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Elaborado por: Beldimiro

Chiposse

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Evidências da Actuação da Evolução
A teoria da evolução contém princípios aceitos por todos os
biológos e une todos os conhecimentos da Biologia.
As evidências de que a evolução ocorreu são inúmeras, e as
principais são:
1 • Morfológicas
2 • Paleontológicas
3 • Embriológicas
4 • Biogeográficas
5 • Citológicas
6 • Bioquímicas e Genéticas
7 • Etológicas
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Evidências Morfológicas
Além de servir como ferramenta fundamental para a
identificação e classificação das espécies a morfologia
biológica serve como instrumento pra a constatação de
Evidências evolutivas.
Órgãos ou estruturas homólogas
São aqueles que derivam
de estruturas já
existentes em um mesmo
ancestral comum
exclusivo, podendo ou
não estar modificadas
para exercer uma mesma
função
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Evidências Morfológicas
Órgãos ou estruturas análogas

São órgãos ou estruturas que se assemelham simplesmente


por exercerem a mesma função, mas não derivam de
modificações de estruturas semelhantes e já existentes em
um ancestral comum exclusivo.

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Evidências Morfológicas
Órgãos vestigiais

São aqueles que em alguns organismos são de tamanho


reduzido e geralmente não tem função, mas que em outros
organismos são maiores e exercem função definida.

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Evidências Paleontológicas
Fóssil (do latim fossilis, tirado da terra) é qualquer vestígio de
um ser vivo que habitou nosso planeta em tempos remotos,
como uma parte do corpo, uma pegada ou uma impressão
corporal. Constituem a de que nosso
planeta foi habitados por seres diferentes dos actuais.

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Evidências Embriológicas
Semelhanças entre embriões de determinados grupos de
animais são ainda maiores do que as semelhanças
encontradas nas formas adultas.
Essa semelhança pode ser explicada se levarmos em conta
que durante o processo embrionário é esboçado o plano
estrutural básico do corpo, que todos eles herdaram de um
ancestral comum.
Qto + afastados
filogeneticamente estiveram 2
indivíduos, + curtas são as
fases ontogénicas comuns; ao
contrário, os seres +
aparentados apresentam
longas fases ontogénicas
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Evidências Biogeográficas
O estudo das áreas de distribuição das diferentes espécies faz
salientar dois casos distintos:
a) A ocorrência de semelhanças nítidas entre organismos de
regiões geográficas muito distantes;
b) A ocorrência de grande diversidade específica em indivíduos
em zonas geográficas.
Estas derivam de antepassados
comuns, terão constituído
populações que, sujeitas a
diferentes condições nas várias
ilhas e, após a fixação dos
«fundos genéticos» respectivos,
terão originado espécies
diferentes.
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Evidências Citológicas
A Teoria Celular, foi enunciada de forma convincente por
Schleiden e Schwann, em 1839.

Esta teoria, aplicada universalmente, apoia a evolução, uma


vez que seria ilógico e pouco prováveis as espécies terem
origens independentes e, por coincidência, apresentaram
todas a mesma estrutura básica.

A mesma unidade básica pressupõe uma origem evolutiva


comum; além disso, os fenómenos celulares da mitose e da
meiose efectuam-se de modo semelhante nos seres dos
vários reinos dos eucariontes.

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Evidências Bioquímicas e Genéticas
•Compostos químicos orgânicos, como por exemplo, no
número e na sequência de nucleótidos de DNA e no número,
sequência e tipo de aminoácidos das proteínas;

• Vias metabólicas comuns, tais como síntese das proteínas,


respiração e modo de actuação das enzimas;

• Universalidade do código genético e do ATP como energia


biológica;
• Reacções imunológicas;

• Reacções sorológicas;

• Excreção dos produtos azotados;

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Evidências Bioquímicas e Genéticas
Hibridização DNA
Homem – Chimpanzé 2,5%
Homem – Gibão 5,1%
Homem – macaco do Velho Mundo 9,0%
Homem – macaco do Novo Munco 15,8%
Homem - Lêmur 42,0%

Quanto mais próximos sob o ponto de vista evolutivo forem os


seres vivos, maior será a semelhança existente entre as suas
substâncias químicas e vias metabólica.
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Estudo de fósseis
técnicas de estudo apropriadas, que permitem inferir
sobre a vida no passado. Por exemplo:
1. num conjunto de pegadas,
medir a distância entre elas para verem o comprimento e
a velocidade do animal, e a sua profundidade para
determinarem o seu peso.
2. Excrementos (coprólitos), dao informações relativas,
ao tipo de alimentação do animal.

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Tipos de fósseis
I. Somatofóssil ou Resto:
-Alguma parte do ser vivo é preservada.
-São evidências directas dos seres vivos.
Ex: fósseis de dentes, de carapaças, de folhas, etc.
II. Icnofóssíl ou Vestígio:
-Resulta de suas actividades biológicas.
-Evidências indirectas dos seres vivos.

Por exemplo, estromatólitos, fósseis de pegadas, de marcas


de mordidas, de ovos (da casca dos ovos),
de excrementos (os coprólitos), secreções urinárias (urólitos),
de gastrólitos, de túneis, de galerias de habitação, etc.
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Tipos de fósseis
III. Pseudofósseis (do grego pseudós, falso + fóssil)

Objectos geológicos que fazem lembrar estruturas


orgânicas fossilizadas.
São as dendrites, precipitações inorgânicas
de minerais que fazem lembrar fósseis de plantas.

IV. Fóssil vivo


expressão, inaplicável diante dos conceitos de sistemática
moderna.
Considera apenas caracteristicas morfologicas e não
considera as novidades evolutivas.

Fóssil Vivo - Árvore de Ginko

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Tipos de fossilização
I. Mumificação ou conservação
Os restos dos organismos preservam-se total ou
parcialmente, normalmente em materiais como o âmbar,
o gelo, resina fóssil.
Insectos mumificados pelo âmbar.

 Total - quando o ser vivo é envolvido por uma substância impermeável


(por exemplo: resina, gelo) que impede a sua decomposição.
 Parciais - quando as formações duras (carapaças, conchas, etc) de
alguns serem permanecem incluídas nas rochas por resistirem à
decomposição.

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Tipos de fossilização
Mineralização

consiste literalmente na substituição gradual dos


restos orgânicos de um ser vivo por matéria
mineral, rocha, ou na formação de um molde
desses restos, mantendo com alguma perfeição
as características do ser.

Ocorre quando o ser vivo é coberto rapidamente por sedimento após a morte ou após
o processo inicial de deterioração. O grau de deterioração ou decomposição do ser,
quando recoberto, determina os detalhes do fóssil,

Uma vez coberto com camadas de sedimentos, as mesmas compactam-se lentamente


até formarem rochas, depois, os compostos químicos podem ser lentamente trocados
por outros compostos. Ex.: carbonato por sílica.

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Tipos de fossilização
Moldagem:

As partes duras dos organismos vão desaparecendo


deixando nas rochas as suas marcas (impressões), ou
seja, o organismo é destruído mas o molde persiste.

moldes externo a concha fica imprimida nos sedimentos sendo posteriormente


removida

Molde interno os sedimentos cobrem a concha que depois é removida ficando


apenas o molde da superfície interna.

Contra-molde que é o molde do molde externo.

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Tipos de fossilização
Marcas

Marcas das escamas do hadrossauro, visíveis


na rocha

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Datação de fósseis
A datação é a determinação da idade de um objecto, fenómeno natural ou
uma série de eventos.

Existem dois tipos básicos de metodologia de datação,

DataçãO relativa (intervalo) AFERIR se um determinado


objecto ou evento é mais velho ou mais jovem, ou se
tenha ocorrido antes ou depois que um outro objecto ou
evento.

Datação absoluta ou cronométrica, AFERIR


CATEGORICAMENTE a idade de um objecto ou evento
em anos.

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Na datação relativa
Datação Estratigráfica
A datação por estratigrafia é realizada através da interpretação da significância dos
estratos, ou camadas, geológicos ou arqueológicos.
A datação estratigráfica pressupõe que as camadas mais inferiores de qualquer perfil em
particular, são mais velhas do que as camadas mais superiores nesse perfil ("Lei da
sobreposição")

Critérios Biológicos

A partir dessas informações, os cientistas podem criar diagramas de pólen (descrevendo


a abundância relativa de produção de pólen de diferentes plantas em um determinado
ponto no tempo) e gráficos de tempo florais (mostrando como o clima e a flora mudou
ao longo do tempo).

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Na datação aBSOLUTA
Dendrocronologia
Em dendrocronologia, a idade da madeira pode ser determinada
através da contagem do número de anéis anuais em sua secção
transversal.

Utilizacao de broca

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Na datação aBSOLUTA
Métodos com Radioactividade

A taxa de decaimento radioactivo de um determinado isótopo é


conhecida,

A idade de uma amostra pode ser computada a partir das proporções


relativas dos materiais radioactivos restantes e seus produtos de
decaimento.
elementos radioactivos e seus produtos de decaimento
(seus isótopos estáveis) são de
 urânio-238 para chumbo-206, (100 milhões a 4,5
bilhões de anos)
Cada membro radioactivo dessas séries tem uma taxa de decaimento conhecida e constante,
medida pela sua meia-vida, que não é afectada por nenhuma alteração física ou química.

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Na datação aBSOLUTA
Datação por radiocarbono

Descoberta nos anos quarenta por Willard Libby.

A quantidade de carbono-14 dos tecidos orgânicos mortos


diminui a um ritmo constante com o passar do tempo.

A medição dos valores de carbono-14 em um ORGANISMO antigo


nos dá pistas muito exactas dos anos decorridos desde sua morte.

datar amostras que tenham até cerca de 50 mil a 70 mil anos de


idade.

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O carbono-14, C14 é um isótopo radioactivo natural do elemento carbono,
recebendo esta numeração porque apresenta número de massa 14 (6 prótons
e 8 neutrões).
Este isótopo apresenta dois neutrões a mais no seu núcleo que o isótopo
estável carbono-12.

meia-vida, que é de aproximadamente 5 730 anos.

Forma-se nas camadas superiores da atmosfera onde os átomos de nitrogénio-14 são


bombardeados por neutrões contidos nos raios cósmicos:
7N + 0n → 6C + 1H
14 1 14 1

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C14O2 , juntamente com o C12O2 , é absorvido pelos animais e vegetais sendo,
através de mecanismos metabólicos, incorporados a estrutura destes
organismos.

Enquanto o animal ou vegetal permanecer vivo a relação quantitativa entre o


carbono-14 e o carbono-12 permanece constante.

A partir da morte do ser vivo, a quantidade de C-14 existente em um tecido


orgânico se dividirá pela metade a cada 5 730 anos.
Cerca de 50 mil anos depois, esta quantidade começa a ser pequena demais
para uma datação precisa.

Quando o ser vivo morre inicia-se uma diminuição da quantidade de carbono-14


devido a sua desintegração radioactiva

6C
14 → 7N14 + -1β0

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