Mama Isabel Lando nasceu na província do Uíge, no município da Maquela do Zombo, em
12 de dezembro de 1958. Filha de Paulo Mateus e Maria Nzumba e tinha cinco irmãos. Sua infância foi marcada por desafios devido aos problemas de guerra que assolavam a região naqueles anos sua vida foi moldada por desafios e superações, especialmente durante os períodos turbulentos da guerra em Angola. Emigrando cedo com alguns familiares para a República Democrática do Congo, Isabel continuou seus estudos e concluiu o ensino médio no curso de enfermagem. Trabalhou como enfermeira por um período, mas foi durante sua estadia no Congo que conheceu o amor da sua vida, papa Rufino Sanda. O casal se uniu em matrimônio e ao longo dos anos foram abençoados com oito filhos e, posteriormente, com vinte netos. Após o fim dos conflitos, Isabel juntamente com a sua família retornaram para Angola, onde ela deixou sua carreira como enfermeira para dedicar-se integralmente ao cuidado dos filhos. Além disso, ela abriu um pequeno negócio próprio. Isabel, anteriormente católica, a sua trajetória espiritual foi marcada por uma transição significativa quando tornou-se membro da Igreja Kimbanguista após o casamento, sendo nomeada anciã em 6 de abril de 1997. Ela também fez parte do grupo musical chamado "Dirigentes" na qual dedicou-se de corpo e alma. Sua carreira profissional durou menos de 8 anos, mas sua dedicação à família e à comunidade perdurou ao longo de sua vida. Conhecida por sua generosidade e bondade, Isabel participava ativamente das atividades da igreja e sempre estava presente para apoiar familiares e amigos. Sua casa era um refúgio de amor, sendo uma mãe amorosa e uma avó dedicada aos seus netos os quais desfrutava de momentos lúdicos com os mesmos, revezando-se uma protetora incansável de seus entes queridos. Isabel era uma conselheira sábia e uma presença constante nos momentos importantes da vida de seus entes queridos. Junto com seu esposo, ela foi madrinha de vários casamentos e deixou um legado de amor e sabedoria. Ela encontrava alegria em cozinhar e cultivar, transformando ingredientes simples em deliciosas refeições que reuniam a família ao redor da mesa. Seu dom para a culinária não era apenas uma habilidade, mas uma expressão de seu amor e generosidade para com os outros. Além disso, Isabel encontrava inspiração na música e na fé. Ela gostava de cantar as canções da igreja e compartilhar sua devoção com aqueles ao seu redor. Seu lar era preenchido com a melodia de suas canções e as palavras de esperança e amor que ela transmitia através de sua fé. A alegria de viver de Isabel se manifestava em seu amor pelas celebrações, especialmente em seu próprio aniversário, quando reunia a família para compartilhar risos, histórias e memórias. Suas viagens proporcionavam novas experiências e aventuras, alimentando sua curiosidade pelo mundo e seu amor pela vida. O respeito e o amor eram os pilares de sua existência, e ela enfrentava os desafios com uma determinação inabalável, sempre confiando em Deus para guiar seu caminho. Sua disposição em ajudar os outros era inigualável, e seu legado de generosidade e compaixão vive através das vidas que ela tocou. Isabel tinha um senso de humor contagiante e adorava compartilhar piadas e histórias engraçadas que iluminavam os momentos em família. Ela valorizava a importância da informação e da educação, incentivando seus filhos, netos e todos ao seu redor a perseguirem seus sonhos e se tornarem pessoas de valor e integridade. Nos corações daqueles que a conheceram, Isabel será lembrada como uma mulher simplesmente extraordinária, cuja vida e simplicidade e humildade deixaram marcas indeléveis nos corações daqueles que tiveram o privilégio de conhecê-la um testemunho de amor, fé e alegria.
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