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Belo Horizonte
2022
L.L.R.G, do sexo feminino, tem 26 anos de idade e é professora do ensino infantil.
Apresenta queixa de disfonia e fadiga vocal há cerca de 5 anos, com piora gradativa no
quadro há 6 meses, descreve que, mesmo descansando aos fins de semana, não tem
resposta positiva de melhora. Ela relata que não há antecedentes familiares com tais
sintomas de disfonia, diz ter maus hábitos vocais como, hidratação insuficiente, fala forte
e intensa, e que chega a usar o ar de reserva. L.L.R.G faz uso intenso da voz por 4 horas
diariamente no seu ambiente de trabalho, em um espaço ruidoso, amplo e com acústica
ruim.
Sua respiração foi do tipo costal superior nas três situações, sendo de modo oral durante
a fala espontânea e uso profissional da voz, e de modo nasal durante o repouso. Obteve
resultados verosimilhantes, tanto na emissão dos sons da fala, quanto na fala
espontânea, entretanto na anamnese ela relatou fala acelerada e loudness aumentado, o
que não foi condizente com a percepção de fala normal, e de loudness adequado.
A partir dos resultados apresentados nos protocolos aplicados, tem como hipótese
diagnóstica do caso, a disfonia organo-funcional de grau moderado. A conduta dos
profissionais fonoaudiológicos deve incluir a orientação do paciente, a respeito dos
cuidados vocais, e a fonoterapia.