Você está na página 1de 1

A Lei de Aprendizagem Profissional e seus objetivos

Os contratos de aprendizagem, os quais associam formação


técnico-profissional e contratos de trabalho especiais para jovens
brasileiros que procuram se inserir no mercado de trabalho, receberam
uma regulamentação específica por meio da Lei Nacional de Aprendizagem
(Lei nª 10.097 de 2000), também conhecida como Programa Jovem
Aprendiz.
Pela lei, as empresas de médio e grande porte de qualquer ramo
econômico são obrigadas a contratar e matricular em cursos do Sistema
S (como o Senai e Senac) jovens entre 14 e 24 anos como aprendizes, os
quais precisam compor pelo menos 5% a 15% dos empregados da
empresa.
O contrato de aprendizagem pode ter duração de até dois anos e,
a partir dele, o jovem contratado tem sua carteira assinada, recebendo
férias, 13º salário e contribuição de uma alíquota de 2% ao Fundo de
Garantia do Tempo de Serviço. Além dessas garantias, o jovem contratado
não pode ter jornadas diárias que excedam 6 horas, nem fazer horas
extras.
Em um cenário de alta evasão escolar, o Programa Jovem
Aprendiz busca combater o trabalho infanto-juvenil e incentivar à
escolarização, uma vez que a matrícula e frequência escolar são requisitos
contratuais para o jovem aprendiz.
Por fim, a Aprendizagem Profissional, ao atrelar a educação
profissional aos ramos da economia, procura adequar o sistema de
educação às necessidades econômicas e sociais do país.

Você também pode gostar