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O texto aborda a importância de examinar a música produzida pelos índios brasileiros levando

em consideração os parâmetros das sociedades nativas. Destaca-se a necessidade de


compreender os usos sociais da música e da dança, a interação com as sonoridades da
natureza, a prática musical como um processo aberto e a inexistência de separação entre
produtor e espectador.

Nesta produção textual, minha abordagem crítica é sobre a generalização de que a música
ocidental é individualista e separa produtor e consumidor. Embora existam exemplos de música
ocidental que se enquadram nessa descrição, é importante reconhecer que há uma diversidade
de estilos e gêneros musicais no Ocidente, muitos dos quais valorizam a sociabilidade e a
interação entre os músicos e o público.
Além disso, é importante considerar que a música ocidental também possui uma rica tradição
de interação com a natureza, seja através da utilização de sons da natureza em composições ou
da inspiração que os compositores encontram na natureza.

A ideia de que a música indígena preserva parâmetros originais e que sua compreensão efetiva
contribui para sua preservação é válida. No entanto, é importante evitar romantizar ou
idealizar a música indígena, pois cada sociedade indígena possui suas próprias práticas musicais
e não é correto generalizar todas elas como tendo os mesmos parâmetros.
É fundamental reconhecer a diversidade e a complexidade das práticas musicais indígenas,
assim como é necessário valorizar e respeitar as tradições musicais de cada comunidade
indígena, sem impor visões ou expectativas externas.

Em resumo, minha abordagem crítica reside na generalização da música ocidental como


individualista e separada do público, bem como na idealização da música indígena. É
importante reconhecer a diversidade de práticas musicais em ambas as culturas e valorizar a
preservação e compreensão de cada uma delas em seus próprios termos.

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