Conceituação: A disfonia é uma alteração da qualidade acústica da voz
que pode ser nomeada como rouquidão. Esta pode estar atrelada a um transtorno orgânico ou um transtorno funcional. O que é eu aprendi sobre a fonação? - A fonação é gerada pela vibração das pregas vocais, que pode se alterar a depender da tensão que as pregas estão fazendo, assim são geradas diferentes frequências de sons, indo desde o agudo até o grave. Fisiopatologia em poucas palavras – A disfonia caracteriza uma alteração da função das pregas vocais, ou ainda, quando a produção do som na fonação está alterada. Como podemos classificar? - Em termos gerais, pode-se classificar a disfonia como uma alteração funcional na qual não há uma lesão orgânica, sendo produtos do uso excessivo e intenso da própria voz. E disfonias orgânicas, que estão relacionadas a uma doença de base, portanto diferente da funcional esta não depende do uso da voz. Lesões fonotraumáticas – Como mostrado em aula, o uso excessivo da voz a longo prazo, por exemplo, como acontece com os professores, pode ter repercussões orgânicas a longo prazo, como na formação de pólipos, nódulos e edema de Reinke. Tempo como uma variável – A depender do tempo esta pode ser aguda ou crônica, esta questão é importante, pois nos dá informações a respeito da possível etiologia. Questões importantes – Sintomas associados (febre, perda de peso, adenomegalia, hemoptise, ...); tabagismo; etilismo; profissão e uso da voz na rotina; dentre muitas outras. Exame padrão ouro – Laringoscopia Outras investigações – Avaliação vocal Tratamento – Relativo à condição base do paciente, mas pode ser desde orientações e terapia fonoaudiológica até tratamento cirúrgico e outros. Reflexão: Um “detalhe” como o tempo pode fazer toda a diferença na vida de uma pessoa, sendo 3 semanas um número crucial num paciente com disfonia. O caso-exemplo dado pela professora em aula foi motivador!!!