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Português > Morfologia , Pontuação , Uso da Vírgula Conjunções: Relação de causa e consequência , Sintaxe ,
1 Q2179032 Termos essenciais da oração: Sujeito e Predicado ,
Vocativo e Termos Acessórios da Oração: Adjunto Adnominal, Diferença entre Adjunto Adnominal e Complemento Nomina
Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: EBSERH Prova: INSTITUTO AOCP - 2017 - EBSERH - Técnico em Enfermagem
As vírgulas, no excerto “O silêncio muitas vezes é mágoa, ressentimento, lamentação acumulada.”, sinalizam uma
B
enumeração de elementos com mesmo valor sintático.
Tem-se, no trecho “Precisamos nos despedir de tudo aquilo que pesa em nossos ombros, emperrando a visualização
C
serena das possibilidades que nos aguarda o futuro.”, uma vírgula antecedendo conjunção adversativa.
Na frase “Nesses casos, o calar-se equivale ao crepúsculo moroso de nossa existência.”, o uso da vírgula está
D
equivocado, pois separa o sujeito do verbo.
A vírgula presente no trecho seguinte antecede uma conjunção explicativa: “Temos que serenar a celeridade que
E
intranquiliza os nossos corações, jogando fora bagagens sem as quais conseguiremos viver melhor.”.
TEXTO 1
2
Adaptado de: https://i.pinimg.com/originals/67/72/5d/
67725d11a38cf072645404797fd1d5ba.jpg. Acesso em: 14 mar.
2022.
TEXTO 2
[...]
O que determina no médio e longo prazo o desempenho econômico de um país é sua capacidade produtiva, que em
qualquer período de tempo gera uma oferta agregada de bens e serviços, denominada Produto Interno Bruto (PIB). Para
haver crescimento continuado do PIB é preciso que haja uma expansão continuada daquela capacidade, que é determinada
pelos fatores de produção disponíveis. Para efeito de simplificação e raciocínio, agrupam-se estes fatores em três
categorias: (a) a quantidade de mão de obra disponível e sua qualificação média; (b) o estoque de capital físico empregado
ajustado a sua qualidade; e (c) a Produtividade Total dos Fatores de Produção (PTF), que é um resíduo explicativo após se
aferir a contribuição dos outros dois. Quanto mais acurada for a mensuração da quantidade e qualidade da força de
trabalho e do estoque de capital empregado, menor tende a ser a PTF. Mas, mesmo nos países desenvolvidos, onde a
disponibilidade de informações permite que ela seja bem mensurada, ela é, entre os três fatores, o que mais explica
crescimento econômico.
Adaptado de: SICSU, J.; CASTELAR, A. (Orgs.). Sociedade e economia: estratégias de crescimento e desenvolvimento.
Brasília: Ipea, 2009.
TEXTO 3
O que é o PIB
O PIB é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos por um país, estado ou cidade, geralmente em um ano. Todos
os países calculam o seu PIB nas suas respectivas moedas.
O PIB do Brasil em 2021, por exemplo, foi de R$ 8,7 trilhões. No último trimestre divulgado (4º trimestre de 2021), o valor foi
de R$ 2 257,7 bilhões.
O PIB mede apenas os bens e serviços finais para evitar dupla contagem. Se um país produz R$ 100 de trigo, R$ 200 de
farinha de trigo e R$ 300 de pão, por exemplo, seu PIB será de R$ 300, pois os valores da farinha e do trigo já estão
embutidos no valor do pão.
Os bens e serviços finais que compõem o PIB são medidos no preço em que chegam ao consumidor. Dessa forma, levam
em consideração também os impostos sobre os produtos comercializados.
O PIB não é o total da riqueza existente em um país. Esse é um equívoco muito comum, pois dá a sensação de que o PIB
seria um estoque de valor que existe na economia, como uma espécie de tesouro nacional.
Na realidade, o PIB é um indicador de fluxo de novos bens e serviços finais produzidos durante um período. Se um país não
produzir nada em um ano, o seu PIB será nulo.
Análises feitas a partir do PIB
A partir da performance do PIB, pode-se fazer várias análises, tais como:
* Traçar a evolução do PIB no tempo, comparando seu desempenho ano a ano;
*Fazer comparações internacionais sobre o tamanho das economias dos diversos países;
*Analisar o PIB per capita (divisão do PIB pelo número de habitantes), que mede quanto do PIB caberia a cada indivíduo de
um país se todos recebessem partes iguais, entre outros estudos.
O PIB é, contudo, apenas um indicador síntese de uma economia. Ele ajuda a compreender um país, mas não expressa
importantes fatores, como distribuição de renda, qualidade de vida, educação e saúde. Um país tanto pode ter um PIB
pequeno e ostentar um altíssimo padrão de vida, como registrar um PIB alto e apresentar um padrão de vida relativamente
baixo.
Adaptado de: https://www.ibge.gov.br/explica/pib.php. Acesso em:14 mar. 2022
Assinale a alternativa em que o predicado do trecho “[...] o PIB é um indicador de fluxo [...]”, do Texto 3, está
corretamente classificado.
Português > Sintaxe , Análise sintática , Termos essenciais da oração: Sujeito e Predicado
3 Q2070234
Termos integrantes da oração: Objeto direto, Objeto indireto, Complemento nominal, Agente da Passiva
Ano: 2022 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Câmara de Bauru - SP Prova: INSTITUTO AOCP - 2022 - Câmara de Bauru - SP -
Recepcionista
Texto 1
Gato por lebre
Imagine que você está no supermercado ou na farmácia, na seção que vende leite em pó. Ao avaliar as marcas disponíveis,
vê que, em algumas latas, o rótulo destaca que o produto é fonte de cálcio, ferro e zinco, além de conter um “mix” de
vitaminas. Parece uma boa opção para crianças, certo? No entanto, se comprar esse produto pensando que é leite, você
estará levando gato por lebre. Embora a embalagem seja muito semelhante à do leite em pó, esse produto é, na verdade,
um composto lácteo – mistura de leite (51% no mínimo, de acordo com a legislação - Instrução Normativa 28/2007,
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) e de ingredientes diversos, como soro de leite, óleos vegetais, açúcar e
substâncias químicas para dar sabor, aroma, aumentar a durabilidade etc., chamadas de aditivos alimentares.
Mais grave é o risco de confusão com fórmulas infantis e fórmulas de seguimento, alimentos artificiais substitutos do leite
materno, indicados para recém-nascidos de até 6 meses e para bebês entre 6 meses e 1 ano de idade, respectivamente.
“Embora não exista produto industrializado que se equipare aos benefícios e à proteção à saúde da mãe e do bebê
proporcionados pelo aleitamento materno, as fórmulas infantis e de seguimento são desenvolvidas para suprir as
necessidades nutricionais do bebê quando a amamentação não é possível”, explica Rosana de Divitiis, ex-presidente e atual
conselheira da Rede Internacional em Defesa do Direito de Amamentar (IBFAN, na sigla em inglês) no Brasil.
O composto lácteo, ao contrário, não deve ser oferecido para crianças com menos de 1 ano. Porém, a IBFAN detectou
problemas na oferta desses produtos, que podem levar o consumidor a erro em relação à sua composição e para quem ele
é indicado.
Em 2017, a organização fez novamente seu monitoramento anual do cumprimento da legislação que visa a proteger o
direito à amamentação no Brasil, a chamada NBCal, composta por resoluções, portarias e pela Lei Federal no 11.265/2006,
regulamentada pelo Decreto no 8.552/2015. A norma reúne regras sobre rotulagem, comercialização e publicidade de uma
série de produtos que podem atrapalhar o aleitamento materno, desde alimentos (leites artificiais, outros produtos lácteos
e papinhas, por exemplo) a acessórios como chupetas, mamadeiras e bicos.
Adaptado de: https://idec.org.br/materia/gato-por-lebre-0. Acesso em: 13 fev. 2022.
No trecho “[...] a organização fez novamente seu monitoramento anual do cumprimento da legislação que visa a
proteger o direito à amamentação no Brasil [...]”, do Texto 1, o “que” empregado exerce a função sintática de
A sujeito.
B objeto direto.
C objeto indireto.
D complemento nominal.
E agente da passiva.
Oi, Chico!
Clarice Lispector
Oh, Chico Buarque, pois não é que recebi uma carta de uma cidade do Rio Grande do Sul, Santa Maria, a respeito de você
e de mim? É o seguinte: a moça me lê num jornal de Porto Alegre. E, muito jovem, diz que sente grande afinidade comigo,
que eu escrevo exatamente como ela sente. Mas que sua maior afinidade comigo vem do fato de eu ter escrito sobre você,
Chico. Diz: "Eu, como você, tenho uma inclinação enorme por ele. Achava eu que esta inclinação (que é motivo de troça de
meus amigos) era um pouco de infantilismo meu, talvez uma regressão à infância, mas lendo seus bilhetes descobri que
não, que a razão é justamente conforme suas palavras: ser ele altamente gostável e possuir candura. Você também tem
candura, que se percebe ao ler uma só linha sua." Ela, Chico, não entendeu que você não é meu ídolo; eu não tenho ídolos.
Você para mim é um rapaz de ouro, cheio de talento e bondade. Inclusive fico simplesmente feliz em ouvir quinhentas vezes
em seguida "A banda", e um dia desse dancei com um de meus filhos. Mas é só, meu caro amigo. [...] Olhe, moça simpática,
sua carta é um amor, e tenho certeza de que Chico ia gostar de você, é impossível não. Pois se Chico tem candura, e você
2
acha que também tenho, você, minha amiguinha, é mil vezes mais cândida do que nós. Mando-lhe um beijo e tenho certeza
de que Chico lhe manda outro beijo ― não, não desmaie. [...]
(Texto publicado originalmente no Jornal do Brasil, de 23/03/1968 e, posteriormente, no livro Todas as crônicas, de 2018.
Adaptado de: https://cronicabrasileira.org.br/cronicas/15396/oi-chico). Acesso em: 14 ma. 2021.)
Sobre o excerto “Achava eu que esta inclinação (que é motivo de troça de meus amigos) era um pouco de infantilismo
meu [...]”, assinale a alternativa correta.
A A inversão da posição canônica de sujeito e verbo confere ao excerto um maior grau de informalidade.
O termo “troça” é um termo típico da variedade informal do português brasileiro, sendo a forma feminina do
B
substantivo “troço” e possuindo o mesmo significado que ele.
O substantivo “infantilismo” é derivado de um adjetivo com o acréscimo do sufixo “-ismo”, assim como os substantivos
C
“charlatanismo” e “civismo”.
D Os parênteses poderiam ser suprimidos sem que isso causasse mudança sintática ou semântica ao excerto.
A oração entre parênteses completa sintaticamente o substantivo “inclinação”, sendo, portanto, uma oração adjetiva
E
restritiva.
Português > Funções morfossintáticas da palavra SE , Funções morfossintáticas da palavra QUE , Sintaxe
5 Q1781631
Termos essenciais da oração: Sujeito e Predicado , Morfologia - Pronomes , Pronomes relativos
Ano: 2021 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: MPE-RS Prova: INSTITUTO AOCP - 2021 - MPE-RS - Técnico do Ministério Público
B Em “[...] ou se tornar diretor de cinema em Hollywood [...]”, “se” faz parte de um verbo pronominal.
C Em ‘[...] pensar naquilo que não queremos.”, “que” é uma partícula de realce.
Em “[...] definir objetivos que nos animem.”, “que” é uma conjunção integrante que introduz o complemento de
D
“objetivos”.
Em “Já uma fantasia é algo que vive em nossa mente [...]”, “que” retoma “fantasia”, podendo ser substituído por um
E
pronome relativo flexionado no feminino.
Português > Sintaxe , Análise sintática , Termos essenciais da oração: Sujeito e Predicado
6 Q1718609
Termos integrantes da oração: predicativo do sujeito e predicativo do objeto
Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: CASAN Provas: INSTITUTO AOCP - 2016 - CASAN - Técnico de Eletrônica ...
“Estamos Enlouquecendo Nossas Crianças! Estímulos Demais... Concentração de Menos” 31 Maio 2015 em Bem-Estar,
filhos
Vivemos tempos frenéticos. A cada década que passa o modo de vida de 10 anos atrás parece ficar mais distante: 10
anos viraram 30, e logo teremos a sensação de ter se passado 50 anos a cada 5. E o mundo infantil foi atingido em cheio
por essas mudanças: já não se educa (ou brinca, alimenta, veste, entretêm, cuida, consola, protege, ampara e satisfaz)
crianças como antigamente!
O iPad, por exemplo, já é companheiro imprescindível nas refeições de milhares de crianças. Em muitas casas a(s)
TV(s) fica(m) ligada(s) o tempo todo na programação infantil – naqueles canais cujo volume aumenta consideravelmente
durante os comerciais – mesmo quando elas estão comendo com o iPad à mesa.
Muitas e muitas crianças têm atividades extracurriculares pelo menos três vezes por semana, algumas somam mais
de 50 horas semanais de atividades, entre escola, cursos, esportes e reforços escolares.
Existe em quase todas as casas uma profusão de brinquedos, aparelhos, recursos e pessoas disponíveis o tempo todo
para garantir que a criança “aprenda coisas” e não “morra de tédio”. As préescolas têm o mesmo método de ensino dos
cursos pré-vestibulares.
Tudo está sendo feito para que, no final, possamos ocupar, aproveitar, espremer, sugar, potencializar, otimizar e,
finalmente, capitalizar todo o tempo disponível para impor às nossas crianças uma preparação praticamente militar,
visando seu “sucesso”. O ar nas casas onde essa preocupação é latente chega a ser denso, tamanha a pressão que as
crianças sofrem por desenvolver uma boa competitividade. Porém, o excesso de estímulos sonoros, visuais, físicos e
informativos impedem que a criança organize seus pensamentos e atitudes, de verdade: fica tudo muito confuso e
nebuloso, e as próprias informações se misturam fazendo com que a criança mal saiba descrever o que acabou de
ouvir, ver ou fazer
Além disso, aptidões que devem ser estimuladas estão sendo deixadas de lado: Crianças não sabem conversar. Não
olham nos olhos de seus interlocutores. Não conseguem focar em uma brincadeira ou atividade de cada vez (na
verdade a maioria sequer sabe brincar sem a orientação de um adulto!). Não conseguem ler um livro, por menor que
seja. Não aceitam regras. Não sabem o que é autoridade. Pior e principalmente: não sabem esperar. Todas essas
qualidades são fundamentais na construção de um ser humano íntegro, independente e pleno, e devem ser aprendidas
em casa, em suas rotinas.
Precisamos pausar. Parar e olhar em volta. Colocar a mão na consciência, tirá-la um pouco da carteira, do telefone e
do volante: estamos enlouquecendo nossas crianças, e as estamos impedindo de entender e saber lidar com seus
tempos, seus desejos, suas qualidades e talentos. Estamos roubando o tempo precioso que nossos filhos tanto
precisam para processar a quantidade enorme de informações e estímulos que nós e o mundo estamos lhes dando.
Calma, gente. Muita calma. Não corramos para cima da criança com um iPad na mão a cada vez que ela reclama ou
achamos que ela está sofrendo de “tédio”. Não obriguemos a babá a ter um repertório mágico, que nem mesmo
palhaços profissionais têm, para manter a criança entretida o tempo todo. O “tédio” nada mais é que a oportunidade de
estarmos em contato conosco, de estimular o pensamento, a fantasia e a concentração.
Sugiro que leiamos todos, pais ou não, “O Ócio Criativo” de Domenico di Masi, para que entendamos a importância do
uso consciente do nosso tempo.
E já que resvalamos o assunto para a leitura: nossas crianças não lêem mais. Muitos livros infantis estão disponíveis
para tablets e iPads, cuja resposta é imediata ao menor estímulo e descaracteriza a principal função do livro: parar para
ler, para fazer a mente respirar, aprender a juntar uma palavra com outra, paulatinamente formando frases e
sentenças, e, finalmente, concluir um raciocínio ou uma estória.
Cerquem suas crianças de livros e leiam com elas, por amor. Deixem que se esparramem em almofadas e façam sua
imaginação voar!
(Fonte: http://www.saudecuriosa.com.br/estamos-enlouquecendo-nossas-criancas-estimulos-demais-concentracao-de-
menos/)
Assinale a alternativa correta em relação à sintaxe da oração: “Muitas e muitas crianças têm atividades extra-
curriculares pelo menos três vezes por semana”.
D O sintagma “têm atividades extra-curriculares pelo menos três vezes por semana” é o predicado da oração.
A Em “[...] visitei algumas comunidades ribeirinhas na Amazônia [...]”, o sujeito da oração é indeterminado.
Em “[...] O esquecimento dessas populações isoladas faz com que muitas vezes elas não sejam contempladas por
B políticas públicas [...]”, o fragmento em destaque apresenta sujeito composto, cujos núcleos são “esquecimento” e
“populações”.
C Em “[...] Muito se fala das desigualdades do país [...]”, o sujeito da oração é oculto.
Em “[...] ele tem o objetivo de realizar mutirões de saúde [...]”, a expressão em destaque forma o objeto direto do
D
verbo “realizar”.
Em “[...] O trabalho se dá por meio da construção de laços [...]”,a expressão em destaque forma o objeto indireto da
E
palavra “construção”.
Português > Sintaxe , Análise sintática , Termos essenciais da oração: Sujeito e Predicado
8 Q1680074
Concordância verbal, Concordância nominal
Ano: 2020 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Betim - MG Prova: INSTITUTO AOCP - 2020 - Prefeitura de Betim - MG -
Oficial de Administração
Somos solidários?
Juremir Machado da Silva
Um cachorrinho entrou na ambulância para acompanhar o dono. Um desempregado enfrentou um pitbull para salvar
uma criança. Pessoas servem refeições sob os viadutos para moradores em situações de rua. Uma mulher faz protesto 2
solitário contra os bilhões destinados ao fundo eleitoral que alimentará campanhas políticas cheias de truques publicitários.
Como é a vida nestes tempos trepidantes e tecnológicos?
Estávamos em Santa Catarina numa linda pequena praia numa zona de proteção ambiental. Ao final da tarde,
conseguimos, contra todas as expectativas, um Uber para ir a uma praia vizinha com uma faixa de areia maior para
caminhar. O motorista não podia nos esperar para o retorno. Tentamos obter um carro de aplicativo até que os celulares
começaram a sinalizar que ficariam sem bateria. Era um bairro fashion de imensas casas, carros poderosos e muita gente
nas ruas, mas nada de bares, salvo uma padaria. A estrada de volta para a nossa praia, cheia de curvas, não tinha
acostamento. Era um convite para um acidente.
Táxis não havia. A noite caía no último dia do ano. Parou uma camionete. Fui conversar com o motorista. Ele disse que
estávamos na mesma pousada, a uns 15 minutos de carro dali, mas que não podia nos levar por ter pressa de chegar a uma
festa, a uns 15 minutos na direção contrária, onde passaria a noite. Tratei de mostrar-lhe que entendia perfeitamente a
situação. A pousada não tinha carro disponível que soubéssemos. Ainda assim, se nada rolasse, ligaríamos para pedir
resgate. Tão perto e tão longe. Meu celular se apagou. O da Cláudia ainda resistia. Surgiu, então, a esposa do homem da
camionete. Ela saía da padaria com as últimas encomendas para a festa. Ficou constrangida com a nossa situação. Quando
já se preparavam para sair, ela nos acenou com um papel: o telefone de um senhor que fazia corridas na região.
Ligamos. O homem que atendeu nos prometeu aparecer em 40 minutos. Será que viria? Enquanto esperávamos,
sentados na calçada, víamos gente passar. Ninguém parecia nos notar. Comecei a me sentir profundamente infeliz. Refletia:
eu teria levado aquele homem à pousada se fosse eu a estar de carro e ele a procurar uma saída para a bobagem em que
se metera? É fácil acusar o egoísmo alheio quando se está em apuros. Faltando dez minutos, usamos o último restinho de
bateria para conferir com Seu Antônio se, de fato, ele viria. Confirmou. No máximo em 20 minutos. Passaria por nós,
acenaria, seguiria na direção oposta com passageiros e voltaria para nos pegar. Assim aconteceu. Precisamente.
O nosso problema era tão pequeno. Mesmo assim, desagradável. Como teríamos resolvido se o desconhecido Seu
Antônio, fazendo corridas havia apenas 15 dias, não fosse um homem de palavra, que queria, além de tudo, apenas 20 reais
pela viagem? Aprendi algumas pequenas coisas: não confiar cegamente na sorte e em aplicativos, ter fé nos homens
simples, negociar melhor a volta quando a ida já é duvidosa. Uma coisa ainda não resolvi: eu teria voltado para deixar o
outro na pousada?
Disponível em:
<https://www.correiodopovo.com.br/blogs/juremirmachado/somos-solid%C3%A1rios-1.392893> . Acesso em: 25 jan. 2020.
Sobre os aspectos linguísticos da frase “Táxis não havia”, assinale a alternativa correta.
B O verbo “havia” está no singular, pois, na frase, não há sujeito, existe apenas o complemento do verbo, “Táxis”.
C A frase está em sua ordem direta, ou seja, aparece primeiro o sujeito, depois o verbo, por fim o complemento.
9 Q1240007 Português > Sintaxe , Análise sintática , Termos essenciais da oração: Sujeito e Predicado Regência
Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: UFRB Provas: INSTITUTO AOCP - 2019 - UFRB - Técnico de Laboratório - Microscopia
...
Em “Olha, é preciso que se diga também que havia mais respeito.”, o verbo haver
Nas orações “[...] escreveu o Daily Mirror[...]”, “[...] criticou o jornal The Sun[...]” e “[...] advertiu o jornal The Guardian[...]”,
tem-se
Em ‘“Nasceu lady. Depois foi nossa princesa. A morte fez dela uma santa’, escreveu o Daily Mirror.”, as expressões em
destaque funcionam como
A predicativo.
B sujeito.
C predicado.
D adjunto adverbial.
E adjunto adnominal.
Em “As novas gerações desejam um ambiente de trabalho flexível [...]”, é correto afirmar que
A “As novas gerações” é o sujeito simples da oração.
D inexistente, porque o verbo “Havia” é impessoal, ou seja, não admite sujeito, por isso não se apresenta no plural.
B “Passam” refere-se à terceira pessoa do plural; “têm” refere-se à terceira pessoal do singular, por isso recebe acento.
2
C Embora tenham a mesma flexão, os verbos referem-se a sujeitos diferentes.
D O verbo “têm” não deveria receber acento, pois refere-se a um sujeito simples.
E Ambos referem-se à terceira pessoa do plural e encontram-se no tempo presente do modo indicativo.
A importância da linguagem
Na abertura da sua obra Política, Aristóteles afirma que somente o homem é um “animal político”, isto é, social e
cívico, porque somente ele é dotado de linguagem. Os outros animais, escreve Aristóteles, possuem voz (phone) e com
ela exprimem dor e prazer, mas o homem possui a palavra (logos) e, com ela, exprime o bom e o mau, o justo e o
injusto. Exprimir e possuir em comum esses valores é o que torna possível a vida social e política e, dela, somente os
homens são capazes.
Segue a mesma linha o raciocínio de Rousseau no primeiro capítulo do Ensaio sobre a origem das línguas:
A palavra distingue os homens dos animais; a linguagem distingue as nações entre si. Não se sabe de onde é um
homem antes que ele tenha falado.
Escrevendo sobre a teoria da linguagem, o linguista Hjelmslev afirma que “a linguagem é inseparável do homem,
segue-o em todos os seus atos”, sendo “o instrumento graças ao qual o homem modela seu pensamento, seus
sentimentos, suas emoções, seus esforços, sua vontade e seus atos, o instrumento graças ao qual ele influencia e é
influenciado, a base mais profunda da sociedade humana.”
Prosseguindo em sua apreciação sobre a importância da linguagem, Rousseau considera que a linguagem nasce de
uma profunda necessidade de comunicação: Desde que um homem foi reconhecido por outro como um ser sensível,
pensante e semelhante a si próprio, o desejo e a necessidade de comunicar-lhe seus sentimentos e pensamentos
fizeram-no buscar meios para isso.
Gestos e vozes, na busca da expressão e da comunicação, fizeram surgir a linguagem.
Por seu turno, Hjelmslev afirma que a linguagem é “o recurso último e indispensável do homem, seu refúgio nas
horas solitárias em que o espírito luta contra a existência, e quando o conflito se resolve no monólogo do poeta e na
meditação do pensador.”
A linguagem, diz ele, está sempre à nossa volta, sempre pronta a envolver nossos pensamentos e sentimentos,
acompanhando-nos em toda a nossa vida. Ela não é um simples acompanhamento do pensamento, “mas sim um fio
profundamente tecido na trama do pensamento”, é “o tesouro da memória e a consciência vigilante transmitida de
geração a geração”.
A linguagem é, assim, a forma propriamente humana da comunicação, da relação com o mundo e com os outros, da
vida social e política, do pensamento e das artes.
No entanto, no diálogo Fedro, Platão dizia que a linguagem é um pharmakon. Esta palavra grega, que em português
se traduz por poção, possui três sentidos principais: remédio, veneno e cosmético.
Ou seja, Platão considerava que a linguagem pode ser um medicamento ou um remédio para o conhecimento, pois,
pelo diálogo e pela comunicação, conseguimos descobrir nossa ignorância e aprender com os outros. Pode, porém, ser
um veneno quando, pela sedução das palavras, nos faz aceitar, fascinados, o que vimos ou lemos, sem que indaguemos
se tais palavras são verdadeiras ou falsas. Enfim, a linguagem pode ser cosmético, maquiagem ou máscara para
dissimular ou ocultar a verdade sob as palavras. A linguagem pode ser conhecimento-comunicação, mas também pode
ser encantamento-sedução.
O fragmento acima foi extraído do livro Convite à Filosofia de Marilena Chauí. CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São
Paulo: Ática,2000.
Assinale a alternativa INCORRETA.
Em “(...) pelo diálogo e pela comunicação, conseguimos descobrir nossa ignorância e aprender com os outros.”, o
A
sujeito das orações em destaque é indeterminado.
Em “Gestos e vozes, na busca da expressão e da comunicação, fizeram surgir a linguagem.”, há sujeito determinado e
C
composto.
2
Em “(...) a linguagem é inseparável do homem, segue-o em todos os seus atos (...)”, tem-se o mesmo sujeito para duas
D
orações.
Em “(...) o desejo e a necessidade de comunicar-lhe seus sentimentos e pensamentos fizeram-no buscar meios para
E
isso.”, o verbo em destaque concorda com o sujeito composto.
B Em “[...]Se não entendo o especialista, como posso questioná-lo? [...]”, o sujeito é inexistente.
Em “[...] os meios de comunicação de massa estão sempre publicando reportagens e entrevistas [...]”, o sujeito é
C
composto.
17 Q1083891 Português > Sintaxe , Análise sintática , Termos essenciais da oração: Sujeito e Predicado
Ano: 2016 Banca: AOCP Órgão: Prefeitura de Juiz de Fora - MG Provas: AOCP - 2016 - Prefeitura de Juiz de Fora - MG - Encarregado I
...
A Em “[...] gestores indicaram marcadores de estresse em várias outras atividades.”, há um sujeito simples.
18 Q1081828 Português > Sintaxe , Termos essenciais da oração: Sujeito e Predicado , Regência Orações subordinadas reduzidas
Ano: 2019 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: UFRB Prova: INSTITUTO AOCP - 2019 - UFRB - Assistente em Administração
A V – F – F – V.
B V – F – V – F.
C V – V – F – F.
D F – F – V – V.
A conjugação do verbo “desenvolver” no primeiro período em questão está no tempo pretérito perfeito, o qual indica
A
que já foram desenvolvidas as habilidades e interesses.
O sujeito marcado no primeiro período é um sujeito oculto e está situado na 1ª pessoa do plural, perceptível pela
B
conjugação do verbo “estar” logo no início.
“Capacidade de tomar decisões” no trecho em questão funciona como uma frase adjetivadora, caracterizando uma
C
das habilidades que a internet propicia.
No trecho “um aprimoramento intelectual individual”, o artigo “um” é um artigo definido masculino, pois deixa claro
D
qual é o tipo de aprimoramento intelectual que a internet propicia.
“Novas habilidades” e “interesses” funcionam ambos como substantivos que complementam o sentido do verbo
E
“desenvolver”.
Português > Sintaxe , Análise sintática , Termos essenciais da oração: Sujeito e Predicado
20 Q1070876
Termos integrantes da oração: Objeto direto, Objeto indireto, Complemento nominal, Agente da Passiva
Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: Prefeitura de Pinhais - PR Provas: INSTITUTO AOCP - 2017 - Prefeitura de Pinhais - PR -
Agente Municipal de Obras e Posturas ...
Texto 2
11 de setembro de 1991
Querido amigo,
Eu não tenho muito tempo porque meu professor de inglês avançado me deu um livro para ler e gosto de ler os
livros duas vezes. Por acaso, o livro é O sol nasce para todos (To kill a mockingbird). Se você ainda não leu, acho que
deve, porque é muito interessante. O professor me disse para ler alguns capítulos de cada vez, mas eu não gosto de ler
os livros dessa forma. Leio logo metade dele na primeira vez.
Mas eu estou escrevendo porque vi meu irmão na televisão. Normalmente não gosto muito de esportes, mas essa
foi uma ocasião especial. Minha mãe começou a chorar, e meu pai colocou o braço em seu ombro, e minha irmã sorriu,
o que é engraçado, porque meu irmão e minha irmã sempre brigam quando ele está por aqui.
Mas meu irmão mais velho estava na televisão, e até agora foi a melhor coisa que aconteceu em minhas duas
semanas de escola. Sinto muita falta dele, o que é estranho, porque nós nunca conversamos muito quando ele está
aqui. Nós não conversamos nunca, para ser sincero.
Eu diria a você em que posição ele joga, mas, como eu já lhe disse, gostaria de ser anônimo para você. Espero que
você entenda.
Com amor,
Charlie
Stephen Chbosky. As vantagens de ser invisível.
Releia atentamente o trecho inicial do texto e assinale a alternativa que apresenta a correta análise sintática do termo
destacado.
Respostas
1: B 2: B 3: A 4: C 5: B 6: D 7: D 8: B 9: A 10: E 11: C 12: A 13: D 14: E
15: A 16: D 17: A 18: C 19: B 20: D
2
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