Você está na página 1de 58

REGIMENTO INTERNO DA ESCOLA DE FORMAÇÃO DE OFICIAIS (RI-EFO)

Belo Horizonte 2019


SUMÁRIO

TÍTULO I ................................................................................................................................................... 4
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES ............................................................................................................. 4

TÍTULO II. ................................................................................................................................................. 4


DA INSTITUIÇÃO ..................................................................................................................................... 4
CAPÍTULO I .............................................................................................................................................. 4
DA IDENTIFICAÇÃO, DA LOCALIZAÇÃO E DA MANTENEDORA ......................................................... 4
DA FINALIDADE, DA COMPETÊNCIA E DOS OBJETIVOS ................................................................... 4

TÍTULO III. ................................................................................................................................................ 5


DA ORGANIZAÇÃO ESCOLAR ............................................................................................................... 5
CAPÍTULO I .............................................................................................................................................. 5
DA ESTRUTURA ADMINISTRATIVA....................................................................................................... 5
CAPÍTULO II. ............................................................................................................................................ 6
DAS ATRIBUIÇÕES ................................................................................................................................. 6
SEÇÃO I ..................................................................................................................................................... 6
DO COMANDANTE ................................................................................................................................................................... 6
SEÇÃO II. ................................................................................................................................................... 8
DO SUBCOMANDANTE............................................................................................................................................................ 8
SEÇÃO III. .................................................................................................................................................. 9
DA SEÇÃO ADMINISTRATIVA ................................................................................................................................................. 9
SEÇÃO IV ................................................................................................................................................. 10
DA SUPERVISÃO DE ENSINO............................................................................................................................................... 10
SUBSEÇÃO I ............................................................................................................................................. 12
DA SECRETARIA DE ENSINO ............................................................................................................................................... 12
SUBSEÇÃO II. ........................................................................................................................................... 13
DA ASSESSORIA PEDAGÓGICA .......................................................................................................................................... 13
SUBSEÇÃO III. .......................................................................................................................................... 13
DA ASSESSORIA PSICOLÓGICA .......................................................................................................................................... 13
SEÇÃO VI ................................................................................................................................................. 14
DAS COORDENADORIAS DE CURSO .................................................................................................................................. 14
SUBSEÇÃO I ............................................................................................................................................. 15
DO COORDENADOR DE CURSO ......................................................................................................................................... 15
SUBSEÇÃO II. ........................................................................................................................................... 17
DA CHEFIA DE CURSO ......................................................................................................................................................... 17
CAPÍTULO III. ......................................................................................................................................... 19
DO ÓRGÃO COLEGIADO ...................................................................................................................... 19
CAPÍTULO IV ......................................................................................................................................... 20
DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE) ............................................................................... 20

TÍTULO IV............................................................................................................................................... 20
DO COTIDIANO ACADÊMICO............................................................................................................... 20
CAPÍTULO I ............................................................................................................................................ 20
DO REGIME DE INTERNATO................................................................................................................ 20
SEÇÃO I ................................................................................................................................................... 21
DA ROTINA DE INTERNATO ................................................................................................................................................. 21
SEÇÃO II. ................................................................................................................................................. 22
DA REVISTA DE RECOLHER, DO SILÊNCIO E DA ALVORADA ......................................................................................... 22
CAPÍTULO II. .......................................................................................................................................... 24
DA CHAMADA MATINAL ....................................................................................................................... 24

2
CAPÍTULO III. ......................................................................................................................................... 26
DA CHAMADA VESPERTINA ................................................................................................................ 26
CAPÍTULO IV ......................................................................................................................................... 26
DOS DESFILES MATINAIS .................................................................................................................... 26
SEÇÃO I ................................................................................................................................................... 26
DA SOLENIDADE MATINAL................................................................................................................................................... 26
SUBSEÇÃO I ............................................................................................................................................. 27
DAS SOLENIDADES COORDENADAS PELA P/5 DA EFO ................................................................................ 27
SEÇÃO II. ................................................................................................................................................. 29
DAS ATRIBUIÇÕES ESPECÍFICAS ....................................................................................................................................... 29
SEÇÃO III. ................................................................................................................................................ 36
DOS PROCEDIMENTOS PARA INÍCIO DO DESFILE............................................................................................................ 36
SUBSEÇÃO I ............................................................................................................................................. 41
DO RETORNO DO ESTADO-MAIOR DO DESFILE .............................................................................................................. 41
SEÇÃO IV ................................................................................................................................................. 43
DOS PROCEDIMENTOS DA GUARDA-BANDEIRA NA SOLENIDADE MATINAL ............................................................... 43
CAPÍTULO V .......................................................................................................................................... 44
DAS DISPENSAS PARA VIAGEM ......................................................................................................... 44
CAPÍTULO VI ......................................................................................................................................... 45
DO RECESSO ESCOLAR ...................................................................................................................... 45
CAPÍTULO VII ........................................................................................................................................ 46
DAS PROIBIÇÕES ................................................................................................................................. 46

TÍTULO V................................................................................................................................................ 46
DOS EVENTOS SOCIAIS ...................................................................................................................... 46
CAPÍTULO I ............................................................................................................................................ 46
DA CÚPULA DE AÇO ............................................................................................................................. 46
SEÇÃO I ................................................................................................................................................... 46
DA PARTICIPAÇÃO DO CADETE .......................................................................................................................................... 46
SEÇÃO II. ................................................................................................................................................. 47
DAS SOLICITAÇÕES .............................................................................................................................................................. 47
CAPÍTULO II. .......................................................................................................................................... 48
DA VALSA DE DEBUTANTE.................................................................................................................. 48
SEÇÃO I ................................................................................................................................................... 48
DA PARTICIPAÇÃO DO CADETE .......................................................................................................................................... 48
SEÇÃO II. ................................................................................................................................................. 48
DAS SOLICITAÇÕES .............................................................................................................................................................. 48
SEÇÃO III. ................................................................................................................................................ 49
DO COMPORTAMENTO DO CADETE EM VALSA DE DEBUTANTES................................................................................. 49
CAPÍTULO III. ......................................................................................................................................... 50
DA VISTORIA DO LOCAL DA CÚPULA DE AÇO E DA VALSA ............................................................. 50
CAPÍTULO IV ......................................................................................................................................... 51
DA COMPOSIÇÃO DA CÚPULA DE AÇO E DA VALSA ....................................................................... 51

TÍTULO VI............................................................................................................................................... 52
DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELA EFO ................................................................................ 52
CAPÍTULO I ............................................................................................................................................ 52
DA RESPONSABILIDADE PELO PLANEJAMENTO, EXECUÇÃO E AVALIAÇÃO .............................. 52
CAPÍTULO II. .......................................................................................................................................... 53
DO REGISTRO DE FATO ACADÊMICO DO DISCENTE ...................................................................... 53
CAPÍTULO III. ......................................................................................................................................... 54
DOS SERVIÇOS .................................................................................................................................... 54
SEÇÃO I ................................................................................................................................................... 54

2
DO FISCAL DA EFO .................................................................................................................................. 54
SEÇÃO II. ................................................................................................................................................. 56
DOS FISCAIS DO DESFILE MATINAL .................................................................................................................................... 56
SEÇÃO III. ................................................................................................................................................ 57
DO DISCENTE EM FUNÇÃO DE OFICIAL DE DIA ............................................................................... 57
SUBSEÇÃO I ............................................................................................................................................. 58
DO DIA-EFO ............................................................................................................................................ 58
SEÇÃO IV ................................................................................................................................................. 58
DO PLANTÃO DA EFO ............................................................................................................................... 58
SEÇÃO V .................................................................................................................................................. 60
DO PLANTÃO DO EDIFÍCIO CORONEL JOSÉ GERALDO DE OLIVEIRA (JGO) ................................................... 60
CAPÍTULO IV ......................................................................................................................................... 60
DOS PROCEDIMENTO EM LOCAIS DIVERSOS.................................................................................. 60
SEÇÃO I ................................................................................................................................................... 60
DAS DEPENDÊNCIAS DE USO COLETIVO DO EDIFÍCIO CORONEL JOSÉ GERALDO DE OLIVEIRA (JGO) ............ 60
SEÇÃO II. ................................................................................................................................................. 62
DO LABORATÓRIO DE ARMAMENTO ................................................................................................................................... 62
SEÇÃO III. ................................................................................................................................................ 63
DO LABORATÓRIO DE GESTÃO DE TURNO OPERACIONAL............................................................................................ 63

TÍTULO VII.............................................................................................................................................. 63
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS .................................................................................................................. 63

3
REGIMENTO INTERNO DA ESCOLA DE FORMAÇÃO DE OFICIAIS (RI-EFO)

O TENENTE-CORONEL PM COMANDANTE DA ESCOLA DE FORMAÇÃO DE OFICIAIS


(EFO), no uso das atribuições previstas no inciso LXII, do artigo 173, do Decreto 11.636, de
29 de janeiro de 1969 (RGPM), inciso IX, do artigo 30, do Decreto 18.445, de 15 de abril de
1977 (R-100), nas Diretrizes da Educação de Polícia Militar (DEPM), e no Regimento Interno
da Academia de Polícia Militar (RAPM),

RESOLVE:

TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º - Este Regimento tem por finalidade regular sobre a organização administrativa e as
rotinas específicas da Escola de Formação de Oficiais (EFO).

TÍTULO II
DA INSTITUIÇÃO

CAPÍTULO I
DA IDENTIFICAÇÃO, DA LOCALIZAÇÃO E DA MANTENEDORA

Art. 2º - A Escola de Formação de Oficiais (EFO), situada na rua Diabase, no 320, Prado,
Belo Horizonte/MG, é uma Unidade de Execução Concentrada da Educação de Polícia
Militar (EPM) vinculada técnica e administrativa e operacionalmente à Academia de Polícia
Militar, a qual tem a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) como mantenedora.

CAPÍTULO II
DA FINALIDADE, DA COMPETÊNCIA E DOS OBJETIVOS

Art. 3º - A finalidade da EFO é promover uma educação inovadora e de qualidade, voltada


para o desenvolvimento de competências profissionais do futuro Oficial da Polícia Militar, a
fim de assegurar a dignidade da pessoa humana, as liberdades e os direitos fundamentais,
primando pelos princípios da hierarquia e disciplina e com observância aos valores da
Polícia Militar de Minas Gerais.

Art. 4° - Compete à EFO a realização dos seguintes cursos e estágio: I - Curso de Formação
de Oficiais (CFO);
II - Curso de Habilitação de Oficiais (CHO);
III - Estágio de Adaptação de Oficiais (EAdO).
Parágrafo único. O CFO é organizado em séries, correspondendo ao CFO1, CFO2 e CFO3.

Art. 5º - São objetivos da EFO, em complemento àqueles de Educação de Polícia Militar


(EPM) citados nas Diretrizes de Educação de Polícia Militar (DEPM):
I - desenvolver a formação integral do futuro Oficial da Polícia Militar de Minas Gerais,
proporcionando as competências necessárias ao exercício pleno das atividades de polícia
ostensiva e de polícia judiciária militar;
II - desenvolver o ensino a partir da missão, dos valores, da cultura organizacional, do

63
perfil profissiográfico elaborado para o oficial e dos atributos da área afetiva, permitindo o
desenvolvimento de conhecimentos, habilidades e atitudes, principalmente em atividades
práticas;
III - promover a sinergia entre os docentes, discentes e corpo técnico-administrativo no
macroprocesso de ensino aprendizagem;
IV - proporcionar aos discentes oportunidades de vivenciar os valores, a cultura
organizacional e os rituais da PMMG, para que se tornem conscientes dos seus deveres,
responsabilidades e papel institucional;
V - proporcionar aos discentes a educação profissional necessária ao exercício do
oficialato em um ambiente de intenso labor intelectual, participação ativa e de estímulo ao
desenvolvimento profissional e pessoal;
VI - propiciar aos discentes reflexões sobre a realidade do sistema de segurança
pública em Minas Gerais e no Brasil, por meio da análise de prováveis cenários e posturas
organizacionais adequadas;
VII - formar profissionais qualificados para o planejamento, formulação, gestão,
execução, avaliação e monitoramento de políticas de segurança pública;
VIII - estimular o protagonismo do discente no processo de ensino-aprendizagem, por
meio da execução, gestão e planejamento de atividades culturais, esportivas e sociais;
IX - proporcionar o processo de ensino-aprendizagem contínuo, preparando o discente
para um processo reflexivo, que estimule a capacidade de analisar, intervir, liderar e
comandar;
X - promover o bem estar físico e mental dos discentes por meio de atividades que
desenvolvam melhorias no condicionamento físico e de bem estar pessoal.

TÍTULO III
DA ORGANIZAÇÃO ESCOLAR

CAPÍTULO I
DA ESTRUTURA ADMINISTRATIVA

Art. 6º - A EFO tem a seguinte estrutura administrativa: I - Comandante;


II - Subcomandante;
III - Seção Administrativa; IV - Supervisão de Ensino:
a) Secretaria de Ensino;
b) Assessoria Pedagógica;
c) Assessoria Psicológica;
V - Coordenadorias do Curso de Formação de Oficiais (CFO1, CFO2 e CFO3); VI -
Coordenadoria do Curso de Habilitação de Oficiais (CHO);
VII - Coordenadoria do Estágio de Adaptação de Oficiais (EAdO).
§ 1º - A Coordenadoria do Estágio de Adaptação de Oficiais (EAdO) será exercida,
preferencialmente, pelo Coordenador do CFO1.
§ 2º - As seções e as coordenadorias exercem função de assessoria e auxílio ao Comando
da Escola, pautando suas atividades pelas normas e diretrizes do Comandante, devendo
sempre reportar fatos que fujam à rotina das atividades ou que visem restabelecer a cadeia
de comando da Escola.

CAPÍTULO II
DAS ATRIBUIÇÕES

63
Seção I
Do Comandante

Art. 7º - A função de Comandante da EFO é exercida por Tenente-Coronel PM, a quem


compete, além das atribuições previstas em leis e regulamentos da PMMG:
I - orientar, coordenar e controlar todas as atividades administrativas e educacionais; II -
designar os oficiais e as praças para os cargos e encargos na Escola;
III - determinar a realização de seminários e palestras, com o intuito de garantir a
qualidade técnico-profissional dos corpos administrativo, docente e discente;
IV - conceder prêmios e recompensas em consonância com a legislação pertinente;
V - analisar, avaliar e decidir sobre pedidos, requerimentos e solicitações dirigidas à
Escola, oriundas dos docentes, discentes, egressos e público externo;
VI - designar comissões para tratar de assuntos que ultrapassem as atividades
específicas da rotina acadêmica;
VII - deliberar junto ao Comandante da APM sobre as demandas necessárias ao
desenvolvimento das atividades escolares e ao bom funcionamento das dependências da
EFO observando a previsão anual de cursos;
VIII - promover atividades com vistas à valorização do ambiente de trabalho e à
integração dos corpos técnico e administrativo, docente e discente;
IX - zelar para que o ensino oferecido pela escola acompanhe o desenvolvimento
técnico- científico e o aperfeiçoamento dos processos pedagógicos;
X - emitir diretrizes para a produção, elaboração e execução dos projetos, planos de
cursos e programas de componentes curriculares;
XI - responsabilizar-se pelo de processo interno de credenciamento de docentes da
categoria de Assistentes da Escola;
XII - coordenar as atividades de credenciamento de docentes das categorias de
Auxiliar I e Auxiliar II;
XIII - designar e dispensar docentes, nos limites de sua competência e enviar proposta
para o Comandante da APM nos demais casos;
XIV - convocar e presidir o Colegiado;
XV - matricular, indeferir, cancelar, trancar e destrancar a matrícula, bem como
desligar e exonerar os integrantes do corpo discente;
XVI - instaurar e solucionar Procedimentos Pedagógicos Apuratórios – PPA;
XVII - emitir o Ato de Resultado Final de Curso para homologação pelo Comandante
da APM;
XVIII - expedir diplomas relativos aos cursos de graduação da EFO, observada a
chancela das autoridades superiores e requisitos legais;
XIX - expedir certificados de cursos, treinamentos e atividades no âmbito da EFO;
XIX - homologar e enviar ao Comandante da APM, via Divisão de Ensino (DE), os
Relatórios Finais de Curso, produzidos em conformidade com o RAPM;
XX - encaminhar à APM as propostas de alterações das matrizes curriculares, dos
projetos e planos de cursos, bem como assessorar quanto à necessidade de atualização
das normas da EPM;
XXI - designar comissão para dirimir posições discordantes, quando houver;
XXII - deliberar, em primeira instância, a respeito de recursos em provas e trabalhos,
impetrados pelos discentes da EFO;
XXIII - autorizar a realização da Atividade de Adequação do Comportamento (AAC),
após parecer do Coordenador de Curso e do Supervisor de Ensino;
XXIV - assessorar o Comando da APM em assuntos relativos à formação, habilitação

63
e adaptação de oficiais na Corporação;
XXV - realizar os contatos externos à unidade ou autorizar que outros integrantes da
unidade o façam, por delegação, observando sempre a cadeia de comando e ordens
recebidas das autoridades superiores.

Seção II
Do Subcomandante

Art. 8º - A função de Subcomandante da EFO é exercida por Major PM, o qual atua como
assessor imediato do Comandante e na coordenação da estrutura administrativa da
Unidade.
Parágrafo único. Compete ao Subcomandante da EFO, além das atribuições previstas em
leis e regulamentos da PMMG:
I - substituir o Comandante em seus impedimentos e afastamentos, sempre que possível;
II - coordenar e supervisionar:
a) a execução dos projetos, planos, instruções e ordens emitidas pelo Comandante da
Escola;
b) as atividades da rotina escolar e solenidades, anunciando ao comandante o
cumprimento das ordens e as alterações porventura existentes;
c) as atividades dos Chefes de Seção e Coordenadores de Curso;
d) os empenhos e as escalas de serviço dos oficiais e praças da administração;
e) a distribuição dos encargos administrativos aos militares, por meio da Seção
Administrativa;
f) as atividades dos Conselhos de Ética e Disciplina;
g) o cumprimento de metas pactuadas para as diversas seções e coordenadorias, bem
como o estabelecimento de planos de ação corretivo;
h) a divulgação mensal dos indicadores da EFO;
III - assessorar o comandante na designação de oficiais e praças para o desempenho
de funções e missões;
IV - promover e organizar reuniões com as seções, determinado a elaboração,
registro e guarda das atas, bem como fazer divulgar a todos os interessados, por meio da
intranet, os assuntos deliberados;
V - propor medidas necessárias à constante melhoria da qualidade do trabalho;
VI - assessorar o comandante sobre pedidos de afastamento, licença e dispensa do
corpo administrativo;
VII - conferir o empenho e destino diário dos oficiais da EFO, registrando as
anormalidades em meio adequado às demandas futuras.

Seção III
Da Seção Administrativa

Art. 9° - A Seção Administrativa, além do previsto no Regimento Interno da Academia de


Polícia Militar (RIAPM), sem prejuízo de outras atribuições previstas em leis e regulamentos,
tem as seguintes atribuições:
I - consolidar a avaliação anual de desempenho do corpo técnico e administrativo e
dos discentes da Unidade;
II - secretariar o Comandante e o Subcomandante da Unidade;
III - assessorar o Comandante da EFO em matéria jurídica, nos limites da lei,
principalmente quanto aos aspectos disciplinares, estatutários, securitários, penais e
processuais penais militares;

63
IV - gerenciar o arquivo de documentos da Unidade, exceto os relacionados ao ensino;
V - gerenciar os processos e procedimentos administrativos disciplinares e não
disciplinares de competência do Comandante da EFO, exceto os de ensino;
VI - controlar o cumprimento de sentenças penais dos militares da Unidade, mantendo
os contatos decorrentes, diretamente, ou via canal hierárquico, conforme o caso;
VII - emitir certidões e declarações, ressalvada a atribuição da Secretaria de Ensino;
VIII - preparar os atos para instauração e solução dos processos apuratórios;
IX - dar publicidade aos atos de competência do Comandante da EFO;
X - atuar como ligação do público interno com a Seção Administrativa do CAE,
Unidade apoiadora do complexo da APM, sempre que for possível;
XI - redigir os atos da competência do Comandante da EFO, ressalvados os
relacionados ao ensino;
XII - controlar as requisições judiciais, conforme previsão no RAPM, notificando
formalmente os integrantes da escola sobre o conteúdo das mesmas;
XIII - alimentar o sistema institucional de controle de processos judiciais, com base nas
informações da coordenadoria de curso e outras fontes, mantendo atualizada a situação de
discentes processados na justiça comum ou militar, que estejam respondendo a processos
ou procedimentos administrativos, especificando o devido enquadramento legal;
XIV - manter arquivo das liminares nas respectivas pastas funcionais dos discentes;
XV - controlar e acompanhar os discentes matriculados mediante liminar judicial, bem
como redigir as informações que o comandante da unidade deve prestar aos diversos
órgãos, dentre os quais o Poder Judiciário, a Advocacia Geral do Estado - AGE e a Seção
de Recursos Humanos - SRH da APM.

Seção IV
Da Supervisão de Ensino

Art. 10 - À Supervisão de Ensino, além das atribuições previstas na legislação vigente e no


RIAPM, compete:
I - coordenar e controlar o processo de ensino-aprendizagem na EFO;
II - acompanhar e avaliar as atividades de caráter pedagógico da EFO, em todas as
suas etapas;
III - promover e organizar reuniões com o corpo docente, atinentes ao processo de
ensino e aprendizagem;
IV - participar de eventos que tratem de assuntos relativos à educação, mormente
aqueles promovidos pela Polícia Militar;
V - levantar as demandas logísticas necessárias à plena execução dos projetos e
planos de curso;
VI - confeccionar o Quadro de Trabalho Escolar (QTE);
VII - coordenar o processo de eleição dos representantes docentes e discentes dos
colegiados;
VIII - promover reuniões periódicas com as coordenações de curso, de forma a
garantir pleno alinhamento das atividades propostas com os princípios da EPM;
IX - propor mecanismos pedagógicos adequados à melhoria do processo de ensino-
aprendizagem;
X - auxiliar e orientar os discentes sempre que se sentirem prejudicados em seus
direitos, em matéria de ensino;
XI - propor a realização de Processo Pedagógico Apuratório (PAA) conforme instrução
específica;
XII - manifestar-se acerca de recursos impetrados pelo corpo discente; XIII - emitir

63
parecer em documentos de ensino;
XIV - coordenar a atividade de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), propondo as
designações de orientadores e avaliadores;
XV - verificar o preenchimento dos controles de conteúdos ministrados no sistema
informatizado de ensino, em consonância com o programa de disciplina;
XVI - registrar os casos de atraso, ausência às aulas, outras irregularidades e os
esclarecimentos dos docentes, adotando os procedimentos pertinentes;
XVII - comunicar aos docentes os resultados das avaliações de término de disciplina,
com as respectivas orientações que se fizerem necessárias;
XVIII - estimular a realização de encontros, seminários e intercâmbios, incentivando a
reflexão, inovação e troca de experiências, que contribuam para a melhoria constante dos
Cursos de Formação, Habilitação e Adaptação de Oficiais da Polícia Militar;
XIX - propiciar um ambiente compatível com a realização de atividades e projetos
interdisciplinares, potencializando as condições de aprendizagem;
XX - coordenar a elaboração/revisão dos projetos pedagógicos dos cursos de
formação, habilitação e estágio de adaptação de oficiais, supervisionando e garantindo a
conformidade de sua execução;
XXI - orientar os responsáveis pela elaboração do PPC quanto ao alinhamento das
ações descritas no PDI.
XXII - elaborar, juntamente com os coordenadores de curso, a minuta do calendário
escolar; XXIII - coordenar e acompanhar o treinamento desportivo;
XXIV - emitir parecer sobre a proposta de realização da AAC encaminhada pelas
coordenadorias;
XXV - providenciar o arquivamento da cópia digital do Relatório de Desenvolvimento
da Matriz no sistema informatizado de ensino, ao final de cada série ou curso;
XXVI - manter atualizada toda a documentação exigida dos docentes;
XXVII - supervisionar o controle e acompanhamento das matrículas realizadas por
determinação judicial no que concerne à Secretaria de Ensino;
XXVIII - supervisionar o treinamento complementar dos discentes;
Parágrafo único. Estão subordinadas e/ou vinculadas à Supervisão de Ensino da EFO:
I - Secretaria de Ensino/Treinamento; II - Assessoria Pedagógica;
III - Assessoria Psicológica.

Subseção I
Da Secretaria de Ensino

Art. 11 - A Secretaria de Ensino está subordinada à Supervisão de Ensino e a ela compete:


I - realizar a matrícula dos convocados para os diversos cursos da EFO, produzindo os
atos decorrentes, bem como produzir os atos de indeferimento, cancelamento,
desligamento, trancamento, destrancamento, dentre outros relativos à matrícula;
II - acompanhar e se responsabilizar-se pelo desenvolvimento dos cursos, no que se
refere à inclusão no Sistema Informatizado de Ensino das turmas, das disciplinas, dos
docentes, dos honorários e das avaliações, dentre outras informações;
III - assessorar o Supervisor de Ensino, emitindo pareceres sobre matéria de ensino;
IV - realizar a enturmação dos discentes pelo Sistema Informatizado de Ensino, de
acordo com as diretrizes do Comando, mantendo atualizada a relação de curso;
V - responsabilizar-se pelo sigilo das propostas de avaliações e outros documentos em
trâmite na Seção;
VI - elaborar designações, atas, homologações e toda a escrituração relacionada ao

63
Colegiado, mantendo arquivo da documentação produzida, conforme normas e diretrizes;
VII - receber os pedidos, requerimentos e solicitações dos docentes, discentes,
egressos e público externo, relacionados ao ensino;
VIII - auxiliar o coordenador de curso na elaboração do Relatório Final de Curso; IX -
arquivar o Relatório Final de Curso;
X - arquivar os Relatórios de Desenvolvimento da Matriz produzidos pelas
Coordenadorias de Curso, os quais devem conter cópia do Relatório Final de Curso que
tenha sido enviado à Divisão de Ensino da APM, após homologação do Comandante da
EFO;
XI - elaborar o calendário de provas dos cursos por meio do sistema informatizado de
ensino;
XII - produzir escala de Coordenador, de Aplicadores e de Auxiliares para as diversas
provas previstas no calendário de avaliações utilizando, para tanto, o SiGE;
XIII - manter em arquivo toda a documentação escolar;
XIV - produzir minuta dos atos de resultado final dos cursos, remetendo-os à APM em
até 12 (doze) dias antes da formatura, sendo que, no caso do EADO, o ato deverá ser
enviado, também, ao CRS;
XV - descartar documentos escolares de acordo com normas em vigor;
XVI - auxiliar no controle e acompanhamento dos discentes matriculados mediante
liminar judicial, bem como redigir a minuta a ser encaminhada à Seção Administrativa,
contendo as informações que o Comandante da Unidade deve prestar aos diversos órgãos,
dentre os quais o Poder Judiciário, a Advocacia Geral do Estado - AGE e a Seção de
Recursos Humanos - SRH da APM.

Subseção II
Da Assessoria Pedagógica

Art. 12 - A Assessoria Pedagógica, subordinada à Supervisão de Ensino, é exercida por um


Pedagogo que atua junto a todos os segmentos da comunidade escolar, dando suporte aos
processos pedagógicos e educativos.
§ 1º - São atribuições da assessoria pedagógica:
I - acompanhar o desenvolvimento das atividades escolares, propondo mecanismos
pedagógicos adequados à melhoria do processo de ensino e aprendizagem;
II - apoiar nas reuniões pedagógicas, na elaboração e revisão dos Projetos
Pedagógicos dos Cursos (PPC);
III - apoiar na coordenação dos trabalhos de elaboração e revisão dos conteúdos
programáticos dos cursos realizados na escola;
IV - realizar Supervisão Pedagógica;
V - participar do processo de seleção e credenciamento do corpo docente;
VI - participar de reuniões, comissões, colegiado, estudos e pesquisas voltadas para a
melhoria do processo de ensino e aprendizagem;
VII - orientar na padronização do material didático a ser usado nas aulas.
§ 2º - Na inexistência de profissional formado na área de Pedagogia na EFO, a função será
exercida por Pedagogo da APM.

Subseção III
Da Assessoria Psicológica

Art. 13 - A Assessoria Psicológica da EFO, componente da Supervisão de Ensino, é

63
exercida por um Psicólogo do Quadro de Oficiais de Saúde da PMMG e atua combinando
práticas de psicologia clínica, psicologia da educação e psicologia do trabalho, conforme
definido no Regimento Interno da Academia de Polícia Militar (RIAPM).

Art. 14 - Compete ao Oficial Psicólogo na EFO:


I - prestar assessoria ao Comandante da EFO;
II - encaminhar ao Comandante da EFO estudos e pesquisas sobre o ambiente e a
organização do trabalho, com vistas à identificação de variáveis que interferem na saúde,
qualidade de vida e desempenho profissional dos integrantes da EFO, propondo as
intervenções necessárias;
III - realizar acolhimento, atendimento e acompanhamento clínico dos discentes, e
quando necessário, o encaminhamento dos beneficiários do sistema de saúde que tenham a
APM/EFO como referência;
IV - realizar entrevistas, emitir pareceres e laudos consoantes às diversas demandas
que competem ao exercício da psicologia na PMMG;
V - assessorar no desenvolvimento de programas voltados para a ambientação dos
discentes da EFO à cultura institucional da PMMG;
VI - atuar em conjunto com a Assessoria Pedagógica e Supervisão de Ensino, no
planejamento, execução e avaliação de atividades voltadas para a Educação de Polícia
Militar;
VII - prestar assessoria, no âmbito da psicologia clínica, educacional e organizacional,
nos assuntos referentes ao ensino e à aprendizagem policial militar, observando a legislação
educacional em vigor;
VIII - propor e planejar atividades e eventos que favoreçam o aperfeiçoamento
profissional dos integrantes da EFO;
IX - participar das reuniões de Oficiais da EFO e de comissões, contribuindo com os
conhecimentos específicos da psicologia nos assuntos que versem sobre a Unidade;
X - participar das atividades relativas ao trabalho do Oficial Psicólogo da PMMG,
quando demandadas pela Diretoria de Saúde ou demais Comandos;
XI - participar das Atividades Educacionais Interdisciplinares (AEI) da EFO;
XII - planejar, anualmente, os seminários de promoção à saúde destinados ao público
da Escola;
XIII - compor o Colegiado.

Seção VI
Das Coordenadorias de Curso

Art. 15 - As Coordenadorias de Curso são responsáveis pela operacionalização dos cursos


e estágio, executando as atividades curriculares em conformidade com as demandas do
Projeto Pedagógico do Curso (PPC) e institucionais, além do acompanhamento sistemático
do corpo discente, principalmente no que concerne à dimensão
atitudinal do desenvolvimento de competências profissionais.
Parágrafo único. As Coordenadorias de Curso são compostas pelo Coordenador e pelos
Chefes de Curso.

Subseção I
Do Coordenador de Curso

63
Art. 16 - Ao Coordenador de Curso compete, além de outras atribuições previstas no
RIAPM:
I - encaminhar à Supervisão de Ensino sugestões para a elaboração do PPC e do
EadO;
II - planejar e propor ao Comandante da EFO as atividades a serem executadas
durante o curso/série e EadO, observando o PPC/Plano, o calendário escolar e as diretrizes
recebidas, buscando, quando necessário, assessoria técnica de profissionais capacitados
de acordo com a atividade a ser desenvolvida;
III - planejar e preparar previamente todo material necessário à execução do
curso/série/EAdO;
IV - elaborar, no início do curso/EAdO, o perfil do ingresso, a cartilha de orientações ao
discente, o planejamento da ambientação e outras atividades determinadas pelo Comando
da Escola, bem como fazer com que os discentes preencham o banco de talentos na
Intranet PM;
V - organizar a eleição do representante discente para o Colegiado, conforme normas
vigentes;
VI - elaborar escala quinzenal de fiscalização de corte de cabelo para os discentes, a
ser divulgada no primeiro dia útil de cada mês;
VII - definir e supervisionar as funções dos discentes para as atividades escolares que
sejam de responsabilidade da Coordenadoria, bem como o Estado-Maior de atividades do
curso/série;
VIII - estabelecer o Compromisso de Desempenho dos discentes no início da série e a
AADP destes ao final do referido período;
IX - realizar reunião semanal com os chefes de curso, a fim de acompanhar os
planejamentos e ações a serem realizadas, discutir situações comportamentais de
discentes, receber o retorno das demandas da Coordenadoria, dentre outras situações;
X - acompanhar a execução do Programa de Reposição de Conteúdo (PRC);
XI - acompanhar as atividades escolares e curriculares, o desenvolvimento da carga
horária do curso, o calendário de avaliações e o cumprimento do calendário escolar,
dentre outras relacionadas ao ensino envolvendo os discentes da sua coordenação,
identificando falhas, propondo à Supervisão de Ensino a adoção de medidas saneadoras,
bem como assessorar o Comandante da EFO e a Supervisão de Ensino quanto ao
planejamento e execução;
XII - coordenar as atividades de comunicação organizacional atreladas aos
respectivos cursos;
XIII - produzir, gerenciar e operacionalizar a agenda semanal do curso, com previsão
das diversas atividades, dentre as quais se destacam: treinamentos de ordem unida,
treinamentos físico-militares, desfiles, planejamento e avaliação das atividades e palestras,
e outras decorrentes da rotina acadêmica, compatibilizando as atividades educacionais
interdisciplinares programadas;
XIV - emitir parecer nas comunicações de fatos acadêmicos e encaminhar para a
Supervisão de Ensino;
XV - coordenar a execução, no âmbito do curso, das Atividades de Adequação de
Comportamento (AAC), determinadas pelo Comando;
XVI - estabelecer diretrizes para os Chefes de Curso, revisar e referendar o relatório
final de cada uma das atividades escolares que sejam de responsabilidade da
Coordenadoria;
XVII - realizar, no mínimo mensalmente, reunião de coordenação com os discentes,

63
procedendo entrevistas e orientações individuais, caso necessário;
XVIII - acompanhar, avaliar e assessorar o Comando da EFO, quanto às demandas
cotidianas envolvendo discentes sob seu comando, dentre as quais se destacam: situações
de comportamento, saúde, familiares, particulares, acadêmicas, disciplinares,
administrativas e judiciais, recorrendo à Seção Administrativa quando for necessário;
XIX - coordenar as escalas e atividades desenvolvidas pelos oficiais da Coordenadoria;
XX - prever, no prazo estabelecido pela APM, os custos das atividades acadêmicas,
culturais, esportivas, operacionais e sociais, programadas para o ano subsequente, que
sejam de responsabilidade da Coordenadoria, para fins de subsídio à elaboração da Lei
Orçamentária Anual;
XXI - elaborar, ao final de cada curso, nos termos do RAPM, o Relatório Final de
Curso (RFC), auxiliado pela Secretaria de Ensino/treinamento e coordenado pela
Supervisão de Ensino, enviando o documento à Divisão de Ensino da APM, após
homologação do Comandante da EFO;
XXII - elaborar o Relatório de Desenvolvimento da Matriz (RDM) ao final de cada curso
ou série (CFO1, CFO 2 e CFO3), conforme normas e diretrizes do comando. Nos casos do
CFO 3, CHO e EADO, o RDM deve possuir cópia do Relatório Final de Curso;
XXIII - enviar cópia digital do RDM à supervisão de ensino e a versão impressa para a
Secretaria de Ensino/treinamento, em até 30 dias após o término do curso/série;
XXIV - manter fiscalização permanente das estruturas sob sua responsabilidade
(seções, salas de aula, vestiários, alojamentos, armários, escaninhos, dentre outros,
comunicando à Seção Administrativa quaisquer irregularidades, necessidade de reparo de
danos, reformas e outras demandas; no caso de estruturas de uso comum, a
responsabilidade será da coordenação do curso líder;
XXV - designar e definir as funções do auxiliar de chefe de curso e outras funções de
discentes;
XVI - gerenciar a elaboração do Relatório Individual de Uso da Força (RIUF); XVII –
acompanhar os discentes incluídos no programa PRO-APOIO.

Subseção II
Da Chefia de Curso

Art. 17 - À Chefia de Curso compete:


I - definir, juntamente com o Coordenador de Curso, as funções dos discentes para as
atividades escolares que estejam sob sua responsabilidade, bem como o Estado-Maior e as
funções dentro das respectivas turmas, fazendo um rodízio periódico nessas funções, com a
finalidade de promover o envolvimento de todos os discentes da turma;
II - acompanhar e fazer executar a agenda semanal do curso;
III - fiscalizar e prover diretrizes aos discentes sob seu comando nas atividades
escolares que sejam de responsabilidade da Coordenadoria, bem como acompanhar,
semanalmente, os resultados das ações desenvolvidas;
IV - conhecer todas as etapas das atividades escolares envolvendo discentes, suas
interconexões com outras seções da EFO, da APM e da PMMG, instituições públicas e/ou
privadas e os prazos para sua execução;
V - atuar como árbitro de atividades designadas aos discentes, homologando o
relatório final;
VI – estabelecer, no início do curso/série, junto com o coordenador de curso, o
compromisso de desempenho dos discentes da turma, bem como realizar AADP ao final do

63
período;
VII – conferir, diariamente, as possíveis ausências e apresentação pessoal dos
componentes da turma, adotando providências e participando ao Fiscal da EFO as medidas
adotadas;
VIII - realizar entrevista individual com os discentes a fim de acompanhar, avaliar e
assessorar o Coordenador de Curso quanto às demandas cotidianas envolvendo discentes
sob seu comando, dentre as quais se destacam: situações de comportamento, saúde,
familiares, particulares, acadêmicas, disciplinares, administrativas e judiciais, comunicando
e/ou solicitando informações à Seção Administrativa, quando for preciso;
IX - acompanhar os casos de licenças e dispensas médicas, mantendo rigoroso
controle, verificando se o discente fez a comunicação de acidente e realizando visita
domiciliar, quando necessário;
X - reunir, no mínimo uma vez por semana, com as turmas sob sua responsabilidade,
levando aos discentes ordens gerais, orientações e instruções diversas;
XI – acessar, periodicamente, o Sistema de Gestão de Discente (SGD) para avaliar o
comportamento dos discentes e uma eventual adoção de medidas educativas e/ou
administrativas, mantendo atualizadas as informações sobre os discentes das respectivas
turmas, fazendo registros de fatos positivos e negativos;
XII - manter atualizada a planilha de dados de identificação e alocação dos discentes e
seus materiais;
XIII - elaborar os planos de chamada das turmas para acioná-los em caso de
necessidade;
XIV - realizar, quando necessário, visitas em residências, pensionatos e repúblicas em
que se encontrem instalados os discentes, adotando as providências necessárias a cada
caso;
XV - acompanhar o aproveitamento escolar da turma, mantendo rigoroso controle das
notas e frequência e acionando o Coordenador de Curso nos casos que comprometam a
permanência do discente no curso, visando subsidiar as decisões do Comando;
XVI - acompanhar a respectiva turma nas atividades que exijam a presença direta do
Chefe de Curso;
XVII - promover a integração da turma sob sua responsabilidade;
XVIII - orientar e esclarecer dúvidas dos discentes em assuntos de caráter profissional;
XIX – proceder o encaminhamento de discentes à Supervisão de Ensino para
orientação pedagógica ou Psicológica, quando necessário;
XX - planejar monitorias para a turma, fora do horário das aulas, avaliando a
necessidade e conveniência;
XXI - relatar ao Coordenador de Curso considerações dos discentes acerca de fatos
que possam trazer prejuízo para o cumprimento do PPC;
XXII - manter o controle e acompanhar todas as atividades curriculares da turma, bem
como as previstas no calendário anual do curso e, quando necessário, assessorar o
Coordenador de Curso quanto ao seu planejamento e execução;
XXIII - confeccionar relatório circunstanciado ao Coordenador quando for detectado
qualquer problema envolvendo o corpo docente, discente ou administrativo, que ameace a
qualidade da execução do Projeto de Curso;
XXIV - fiscalizar, quando escalado na função de Fiscal da EFO, os docentes quanto à
assiduidade e pontualidade às aulas e à execução dos Programas de Componente
Curricular em suas respectivas turmas;
XXV - estar presente nas chamadas do dia e fiscalizar a atuação do curso líder nas

63
chamadas;
XXVI - conferir e assinar, diariamente, o Talão de Controle de Aulas (TCA);
XXVII - manter contato periódico com docentes para retorno acerca da postura e do
comportamento dos discentes nas aulas, com adoção de eventuais medidas orientativas
e/ou administrativas;
XXVIII - exercer as funções de arbitragem de discentes nas atividades escolares que
sejam de responsabilidade da Coordenadoria ou decorrentes de designação do Comando
da EFO;
XXIX - avaliar os documentos produzidos pelos discentes antes de remetê-los à
Administração;
XXX - atuar como encarregado de processos oriundos da Administração;
XXXI - acompanhar o discente em todas as etapas do processo de desligamento ou
de término do curso;
XXXII - realizar inspeções/fiscalizações de vestiários e alojamentos em datas e
horários aleatórios;
XXXIII - atuar como Fiscal da EFO e do Desfile Matinal, de acordo com a escala
assinada pelo Subcomandante da EFO, observando as atribuições específicas;
XXXIV - avaliar os documentos produzidos pelos discentes na função de Estado-Maior
ou outras funções dentro das respectivas turmas.

CAPÍTULO III
DO ÓRGÃO COLEGIADO

Art. 18 - O Colegiado da EFO é órgão deliberativo de assuntos referentes às questões


educacionais e terá como membros:
I - efetivos:
a) Comandante/Chefe, Presidente;
b) Subcomandante/subchefe, Vice-presidente;
c) Supervisor de ensino/treinamento;
d) Secretário de Ensino/Treinamento;
e) Chefe de Curso ou correspondente;
f) Pedagogo;
g) Psicólogo; II - eleitos:
a) pelos docentes: 01 (um) representante do corpo docente;
b) pelos discentes: 01 (um) representante do corpo discente.
Parágrafo único. As competências e o funcionamento do Colegiado estão estabelecidos no
Regimento Interno da APM.

CAPÍTULO IV
DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE)

Art. 19 - O Núcleo Docente estruturante (NDE) da EFO é constituído por membros do corpo
docente com a finalidade de realizar a revisão, a atualização e o acompanhamento da
execução dos projetos pedagógicos dos cursos superiores de graduação desenvolvidos na
Escola e será composto e organizado conforme previsto no RAPM e normas específicas,
devendo o Supervisor de Ensino cuidar para que sua composição se mantenha atualizada.

TÍTULO IV
DO COTIDIANO ACADÊMICO

63
CAPÍTULO I
DO REGIME DE INTERNATO

Art. 20 - O regime de internato objetiva proporcionar ao discente, experiências que vão além
do conteúdo ofertado em sala de aula, intensificando no cotidiano acadêmico práticas e
vivências que consolidem conhecimentos e valores inerentes à carreira policial militar.

Art. 21 - O período de internato consiste na permanência contínua dos discentes nos


alojamentos disponibilizados pela EFO, exceção feita aos dias em que não houver atividade
acadêmica para os envolvidos no dia seguinte, quando podem ser dispensados.

Art. 22 - No período de formação profissional, os discentes permanecerão alojados, em


caráter compulsório, conforme Projeto Pedagógico do Curso.
Parágrafo único. Mediante solicitação, devidamente motivada, o Comandante da EFO
poderá autorizar o alojamento de discentes que não estejam alojados compulsoriamente.

Art. 23 - O discente alojado deverá cumprir sua licença médica em seu alojamento. Art. 24 -
Para controle de acesso aos alojamentos os discentes deverão:
I - manter o alojamento trancado caso não esteja sendo utilizado pelos seus
integrantes;
II - ter uma cópia da chave de seu respectivo alojamento, ou cadastro em sistema de
acesso, se houver, sendo expressamente proibido o empréstimo da chave/acesso à
discente que não pertença ao alojamento;
III - entrar ou permanecer em alojamento do qual não seja destinatário, salvo se a
convite de um dos integrantes do alojamento e no tempo necessário para resolver
demandas escolares;
IV - vedar a entrada e a permanência de civis nas dependências do Edifício Coronel
José Geraldo de Oliveira (JGO), exceto quando autorizados pelo Comando da Escola ou em
se tratando de prestadores de serviços de manutenção e limpeza da APM.
Parágrafo único. Prestadores de serviço particular poderão ser recebidos no hall do JGO,
desde que identificados no Corpo da Guarda.

Art. 25 - O P4 de cada alojamento confeccionará o Mapa Carga contendo todo o material


existente no alojamento, observado o seguinte:
I - a relação dos materiais (Mapa Carga) deve ser afixada no lado interno da porta de
entrada, em local próprio e que não danifique a pintura;
II - todos os pertences pessoais devem ser acondicionados no armário e nestes
ficarem armazenados na ausência do proprietário, exceto aqueles que, pela sua natureza,
devam permanecer no lado externo;
III - ferros de passar roupa poderão ficar sobre a bancada da pia do banheiro, desde
que com os fios enrolados e identificados com o nome do proprietário;
IV - nos varais, somente é autorizado manter toalhas e pequenas peças limpas, sendo
que estas deverão estar estendidas de forma organizada e apenas durante o tempo
necessário para secagem;
V - os materiais permanentes da PMMG deverão conter etiqueta patrimonial, conforme
normas vigentes;
VI - os materiais pertencentes ao DAEC também deverão conter etiqueta padrão de
controle patrimonial, conforme normas da entidade;

63
VII - os materiais particulares devem conter o nome de seu proprietário ou responsável.
Parágrafo único. A limpeza dos alojamentos deve ser realizada por militar do Corpo
Discente da EFO, conforme escala, sendo vedada a prestação deste serviço por terceiros.

Seção I
Da Rotina de Internato

Art. 26 - No período de internato, os discentes alojados deverão atentar para o uso das
dependências do JGO e do Centro de Pesquisa e Pós-Graduação (CPP), conforme previsto
na Instrução de Educação da Polícia Militar (IEPM) nº 11/2019.

Art. 27 - Durante o horário de atividades acadêmicas, o discente somente poderá utilizar as


dependências do alojamento durante o intervalo, mantendo a organização e limpeza.

Art. 28 - Em dias em que não houver atividades acadêmicas da EFO o discente:


I - poderá fazer uso de seu alojamento, podendo permanecer no leito
independentemente do horário;
II - não havendo revista do recolher, poderá adentrar à APM, após às 23 horas,
devendo, nesses casos, apresentar-se ao Corpo da Guarda e anunciar sua entrada;
III - deverá respeitar a disciplina de luz e som, principalmente no período noturno.

Art. 29 - Para garantir melhor convivência e respeito ao período de descanso, os


alojamentos não podem ser utilizados para estudos ou práticas de atividades físicas,
havendo locais apropriados, a exemplo das salas de estudos, das salas de aula e do
complexo desportivo.

Seção II
Da Revista de Recolher, do Silêncio e da Alvorada

Art. 30 - Na revista de recolher, deverão ser observadas as seguintes orientações:


I - a revista de recolher será realizada às 22 horas, exceto aos domingos e feriados,
ocasião em que será realizada às 23 horas;
II - a revista de recolher poderá ser dispensada às vésperas dos dias em que não
houver expediente ou chamada para os discentes da EFO;
III - a revista será realizada no hall do JGO, sendo obrigatória a presença de todos os
alojados, uniformizados, exceto aqueles de serviço ou quando devidamente liberados;
IV - a revista de recolher também poderá ser realizada no interior do alojamento JGO,
mediante presença e acompanhamento do Oficial-de-dia, devendo os discentes se
apresentarem com trajes compatíveis;
V - antes do horário estabelecido para a revista de recolher, o discente mais antigo do
alojamento, ou conforme estabelecido em escala de rodízio entre os integrantes, preparará
por escrito o anúncio de seu alojamento e o entregará, com antecedência mínima de 01
(uma) hora, a um dos plantonistas do JGO;
VI - no horário estabelecido para a revista de recolher, à chegada do Oficial-de-dia, do
FunOf ou Dia-à-EFO no hall do JGO, o discente mais antigo presente, ou conforme escala
entre o curso mais antigo alojado, comandará sentido e prestará o anúncio da tropa;
VII - caso a revista ocorra no alojamento, o xerife procederá como prescrito na IEPM
nº 11/2019, prestando o anúncio ao Oficial-de-dia, FunOf ou Dia-à-EFO e repassando as

63
alterações que porventura houver;
VIII - após o anúncio, proceder-se-á à revista de recolher;
IX - para a revista de recolher em alojamento de militares de sexo oposto ao do Oficial-
de- dia, FunOf ou Dia-à-EFO, serão observados, além dos procedimentos citados no item
anterior:
a) toda a revista deverá ser acompanhada pelo Oficial-de-dia;
b) os militares encarregados pela realização da revista de recolher deverão bater à
porta do alojamento e aguardar a confirmação do xerife do alojamento de que todos estão
em condições de responder à revista;
c) caso os militares não estejam em condições no horário previsto, após realizado o
prescrito na alínea b) deste inciso, o Oficial-de-dia, FunOf ou Dia-à-EFO deverá
responsabilizar o discente causador do atraso ou o xerife que não obedeceu ao previsto
nesta norma;
d) os alojados presentes deverão estar vestidos adequadamente;
X - caso o Oficial-de-dia, FunOf ou Dia-à-EFO não compareça para realizar a revista
de recolher, em até 30 (trinta) minutos após o horário previsto para seu início, o discente
alojado encarregado da chamada poderá liberar os alojados, deixando o anúncio por escrito
com o Plantão do JGO;
XI - durante o horário compreendido entre a revista de recolher e a alvorada, será
permitida a ausência do alojado de seu alojamento para permanecer em outra dependência
da APM, desde que autorizada, conforme previsto na IEPM nº 11/2019;
XII - em casos excepcionais, o Oficial-de-dia poderá dispensar o discente alojado da
revista de recolher devendo, ao término do serviço, encaminhar relato da situação ao
Comandante da EFO, para fins de acompanhamento e apreciação;
XIII - o discente desalojado que desejar pernoitar no quartel deverá solicitar
autorização ao Oficial-de-dia e observar, integralmente, as normas previstas para os
alojados, devendo o oficial constar a situação no relatório de serviço;
XIV - o discente alojado que adentrar a APM, após o horário previsto para a revista de
recolher, mesmo que dispensado da revista, deverá passar pelo Corpo da Guarda e
registrar seu nome em livro próprio.
Parágrafo Único. As alterações ocorridas na revista do recolher deverão constar do relatório
de serviço.

Art. 31 - O “período de silêncio” compreende o horário decorrido entre o “toque de silêncio” e


o “toque de alvorada”.
§ 1º - Nos dias que antecedem aqueles em que há previsão de expediente escolar, o “toque
de silêncio” será executado às 22h30min, pelo plantão do JGO, exceto aos domingos,
quando será executado às 23h30min, ou em ocasiões determinadas pelo Comandante da
EFO.
§ 2º - O “toque de silêncio” será executado através de toque de corneta ou por meio de
sistema de som, coordenado pelo FunOf e, na ausência deste, pelo Dia-à-EFO;
§ 3º - durante o “período de silêncio”, os discentes deverão observar os seguintes
procedimentos:
I - permanecer em silêncio e manter os alojamentos com as luzes apagadas, podendo,
em caso de necessidade, ficarem acesas as luzes dos banheiros;
II - não realizar reuniões ou atividades que possam causar perturbação ou trazer
prejuízos ao descanso dos discentes alojados;
III - não receber visitas, exceto em situação de emergência, quando o visitante será

63
acompanhado pelo Dia-à-EFO e mediante autorização do Comando da Escola ou Oficial-de-
dia, devidamente relatado ao final do serviço;
IV - a ausência do discente de seu alojamento, para permanecer em outra
dependência da APM, será permitida para fins escolares, por tempo pré-determinado e
controlado, com autorização expressa do Oficial-de-dia ou Dia-à-EFO.

Art. 32 - O “toque de alvorada” será executado por meio de toque de corneta ou por sistema
de som, coordenado pelo FunOf e na ausência deste, pelo Dia-à-EFO.
§ 1º - Nos dias em que houver expediente escolar ou administrativo, o “toque de alvorada”
será executado às 06 horas, e, nos dias em que não houver expediente escolar ou
administrativo, não será executado, exceto em ocasiões determinadas pelo Comandante da
EFO.
§ 2º - Após o “toque de alvorada”, todos os discentes deverão estar acordados, fora das
camas, mantendo a conversação em volume reduzido.

CAPÍTULO II
DA CHAMADA MATINAL

Art. 33 - As chamadas matinais, o uniforme e os horários das chamadas serão determinados


pelo Comandante da EFO.
§ 1º - Não havendo impedimento, às quartas-feiras, antes do início das aulas, serão
reservadas para os eventos religiosos da escola, sendo que, nesta ocasião, após o término
dos eventos, os discentes deverão deslocar diretamente para o local da chamada, estando
prontos, nesta localização, 5 (cinco) minutos antes do horário da atividade.
§ 2º - Nas terças-feiras e quintas-feiras, em princípio, ocorrerá solenidade matinal no pátio
principal da APM, com chamada às 06h45min, quando todas as turmas deverão entrar em
forma com o uniforme previsto para o dia, trocando-o após o desfile, caso aquele não seja o
previsto para a primeira aula.
§ 3º - Nos dias em que não houver solenidade matinal, os discentes deverão entrar em
forma com o uniforme previsto para a primeira aula ou atividade determinada.
§ 4º - A cada quinzena, o discente será submetido à inspeção de corte cabelo, conforme
escala divulgada, o que não o exime de manter o seu cabelo cortado nos padrões do
RUIPM, nos demais dias do mês.
§ 5º - O discente somente poderá deixar de entrar em forma por determinação do
Comandante, ou Subcomandante, por motivos médicos, cumprimento de determinação
judicial e, excepcionalmente, pelo Coordenador e Chefe de Curso, quando não for possível
despacho com as autoridades superiores, devendo haver relato posterior.

Art. 34 - No horário e local estabelecidos para a chamada matinal, o discente Xerife-Geral


chamará a tropa em forma, à viva voz, conforme previsto no Manual de Ordem Unida da
PMMG, de modo que a tropa se disponha, por turmas, em local específico.
Parágrafo único. Os discentes deverão se apresentar devidamente barbeados, com
uniforme limpo, bem passado, sem dobras, com destaque para os vincos da calça e das
mangas da camisa, e os sapatos ou coturnos limpos e engraxados.

Art. 35 - Os Xerifes de turma, por ocasião das chamadas, prestarão o anúncio ao Xerife-
Geral que, por sua vez, prestará o anúncio completo do efetivo de discentes da EFO ao

63
Oficial Fiscal do dia.
Parágrafo Único. O Xerife de turma deverá prestar o pré-anúncio em momento prévio,
definido pela Escola, o qual poderá ser retificado, excepcionalmente, até 15 (quinze)
minutos antes do horário da chamada.

Art. 36 - Os discentes dispensados dos exercícios físicos e militares, em condições de


permanecer de pé, posicionar-se-ão em local designado pelo Oficial Fiscal do dia.
Parágrafo único. Os discentes que não estiverem em condições de permanecer em pé,
responderão às chamadas em local definido pelo Chefe de Curso ou Fiscal.
Art. 37 - Após a chamada e confirmação do anúncio, o Xerife-Geral determinará aos Fiscais
de Turma que procedam à inspeção dos respectivos pelotões.

Art. 38 - Nos dias em que houver solenidade matinal, com desfile da tropa, os
procedimentos após o anúncio do Xerife-Geral, serão os definidos no Título III, Capítulo IV -
“Dos Desfiles Matinais” deste Regimento.
Parágrafo único. Nos demais dias, após os procedimentos de chamada e inspeção da tropa,
o Xerife-Geral prestará o anúncio ao Oficial Fiscal do dia.

Art. 39 - O Oficial Fiscal do dia comandará os procedimentos para a execução do


Hasteamento da Bandeira e da Insígnia do Comandante da EFO, assim como o seu
arriamento.

Art. 40 - A tropa deverá ser liberada pelo Oficial Fiscal do dia em horário hábil para não
haver atraso para as aulas.

CAPÍTULO III
DA CHAMADA VESPERTINA

Art. 41 - As chamadas vespertinas realizar-se-ão após o intervalo de almoço, às 13h10min,


e após o encerramento das aulas, às 17h20min, no pátio da EFO, salvo ordem contrária do
Comandante da EFO.
Parágrafo único. Os discentes deverão se apresentar com o uniforme previsto para a
primeira atividade do período da tarde, devendo estar limpo e não demasiadamente
amassado e o calçado, limpo.

Art. 42 - Durante a chamada vespertina de 13h10min, o Oficial Fiscal do Dia receberá o


anúncio do Xerife-Geral no pátio da EFO e, após as instruções necessárias, determinará o
deslocamento das turmas para os respectivos locais de aula ou treinamento.

Art. 43 - Durante a chamada vespertina de 17h20min, enquanto o Xerife-Geral recebe e


prepara o anúncio, a tropa receberá as instruções e ordens para o dia seguinte por parte do
Oficial Fiscal do dia ou por discente por ele determinado.
§ 1º - Independentemente do dia da semana ou do horário das chamadas, todos os
discentes da EFO deverão ter os seguintes uniformes e equipamentos em condições para
uso imediato:
I - para o CFO 1 e CFO 2: A1, A2, A3, B1, C1, D1, D2, blusa de frio dupla face e luva
preta;
II - para o CFO 3 e CHO: talim, fiador e espada, além daqueles constantes no inciso

63
anterior;
III - para o EADO: A1, B1, C1, C2, D1, D2, talim, fiador e espada.
§ 2º - Os uniformes serão exigidos conforme calendário divulgado pela Coordenação de
Curso.
§ 3º - A quantidade de peças de cada uniforme ficará a critério de cada militar, entretanto,
todos os uniformes obrigatórios deverão estar sempre em condições de pronto uso.

CAPÍTULO IV
DOS DESFILES MATINAIS

Seção I
Da Solenidade Matinal

Art. 44 - As solenidades matinais realizar-se-ão, pelo menos, duas vezes na semana,


preferencialmente, às terças-feiras e quintas-feiras, antes do início do primeiro tempo de
aula.
§ 1º - As solenidades matinais terão sua pauta coordenada pela P/5 da EFO mesmo que
ocorra a participação de discentes de outras escolas, mediante contato prévio entre as
coordenações de cursos.
§ 2º - A pauta também será coordenada pela Seção de Comunicação Organizacional da
Academia da Polícia Militar (SCO/APM), quando o desfile for de responsabilidade da APM.

Art. 45 - No horário estabelecido, o discente Xerife-Geral comandará, à viva voz, de modo


que a tropa entre em forma no pátio principal da APM, por antiguidade de cursos e turmas,
com frente para o palanque principal.

Art. 46 - Os Xerifes de turma farão a chamada de seus respectivos pelotões e prestarão o


anúncio aos Comandantes de Pelotão do Batalhão de Desfile, quando estes assumirem o
comando.
§ 1º - Após prestarem os anúncios ao Comandante de Pelotão, os Xerifes de turma deverão
prestar o anúncio ao Xerife-Geral confirmando ou alterando o pré-anúncio.
§ 2º - Os discentes dispensados dos exercícios físicos e militares, em condições de
permanecerem de pé, formar-se-ão em local determinado pelo Comandante e/ou Fiscal da
EFO.

Art. 47 - No horário previsto, a Banda de Música da PMMG tomará o dispositivo da


solenidade, devendo cada Comandante do Batalhão de Desfile colocar a tropa na posição
de “sentido”, retornando à posição de “descansar” quando a Banda estiver posicionada no
devido lugar para início da solenidade.

Subseção I
Das Solenidades Coordenadas pela P/5 da EFO

Art. 48 - Antes do início da solenidade, o Xerife-Geral repassará ao Comandante do


Batalhão de Desfile o anúncio regulamentar, para que este o apresente ao oficial Fiscal da
EFO; em seguida, o Fiscal da EFO prestará o anúncio ao subcomandante da EFO.

Art. 49 - No início da solenidade os oficiais superiores e os oficiais intermediários posicionar-

63
se-ão no palanque oficial.
§ 1º - Os oficiais subalternos permanecerão fora de forma, junto à tropa, para fiscalização do
efetivo.
§ 2º - As demais autoridades e convidados poderão compor o palanque oficial, a critério do
presidente da solenidade.

Art. 50 - Após a composição do palanque oficial pelas autoridades, o Comandante do


Batalhão de Desfile prestará o anúncio regulamentar ao oficial presidente da solenidade,
solicitando autorização para início da atividade.
§ 1º - Antes do anúncio, o corneteiro executará os toques de sentido e ombro-arma, e a
banda executará o toque de Granadeira;
§ 2º - No momento do anúncio regulamentar prestado pelo Comandante do Batalhão de
Desfile, os militares que estiverem “fora de forma” prestarão a continência individual,
fazendo frente para a autoridade que estiver recebendo o anúncio; tão logo finalize o toque
de Granadeira, a continência será desfeita, devendo os militares “fora de forma”
permanecerem na posição de “sentido” até o término do anúncio.
§ 3º - Procedimento diferenciado poderá ser adotado por determinação do Comandante da
EFO, conforme a natureza da solenidade.

Art. 51 - Após o anúncio e a autorização do oficial presidente, a solenidade iniciará com a


entrada solene das bandeiras do Brasil e de Minas Gerais, conduzidas, preferencialmente,
por discentes do CFO 1.

Art. 52 - O Corneteiro-de-dia, antes do hasteamento do Pavilhão Nacional, arriará a Insígnia


do Comandante da APM ou da maior autoridade militar presente, caso haja, obedecendo ao
previsto no artigo 93, § 2º, da Portaria Normativa no 660 (RCont), de maio de 2009.

Art. 53 - Para o hasteamento do Pavilhão Nacional, serão executados os toques de corneta


correspondentes para que a tropa execute os movimentos necessários até o “apresentar-
arma” no qual, após fazer a continência, estando armada ou não, a tropa fará um giro
enérgico de cabeça, olhando para a bandeira do Brasil.
§ 1º - Tão logo o pavilhão nacional atinja o topo do mastro, após o toque de “ombro-arma”, o
giro de cabeça será desfeito, de forma também enérgica e, também com toques de corneta,
serão dados os comandos correspondentes até que a tropa fique na posição de descansar.
§ 2º - As autoridades ou discentes responsáveis por realizar o hasteamento serão
previamente escolhidos e informados em ordem de serviço do desfile sendo que, no dia da
solenidade, o P5 do desfile deverá realizar treinamento de forma a acertar o tempo de
hasteamento, conforme o Hino Nacional tocado pela Banda de Música.
§ 3º - Quando for escolhido discente da tropa, os procedimentos serão os seguintes:
I - este deverá sair de forma e deslocar em passo acelerado, em direção paralela ou
perpendicular ao palanque oficial;
II - se estiver armado de espada, deverá colocá-la na bainha para fazer o
hasteamento; o passo acelerado não é autorizado ao discente armado de espada, devendo
o deslocamento ser feito andando, porém, de forma ágil;
III - se estiver armado de fuzil, deverá fazer o movimento de “depor fuzil”, após o seu
nome ser anunciado pelo locutor, para, em seguida, sair de forma e proceder conforme
inciso I deste artigo.
§ 4º - Após o hasteamento do pavilhão nacional, a Insígnia do Comandante, anteriormente

63
arriada, será novamente hasteada.

Art. 54 - Os discentes na função de comando devem estar à frente de suas respectivas


frações e não deverão sair de forma durante a solenidade, salvo nos momentos previstos
para fiscalização de canções que estejam sendo entoadas, em solenidades envolvendo
apenas as autoridades da APM.
Parágrafo único. O Batalhão de Desfile será formado em linha de Companhias, divididas
entre Pelotões, os quais posicionar-se-ão conforme antiguidade.

Art. 55 - Estando a tropa formada, os comandantes de frações deverão observar a


cobertura, o alinhamento, as distâncias e os intervalos entre seus comandados e entre as
frações, sendo em regra, o intervalo de um braço entre os comandados, de um passo o
intervalo entre um Pelotão e outro da mesma Companhia, e de dois passos o intervalo entre
Pelotões de Companhias distintas.
§ 1º - Cada Companhia será composta, em regra, por três Pelotões e, quando ocorrer de
restar um único pelotão sem composição específica, admitir-se-á uma Companhia com
quatro Pelotões.
§ 2º - A Primeira Companhia será composta por, no mínimo, dois pelotões do curso líder,
podendo haver pelotões compondo a Segunda Companhia, dependendo da quantidade de
efetivo do referido curso.
§ 3º - Caso necessário, poderá haver Companhias compostas por discentes de cursos e
graduações diversos, para fins de formação do Batalhão de Desfile, desde que pertencentes
a mesma escola.

Art. 56 - Ao ser executada a primeira nota da canção pela Banda de Música, os discentes,
em movimento enérgico de cabeça, voltarão a atenção para o Regente da Banda,
retornando a olhar em frente, energicamente, após o término do último acorde musical,
exceção feita aos discentes que compõem a Guarda Bandeira, que não realizam o giro de
cabeça durante a canção.

Art. 57 - De forma a complementar os desfiles matinais, poderão ser empregadas viaturas


policiais e semoventes.
§ 1º - Para realização do desfile motorizado, deverá haver disponibilidade de um módulo
mínimo composto por:
I - uma viatura Base Comunitária Móvel;
II - quatro viaturas básicas e/ou de médio porte; III - quatro motocicletas.
§ 2º - Os discentes escalados no desfile motorizado deverão observar o previsto na Parte II
do Manual de Ordem Unida (Tropa com viaturas).

Seção II
Das Atribuições Específicas

Art. 58 - O Comandante do Batalhão de Desfile será escolhido dentre os discentes do Curso


Líder, pelo Coordenador do Curso líder, assessorado pelos demais Oficiais da Escola.
Parágrafo único. Nos desfiles cuja coordenação da pauta for de responsabilidade da EFO, o
discente previamente escolhido para comandar o Batalhão de Desfile bem como os
discentes empregados em outras funções, poderão ser substituídos por outros discentes do

63
mesmo curso, visando proporcionar ao discente substituto, o desenvolvimento da
capacidade de atuação mediante situações inesperadas.

Art. 59 - Os discentes em função de Comando e de Estado-Maior do desfile deverão tomar


conhecimento da escala, preferencialmente, com 24 (vinte e quatro) horas de antecedência,
sendo os responsáveis pelas solenidades previstas, devendo inteirar-se sobre:
I - o tipo e motivação da solenidade;
II - a autoridade a ser recepcionada ou que presidirá a solenidade; III - o tipo de
formação do batalhão;
IV - as escolas/cursos que comporão o batalhão de desfile; V - os oficiais que estarão
presentes;
VI – outros aspectos, conforme especificidade do evento.

Art. 60 - Os discentes em função de Comando terão as seguintes atribuições: I -


Comandante do Batalhão de Desfile:
a) coordenar e controlar, no dia anterior ao desfile, treinamento de voz e movimentos
de ordem unida, a pé firme e em deslocamento, com a finalidade de preparar a tropa para a
execução dos comandos;
b) no dia do desfile, prestar o anúncio regulamentar ao fiscal da EFO e à autoridade
que presidirá a solenidade;
c) ao receber a determinação para iniciar o desfile, concentrar-se na responsabilidade
de bem comandá-lo, preparando-se psicologicamente, com a finalidade de evitar
improvisação;
d) comandar os movimentos do batalhão de desfile, pausadamente, em tom de voz
alto e claro, tomando o cuidado de não fazer uso de voz além de sua capacidade ou em
volume muito baixo;
e) verificar as irregularidades ocorridas durante o desfile, para anunciá-las, após o seu
término, ao Comandante da EFO;
f) apreciar a Ordem de Serviço enviada pela P3, via assinador digital, e assinar o
documento digitalmente;
II - Subcomandante do Batalhão de Desfile, discente do curso líder incumbido de
auxiliar o comandante, coordenar e fiscalizar o Estado-Maior do desfile:
a) coordenar e fiscalizar as atribuições do Estado-Maior;
b) conhecer todas as ordens emanadas pelo Comandante e as especificidades do
Estado- Maior;
c) estar em condições de assumir o comando da tropa;
d) efetuar mudanças na composição do batalhão de desfile que se fizerem
necessárias, depois da aquiescência do Comandante do Batalhão de Desfile;
III - P/1, discente do curso líder responsável pelo efetivo do desfile:
a) conferir junto às outras escolas da APM a disponibilidade do efetivo que irá
participar da solenidade;
b) verificar, quando demandado pela Coordenação de Curso, junto ao CTP, quanto à
participação no desfile dos discentes do TPB;
c) confeccionar escala dos discentes e suas respectivas funções, repassando-a com,
no mínimo, 24 (vinte e quatro) horas de antecedência, ao P3 do Batalhão de Desfile, para
que esta seja anexada à Ordem de Serviço;
d) escalar discentes do curso mais moderno, preferencialmente os dispensados
médicos, para atuarem no isolamento do pátio mediante coordenação do P2 do Batalhão de
Desfile;

63
e) fechar o anúncio com, pelo menos, 10 (dez) minutos de antecedência do horário
previsto para o início da solenidade, e prestá-lo ao Subcomandante do Batalhão de Desfile;
f) determinar aos comandantes de pelotão que repassem, via PA, até 13h30min do dia
do desfile, o anúncio de presença e destino dos discentes do respectivo pelotão/turma ao
oficial chefe de curso;
IV - P/2, discente do curso líder responsável pelo levantamento de informações:
a) providenciar, no dia anterior ao desfile, o isolamento do pátio da APM, através de
contato com o Oficial-de-Dia, o qual determinará a providência ao Comandante da Guarda e
ao FUNOF (enviar mensagem, via Secretaria da APM, para as unidades do complexo);
b) averiguar a limpeza do pátio e, caso não esteja em condições, providenciá-la junto à
equipe de limpeza e conservação;
c) verificar a previsão climática para a solenidade, assim como outras questões que
possam comprometer a segurança e levar ao cancelamento do desfile;
d) orientar e fiscalizar os discentes envolvidos no isolamento, repassando-lhes
previamente todas as orientações necessárias ao exercício de suas funções;
e) providenciar pranchetas, bem como fichas avaliativas, e fornecê-las aos oficiais
avaliadores; a ficha avaliativa deverá ser impressa com os nomes dos discentes escalados
para as funções do batalhão de desfile; antes do início do desfile, deverá conferir os nomes
dos presentes e as respectivas fichas avaliativas; não será permitida a substituição dos
discentes, exceto nos casos de dispensa/licença médica, determinação da coordenação do
curso, ou fato devidamente justificado;
f) determinar à sentinela da APM que feche o portão das armas e o portão de
passagem de pedestre, tão logo tenha início o deslocamento da tropa para desfile,
orientando os condutores a ingressarem com os veículos pelo RCAT; neste momento,
devem ser colocados cones de sinalização em frente ao portão das armas, no alinhamento
da guia da calçada, evitando que os veículos tentem entrar pelo portão da APM;
g) garantir que haja um militar no portão de acesso ao RCAT, controlando do acesso
de veículos, restringido o acesso ao pátio superior quando do escoamento da tropa de
desfile e que o portão esteja aberto para o escoamento da tropa ao final do desfile;
h) orientar todos os envolvidos no isolamento do pátio da APM para que seja prestada
a devida continência, durante o hasteamento da Bandeira Nacional;
i) determinar a um dos militares escalados distribuir cones em frente ao dojô,
restringindo a saída de veículos pelo portão das armas; o discente escalado no local deverá
informar que a única saída será pelo portão de acesso ao RCAT;
j) produzir relatório detalhado acerca do desfile realizado, condensando as anotações
positivas e negativas observadas pelos comandantes de companhia e oficiais avaliadores,
bem como constar outras informações e considerações relevantes; o relatório deve ser
encaminhado para a caixa CFO3/EFO e CHO/EFO, com cópia para o Subcomandante da
EFO, até às 18h do mesmo dia do desfile;
V - P/3, discente do curso líder responsável pelo planejamento do desfile, competindo-
lhe:
a) verificar, junto ao P1 do desfile, a quantidade de pelotões, a fim de planejar o
escoamento;
b) planejar, com a devida antecipação, o escoamento da tropa em desfile, pelos
acessos ao pátio principal da APM, de modo que não ocorra a situação de pelotões
permanecerem em “MARCAR PASSO”, aguardando o momento de poderem escoar, e que
o escoamento ocorra o mais rápido possível;
c) dar conhecimento do esquema de escoamento aos comandantes de companhias,

63
providenciando croqui, de modo a facilitar o entendimento e agilizar a realização do desfile;
d) verificar o posicionamento do Estado-Maior, da banda, da tropa e das bandeirolas
no dispositivo de desfile;
e) providenciar croqui dispondo a organização do desfile destacando, inclusive, os
pontos nos quais serão posicionados os militares responsáveis pelo isolamento do local do
desfile ou solenidade;
f) encaminhar Ordem de Serviço ao Comandante do Batalhão de Desfile, via assinador
digital, e, após assinada digitalmente, publicar a Ordem de Serviço na página principal da
Intranet, na categoria “Ensino”, abrangência “Local”;
g) publicar a Ordem de Serviço do desfile até às 22h horas do dia anterior ao desfile;
salvo ordem contrária, a ordem de serviço não poderá ser alterada após publicação;
VI - P/4, discente do curso líder responsável pelo apoio logístico do desfile:
a) providenciar a aparelhagem de som, consoles, microfones, suportes, bandeirolas
indicativas de continência, cabos, conectores e outros equipamentos e materiais
necessários, junto à Seção de Meios Auxiliares da Academia da Polícia Militar - SMA/APM,
com um dia útil de antecedência, guardando-os no Corpo da Guarda;
b) providenciar o púlpito para o locutor, com um dia útil de antecedência, guardando-o
no Corpo da Guarda;
c) posicionar as bandeirolas indicativas de continência, atentando para colocá-las na
lateral do palanque, de forma a não atrapalhar a passagem da coluna da direita;
d) providenciar o palanque para o regente, bem como demandar ao P/1 militares para
posicioná-lo à frente da tropa no momento da canção;
e) reservar, um dia antes do desfile, junto à SAT, 08 (oito) fuzis Mosquefal, de
preferência os prateados, sendo 7 (sete) para a Guarda-bandeira e 1 (um) fuzil para o Porta-
símbolo;
f) recolher, após o desfile, todo o material utilizado aos seus devidos lugares, em
consonância com orientações do CAE;
g) providenciar estandartes da Academia da Polícia Militar, da Escola de Formação de
Oficiais, da Escola de Formação e Aperfeiçoamento de Sargentos e da Escola de Formação
de Soldados, que serão conduzidas pela guarda-bandeira durante a solenidade, conforme
ordem e preferência estabelecida pelo Comandante do Batalhão do Desfile, em
conformidade com o Comando da APM e/ou Escolas, a fim de representar a tropa que
esteja participando do desfile. Caso o desfile seja em homenagem a alguma Unidade ou
Instituição Militar diversa, providenciará o estandarte desta;
h) elaborar o planejamento necessário para que os discentes da tropa executante
armem com fuzil quando assim estiver previsto na Ordem de Serviço do desfile, e
acompanhar a sua execução;
i) distribuir rádio comunicadores aos militares escalados no isolamento; VII - P/5,
discente do curso líder responsável pelo cerimonial do desfile:
a) exercer as funções de chefe do cerimonial, devendo atentar para as autoridades
presentes, providenciar as nominatas e a sua condução aos respectivos lugares, dentre
outras providências;
b) confeccionar a pauta da solenidade, conforme tema estabelecido pelo oficial árbitro,
bem como confeccionar ou fiscalizar a elaboração da nota do Comando, encaminhando os
documentos ao oficial árbitro de desfile com antecedência mínima de 48 (quarenta e oito)
horas do início do evento;
c) fazer contato com a P/5 da APM e da EFO, para definir diretrizes gerais afetas à
execução da solenidade;

63
d) realizar contato com o Centro de Atividades Musicais -CAM/APM a fim de confirmar
a participação da banda de música no desfile, bem como a canção e o dobrado que serão
entoados na solenidade;
e) indicar ao P/1 do batalhão de desfile, um discente para executar as funções de
locutor, devendo aquele fazer constar na escala o referido discente; deverá ocorrer um
revezamento entre os discentes da EFO designados para a função de locutores;
f) verificar possíveis homenagens a alguma Unidade da PMMG e proceder ao
treinamento da tropa, quanto à canção da respectiva Unidade, nos dias que antecedem o
desfile, se for o caso, pedindo auxílio ao discente especialista músico, caso haja;
g) coordenar para que ocorra a arriação/hasteamento da insígnia de Comandante,
respectivamente, antes e depois do hasteamento do Pavilhão Nacional;
h) conferir a fixação das bandeiras do Brasil e de Minas Gerais nas respectivas adriças
de tal forma que não ocorra inversão de posições, especialmente de ponta à cabeça;
i) enviar, em até 48 (quarenta e oito) horas após o término da solenidade, as fotos
produzidas ao discente do curso líder na função de P/5 da EFO, para que este as arquive na
conta do Google Fotos da EFO (fotosefo@gmail.com);
j) enviar, em até 48 (quarenta e oito) horas após o término da solenidade, a nota do
Comando ao discente do curso líder na função de P/5 da EFO, para arquivo no “google
drive” da P/5 EFO;
VIII - Guarda-Bandeira, comandada por discente do Curso Líder, competindo-lhe:
a) verificar junto ao P/1 a escala dos discentes do CFO para integrá-la;
b) solicitar ao P/4 que os discentes do CFO estejam armados com mosquefal prateado
para compor a Guarda-Bandeira, bem como idêntico armamento para o porta-símbolo;
c) solicitar ao P/4 que providencie os estandartes que serão conduzidos pelos
discentes do Curso Líder que integram a Guarda-Bandeira, tanto para treinamento, bem
como para a solenidade, cuidando para que estes estandartes representem as
Escolas/Centros participantes do desfile;
IX - Comandante de Companhia, discente do curso líder:
a) receber o anúncio dos comandantes de pelotão e repassar ao P/1 do Batalhão de
Desfile;
b) ter conhecimento do esquema de escoamento feito pela P/3 do desfile, tomando as
providências para sua correta execução;
c) verificar possível falta de Comandante de Pelotão e se o posicionamento dos
pelotões está de acordo com o planejamento do P/3 do Batalhão de Desfile, procedendo a
comunicação ao Subcomandante do Batalhão de Desfile para imediata correção;
d) repassar aos Comandantes de Pelotão o momento exato em que irão fazer a
infiltração, visando o correto escoamento da tropa;
e) atentar para as devidas distâncias entre as frações durante o desfile, sendo 10 (dez)
passos para a Guarda-Bandeira, no caso da Primeira Companhia, e 5 (cinco) passos para
as demais Companhias em relação ao Pelotão da Companhia imediatamente à frente;
X - Comandante de Pelotão, discente do curso líder:

a) posicionar o pelotão no dispositivo;


b) verificar se todos no Pelotão estão em boas condições de saúde para participar da
solenidade;
c) ter pleno conhecimento do momento em que o Pelotão realizará a infiltração à direita
e do local de escoamento;
d) proceder à inspeção de fardamento na tropa, bem como fiscalizar o devido

63
conhecimento e entoação das canções;
e) atentar para as devidas distâncias, quando em deslocamento no desfile, sendo 3
(três) passos em relação à fração imediatamente à frente ou ao Comandante de Companhia
no caso do primeiro Pelotão;
f) repassar, via PA, até 13h30min do dia do referido desfile, o anúncio de presença e o
destino dos discentes do pelotão/turma ao respectivo oficial chefe de curso.
Parágrafo único. Os discentes envolvidos no desfile deverão cumprir os demais
procedimentos previstos no Manual de Ordem Unida da PMMG e demais documentos
normativos que versem sobre desfile e cerimonial militar.

Art. 61 - O Estado-Maior do desfile posicionar-se-á da seguinte forma:


I - o Comandante do Batalhão de Desfile ficará ao centro, sendo que o Porta-Símbolo
posicionar-se-á um passo à sua retaguarda e um passo à sua esquerda;
II - o Subcomandante do Batalhão de Desfile posicionar-se-á dois passos à retaguarda
e um passo à direita do Comandante;
III - o P/3 posicionar-se-á a três passos à retaguarda do Comandante do Batalhão de
Desfile;
IV - o P/1 ficará posicionado à direita do P/3;
V - o P/4 ficará posicionado à esquerda do P/3.
Parágrafo único. O P/2 e o P/5, embora façam parte do Estado Maior, não desfilam,
devendo se ater às atribuições de cada função.

Art. 62 - A apresentação pessoal dos discentes, especialmente os que compõem o Estado


Maior, constitui-se fator preponderante para assunção de qualquer comando no Batalhão de
Desfile, para que fique resguardado o direito de exigir a boa apresentação de seus
comandados.

Art. 63 - O Comandante do Batalhão de Desfile e os comandantes das demais frações


deverão efetuar, no dia anterior ao desfile, um treinamento geral de voz, movimentos de
ordem unida, postura e compostura, visando à segurança e o preparo psicológico para a
execução das funções que irão assumir.

Seção III
Dos Procedimentos para Início do Desfile

Art. 64 - O locutor anunciará, para conhecimento de todos, o nome, o curso e a turma do


discente que comandará o Batalhão de Desfile; nesse momento, o Comandante do Batalhão
de Desfile obedecerá aos seguintes procedimentos:
I - armado de espada:
a) tomará a posição de sentido, fará movimento de “Arma suspensa” e deslocará em
“Passo Ordinário” até o local de onde proferirá os comandos ao Batalhão;
b) ao chegar ao local de onde proferirá os comandos, executará o “Descansar- Arma” e
logo após, “Arma Suspensa”, “Meia Volta” e “Descansar Arma”;
c) estando na posição de sentido, de frente para a tropa, fará “Ombro Arma” antes de
iniciar os comandos, permanecendo nessa posição até o comando de “Ordinário”, quando
realizará o movimento de “Espada em Marcha” e aguardará a assunção de comando dos
Comandantes do Segundo e Terceiro Pelotões da Primeira Companhia, bem como dos
Comandantes das demais Companhias, para proferir o comando de execução “Marche”,

63
para o início do desfile;
II - estando desarmado:
a) deslocar-se-á até o palanque no passo ordinário;
b) fará “alto” e, em seguida, “meia volta”, permanecendo na posição de “sentido” para
proferir os comandos da mesma forma já descrita acima, ressalvado que não haverá os
movimentos de espada.

Art. 65 - O Comandante do Batalhão de Desfile proferirá o seguinte comando: “Batalhão de


desfile ao meu comando! Batalhão, Sentido! Em linha de Companhias, colunas de pelotões
por três, “cobrir”! Batalhão, Firme! Ombro-arma! O Batalhão desfilará sob os acordes do
Dobrado... (conforme previsto na OSv); Batalhão! Para desfilar, coluna de pelotões por três,
por infiltração à direita, Ordinário!... (assunção dos comandantes de pelotão e companhias)
Marche!”
§ 1º - Após o comando de “Ordinário” do Comandante do Batalhão de Desfile, os
Comandantes do Segundo e Terceiros Pelotões da Primeira Companhia, bem como os
demais Comandantes de Companhia, a partir da Segunda até a última Cia, bradarão,
respectivamente, “Segundo Pelotão ao meu comando!”; “Terceiro Pelotão ao meu
comando!”; “Segunda Companhia ao meu comando!” e assim sucessivamente até a última
Companhia.
§ 2º - Após assunção de comando do último Comandante de Companhia, o Comandante do
Batalhão de Desfile comandará “Marche” e romperá marcha; nesse momento, romperão
marcha junto com o Comandante o Estado-Maior, o Porta-Símbolo, o Comandante da
Primeira Companhia, o Comandante do Primeiro Pelotão da Primeira Companhia, bem
como todo pelotão; a Guarda-Bandeira marcará passo e será conduzida, a partir de então,
pelo Comandante da Guarda-Bandeira.

Art. 66 - Após comando de “Ordinário” do Comandante do Batalhão de Desfile, os


Comandantes de Companhia adotarão os seguintes procedimentos:
I - armado de espada:
a) o Comandante da Primeira Companhia fará o movimento de espada em marcha,
assim como o Comandante do Primeiro Pelotão desta Companhia, sem emitir nenhum
comando verbal;
b) os integrantes do Primeiro Pelotão, que estarão com espada embainhada, farão o
movimento de espada a frente, fora do talim, idêntico ao movimento que se faz no comando
de “cobrir”, e todos os citados aguardarão o comando de “Marche” para o rompimento de
marcha junto com o Comandante do Batalhão de Desfile;
c) os comandantes das demais Companhias, a partir da Segunda Companhia até a
última, darão continuidade ao desfile e comandarão: “Companhia, para desfilar, coluna de
pelotões por três, por infiltração à direita, ordinário!”, neste momento, tanto o Comandante
de Companhia, quanto o Comandante do Primeiro Pelotão de cada Companhia, farão
movimento de espada em marche, enquanto os integrantes do Primeiro Pelotão de cada
Companhia, farão movimento de espada a frente fora do talim; subsequentemente, os
Comandantes de Companhias comandarão “Marche!”.
II - desarmados: os Comandantes de Companhia, após assunção de comando
correspondente, aguardarão o comando de “Marche!” do Comandante do Batalhão, para
darem início ao desfile, cada um dentro de suas peculiaridades já descritas acima.
Parágrafo único. Os Comandantes de Companhia deverão atentar para que o rompimento
de marcha coincida com a batida do bumbo no pé direito.

63
Art. 67 - Após comando de “Ordinário” do Comandante do Batalhão de Desfile, os
Comandantes de Pelotão adotarão os seguintes procedimentos:
I - armados de espada:
a) os Comandantes do Segundo e Terceiros Pelotões da Primeira Companhia
comandarão: “Pelotão, para desfilar, por infiltração à direita, ordinário!” Neste momento farão
movimento de espada em marche, enquanto os integrantes do Pelotão de espada a frente
fora do talim; subsequentemente, os Comandantes de Pelotão, cada um ao seu tempo,
comandarão “Marche!”;
b) a partir da Segunda Companhia, os Comandantes de Pelotão deverão assumir o
comando de seus respectivos pelotões, uma vez que ainda não o fizeram, proferindo o
seguinte comando: “Segundo (ou terceiro, etc) Pelotão ao meu comando! Para desfilar, por
infiltração à direita, ordinário!”; neste momento farão movimento de espada em marche,
enquanto os integrantes do pelotão de espada a frente fora do talim; subsequentemente, os
comandantes de pelotões, cada um ao seu tempo, comandarão “Marche!”;
II - desarmados: os Comandantes de Pelotão farão os procedimentos descritos acima,
sem movimentos de espada.
§ 1º - O Comandante do Primeiro Pelotão de todas as Companhias não emite comando,
uma vez que rompe marcha juntamente com o Comandante de sua respectiva Companhia.
§ 2º - Os Comandantes de Pelotão deverão atentar para que o rompimento de marcha
coincida com a batida do bumbo no pé direito.

Art. 68 - Os Comandantes de Companhias fazem infiltração por fora do primeiro pelotão de


suas respectivas Companhias, enquanto todos os Comandantes de Pelotão fazem
infiltração por dentro de seus respectivos pelotões.

Art. 69 - Durante a execução do desfile, os Comandantes da Guarda-Bandeira, os


Comandantes de Companhia e o Pelotão deverão observar, durante todo o tempo, as
distâncias entre as suas frações e as que seguem imediatamente à sua frente, observando
o seguinte:
a) 10 (dez) passos entre a Guarda-Bandeira e o Estado-Maior;
b) 10 (dez) passos entre o Comandante da 1ª Companhia e a Guarda-Bandeira;
c) 5 (cinco) passos entre o Comandante de Companhia e a cauda do Pelotão à frente;
d) 3 (três) passos entre o Comandante de Pelotão e o Comandante de sua Companhia;
e) 3 (três) passos entre o Comandante de Pelotão e a cauda do pelotão à frente;
f) 2 (dois) passos entre a testa e o Comandante do Pelotão.

Art. 70 - Durante o deslocamento da tropa, à altura do Corpo da Guarda, ao retornar do


escoamento, os comandantes deverão manter as distâncias reduzidas entre as frações,
para que sejam evitadas flutuações e, consequentemente, “correrias”.

Art. 71 - Para a realização da continência de tropa para autoridade presidente da


solenidade, o Comandante do Batalhão de Desfile deverá observar os seguintes
procedimentos:
I - Comandante do Batalhão de Desfile armado de espada:
a) a 30 (trinta) passos, ao atingir a bandeirola branca, fará o movimento de “Perfilar
Espada”, colocando-a em ombro-arma, em três tempos, coincidindo cada tempo no pé
esquerdo e, por toque de corneta ou a própria voz, comandará “Batalhão, sentido! Em
continência à direita (esquerda)!”, iniciando o comando no pé direito e finalizando no pé
esquerdo, até o limite da bandeirola azul;

63
b) pouco antes da primeira bandeirola vermelha, iniciará o movimento de “Abater
Espada” em três tempos, coincidindo cada tempo no pé esquerdo, sendo que no próximo pé
esquerdo fará o giro enérgico de cabeça olhando para autoridade, a conclusão desse
movimento deverá coincidir na altura da bandeirola vermelha;
c) ao atingir a segunda bandeirola vermelha, olhará em frente e fará o movimento de
“Perfilar Espada”, em três tempos, coincidindo cada tempo no pé esquerdo;
d) ao passar pela segunda bandeirola azul, fará o movimento de “Espada em Marche”,
em dois tempos, coincidindo cada tempo no pé esquerdo e, em seguida, fará o recuo para o
mesmo local de onde partiu inicialmente, para que dali acompanhe o desfile a fim de
observar os aspectos positivos e negativos;
e) ao chegar à posição citada na alínea anterior, comandará “Alto!” para o Estado-
Maior e “descansará arma”, permanecendo na posição de “sentido” até a passagem do
último Pelotão.

Art. 72 - O Estado-Maior prestará a continência à autoridade da seguinte forma:


I - o Subcomandante fará a continência individual, sem olhar à direita, coincidindo com
o momento que o Comandante fizer o giro de cabeça à direita;
II - os demais membros do Estado-Maior farão a continência individual, sem olhar à
direita, no próximo pé esquerdo, após a continência do Subcomandante;
III - o Subcomandante, ao atingir a segunda bandeirola vermelha, desfará a
continência individual, bem como o restante do Estado-Maior, que desfará a continência no
próximo pé esquerdo, depois do Subcomandante haver desfeito a dele;
IV - na segunda bandeirola azul, convergirá seguindo o Comandante do Batalhão de
Desfile até o local de onde acompanhará a passagem da tropa em desfile.
Parágrafo único. O procedimento do Estado-Maior quanto à continência de tropa não
mudará, estando armado ou não, uma vez que apenas fará a continência individual, sem
olhar à direita, em razão de passarem em desfile com a espada embainhada.

Art. 73 - O Comandante de Companhia prestará a continência para autoridade da seguinte


forma:
I - a 30 (trinta) passos, ao atingir a bandeirola branca, fará o movimento de “Perfilar
Espada”, colocando-a em “ombro-arma”, em três tempos, coincidindo cada tempo no pé
esquerdo e, por toque de corneta ou a própria voz comandará “Companhia, sentido! Em
continência à direita (esquerda)!”, de forma a iniciar o comando no pé direito e finalizar no pé
esquerdo, até o limite da bandeirola azul;
II - pouco antes da primeira bandeirola vermelha, iniciará o movimento de “Abater
Espada” em três tempos, coincidindo cada tempo no pé esquerdo, sendo que no próximo pé
esquerdo, fará o giro de cabeça e olhará para a autoridade, devendo coincidir na altura
dessa bandeirola;
III - ao atingir a segunda bandeirola vermelha, olhará em frente e fará o movimento de
“Perfilar Espada”, em três tempos, coincidindo cada tempo no pé esquerdo;
IV - ao passar pela segunda bandeirola azul, fará o movimento de “Espada em
Marche”, em dois tempos, coincidindo cada tempo no pé esquerdo.

Art. 74 - O Comandante de Pelotão prestará a continência para autoridade da seguinte


forma:
I - a 30 (trinta) passos, ao atingir a bandeirola branca, fará o movimento de “Perfilar
Espada” até o limite da bandeirola azul, colocando-a em ombro-arma, em três tempos,

63
coincidindo cada tempo no pé esquerdo;
II - entre as bandeirolas azul e vermelha, por toque de corneta ou a própria voz,
comandará “Pelotão! Sentido! Olhar à direita (esquerda)!”, iniciando o comando no pé
esquerdo de forma que finalize no mesmo pé e no limite da bandeirola vermelha;
III - ao atingir a segunda bandeirola vermelha, comandará: “Pelotão! Olhar em frente!”,
iniciando e finalizando o comando no pé esquerdo;
IV - ao passar pela segunda bandeirola azul, fará o movimento de “Espada em
Marche”, em dois tempos, coincidindo cada tempo no pé esquerdo.
Parágrafo único. O Comandante de Pelotão, estando desarmado, prestará continência de
tropa semelhantemente conforme descrito acima, comandando entre as bandeirolas azul e
vermelha; porém, ao finalizar o comando, no próximo pé esquerdo, fará a continência
individual sem olhar à direita; quando atingir a segunda bandeirola vermelha, comandará
“Olhar em Frente”, desfazendo a continência no próximo pé esquerdo.

Art. 75 - Os Comandantes, em todos os níveis, deverão demonstrar entusiasmo, vibração,


elegância, marcialidade, garbo, postura e compostura, principalmente durante a continência
à autoridade.

Art. 76 - Os discentes desfilarão armados de espada quando forem curso líder. Os demais
cursos precedidos desfilarão armados com fuzil, espadim ou desarmados, conforme
demanda das Escolas e necessidade de treinamento.

Art. 77 - Para fins de continência individual, o militar músico, quando conduzindo seu
instrumento musical, procederá como se estivesse armado de metralhadora de mão, fuzil ou
arma semelhante, executando o Ombro-arma.

Art. 78 - Quando, em forma, o Pelotão apresentar efetivo insuficiente para que todos os
grupos possuam o mesmo número de homens, deverá ser observado o seguinte:
I - a cauda do Pelotão deverá estar completa;
II - havendo dois militares na penúltima fileira, estes ocuparão as extremidades da
fileira, permanecendo vago o local no interior do grupamento;
III - havendo apenas um homem para a penúltima fileira, este ocupará a coluna da
direita.

Art. 79 - As turmas cujo primeiro tempo exigir fardamento diverso daquele definido para
solenidade, deverão participar do desfile com o uniforme previsto, trocando-o ao término da
solenidade.

Subseção I
Do Retorno do Estado-Maior do Desfile

Art. 80 - Após prestar continência à maior autoridade presente na solenidade, o


Comandante do Batalhão de Desfile, juntamente com seu Estado-Maior, retornará a seu
ponto de partida, em frente ao palanque, para assistir ao desfile e prestar o anúncio final das
eventuais alterações à autoridade que preside, procedendo da seguinte forma:
I - armado de espada:
a) ao posicionar com seu Estado-Maior frente ao palanque, comandará “Alto” e
permanecerá na posição de “Sentido” até a passagem do último pelotão a pé ou de tropa

63
motorizada, caso exista;
b) em seguida, partindo da posição de sentido, deslocar-se-á até a frente do palanque,
no “Passo Ordinário”, conduzindo a espada na posição de arma suspensa;
c) fará “Alto”, “Descansar arma”, “Perfilar Espada”, fará apresentação pessoal,
“Descansará arma”, permanecerá na posição de sentido e reportará à autoridade as
alterações do desfile;
d) após prestar o anúncio e receber autorização para se retirar, o Comandante do
Batalhão de Desfile, estando na posição de sentido, executará “Perfilar Espada”, como
saudação final à autoridade, em seguida executará os movimentos de “Descansar Arma”,
“Arma Suspensa”, “Meia volta”, “Descansar Arma”, “Arma Suspensa” e deslocar-se-á
conduzindo a espada nessa posição;
e) chegando em frente ao Estado-Maior, fará “Alto”, “Descansar Arma”, “Arma
Suspensa”, “Meia volta”, “Descansar Arma”, “Perfilar Espada” e comandará: “Estado Maior,
Ombro Arma”, neste momento somente o Porta-Símbolo executará o movimento e, em
seguida comandará “Ordinário, Marche!”, encerrando o desfile;
II - estando desarmado:
a) deslocar-se-á até o palanque no passo ordinário;
b) ao chegar no local, fará “Alto”, apresentar-se-á à autoridade que preside a
solenidade, prestando a continência regulamentar;
c) concluída a continência individual, permanecerá na posição de sentido e reportará à
autoridade as alterações do desfile;
d) após prestar o anúncio e receber autorização para se retirar, o Comandante do
Batalhão de Desfile, estando na posição de sentido, prestará a continência individual, como
saudação final à autoridade, em seguida, fará “Meia volta” e deslocar-se-á até a frente do
Estado- Maior;
e) chegando frente ao Estado Maior, fará “Alto”, “Meia volta”, comandará: “Estado-
Maior, Ombro Arma”, neste somente o Porta-Símbolo executará o movimento e, em seguida
comandará o “Ordinário, Marche!”, encerrando o desfile.

§ 1º - Em todos os deslocamentos efetuados pelo Comandante do Batalhão de Desfile nos


procedimentos acima descritos, bem como de todo Estado-Maior ao se retirarem do
dispositivo para encerramento do desfile, deverão ser observados os procedimentos para
que todos os rompimentos de marcha coincidam com a batida do bumbo no pé direito.
§ 2º - O retorno do Comandante do Batalhão de Desfile trata-se de um procedimento que
poderá ser dispensado pela autoridade que preside a solenidade. Por este motivo, o
Comandante do Batalhão de Desfile deverá confirmar tal situação antes do início da
solenidade.
§ 3º - O comandamento de desfile por discentes do curso líder desarmados, trata-se de
procedimento meramente didático. Assim, os procedimentos de continência de tropa serão
adaptados, de forma semelhante ao descrito acima, visto que não é previsto nos Manuais de
Ordem Unida, tanto do Exército quanto da PMMG, comando de desfile por Oficial sem
espada.
§ 4º - O fiscal 1 do desfile deverá dar retorno à tropa sobre as observações gerais realizadas
durante as chamadas do dia.

Seção IV
Dos Procedimentos da Guarda-Bandeira na Solenidade Matinal

63
Art. 81 - A Guarda-Bandeira será composta por discentes do curso líder, incumbidos de
portar os estandartes das Escolas e comandar, bem como pelos discentes do CFO que
estarão armados de fuzil, responsáveis por fazer a guarda dos estandartes.

Art. 82 - Em se tratando de desfiles matinais comandados por discentes do curso líder, a


Guarda-Bandeira formará junto com a tropa do Batalhão de Desfile, sem necessidade de
incorporação, uma vez que tal procedimento se deve ao Pavilhão Nacional, quando
conduzido exclusivamente por Oficial.
§ 1º - No momento do hasteamento do Pavilhão Nacional, a Guarda-Bandeira obedece ao
toque de corneta, “apresentando arma”; porém, os militares que a compõem não fazem o
giro de cabeça em direção a Bandeira Nacional, mantendo o olhar à frente.
§ 2º - No momento de canções, os militares da Guarda-Bandeira entoam a canção sem
olhar para o Regente, devendo permanecer com o olhar à frente.

Art. 83 - Após assunção do Comandante do Batalhão de Desfile, a Guarda-Bandeira


obedecerá aos comandos deste até o momento do rompimento de marcha.

Art. 84 - Ao comando de “Marche” dado pelo Comandante do Batalhão de Desfile, a Guarda-


Bandeira marcará passo e, a partir desse momento, o comando passa a ser do Comandante
da Guarda-Bandeira, que procederá da seguinte forma:
I - comandará “Guarda, em frente”, coincidindo o comando no pé esquerdo, para que
no próximo pé esquerdo, inicie o deslocamento;
II - chegando ao ponto central do pátio, comandará “Guarda”, de tal forma que todos
os componentes marquem passo; em seguida, comandará “Direção à Direita, Marche!”;
III - convergirá 90º (noventa graus), ficando de frente para o portão das Armas, quando
então comandará “Guarda, em frente”;
IV - chegando no local exato para conversão, já considerando o espaço para se postar
atrás do Estado Maior do desfile, comandará “Guarda”, de tal forma que todos os
componentes marquem passo; em seguida, comandará “Direção à Direita, Marche”;
V - convergirá 180º (cento e oitenta graus), fazendo frente para a direção que se dará
o desfile;
VI - comandará “Guarda, à Esquerda, Marche” e deslocará com passos laterais até
atingir o ponto de cobertura e alinhamento atrás do Estado Maior, repetindo o comando
“Guarda” para que todos fiquem marcando passo até o início do deslocamento.
Parágrafo único. Todos os comandos descritos acima devem iniciar no pé esquerdo.

Art. 85 - Após iniciado o deslocamento, a Guarda-Bandeira deverá manter 10 passos de


distância do Estado-Maior.

Art. 86 - A Guarda-Bandeira prestará continência a maior autoridade presente, procedendo


da seguinte forma:
I - ao atingir a bandeirola azul, comandará “Guarda-Bandeira, Apresentar Arma”,
iniciando o comando no pé direito e finalizando no pé esquerdo;
II - uma vez finalizado o comando no pé esquerdo, o militar condutor do estandarte
central, executará o comando em dois tempos, coincidindo cada tempo no pé esquerdo,
mantendo o estandarte na vertical;
III - por sua vez, ao mesmo tempo, os condutores dos estandartes da direita e da
esquerda, executarão o comando em três tempos, coincidindo cada tempo no pé esquerdo;

63
IV - para o terceiro tempo do condutor do estandarte da direita, este baixará o braço,
mantendo o estandarte inclinado a 45º (quarenta e cinco graus);
V - para o terceiro tempo do condutor do estandarte da esquerda, este baixará o
braço, mantendo-o paralelo ao solo, assim como esse estandarte.
§ 1º - Os movimentos para execução do “Apresentar Arma” devem finalizar até o limite da
bandeirola vermelha.
§ 2º - Os militares da Guarda-Bandeira armados de fuzil não executarão o comando de
“Apresentar Arma” e nem olharão à direita, permanecendo o tempo todo em “Ombro Arma”.
§ 3º - Os militares porta-estandartes executam o “Apresentar Arma” conforme descrito
acima, mas não olham à direita.

Art. 87 - Ao atingir a segunda bandeirola vermelha, o Comandante da Guarda-Bandeira


comandará “Guarda, Ombro Arma!”, iniciando e finalizando o comando no pé esquerdo.

Art. 88 - Todos os porta-estandartes executarão o “Ombro Arma” em três tempos,


coincidindo cada tempo no pé esquerdo.

Art. 89 - Os movimentos de ordem unida a serem executados pela tropa, obedecerão ao


prescrito no Manual de Ordem Unida da PMMG, em consonância com as demais Normas
Regulamentares do Exército, Portaria Normativa 660 (RCont), C-22-5 (Manual de Ordem
Unida), e outras pertinentes.

CAPÍTULO V
DAS DISPENSAS PARA VIAGEM

Art. 90 - As dispensas para viajar nos finais de semana poderão ser concedidas pelos
Coordenadores ou Chefes de Curso, desde que o discente não esteja escalado para
emprego operacional ou administrativo, no período pretendido.

Art. 91 - O discente que desejar viajar informará sua pretensão ao Controlador de Viagem
da turma, que repassará ao Chefe de Curso a relação de todos os discentes interessados,
fornecendo os dados necessários para localização e rápida mobilização, em caso de
necessidade.
Parágrafo único. Os procedimentos para solicitação e autorização da viagem serão definidos
pelo Comandante da EFO.

CAPÍTULO VI
DO RECESSO ESCOLAR

Art. 92 - O recesso escolar é uma concessão do Comandante da Unidade e observará o


interesse institucional.
§ 1º - Para a concessão serão observadas as seguintes regras:
I - concessão total do recesso, àqueles que preencherem todos os quesitos listados a
seguir:
a) rendimento escolar: aproveitamento mínimo de 60% (sessenta por cento) em todos
os Componentes Curriculares concluídos até a data de sua concessão;
b) disciplina: não possuir sanção disciplinar ativada no semestre escolar;
c) execução de todas atividades previstas;

63
II - concessão parcial de recesso ao discente que deixou de preencher os quesitos
retro mencionados, obedecidos aos seguintes parâmetros:
a) se estiver submetido a avaliação especial, terá reduzido 1/3 (um terço) do período
correspondente ao recesso escolar;
b) se deixar de realizar algum componente curricular, terá reduzido o período
equivalente à realização da atividade, obedecendo o mínimo de 1 (um) dia e a duração do
evento;
c) se tiver sido punido com falta:
- média: terá reduzidos 2 (dois) dias do período correspondente ao recesso escolar;
- leve: terá reduzido 1 (um) dia do período correspondente ao recesso escolar.
III - perda total do recesso ao discente punido com falta grave.
§ 2º - As hipóteses da redução do recesso escolar não são cumulativas.

Art. 93 - Os discentes que tiverem redução do recesso escolar farão atividades internas ou
externas no período correspondente.

CAPÍTULO VII
DAS PROIBIÇÕES

Art. 94 - São vedações ao corpo discente, além das previstas na IEPM n. 11/2019:
I - deixar peças de fardamento, material escolar, ou qualquer outro objeto, em cima da
carteira;
II - andar com as mãos nos bolsos, com o uniforme em desalinho ou arregaçar as
mangas da camisa, túnica ou uniforme de instrução, bem como utilizar qualquer uniforme
desfalcado de peças;
III - sentar no chão ou em lugar não apropriado para tal;
IV - frequentar lugares suspeitos e incompatíveis com a situação de policial militar,
mesmo estando de folga e em trajes civis, bem como bares e estabelecimentos congêneres
que, pela condição de seus frequentadores, deponham contra a moral, os bons costumes, a
higiene e a sadia convivência social;
V - conduzir civis ou militares de outras Unidades ao interior de apartamentos,
alojamentos, salas de aula e outras dependências da EFO, salvo com autorização do Oficial-
de-dia ou autoridade superior a este;
VI - infligir tratamento não permitido pelo regulamento (trotes, ofensas à dignidade
física e moral);
VII - deixar o veículo estacionado no interior do aquartelamento, salvo com autorização
expedida pelo Comandante do EFO ou autoridade superior;
VIII - fazer algazarra no interior do complexo da APM.

TÍTULO V
DOS EVENTOS SOCIAIS

CAPÍTULO I
DA CÚPULA DE AÇO

Seção I
Da Participação do Cadete

Art. 95 - A escolha dos cadetes para a composição de cúpula de aço dar-se-á por meio de

63
voluntariado, conforme previsão no Manual de Ordem Unida da PMMG.

Art. 96 - As cúpulas de aço não têm prioridade de empenho em relação aos serviços
operacionais ou qualquer outra atividade acadêmica, podendo ser cancelada por
necessidade de serviço.
Parágrafo único. Em caso de ocorrência da situação descrita neste artigo, fica a EFO
incumbida de avisar o solicitante da cúpula com a maior antecedência possível.

Seção II
Das Solicitações

Art. 97 - A solicitação deve ser realizada com no mínimo, 60 (sessenta) dias de


antecedência, endereçada ao Comandante da EFO, por meio do militar interessado.
Parágrafo único. Na solicitação deverá constar a data, o horário, os dados do solicitante e do
local do evento, conforme modelo constante no Apêndice “A”.

Art. 98 - Para a autorização do evento, serão analisados os seguintes critérios:


I - um dos interessados ser Oficial, Aspirante-a-Oficial ou Cadete da PMMG;
II - disponibilidade no calendário escolar da EFO;
III - situação da legalidade do local do evento, por meio da análise, bem como da
juntada, ao termo de solicitação de participação dos cadetes, de cópia do alvará municipal,
da vistoria do Corpo de Bombeiros, da indicação das saídas de emergência e do alvará do
Juizado da Infância e Juventude, caso seja necessário;
IV - situação das instalações do local do evento (instalações sanitárias, elétricas,
espaço físico, etc);
V - análise da segurança do local, principalmente no que diz respeito à incidência
criminal, vias de acesso e distância do local em relação à APM;
VI - conveniência e oportunidade, analisada pelo Comandante da EFO.
§ 1º - Analisando os critérios citados, o Comandante da EFO proferirá despacho,
autorizando ou não o emprego dos cadetes no evento. Em caso de autorização, a Escola
entrará em contato com o solicitante para acertar detalhes quanto ao transporte, horário do
traslado e ciência das cláusulas do termo de compromisso.
§ 2º - Toda documentação exigida nos itens I, III e IV deverá ser enviada junto à solicitação,
por meio de fotocópias.
§ 3º - Caso haja confraternização após a celebração do casamento e os cadetes sejam
convidados a participar, autorizados pelo oficial responsável por acompanhar os cadetes, a
estes fica vedado:
a) desfazer qualquer parte do uniforme durante o evento;
b) executar danças extravagantes, exóticas e que denotem sensualidade, não
condizentes com a estética militar;
c) fazer uso de bebidas alcoólicas.

Art. 99 - O prazo de resposta ao solicitante é de 15 (dez) dias antes do evento, para evitar
transtornos às atividades acadêmicas e ao solicitante. Esse prazo deverá ser previamente
informado aos interessados por ocasião das solicitações.

Art. 100 - Os cadetes participantes da Cúpula de Aço não estão autorizados a deslocar por
meios próprios ao local do evento, tampouco retornar do local à APM por meios próprios.

63
Caso o evento seja em localidade que gere demanda de pousada e alimentação, o
solicitante deverá arcar com todos os gastos, comprovando-os para que a solicitação seja
deferida.
Parágrafo único. Após a participação dos cadetes no evento Cúpula de Aço, estes deslocar-
se-ão, juntamente com o oficial responsável à APM, para liberação ou ao local de
hospedagem.

Art. 101 - Nos eventos particulares de discentes da EFO, quando voluntariamente, pelas
relações de amizade, o discente desejar comparecer à cerimônia de outro militar do curso,
para compor a cúpula de aço, deverá observar as normas previstas no RUIPM e outras
normas.

CAPÍTULO II
DA VALSA DE DEBUTANTE

Art. 102 - A valsa de debutantes é evento de cunho social e sem fins lucrativos, que visa
interação com público externo e interno e divulgação dos serviços da Polícia Militar,
considerado ato de serviço, e que prevê o emprego de cadetes.
Parágrafo único. A autorização para o empenho dos cadetes é um ato de cortesia e
deferência por parte da PMMG.

Seção I
Da Participação do Cadete

Art. 103 - A participação dos cadetes dar-se-á por meio de voluntariado.

Art. 104 - As valsas de debutantes não têm prioridade de empenho em relação aos serviços
operacionais ou qualquer outra atividade acadêmica, podendo ser cancelada por
necessidade de serviço.
Parágrafo único. Em caso de ocorrência da situação descrita neste artigo, fica a EFO
incumbida de avisar o solicitante da valsa com a maior antecedência possível.

Seção II
Das Solicitações

Art. 105 - A solicitação deve ser realizada com, no mínimo, 60 (sessenta) dias de
antecedência, endereçada ao Comandante da EFO, por meio do representante legal da
debutante ou de quem com ela tenha parentesco até o 3º grau.

Art. 106 - Não serão atendidos pedidos efetuados por intermédio de cerimoniais.
Parágrafo único. Na solicitação deverá constar a data, o horário, os dados do solicitante e
do evento, conforme modelo constante no Apêndice “A”.

Art. 107 - Para autorização do evento, serão analisados os seguintes critérios:


I - grau de parentesco da debutante com o solicitante; prioritariamente, serão
autorizadas valsas para parentes de militares;
II - calendário escolar da EFO;
III - situação da legalidade do local do evento, por meio da análise, bem como da

63
juntada ao termo de solicitação de participação dos cadetes, de cópia do alvará municipal,
da vistoria do Corpo de Bombeiros e do alvará do Juizado da Infância e Juventude, caso
seja necessário;
IV - situação do local do evento (instalações sanitárias, elétricas, espaço físico, etc);
V - análise da segurança do local, principalmente no que diz respeito à incidência
criminal, vias de acesso e distância do local em relação à APM;
VI - conveniência e oportunidade, conforme análise do Comandante da EFO.
§ 1º - Após apreciação dos critérios citados, o Comandante da EFO proferirá despacho,
autorizando ou negando o emprego de cadetes no evento; em caso de autorização, a
Escola entrará em contato com o solicitante para acertar detalhes quanto ao transporte,
reserva de mesa para os cadetes, horário do traslado e ciência das cláusulas do termo de
compromisso, conforme Apêndice “B”.
§ 2º - Toda documentação exigida nos itens I, III e IV deverá ser enviada junto à solicitação,
por meio de fotocópias.

Art. 108 - O prazo de resposta à solicitação, desde que entregue com a documentação
exigida, será em regra em até 15 (dez) dias antes do evento, para evitar transtornos às
atividades acadêmicas e para o solicitante; esse prazo deverá ser previamente informado
aos interessados por ocasião das solicitações.

Art. 109 - Será atendida 1 (uma) solicitação por final de semana, não ultrapassando o
número de 02 (duas) por mês, salvo por orientação e parecer do Comandante da EFO.

Seção III
Do Comportamento do Cadete em Valsa de Debutantes

Art. 110 - O relacionamento dos militares entre si e com os civis pautar-se-á pela civilidade,
assentada em manifestações de cortesia, respeito, confiança e lealdade.

Art. 111 - Os militares participantes do evento social deverão primar pela correção de
atitudes, conduta moral e profissional irrepreensíveis, além dos princípios da ética militar.
Parágrafo único. Caberá ao oficial e ao cadete mais antigo o controle do comportamento dos
demais integrantes da atividade.

Art. 112 - Fica proibido ao discente:


I - desfazer qualquer parte do uniforme durante o evento;
II - deslocar para o evento utilizando-se de veículo particular;
III - apresentar-se para a valsa ou encerrar suas atividades diretamente no local do
evento;
IV - executar danças extravagantes, exóticas e que denotem sensualidade, não
condizentes com a estética militar;
V - fazer uso de bebidas alcoólicas.
§ 1º - Ficará a critério do oficial responsável por acompanhar o evento, a autorização para o
cadete levar acompanhante.
§ 2º - Após a participação dos cadetes no evento Valsa, estes deslocar-se-ão, juntamente
com o oficial responsável, à APM, para liberação, ou ao local de hospedagem.

CAPÍTULO III
DA VISTORIA DO LOCAL DA CÚPULA DE AÇO E DA VALSA

63
Art. 113 - A vistoria deverá ser realizada nos locais onde ocorrerá a cúpula de aço/valsa, por
um Oficial da EFO; para tanto, deverá ser observado pelo militar aspectos tais como
itinerário para o deslocamento, estrutura física do local, segurança, acomodações, bem
como a compatibilidade com os padrões morais e sociais defendidos pela PMMG.
Parágrafo único. Poderá ser suprimida a vistoria caso sejam fornecidos vídeos e fotos que
demonstrem o cumprimento dos requisitos do caput deste artigo, bem como cópias de toda
a documentação necessária para a realização do evento, ficando a critério do Comandante
da EFO a realização, ou não, da vistoria presencial.

Art. 114 - A diligência para a vistoria será executada em viatura, sendo que o Oficial deverá
estar devidamente fardado, armado e equipado.
Parágrafo único. Caso o local a ser vistoriado esteja a mais de 40 (quarenta) quilômetros de
distância da sede da APM, pode ser autorizada a vistoria realizada por militares de outra
Unidade ou Fração no local onde será realizado o evento, a critério do Comandante da EFO.

Art. 115 - O Oficial responsável pela vistoria deverá preencher o relatório próprio, conforme
Apêndice “C”, constando todas as informações requeridas e emitindo parecer sobre as
condições do local; o relatório poderá ser instruído com fotos na forma digitalizada.

Art. 116 - O termo de vistoria deve compor o processo de autorização para o evento.

CAPÍTULO IV
DA COMPOSIÇÃO DA CÚPULA DE AÇO E DA VALSA

Art. 117 - A composição da Cúpula de Aço e da equipe de Valsa terá participação de


cadetes conforme disponibilidade e em conformidade com o Manual de Ordem Unida da
PMMG.

Art. 118 - É vedada a utilização de armamento e da espada pelos discentes durante os


eventos.

Art. 119 - O uniforme dos discentes será o previsto no RUIPM e os discentes deverão estar
armados com o Espadim Tiradentes.
§ 1º - No caso da Valsa, o mestre de cerimônia usará o uniforme A2.
§ 2º - A túnica dos integrantes da Cúpula de Aço e do nubente deve observar a distinção
prevista no Manual de Ordem Unida.

Art. 120 - Para a Valsa de Debutantes, a quantidade de cadetes não poderá ultrapassar o
número de 16 (dezesseis), incluindo o mestre de cerimônia.

Art. 121 - Para a Cúpula de Aço também deverão ser empregados, no máximo, 16
(dezesseis) discentes.

Art. 122 - Em casos excepcionais, ficará a critério do comandante da EFO disponibilizar


discentes em maior número para Valsa ou Cúpula de Aço.

Art. 123 - Todos os eventos de Valsa e Cúpula de Aço serão acompanhados por um Oficial,
prioritariamente da EFO.

63
Parágrafo único. O Oficial utilizará o uniforme A2, ou traje civil condizente com evento,
devendo estar armado para a segurança da tropa.

Art. 124 - O Oficial responsável e o mestre de cerimônia, ao chegarem no local, farão uma
vistoria preliminar das condições do evento, quanto aos critérios de segurança e estrutura
física, providenciando, ainda, para que seja realizado um ensaio para execução da
atividade.

Art. 125 - O transporte dos discentes e do oficial responsável ficará sob responsabilidade do
solicitante, devendo ser feito em veículo com menos de cinco anos de uso, com
documentação regularizada, capacidade de passageiros compatível e por motorista
habilitado em categoria compatível.

Art. 126 - Caso haja alguma solicitação de Cúpula com a participação de Alunos do CHO,
estes deverão executar a ala com quepe.
Parágrafo único. Aplicar-se-á, naquilo que for pertinente a condição de discente do Aluno do
CHO, as regras para participação em Cúpulas, tanto no tocante às solicitações, quanto na
istoria do local e na composição da Cúpula.

Art. 127 - Os casos omissos em relação a participação dos cadetes nos eventos Valsa e
Cúpula de Aço serão solucionados pelo Comandante da EFO.

TÍTULO VI
DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELA EFO

CAPÍTULO I
DA RESPONSABILIDADE PELO PLANEJAMENTO, EXECUÇÃO E AVALIAÇÃO

Art. 128 - Ao longo dos semestres letivos, a EFO desenvolverá o planejamento e a


execução de atividades escolares que visam possibilitar ao discente desenvolver
conhecimentos, habilidades e atitudes inerentes ao Oficialato, em complemento ao conteúdo
curricular.

Art. 129 - Para as atividades da EFO serão designados pelas Coordenadorias, com
aprovação do Comando da EFO, discentes responsáveis pelo planejamento e execução das
funções, missões, tarefas e ações.
§ 1º - Serão designados Oficiais da EFO como árbitros, com a missão de orientar, fiscalizar
e avaliar os discentes encarregados, os quais deverão reunir-se constantemente com os
arbitrandos, determinando a elaboração de atas, que serão arquivadas na Coordenadoria do
Curso, para fins de elaboração do RDM.
§ 2º - O desempenho dos discentes nas atividades será considerado para fins de AADP e
registrado em Sistema informatizado.
§ 3º - Os discentes escalados nas funções, missões, tarefas e ações descritas neste artigo
exercem autoridade sobre os demais de igual graduação, devendo ser acatadas as suas
determinações.

Art. 130 - Ao serem designados para função, missão, tarefa ou ação, os discentes deverão

63
cumprir as seguintes orientações:
I - proceder à leitura de planejamentos e relatórios das respectivas atividades
anteriormente executadas, de modo a conhecer como ocorrem as etapas de planejamento,
execução e avaliação;
II - realizar contatos com discentes da turma precedente, os quais já foram
responsáveis pelas funções, missões, tarefas ou ações e inteirar-se de detalhes acerca do
planejamento, execução e avaliação daquelas;
III - manter contato, no mínimo, semanalmente, com o Oficial árbitro a fim de receber
orientações e medidas corretivas acerca das etapas de planejamento, execução e avaliação
das respectivas funções, missões, tarefas ou ações, elaborando ata e enviando à respectiva
Coordenação para arquivo;
IV - realizar reuniões periódicas para acompanhar o transcorrer do planejamento,
execução e avaliação da atividade, mediante autorização do respectivo Oficial árbitro que,
por sua vez, deliberará com os Coordenadores de Curso;
V - adotar postura diligente e proativa em suas atribuições, sendo o principal
responsável pelos resultados a serem alcançados.

Art. 131 - Além das atividades ora previstas, os Oficiais da EFO e discentes do Curso Líder,
mediante autorização da respectiva Coordenação, poderão demandar aos discentes das
turmas precedidas a execução de missões, tarefas e/ou ações necessárias para o
cumprimento das atividades escolares, desde que tenham vínculo com as demandas da
formação do futuro Oficial.
pParágrafo único. Podem-se descrever como exemplos dessas missões, tarefas e ações:
produção de documentos de planejamento; treinamentos de Ordem Unida, técnica policial e
físico militar; montagem de estruturas de execução das atividades acadêmicas, culturais,
esportivas, operacionais e sociais; contatos em seções da APM e órgãos externos, dentre
outras.

Art. 132 - A não participação do discente em atividade prevista poderá ensejar a realização
futura da mesma atividade, de modo a possibilitar a avaliação do seu desempenho.
Parágrafo único. Considerando as demandas acadêmicas do período letivo, a atividade não
executada poderá ocorrer no período do recesso escolar, conforme definição prévia do
Comando da EFO.

CAPÍTULO II
DO REGISTRO DE FATO ACADÊMICO DO DISCENTE

Art. 133 - Todo fato envolvendo discente da EFO será registrado em sistema informatizado
pelos Oficiais ou discentes, superiores ou precedentes, por meio de Comunicação de Fato
Acadêmico (CFA).
§ 1º - Os fatos registrados possuem natureza positiva, neutra e negativa acerca da conduta
acadêmica do discente, nos seguintes termos:
I - os fatos negativos registrados no sistema informatizado, por não possuírem caráter
de sanção disciplinar, não impedem a adoção de outras providências disciplinares e/ou
penais militares;
II - os fatos positivos registrados no sistema informatizado não impedem a adoção de
outras providências relativas à proposta de recompensa;

63
III - os fatos neutros registrados no sistema são aqueles que não afetam diretamente o
desempenho do discente, mas são relevantes para o acompanhamento de sua vida
acadêmica.
§ 2º - Semanalmente, o Chefe de Curso despachará as CFA com parecer por:
a) neutralizar as comunicações de fato acadêmico;
b) registrar as comunicações de fato acadêmico (positiva e negativa);
c) sugerir a realização de Atividade de Adequação de Comportamento (AAC), cujo
objetivo é o de alinhar as atitudes dos discentes aos valores e princípios da instituição
policial militar, por meio de estratégias pedagógicas que favoreçam a aprendizagem
significativa;
d) gerar comunicação disciplinar, observado os requisitos da Lei n. 14.310/2002
(Código de Ética e disciplina dos Militares do Estado de Minas Gerais).
§ 3º - Os registros de fato acadêmico contêm registro do discente que instruem a nota na
AADP.

CAPÍTULO III
DOS SERVIÇOS

Seção I
Do Fiscal da EFO

Art. 134 - A função de Fiscal da EFO recairá nos Oficiais Subalternos lotados na Escola,
competindo-lhe:
I - buscar no dia anterior e, antes de cada chamada, as ordens junto aos
Coordenadores dos Cursos, para serem repassadas à tropa;
II - preparar treinamentos, instruções ou orientações com assuntos pertinentes ao
cotidiano acadêmico, bem como aos relacionados à atividade operacional do futuro Oficial
da Instituição, a serem abordados na chamada;
III - certificar-se de que os discentes fiscais estejam cientes do que será cobrado nas
chamadas;
IV - chegar ao local das chamadas antes do horário previsto, com o uniforme
adequado, sendo referência para os discentes;
V - primar pela força do exemplo e pelo exercício da liderança, devendo se mostrar
presente e atuante durante as chamadas;
VI - acompanhar todas as alterações relacionadas aos discentes e anunciar a evolução
do ocorrido ao Chefe de Curso para devidas providências;
VII - conferir junto às Coordenações as autorizações e liberações que porventura
tenham sido anunciadas pelos discentes;
VIII - realizar apontamentos, durante as atividades, de aspectos observados a serem
corrigidos, treinados ou esclarecidos e repassar aos chefes de curso dos discentes;
IX - garantir que a tropa não fique ociosa durante as chamadas;
X - ler o relatório elaborado pelo oficial de serviço que o antecedeu, providenciando
que sejam resolvidas as possíveis pendências;
XI - elaborar relatório de serviço ao término do turno, auxiliado pelo discente em
serviço de Dia-à-EFO, e remeter para caixa administrativa “Anúncio diário EFO”, com cópia
ao Comandante E Subcomandante da EFO; o relatório deve constar o anúncio diário dos
discentes, as alterações, as pendências do seu serviço e anteriores que não se concluíram,
os assuntos tratados com a tropa e o registro de fiscalização, bem como outras informações

63
julgadas importantes;
XII - fiscalizar o discente na função de Dia-à-EFO quanto ao cumprimento do disposto
na IEPM nº 11/2019;
XIII - determinar ao Xerife-Geral que transmita aos fiscais de turma o assunto da
instrução ou orientação a ser cobrado no dia seguinte, a fim de permitir que se prepararem e
saibam exatamente como se portarem;
XIV - retransmitir aos discentes as ordens oriundas do Comando, das Coordenações e
das Seções da Administração;
XV - providenciar o hasteamento e a arriação das bandeiras e da insígnia do
Comandante da EFO, conforme normas vigentes;
XVI - controlar e fiscalizar o treinamento, a instrução ou a orientação ministrada pelos
discentes;
XVII - conferir os anúncios prestados pelo Xerife-Geral durante as chamadas;
XVIII - encaminhar os discentes para a sala de aula ou local de instrução, não
permitindo atrasos;
XIX - anunciar detalhadamente as alterações, principalmente quando houver discente
fora da APM;
XX - verificar se todas as aulas foram iniciadas no horário previsto, fazendo contato
com a Supervisão de Ensino na situação de atraso ou ausência do docente;
XXI - conferir a existência de discentes fora de sala de aula ou do local onde está
ocorrendo a aula, adotando providências no sentido de regularizar a situação e orientar os
professores, caso tenham autorizado;
XXII - fiscalizar e anunciar à Supervisão de Ensino todas as alterações relacionadas
aos professores que adotarem procedimentos contrários às normas;
XXIII - realizar Supervisão Pedagógica de Aula, nos moldes da IEPM nº 013/2019,
conforme escala da Supervisão de Ensino ou ordem do Comando da EFO;
XXIV - fiscalizar as instalações da EFO, conforme itens definidos em norma ou
recomendados pelo Comandante da EFO;
XXV – transcrever, diariamente, para o relatório do fiscal, o anúncio dos oficiais
realizado pelo subcomandante da EFO ou quem por ele responda.

Seção II
Dos Fiscais do desfile matinal

Art. 135 - Os Fiscais do desfile matinal são os oficiais escalados para o acompanhamento
da tropa de discentes da EFO empregada no desfile.
§ 1º - São atribuições gerais dos fiscais de desfile:
I - tomar conhecimento quanto ao tema da solenidade;
II - chegar ao local da chamada antes do horário previsto para o início da solenidade
ou treinamento, caso seja realizado no mesmo dia;
III - verificar junto ao Cmt, SubCmt e Coordenadores de curso se existe algum item a
ser avaliado com mais atenção;
IV - fazer a fiscalização da tropa, observando se os discentes na função de comando
realizaram a inspeção da tropa executante;
V - registrar as informações relevantes referentes ao desfile e repassar à Coordenação;
VI - encaminhar ao Subcomandante da EFO a avaliação realizada durante o desfile,
apontando o melhor pelotão de desfile para possível premiação.
§ 2º - São atribuições específicas dos fiscais de desfile:

63
I - o Fiscal nº 01 será responsável por concatenar as avaliações de todas as atividades
do desfile e cerimonial, devendo:
a) antes da solenidade, permanecer ao lado do púlpito, para proceder a fiscalização do
cerimonial;
b) ao iniciar o desfile, se posicionará em cima do palanque oficial ao lado da
Autoridade e avaliará a tropa executante, quanto aos critérios de olhar à direita, brado da
turma e alinhamento/cadência;
c) dar retorno à tropa, durante as chamadas ocorridas no dia, sobre o desfile realizado
pelo efetivo;
II - o Fiscal nº 02 avaliará o Estado-Maior, a Guarda Bandeira e o Cerimonial da
Bandeira quanto aos critérios de Distância, Comando de Voz e Continência;
III - o Fiscal nº 03 se posicionará inicialmente do lado esquerdo do palanque de frente
ao grupamento e avaliará os discentes na função de comando e a tropa executante da EFO
nos critérios de movimento a pé firme e em desfile, incluindo movimentos com arma, quando
houver;
IV - o Fiscal nº 04 se posicionará, inicialmente, do lado direito do palanque de frente ao
grupamento e avaliará os discentes na função de comando e a tropa executante da EFO
nos critérios de movimento a pé firme e em desfile, incluindo movimentos com arma, quando
houver.
§ 3º - Os Fiscais do desfile deverão avaliar a atividade de acordo com suas atribuições
específicas, utilizando o formulário de preenchimento obrigatório, a ser elaborado a critério
da Coordenação do Curso Líder.

Seção III
DO DISCENTE EM FUNÇÃO DE OFICIAL DE DIA

Art. 136 - O serviço de Função de Oficial-de-dia (FunOf) será exercido, exclusivamente, por
discentes do último ano do CFO/CBCM ou do CHO/CSTGSP, sendo o responsável direto
pelo assessoramento ao Oficial-de-dia, competindo-lhe, além das atribuições de
coordenação, controle e supervisão das atividades relacionadas ao serviço interno na APM
e das previstas na IEPM nº 11/2019:
I - apresentar-se ao Oficial-de-dia ao assumir e passar o serviço;
II - seguir as determinações do Oficial-de-dia e observar as orientações contidas na
Instrução que trata sobre o serviço interno;
III - assegurar o exato cumprimento das ordens da unidade e disposições
regulamentares, relativas ao serviço interno diário;
IV - usar e fazer com que todo o pessoal de serviço interno use a braçadeira de
identificação no braço esquerdo, durante todo o turno de serviço;
V - receber o Comandante da APM, com a Guarda do Quartel formada, apresentando-
lhe, regularmente, o serviço nas datas definidas;
VI - apresentar-se ao Comandante da EFO tão logo este chegue à Unidade;
VII - inspecionar frequentemente as dependências do quartel, verificando se as ordens
do comando e determinações regulamentares estão sendo cumpridas;
VIII - conferir os eventos previstos para a data e adotar as providências pertinentes ao
serviço, antecipando-se nas atividades caso haja recomendação para o dia seguinte;
IX - supervisionar a execução da limpeza do quartel pela empresa encarregada da
manutenção, providenciando as intervenções de urgência que forem necessárias e
encaminhando as demais demandas ao almoxarifado do CAE;

63
X - efetuar suas refeições em estabelecimento próximo ao quartel, após entendimento
com o Oficial-de-dia;
XI - coordenar o hasteamento e a arriação da Bandeira Nacional quando não forem
realizados em cerimônia;
XII - fiscalizar a rotina dos presos e detidos, mantendo-os sob constante vigilância;
XIII - fazer com que o isolamento do pátio da APM seja feito a partir das 22h00min dos
dias que antecederem aos desfiles matinais;
XIV - realizar a revista de recolher nos horários determinados; XV - fazer cumprir o
horário de silêncio na APM;
XVI - encarregar-se da execução, através do Dia-a-EFO, dos toques de silêncio e
alvorada na edificação dos alojados;
XVII - supervisionar o controle de entrada de militares na APM após a revista de
recolher, principalmente de discentes da EFO alojados;
XVIII - comunicar ao Oficial-de-dia todas as ocorrências que exigirem pronta
intervenção do Comando;
XIX - ao término do serviço, encaminhar relatório pormenorizado ao Oficial-de-Dia
sobre os fatos ocorridos em seu serviço, contendo informações sobre o efetivo, alterações e
sugestões para a solução dos problemas verificados;
XX - ao término do serviço, encaminhar ao Subcomandante da EFO o extrato do
relatório destinado ao Oficial-de-Dia, contendo as alterações;
XXI - após a revista do recolher, revezar com o discente na função de Dia-à-EFO, o
turno de descanso, devendo estar ambos em condições às 05h30min, para a preparação da
execução da alvorada.

Subseção I
Do Dia-EFO

Art. 137 - A função de Dia-à-EFO prevista na IEPM n. 11 será exercida no âmbito da Escola
por discente do curso mais antigo da Escola.

Seção IV
Do plantão da EFO

Art. 138 - O discente plantonista, além da observância ao disposto na IEPM nº 11/2019,


deverá:
I - não se ausentar do local de serviço sem autorização do FunOf/Dia-à-EFO ou Oficial
da EFO;
II - manter o hall organizado;
III - atender ao telefone com clareza, presteza, além de efetuar transferência de
ramais, se for o caso;
IV - nos dias em que houver expediente administrativo, quando se ausentar do local
destinado ao plantão, efetuar transferência do ramal telefônico para a Seção Administrativa,
digitando 174 + ramal + fone no gancho; para cancelar a transferência e reativar o ramal da
recepção, digitar 174 + fone no gancho;
V - apresentar-se ao superior hierárquico que adentrar o seu posto de serviço,
prestando o anúncio regulamentar, exceto se não for o mais antigo presente;
VI - evitar aglomerações de militares em seu posto, bem como conversas não
pertinentes ao serviço;

63
VII - não permitir que civis e militares estranhos à EFO adentrem aos vestiários e
alojamentos, sem autorização do Oficial-de-dia, Oficial Fiscal ou autoridade superior da
EFO;
VIII - em caso de tempestades e descargas elétricas, bem como nos horários em que
não houver atividade escolar, desligar todos os equipamentos elétricos, desconectando,
inclusive, as tomadas de seus locais;
IX - registrar em livro próprio os dados de todos os militares que solicitarem chaves,
com o respectivo horário de devolução, observando que após o horário de expediente, as
chaves restritas só poderão ser entregues aos Oficiais da EFO ou ao Oficial-de-dia;
X - não receber, nem guardar no local destinado ao plantão do EFO, material de
divulgação, sem autorização de Oficial da EFO;
XI - não receber, nem guardar no local destinado ao plantão da EFO qualquer material
que não seja relativo ao serviço, salvo se autorizado pelo Dia-à-EFO;
XII - fazer vistorias diárias nas instalações elétricas e hidráulicas de todos os vestiários
e alojamentos e demais instalações, verificando a existência de luzes acesas e torneiras
abertas;
XIII - ligar a iluminação do pátio frontal e da via lateral da Capela, destinada ao acesso
à EFO ao anoitecer e desligá-la às 22h;
XIV – apenas uma hora após a liberação da tropa do EFO, desligar a TV do hall da
EFO e reduzir a iluminação interna do prédio; ligar a TV 1 (uma) hora antes da primeira
atividade prevista para o dia;
XV - ao final do expediente, trancar as portas da sala dos professores, salas de aula e
coordenadorias, tão logo o último funcionário tenha se retirado do local;
XVI - verificar, ao final do expediente escolar, se os projetores multimídia,
computadores, televisores e caixas acústicas das salas de aula, laboratório de informática e
auditórios estão desligados;
XVII - cuidar para que as “bocas de lobo” destinadas ao escoamento de água pluvial,
localizadas no pátio do EFO, estejam sempre limpas, principalmente, após a ocorrência de
chuvas, de modo a evitar inundações.
XVIII - registrar em local próprio as alterações e ordens recebidas.

Seção V
Do plantão do Edifício Coronel José Geraldo de Oliveira (JGO)

Art. 139 - O Discente plantonista ficará responsável por:


I - conferir o material pertencente ao cassino dos discentes, sala de televisão, refeitório
e outros que possam estar sob a sua responsabilidade;
II - manter o cassino dos discentes, sala de televisão e refeitório com as portas e
janelas trancadas, com os equipamentos de informática, multimídias, ventiladores e sistema
de iluminação desligados, devidamente organizados, sempre que não estiverem sendo
utilizados;
III - verificar, diariamente, o material existente nas geladeiras do refeitório e jogar no
lixo o material que não estiver identificado ou que estiver armazenado por mais de 48
(quarenta e oito) horas;
IV – registrar, em local próprio, as alterações e ordens recebidas;
V - fazer vistorias diárias nas instalações elétricas e hidráulicas de acesso comum,
verificando se há luzes acesas, torneiras abertas, e checando o sistema de telefonia;

63
VI - auxiliar o Dia-à-EFO na execução dos toques de silêncio e de alvorada na
edificação dos alojados, quando este for executado por sistema de som, providenciando a
devida instalação dos equipamentos.

CAPÍTULO IV
DOS PROCEDIMENTO EM LOCAIS DIVERSOS

Seção I
Das Dependências de Uso Coletivo do Edifício Coronel José Geraldo de Oliveira (JGO)

Art. 140 - A utilização das dependências de uso coletivo do Edifício Coronel José Geraldo de
Oliveira (JGO) será franqueada aos discentes da EFO, observadas as seguintes
prescrições:
I - o uso da sala de estudos, cassino, sala de TV e som, refeitório e cinema será
permitido no horário de almoço e fora do expediente escolar;
II - nos intervalos de aulas, o acesso e a utilização das dependências do JGO,
compreendendo exclusivamente os alojamentos, serão permitidos somente aos alojados;
III - para utilização da sala de estudo, deverá ser observado o máximo de silêncio,
ficando proibida a utilização de aparelhos sonoros ou instrumentos musicais, exceção feita a
aparelhos sonoros com fones de ouvido desde que não emitam sons que possam
incomodar outro discente;
IV - a utilização do cassino deverá ter o caráter exclusivo de lazer, não sendo
permitido nenhum tipo de jogo de aposta ou com premiação de vencedores, observada a
ordem de chegada;
V - o uso do cassino será permitido até às 22h, mesmo quando não houver atividades
escolares no dia seguinte;
VI - na sala de TV e som, deverá ser verificada a vontade da maioria presente na
escolha da programação;
VII - o uso da sala de TV e som será permitido até às 22h, quando houver atividade no
dia que se seguir, e até as 2h, quando não houver atividades escolares no dia seguinte;
VIII - o uso do refeitório do JGO será permitido a qualquer discente, inclusive
desalojados, para realização de refeições, sendo permitido o aquecimento dos alimentos
através dos recursos disponíveis no local, vedada a confecção de refeições por qualquer
meio;
IX - o discente que utilizar o refeitório deverá primar pela organização do local, pela
limpeza dos materiais utilizados e pela devida coleta dos dejetos produzidos;
X - os materiais deixados nas geladeiras deverão estar devidamente embalados,
identificados e conter a data em que foram armazenados, podendo ali permanecer por 48
(quarenta e oito) horas, findas as quais serão retirados e jogados no lixo pelo plantão do
JGO, que adotará procedimento idêntico para aqueles que não contiverem tais dados;
XI - é vedado o uso da sala de estudos, do cassino, da sala de TV e som e do refeitório
em trajes civis ou com o uniforme de educação física, exceção feita ao agasalho de
educação física regulamentar;
XII - quando da entrada de um Oficial, ou discente precedente, na sala de estudos,
cassino, sala de TV e som ou refeitório, será dispensada a apresentação prevista no artigo
42 do Regulamento de Continências, devendo o militar mais antigo presente apenas prestar
o anúncio, exceto quando se tratar do Comandante da EFO ou autoridade superior, ocasião

63
em que o primeiro que o avistar comanda: “ATENÇÃO!”, anunciando a função de quem
chega, e o militar mais antigo prestará o anúncio regulamentar;
XIII - as prestadoras de serviço de lavanderia não poderão subir para acessar os
andares dos alojamentos, devendo aguardar seus clientes no saguão do prédio.

Seção II
Do laboratório de armamento

Art. 141 - No laboratório de armamento do EFO, deverão ser observadas as seguintes


orientações:

I - a sala de armamento é destinada, exclusivamente, à execução de atividades


escolares;
II - a utilização do laboratório de armamento por outras Unidades será feita mediante
solicitação ao Comando da EFO;
III - a presença do discente nesse laboratório, somente será permitida, com o
acompanhamento do responsável pela aula/treinamento/instrução;
IV - manter o necessário silêncio, de modo a não incomodar o desenvolvimento de
aulas em outros ambientes da EFO;
V - serão observados, no laboratório, os mesmos procedimentos previstos para salas
de aula, no que couber;
VI - a utilização dos equipamentos de multimídia deverá ser feita pelo auxiliar de
informática da respectiva turma;
VII - a organização e a manutenção da limpeza do laboratório obedecerão à mesma
escala elaborada para a sala de aula;
VIII - após a utilização do laboratório, o discente responsável pela organização da sala
deverá trancar as janelas e certificar se os equipamentos foram desligados e as luzes
apagadas, devendo entregar a chave na recepção do Comando da EFO, se o uso ocorrer
durante o expediente administrativo, ou ao plantão da EFO, se o uso ocorrer fora de tal
horário;
IX - os equipamentos e os materiais do laboratório não deverão ser retirados do local
onde se encontram sem autorização, por escrito, do Oficial Árbitro;
X - qualquer alteração no laboratório deverá ser imediatamente anunciada ao Oficial
Árbitro;
XI - fica terminantemente proibida a entrada e a permanência de munições reais no
laboratório de armamento.

Art. 142 – Para o uso das demais estruturas físicas da EFO, deverá ser obedecido o
prescrito na IEPM nº 11/2019.

Seção III
Do Laboratório de Gestão de Turno Operacional

Art. 143 - O Laboratório de Gestão de Turno Operacional (LGTO) tem a finalidade de


oportunizar aos discentes da EFO a vivência no ambiente de comunicação operacional da
Polícia Militar, desenvolvendo as competências necessárias para a gestão de um turno
operacional.

63
Art. 144 – Para o uso do LGTO serão observados os mesmos procedimentos previstos para
salas de aula, no que couber.

Art. 145 - Após a utilização do LGTO, o discente mais moderno será o responsável pela
organização e limpeza do ambiente, devendo certificar-se de que os equipamentos foram
desligados, as luzes apagadas e a porta trancada; a chave deverá ser entregue na recepção
do Comando da EFO, se o uso ocorrer durante o expediente administrativo, ou ao plantão
da EFO, se o uso ocorrer fora de tal horário.

TÍTULO VII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 146 - Os armários e os escaninhos contidos no prédio da EFO e JGO pertencem à


Administração Militar e, portanto, estão sujeitos à fiscalização desta, devendo o discente
usuário destes, observar as regras de utilização.

Art. 147 - Os procedimentos previstos neste Regimento não desobrigam os corpos técnico-
administrativo, docente e discente da EFO de observarem as demais normas vigentes na
Instituição.

Art. 148 - Incorporar-se-ão a este Regimento, automaticamente, as alterações das


disposições de Leis, Instruções ou Normas de EPM emanadas de autoridades, órgãos ou
poderes competentes.

Art. 149 - O Comandante da EFO poderá expedir memorandos para esclarecer ou detalhar
o contido neste Regimento, bem como decidirá sobre os casos omissos.

Art. 150 - Este Regimento entra em vigor a partir da data de sua homologação.

Art. 151 - Revoga-se Regulamento da Escola de Formação de Oficiais (REFO) publicado na


separata do BGPM 34, de 08 de Maio de 2018.

Belo Horizonte, 18 de Dezembro de 2019.

SILVANO TEODORO PIMENTA, TEN CEL PM


COMANDANTE DA EFO

63
APÊNDICE I
Modelo de Solicitação

ILMO. SR. TEN CEL PM, COMANDANTE DA ESCOLA DE FORMAÇÃO DE OFICIAIS DA


POLÍCIA MILITAR DE MINAS GERAIS

Solicito a Vossa Senhoria a participação dos Cadetes da Polícia Militar no evento conforme
as especificações abaixo:

1. TIPO DE EVENTO:
( ) VALSA ( ) CÚPULA ( ) OUTRO

2. DATA/HORA DO EVENTO:
D D M M A A A A DIA DA SEMANA HORA

3. LOCAL DO EVENTO
3.1 Nome do local:
3.2 Endereço:
3.3 Responsável pelo local:
3.4 Telefones de contato do local:
3.5 Distância da APM (Km):

4. DADOS DO INTERESSADO
4.1 Nome aniversariante / beneficiado com o evento:

4.2 Nome do responsável: Militar? ( ) sim ( ) não

Telefones de contato: E-MAIL: Local/Data

Atenciosamente,

SOLICITANTE

Obs.: O solicitante fica ciente de que não há reserva de data ou vinculação ao atendimento
do pedido, sendo que o retorno da solicitação será dado em até 15 (quinze) dias da data do
evento.

64
APÊNDICE II
Termo de Compromisso

ACADEMIA DE POLÍCIA MILITAR


ESCOLA DE FORMAÇÃO DE OFICIAIS

TERMO DE COMPROMISSO

A valsa de debutante e a Cúpula de Aço são atividades sociais que podem contar com a
participação dos Cadetes da Polícia Militar de Minas Gerais. As atividades previstas no
cerimonial militar são revestidas de honra, valores e o respeito de que goza a PMMG junto à
sociedade.

Pelo presente Termo de Compromisso, eu, xxxxxxxxxx, RG xxxxxxxxxxx , CPF:


xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx; domiciliado Rua xxxxxxxxxxxxx II -xxxxxxx/MG, telefone de
contato xxxxxxxx ou xxxxxx ;

( ) Pai ( ) Mãe ou ( ) representante legal


da aniversariante / solicitante, xxxxxxxxx, assumo o compromisso, no tocante ao meu
pedido de disponibilização dos Cadetes da Escola de Formação de Oficiais, para
participarem da valsa de debutantes / Cúpula de Aço no Centro de Eventos -xxxx, na xxxxx,
xxxx, Centro, Belo Horizonte/MG, de:

Cláusula I - Das condições do evento


a) Responsabilizar-me por qualquer eventualidade prevista ou imprevista que cause dano
físico, moral ou psíquico à comitiva de Cadetes;
b) providenciar a segurança do evento contratando, pelo menos dois seguranças para
cada grupo de cem convidados;
c) certificar-me quanto às condições de funcionamento do local mediante alvará expedido
pela Prefeitura e aprovação do sistema de segurança contra incêndio pelo Corpo de
Bombeiros Militar.

Cláusula II - Do Transporte
a) O transporte dos cadetes, no dia do evento, deverá ser realizado em veículo com
menos de cinco anos de uso, bom estado de conservação e limpeza, com o mínimo de 17

67
lugares confortáveis, excluído o do motorista, e vistoria atualizada junto ao órgão
competente;
b) não é permitido, em nenhuma hipótese, o transporte possuir inscrição como:

escolar, números de coletivos urbanos ou suplementar;


c) o veículo deve estar estacionado na APM 15 (quinze) minutos antes do horário de
embarque dos cadetes, com motorista habilitado na respectiva categoria e conhecedor do
itinerário;
d) o transporte deverá permanecer disponível no local do evento até o momento de retorno
à Academia de Polícia Militar, situada na Rua Diábase, 320, Prado, Belo Horizonte / MG.

Cláusula III - Da aparelhagem de som


Deverá ser disponibilizado no local do evento, em perfeitas condições de uso, aparelhagem
de som, para uso do locutor.

Cláusula IV -Da acomodação no local do evento


Para fins de acomodação dos Cadetes e do Oficial, serão reservadas uma ou duas mesas,
no mesmo padrão de atendimento da cerimônia, contendo 17 (dezessete) lugares.

Cláusula V - Da situação de mau tempo


Em caso de mau tempo, será providenciado local coberto para a realização da Valsa ou
Cúpula de Aço, resguardando a saúde dos militares e as condições do armamento.

Cláusula VI - Das tarifas


Não será cobrada qualquer quantia pela participação dos Cadetes, haja vista os objetivos de
sociabilidade e integração com a comunidade. No entanto, o solicitante deverá arcar com as
despesas de transporte, alimentação e hospedagem, sempre que necessário.

Cláusula VII - Das situações adversas


Na eventual impossibilidade de o solicitante cumprir quaisquer cláusulas deste termo de
compromisso, a Escola de Formação de Oficiais deverá ser avisada, impreterivelmente, com
pelo menos 02 (dois) dias úteis de antecedência, por meio dos telefones 2123-
9450/9442/9443/9444, quando serão avaliadas as condições de atendimento e a possível
suspensão da atividade.

67
Cláusula VIII - Da suspensão da atividade
a) Violadas quaisquer cláusulas deste termo de compromisso, a Escola de Formação de
Oficiais, representada pelo Oficial presente no evento, se resguarda no direito de suspender
a apresentação dos Cadetes, retornando à Academia de Polícia Militar, de igual forma, com
transporte a cargo do solicitante;

b) o cancelamento da participação dos discentes no evento, por descumprimento de


quaisquer das cláusulas por parte do solicitante ou situação incompatível com a presença
dos Cadetes, não acarretará nenhuma responsabilidade civil para a Polícia Militar de Minas
Gerais.

Cláusula IX - Considerações Gerais


É resguardada à Polícia Militar de Minas Gerais, por meio da Escola de Formação de
Oficiais, cancelar qualquer evento previamente marcado para atender situações pertinentes
à atividade de Segurança Pública.

Belo Horizonte,_______ de_________de _______.

Solicitante

Representante da EFO

SILVANO TEODORO PIMENTA, TEN CEL PM


COMANDANTE DA EFO

67
APÊNDICE III
Relatório de Vistoria do Local

ACADEMIA DE POLÍCIA MILITAR


ESCOLA DE FORMAÇÃO DE OFICIAIS

RELATÓRIO DE VISTORIA DO LOCAL

ENDEREÇO:
DEBUTANTE:
DATA DO EVENTO: / / .
O LOCAL POSSUI ALVARÁ DE FUNCIONAMENTO PARA O FIM QUE SE DESTINA:
( )SIM ( ) NÃO

OBS.:

I. ESPAÇO FÍSICO
1. Dimensões
2. Área externa
A) ( ) Sim ( ) Não Dimensões (m²):
B) É coberta: Sim ( ) Não ( )
C) Especificar:
3. Revestimento
A) Interno:
B) Externo:
4. Piso
5. Acessos principais
6. Janelas
7. Observações:

II. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS


1. Lâmpadas
2. Fiação exposta ( ) Sim ( ) Não ( ). Especificar:
3. Disjuntores
4. Claridade
5. Observações:

III. INSTALAÇÕES SANITÁRIAS


1. Asseio e higiene
2. Sanitários
3. Revestimento
4. Infiltrações A) Sim ( ) Não ( ). Especificar:
5. Pias

69
6. Torneira
7. Observações

IV. SEGURANÇA:
1. Luzes de emergência
2. Extintores de incêndio ( ) Sim ( ) Não
3. Saídas de emergência ( ) Sim ( ) Não
4. Ventilação A) Sim ( ) Não ( ). Especificar:
5. Unidade policial mais próxima 6 Tel:
7 Histórico do local:
7. Observações:

V. CROQUI DO LOCAL E VIZINHANÇA:

VI. OUTRAS OBSERVAÇÕES: VII. PARECER DO OFICIAL VISTORIADOR:

Belo Horizonte, _____de ___________ de _____.

ASSINATURA DO OFICIAL VISTORIADOR

SILVANO TEODORO PIMENTA, TEN CEL PM


COMANDANTE DA EFO

69
APÊNDICE IV
Pauta da Solenidade de Valsa

ACADEMIA DE POLÍCIA MILITAR


ESCOLA DE FORMAÇÃO DE OFICIAIS

SUGESTÃO DE PAUTA PARA SOLENIDADE DE PARTICIPAÇÃO DOS


CADETES EM VALSA CADETE LOCUTOR (A):

Senhoras e senhores, boa noite!


Os cadetes da Academia de Polícia Militar, portando o Espadim Tiradentes, adentrarão no
recinto, formando o dispositivo para a cúpula de aço.

“Os cadetes entrarão em duas colunas, no passo sem cadência, e fazem alto. O
cadete mais antigo comanda ‘voltas-volver’ e os cadetes fazem frente para o centro
do dispositivo. Logo após, o cadete mais antigo comandará descansar”.
Convidamos a senhorita (debutante) _________________e o cadete _______________
(escolhido pela debutante), a passarem sob a cúpula de aço, formada pelos cadetes da
Polícia Militar.

COMANDOS DO CADETE MAIS ANTIGO:


“CADETES,
SENTIDO.”
“OMBRO-ARMA”.
“PARA CÚPULA, APRESENTAR-ARMA”.
(APÓS A PASSAGEM DO CADETE E DA DEBUTANTE):
“OMBRO-ARMA.”
“DESCANSAR-
ARMA”. “VOLTAS-
VOLVER”.
“SEM CADÊNCIA MARCHE”
“FORMAÇÃO DO
SEMICÍRCULO” “ALTO”
“DESCANSAR”
“FAZEM FRENTE PARA O LOCAL DA VALSA”.
“AGUARDAM A REALIZAÇÃO DA VALSA”.
“ENCERRAMENTO DA PARTICIPAÇÃO DOS
CADETES”.
Ao final da participação dos militares na valsa, a locutora do evento será responsável por conduzir os
demais atos, sem a participação dos cadetes.
A presente pauta poderá ser ajustada, após análise do oficial supervisor, que
acompanhará os cadetes.

SILVANO TEODORO PIMENTA, TEN CEL PM


COMANDANTE DA EFO

Você também pode gostar