela Superintend•ncia de Estudos Eco-
n™micos e Sociais da Bahia (SEI/Seplan), referentes ao m•s de agosto de 2014, a
Bahia contabilizou um saldo de 4 090 postos de trabalho com

Mauricio Simonetti/Pulsar Imagens


carteira assinada. Tal resultado expressa a diferença entre o
total de 66 900 admiss›es e 62 810 desligamentos. [...]
De janeiro a agosto, o estado gerou 32 931 novas vagas,
sendo que a participação do interior foi aproximadamente qua-
tro vezes maior em geração de novos postos de trabalho que a
verificada na Região Metropolitana de Salvador (RMS). [...]
Setorialmente, em agosto, na Bahia, o setor com maior saldo
foi o de construção civil (11 989 postos), seguido pelos setores de
serviços (11 692 postos) e comŽrcio (1659 postos). Em quarto
lugar ficou a indústria de transformação (1215 postos), e em quin-
to, a extrativa mineral (172 postos). Os setores que registraram
saldos negativos foram: serviços industriais de utilidade pública
(2276 postos), agropecu‡ria (2202 postos) e administração pú-
blica (259 postos). [...]
Este resultado fez com que a Bahia ainda se mantivesse
Carteira de Trabalho.
na liderança de geração de empregos no Nordeste. Em segun-
do lugar, na região Nordeste, est‡ o Cear‡ (123 792 postos), seguido por Piau’ (110 943 postos), Para’ba (17 926 postos),
Rio Grande do Norte (16 486 postos), Maranhão (14 849 postos) e Sergipe(12 610 postos). Os demais estados do Nor-
deste tiveram saldos negativos no acumulado do ano. O estado de Alagoas (230 763 postos) registrou o menor saldo
da região Nordeste, no acumulado de janeiro a agosto de 2014, seguido pelo estado de Pernambuco, que apresenta
saldo negativo de 22 866 postos no ano.
Análise Municipal Ð Dentre os munic’pios com mais de 30 mil habitantes, em agosto de 2014, Salvador, Juazeiro e
Camaçari se destacaram na criação de novas oportunidades de trabalho formal na Bahia. Em Salvador foram gerados
2 495 novos postos de trabalho; Juazeiro registrou saldo positivo de 725 postos de trabalho; e Camaçari, 290 postos.[...]

SUPERINTENDæNCIA DE ESTUDOS ECONïMICOS E SOCIAIS DA BAHIA. Dispon’vel em: <www.sei.ba.gov.br/index.php?


option=com_content&view=article&id=1911:bahia-tem-saldo-de-4090-postos-de-trabalho-em-agosto-de-2014
&catid=1:latest-news&Itemid=243>. Acesso em: 23 abr. 2015.

1. Qual era o setor com maior saldo de postos de trabalho em agosto de 2014 na Bahia? E qual o setor com menor saldo?

Maior saldo de postos de trabalho: constru•‹o civil (11 989 postos). Menor saldo de postos de trabalho: servi•os industriais de utilidade pœblica

(2276 postos).
MATEMÁTICA

Nœmeros inteiros e Geometria 57


2. Complete a tabela abaixo de acordo com o texto para organizar, em ordem decrescente, as novas vagas de postos de tra-
balho dos estados do Nordeste de janeiro atŽ agosto de 2014.

Postos de trabalho gerados de jan./14 atŽ ago./14

Estado Novas vagas

Bahia 32 931

Cear‡ 23 792

Piau’ 10 943

Para’ba 7 926

Rio Grande do Norte 6 486

Maranh‹o 4 849

Sergipe 2 610

Pernambuco 222 866

Alagoas 230 763

Fonte: Caged/TEM; SEI/Seplan.

3. Calcule a diferen•a de saldos de postos de trabalho entre os seguintes estados:


a) Bahia e Pernambuco; b) Cear‡ e Alagoas.
55 797 (32 931 2 (222 866)) 54 555 (23 792 2 (230 763))

4. Os dados do texto referem-se aos empregos formais, ou seja, com registro na Carteira de Trabalho. Voc• sabe a diferen•a
entre trabalho formal e informal? Se necess‡rio, fa•a uma pesquisa para responder.

Emprego formal Ž aquele cujo funcion‡rio possui registro em sua carteira de trabalho. Emprego informal n‹o conta com registro em Carteira de Trabalho,

refere-se a pessoas que trabalham autonomamente ou sem registro.

Comente com os alunos que Ž poss’vel formalizar o trabalho informal. Para mais informa•›es sobre a formaliza•‹o de trabalhadores aut™nomos, acesse o

link: <www.gazetaonline.globo.com/_conteudo/2010/10/678925-saiba+como+formalizar+o+seu+trabalho+autonomo.html>. Acesso em: 14 nov. 2014.

58 Nœmeros inteiros e Geometria


5. Pesquise os benefícios legais dos funcionários que possuem registro na Carteira de Trabalho.

Os benefícios oficiais previstos por lei são: salário, férias remuneradas, vale-transporte, 13o salário, hora extra, hora noturna, verbas rescisórias e

adicionais de periculosidade e insalubridade. Dependendo do sindicato da categoria outros benefícios podem ser oferecidos ao trabalhador. O link

<www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm> disponibiliza a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

6. Você já sabe qual carreira pretende seguir? Por quê?

Resposta pessoal.

7. Pesquise o valor do salário mínimo. Resposta depende do valor do salário mínimo no ano corrente.

8. Leia a tirinha e discuta com seus colegas as questões propostas.


Nani/Acervo do cartunista

NANI. Desemprego. Disponível em: <www.nanihumor.com/2013/09/desemprego.html>. Acesso em: 13 nov. 2014.


Promova uma discussão entre os alunos para responder às questões; o intuito é mostrar a importância do
trabalho na vida do cidadão. Apesar de a tirinha estar ligada ao consumo, é importante ressaltar que o
a) O que você entendeu da tirinha? dinheiro não é o único benefício oferecido pelo trabalho. No link <www.onacional.com.br/geral/cidade/372
24/0+trabalho+dignifica+o+homem> (acesso em: 19 nov. 2014) é apresentado um texto que poderá ser
Resposta pessoal. lido com a turma antes da discussão ou ser utilizado como orientador para você permear o debate.

b) Em sua opinião, por que o fantasma do desemprego usou um lençol de papel e não de linho?

Porque o lençol de papel é mais barato, e quem está desempregado não recebe salário, por isso, é necessário economizar.
MATEMçTICA

Números inteiros e Geometria 59


Tratamento da informação
Interpretação e construção de gr‡ficos
e tabelas com nœmeros inteiros
87. O gráfico abaixo mostra o lucro ou o prejuízo das vendas nos setores de alimentação, confecções, brinquedos, eletrodomésticos
e utilidades de uma grande loja.

Lucro ou preju’zo das vendas


Valor
(em milhões
de reais)

600
500
400
300
200
100
Setor
0
Alimentação

Brinquedos

Utilidades
2100 Eletrodomésticos
2200
Confecções

2300

Dados fictícios.

Com base no gráfico, responda às perguntas a seguir.


a) Quais setores dessa loja deram lucro? E quais deram prejuízo?

Lucro: alimentação, brinquedos e utilidades; prejuízo: confecções e eletrodomésticos.

b) Qual setor teve maior lucro?

Alimentação.
c) Qual setor teve maior prejuízo?

Timur Kulgarin/Shutterstock/Glow Images


Confecções.
d) Dos setores que tiveram lucro, qual o valor total desse lucro em
milhões de reais? E qual o valor total do prejuízo, em milhões de
reais?
Lucro: 1 200 milhões ou 1,2 bilhão de reais; prejuízo: 300 milhões de reais.

e) Analisando todos os setores, essa loja teve lucro ou prejuízo?


De quanto?
Lucro de 900 milhões de reais.

Loja de variedades.

60 Nœmeros inteiros e Geometria


88. Fernanda foi a um supermercado realizar uma pesquisa sobre conserva•‹o de alimentos e montou a seguinte tabela com os dados
coletados:
Bilderbox/Keystone

Temperatura de refrigera•‹o de alguns alimentos


Alimento Temperatura
Frutas, verduras e legumes 7 ¼C
Carnes e aves 0 ¼C
Peixes 24 ¼C
Mulher em Pratos prontos congelados 215 ¼C
supermercado Leite e derivados 3 ¼C
observando a data
Dados fict’cios.
de validade e de
conserva•‹o do
alimento.

a) Construa na malha quadriculada abaixo um gr‡fico de barras verticais com os dados da tabela.

Temperatura (°C)

Alimento
0

24

215
MATEMÁTICA

s s s s os
ura ave Pe
ixe nto s vad
verd umes se pro lado eri
,
tas e leg rne s
to ge e d
Ca Pra con ite
Fru Le

Dados fictícios.

Nœmeros inteiros e Geometria 61


b) Qual alimento tem menor medida de temperatura? E qual tem maior medida de temperatura?

Menor temperatura: Pratos prontos congelados (215 ¡C); maior temperatura: frutas, verduras e legumes (7 ¡C).

c) Coloque os alimentos em ordem crescente de medida de temperatura.

Pratos prontos congelados; peixes; carnes e aves; leite e derivados; frutas, legumes e verduras.

d) Por que Ž importante saber como conservar os alimentos? Converse com o professor de Ci•ncias a respeito. Aproveite e
troque ideias com os colegas. Voc•s podem realizar uma pesquisa sobre conserva•‹o de alimentos no supermercado, como
fez Fernanda, e registrar as conclus›es a que chegarem.

Resposta pessoal.

62 Números inteiros e Geometria


Outros contextos
89. S‹o Joaquim: uma das cidades mais frias do Brasil
[...] São Joaquim é famosa em todo o país como a cidade mais fria do Brasil. Basta a previsão do tempo indicar possi-
bilidade de neve, prenunciada pelo vento Sul, para que visitantes de todos os cantos comecem a chegar. E quando a
neve cai pra valer, adultos se juntam às crianças nas brincadeiras até então conhecidas apenas pelos filmes e docu-
mentários de TV, como a guerra de bolas e a construção de bonecos de neve gorduchos.
No chamado outono climático entre março e o início de maio, a temperatura raramente passa de 24 graus e pode
chegar a 2 graus abaixo de zero. É quando ocorre, também, a famosa Festa Nacional da Maçã. Em maio, ainda que não
oficialmente, chega o inverno. No período que se estende até outubro, as mínimas giram em torno de 3 e 8 graus e as
máximas entre 11 e 16 graus, raramente ultrapassando 21 graus. [...]
Prefeitura de São Joaquim.Disponível em: <www.turismo.saojoaquim.sc.gov.br/>. Acesso em: 23 abr. 2015.

Nelson Antoine/Fotoarena

São Joaquim (SC). Foto de 2013.

Após ler o texto acima, responda ao que se pede.


a) Qual a menor medida de temperatura em São Joaquim citada no texto? 22 ºC
b) O que aconteceria com essa medida de temperatura se ela aumentasse 18 ºC? E se ela diminuísse 18 ºC?

(22) 1 (118) 5 16 ºC. Se ela aumentasse, passaria para 16 ºC.

(22) 2 (118) 5 220 ºC. Se ela diminuísse, passaria para 220 ºC.

c) O que aconteceria com essa medida de temperatura se ela aumentasse 2 ºC?

(22) 1 (12) 5 0 ºC. Ela passaria para 0 ºC.


MATEMçTICA

d) Considerando a menor e a maior medidas de temperatura citadas no texto, quantos graus separam essas temperaturas?

24 2 (22) 5 26 ºC. Separam essas temperaturas 26 ºC.

Nœmeros inteiros e Geometria 63


90. Balanço de empresas
Uma empresa publicou dois gr‡ficos no final do primeiro semestre de 2015. O primeiro com a arrecada•‹o e a despesa de cada
m•s e o segundo com o saldo correspondente (positivo ou negativo para indicar lucro ou preju’zo). Analise os dois gr‡ficos com
aten•‹o, troque ideias com os colegas sobre eles e responda ˆs quest›es.
Arrecada•‹o e despesa mensal
adação e despesa mensal
Valor
(em mil reais)
arrecadação despesa
35
30
25
20
15
10
5
J F M A M J M•s
0
J F M A M J
25
210
215
220
225
230
235 Dados fict’cios.

Saldo mensal
Saldo mensal

Saldo
(em mil reais)

20
15
10
5
J F M M•s
0
M A J
25
210
215
220
Dados fict’cios.

a) Em que m•s o saldo foi maior?

Em janeiro (saldo positivo de 15 mil reais).


b) Em que m•s o saldo foi menor?

Em junho (saldo negativo de 20 mil reais).


c) O m•s de saldo maior foi o de maior arrecada•‹o?

N‹o, o de saldo maior foi janeiro e o de maior arrecada•‹o foi fevereiro.


d) No balan•o final do 1o semestre houve lucro ou preju’zo? De quanto?

115 1 10 2 10 1 0 1 10 2 20 5 1 5. Lucro de 5 mil reais.

64 Números inteiros e Geometria


Praticando um pouco mais
1. (OBM) Qual dos números a seguir é ímpar?
a) 7 3 8 d) 144 ; 36
b) 37 2 23 X e) 17 3 61
c) 9 3 36
Ímpar vezes ímpar igual a ímpar.

2. (Inep – Modelo/Prova Brasil) Em uma cidade do Alasca, o termômetro marcou 215ºC pela manhã. Se a temperatura descer
mais 13ºC, o termômetro marcará:
X a) 228 ºC. b) 22 ºC. c) 2 ºC. d) 28 ºC.
(215) 1 (213) 5 228º

3. (Obmep) Uma professora de Matemática escreveu uma expressão na lousa e precisou sair da sala antes de resolvê-la com os
alunos. Na ausência da professora, Carlos, muito brincalhão, foi à lousa e trocou todos os algarismos 3 por 5, os 5 por 3, o sinal
de 1 pelo de 3 e o de 3 pelo de 1, e a expressão passou a ser (13 ; 5) 3 (53 1 2) 2 25. Qual é o resultado da expressão que a
professora escreveu?
a) 22 c) 42 e) 62
b) 32 X d) 52
(15 : 3) 1 (35 3 2) 223 5 5 1 70 2 23 5 52

4. (Inep – Modelo/Prova Brasil) Imagine que os alojamentos das equipes de vôlei masculino e feminino, nas Olimpíadas de Atenas,
estão em uma mesma avenida. Como pessoas do mesmo sexo não podem ficar juntas, elas foram separadas à esquerda e à
direita do Centro de Apoio de Atenas (CAA), que está localizado no meio da avenida, e que está representado pelo zero. Os me-
ninos ficam à esquerda e a localização deles é representada pelo sinal menos (2) e as meninas ficam à direita, com localização
representada pelo sinal mais (1).

Br 0 Br

CAA

230 220 10 20

MATEMçTICA

Qual é a localização das equipes do Brasil de vôlei masculino e feminino na avenida olímpica?
a) 45 e 55 c) 55 e 245 e) 45 e 255
b) 245 e 255 X d) 255 e 45

Nœmeros inteiros e Geometria 65


5. (Obmep) O quadrado abaixo Ž chamado quadrado m‡gico, porque a soma dos nœmeros de cada linha, de cada coluna e de cada
diagonal Ž sempre a mesma. Neste caso essa soma Ž 15.

4 9 2

3 5 7

8 1 6

Complete os cinco nœmeros que faltam no quadrado abaixo para que ele seja um quadrado m‡gico.

212 16 24

8 0 28

4 216 12

6. (Obmep) A sequ•ncia 26, 12, 218, 24, 230, 36, ... Ž obtida a partir dos mœltiplos positivos de 6, multiplicando-se os termos nas posi•›es
’mpares por 21. Observe na figura que a soma dos dois primeiros termos da sequ•ncia Ž igual a 6 e a soma dos tr•s primeiros termos
Ž igual a 212. Quantos termos consecutivos dessa sequ•ncia devemos somar, a partir do primeiro, para obter 180 como resultado?
Veja a resolu•‹o deste exerc’cio no Guia do Professor.

Giz de Cera/Arquivo da editora

- 6 + 12 = 6
- 6 + 12 - 18 = -12
- 6 + 12 - 18 + 24 = 12

a) 30
X b) 60
c) 90
d) 120
e) 180

66 Nœmeros inteiros e Geometria


Revis‹o cumulativa
1. Analise a figura e determine o número correspondente à altitude do que é indicado em cada item. Lembre-se: ao nível do mar, a alti-
tude é zero.

Mauro Souza/Arquivo da editora

a) Peixe 23

b) Automóvel 115

c) Topo de árvore 145

d) Fundo do barco 0

e) Planta aquática 25

f ) Estrela-do-mar 29

2. Responda às perguntas e indique o valor da resposta com um número inteiro.


a) Qual será o novo saldo de Vera se ela tinha saldo positivo de R$ 200,00 e fez uma retirada de R$ 320,00?

Saldo negativo de R$ 120,00 (2120)

b) Supondo que, em um determinado dia, a medida de temperatura em Moscou, capital da Rússia, passou de 8 graus Celsius
abaixo de zero para 2 graus Celsius abaixo de zero, qual foi a variação de medida de temperatura?

A medida de temperatura subiu 6 graus Celsius (16).


MATEMçTICA

Números inteiros e Geometria 67


c) Em que ano nasceu uma pessoa que viveu 70 anos e morreu no ano 50 d.C. (depois de Cristo)?

Nasceu no ano 20 a.C. (220).

d) O Santos F. C. disputou seis partidas de futebol: venceu tr•s delas por 2 a 1, 4 a 2 e 3 a 0; perdeu duas delas por 3 a 1 e
2 a 0; e empatou uma por 2 a 2. Qual Ž seu saldo de gols nessas seis partidas?

Saldo positivo de 2 gols (12).


(marcou: 2 1 4 1 3 1 1 1 2 5 12; sofreu: 1 1 2 1 3 1 2 1 2 5 10)

e) Um pa’s exportou produtos no valor de 7 bilh›es de d—lares e importou produtos no valor de 9 bilh›es de d—lares. Esse pa’s
teve superavit (lucro) ou deficit (preju’zo)? De quanto?

Deficit de 2 bilh›es de d—lares (7 2 9 5 22)

3. Um sistema de eixos cartesianos foi colocado sobre um mapa do estado do Paran‡. O par ordenado (0, 0) foi associado ˆ cidade
de Ivaipor‹.Converse com os alunos sobre o estado do Paran‡. Fa•a perguntas, como: ÒQual Ž sua capital?Ó (Curitiba); ÒA que regi‹o pertence?Ó (Regi‹o
Sul); ÒCom que estados se limita?Ó (S‹o Paulo, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul); Òƒ banhado pelo mar?Ó (Sim); etc.

O estado do Paraná com eixos cartesianos


Allmaps/Arquivo da editora

y
MATO GROSSO
DO SUL Centen‡rio do Sul
Maring‡ +6
CornŽlio Proc—pio
+5
Cianorte
+4 SÌO PAULO
Londrina
+3
Umuarama Apucarana
+2
Campo Mourão +1 Ivaiporã Tel•maco Borba x
PARAGUAI

Ð9 Ð8 Ð7 Ð6 Ð5 Ð4 Ð3 Ð2 Ð1 0 +1 +2 +3 +4 +5 +6 +7 +8 +9 +10 +11
Ð1
Toledo Ð2 Pitanga
Ponta Grossa
Ð3
Cascavel Curitiba
Ð4 Irati
PARANç
Ð5 Paranagu‡
NT O
O
A

Lå N
IC

Ð6
IN

AT CEA
NT

Pato Branco Ð7
O

SANTA CATARINA
GE

Ð8 N
AR

0 75 km
Ð9

Adaptado de: IBGE. Atlas geográfico escolar. 6. ed. Rio de Janeiro, 2012.

68 Números inteiros e Geometria


Observe alguns caminhos possíveis:

(12, 14):
saindo de (0, 0), andando 2 para a direita (12)
e, em seguida, 4 para cima (14), chegamos a
Londrina.
Londrina (12, 14)

Campo Mourão:
para localizar essa cidade, partindo de (0, 0),
devemos andar 3 para a esquerda (23) e 1 para
cima (11).
Campo Mourão (23, 11)

Irati (14, 25)


Pitanga (0, 22)
Telêmaco Borba (14, 0)
Toledo (27, 21)

Agora, faça você. Localize a cidade por meio do par de coordenadas ou indique o
par ordenado correspondente à cidade:

a) Pato Branco ( 23 ,

28 )

b) Maringá ( 22 ,

15 )

c) Apucarana (11, 13)

d) Centenário do Sul (0, 16)

e) Cornélio Procópio ( 14 ,

15 )

f ) Curitiba ( 19 ,

24 )
MATEMÁTICA

g) Cascavel (26, 23)

h) Cianorte (23, 14)

Números inteiros e Geometria 69


2
Capítulo
Geometria: s—lidos
geomŽtricos,
regi›es planas
e contornos

Objetivo: 1 Introdução
• Retomar e aprofundar o
conhecimento sobre sólidos
Você sabe qual é a origem das figuras geométricas que estudamos em Ma-
temática?
geométricos, regiões planas Desde a Antiguidade, o ser humano constrói objetos baseados nessas figuras,
e contornos. mas não é possível saber quando elas surgiram com exatidão, pois não existem re-
gistros. Além disso, é possível que o ser humano já soubesse construir figuras des-
se tipo em determinada época, mas só tenha aprendido a descrevê-las muito tempo
depois. Afinal, uma criança, por exemplo, pode saber desenhar um quadrado sem
Museu Britânico, Londres (Inglaterra)/
foto: Erich Lessing/Album/Latinstock

saber descrevê-lo (figura de quatro lados iguais e quatro ângulos retos). Até hoje, é
possível encontrar povos nessa situação, como os indígenas Kayapó Gorotire, do
centro-oeste brasileiro.
Sabe-se que pouco depois de 2600 a.C., época da construção da pirâmide de Qué-
ops, no Egito, cuja base quadrada é bastante precisa, um escriba (ou seja, indivíduo res-
ponsável por copiar manuscritos) chamado Ahmes registrou cálculos de áreas de figuras,
como regiões retangulares e regiões triangulares, em um documento conhecido como
papiro de Rhind (nome do estudioso escocês que comprou o documento no século XIX).
Também se sabe que, entre 2000 e 1600 a.C., os babilônios já conheciam figuras
básicas, como regiões retangulares, quadradas e triangulares, e calculavam sua área.
Neste capítulo, vamos retomar e aprofundar nosso conhecimento sobre al-
Fragmento do papiro de Rhind mostrando
algumas figuras geométricas. gumas dessas figuras: sólidos geométricos, regiões planas e contornos.

Mario Friedlander/Pulsar Imagens

Detalhe de pintura corporal feita por indígena do


povo Kayapó Gorotire. Cuiabá (MT). Foto de 2013.

70 Números inteiros e Geometria


2 Alguns tipos de figuras
geomŽtricas
Você já estudou vários tipos de figuras geométricas. Vamos recordar?
Podemos fazer uma primeira classificação dessas figuras separando-as em
figuras geomŽtricas espaciais ou s—lidos geomŽtricos, regi›es planas, contornos e
linhas abertas.

Figuras geomŽtricas espaciais ou s—lidos


geomŽtricos

As figuras geométricas
espaciais ou sólidos
geométricos s‹o tambŽm
chamados de
tridimensionais, pois t•m
três dimensões. Veja um
exemplo.

altura
largura
comprimento

Regi›es planas
As regiões planas s‹o
tambŽm chamadas de figuras
bidimensionais, pois t•m duas
dimensões. Veja um exemplo.
MATEMçTICA

largura

comprimento

Nœmeros inteiros e Geometria 71


Contornos (linhas fechadas)

Os contornos e as
linhas abertas t•m
uma œnica dimens‹o,
o comprimento.

Linhas abertas

Para construir:
Exerc’cios 1 a 3 (p. 72 e 73)
Exerc’cios

1. Atividade em dupla Respostas pessoais.


Reœna-se com um colega e fa•am o que se pede.
a) Procurem descobrir por que essas figuras geomŽtricas receberam o nome de espaciais, planas e contornos.
b) Identifiquem as tr•s dimens›es da sua sala de aula.
c) Identifiquem as duas dimens›es da capa deste livro.
d) Construam com um peda•o de barbante um ret‰ngulo, um tri‰ngulo e um quadrado.

2. Assim como as figuras geomŽtricas, os objetos do dia a dia tambŽm podem ser classificados segundo suas dimens›es. Identifique
os objetos abaixo que lembram regi›es planas (P), s—lidos geomŽtricos (S) ou os que lembram contornos (C).

a) Folha de papel sulfite. P

b) Caixa de creme dental. S

c) Seu quarto. S

d) Barbante formando um ret‰ngulo. C

e) CŽdula de dinheiro. P

f ) Linhas laterais de um campo de futebol. C

72 Números inteiros e Geometria


3. Observe estas figuras e escreva embaixo de cada uma se trata-se de um s—lido geomŽtrico, uma regi‹o plana, um contorno ou
uma linha aberta. Em seguida, desenhe uma figura de cada tipo no espa•o reservado.
a) d) g) j)

s—lido geomŽtrico contorno regi‹o plana linha aberta

b) e) h) k)

regi‹o plana s—lido geomŽtrico linha aberta contorno

c) f) i) l)

s—lido geomŽtrico contorno regi‹o plana s—lido geomŽtrico


MATEMçTICA

Números inteiros e Geometria 73


Sempre que tiver dœvida,
procure no dicion‡rio o
3 S—lidos geomŽtricos
significado das palavras; Voc• j‡ sabe que alguns objetos lembram figuras espaciais ou s—lidos geo-
poli: muitas; edro: face.
mŽtricos. O que voc• observa nesses objetos? O que eles t•m de similar? E o que
Poliedro: muitas faces.
t•m de diferente?
H‡ s—lidos geomŽtricos que possuem apenas faces planas: s‹o os poliedros.
H‡ outros que t•m pelo menos uma parte não plana (ÒarredondadaÓ) que
faz com que eles rolem: s‹o os corpos redondos. E h‡ alguns s—lidos geomŽtri-
cos que nem s‹o poliedros nem s‹o corpos redondos.
Observe o diagrama abaixo:

Corpos redondos:
apresentam partes n‹o Outros s—lidos
Poliedros: apresentam
planas (ÒarredondadasÓ); geomŽtricos: possuem
somente faces planas. Ao
ao coloc‡-los em uma partes n‹o planas, mas
coloc‡-los em uma rampa
rampa levemente n‹o rolam ao serem
levemente inclinada, eles
inclinada, com a parte colocados em uma rampa
n‹o rolam.
arredondada voltada levemente inclinada.
para a rampa, eles rolam.

S—lidos
geomŽtricos

74 Números inteiros e Geometria


Incentive os alunos a explorar os objetos na sala de aula buscando semelhanças com os sólidos
geométricos. Proponha atividades que permitam que eles observem e reflitam sobre as características e
propriedades de cada figura geométrica. Peça que procurem objetos que tenham determinada propriedade. Para construir:
Por exemplo, um objeto que apresente uma parte não plana. Trabalhe em parceria com a disciplina de Arte e Exercícios 4 e 5 (abaixo)
proponha que os alunos modelem em argila ou massa de modelar poliedros e corpos redondos.
Exerc’cios

4. Providencie e manipule: uma bola e uma caixa.


Depois, identifique a figura geométrica que cada objeto lembra e represente-o por meio de um desenho. Escreva com suas
palavras uma diferença entre a figura geométrica da caixa e a da bola.

Resposta esperada: a caixa lembra um poliedro e a bola, um corpo redondo.

5. Indique entre os sólidos geométricos representados abaixo os poliedros e os corpos redondos.


Poliedros: a, b, e, h, j; corpos redondos: c, d, g.

a) c) e) g) i)

b) d) f) h) j)
MATEMÁTICA

Nœmeros inteiros e Geometria 75


Poliedros
vértice Voc• estudou quais s‹o os elementos de um poliedro: vŽrtice, face e aresta. Exa-
mine este poliedro.
Ele tem 6 vŽrtices, 5 faces e 9 arestas.
Cada vŽrtice Ž um ponto. Nesse poliedro, cada vŽrtice Ž o encontro de tr•s
arestas.
aresta
Cada aresta Ž um segmento de reta e o encontro de duas faces.
Cada face Ž uma forma plana. Nesse poliedro, h‡ duas faces triangulares e tr•s
faces retangulares.
face
Para construir:
Exerc’cios 6 a 8 (abaixo)

Exercícios

6. Observe as representa•›es a seguir e responda:


a) Quantos vŽrtices, quantas faces e quantas arestas possui o primeiro s—li-
do representado? Qual Ž a forma de suas faces?

8 vŽrtices, 6 faces e 12 arestas; todas as faces s‹o quadradas.

b) Quantos vŽrtices, quantas faces e quantas arestas possui o segundo s—-


lido representado? Qual Ž a forma de suas faces?

6 vŽrtices, 8 faces e 12 arestas; todas as faces s‹o triangulares.

7. Analise estas representa•›es de poliedros e determine em cada um deles o nœmero de vŽrtices (V), o nœmero de faces (F)
e o nœmero de arestas (A).

II III
I I

V5 6 V5 8 V5 7

F5 5 F5 6 F5 7

A5 9 A5 12 A5 12

8. A forma de sua sala de aula lembra a de um poliedro. Escreva: Respostas pessoais.

a) quantos s‹o os seus vŽrtices: 8 c) quantas s‹o as suas faces: 6

b) quantas s‹o as suas arestas: 12 d) quantas arestas convergem para cada vŽrtice:
Geralmente a forma Ž de um bloco retangular. Nesse caso, as respostas s‹o as dadas acima.
3
76 Números inteiros e Geometria
Principais poliedros
Dependendo de certas características, alguns poliedros recebem nomes
especiais. Examine cada um dos exemplos a seguir, troque ideias com seus cole-
gas e tentem justificar cada um dos nomes desses poliedros.

Prismas

Prismas obl’quos Recorte os moldes do prisma de


base
base triangular e do prisma de base
hexagonal que est‹o no Material
complementar, no final do M—dulo
(p. 121 e 123). Monte-os,
face lateral manipule-os e aponte suas
caracter’sticas.

base
Prisma obl’quo de Prisma obl’quo de base retangular Prisma obl’quo de
base triangular base pentagonal

Prismas retos
Penta: cinco;
hexa: seis.

Cubo Paralelep’pedo ou Prisma reto de Prisma reto de


bloco retangular base hexagonal base triangular

Veja algumas construções que se parecem com prismas retos:


Rubens Chaves/Pulsar Imagens

Edif’cios da
Esplanada dos
MinistŽrios.
Bras’lia (DF).
Foto de 2013.
Stringer/Reuters/Lantinstock

MATEMçTICA

Gin‡sio Amadeu
Teixeira, em
Manaus (AM).
Foto de 2012.

77
Para construir:
Exerc’cios 9 a 13 (p. 78 e 79)
Exercícios

9. Atividade em dupla
Discutam: o que diferencia um prisma obl’quo de um prisma reto? Resposta pessoal.
10. Responda.
a) Em qualquer prisma reto, qual Ž a forma das faces laterais? E do prisma obl’quo?

Retangular; regi‹o plana com formato de paralelogramo.

b) Em qualquer prisma, como s‹o suas bases em rela•‹o ˆ forma e ao tamanho?

S‹o da mesma forma e do mesmo tamanho.

c) As bases de um prisma reto s‹o sempre paralelas? E de um prisma obl’quo?

Sim; sim.
d) Que nome voc• daria a cada um dos prismas abaixo?
II

prisma reto de base pentagonal prisma obl’quo de base hexagonal


Sérgio Dotta Jr./Arquivo da editora

11. Roberto est‡ construindo modelos com palitos sem ponta e bolas de isopor. Esses modelos s‹o
ÒesqueletosÓ de poliedros, com arestas e vŽrtices.

a) Ele est‡ construindo o ÒesqueletoÓ de qual poliedro? Do cubo

b) Quantas bolas e quantos palitos ele j‡ usou? 8 bolas e 11 palitos

c ) Quantas bolas e quantos palitos ele ter‡ usado ao final da constru•‹o? 8 bolas e 12 palitos
Menino construindo o
“esqueleto” de um poliedro.

12. Observe ao lado um prisma planificado.


a) Escreva o nome dele.

Prisma reto de base pentagonal

b) Depois de montado, quantos vŽrtices, quantas arestas e quantas faces ele ter‡?

10 vŽrtices, 7 faces e 15 arestas

78 Números inteiros e Geometria


13. A figura abaixo representa uma vasilha transparente, com a forma de um paralelep’pedo, com dimens›es de 5 cm , 3 cm e 2 cm.
Seu interior est‡ sendo preenchido com cubos azuis, cujas arestas medem 1 cm cada uma.

1 cm
unidade:

1 cm
1 cm

Responda ˆs perguntas abaixo.

a) Qual Ž a medida do volume de cada cubinho? 1 cm3

b) Quantos cubinhos podemos ver nessa constru•‹o? 8 cubinhos


c) No total, quantos cubinhos s‹o necess‡rios para preencher todo o interior do paralelep’pedo, ou seja, qual Ž a medida

do volume do paralelep’pedo em cent’metros cœbicos? 30 cm3 (2 ? 3 ? 5)

Para aprimorar:
Desafios (abaixo)
Desafios
1. Se as dimens›es da vasilha do exerc’cio 13 fossem 10 cm, 7 cm e 4 cm, responda:
a ) Qual seria a medida de seu volume em dm3? 0,28 dm3 (10 ? 7 ? 4 5 280 cm3 5 0,280 dm3 5 0,28 dm3)

b ) A vasilha com essas dimens›es, quando cheia, comportaria meio litro de ‡gua, mais do que meio litro ou menos do que
meio litro? Menos do que meio litro (0,28 dm3 0,28 L , 0,5 L)

2. Um bloco de forma cœbica com medidas 10 cm 3 10 cm 3 10 cm Ž pintado em suas 6 faces com tinta azul. Depois ele
Ž cortado em bloquinhos de medidas 1 cm 3 1 cm 3 1 cm. Qual Ž a quantidade de bloquinhos que n‹o ter‹o nenhuma
de suas faces pintadas de azul? 512 bloquinhos

8 8
10 8
A 10 A 8 8 A8
A
10 10
A 10 B 10 B 10 B 8
A A 10 B B
10
10 10 8 8
8 8
10 8
8 ? 8 ? 8 5 512
A 5 azul Bloquinhos sem face azul
MATEMÁTICA

B 5 branco

Nœmeros inteiros e Geometria 79


Pir‰mides

Pigprox/Shutterstock/Glow Images

Pir‰mide na entrada do
As pirâmides retas você já conhece. Elas têm as faces laterais triangulares e uma face
Museu do Louvre, em
Paris, Fran•a, 2014. (base) que pode ter formas variadas (triangular, quadrada, pentagonal, hexagonal, etc.).
Existem também as pirâmides oblíquas. Analise os quadros abaixo e tente iden-
tificar a diferença entre pirâmides oblíquas e retas.

Recorte os moldes da pir‰mide de Pir‰mides retas


base quadrada e da pir‰mide de base
pentagonal que est‹o no Material
Complementar no final do M—dulo
(p. 125 e 127). Monte-os, manipule-
-os e aponte suas caracter’sticas.

Pir‰mide reta de Pir‰mide reta de Pirâmide reta de


base triangular base quadrada base hexagonal

Pir‰mides obl’quas

face lateral

base
Pir‰mide obl’qua de Pir‰mide obl’qua de
base quadrada base pentagonal

Observe que todas as pir‰mides (retas e oblíquas) são exemplos de poliedros.

Bate-papo
As faces laterais de qualquer pirâmide são Discuta com um colega sobre as características comuns a todas as pirâmides,
triangulares; a base pode ser qualquer região tais como a forma de suas faces laterais e a forma da base.
poligonal.

80 Nœmeros inteiros e Geometria


Para construir:
Exerc’cios 14 a 17 (p. 81 e 82)
Exerc’cios

14. Responda ao que se pede.


a) Em qualquer pir‰mide reta, qual Ž a forma das faces laterais? E na pir‰mide obl’qua?

Triangular; triangular.

b) De que depende o nome dado a uma pir‰mide?

Da forma da base

c) Quais s‹o as diferen•as entre prisma e pir‰mide?

As faces laterais de uma pir‰mide s‹o sempre triangulares, enquanto as do prisma s‹o em forma de paralelogramos. No prisma, temos duas bases e na

pir‰mide apenas uma.

d) Que nome voc• daria ˆ pir‰mide acima?

Pir‰mide reta de base pentagonal

e) Quantas faces, quantas arestas e quantos vŽrtices tem essa pir‰mide?

6 faces, 10 arestas e 6 vŽrtices.

f ) Quantas arestas convergem para cada vŽrtice?

Em cinco dos vŽrtices, convergem 3 arestas e, em um vŽrtice, convergem 5 arestas.

15. Investiga•‹o
Considere uma pir‰mide qualquer e responda ˆs quest›es a seguir.

a) O nœmero de faces e o nœmero de vŽrtices s‹o iguais ou diferentes? Iguais


MATEMçTICA

b) O que acontece com o nœmero de vŽrtices em rela•‹o ao nœmero de lados da base? ƒ sempre 1 a mais.

c) O que acontece com o nœmero de arestas em rela•‹o ao nœmero de lados da base? ƒ o dobro.

Confira suas respostas dos itens anteriores nos moldes de pir‰mides que voc• montou.
a) 6 5 6 e 5 5 5; b) 6 5 5 1 1 e 5 5 4 1 1; c) 10 5 2 ? 5 e 8 5 2 ? 4.

Números inteiros e Geometria 81


16. Escreva duas semelhan•as e duas diferen•as entre o prisma e a pir‰mide abaixo.

Semelhan•as: Diferen•as:

Sugest‹o de resposta: Ambos s‹o poliedros; Sugest‹o de resposta: O prisma tem duas bases

possuem o mesmo nœmero de faces laterais; (paralelas e iguais) e a pir‰mide tem uma s—; as faces

possuem bases retangulares. laterais do prisma s‹o retangulares, e as da pir‰mide

s‹o triangulares; a pir‰mide tem um vŽrtice para o

qual convergem todas as arestas laterais, o prisma

n‹o.

17. As regi›es planas ao lado representam as bases de duas pir‰mides. I II

a) Qual Ž o nome de cada uma das pir‰mides correspondentes a essas bases?

I: pir‰mide de base triangular

II: pir‰mide de base pentagonal


b) Escreva a quantidade de vŽrtices, arestas e faces de cada uma dessas pir‰mides.

I: 4 vŽrtices, 6 arestas e 4 faces

II: 6 vŽrtices, 10 arestas e 6 faces

Tetra: quatro;
Uma pir‰mide especial: o tetraedro regular
edro: face. Entre as pir‰mides, uma se destaca. ƒ o tetraedro regular, formado por quatro
Tetraedro: quatro faces triangulares equil‡teras, todas de mesmo tamanho. Observe:
faces.

Tetraedro
regular Planificação do tetraedro regular

Para construir:
Exerc’cio 18 (abaixo)

Exerc’cio

18. Responda ˆs perguntas a seguir.


a) Que outro nome se pode dar ao tetraedro?

Pir‰mide de base triangular.


b) Quantas faces, quantos vŽrtices e quantas arestas tem um tetraedro?

4 faces, 4 vŽrtices e 6 arestas.

82 Nœmeros inteiros e Geometria


Para aprimorar:
Jogo (p. 88)

Poliedros e números: a Relação de Euler Para construir:


Exerc’cios 19 a 22 (p. 83 e 84)
Exercícios

19. No quadro abaixo estão representados alguns poliedros. Analise-o e complete o que falta.

Nome do poliedro Representação Número de vértices (V) Número de faces (F) Número de arestas (A)

Bloco retangular
8 6 12
ou paralelep’pedo

Prisma de base
10 7 15
pentagonal

Prisma de base
6 5 9
triangular

Pir‰mide de base
4 4 6
triangular

Pir‰mide de base
5 5 8
quadrada

20. Atividade em dupla


Com um colega, compare, para cada poliedro do exerc’cio anterior, a soma V 1 F com o valor de A. O que vocês descobriram?

Os alunos devem perceber que V 1 F 5 A 1 2.

21. Examine novamente a linha do bloco retangular no quadro do exerc’cio 19, agora com mais uma coluna.

Nome do poliedro Representação V F A V1F5A12

Bloco retangular
8 6 12 8 1 6 5 12 1 2
ou paralelep’pedo

Escreva essa relação (V 1 F 5 A 1 2) para os demais poliedros do quadro.

Prisma da base pentagonal: 10 1 7 5 15 1 2


MATEMÁTICA

Prisma de base triangular: 6 1 5 5 9 1 2

Pir‰mide de base triangular: 4 1 4 5 6 1 2

Pir‰mide de base quadrada: 5 1 5 5 8 1 2

Números inteiros e Geometria 83


B. Holl/Cole•‹o particular/foto: Giorgio
Kolllidas/Shutterstock/Glow Images
Você sabia?
Foi o matemático suíço Leonhard Euler (lê-se “Óiler”) que
descobriu a relação entre o número de vértices (V), de faces (F)
e de arestas (A) em alguns poliedros, como os prismas e as
pirâmides. Essa relação, representada por V 1 F 5 A 1 2,
é conhecida como Relação de Euler.
Leonhard Euler (1707-1783).

22. Em qualquer pirâmide, temos V 5 F. Qual é o nome da pirâmide que tem A 5 12? Explique.

Pirâmide de base hexagonal.

(Pela Relação de Euler: 12 1 2 5 14; 14 ; 2 5 7; logo, 7 vértices e 7 faces.)

Corpos redondos Peça aos alunos que tragam para a sala de aula
objetos que lembrem os corpos redondos.
Além dos poliedros, existem os sólidos geométricos que rolam ao serem colo-
cados em uma rampa levemente inclinada. Eles são chamados de corpos redondos.
Com certeza os mais conhecidos fazem parte de seu cotidiano. Veja:

Cilindro obl’quo Cilindro reto Cone obl’quo Cone reto Esfera


base base

centro

diâmetro

base base
base base A esfera é formada
O cilindro tem duas faces planas cir- O cone tem uma face plana circular, por uma única super-
culares, chamadas bases, e uma par- chamada base, e uma parte que não fície que não é plana (é
te que não é plana (é “arredondada”). é plana (é “arredondada”). “arredondada”).
Bill Frymire/Alamy/Other Images

Você sabia?
A caneta esferográfica
tem esse nome porque
possui uma esfera na
ponta.

Ponta de uma caneta


esferográfica.

84 Números inteiros e Geometria


Para construir:
Exercícios 23 a 31 (p. 85 a 87)
Exerc’cios

23. Atividade em dupla


Procurem se lembrar de vários objetos com forma parecida à de cilindro, cone e esfera. Escrevam o nome de pelo menos dois
de cada forma.

Resposta pessoal. Exemplos: cilindro: lata de ervilha, rolo de papel; cone: chapéu de festa infantil, cone de sinalização, casquinha de sorvete; esfera: bola de

gude, globo terrestre.

24. Na sua opinião, por que essas formas espaciais receberam o nome de corpos redondos?

Resposta esperada: Porque têm uma parte arredondada, não plana.

25. Indique pelo menos duas diferenças entre os poliedros e os corpos redondos.

Resposta pessoal.

Sugestão de resposta: Os poliedros apresentam somente faces planas; os corpos redondos têm uma parte não plana (“arredondada”). Os poliedros não

rolam; os corpos redondos rolam dependendo da posição em que os colocamos.

26. Escreva uma semelhança e uma diferença entre: Respostas pessoais.


a) um prisma e um cilindro;

Semelhança: tanto no prisma como no cilindro há duas bases paralelas e de mesmo tamanho. Diferença: no prisma todas as faces são planas e no cilindro

há uma parte não plana, “arredondada”.

b) uma pirâmide e um cone;

Semelhança: tanto na pirâmide como no cone há uma só base. Diferença: na pirâmide as faces são todas planas e no cone há uma parte não plana, “arre-
MATEMçTICA

dondada”.

Nœmeros inteiros e Geometria 85


c) um cone e um cilindro.

Semelhança: ambos têm uma parte não plana, “arredondada”. Diferença: o cone tem apenas uma base e o cilindro, duas.

Fotos: SŽrgio Dotta Jr./Arquivo da editora


Meninos montando modelos de sólidos
geométricos a partir de planificações.
Estimule os alunos a manipular os sólidos geométricos para descobrir suas semelhanças e diferenças.

27. Localização no plano


Observe a representação gráfica abaixo e, depois, complete o quadro com o nome do sólido geométrico ou com o par
ordenado de números que está faltando em cada coluna.

23 22 21 0 1 2 3

21

22

23

Lembre-se: o ponto O(0, 0) é sempre o ponto de partida; o primeiro número do par ordenado indica andar para a direita ou
para a esquerda, e o segundo número indica andar para cima ou para baixo.
Para localizar o paralelepípedo, por exemplo, saímos de O, andamos 1 unidade para a esquerda (21) e depois 2 unidades
Apresente aos alunos outras atividades de
para cima (2). Daí o par ordenado (21, 2). localização no plano.

Pirâmide Prisma Pirâmide


Sólido
Paralelepípedo Cone Cubo de base Cilindro de base de base Esfera
geométrico triangular triangular retangular

Localização (21, 2) (3, 1) (22, 21) (22, 23) (1, 21) (22, 1) (2, 23) (1, 2)

86 Números inteiros e Geometria


28. Beatriz est‡ limpando seu porta-l‡pis de vidro, que tem a forma de um prisma octogonal. Quantas faces Beatriz tem de limpar?
9 faces (10 2 1)

29. Rose fabrica potes de geleia que t•m a forma de prisma decagonal (deca: dez). Cada face do pote Ž feita por um œnico peda•o
de vidro, inclusive a tampa. De quantos peda•os de vidro ela necessita para fazer 10 potes?
120 peda•os (10 ? 12)

30. Fl‡via construiu um aqu‡rio de base hexagonal fechado, como representa a figura ao lado.
Ela vedou todos os encontros de duas pe•as de vidro com massa e um peda•o de alum’nio. Quantos

Paulo Manzi/Arquivo da editora


peda•os de alum’nio Fl‡via usou?

18 peda•os

Representa•‹o de um
aqu‡rio de base hexagonal.

31. Euclides pretende cortar uma pe•a de madeira e construir uma pir‰mide. Ele quer ter o menor nœmero de faces poss’vel. Que
MATEMçTICA

espŽcie de pir‰mide Euclides deve fazer?

Pir‰mide de base triangular (tetraedro).

Nœmeros inteiros e Geometria 87


Jogo
Construindo o ÒesqueletoÓ de um poliedro
Com este jogo você vai estudar mais sobre sólidos geométricos, em especial sobre os poliedros. Preste
atenção às orientações e bom jogo!

Orienta•›es:
Nœmero de participantes: dois ou duas equipes
Material necessário: 24 palitos sem ponta de 6 cm de
comprimento, 24 palitos sem ponta de 10 cm de com-
primento, 24 palitos sem ponta de 12 cm de compri-
mento, bolinhas de massa de modelar, lápis e papel.

Como jogar:
Cada jogador ou equipe deve construir “esquele-
tos” de poliedros (cubo, paralelepípedo, outros prismas
ou pirâmides) utilizando os palitos, que serão as arestas,
e as bolinhas de massa de modelar, que serão os vértices.
Ao escolher um poliedro, cada jogador ou equipe
deve escrever em uma folha de papel sulfite o material
Palitos
necessário para construir o “esqueleto” do poliedro, con-
siderando que não pode faltar nem sobrar material; esse
será o plano de construção.
Em seguida, cada jogador ou equipe constrói o “es-
queleto” do poliedro escolhido com base nas informações
registradas, ou seja, usando exatamente o material que
planejou.
Após o término da construção, cada jogador ou Massa de modelar

equipe deve apresentar o “esqueleto” construído, e o


jogador ou a equipe adversária deve avaliar se:
• a construção corresponde ao “esqueleto” de poliedro Lápis
que se propuseram construir;
• houve sobra de material.
O jogador ou a equipe que conseguir cumprir a ta-
Fotos: Shutterstock/Glow Images

refa sem sobrar nem faltar material ganha 1 ponto; caso


contrário, perde 1 ponto.
O jogo deve ter três rodadas. Em cada uma delas,
cada jogador ou equipe deve escolher um poliedro dife-
rente daquele que escolheu anteriormente. Ganha o jogo
quem tiver feito mais pontos ao final das três rodadas. Folhas de papel sulfite

88 Nœmeros inteiros e Geometria


4 Pol’gonos
Você já deve ter estudado no ano anterior o que é um polígono. Vamos recordar.

Pol’gono é uma linha fechada simples (que não se cruza), formada apenas por
segmentos de reta, todos de um mesmo plano.

Exemplos de polígonos:

Dependendo do número de lados, os polígonos recebem nomes especiais:

triângulo (3 lados) hexágono (6 lados) eneágono (9 lados)


quadrilátero (4 lados) heptágono (7 lados) decágono (10 lados)
pentágono (5 lados) octógono (8 lados) icoságono (20 lados)

Observe os quadros abaixo:

Pol’gonos convexos Pol’gonos não convexos

Quando traçamos uma reta sobre qualquer dos lados de um pol’gono convexo,
todo o restante dele ficará do mesmo lado dessa reta.

No pol’gono não convexo, há pelo menos um lado em que isso não ocorre.
MATEMÁTICA

Nœmeros inteiros e Geometria 89


Para construir:
Exerc’cios 32 a 36 (p. 90 e 91)
Exerc’cios
Comente com os alunos que nos itens d e f n‹o temos pol’gonos nem contorno.
32. Indique apenas os pol’gonos.
X a) X e)

X b) f)

c) g)

d) X h)

33. Escreva o nome de cada um dos pol’gonos abaixo de acordo com o número de lados.
a)

Quadril‡tero

b)

Hept‡gono

c)

Tri‰ngulo

d)

Pent‡gono

90 Nœmeros inteiros e Geometria


34. Verifique, em cada item, se o pol’gono Ž convexo ou n‹o convexo.
a) d)

Pol’gono convexo Pol’gono n‹o convexo

b) e)

Pol’gono convexo Pol’gono n‹o convexo

c) f)

Pol’gono n‹o convexo Pol’gono convexo

35. Analise cada um dos pol’gonos sugeridos. Pode ser que existam ou n‹o. Desenhe exemplos daqueles que existem.
a) Um tri‰ngulo convexo. c) Um quadril‡tero convexo.
b) Um tri‰ngulo n‹o convexo. N‹o existe. d) Um quadril‡tero n‹o convexo.
Sugest›es de resposta:
a) c) d)

36. Localize nos exerc’cios anteriores um pent‡gono n‹o convexo e fa•a seu desenho.
Item a do exerc’cio 32 ou item d do exerc’cio 34.

MATEMçTICA

Nœmeros inteiros e Geometria 91


Diagonais de um pol’gono convexo
Diagonal de um pol’gono convexo é o segmento de reta
com extremidades em dois vértices não consecutivos.

Por exemplo, o polígono convexo ABCD abaixo tem duas diagonais: AC e BD.
A B A B

C C

D D
Pol’gono ABCD Pol’gono ABCD e
diagonal AC

A B A B

C C

D D

Pol’gono ABCD e Pol’gono ABCD e


diagonal BD diagonais AC e BD

O número de diagonais em um polígono convexo depende do número de lados


do polígono.

Nœmero de lados: 3 Lados: 4 Lados: 5


Nœmero de diagonais: 0 Diagonais: 2 Diagonais: 5

Em um polígono convexo de 9 lados, será que é possível descobrir o número de


diagonais sem traçar todas elas? Veja:

• Se o polígono convexo tem 9 lados, ele tem 9 vértices.


• De cada vértice, partem (9 2 3) diagonais, ou seja, 6 diagonais. Pense por quê!
• A expressão 9 ? (9 2 3) ou 9 ? 6 nos dá o dobro do número total de diagonais, pois
cada uma foi contada duas vezes (AE e EA são a mesma diagonal).

• O número total de diagonais é, então, obtido assim:


9 ? (9 2 3) 5 9 ? 6 5 54 5 27
2 2 2

92 Nœmeros inteiros e Geometria


• Logo, um pol’gono convexo de 9 lados tem 27 diagonais.
Generaliza•‹o:
Vamos agora pensar em um pol’gono convexo de n lados e, portanto, n vŽrtices.
A
De cada vŽrtice, partem (n 2 3) diagonais.
A express‹o n ? (n 2 3) indica o dobro do nœmero total de diagonais.

A express‹o n (n 2 3) indica o nœmero total de diagonais.


2
Conclusão:

Se um pol’gono convexo tem n lados, ent‹o o nœmero E

de diagonais (d) Ž obtido pela f—rmula d 5 n (n 2 3 ) .


2

Veja, por exemplo, o uso da f—rmula d 5 n (n 2 3) no tri‰ngulo e no quadri-


2
l‡tero convexo:

3 lados (n 5 3) 4 lados (n 5 4)
3 ? (3 2 3) 5 3 ? 0 5 0 5 0 4 ? (4 2 3) 5 4 ? 1 5 4
d5 d5 52
2 2 2 2 2 2
Nœmero de diagonais: 0 Nœmero de diagonais: 2

Para construir:
Exerc’cios 37 a 39 (p. 93 e 94)

Exerc’cios
B
37. Observe o pol’gono ABCDE ao lado e responda ˆs quest›es.
A C
a) Esse pol’gono Ž convexo ou n‹o convexo?

Convexo
E D
b) Quantos e quais s‹o seus vŽrtices?

5 vŽrtices: A, B, C, D e E.

c) Quantos e quais s‹o seus lados?

5 lados: AB, BC, CD, DE e EA.

d) Quantas e quais s‹o suas diagonais?

5 diagonais: AC, AD, BD, BE e CE.

n ( n 2 3)
Determine o nœmero de diagonais (d) usando a f—rmula d 5 .
2
n55 d 5 5 ? (5 2 3) 5 5 ? 2 5 10 5 5 diagonais
MATEMçTICA

2 2 2

Nœmeros inteiros e Geometria 93


38. Desenhe um hex‡gono convexo ABCDEF e trace suas diagonais. Em seguida, responda ˆs quest›es.

a) Quantos lados tem esse pol’gono? 6 lados

b) Quantos s‹o seus vŽrtices? 6 vŽrtices

c) Quantas diagonais partem de cada vŽrtice? 3 diagonais

d) Quantas diagonais ele tem? 9 diagonais


Confira o resultado calculando o nœmero de diagonais pela f—rmula que voc• j‡ conhece.
d 5 6 ? (6 2 3) 5 6 ? 3 5 18 5 9 diagonais
2 2 2

39. Calcule o nœmero de diagonais em:


a) um pol’gono convexo de 11 lados;
 
44 diagonais  11 ? (11 2 3) 5 11 ? 8 5 88 5 44
 2 2 2 

b) um dec‡gono convexo;
 
35 diagonais  10 ? (10 2 3) 5 35
 2 

c) um icos‡gono convexo;
 
170 diagonais  20 ? (20 2 3) 5 170
 2 

d) um pol’gono convexo de 13 lados.


 
65 diagonais  13 ? (13 2 3) 5 65
 2 

Para aprimorar:

Desafio
Desafio (abaixo)

Descubra o nœmero de lados de um pol’gono convexo que tem 20 diagonais. 8 lados

Por tentativa, devemos descobrir n tal que n(n 2 3) 5 20. Como 8 ? 5 5 20, ent‹o n 5 8.
2 2

94 Números inteiros e Geometria


5 Regi›es planas Estimule os alunos a montar e a
desmontar (planificar) embalagens
e destacar suas partes planas.

Observe as representações das planificações de um cubo, de um cilindro e de um prisma triangular.


Essas planificações dão origem a algumas regiões planas. Examine algumas delas:

Cubo Regi‹o plana


quadrada

Região plana circular


ou c’rculo

Região plana
retangular

Cilindro

Região plana
triangular

Região plana
retangular

Prisma triangular

Veja mais estes exemplos:

Regi›es planas pentagonais Regi›es planas hexagonais Semicírculo MATEMçTICA

Região da estrela de Regi›es planas sem


Região plana octogonal Região plana elíptica (de elipse) cinco pontas nomes específicos

Nœmeros inteiros e Geometria 95


Para construir:
Exerc’cios 40 a 42 (abaixo)
Exercícios

40. Aline tem quatro conjuntos de placas, como mostram as figuras. Usando fita-crepe, qual poliedro ela poder‡ montar com cada
conjunto?

a) d)

Pir‰mide de base quadrada


b)
Pir‰mide de base pentagonal

e)

Prisma reto de base pentagonal

c)

Tetraedro Paralelep’pedo ou bloco retangular

41. Ao planificar uma embalagem com a forma de um bloco retangular, que regi›es planas
podemos obter?

Retangulares (podendo ser quadradas).


es
ag
Im
ow
k/Gl
toc
42. Em um cubo, est‹o desenhadas em suas seis Descubra e escreva quais s‹o as regi›es oto/
Sh
utt
ers

ph
ng
faces regi›es planas circular, quadrada, triangu- planas que est‹o nas faces opostas. Voc• pode trocar Ju

lar, pentagonal, hexagonal e octogonal. Veja a ideias com os colegas para descobrir a resposta. Como
representa•‹o desse cubo em tr•s posi•›es di- saber se acertaram? Em casa, construa um cubo e
ferentes. desenhe as figuras para confirmar a resposta.

Triangular e pentagonal; circular e octogonal; quadrada e


Paulo Manzi/Arquivo da editora

hexagonal.

96 Nœmeros inteiros e Geometria


Regiões planas poligonais
Região poligonal é a regi‹o plana cujo contorno é um polígono.

Assim como classificamos os polígonos em convexos e n‹o convexos (página 85),


as regiões poligonais também podem ser classificadas em convexas e n‹o convexas.

Regiões poligonais convexas Regiões poligonais não convexas

Na região poligonal convexa, ao tra•armos uma reta sobre qualquer dos seus
lados, todo o restante da regi‹o poligonal ficará do mesmo lado dessa reta.

Na região poligonal não convexa, há pelo menos um lado em que isso n‹o ocorre.

Para construir:
Exercícios 43 e 44 (p. 97 e 98)
Exerc’cios

43. Desenhe: Respostas pessoais.


a) uma regi‹o plana que n‹o é regi‹o poligonal;

Exemplo:

b) uma regi‹o plana que é regi‹o poligonal convexa;

Exemplo:

c) uma regi‹o plana que é regi‹o poligonal, mas n‹o é convexa.


MATEMçTICA

Exemplo:

Números inteiros e Geometria 97


44. Observe estas regi›es planas, indique as que s‹o regi›es poligonais e responda ˆs quest›es a seguir.
X IV
II
X I X III

a) Como Ž chamada a œnica dessas regi›es planas que n‹o Ž poligonal? C’rculo

b) Qual Ž o nome do contorno dessa regi‹o plana que n‹o Ž poligonal? Circunfer•ncia

Regi›es planas e arte


Muitos artistas utilizam representa•›es de regi›es planas em suas obras de
arte. Acompanhe, nos exerc’cios a seguir, diferentes formas de utiliza•‹o dessas
figuras na arte em geral.
Para construir:
Exerc’cios 45 a 48 (p. 98 e 99)

Exerc’cios

45. Admire estas duas obras de arte:

a) b)

Tarsila do Amaral/MAC-USP,
S‹o Paulo/Cedido por Tarsila
Paul Klee/Galeria Rosengart,
Lucerna (Su’•a)

Estrada de ferro Central do Brasil, 1924, óleo


Mountain Village (Autumnal), 1934, óleo sobre tela de Tarsila do Amaral (1886-1973).
sobre tela de Paul Klee (1879-1940).

Escreva o nome de algumas regi›es planas que aparecem em cada uma delas.

a) Triangulares, retangulares, pentagonais, hexagonais, etc.

b) Circulares, retangulares, quadradas, etc.

98 Nœmeros inteiros e Geometria


46. Observe as regi›es planas destes mosaicos:
a) c)

b)

Agora responda: quais figuras geomŽtricas planas aparecem em cada um deles? Desenhe e pinte uma delas no espa•o abaixo.

a) Triangular, quadrada e hexagonal.

b) Triangular e quadrada.

c) Triangular e hexagonal.

47. Crie alguns mosaicos coloridos em uma folha de papel quadriculado usando formas planas conhecidas.
D• um título para cada um deles. Resposta pessoal.

48. Observe a figura ao lado. Ela apresenta uma ilus‹o de —tica, ou seja, um efeito tridimensional a partir de
linhas desenhadas na superfície plana (bidimensional) do papel.
a) Descreva o que aparentemente voc• v•.

Resposta pessoal (corredor, tœnel, etc.).

b) Desenhe uma figura parecida com essa usando circunfer•ncias.


MATEMçTICA

Nœmeros inteiros e Geometria 99


Regi›es planas Ð o ÒProblema das quatro
coresÓ e a pintura de mapas
Voc• j‡ ouviu falar em ÒProblema das quatro coresÓ? Ele Ž muito interessante.
Acompanhe.
Vamos pintar figuras planas, mas obedecendo a algumas condi•›es:
• cada regi‹o da figura deve ser de uma s— cor;
• regi›es vizinhas n‹o podem ter a mesma cor;
• na figura, devemos usar o menor nœmero possível de cores.

N‹o pode. Pode. Pode.

Veja estes exemplos com as figuras j‡ pintadas. Analise-os e preste aten•‹o ao


nœmero de cores usadas. O nœmero m‡ximo de cores necess‡rias Ž quatro, daí o nome
ÒProblema das quatro coresÓ.

Uma cor Duas cores Três cores Quatro cores

As observa•›es feitas sobre o ÒProblema das quatro coresÓ s‹o v‡lidas quando
Ž realizada a pintura de mapas, como os de continentes divididos em países ou os de
países divididos em estados.
Veja estes mapas simplificados de regi›es brasileiras divididas em estados:
• A regi‹o Centro-Oeste tem tr•s estados e o Distrito Federal. Para pint‡-la,
necessitamos de tr•s cores.
• A regi‹o Sul tambŽm tem tr•s estados, conforme indicado em cada cor.
Brasil: região Sul Brasil: região Centro-Oeste

55¼ O
Banco de imagens/Arquivo da editora

Banco de imagens/Arquivo da editora


Estes mapas s‹o
PR simplificados. O foco Ž a
25¼ S
utiliza•‹o das cores para
N representar as regi›es do MT
0 250 km
mapa.
SC DF
GO

RS 20¼ S
MS
N
0 450 km

55¼ O

Adaptado de: IBGE. Atlas geográfico escolar. Adaptado de: IBGE. Atlas geográfico escolar.
6. ed. Rio de Janeiro, 2012. 6. ed. Rio de Janeiro, 2012.

100 Números inteiros e Geometria


Para construir:
Exercícios 49 a 51 (abaixo)
Exercícios

49. Pinte as figuras com o menor número possível de cores e indique o número de cores que você usou.
a) 2 2
b) c) 2 d)
2 3 1
1 1
3 4
1 1 1 1
4 3
2 3 2 1 1
2

Duas cores Três cores Quatro cores Uma cor

50. Na figura ao lado, temos o mapa simplificado da região Norte do Brasil Região Norte do Brasil

Banco de imagens/Arquivo da editora


50¼ O
pintado com o menor número possível de cores. Responda:
RR
AP
quantos são os estados e quantas cores foram necessárias? Equador

7 estados e 3 cores AM
PA

N AC
0 540 km RO TO

Adaptado de: IBGE. Atlas geogr‡fico escolar. 6. ed. Rio de Janeiro, 2012.

51. Agora você tem os mapas das regiões Sudeste e Nordeste. Pinte-os com o menor número possível de cores. Depois in-
dique o número de estados e o número de cores em cada um deles.

Região Nordeste do Brasil


45¼ O

Banco de imagens/Arquivo da editora


1
MA 1
Região Sudeste do Brasil CE 2
RN
Banco de imagens/Arquivo da editora

3 PB 3
PI
PE 2

AL
3
SE 10¼ S
2 MG 2
ES
1
20¼ S BA 1

1 SP
3 RJ

N
N
0 280 km
0 290 km
50¼ O

Adaptado de: IBGE. Atlas geogr‡fico escolar. 6. ed. Rio de Janeiro, 2012. Adaptado de: IBGE. Atlas geogr‡fico escolar. 6. ed. Rio de Janeiro, 2012.

Região Sudeste: 4 estados e 3 cores. Região Nordeste: 9 estados e 3 cores.

Você sabia?
O ÒProblema das quatro coresÓ, como ficou conhecido, foi constatado no in’cio do sŽculo XIX por um jovem estudante ingl•s. Ele
MATEMçTICA

percebeu que, para colorir todos os distritos do mapa da Inglaterra de forma que os vizinhos tivessem sempre cores diferentes, eram
necess‡rias apenas quatro cores.
Mas a demonstra•‹o definitiva e completa s— foi feita em 1976 por Kenneth Appel e Wolfgang Haken com a ajuda de computadores. Foi
a primeira demonstra•‹o matem‡tica feita por um computador.

Nœmeros inteiros e Geometria 101


6 Vistas de uma figura espacial
Uma figura espacial pode ser vista de v‡rias posi•›es: de lado, de frente, de
cima, etc. Cada uma dessas vistas Ž uma forma plana. Examine este exemplo.

Chame a aten•‹o dos alunos para o


fato de que dizer Òpir‰mide
pentagonalÓ Ž o mesmo que dizer
Òpir‰mide de base pentagonalÓ. Pir‰mide pentagonal

Vista superior Vista inferior

Vista frontal Vista lateral

Para construir:
Exerc’cios 52 e 53 (p. 102 e 103)

Exerc’cios

52. Desenhe a vista superior e a inferior de cada s—lido geomŽtrico.

a) b) c)

Pir‰mide quadrada Cone


Prisma hexagonal

Superior:
Superior e inferior: Superior:

Inferior: Inferior:

102 Nœmeros inteiros e Geometria


53. Considere tr•s dados de cores diferentes em que as faces ÒencostadasÓ t•m o mesmo nœmero de pontos.

Vista lateral esquerda Vista superior Vista de tr‡s


(de cima)
Lembre-se: em todos os
dados, a soma dos pontos
de duas faces opostas Ž 7.

Vista frontal Vista lateral direita


(de frente)
Vista inferior
(de baixo)

Observe duas das vistas dos tr•s dados:


a) Vista superior: b ) Vista lateral esquerda:

Examine as figuras acima e desenhe as vistas inferior, lateral direita, frontal e de tr‡s dos dados.
Vista inferior: Vista frontal:

verde
amarelo laranja
amarelo laranja

Vista lateral direita: Vista de tr‡s:

laranja verde verde amarelo

7 Simetria
Imagine uma figura sendo dobrada de modo que as duas partes coincidam.
Dizemos, nesse caso, que a figura apresenta simetria ou Ž simŽtrica.
A ÒdobraÓ Ž o eixo de simetria.
MATEMçTICA

Nœmeros inteiros e Geometria 103


Observe algumas representa•›es planas de figuras tridimensionais (fotogra-
fias). Elas d‹o ideia de simetria. Seus eixos de simetria est‹o indicados pelas linhas
tracejadas.

Robert McGouey/All Canada Photos/Corbis/Latinstock

Gabor Nemes/kino.com.br
As imagens desta p‡gina
n‹o est‹o representadas
em propor•‹o.

Coruja. A coruja pode medir de 13 cm a Folha de planta


Para construir: 70 cm de altura.
Exerc’cios 54 a 58 (p. 104 e 105)

Exerc’cios

54. Recorte de revistas ou jornais tr•s figuras que apresentam simetria. Cole-as no espa•o abaixo e trace nelas o eixo de simetria.
Recorte e cole tambŽm uma figura assimŽtrica (que n‹o apresenta simetria).

104 Números inteiros e Geometria


55. Assinale as representa•›es planas de figuras tridimensionais que apresentam simetria.
a) b) c)

Nazzu/Shutterstock/Glow Images
Ruth Jenkinson/Dorling Kindersley/Getty Images

Ewan Chesser/ Shutterstock/Glow Images


X X

Mulher fazendo gin‡stica. Girafas. A altura de uma girafa pode Le‹o. Um le‹o mede
chegar a 6 m. aproximadamente 2,50 m de
comprimento.
56. Observe estas figuras e responda ˆs perguntas.

a) Qual figura apresenta simetria e a linha tracejada Ž o eixo de simetria?

A azul.

b) Qual n‹o apresenta simetria? A rosa.

c) Qual apresenta simetria, mas a linha tracejada n‹o Ž o eixo de simetria? A verde.

57. Complete as figuras abaixo na malha quadriculada de modo que a figura obtida apresente simetria em rela•‹o ˆ linha
tracejada. Mantenha a mesma cor nas partes simŽtricas.

laranja

verde

vermelho
amarelo
azul

marrom

verde

Paulo Manzi/Arquivo da editora


58. A figura ao lado representa o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. Por isso ele Ž conhe-
cido como mosquito da dengue. Responda: essa figura apresenta simetria? Justifique sua resposta.

Sim; resposta pessoal.

Representa•‹o art’stica do
mosquito que transmite a
dengue.
MATEMçTICA

Bate-papo As imagens desta p‡gina


Converse com um colega sobre simetria. O que ela significa para voc•: equil’brio, n‹o est‹o representadas
em propor•‹o.
beleza, harmonia, ordem? Cite algumas figuras que apresentam simetria e outras
que n‹o apresentam. Aproveite para discutir sobre a simetria do corpo humano.
Resposta pessoal.

Nœmeros inteiros e Geometria 105


Figuras com simetria em rela•‹o a mais de
um eixo
Observe estes desenhos:
e1
e1 e2 e1 e2 e3

e3

e2 e4
e4

e5

Essas figuras apresentam simetria em rela•‹o a mais de um eixo.

Para construir:
Exerc’cios 59 e 60 (abaixo)

Exerc’cios

59. Em cada uma das figuras abaixo, trace os eixos de simetria que forem poss’veis.

60. Agora desenhe uma figura diferente das que foram apresentadas e que tenha dois eixos de simetria. Trace em seguida esses
eixos. Resposta pessoal. Exemplo:

106 Nœmeros inteiros e Geometria


SimŽtrica de uma figura Dizemos, em cada caso, que a
figura e seu reflexo s‹o
Veja estas tr•s figuras. O que voc• observa em cada uma delas?
simétricos, ou ent‹o que uma é
Troque ideias com seus colegas e descubra se eles perceberam o mesmo que voc•. a simétrica da outra.

a) b) c)

Ilustrações: Paulo Manzi/Arquivo da editora


Para praticar:
Tratamento da informa•‹o
A imagem de uma figura refletida em um espelho Ž uma figura simŽtrica ˆ (p. 110)
figura original (item a). Podemos dizer o mesmo do reflexo de uma figura na su- Outros contextos (p. 111 e 112)
Praticando um pouco mais (p. 113)
perf’cie de um lago (item b). Ou tambŽm quando uma figura Ž refletida em rela•‹o
Revis‹o cumulativa (p. 114 e 115)
a um eixo de simetria (item c).
Para construir:
Exerc’cios 61 a 63 (p. 107 e 108)

Exerc’cios

61. Escreva ÒsimÓ ou Òn‹oÓ, verificando se uma figura Ž ou n‹o simŽtrica da outra em rela•‹o ˆ linha tracejada.

a) Sim b) N‹o c) Sim

62. Trace a simŽtrica da figura em rela•‹o ao eixo. Pinte com a mesma cor as partes correspondentes.
roxo azul verde
a) b) laranja c)
laranja

amarelo

azul
MATEMçTICA

verde
vermelho

Nœmeros inteiros e Geometria 107


63. Projeto em equipe: Geometria e decora•‹o
Observem dois painéis: o primeiro construído com regiões quadradas e regiões trian-
gulares e o segundo com regiões hexagonais não convexas.

Criem outros painéis usando as figuras estudadas. Depois, façam uma apresentação
dos trabalhos para as outras equipes e vejam o que elas fizeram. Usem o espaço
abaixo para fazer um esboço dos seus painéis.

108 Nœmeros inteiros e Geometria


Leitura Para aprimorar:
Leitura (abaixo)
Raciocínio lógico (abaixo)
Simetria ao nosso redor
Como você pôde perceber, é possível encontrar simetria por toda parte. Na natureza, ela ocorre com grande
frequência: no corpo humano, no reflexo da água, nas asas de uma borboleta, nas pétalas de uma flor, em uma concha
do mar. Ela também pode ser observada na arte, na arquitetura e em objetos da nossa vida cotidiana.

Ragne Kabanova/Shutterstock/Glow Images


As imagens desta página
não estão representadas
em proporção.

Mesquita Taj Mahal, na cidade de Agra, Índia. Foto de 2007.

Martin Dallaire/Shutterstock/Glow Images

Tigre. Este animal pode medir até 3,3 m de comprimento.

A simetria é muitas vezes relacionada à ideia de perfeição, de harmonia e de equilíbrio. Várias das ideias que
temos de beleza estão intimamente ligadas a princípios de simetria.
De certo modo, a simetria é uma combinação de todas ou algumas dessas características, seja na natureza, seja
na arquitetura, na arte ou na própria Matemática.

Racioc’nio l—gico
Descubra os termos que faltam nas sequências e complete-as.
a)
MATEMÁTICA

b)

Números inteiros e Geometria 109


Tratamento da informa•‹o
Interpretação de gráfico de linhas e de tabela

Jacek Iwanicki.com.br
64. Consumo de energia elétrica no Brasil
É muito importante economizar energia elétrica.
Veja, por exemplo, que alguns eletrodomésticos ven-
didos no Brasil trazem o selo Procel de Economia de
Energia. Trata-se de um selo desenvolvido pelo Pro-
grama Nacional de Conservação de Energia Elétrica. O
objetivo desse selo é orientar o consumidor no ato da
compra, indicando os produtos que consomem menos
energia, proporcionando, assim, economia na conta de
energia elétrica, o que contribui também para o desen-
volvimento tecnológico e para a preservação do meio
ambiente. Fotografia parcial de geladeira, destacando-se o selo do Procel.
Leia e interprete os dados do gráfico para responder às questões abaixo.
Consumo de energia elétrica no Brasil de 2004 a 2013
Consumo de
energia elŽtrica
(em megawatts-hora)
3
3 52
16
10 1
03 2
0
0

46 4 7

5
44 3 6
5 0
43 82 7

33
30 9
41 8
9
47 4

3
38 2 3

500 000
1
12 5
7 0 16
38 0 0

6
6

8
7
4 27

3
37 9 3
35 3 6
34 7 4

4
28

8
70

400 000
6
9
32

300 000

200 000

100 000 Fonte: Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Consumo mensal de energia
Ano elétrica por classe -2004-2013. Disponível em: <www.epe.gov.br/mercado/
Paginas/Consumomensaldeenergiaeletricaporclasse(regioessulsistemas)-
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2011-2012.aspx?>.Acesso em: 15 nov. 2014.

a) A que assunto se refere o gráfico?

Ao consumo de energia elétrica no Brasil de 2004 a 2013.

b) De acordo com o gráfico, em que anos houve redução do consumo de energia elétrica em relação ao ano imediatamente
anterior?

Em 2009 em relação a 2008.

c) Em 2013, qual foi o consumo de energia elétrica em megawatts-hora registrado?

463 355 163

d) Em que ano o consumo de energia elétrica foi de 377 030 014 megawatts-hora?

Em 2007.

e) Entre quais anos houve o maior crescimento no consumo de energia elétrica? De quanto?

De 2009 para 2010; 31 376 322 megawatts-hora (415 682 702 2 384 306 380).

110 Nœmeros inteiros e Geometria


Outros contextos

65. Artesanato
Muitas pessoas costumam confeccionar peças de artesanato para vender, como caixas, enfeites, bijuterias, tapetes, velas, etc.
Rogério trabalha com artesanato e vai montar três caixas para presente como a da figura da esquerda e mais duas caixas como
a da figura da direita. As faces opostas em cada caixa têm a mesma cor.

20 cm 20 cm

20 cm 20 cm
30 cm 20 cm

Para isso, ele vai usar fita adesiva, para unir as arestas das placas, e placas de dois tipos:
30 cm 20 cm

20 cm 20 cm

tipo A tipo B

a) Quantas placas de cada tipo ele vai usar? b) Quantos metros de fita adesiva ele vai usar?
12 placas do tipo A e 18 placas do tipo B. 13,2 m
Para cada caixa com forma de paralelepípedo temos:
Para cada caixa com forma de paralelepípedo, são usadas 8 ? 20 1 4 ? 30 5 160 1 120 5 280; 280 cm
4 placas do tipo A (3 ? 4 5 12) e duas placas do tipo B (3 ? 2 5 6). Para cada caixa cúbica temos:
Para cada caixa cúbica, são usadas 6 placas do tipo B 12 ? 20 5 240; 240 cm
(2 ? 6 5 12); 6 1 12 5 18.
Total: 3 ? 280 1 2 ? 240 5 840 1 480 5 1 320;
1 320 cm 5 13,2 m

66. Torneios esportivos e possibilidades


O número de jogos em um torneio esportivo pode ser calculado com o auxílio das ideias de polígono convexo e suas diagonais.
Observe o polígono convexo abaixo.
Esta atividade integra Geometria e raciocínio
combinatório. A
I B

H C

G D

F E

Imagine que os vértices desse polígono representam as equipes de voleibol em um torneio estudantil. Observe que são 9 vér-
tices; portanto, 9 equipes. O torneio é disputado em um só turno, ou seja, cada equipe joga com todas as outras apenas uma vez.
Responda às perguntas a seguir.
a) Quantas diagonais partem de cada vértice?
MATEMÁTICA

6 diagonais
b) Quantas diagonais tem esse polígono?

27 diagonais

Nœmeros inteiros e Geometria 111


c) Quantos jogos cada equipe disputará nesse torneio? Qual é a relação entre o número de diagonais e lados do polígono e o
número de jogos que cada equipe disputará?

8 jogos; o número de jogos que cada equipe disputará corresponde à soma do número de diagonais que partem de cada vértice com o número de lados

consecutivos que contêm esse vértice.

d) Quantos jogos, ao todo, serão disputados no torneio? Qual é a relação entre o número de diagonais e lados e o número total
de jogos desse torneio?

36 jogos; o número total de jogos corresponde à soma do número de diagonais do polígono com o número de lados desse polígono.

67. Geometria e Arte: dobraduras


A ideia de região plana também pode ser aplicada em trabalhos com dobraduras, como os que são exemplificados nesta ativi-
dade.
Para realizá-la, siga estas instruções:
• Em cada item, observe os desenhos que indicam como será dobrada e recortada a região retangular.
• Faça uma previsão de como vai ficar a região plana ao ser desdobrada e assinale o número da figura que corresponde a sua opção.
• Após realizar todas as previsões, providencie três regiões retangulares de 9 cm por 6 cm em papel sulfite. Faça as dobras e
recortes indicados em cada item e confira suas previsões.
a)

Como vai ficar?

I X II III IV

b)

Como vai ficar?

I II X III IV

c)

Como vai ficar?

I X II III IV

112 Números inteiros e Geometria


Praticando um pouco mais
1. (Saresp) Melissa fez uma caixinha para guardar seus brincos. A planificação da caixinha está representada na figura abaixo.

Como ficou a caixinha de Melissa depois de colada?


a) X b) c) d)

2. (Unifesp) Considere o poliedro cujos vértices são os pontos médios das arestas de um cubo ao lado.
O número de faces triangulares e o número de faces quadradas desse poliedro são, respectivamente:
a) 8 e 8. X b) 8 e 6. c) 6 e 8. d) 8 e 4. e) 6 e 6.

3. (Universidade de Coimbra – Portugal) O Tomás fez uma mesa a partir de pequenos cubos (veja figura). Quantos
cubos é que ele usou?
a) 24 c) 28 (tampo da mesa: 4 ? 5 5 20; e) 36
pernas da mesa: 4 ? 3 5 12;
b) 26 X d) 32 20 1 12 5 32)

4. (Universidade de Coimbra – Portugal) Usando apenas azulejos do tipo , que padrão é que o João não consegue obter ao reves-
tir a parede da sua cozinha?
a) b) c) X d) e)

5. (Universidade de Coimbra – Portugal) A primeira figura representa um pedaço de cartão com alguns segmentos numerados de
1 a 8. A Ana resolveu cortar o cartão ao longo de quatro desses segmentos para dobrar o cartão ao longo de outros segmentos e
obter o objeto representado na segunda figura. Qual é a soma dos números dos segmentos que a Ana cortou?

Ilustra•›es: Paulo Manzi/Arquivo da editora


a) 16
b) 17
c) 18
X d) 20 (2 1 4 1 6 1 8)
e) 21
MATEMÁTICA

Números inteiros e Geometria 113


Revisão cumulativa
1. Em que item as operações têm números opostos como resultados?
X a) (22)3 e 2 40
25
b) (25) 2 (19) e (22) ? (17)
c) 212 1 21 e (23)2

2. Qual das figuras indica um poliedro com o número de vértices igual ao número de faces?
a) b) c) X d)

V5F55

3. Em um prisma, o número de faces é 7 e o número de arestas é 15. Então, o número de vértices é:


X a) 10. (7 1 10 5 15 1 2) b) 8. c) 20. d) 12.

4. Qual das figuras corresponde a um pentágono não convexo?


a) b) X c) d)

5. O sólido geométrico do desenho representa:

a) um prisma. c) um corpo redondo.


b) uma pirâmide. X d) nenhum dos itens anteriores.

114 Números inteiros e Geometria


6. Verifique a Rela•‹o de Euler no poliedro representado abaixo.
V 5 9, F 5 9, A 5 16; 9 1 9 5 16 1 2
V1F5A12

7.

B. Rainer/Easypix Brasil
(PUC-RJ) O dono de um canil vacinou todos os seus c‹es, sendo 80% contra
parvovirose e 60% contra cinomose. A porcentagem de c‹es que foram vacina-
dos contra as duas doen•as Ž de:
a) 70%. c ) 68%. e) 50%.
b) 20%. X d) 40%.

Cachorro sendo vacinado. É importante vacinar os


animais de estimação.

8. Somando o nœmero de lados com o nœmero de diagonais em um quadril‡tero convexo, o valor obtido Ž:
a) 5. X b) 6. c) 7. d) 8.

9. Separe as opera•›es de cada item em tr•s grupos:

1o) as que t•m resultado igual a 164: b, d, f, k

2o) as que t•m resultado igual a 264: a, c, h, i, l

3o) as que t•m resultado diferente de 164 e de 264: e, g, j


a) (24)3 5 264 g ) 2128 5 132
24
b) (232) ? (22) 5 164 h ) 243 5 264
c) 282 5 264 i ) 0 1 (264) 5 264
d) (28)2 5 164 j ) 0 ? (264) 5 0
e) (116) ? (23) 5 248 k ) 0 2 (264) 5 164
f) (22)6 5 164 l) 226 5 264

MATEMÁTICA

Números inteiros e Geometria 115


Ponto de chegada
A Matem‡tica nos textos
Um pouco sobre a história dos números negativos
A no•‹o de nœmeros negativos n‹o existia para muitas civiliza•›es antigas, como a grega e a eg’pcia. Entretanto, os chine-
ses j‡ utilizavam esses nœmeros h‡ mais de 2 mil anos. Eles indicavam os nœmeros positivos com gravetos vermelhos e os nega-
tivos, com gravetos pretos. AlŽm dos chineses, os hindus tambŽm utilizaram os nœmeros negativos. Brahmagupta (598-665),
importante matem‡tico indiano, falava em Òquantidades positivas e negativasÓ.
Na Europa, os nœmeros negativos come•aram a ser usados mais tarde. O italiano Leonardo de Pisa (c. 1170-c. 1240), mais co-
nhecido como Fibonacci, por exemplo, chegou a trabalhar com nœmeros negativos, interpretando-os como ÒperdaÓ em um problema
financeiro. Outros estudiosos importantes como os franceses Nicolas Chuquet (1445-1488) e Fran•ois Vi•te (1540-1603) chegaram
a realizar c‡lculos que envolviam esses nœmeros.
No entanto, ainda havia grande resist•ncia ˆ aceita•‹o dos nœmeros negativos, tanto que eram chamados por alguns desses
matem‡ticos de Ònœmeros absurdosÓ. Somente no sŽculo XIX, em 1867, Ž que eles foram legitimados como nœmeros propriamente
ditos, por meio dos trabalhos do importante matem‡tico alem‹o Hermann Hankel (1839-1873).

Trabalhando com o texto

1. Explique a ideia principal do texto.


O texto explica brevemente alguns fatos relacionados ˆ hist—ria dos nœmeros negativos.

2. De acordo com o mŽtodo de representa•‹o dos antigos chineses, que nœmero inteiro representam tr•s gravetos vermelhos mais
sete gravetos pretos? Como podemos representar esse resultado com gravetos?

24((13) 1 (27)); quatro gravetos pretos.

Platão e os poliedros regulares


Um poliedro Ž regular quando todas as suas faces t•m mesma forma regular e mesmo tamanho, todos os seus ‰ngulos
(‰ngulos internos das faces) t•m medidas iguais e o nœmero de arestas que convergem para os vŽrtices Ž sempre o mesmo. Exis-
tem somente cinco poliedros regulares: o tetraedro regular, com 4 faces triangulares; o hexaedro regular (cubo), com 6 faces
quadradas; o octaedro regular, com 8 faces triangulares; o dodecaedro regular, com 12 faces pentagonais; e o icosaedro regular,
com 20 faces triangulares.

Suryara Bernardi/Arquivo da editora

116
Há cerca de 2 500 anos, o filósofo grego Platão (428 a.C.-347 a.C.) escreveu a obra Timeu, na qual o personagem Timeu as-
socia, de forma mística, o tetraedro, o hexaedro regular (cubo), o octaedro regular e o icosaedro regular, respectivamente, aos quatro
ÒelementosÓ primordiais de todos os corpos materiais: fogo, terra, ar e água. O quinto poliedro, o dodecaedro regular, Timeu associou
ao Universo que nos cerca.

Paulo Manzi/Arquivo da editora


Tetraedro Hexaedro Octaedro Icosaedro Dodecaedro
regular regular regular regular regular

Representa•‹o das ideias de Plat‹o, associando os poliedros regulares a elementos da natureza.

Trabalhando com o texto


1. Explique a ideia principal do texto.
O texto explica brevemente o que são poliedros regulares e conta que Platão associou os cinco poliedros regulares a elementos da natureza.

2. De acordo com o texto, um prisma de base hexagonal pode ser considerado poliedro regular? Justifique.
Não, pois as faces não têm a mesma forma.

MATEMçTICA

117
Verifique o que estudou

Depois de estudar os assuntos deste Módulo, aplique seus conhecimentos respondendo às questões e realizando as ativida-
des propostas.

Capítulo 1
1. Estudamos que o ponto mais alto da superfície terrestre é o monte Everest, na fronteira da China com o Nepal, com altitude aproxi-
mada de 8 848 m, e o ponto mais baixo é a fossa das Marianas, localizada no oceano Pacífico, a leste das Filipinas, com altitude (ou
profundidade) aproximada de 211 034 m. Responda às perguntas a seguir:

a) Qual desses números é maior? Compare-os utilizando o sinal ..

8 848; 8 848 . 211 034

b) Qual é o módulo ou valor absoluto de 211 034?

11 034

c) Qual é a diferença de altitude entre esses dois pontos do relevo?

19 882 m (8 848 2 (211 034))

2. Pense no caso da questão anterior. Você acha que foi preciso ampliar o conjunto dos números naturais para o conjunto dos números inteiros?
Por quê? Dê exemplos que justifiquem sua resposta.

Resposta pessoal.

Capítulo 2
3. Se olharmos a nossa volta, vamos nos deparar com uma infinidade de figuras geométricas. Procure identificar em sua sala de aula
formas que lembrem sólidos geométricos, regiões planas e contornos. Relacione o objeto escolhido com a figura geométrica que
ele lembra.

Resposta pessoal.

118
4. Observando um prisma reto e um prisma obl’quo, o que podemos concluir sobre a forma de suas faces laterais?
No prisma reto as faces laterais t•m forma de regi›es retangulares; no prisma obl’quo, de regi›es limitadas por um paralelogramo.

5. Por que o tetraedro regular Ž considerado uma pir‰mide especial?


Pelo fato de ser uma pir‰mide que possui todas as faces triangulares, equil‡teras e iguais,

6. Que nome damos ao contorno das faces dos poliedros?


Pol’gonos.

7. Reœna-se com seus colegas e pesquisem em livros ou na internet obras de arte nas quais est‡ presente a ideia de simetria. Podem ser
pinturas, esculturas, pe•as de cer‰mica, obras de arquitetura, etc. Mostrem para os demais colegas. Resposta pessoal.

ATENÇÃO!
Retome os assuntos que voc• estudou neste m—dulo. Verifique em quais teve dificuldade e converse com seu professor,
buscando formas de refor•ar seu aprendizado.

MATEMÁTICA

119
Quadro de ideias Dire•‹o de conteúdo e
inova•‹o pedag—gica: M‡rio Ghio Júnior
Dire•‹o: Tania Fontolan
Dire•‹o editorial: Lidiane Vivaldini Olo
Nœmeros inteiros Ger•ncia editorial: B‡rbara Muneratti de Souza Alves
Coordena•‹o editorial: Adriana Gabriel Cerello
Edi•‹o: Ronaldo Rocha (coord.), Cibeli Chibante Bueno e
André Luiz Ramos de Oliveira (estag.)
Conjunto dos números inteiros: número negativo,
Colabora•‹o: Anderson Félix Nunes, Elizangela
número positivo e zero Marques, Mariana Almeida, Rayssa çvila do Valle,
Roberta O. Stracieri
Organiza•‹o did‡tica: Patrícia Montezano
Revis‹o: Hélia de Jesus Gonsaga (ger.), Danielle
Modesto, Edilson Moura, Letícia Pieroni, Marília Lima,
Valor absoluto Adição, Marina Saraiva, Tayra Alfonso, Vanessa Lucena
de um número subtração, Números Coordena•‹o de produ•‹o: Fabiana Manna da Silva (coord.),
Potenciação e Adjane Oliveira, Dandara Bessa
(módulo) e multiplicação e inteiros no plano
radiciação Supervis‹o de arte e produ•‹o: Ricardo de Gan Braga
números divisão de cartesiano Edi•‹o de arte: Catherine Saori Ishihara
opostos números inteiros Diagrama•‹o: F‡bio Cavalcante, Karen Midori Fukunaga
Iconografia: Sílvio Kligin (superv.), Roberta Freire Lacerda
(pesquisa), César Wolf e Fernanda Crevin (tratamento de imagem)
Ilustra•›es: Bruno Algarve, Casa de Tipos, Daniel
Almeida, Giz de Cera, Mauro Souza, Paulo Manzi e
Suryara Bernardi
Propriedades da
Expressões Propriedades Licen•as e autoriza•›es: Edson Carnevale
adição e
numéricas com da potenciação Cartografia: Eric Fuzii, Marcelo Seiji Hirata, M‡rcio
propriedades da Santos de Souza, Robson Rosendo da Rocha e Allmaps
números inteiros
multiplicação Capa: Daniel Hisashi Aoki
Ilustra•‹o de capa: Roberto Weigand
Projeto gr‡fico de miolo: Andréa Dellamagna
(coord. de criação)
Editora•‹o eletr™nica: Casa de Tipos,
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Dados Internacionais de Cataloga•‹o na Publica•‹o (CIP)
(C‰mara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Dante, Luiz Roberto


Sólidos geométricos Polígonos Sistema de ensino ser : ensino fundamental II,
7¼ ano : caderno 1 : matem‡tica : PR / Luiz Roberto
(figuras espaciais) Dante. -- 1. ed. -- São Paulo : çtica, 2016.

1. Matem‡tica (Ensino fundamental) I. Título.

15-08081 CDD-372.7
Corpos
Poliedros êndices para cat‡logo sistem‡tico:
redondos As quatro cores e Regiões planas na 1. Matem‡tica : Ensino fundamental 372.7
os mapas arte e em mosaicos 2015
ISBN 978 85 08 17656-4 (AL)
ISBN 978 85 08 17638-0 (PR)
Prismas Pirâmides 2» edição
1» impressão

Impressão e acabamento
Relação de
Simetria
Euler

Vista de
figuras
espaciais Uma publicação
Material complementar

Prisma de base triangular

dobre

cole
MATEMçTICA

Montado:

Material complementar 121


Números inteiros e Geometria
Prisma de base hexagonal

Montado:

dobre

cole

MATEMçTICA

Material complementar 123


Pir‰mide de base quadrada

Montado:

dobre

cole
MATEMÁTICA

Material complementar 125


Pir‰mide de base pentagonal

Montado:
dobre

cole

MATEMÁTICA

Material complementar 127


MATEMÁTICA
GUIA DO PROFESSOR

Luiz Roberto Dante


Livre-docente em Educação Matemática pela Universidade
Estadual Paulista (Unesp) de Rio Claro, SP. Doutor em
Psicologia da Educação: Ensino da Matemática pela Pontifícia
Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Mestre em
Matemática pela Universidade de São Paulo (USP).
Pesquisador em Ensino e Aprendizagem da Matemática pela
Unesp de Rio Claro, SP. Ex-professor da rede estadual de
Ensino Fundamental e Médio de São Paulo. Autor de vários
livros, entre os quais: Formulação e resolução de problemas de
Matemática: teoria e prática; Didática da Matemática na pré-
escola; Projeto Ápis: Natureza e Sociedade, Linguagem e
Matemática (Educação Infantil – 3 volumes); Projeto Ápis
Matemática (1¼º- ao 5¼º- anos); Projeto Voaz Matemática (Ensino
Médio – volume único); Projeto Múltiplo – Matemática (Ensino
Médio – 3 volumes).

Ensino Fundamental Ð 7¼- ano


Números inteiros e Geometria – 45 aulas
Apresentação do
material didático

4
3
Curiosidade matem‡tica: interessantes
curiosidades relacionadas especificamente
ˆ Matem‡tica.
Leitura: textos adicionais que complementam
e contextualizam a aprendizagem.
3 Seções Racioc’nio l—gico: atividades voltadas para
1 Abertura do módulo Ao longo dos cap’tulos, h‡ v‡rias se•›es que aplica•‹o de no•›es de l—gica na resolu•‹o
v‹o contribuir para a constru•‹o dos de problemas.
Apresenta uma imagem em p‡gina inteira e
conhecimentos matem‡ticos dos alunos.
um breve texto de introdu•‹o.
Exerc’cios e problemas: trazem diferentes 4 Conexões
Ponto de partida atividades para os alunos resolverem,
Se•‹o interdisciplinar que prioriza a
Nessa se•‹o h‡ algumas quest›es sobre os desenvolvendo os conceitos abordados.
abordagem de temas, como Žtica, saœde e
assuntos que ser‹o desenvolvidos no m—dulo. Desafios: atividades instigantes que exigem
meio ambiente. Os textos s‹o
maior perspic‡cia.
acompanhados de quest›es que evidenciam
Bate-papo: atividades orais.
2 Introdução dos capítulos Voc• sabia?: curiosidades relacionadas aos
a Matem‡tica em diferentes contextos.

Todos os cap’tulos se iniciam com uma ou t—picos estudados.


mais imagens e um texto de introdu•‹o que Oficina de Matem‡tica: atividades de 5 Jogos
vai preparar os alunos para as descobertas experimenta•‹o, verifica•‹o e Se•‹o de jogos relacionados aos conteœdos
no decorrer do trabalho proposto. sistematiza•‹o dos conteœdos apresentados. que est‹o sendo estudados no cap’tulo.

2 Nœmeros inteiros e Geometria


Estudando Matemática os alunos vão adquirir conhecimentos que os ajudarão a
compreender muitas questões sociais, desenvolvendo o interesse, a curiosidade, o
espírito investigativo e a capacidade de resolver problemas. Assim, terão participação
mais ativa e esclarecida na sociedade.

6 7 8 9

Esse ’cone organiza as atividades


e procura direcion‡-las para
serem feitas a cada aula, de
acordo com o assunto estudado.
10 11 Para praticar: atividades para
serem feitas em casa, para os

MATEMçTICA
alunos continuarem exercitando o
que aprenderam.
Para construir: atividades para os
alunos complementarem o
conhecimento aula a aula.
Para aprimorar: atividades para
ampliar o conhecimento dos
assuntos estudados. Podem ser
feitas em casa ou em sala.

6 Tratamento da informação 9 Revisão cumulativa 11 Quadro de ideias


Atividades que envolvem estat’stica e Atividades, problemas e testes que revisam Aponta de forma organizada os temas
exploram gr‡ficos e tabelas. cont’nua e cumulativamente os conceitos e estudados no m—dulo, auxiliando os alunos a
procedimentos fundamentais estudados nos estruturar o que foi aprendido.
7 Outros contextos cap’tulos e nos anos anteriores.

Atividades adicionais que envolvem situa•›es-


-problema contextualizadas.
10 Ponto de chegada
Se•‹o de encerramento de cada m—dulo,
8 Praticando um pouco mais composta de dois momentos:
A Matemática nos textos: apresenta www.ser.com.br
Testes e quest›es, a maioria extra’da de
textos geralmente relacionados ˆ hist—ria
avalia•›es oficiais, para fixar e ampliar o
da Matem‡tica. Este selo indica que h‡ conteœdo
aprendizado dos alunos.
Verifique o que estudou: revis‹o de alguns dos no portal SER.
temas abordados ao longo do m—dulo, por
meio de exerc’cios.

Nœmeros inteiros e Geometria 3


Nœmeros inteiros
e Geometria
Observe com os alunos a imagem das p‡ginas 2 e 3 e
Plano de aulas sugerido trabalhe oralmente as quest›es sugeridas. Note que, alŽm

• Carga semanal de aulas: 5 do trabalho com nœmeros, h‡ tambŽm perguntas relacio-

• Número total de aulas do módulo: 45


nadas ˆ Geometria, assunto do cap’tulo 2 deste m—dulo.
As respostas ˆs perguntas da se•‹o Ponto de partida s‹o:
1. H‡ apenas ret‰ngulos; 2. Sobre a linha do meio de campo;
3. 5,5 1 5,5 1 7,3 1 5,5 1 5,5 1 7,3 1 5,5 1 5,5 5 47,6 m;
4. Resposta pessoal.
1 Nœmeros inteiros Retome o conceito de nœmeros naturais, indagando
aos alunos se alguŽm os conhece e onde se aplicam. Pe•a
que deem exemplos e digam qual Ž o maior nœmero natural
que conhecem.
Aula 1 P‡ginas: 2 a 6
Promova uma discuss‹o entre os alunos considerando


a seguinte situa•‹o: Um term™metro foi colocado na cidade
TEMA: ÒPonto de partidaÓ e ÓIntrodu•‹oÓ. de Campos de Jord‹o e marcou 25 graus acima de zero du-
• CONTEòDOS TRABALHADOS: Conceito de nœmeros
negativos e representa•‹o dos nœmeros negativos.
rante o dia e 25 abaixo de zero durante a noite. Como pode-
mos representar as temperaturas registradas nesta cidade,
utilizando s’mbolos e algarismos matem‡ticos?
Objetivos Com essa situa•‹o pretende-se que os alunos discu-
tam e utilizem os conhecimentos adquiridos no cotidiano
• Conceituar nœmeros inteiros negativos. (notici‡rios, previs›es do tempo, jornais, etc.), bem como ve-
• Identificar e compreender o uso dos nœmeros negativos rifiquem a necessidade da utiliza•‹o dos s’mbolos matem‡ti-
em situa•›es do cotidiano. cos 1 (para nœmeros positivos) e 2 (para nœmeros negati-
vos); ou seja, trata-se de um levantamento dos conhecimen-
EstratŽgias tos prŽvios deles sobre a utiliza•‹o dos nœmeros negativos.
Inicie a aula apresentando-se aos alunos e falando Em seguida, pe•a aos alunos que indiquem a forma de
um pouco sobre voc•. Depois, pe•a a eles que se apresen- nota•‹o utilizada e anote na lousa. Depois, discuta com eles
tem e estabele•a os combinados necess‡rios para o bom qual Ž a forma correta: durante o dia, 125 ¼C; durante a noite,
desenvolvimento dos trabalhos em sala de aula. Explique 25 ¼C.
tambŽm as formas de avalia•‹o que ser‹o utilizadas ao Envolva os alunos na discuss‹o pedindo que deem exem-
longo do ano. plos de outras situa•›es cotidianas com nœmeros negativos.
Ap—s, explique que o material de Matem‡tica Ž dividido Encerre a aula retomando a necessidade de se ampliar
em m—dulos e que cada um tem um tema organizador, que Ž o conhecimento dos alunos quanto aos conjuntos numŽri-
trabalhado nos cap’tulos e desenvolve conceitos importan- cos por meio da explora•‹o de situa•›es contextualizadas
tes para a compreens‹o dos alunos. pr—ximas ˆ realidade deles.
Logo em seguida, apresente de forma geral os assun-
tos que ser‹o abordados na disciplina de Matem‡tica (nœ- Para casa
meros inteiros; tipos de opera•›es e leis que regem essas Solicite aos alunos que fa•am a seguinte atividade:
opera•›es; express›es numŽricas; geometria dos s—lidos, Complete as lacunas das frases a seguir com um dos
regi›es planas e contornos). termos que est‡ entre par•nteses.

4 Números inteiros e Geometria


a) O rel—gio da cidade de Caxias do Sul (RS) marca 28 ¼C. geiros que sobem em cada esta•‹o com o sinal 1 e o
Podemos afirmar que a temperatura est‡ ________________ nœmero dos que descem com o sinal 2. Observe a tabela
de zero. (acima/abaixo) e responda: Quantos passageiros desembarcaram na œl-
b) Ontem, em Jo‹o Pessoa (PB), fez um calor de 38 ¼C. tima esta•‹o?
O term™metro marcou ________________ 38 ¼C. (1 / 2)
c) Se em uma cidade a temperatura chegasse a 26 ¼C, Partida Chegada
provocaria uma sensa•‹o de ________________. (frio/calor) 1»- 2»- 3»- 4»- 5»-
Respostas: a) abaixo; b) 1; c) frio. estação estação estação estação estação
145 136 124
1180 ?
285 275 255
Aula 2 P‡ginas: 4 a 6
Para solucionar esse problema, espera-se que os alunos so-

• TEMA: ÒExplorando a ideia de nœmero positivo e negativoÓ.


mem o nœmero de passageiros que subiram em cada esta•‹o


(180 1 45 1 36 1 24 5 285); depois, somem o nœmero de passa-
CONTEòDOS TRABALHADOS: Nœmeros positivos, nœmeros geiros que desceram em cada esta•‹o (85 1 75 1 55) 5 215; por
negativos e zero; situa•›es-problema com aplica•‹o dos fim, subtraiam um resultado do outro, chegando assim ao nœmero
nœmeros inteiros. de passageiros que desceram na œltima esta•‹o (285 Ð 215 5 70).
Logo, desceram na œltima esta•‹o 70 passageiros.
Objetivos
• Refor•ar o conceito de nœmeros negativos. Aula 3 P‡ginas: 7 a 9
• Problematizar e contextualizar os nœmeros negativos.
• Identificar e compreender o uso dos nœmeros negativos
em situa•›es do cotidiano.
• TEMA: ÒExplorando a ideia de nœmero positivo
e negativoÓ.
• Valorizar a linguagem matem‡tica na comunica•‹o de ideias.
• Solucionar situa•›es-problema envolvendo fatos do coti-
• CONTEòDO TRABALHADO: Situa•›es-problema com

MATEMÁTICA
aplica•‹o dos nœmeros inteiros positivos e negativos.
diano com nœmeros.

EstratŽgias Objetivos
Inicie a aula relembrando a defini•‹o de nœmeros nega- • Aprimorar os fundamentos desenvolvidos nas aulas
tivos apresentada na aula anterior e corrija a tarefa de casa anteriores.
retomando a explica•‹o, caso haja dœvidas.
• Corrigir poss’veis dificuldades desenvolvidas pelos alunos.
Explore um pouco mais o assunto com resolu•‹o e dis-
cuss‹o de situa•›es-problema envolvendo nœmeros posi- • Resolver atividades.
tivos e negativos.
Exemplifique os nœmeros inteiros no cotidiano dos alu- EstratŽgias
nos (medi•‹o de temperatura, fuso hor‡rio civil, tabela de Inicie a aula relembrando a defini•‹o dos nœmeros ne-
jogos, movimentos banc‡rios, painŽis de elevadores, passa- gativos e realize a corre•‹o das atividades de 1 a 10 na lousa,
geiros que saem e entram em um determinado transporte explicando e discutindo cada uma com os alunos.
coletivo, etc.). Outra possibilidade Ž explorar a tabela do œlti- Antes de solicitar aos alunos que realizem a atividade 11
mo campeonato regional com o saldo de gols dos times. (p‡gina 9), trabalhe com eles a seguinte situa•‹o:
Pe•a que realizem as atividades de 1 a 10 (p‡ginas 7 a Senhor JosŽ tem RS|| 1 000,00 depositados no banco x
9) individualmente. e fez tr•s saques nos valores de RS|| 300,00, RS|| 400,0 e
RS|| 500,00 cada um. Qual Ž o saldo banc‡rio do senhor JosŽ
Para casa ap—s os saques?
Solicite aos alunos que fa•am a seguinte atividade: Destaque que descontar ou Òcontar para tr‡sÓ significa ir dimi-
Um trem parte de uma esta•‹o com 180 passagei- nuindo a cada saque, resultando o valor de RS|| 2200,00. Logo, se-
ros. Na tabela a seguir, anotamos o nœmero de passa- nhor JosŽ ficou com a conta negativa, ou seja, devedora.

Números inteiros e Geometria 5


Para casa Aula 4 P‡ginas: 7 a 9
Solicite aos alunos a realização das atividades a seguir.
1. Dentro de uma câmara frigorífica, a temperatura é de • TEMA: “Explorando a ideia de número positivo e negativo”.
–19 ºC e fora dela, é de 22 ºC. A diferença entre essas
temperaturas é:
• CONTEòDO TRABALHADO: Situações-problema com
aplicação dos números inteiros positivos e negativos.
a) 41 ºC.
b) 22 ºC.
c) 4 ºC. Objetivos
d) 19 ºC.
• Aprimorar os fundamentos desenvolvidos nas aulas
Resposta: alternativa A. anteriores.
2. O gráfico de colunas a seguir mostra o saldo do caixa de • Corrigir possíveis dificuldades apresentadas pelos alunos.
uma confecção em cada mês do primeiro semestre de
2015. Observe-o e depois responda às questões. • Resolver atividades.
Saldo em reais (RS| ) Estratégias
1 000 Inicie a aula corrigindo a tarefa de casa. Depois, peça
800 aos alunos que realizem a atividade 11 (página 9). Essa ativi-
dade deve ser realizada em grupo. Os grupos podem anotar
600
as definições a que chegaram para depois expor aos demais.
400
Se preferir ou achar necessário, depois de discutir com os
200 alunos sobre a atividade, anote na lousa as definições das
Mês expressões para que eles copiem no caderno.
0
janeiro fevereiro abril maio a) Extrato bancário é o documento que mostra as tran-
março
2200
sações sobre a movimentação de uma conta.
2400 b) Movimentação da conta é depositar, sacar, pagar
junho
2600 contas, fazer transferências.
c) Retirada é quando se faz saque (retirada de dinheiro)
a) Em quais meses a empresa teve saldo positivo? de uma conta bancária. Depósito é quando se insere
b) Em quais meses a empresa teve saldo negativo? um valor em uma conta bancária.
c) Em que mês a empresa apresentou o pior resultado? d) O saldo bancário positivo indica que existe determina-
d) Qual é a diferença entre o melhor saldo e o pior saldo? do valor “guardado” no banco, pertencente ao pro-
e) Escreva o nome dos meses obedecendo à ordem de- prietário da conta; o saldo bancário negativo indica
crescente de resultados financeiros. que o proprietário da conta está “devendo” determi-
a) Janeiro, fevereiro, abril e maio. nado valor ao banco (normalmente são cobradas pelo
b) Março e junho. banco taxas proporcionais aos períodos em que a
c) Junho. conta estava com saldo negativo; essas taxas são
d) A diferença é de 1 200 reais. chamadas de juros).
e) Maio, abril, janeiro, fevereiro, março e junho. Dê continuidade à aula fazendo a seguinte pergunta
3. Uma pessoa tem RS|| 60 000,00 na conta bancária e faz, para a turma: “de acordo com as atividades desenvolvidas
sucessivamente, as seguintes operações: até agora, os números naturais (inteiros positivos) são sufi-
• retira RS|| 7 350,00; cientes para expressar todas as situações do cotidiano?”.
• deposita RS|| 1 830,00; Deixe que os alunos exponham suas ideias.
• retira RS|| 46 690,00; Espera-se que já tenham concluído que os números
• retira RS|| 12 500,00. naturais não são suficientes para expressar algumas situa-
Após essas operações, o saldo final dessa pessoa fica po- ções do cotidiano, sendo necessário então o uso dos nú-
sitivo ou negativo? Em quantos reais? meros com sinais (números inteiros positivos e números
Resposta: O saldo final fica negativo no valor de RS|| 4 710,00. inteiros negativos). Diga aos alunos que o conjunto dos nú-

6 Números inteiros e Geometria


meros positivos e negativos Ž chamado de conjunto dos • Ordenar os nœmeros inteiros na reta numŽrica.
nœmeros inteiros ( Z).
• Identificar a posi•‹o correta de um nœmero inteiro na
reta numŽrica.
Para casa
Solicite aos alunos que realizem as atividades a seguir. EstratŽgias
1. Um canguru est‡ na posi•‹o 0 de uma reta numerada. Inicie a aula corrigindo a tarefa de casa. Depois, reto-
Salta 5 unidades para a direita e depois 7 unidades para a me a defini•‹o de nœmeros inteiros por meio de situa-
esquerda; a seguir, 5 unidades para a esquerda e final- •›es-problema.
mente 10 unidades para a direita. Qual a posi•‹o atual do Conceitue a representa•‹o literal dos nœmeros inteiros
canguru na reta numerada? ( Z). Mostre que o conjunto dos nœmeros inteiros est‡ dividi-
2. Ao sair de casa pela manh‹, Cristina levava em sua carteira do em duas categorias: nœmeros inteiros positivos e nœme-
425 reais. Na padaria gastou 12 reais. Depois foi ˆ farm‡cia ros inteiros negativos.
e comprou um remŽdio de 29 reais. No supermercado seu Comente as isoformas dos nœmeros inteiros: Z*, Z1, Z2.
gasto foi de 287 reais. Encontrou com Maria e recebeu dela Diferencie o conjunto dos nœmeros naturais do conjun-
130 reais relativos a um emprŽstimo. Mais tarde tomou um to dos nœmeros inteiros com exemplos e aplicando a simbo-
lanche e l‡ se foram 12 reais. Parou no posto e colocou 30 logia de pertence ([) e n‹o pertence (î).
reais de combust’vel em seu autom—vel. Em uma banca Destaque a import‰ncia de se localizar devidamente
de jornais comprou algumas revistas, totalizando 11 reais. um nœmero inteiro na reta numerada.
Passou no caixa eletr™nico e viu que o seu saldo no banco Solicite aos alunos que fa•am as atividades de 12 a 17
estava negativo em 254 reais. Depositou em sua conta (p‡gina 11).
banc‡ria toda a quantia que lhe sobrara na carteira.
a) Qual foi a quantia que Cristina depositou no banco? Para casa
b) Qual o saldo da conta ap—s esse dep—sito?
Solicite aos alunos que fa•am a atividade a seguir.
3. Em um jogo de ganha ou perde, Juca fez quatro jogadas. Escreva:
Na primeira, ganhou 30 pontos; na segunda, perdeu 26 a) o sucessor de 220;

MATEMÁTICA
pontos; na terceira, perdeu 34 pontos e, na quarta, ganhou b) o sucessor de 21;
29 pontos. Nessas condi•›es, determine o saldo de pon- c) o antecessor de 13;
tos de Juca ap—s essas quatro jogadas. d) o sucessor de 215.
Respostas: Respostas: a) 219; b) 0; c) 12; d) 214.
1. A posi•‹o Ž 3.
2. a) Cristina depositou RS|| 174,00. b) O saldo de Cristina foi
para ÐRS|| 80,00. Aula 6 P‡ginas: 11 e 12
3. O saldo de pontos de Juca ap—s as quatro jogadas era 21.

• TEMA: ÒO conjunto dos nœmeros inteirosÓ.

Aula 5 P‡ginas: 10 e 11 • CONTEòDO TRABALHADO: Representa•‹o do conjunto dos


nœmeros inteiros na reta numerada.
• TEMA: ÒO conjunto dos nœmeros inteirosÓ.

• CONTEòDOS TRABALHADOS: Conjuntos numŽricos; Objetivos


representa•‹o do conjunto dos nœmeros inteiros. • Construir reta numerada.
• Identificar e relacionar os conjuntos N e Z.
Objetivos
• Localizar os nœmeros inteiros na reta numerada.
• Relacionar os nœmeros naturais aos nœmeros inteiros
positivos. EstratŽgias
• Identificar os nœmeros que pertencem ao conjunto dos Inicie a aula corrigindo as atividades de 12 a 17 (p‡gina
nœmeros inteiros. 11) feitas na aula anterior.

Números inteiros e Geometria 7


Realize uma aula expositiva e dialogada, em que o alu- Objetivos
no possa mostrar seu conhecimento sobre os números na-
turais e os inteiros. • Aprimorar os fundamentos desenvolvidos nas aulas
anteriores.
Desenhe na lousa uma reta numerada com números in-
teiros procurando manter a propor•‹o entre os números o mais • Corrigir poss’veis dificuldades dos alunos.
precisa poss’vel. Destaque nessa reta a localiza•‹o dos núme- • Resolver atividades.
ros naturais e dos números inteiros negativos e positivos. Estratégias
TambŽm podem ser usados outros recursos para faci-
Inicie a aula corrigindo a tarefa de casa. Depois, retome
litar a compreens‹o da reta numerada, como term™metros,
a defini•‹o de reta numerada e a posi•‹o dos números posi-
reta numerada viva e alguns tipos de gr‡ficos.
tivos e negativos em uma reta numerada. Reforce a cons-
Pe•a ent‹o aos alunos que realizem as atividades de
tru•‹o da reta numerada, indicando o lado com orienta•‹o
18 a 20 (p‡gina 12).
dos números positivos e o dos números negativos.
Para casa Corrija as atividades de 18 a 20 (p‡gina 12).
Solicite aos alunos que realizem as atividades a seguir. Pe•a aos alunos que resolvam em classe as atividades
a seguir e depois fa•a a corre•‹o.
1. A casa de Maria (A) fica na mesma rua que sua escola (E),
conforme pode ser visto na representa•‹o abaixo na reta 1. Considere os pontos A, B, C, D e O sobre a reta numerada,
numerada. Considerando que a reta numerada est‡ re- na qual O Ž a origem. Responda justificando cada resposta.
presentada em metros, qual a dist‰ncia entre a casa de A B O C D
Maria e a escola? 0
A E
a) D est‡ relacionado a um número negativo?
0 5 15 20 b) B est‡ relacionado a um número negativo?
a) 5m c) O est‡ relacionado a um número negativo?
b) 10 m d) A est‡ relacionado a um número negativo?
c) 15 m 2. Imagine que os números est‹o representados em uma
d) 20 m reta numerada s— de números inteiros, atravŽs de pontos.
Resposta: Considerando que a unidade dessa reta numerada Diga qual o número inteiro representado pelo ponto que
é 5 m, a distância entre a casa de Maria e a escola é 15 m. vem imediatamente:
2. Qual Ž o melhor número que pode ser representado pela a) ˆ esquerda de 100;
letra x na reta numerada a seguir? b) ˆ direita de 1 999;
x c) ˆ direita de 250;
0 6 12 18 24 30 d) ˆ esquerda de 2199;
a) 19 e) ˆ esquerda de 299.
b) 17 Respostas:
c) 25 1. a) Não, D est‡ relacionado a um número positivo, pois est‡
ˆ direita do 0. Ele se relaciona ao 5. b) Sim, B est‡ relacionado
d) 21
a um número negativo, pois est‡ ˆ esquerda do 0. Ele se rela-
Resposta: Considerando que a unidade dessa reta numerada
ciona ao 22. c) Não, O est‡ relacionado ao 0 (zero). d) Sim, A
é 6 e que o ponto localiza-se aproximadamente entre 18 e 24,
est‡ relacionado a um número negativo, pois est‡ ˆ esquerda
pode-se dizer que o número que pode ser representado pela
do 0. Ele se relaciona ao 24.
letra x é 21.
2. a) 99; b) 2 000; c) 249; d) 2200; e) 2100.

Aula 7 Página: 12 Para casa


Solicite aos alunos que realizem as atividades a seguir.
• TEMA: ÒO conjunto dos números inteirosÓ 1. Supondo que a unidade de medida da reta numerada a
• CONTEòDO TRABALHADO: Representa•‹o do conjunto dos
números inteiros na reta numerada.
seguir seja 1 cm, d• a dist‰ncia de:

28 27 26 25 24 23 22 21 0 1 2 3 4 5 6 7 8

8 Números inteiros e Geometria


a) 23 cm até 0 cm f) 11 cm até 27 cm • Qual a distância (em passos) do menino até o zero?
b) 15 cm até 0 cm g) 21 cm até 18 cm • Qual a distância (em passos) da menina até o zero?
c) 24 cm até 21 cm h) 13 cm até 24 cm Deixe os alunos discutirem um pouco entre eles. Feche
d) 22 cm até 12 cm i) 28 cm até 18 cm a discussão concluindo que, para avaliar as respectivas dis-
e) 0 cm até 26 cm j) 21 cm até 11 cm tâncias do menino e da menina em relação ao zero, não se
Respostas: levou em consideração o sinal negativo (2).
a) 3 cm; b) 5 cm; c) 3 cm; d) 4 cm; e) 6 cm; f) 8 cm; g) 9 cm; Destaque para os alunos que, em relação às perguntas
h) 7 cm; i) 16 cm; j) 2 cm. feitas, não importa o sentido em que o menino e a menina
2. Considerando como unidade de medida 1 m, dê as distân- caminham, o que importa é a distância percorrida.
cias, sem traçar a reta numerada, de: Sobre números inteiros ou simétricos, mostre aos alu-
a) 235 m até 0 m f ) 261 m até 221 m nos, por meio da reta numerada, que os números 13 e –3
b) 220 m até 25 m g) 2300 m até 2100 m estão associados a pontos que estão à mesma distância do
c) 0 m até 153 m h) 210 m até 150 m zero (origem), e por isso são chamados de números inteiros
d) 128 m até 164 m i ) 29 m até 19 m opostos ou simétricos.
e) 2100 m até 110 m j ) 0 m até 17 m Comente que o módulo de um número inteiro dá como
Respostas: resultado sempre um número natural e que a diferença entre
a) 35 m; b) 15 m; c) 53 m; d) 36 m; e) 110 m; f) 40 m; g) 200 m; os números simétricos é apenas o sinal.
h) 60 m; i) 18 m; j) 7 m. Peça aos alunos que realizem as atividades de 21 a 25
(páginas 13 e 14) e 26 e 27 (página 15).
Aula 8 P‡ginas: 13 a 15
Para casa
• TEMA: “O conjunto dos números inteiros”. Solicite aos alunos que realizem as atividades a seguir.

• CONTEòDO TRABALHADO: Módulo ou valor absoluto de


um número inteiro; números opostos ou simétricos.
1. Quantas graduações há entre 251 ºC e 227 ºC ?
Resposta: (227) 2 (251) 5 24 graduaç›es.

MATEMçTICA
2. Escreva o oposto de:
Objetivos a) 150 b) 263
• Definir módulo ou valor absoluto para números inteiros. Respostas: 250, 163.

• Explorar situações-problema envolvendo o módulo de


um número inteiro.
Aula 9 P‡ginas: 16 a 19
• Definir números opostos ou simétricos.
Estratégias • TEMA: ”Comparação de números inteiros”

Inicie a aula relembrando a definição do conjunto dos • CONTEòDO TRABALHADO: Representação dos números
inteiros na reta numerada; aplicação dos sinais matemáticos
números inteiros apresentada na aula anterior e corrija a ta-
refa de casa, retomando as explicações, caso haja dúvidas. maior (.) e menor (,).
Mostre a representação literal do módulo de um núme-
ro inteiro. Conceitue o módulo de um número inteiro e apre- Objetivos
sente alguns exemplos. Discuta com os alunos o significado
conceitual dessa unidade.
• Reforçar a utilização da reta numerada.
Apresente o seguinte exemplo e depois faça as perguntas: • Aplicar, comparar e diferenciar símbolos matemáticos na
comparação de valores.

Estratégias
23 22 21 0 1 2 3 4 Inicie a aula relembrando a definição de reta numera-
um da. Corrija a tarefa de casa retomando as explicações, caso
passo haja dúvidas.

Números inteiros e Geometria 9


Apresente aos alunos a seguinte situação: ¥ Conceituar os termos adição algébrica e soma algébrica.
Vagner foi ao banco e constatou que o saldo da sua ¥ Empregar as regras de sinais.
conta corrente era de 1 RS|| 500,00. Seu amigo Juliano tam-
bém foi ao banco, mas verificou que o saldo de sua conta
¥ Compreender e usar as regras das expressões numéricas
e as propriedades da adição.
corrente era de –RS|| 1 000,00. Quem está com a conta ban-
cária em melhor situação? Justifique. EstratŽgias
Deixe os alunos discutirem um pouco entre eles. Fe- Corrija a tarefa de casa, esclarecendo as possíveis dú-
che a discussão inserindo na reta numerada os valores indi- vidas dos alunos.
cados e explique que o número, quanto mais à direita, é Para apresentar a regra de sinais entre números intei-
maior (.), e quanto mais à esquerda, é menor (,). ros na adição e na subtração, exponha aos alunos situações
Conclua com os alunos que, apesar de o número 1 000 com a utilização dos mesmos números, mas em condições
ser maior que 500, no exemplo dado ele é negativo, e, por- distintas. Por exemplo:
tanto, está à esquerda do zero na reta numerada, en- Uma conta bancária está com saldo zero. Com quanto
quanto o 500 é positivo e está à direita. Logo, quem está ficará essa conta se:
com a conta bancária em melhor situação é Vagner, que a) fizermos um depósito de 120 reais e outro de 98 reais?
tem 1RS|| 500,00 de saldo. (1120) 1 (198) 5 218
Retome com os alunos a importância da reta numera- b) fizermos uma retirada de 120 reais e outra de 98 reais?
da para realizar a comparação dos números e constatar qual (2120) 1 (298) 5 2218
é o maior e qual é o menor. c) fizermos um depósito de 120 reais e uma retirada de
Em seguida, peça a eles que realizem as atividades de 98 reais?
28 a 35 (páginas 18 e 19). (1120) 1 (298) 5 22
d) fizermos uma retirada de 120 reais e um depósito de
Para casa 98 reais?
Solicite aos alunos que realizem a atividade a seguir. (2120) 1 (198) 5 222
Complete as sentenças com os símbolos maior (.) ou Deixe os alunos discutirem os resultados e observe
menor (,). como eles estão resolvendo as questões, tomando cuidado
a) 25 __________ 31 d) 0 __________ 7
para não dar pistas, de modo que façam a atividade utilizan-
b) 28 __________ 212
do os próprios recursos.
c) 0 __________ 5 e) 0 __________ 26
Comente as resoluções das questões indicando que,
Respostas: ao utilizar o termo “depósito”, deve-se usar o sinal positivo
a) 25 , 31 d) 0 , 7
(1), e, quando se utiliza o termo “retirada”, é necessário que
b) 28 . 212 e) 0 . 26
se use o sinal negativo (2).
c) 0 , 5
Enfatize a diferença entre os resultados mostrando o
significado de cada um.
Aulas 10, 11 e 12 P‡ginas: 20 a 32 Conceitue aos alunos a regra de sinais: se dois núme-
ros a serem somados forem positivos ou negativos (ou seja,
• TEMA: ”Operações com números inteiros”. tiverem sinais iguais), o movimento estará sendo feito na

• CONTEòDOS TRABALHADOS: Adição e subtração de


números inteiros; regras de sinais; propriedades e regras da
“mesma direção”; portanto, basta adicionar os valores e
manter o sinal. Entretanto, se dois números a serem soma-
dos forem um positivo e o outro negativo (ou seja, sinais di-
adição e da subtração.
ferentes), o movimento estará sendo feito em “direções
opostas”; logo, subtraímos os valores e mantemos o sinal
Objetivos
(direção) do número que tiver maior módulo.
¥ Aplicar as ideias relacionadas à adição e à subtração de Se necessário, apresente outros exemplos. Esclareça
números inteiros. as dúvidas que surgirem e peça aos alunos que realizem as
¥ Realizar as operações de adição e subtração com números atividades de 36 a 40 (páginas 22 a 24).
inteiros. Corrija as atividades e esclareça as possíveis dúvidas.

10 Números inteiros e Geometria


Mostre aos alunos que as expressões numéricas po- Para casa
dem ter parênteses, colchetes e chaves. Solicite aos alunos a realização da seção Leitura (pá-
Destaque que existe uma ordem para resolver as ope- gina 31).
rações nesse tipo de expressão: primeiro devem ser resol- Se julgar necessário, solicite que façam também a se-
vidas as operações de dentro dos parênteses e, assim que guinte atividade:
eliminar esse sinal matemático, devem ser solucionadas as Resolva as seguintes expressões numéricas:
operações de dentro dos colchetes e das chaves, respecti- a) 20 1 [3 1 (10 – 6) 1 4]
vamente. Essa ordem deve ser seguida para que não haja 5 20 1 [3 1 (14) 1 4] 5
erro no resultado. 5 20 1 11 5 31
Para mostrar isso aos alunos, resolva na lousa duas b) 20 2 [3 1 (210 – 6) 1 4]
expressões numéricas com números e operações iguais, 5 20 2 [3 1 (216) 1 4] 5
mas com os símbolos matemáticos (parênteses, colchetes 5 20 Ð [3 216 1 4] 5
e chaves) em lugares distintos. Mostre a eles que nem sem- 5 20 Ð [29]
pre os resultados permanecem iguais quando trocamos os 5 20 1 9 5 29
símbolos matemáticos de lugar. Exemplos: c) 20 2 [(3 – 10) – 6 2 14]
[5 1 (3 – 2)] 5 [5 1 1] 5 6; 5 20 2 [(27) Ð 6 2 14] 5
[(5 1 3) – 2] 5 [8 – 2] 5 6. 5 20 2 [227]
5 20 1 27 5 47
[4 – (8 – 1)] 5 [4 – 7] 5 23;
d) 20 – [3 – (10 – 6) – 4] 5
[(4 – 8) – 1] 5 [24 – 1] 5 25.
5 20 Ð [3 Ð 4 Ð 4] 5
Solicite aos alunos que realizem as atividades 41 a 43
5 20 Ð [25]
(páginas 25 e 26). 5 20 1 5 5 25
Corrija essas atividades e peça a eles que leiam o texto
das páginas 26 e 27 sobre as propriedades da adição. Solici-
te que façam as atividades de 44 a 47 (páginas 27 e 28) e Aulas 13 e 14 P‡ginas: 33 a 40

MATEMÁTICA
aproveite a correção para explicar essas propriedades.
Reforce sempre a necessidade da transcrição dos cál- • TEMA: “Operações com números inteiros”.
culos realizados e do cuidado com a ordem correta da se-
quência dos cálculos.
• CONTEòDOS TRABALHADOS: Multiplicação e divisão de
números inteiros; propriedades e regras da multiplicação e
Faça o mesmo com o texto das páginas 28 e 29 sobre
da divisão.
subtração de números inteiros: peça aos alunos que reali-
zem a leitura silenciosa e depois as atividades 48 e 49 (pá-
Objetivos
gina 30). Faça uma correção explicativa dessas atividades.
Leia com os alunos os textos das páginas 31 (“A sub- • Desenvolver habilidades de raciocínio dedutivo.
tração e os conjuntos N e Z”) e 32 (“Adição algébrica e soma • Realizar corretamente as operações da multiplicação e da
algébrica”). Mostre com exemplos que a subtração é sem- divisão envolvendo números inteiros.
pre possível no conjunto dos números inteiros (visto que
nesse caso pode ser sempre transformada em adição – EstratŽgias
adição algébrica), o que não ocorre no conjunto de números Inicie a aula relembrando as regras de sinais abordadas
naturais: enquanto em N não é possível diminuir um número quando do estudo da adição e subtração com números inteiros.
maior de um menor, em Z isso é possível. Exemplo: Corrija a tarefa de casa, esclarecendo as possíveis dúvidas.
13 – 52 5 não é uma subtração possível; mas Para apresentar a regra de sinais usada na multiplica-
(113) – (152) 5 113 – 52 5 239; ou seja, em Z essa ção e na divisão entre os números inteiros, peça aos alunos
subtração é possível. que realizem as seguintes operações:
Solicite aos alunos que façam as atividades de 50 a 55 a) (1133) 3 (16) c) (125) : (15)
(páginas 32 e 33). Depois, proceda à correção. b) (2133) 3 (16) d) (125) : (25)

Números inteiros e Geometria 11


Deixe os alunos discutirem como acham que devem Objetivos
fazer as operações propostas e, quando terminarem, traba-
lhe coletivamente a correção. Indique as regras de sinais da • Desenvolver e aplicar o conceito da potenciação de nú-
meros inteiros.
multiplicação e da divisão, deixando claro que são as mes-
mas para ambas as operações.
• Compreender a potenciação de um número inteiro.

Enfatize que na multiplicação ou na divisão de dois nú-


• Introduzir as propriedades de potenciação de núme-
ros inteiros.
meros inteiros que têm o mesmo sinal, o resultado final é um
número positivo, e que quando os números têm sinais dife-
• Explorar o valor da base em função do conjunto dos nú-
meros inteiros.
rentes, o resultado é um número negativo.
Oriente os alunos que se deve realizar primeiro a ope- EstratŽgias
ração indicada e s— depois atribuir a regra de sinais. Corrija a tarefa de casa, esclarecendo as possíveis dú-
Solicite a eles que realizem as atividades de 56 a 60 vidas dos alunos.
(página 36). Diga-lhes que, em caso de dúvida, podem con- Conceitue e nomeie os componentes da potenciação:
sultar o texto das páginas de 33 a 35. Durante a correção, base e expoente.
esclareça dúvidas e reforce regras e conceitos. Relembre, com a resolução de alguns exercícios e
Reforce a necessidade do conhecimento da tabuada, exemplos, a aplicação dos fundamentos da potenciação
pois é o elemento primordial para a resolução de atividades com números naturais. A partir desses exemplos, e na ten-
de multiplicação e divisão. tativa de exercitar o cálculo, proponha aos alunos que mu-
Ap—s constatar que não há dúvidas quanto ao conteú- dem o sinal da base, transformando-a em número negativo.
do estudado, trabalhe com os alunos a multiplicação com Enfatize que os fundamentos empregados na base para nú-
mais de dois fatores e as propriedades da multiplicação. Peça meros naturais são os mesmos para os números inteiros.
que façam a atividade 61 (página 37) e proceda à correção. Deixe os alunos discutirem um pouco entre eles. Depois, ex-
Informe a eles que, como a divisão é a operação inver- plique que basta empregar os princípios das regras de sinais
sa da multiplicação, eles vão ler o texto da página 39 (“Divi- de números inteiros estudados em aulas anteriores. Concei-
são de números inteiros”) e, em seguida, fazer as atividades tue as propriedades da potenciação, principalmente a pro-
de 62 a 64 (página 40). Explique o conteúdo enquanto corri- priedade sobre o expoente par ou ímpar.
ge as atividades. Reforce a necessidade do conhecimento da tabuada,
pois é elemento essencial para o bom desenvolvimento da
Para casa potenciação.
Solicite aos alunos que respondam às seguintes questões: Resolva na lousa os exemplos das páginas 41 e 42,
aproveitando para explicar as propriedades e as regras da
1. Qual o resultado da divisão entre a e b, quando a e b são
potenciação.
números inteiros iguais e diferentes de zero?
Solicite então aos alunos que realizem as atividades de
Resposta: 11.
65 a 70 (páginas 43 a 45).
2. Qual é o sinal do resultado obtido na multiplicação entre a
e b, sendo que a e b são números inteiros opostos? Para casa
Resposta: O sinal do resultado obtido Ž o de menos (2). Peça aos alunos que façam os Desafios 1 e 2 da página
45. Se julgar necessário, peça também que façam a ativida-
de a seguir.
Aulas 15 e 16 Páginas: 41 a 45 Calcule:
a) menos seis elevado à quarta potência, entre parênteses
• TEMA: “Operações com números inteiros”. b) 713 : 711

• CONTEòDOS TRABALHADOS: Cálculo de potência cuja


base é um número inteiro e o expoente é um número natural;
c) 24 ? 25
Respostas:
a) (26)4 5 1 296
propriedades de potenciação de números inteiros; expoente
b) 713 2 11 5 72
par e expoente ímpar.
c) 24 1 5 5 29

12 Números inteiros e Geometria


Aula 17 Páginas: 45 a 47 Respostas:
a) 18

• TEMA: “Operações com números inteiros”.


b) 10


c) Imposs’vel em Z.
CONTEÚDOS TRABALHADOS: Representação da raiz d) 12
quadrada de número inteiro; raiz quadrada exata; condição
e) Imposs’vel em Z.
de existência com raiz quadrada.
f) 13
g) Imposs’vel em Z.
Objetivos
• Resolver problemas que envolvem o cálculo de raiz quadrada.
• Compreender que calcular a raiz quadrada de um número Aulas 18 e 19 Páginas: 47 e 48
é encontrar a medida do lado de um quadrado.

Estratégias
• TEMA: “Outras expressões numéricas com números
inteiros”.
Inicie a aula recordando a potenciação com números intei-
ros. Corrija a tarefa de casa, esclarecendo as possíveis dúvidas. • CONTEÚDOS TRABALHADOS: Ordem de cálculo em
expressões numéricas; expressões numéricas com
Conceitue e nomeie os componentes da raiz quadrada:
números inteiros, potenciação e radiciação.
índice, radicando e radical.
Para iniciar a explicação sobre radiciação, proponha aos
alunos o seguinte desafio: Se uma toalha tem 144 centíme- Objetivos
tros quadrados de área, qual o tamanho de cada um dos seus • Entender que é possível expressar uma situação em
lados? Incentive o grupo a encontrar diferentes estratégias e linguagem matemática própria, formando a partir daí
ferramentas para chegar ao resultado, lembrando que não uma sentença.
existe só uma maneira certa para resolver um problema.
Mostre a eles que uma boa estratégia é buscar a resposta
• Compreender e usar as regras das expressões numéricas.
• Expressar raciocínios por meio de expressões numéricas.

MATEMÁTICA
usando a tabuada de números iguais até alcançar o número
pedido. O uso da Geometria, nesse caso, é outra forma de en- • Reconhecer que as expressões numéricas são uma forma
contrar raiz quadrada. Enfatize que a radiciação é o inverso da de escrever um número.
potenciação e que se baseia na tabuada de números iguais
• Aprimorar os fundamentos sobre as expressões numéri-
(por exemplo, 4 3 4, 7 3 7 e 11 3 11). Assim, fica mais fácil cas envolvendo diversas operações com números inteiros
compreender os fundamentos da raiz quadrada. em um mesmo sistema.
Ressalte aos alunos que, se o radicando for um número
negativo, o resultado não existe. • Destacar a sequência de operações e a eliminação de
símbolos.
Escreva na lousa alguns produtos de números iguais,
para que eles descubram a raiz quadrada. Se preferir, traba- • Empregar as regras de sinais com números inteiros.
lhe coletivamente.
Solicite então aos alunos que realizem as atividades 71 Estratégias
e 72 (páginas 46 e 47). Inicie a aula com uma breve recordação sobre poten-
ciação e radiciação com números inteiros. Corrija a tarefa de
Para casa casa, esclarecendo as possíveis dúvidas.
Solicite aos alunos que façam a seguinte atividade. Proponha aos alunos a seguinte situação: Para produ-
Calcule: zir uma camiseta, uma fábrica tem uma despesa fixa de 50
a) 164 e) 225 reais e, além disso, gasta 18 reais por unidade. Qual será o
custo para essa fábrica produzir 100 camisetas?
b) 100 f) 1169
Peça a eles que primeiro registrem as hipóteses para
c) 24 g) 113 calcular o valor da produção. Em seguida, reúna-os em gru-
d) 144 pos para que discutam e troquem ideias.

Números inteiros e Geometria 13


Questione ent‹o como resolveram a quest‹o: se fize- • Identificar um sistema de coordenadas cartesianas e os
ram os c‡lculos separadamente ou n‹o. pares ordenados no plano.
Espera-se que os alunos tenham notado que Ž ne-
• Conceituar eixo da abcissa e eixo da ordenada e sua origem.
cess‡rio adicionar ˆ despesa fixa (50 reais) o valor extra de
18 reais e depois multiplicar o produto da adi•‹o pela quan- • Explorar a constru•‹o de figuras sobre o plano carte-
siano, propondo desafios para o aprendizado dos prin-
tidade de camisetas que ser‹o confeccionadas. Estas
c’pios geomŽtricos.
opera•›es podem ser agrupadas em uma express‹o nu-
mŽrica: 50 1 18 3 100. Caso os alunos n‹o tenham feito • Elaborar o gr‡fico de uma fun•‹o com base nos dados de
essa op•‹o de c‡lculo, registre-a na lousa e explique como uma tabela.
montar a express‹o. • Aprimorar os princ’pios sobre a identifica•‹o dos pares or-
Lembre os alunos de que, no caso do exemplo, deve-se denados no plano cartesiano com nœmeros inteiros.
resolver primeiro a multiplica•‹o. Depois, informe a ordem em
• Construir figuras no plano cartesiano atravŽs da uni‹o dos
que se deve efetuar as demais opera•›es: pares ordenados.
1o_ potencia•‹o ou raiz quadrada, quando houver;
2o_ multiplica•‹o ou divis‹o, quando houver; Estratégias
3o_ adi•‹o ou subtra•‹o. Inicie a aula corrigindo a tarefa de casa e esclarecendo
Recorde a possibilidade de aparecerem outros sinais de as poss’veis dœvidas.
associa•‹o, que devem ser eliminados na seguinte ordem: Construa na lousa dois eixos perpendiculares forman-
1o_ par•nteses ( ); do um plano cartesiano, como um mŽtodo para localizar os
2o_ colchetes [ ]; pontos em um plano.
3o_ chaves { }. Nomeie os eixos, sendo x (abcissa) a linha horizontal e
Pe•a aos alunos que realizem as atividades de 73 a 75 y (ordenada) a linha vertical.
(p‡gina 48). Lembre-os de que, ao resolver uma express‹o Conceitue par ordenado como (x, y).
numŽrica, devem registrar todas as etapas. Mostre aos alunos como Ž poss’vel relacionar, por
exemplo, alguns pontos de refer•ncia da cidade em que
Para casa vivem com o plano cartesiano (semelhante ao da figura
da p‡gina 49). Esse exerc’cio contribuir‡ para que o aluno
Calcule a express‹o numŽrica a seguir:
assimile a regra do registro da posi•‹o de um ponto no
5 1 2³ 2 2 3 (3 1 9).
2
plano cartesiano.
25 1 8 – 2 3 (12) 5
Oriente os alunos para que construam no caderno um
25 1 8 – 24 5 plano cartesiano, utilizando em cada eixo o cent’metro como
33 – 24 5 9 unidade de medida. Pe•a que escolham tr•s pontos quais-
quer de modo que consigam formar uma reta, tracem a reta
e escrevam os pares ordenados que a formam.
Aulas 20 e 21 Páginas: 49 a 51
Depois, solicite aos alunos que construam, em outro


plano cartesiano, um quadrado de 6 cm de lado, com um dos
TEMA: ÒA representa•‹o de pares ordenados em nœmeros vŽrtices na origem e outro no eixo das abcissas. Pe•a que
inteiros no plano (coordenadas cartesianas)Ó. fa•am as atividades. Por œltimo, pe•a que fa•am as ativi-
• CONTEòDO TRABALHADO: Representa•‹o de nœmeros
inteiros em plano cartesiano; localiza•‹o de um ponto em
dades de 76 a 78 (p‡ginas 50 e 51). Proceda ˆ corre•‹o cole-
tiva, aproveitando para explicar e sanar dœvidas.
plano cartesiano; pares ordenados.
Para casa
Objetivos Solicite aos alunos que realizem as atividades seguintes.

• Representar geometricamente pares ordenados de nœ- 1. Desenhe um plano cartesiano como o do modelo e locali-
meros inteiros. ze nele os pontos: A (2, 23) e B (25, 1).

14 Números inteiros e Geometria


Resposta:
Aulas 22 e 23 Páginas: 52 a 59


y
TEMA: ÒMais atividades com nœmeros inteirosÓ.

• CONTEòDO TRABALHADO: Atividades envolvendo


opera•›es com nœmeros inteiros.
B
1

25 0 2 x Objetivos
• Aprimorar os fundamentos estudados sobre os nœmeros
23 inteiros e sobre o plano cartesiano.
A

• Exercitar as habilidades desenvolvidas nas aulas anteriores.


• Destacar a import‰ncia da sequ•ncia nas express›es
numŽricas.
2. A sequ•ncia apresentada pode ser definida como:
Xn 5 (21)n ? 6n
• Realizar corretamente a opera•‹o da multiplica•‹o e da
divis‹o envolvendo nœmeros inteiros.
n>1
Observe a soma dos primeiros elementos da sequ•ncia: • Resolver express›es numŽricas considerando a sequ•n-
cia correta em que as opera•›es devem ser feitas.
S1 5 26
S2 5 26 1 12 5 6 • Indicar corretamente a posi•‹o dos pares ordenados.
S3 5 26 1 12 Ð 18 5 212
EstratŽgias
S4 5 26 1 12 Ð 18 1 24 5 112
Inicie a aula com uma recorda•‹o breve a respeito de
S5 5 26 1 12 Ð 18 1 24 230 5 218
express›es numŽricas e representa•‹o dos pares ordena-
S6 5 26 1 12 Ð 18 1 24 Ð 30 1 36 5 118
dos no plano cartesiano. Corrija a tarefa de casa, esclare-

MATEMÁTICA
n  cendo as poss’veis dœvidas.
Observe que, quando n Ž par, Sn 5   ? 6; neste caso, Pe•a aos alunos que formem duplas e realizem as ati-
2
vidades de 79 a 85 (p‡ginas 52 a 55). Proceda ˆ corre•‹o
o resultado da soma n-Žsimo elemento da sequ•ncia tam-
coletiva, contando com a ajuda deles para escrever na lousa
n  algumas resolu•›es.
bŽm ser‡ par, pois   5 (1, 2, 3...), ou seja, a sequ•ncia dos
2 Para a atividade 86 (p‡gina 55), providencie o material
nœmeros pares divididos por 2 Ž equivalente ˆ sequ•ncia necess‡rio. Em rela•‹o aos extratos banc‡rios, n‹o solicite
n  aos alunos, para n‹o expor uns em rela•‹o aos outros. Po-
dos nœmeros naturais. Como   ? 6 pode ser escrito na dem ser montados cartazes com legendas explicativas so-
2
 3n  bre o uso dos nœmeros inteiros positivos e negativos em
forma 2 ?   5 2p, com n par e p natural, sabemos que,
 2  cada caso.
quando n for par, Sn tambŽm ser‡ par. Logo, Sn ser‡ igual a Encerrando o cap’tulo, divida a turma em grupos e soli-
180, para algum n par, uma vez que 180 Ž um mœltiplo positi- cite que trabalhem a se•‹o Conex›es (p‡ginas 57 a 59). Se
vo de 6. Verificaremos para qual n isso Ž verdadeiro: julgar necess‡rio, leia com os alunos o texto da p‡gina 57 e
questione-os sobre o que entenderam, para depois dar con-
n 
180 5   ? 6 tinuidade ao trabalho em grupo.
2
360 5 n ? 6 Para casa
360 Solicite aos alunos que fa•am as atividades das se•›es
n5
6 Desafio e Racioc’nio l—gico (p‡gina 56), Tratamento da in-
n 5 60 forma•‹o (p‡ginas 60 a 62), Outros contextos (p‡ginas 63 e
S60 5 1180 64) e Praticando um pouco mais (p‡ginas 65 e 66).

Números inteiros e Geometria 15


Aula 24 P‡ginas: 60 a 69 • Comparar a forma de alguns objetos já conhecidos com a
forma de figuras planas.

• TEMA: “Mais atividades com números inteiros”. • Exercitar a visão geométrica bidimensional.
• CONTEòDOS TRABALHADOS: Atividades envolvendo
operações com números inteiros e pares de números
• Compreender, por meio da representação de formas, o
conceito de linha.
inteiros ordenados no plano cartesiano. • Desenvolver a capacidade de representação por meio
do desenho.
Objetivos
Estratégias
• Aprimorar os fundamentos estudados sobre os números
inteiros e sobre o plano cartesiano. Inicie a aula corrigindo a tarefa de casa e esclarecendo
as possíveis dúvidas.
• Exercitar as habilidades desenvolvidas nas aulas anteriores. Apresente aos alunos os setores da Geometria (re-
giões planas, sólidos geométricos, polígonos e simetria).
Estratégias Conceitue e exemplifique as figuras bidimensionais.
Realize a correção coletiva das seções Desafio e Ra- Os alunos já devem conhecer o tangram, um quebra-
ciocínio lógico (página 56), e também Tratamento da infor- -cabeça de origem chinesa composto de sete peças: duas
mação (páginas 60 a 62), Outros contextos (páginas 63 e peças triangulares grandes, duas peças triangulares peque-
64) e Praticando um pouco mais (páginas 65 e 66). Durante nas, uma forma triangular média, uma forma quadrada e
a correção, retome os conteúdos trabalhados e esclareça uma forma de paralelogramo. Traga alguns para a sala de
possíveis dúvidas que surgirem. aula, divida os alunos em grupo e entregue um tangram para
cada grupo.
Para casa Peça a eles que montem o maior número de figuras
Solicite aos alunos que façam as atividades da Revisão que conseguirem, ou seja, deixe que explorem as peças li-
cumulativa (páginas 67 a 69). vremente. A cada figura montada, oriente-os a desenhá-la
em uma folha à parte. Peça aos grupos que apresentem aos
demais os desenhos das figuras que conseguiram formar.
2 Geometria: s—lidos Se achar conveniente, exponha os desenhos na classe, em
geomŽtricos, regi›es um mural ou varal.
Dando continuidade ao assunto, peça aos alunos que
planas e contornos exemplifiquem alguns objetos do nosso dia a dia com carac-
terísticas de figuras planas. Retome a relação e a importân-
cia da Geometria das figuras planas no cotidiano.
Aulas 25, 26 e 27 P‡ginas: 70 a 73 Aplique um jogo usando o tangram. Divida a sala em


dois grupos (A- Pitágoras e B- Báskara) e explique que eles
TEMA: “Introdução” e “Alguns tipos de figuras participarão de um jogo utilizando o tangram. Uma das equi-
geométricas”. pes será a emissora e a outra, a receptora. Entregue um tan-
• CONTEòDOS TRABALHADOS: Reconhecimento de
atributos geométricos em figuras planas; localização e
gram completo para cada grupo. Coloque os grupos senta-
dos na mesma posição (e não um de frente para o outro),
posição de figuras; linhas e contornos. com um biombo para separá-los e impedir que um grupo
veja o que o outro está fazendo.
Diga à equipe A que ela deverá construir o que dese-
Objetivos
jar com as peças do tangram e, quando terminar, sem
• Refletir sobre as características geométricas de figu- mover nenhuma peça, ditar para a equipe B o que fez para
ras planas. que os alunos desta equipe possam construir a mesma
• Resolver problemas envolvendo as relações espaciais en- figura. Enquanto a equipe B constrói a figura, peça para a
tre os objetos. equipe A aguardar.

16 Números inteiros e Geometria


Ao final, retire o biombo e pe•a que os alunos compa- Aula 28 P‡ginas: 74 e 75
rem as figuras. ƒ bem prov‡vel que as figuras tenham ficado
diferentes, considerando que os alunos da equipe A podem
• TEMA: ÒS—lidos geomŽtricosÓ.


n‹o ter conseguido ditar com muita precis‹o nem ter aten-
tado para detalhes espaciais importantes, como a posi•‹o CONTEòDO TRABALHADO: Reprodu•‹o de formas planas;
da figura e sua localiza•‹o. rela•‹o entre formas.
Proponha uma discuss‹o analisando as duas figu-
ras e questione os alunos sobre o porqu• de terem fica- Objetivos
do diferentes.
• Investigar rela•›es em formas geomŽtricas.
Inverta a posi•‹o dos grupos e realize, novamente, o
mesmo jogo. Ao final, discuta com todos e analise o que mu- • Identificar elementos e analisar propriedades em formas
geomŽtricas.
dou entre a primeira e a segunda vez que jogaram.
Divida a classe em grupos de quatro alunos e pro- • Reproduzir uma figura com base na an‡lise das caracter’s-
ponha o mesmo jogo. A diferen•a Ž que nesse momento ticas dos elementos que a comp›em.
os alunos v‹o se dividir em duplas: uma far‡ o papel de
emissora e a outra, de receptora. Assim que acabarem, EstratŽgias
proponha uma aprecia•‹o coletiva de todas as figuras Corrija a tarefa de casa, esclarecendo as dœvidas
criadas e discuta o que faltou para as figuras ficarem exa- que surgirem.
tamente iguais. Mostre aos alunos que copiar uma figura Ž uma manei-
Fa•a perguntas que instiguem os alunos a pensarem ra de come•ar a raciocinar sobre os elementos que a com-
nas propriedades geomŽtricas, bem como nas rela•›es p›em. Sendo assim, entregue a eles uma folha de papel
espaciais existentes. Por exemplo: ÒO que h‡ de seme- quadriculado e uma c—pia da figura a seguir.
lhante e de diferente em cada figura do jogo? A dupla re-
ceptora poderia colocar qualquer figura, em qualquer po-
si•‹o ou espa•o?Ó.

MATEMçTICA
Informe tambŽm os nomes das figuras e dos elemen-
tos que as comp›em, chamando a aten•‹o para as formas, o
nœmero de lados e os vŽrtices.
Pe•a aos alunos que comparem uma figura com outra
e usar a nomenclatura correta de cada uma.
Realize a leitura coletiva do texto da p‡gina 70. Per-
gunte aos alunos que outros exemplos de uso da Geometria
na arte eles podem dar: telas com formas semelhantes ˆs
geomŽtricas planas, tapetes com formas geomŽtricas pin- Proponha que os alunos reproduzam individualmente
tadas ou bordadas, entre outros. o modelo fornecido na folha quadriculada de tal modo que,
Conceitue linha (contorno). Pe•a que observem os ao terminar, o original e a c—pia coincidam ao serem sobre-
exemplos de linhas abertas e linhas fechadas dispon’veis na postos. Eles devem ter rŽguas para a realiza•‹o da tarefa.
p‡gina 72. Enquanto os alunos realizam a atividade, circule pela sala
Solicite ent‹o que fa•am a leitura individual do texto para observar as estratŽgias que eles utilizam.
das p‡ginas 71 e 72 e observem as figuras. Depois, pe•a que Recolha todas as produ•›es e selecione alguns traba-
solucionem as atividades de 1 a 3 (p‡ginas 72 e 73). lhos para analisar com eles o que ocorreu durante a reprodu-
•‹o do modelo,
Para casa Proponha uma discuss‹o sobre as caracter’sticas das
Solicite aos alunos que pesquisem em jornais, revistas figuras-modelo e como reconheceram os elementos que
e panfletos imagens parecidas com as figuras planas que devem ser considerados na c—pia. D• especial aten•‹o ˆ
conhecem e as colem no caderno. maneira como os alunos se comunicam, analisando se eles

Números inteiros e Geometria 17


utilizam as expressões: “lados”, “lados iguais” ou “quatro corte
pontas”, pois essa linguagem pode ser aproveitada como dobre
ponto de partida para a produção de novos conhecimentos. cole
COLA

É importante que durante as falas dos alunos sejam


mencionados diferentes procedimentos com base em rela-
ções diversas. Isso permite ampliar a ideia de que cada um

CO
LA
pode ter visões distintas de uma mesma figura e que elas
são colocadas em jogo durante a cópia.
Inclua um dos trabalhos desenvolvidos por um aluno
para ser observado pela classe. Trate com naturalidade as
adaptações que foram feitas.
Proponha outras atividades com diferentes níveis de
complexidade. Mostre, por exemplo, um quadrado, um re-
tângulo e um triângulo, e deixe o modelo fora do campo de
visão enquanto o aluno desenha.
Finalize a aula promovendo a socialização das estratégias.

Para casa
Solicite aos alunos que façam quatro desenhos utilizan-
do as figuras geométricas mostradas em aula. Faça uma ex-
posição dos desenhos na próxima aula.

Figura 1. Planificação de um paralelepípedo.


Aula 29 Páginas: 74 e 75

• TEMA: “Sólidos geométricos”.


corte


dobre
CONTEòDOS TRABALHADOS: Figuras geométricas planas; cole
COLA

sólidos geométricos.
CO
LA

Objetivos
• Comparar a forma de alguns objetos do cotidiano com a
forma de sólidos geométricos.
• Reconhecer que os sólidos geométricos são formados
pela composição de figuras planas.
• Exercitar a visão geométrica tridimensional.
Estratégias
Inicie a aula com a observação coletiva dos desenhos
feitos pelos alunos. Monte uma exposição desses dese-
nhos, no mural da classe ou em um varal.
Depois, realize a leitura do texto da página 74 sobre só-
lidos geométricos: poliedros, corpos redondos e outros sóli-
dos geométricos.
Providencie cópias das planificações apresentadas a
seguir para distribuir aos alunos. Figura 2. Planificação de um cubo.

18 Números inteiros e Geometria


O prop—sito desta aula Ž Òaprender fazendoÓ, pois os Apresente alguns artistas que representaram as for-
alunos dever‹o recortar, colar e montar os s—lidos geomŽtri- mas geomŽtricas em suas obras, como Kandinsky, Tarsila
cos, tornando-se os pr—prios autores de sua aprendizagem. do Amaral e Escher. Se for poss’vel, visite com os alunos os
Durante a atividade, realize alguns questionamentos sites oficiais desses artistas (<www.wassilykandinsky.net>,
aos alunos, a fim de que percebam que juntando seis ret‰n- <www.tarsiladoamaral.com.br> e <www.mcescher.com>. Aces-
gulos forma-se um paralelep’pedo, e que juntando-se seis so em: setembro de 2015).
quadrados temos a forma•‹o de um cubo. Converse com os alunos sobre todos os objetos que os
Pe•a aos alunos que pintem as planifica•›es com l‡pis cercam, em casa, no caminho de casa para a escola, na esco-
de cor e, depois, recortem, dobrem e colem nos locais indi- la; enfim, fa•a com que percebam que em todos os lugares
cados. Aos poucos, eles v‹o dar forma ˆs planifica•›es e, encontramos objetos com formas semelhantes ˆs dos s—li-
assim, desenvolver a vis‹o espacial. dos geomŽtricos.
Realize uma exposi•‹o das constru•›es confecciona- Depois, pergunte que objetos da sala de aula t•m for-
das pelos alunos, para que mostrem como fizeram e quais ma parecida com a de um s—lido geomŽtrico e que s—lido Ž
s‹o as figuras planas envolvidas em cada constru•‹o. esse. Escreva na lousa as observa•›es dos alunos e mostre
Encerre a aula indicando a eles que muitos objetos que a eles alguns s—lidos geomŽtricos constru’dos em papel,
manipulamos no cotidiano s‹o figuras geomŽtricas planas e apresentando sua nomenclatura.
espaciais. Pe•a que realizem as atividades 4 e 5 (p‡gina 75).

Para casa Para casa


Solicite aos alunos que pesquisem em jornais e revis- 1. Identifique os s—lidos geomŽtricos que comp›em cada figura.
tas imagens de objetos e outros elementos (obras de arte, a) b)
elementos da natureza) que contenham formas parecidas
com as das figuras planas e dos s—lidos geomŽtricos com
que eles trabalharam nesta aula (quadrados, ret‰ngulos, pa-
ralelep’pedos e cubos). Pe•a que recortem as imagens e as

MATEMçTICA
colem em uma folha ˆ parte.

Aulas 30 e 31 Páginas: 74 e 75


Respostas:
TEMA: ÒS—lidos geomŽtricosÓ. a) Cone e cilindro. b) Cubo e pir‰mide de base quadrada.

• CONTEòDOS TRABALHADOS: Figuras geomŽtricas planas;


s—lidos geomŽtricos; planifica•‹o dos s—lidos geomŽtricos.
2. Fabiana Ž dona de uma f‡brica de caixas. Observe os mo-
delos das caixas que ela fabrica:

Objetivos
• Distinguir figuras planas e s—lidos geomŽtricos, exploran-
do e reconhecendo suas caracter’sticas. Tipo I Tipo II
• Relacionar os s—lidos geomŽtricos com elementos do
cotidiano.

EstratŽgias
Monte com os alunos uma exposi•‹o dos trabalhos Tipo III Tipo IV
solicitados na aula anterior. Observem juntos as imagens e As caixas mais vendidas para colocar bombons t•m a
comentem suas caracter’sticas geomŽtricas. Providencie forma de paralelep’pedo e de cilindro. Quais s‹o elas?
algumas imagens de elementos da natureza, da arquitetura a) Tipos I e II. c) Tipos II e III.
e das artes pl‡sticas, para que os alunos possam reconhe- b) Tipos I e III. d) Tipos II e IV.
cer as formas geomŽtricas em diferentes contextos. Resposta: alternativa C.

Números inteiros e Geometria 19


3. Qual das planifica•ões a seguir corresponde à planifica- pelo grupo que fez a montagem inicial. Novamente, para in-
•‹o de um cilindro? centivar o uso do vocabul‡rio espec’fico, pode-se pedir aos
alunos que, por exemplo, Òpeguem a figura de seis faces
a b c dX id•nticasÓ.
Observe o desempenho dos alunos ao longo dos jogos,
prestando aten•‹o especial na correta identifica•‹o das ca-
racter’sticas de cada grupo de figuras.
Mostre aos alunos as diferentes maneiras de descre-
ver uma figura geomŽtrica sem necessariamente precisar
cham‡-la pelo nome.
Pe•a aos alunos que realizem as atividades de 6 a 8
Aula 32 Página: 76 (p‡gina 76).

• TEMA: ÒS—lidos geomŽtricosÓ. Para casa


• CONTEòDO TRABALHADO: Poliedros (s—lidos
geomŽtricos de faces planas); caracter’sticas e
Solicite aos alunos que coletem imagens de elementos
tridimensionais em jornais e revistas e as colem em uma fo-
nomenclatura espec’fica dos poliedros; rela•ões entre lha à parte.
os pol’gonos (figuras bidimensionais ou planas) que
compõem os poliedros.
Aulas 33 e 34 Páginas: 77 a 84 e 88
Objetivos
¥ Observar e discutir as caracter’sticas dos poliedros. • TEMA: ÒS—lidos geomŽtricosÓ.

EstratŽgias
• CONTEòDO TRABALHADO: Prismas e pir‰mides;
planifica•‹o de prismas e pir‰mides; explorar a planifica•‹o
Inicie a aula corrigindo a tarefa de casa e esclarecendo de prismas e pir‰mides; rela•ões entre pol’gonos (figuras
as poss’veis dœvidas. bidimensionais ou planas) em prismas e pir‰mides; Rela•‹o
Mostre aos alunos alguns s—lidos geomŽtricos: cubo, de Euler.
pir‰mide, prisma e tetraedro.
Comece a atividade com um jogo de adivinha•‹o. Dis- Objetivos
ponha um conjunto de s—lidos geomŽtricos em uma mesa
no centro da sala de aula. Pe•a que um aluno escolha secre- ¥ Identificar as formas das faces de alguns poliedros (pris-
tamente um dos s—lidos. O restante da turma deve tentar mas e pir‰mides).
descobrir a figura selecionada fazendo perguntas que te- ¥ Utilizar a nomenclatura espec’fica para se referir aos
nham apenas ÒsimÓ ou Òn‹oÓ como resposta. As perguntas poliedros.
n‹o podem conter o nome de nenhuma forma geomŽtrica;
¥ Desenvolver habilidades visuais, verbais e l—gicas de de-
assim, ser‹o estimuladas as capacidades de descri•‹o e senho, de percep•‹o e de representa•‹o dessas figuras.
utiliza•‹o de vocabul‡rio espec’fico. Aproveite para concei-
tuar aresta, face e vŽrtice. ¥ Conhecer e compreender a Rela•‹o de Euler.
Aquele que adivinhar o s—lido escolhido secretamente
pelo colega ser‡ o pr—ximo a escolher a figura geomŽtrica. EstratŽgias
A sequ•ncia prossegue com um segundo jogo: separe Inicie a aula mostrando aos alunos as imagens de ele-
os alunos em grupos e entregue a cada equipe um conjunto mentos tridimensionais coletadas, explicando suas carac-
de s—lidos geomŽtricos. Cada grupo deve usar os s—lidos ter’sticas e esclarecendo as poss’veis dœvidas.
para construir uma figura, por exemplo, uma torre. Um grupo Exiba embalagens que representem os seguintes s—li-
n‹o pode ver a constru•‹o do outro, pois dever‡ realizar a dos geomŽtricos: cubo, prisma de base quadrada (paralele-
mesma constru•‹o apenas seguindo orienta•ões dadas p’pedo) e pir‰mide de base quadrada.

20 Nœmeros inteiros e Geometria


Mostre tambŽm algumas diferentes planifica•›es Aulas 35 e 36 Páginas: 84 a 87
correspondentes a cada uma dessas formas geomŽtricas
e tambŽm outras que n‹o possibilitem a montagem des-
• TEMA: ÒS—lidos geomŽtricosÓ.


ses s—lidos.
CONTEòDOS TRABALHADOS: Defini•‹o e classifica•‹o de
Entregue uma folha de papel para cada aluno e pe•a
corpos redondos; representa•‹o dos corpos redondos.
que observem a embalagem em forma de cubo e a dese-
nhem de modo a mostrar todas as faces de uma s— vez
(planifica•‹o). O prop—sito dessa atividade Ž verificar o Objetivos
que os alunos conseguem observar e como registram as
• Identificar propriedades comuns e diferen•as entre polie-
ideias no papel. Depois, promova uma socializa•‹o das dros e corpos redondos, relacionando figuras tridimensio-
produ•›es, ressaltando as semelhan•as e as diferen•as nais com suas planifica•›es.
entre elas.
• Coletar e analisar dados para identificar a planifica•‹o de
Sugira que os alunos pensem o que Ž poss’vel fa- alguns corpos redondos.
zer com essa planifica•‹o. Espera-se que reconhe•am
que com esse molde Ž poss’vel montar algo em forma
• Aprimorar os fundamentos estudados sobre os poliedros
e os corpos redondos.
de cubo (um dado, uma caixa, etc.). Esse Ž o momento
para explicitar o vocabul‡rio convencional: cada lado de
um corpo geomŽtrico Ž chamado de face e o desenho
Estratégias
feito pelos alunos representa a planifica•‹o de um cor- Inicie a aula relembrando a defini•‹o de poliedros e
po geomŽtrico. corrija a tarefa de casa retomando as explica•›es, caso
haja dœvidas.
Informe que o uso do vocabul‡rio espec’fico da Geo-
Providencie alguns objetos para mostrar aos alunos:
metria Ž importante para que os alunos comuniquem as in-
dados (para representar o cubo); laranja, bola de gude ou
forma•›es de modo claro.
bola de bilhar (para representar corpos redondos).
Solicite a eles que recortem e montem as planifica-
Pergunte a eles: ÒOs dados, quando jogados em uma

MATEMÁTICA
•›es das p‡ginas 121, 123, 125 e 127, referentes, respec-
superf’cie plana, rolam da mesma forma que a bola de gude
tivamente, ao prisma de base triangular, prisma de base
(a laranja ou a bola de bilhar)?Ó.
hexagonal, pir‰mide de base quadrada e pir‰mide de
Deixe os alunos discutirem um pouco entre eles e co-
base hexagonal.
mente que os movimentos s‹o diferentes, pois o dado pos-
Ap—s as constru•›es desses s—lidos, pode ser ela- sui faces planas, ou seja, ÒachatadasÓ. Entretanto, a bola de
borada uma tabela com o nome desses poliedros; o nœ- gude (a laranja ou a bola de bilhar) n‹o Ž plana, e sim arre-
mero de faces, arestas e vŽrtices de cada um; e um dese- dondada, o que faz com que ela role, e essa caracter’stica
nho representando-o. pertence aos corpos redondos.
Pe•a aos alunos que realizem as atividades de 9 a 13 Apresente alguns corpos redondos: esfera, cone e
(p‡ginas 78 e 79), de 14 a 18 (p‡ginas 81 e 82). cilindros.
Explique a Rela•‹o de Euler e pe•a a eles que fa•am as Pe•a aos alunos que deem exemplos de objetos com
atividades de 19 a 22 (p‡ginas 83 e 84). formas parecidas ˆs dos corpos redondos.
Corrija todas as atividades, explicando o conteœdo e Destaque ent‹o as diferen•as entre poliedros e corpos
esclarecendo as dœvidas. redondos.
Providencie o material necess‡rio para o jogo da p‡gi- Pe•a aos alunos que realizem as atividades de 23 a 31
na 88, ÒConstruindo o ÔesqueletoÕ de um poliedroÓ. Trabalhe (p‡ginas 85 a 87).
esse jogo com os alunos.
Para casa
Para casa Solicite aos alunos que realizem a atividade a seguir.
Solicite aos alunos que realizem os Desafios 1 e 2 (p‡- Complete a tabela com os nomes de objetos cuja for-
gina 79). ma se parece com a dos s—lidos listados.

Números inteiros e Geometria 21


Exemplos de respostas: reta, que tenham como extremidades os pontos da grade
pontilhada, conforme mostram os exemplos, e peça aos
S—lido geomŽtrico Objeto alunos que criem outras figuras usando os pontos como
Cubo (prisma reto) Dado vértices das figuras:
Caixa de sapato, caixa de creme
Paralelepípedo (prisma reto)
dental ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ?
? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ?
? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ?
Cilindro Extintor de incêndio
Cone Casquinha de sorvete
? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ?
Esfera Bola de futebol ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ?
? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ?
Uma possibilidade é pedir aos alunos que desenhem
Aulas 37 e 38 P‡ginas: 89 a 91 figuras seguindo suas instruções. Por exemplo: “Desenhem


figuras com 6 lados.”, “Desenhem uma figura fechada com
TEMA: “Polígonos”. mais de 10 lados.”, “Desenhem uma figura fechada com me-
• CONTEòDOS TRABALHADOS: Conceito de polígono; tipos
de polígonos.
nos de 5 lados.”.
Após a realização dos desenhos, comece a traba-
lhar a nomenclatura das figuras. Explique que elas são
nomeadas de acordo com a quantidade de lados. Exem-
Objetivos
plos: pentágono (5 lados), hexágono (6 lados), heptágo-
¥ Identificar um polígono e os elementos que o compõem. no (7 lados), etc. A noção e a definição formal de figura
¥ Explicitar características geométricas de figuras planas. convexa e não convexa devem ser apresentadas tam-
bém nesse momento.
¥ Reconhecer e usar corretamente os nomes dos polígonos. Os alunos podem pintar as figuras realizando um jogo
¥ Destacar as diferenças entre polígonos convexos e não de classificação, em que o conjunto das figuras (que são
convexos. polígonos) é decomposto em duas famílias: em uma família
inserem-se todas as figuras que têm certa propriedade
EstratŽgias (polígonos convexos) e na outra, todas as figuras que não
Inicie a aula corrigindo a tarefa de casa e retomando as têm essa propriedade (polígonos não convexos).
explicações, caso haja dúvidas. Peça então aos alunos que realizem as atividades de
Providencie folhas de papel quadriculado e peça aos 32 a 36 (páginas 90 e 91). Depois, proceda à correção.
alunos que delimitem pela folha, com lápis, vários espaços
6 3 6 (com seis quadrados na horizontal e seis na vertical),
Para casa
como indicado na figura a seguir, e em cada quadradinho
Solicite aos alunos que façam a atividade a seguir.
dentro dos quadrados façam um ponto:
Organize as figuras a seguir na tabela abaixo:
? ? ? ? ? ?
? ? ? ? ? ? Quadriláteros N‹o quadriláteros

? ? ? ? ? ?
? ? ? ? ? ?
Convexas

? ? ? ? ? ?
? ? ? ? ? ? N‹o
convexas
Essa rede pontilhada também é conhecida como geo-
plano de papel.
Desenhe na lousa um geoplano como o criado pelos
alunos. Elabore algumas figuras fechadas por segmentos de

22 Nœmeros inteiros e Geometria


Resposta: Determine o nœmero de diagonais de um polígono com:
a) 8 lados (oct—gono)
Quadriláteros Não quadriláteros
d 5 {8 3 (8 2 3)}
Convexas 2
d 5 {8 3 5}
2
Não 40
convexas d5
2
d 5 20
20 diagonais
b) 12 lados (dodec‡gono)
Aulas 39 e 40 Páginas: 92 a 94
d 5 {12 3 (12 2 3)}

• TEMA: ÒPolígonosÓ.
2
d 5 {12 3 9}
• CONTEòDO TRABALHADO: Conceito de diagonais
de polígonos convexos; c‡lculo de diagonais de
2
108
d5
polígonos convexos. 2
d 5 54
54 diagonais
Objetivos
• Identificar que o nœmero de diagonais de um polígono de-
pende do seu nœmero de lados. Aulas 41 e 42 Páginas: 95 a 103

• Calcular o nœmero de diagonais de um polígono.


• TEMAS: ÒRegi›es planasÓ e ÒVistas de uma figura espacialÓ.

EstratŽgias • CONTEòDOS TRABALHADOS: Figuras geomŽtricas planas

MATEMÁTICA
Retome a defini•‹o de polígonos convexos e n‹o con- relacionadas aos s—lidos geomŽtricos (planifica•‹o); regi›es
vexos e corrija a tarefa de casa, esclarecendo as dœvidas poligonais planas convexas e n‹o convexas; regi›es planas
que surgirem. em obras de arte; as quatro cores em pinturas de mapas;
vistas de uma figura espacial.
Pe•a aos alunos que desenhem no caderno um tri‰n-
gulo, um quadril‡tero e um pent‡gono.
Conceitue o termo diagonal e mostre como a diagonal
Objetivos
pode ser representada nas figuras desenhadas. Destaque a • Comparar a forma de alguns objetos do cotidiano com as
aus•ncia da diagonal no tri‰ngulo. formas dos s—lidos geomŽtricos.
Destaque que o nœmero de diagonais de um polígono • Reconhecer que os s—lidos geomŽtricos s‹o formados
convexo Ž proporcional ao seu nœmero de lados: um qua- pela composi•‹o de figuras planas.
dril‡tero possui duas diagonais, um pent‡gono possui cin-
co diagonais.
• Exercitar a vis‹o geomŽtrica tridimensional.
Enfatize a f—rmula para o c‡lculo de diagonais. • Classificar as regi›es poligonais.
Resolva alguns exemplos aplicando a f—rmula de • Identificar regi›es poligonais em obras de arte.
diagonais. • Classificar as regi›es planas em convexas e n‹o convexas.
Pe•a aos alunos que realizem as atividades de 37 a 39
• Identificar o ponto de vista de uma figura espacial.
(p‡ginas 93 e 94).
EstratŽgias
Para casa Inicie a aula corrigindo a tarefa de casa e esclarecendo
Solicite aos alunos que fa•am o Desafio da p‡gina 94. as dœvidas que surgirem.
Se julgar necess‡rio, pe•a a eles que realizem a atividade Relembre aos alunos que os s—lidos geomŽtricos s‹o
a seguir. formados pela composi•‹o de figuras planas.

Números inteiros e Geometria 23


Leia com os alunos a página 95 e chame a atenção deles Objetivos
para as regiões planas que compõem um sólido geométrico
(como cubo, cilindro e prisma triangular) e os exemplos de re- • Identificar as formas geométricas presentes no dia a dia e
sua simetria.
giões planas apresentados na metade inferior da página.
Peça que realizem as atividades de 40 a 42 (página 96) • Conceituar simetria.
em dupla. Depois, proceda à correção. • Reforçar o conceito de simetria em figuras geométricas.
Dê continuidade à aula desenvolvendo os temas “Re- • Identificar simetria em algumas letras e alguns números.
giões planas poligonais” (página 97) e “Regiões planas e
arte” (página 98). Certifique-se de que todos compreende-
• Compreender que existem figuras que possuem e outras
que não possuem simetria.
ram o conteúdo e solicite que realizem as atividades 43 e 44
(páginas 97 e 98) e de 45 a 48 (páginas 98 e 99). Se possí- • Identificar figuras com mais de um eixo de simetria.
vel, apresente outras reproduções de obras de arte que têm • Verificar a compreensão dos temas tratados no capítulo 2.
regiões planas em sua composição. • Interpretar gráfico de linhas e tabela.
O problema das quatro cores (abordado na página 100)
está relacionado com Geografia e elaboração de mapas e é EstratŽgias
muito útil que os alunos saibam algumas das condições para Inicie a aula corrigindo a tarefa de casa e esclarecendo
pintar as regiões planas dos mapas, já que por várias vezes as possíveis dúvidas.
terão de realizar atividades de elaboração e cópia de mapas. Providencie com antecedência um espelho grande ou
Trabalhado esse assunto, solicite a eles que façam as vários espelhos menores e sua(s) fixação segura(s) em al-
atividades de 49 a 51 (página 101). Faça a correção coletiva, gum local da classe.
contando com a ajuda dos alunos. Organize os alunos em duplas e peça que escolham
Para iniciar o assunto da página 102, “Vistas de uma objetos do próprio ambiente, que serão levados ao espelho
figura espacial”, providencie alguns objetos e posicione- para que sejam explorados seu reflexo e eixos de simetria.
-os em diferentes locais, para que os alunos possam vi- Pode-se também usar uma câmera fotográfica digital para o
sualizá-los de diferentes posições (vista lateral, vista registro das imagens dos objetos.
frontal, vista superior e vista inferior). Feito isso, analise Defina simetria, tipos de simetria (horizontal e vertical) e
com a classe as vistas de uma pirâmide pentagonal apre- eixo de simetria. Peça aos alunos que identifiquem o eixo de si-
sentadas como exemplo na página 102. Reforce que cada metria das imagens refletidas no espelho ou das fotografadas.
uma das vistas é uma forma plana. Solicite então aos alu- É possível também usar papéis de origami para traba-
nos que façam as atividades 52 e 53 (páginas 102 e 103). lhar, na prática, a simetria. Leve os alunos a perceber que, ao
Depois, proceda à correção. dobrar o papel no meio, serão formados dois retângulos; ao se
juntar as pontas opostas, serão formados dois triângulos.
Para casa Providencie folhas de sulfite em número suficiente
Solicite aos alunos que copiem um mapa da América para todos os alunos e tinta guache. Peça aos alunos que
do Sul em papel vegetal e pintem cada país de uma cor, se- dobrem a folha de sulfite ao meio e façam uma pintura em
guindo a regra das quatro cores. Lembre-os de que devem apenas uma das metades da folha. Depois, dobrem nova-
inserir um título, a rosa dos ventos, a escala e os nomes dos mente a folha na mesma marca, de modo que a metade lim-
países e dos oceanos. pa tenha contato com a tinta. Em seguida, peça a eles que
abram imediatamente a folha e verifiquem o desenho for-
mado, percebendo assim a simetria.
Aulas 43, 44 e 45 P‡ginas: 103 a 119 Solicite a realização das atividades de 54 a 58 (páginas
104 e 105). Após a correção dessas atividades, peça aos
• TEMA: “Simetria”. alunos que observem as imagens da página 106, de figuras

• CONTEòDOS TRABALHADOS: Formas geométricas e


simetria; eixo de simetria; figuras com mais de um eixo de
com vários eixos de simetria, e leiam o texto da página 107
sobre simétrica de uma figura.
Depois, peça aos alunos que realizem as atividades 59
simetria; simétrica de uma figura.
a 63 (páginas 106 a 108). Feche a aula com a correção das

24 Números inteiros e Geometria


atividades e a leitura do texto “Simetria ao nosso redor” ; NASSER, Lilian (Org.). Geometria na era da
(página 109). imagem e do movimento. Rio de Janeiro: Ed. da UFRJ (Insti-
tuto de Matemática), Projeto Fundão, Spec/PADCT/Ca-
pes, 1996.
Para casa
Solicite que sejam feitas as atividades da seção Racio- MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO. Guia de livros
didáticos: 6o ao 9o ano – PNLD 2014. Brasília, 2013.
cínio lógico (página 109), Tratamento da informação (página
110), Outros contextos (páginas 111 e 112), Praticando um MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO/SECRETARIA
DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Parâmetros Curriculares
pouco mais (página 113), Revisão cumulativa (páginas 114 e
Nacionais (PCN). Terceiro e quarto ciclos do Ensino Funda-
115) e Ponto de chegada (páginas 116 a 119). mental. Matemática. Brasília, Desporto, 1998.
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ANOTA‚ÍES

Nœmeros inteiros e Geometria 25


ANOTA‚ÍES

26 Anotações
ANOTA‚ÍES

MATEMÁTICA

Anotações 27
ANOTAÇÕES

28 Anotações
ANOTAÇÕES

MATEMÁTICA

Anotações 29
ANOTA‚ÍES

30 Anota•›es
ANOTAÇÕES

MATEMÁTICA

Anotações 31
ANOTAÇÕES

32 Anota•›es
Ensino
Fundamental

7ano
MATEMÁTICA
PROFESSOR

O sistema de ensino SER está preocupado com a preservação das paisagens brasileiras e do
patrimônio cultural nacional. Por isso, ao longo dos anos finais do Ensino Fundamental, você
conhecerá pontos importantes de todas as regiões brasileiras, retratados nas capas do material
didático. Acompanhe-nos nessa viagem!
Goiás Velho é o chamado centro histórico de Goiás. Em meio a ruas estreitas e casas antigas
preservadas, encontramos o Largo da Matriz, um dos lugares mais movimentados da cidade.
O local abriga a Praça do Coreto, rodeada de restaurantes e lojas de artesanato. Próximo ao
coreto construído em 1923, vemos a Catedral de Sant’ana, derivada de uma capela construída
no século XVII.

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1
caderno

PROFESSOR 550222

550222_Capa_SER_Fund2_2015_PR_MAT_7.1.indd 1 9/28/15 4:11 PM

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