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Tipos de lesões
Os principais tipos de lesões orgânicas resultantes das disfonias funcionais são: nódulos,
pólipos e edemas das pregas vocais.
Estas três alterações da mucosa da prega vocal têm como característica comum, o fato de
representarem uma resposta inflamatória da túnica mucosa a agentes agressivos, quer sejam
de natureza externa, quer sejam decorrentes do próprio comportamento vocal.
Nódulos
Os nódulos resultam de: fatores anatômicos predisponentes (fendas triangulares),
personalidade (ansiedade, agressividade, perfeccionismo) e do comportamento vocal
inadequado (uso excessivo e abusivo da voz).
O tratamento dos nódulos é fonoterápico. A indicação cirúrgica, todavia, pode ser feita quando
os mesmos apresentam característica esbranquiçada, dura e fibrosada, ou ainda quando existe
dúvida diagnóstica.
Pólipos
Os pólipos são inflamações decorrentes de traumas em camadas mais profundas da lâmina
própria da laringe, de aparência vascularizada.
O tratamento é cirúrgico. A voz típica é rouca.
As causas podem ser: abuso da voz ou agentes irritantes, alergias, infecções agudas, etc.
Edemas das pregas (cordas) vocais
Os edemas relacionam-se com o uso da voz. Normalmente são localizados e agudos.
O tratamento é medicamentoso ou através de repouso vocal.
Os edemas generalizados e bilaterais representam a laringite crônica, denominada Edema de
Reinke. É encontrada em pessoas expostas a fatores irritantes externos, especialmente o
tabagismo (fumo) e o elitismo, sendo o mais importante fator associado ao uso excessivo e
abusivo da voz.
Quando discretos, os edemas podem ser tratados com medicamentos e fonoterapia,
assegurando-se a eliminação de seu fator causal; quando volumosos, necessitam de remoção
cirúrgica, seguida de reabilitação fonoaudiológica.
Infecções
Os fatores infecciosos, incluindo as sinusites, diminuem a ressonância e alteram a função
respiratória, produzindo modificações na voz.
O efeito primário das infecções das vias aéreas superiores têm efeito direto sobre a faringe e a
laringe, podendo provocar irritação e edema das pregas vocais. Estes processos infecciosos
podem gerar atividades danosas, como o pigarro e a tosse que, por sua vez, podem causar
traumatismos nas pregas vocais.
Há também fatores imunológicos, endócrinos, auditivos e emocionais, que podem causar
transtornos na emissão da voz.
Laringite crônica
O agravamento das irritações crônicas da laringe é denominado laringite crônica.
Os sintomas são: rouquidão e tosse, com sensação de corpo estranho na garganta, aumento
de secreção, pigarro e, ocasionalmente, dor de garganta.
O tratamento envolve a eliminação dos fatores que provocam a irritação da laringe (exposição
a produtos químicos e tóxicos, nível elevado de ruídos, maus hábitos alimentares, refluxo
alimentar devido a gorduras, pigarro crônico, etc.), além da promoção de hábitos que
melhoram a higiene vocal, evitando os abusos da voz.
http://www.clubedafala.com.br/disturbios-vocais-e-disfonia.html
.:: Cuidados especiais para quem utiliza a voz profissionalmente
Os profissionais da voz são todos os indivíduos que tem como seu instrumento de
trabalho a VOZ, ou seja, dependem da voz para exercer a sua profissão.
A voz é produzida a partir do ar que saí dos pulmões, passa pela laringe, onde
estão localizadas as pregas vocais, as mesmas no momento da expiração,
aproxima-se e vibram, produzindo assim o som. Este som, que de início é baixo e
fraco, será amplificado pelas cavidades de ressonância (que são a faringe, boca e
nariz). Após amplificado, o som será articulado na cavidade oral , por meio dos
lábios, bochechas, língua, palato e mandíbula.
Todos precisam ter cuidados com a voz, mas para quem utiliza a voz
profissionalmente, é preciso ter alguns cuidados vocais essenciais, com isso é
possível manter a integridade vocal. Vejamos alguns destes cuidados :
O que mais afeta aqueles que utilizam a voz profissionalmente é a disfonia, que é
conhecida popularmente como rouquidão .
São aquelas que não apresentam nenhuma alteração visível nas pregas vocais, elas
são decorrentes do mal uso ou do abuso da voz. Geralmente ocorrem em
profissionais da voz que não tem nenhum tipo de orientação. Existem 3 fatores que
podem vir a desencadear uma disfonia funcional:
Inadaptações Vocais :
Não existe, no corpo humano, um aparelho que tenha por função específica a
fonação, mas o que temos é uma adaptação de várias estruturas, formando assim
o aparelho fonador. Quando não existe uma boa adaptação destas estruturas,
ocorre o que chamamos de Inadaptações Vocais.
Alterações Psicoemocionais:
Nossas emoções influenciam e são responsáveis por mudanças na nossa voz. A voz,
como já foi dito anteriormente, faz com que nos comuniquemos com outras
pessoas; se temos alguma emoção muito forte (raiva, ansiedade, alegria), poderá
repercutir em nossa voz, provocando uma disfonia funcional.
São, em geral, iniciadas com uma disfonia funcional que tem seu diagnóstico tardio,
como a disfonia funcional não foi tratada, então ela evolui para uma lesão
secundária nas pregas vocais.
Disfonias Orgânicos :
São aquelas que apresentam uma alteração anatômica nas pregas vocais.
Nódulos :
São tumores benignos nas pregas vocais, podem ter sua origem no mau uso da
voz. O tratamento é feito através de fonoterapia e só em alguns casos tem que
haver uma intervenção cirúrgica.
Pólipos:
São tumores benignos nas pregas vocais. O seu tratamento é cirúrgico, e seguido
de fonoterapia.
Paralisia das pregas vocais:
Ocorre devido a uma lesão nervosa, podendo atingir uma prega vocal ou ambas.
Isso pode acontecer por alterações cerebrais, ou alterações cardíacas, ou tumores.
O tratamento é feito através de fonoterapia, e em alguns casos é necessário
realizar cirurgia com o objetivo de melhorar o posicionamento das pregas vocais.
Câncer:
É um tumor maligno que localiza-se nas pregas vocais. Ocorre com maior
freqüência em fumantes. O tratamento pode ser cirúrgico ou radioterápico.
http://www.fonoaudiologia.com/trabalhos/estudantes/estudante-005.htm