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RELATÓRIO
Componente I
Subcomponente I.I
____________________________________________
Caracterização e Quadros de Análise Comparativa da
Governança Metropolitana no Brasil
Arranjos Institucionais de Gestão Metropolitana
SUMÁRIO
Introdução .......................................................................................................... 3
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Governança Metropolitana no Brasil – RELATÓRIO 1.1
Arranjos Institucionais de Gestão Metropolitana
Introdução
A população da Região Metropolitana de Goiânia (RMG), em 2010, somava
2.173.141 habitantes, distribuída em vinte municípios representando um território de 7.315,1
km2, o que lhe confere uma densidade demográfica aproximada de 297,07 hab/km2 e taxa de
urbanização de 98,0%.
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mil e 50 mil habitantes: Inhumas, Goianira, Bela Vista de Goiás e Nerópolis. E os demais
municípios têm população abaixo de 20 mil habitantes (Figura 1).
A taxa média de crescimento anual da população metropolitana, entre 2000 e 2010, foi
2,23%, sendo que a maioria dos municípios da RMG apresentou taxas mais elevadas que às
de Goiânia (1,76%). No período considerado, observa-se que três municípios metropolitanos
figuram entre os dez primeiros no ranking de crescimento anual de Goiás: Goianira (6,17%),
Senador Canedo (4,74%) e Santo Antônio de Goiás (4,21). Os municípios de Abadia de Goiás
e Bonfinópolis tiveram crescimento de 3,29% e 3,48%, respectivamente. E Aparecida de
Goiânia, já totalmente conurbada à Goiânia, cresceu 3,08%.
Nos primeiros anos do novo milênio, Goiânia já contava com uma população de
1.093.007 habitantes (IBGE 2000), distribuídos em 313.708 domicílios. Na primeira década
do século XXI, a população alcançou 1.302.001 habitantes (IBGE 2010), com 422.710
domicílios. No conjunto da RMG a população em 2000 era de 1.639.516 habitantes,
distribuídos em 461.832 domicílios; em 2010 era 2.173.141 habitantes distribuídos em
686.295 domicílios. Ou seja, em termos relativos, o crescimento populacional e do número de
domicílios foi maior na RMG.
Todos estes municípios apresentam níveis Muito Alto, Alto e Médio de integração na
dinâmica metropolitana1 – com exceção de Abadia de Goiás – localizam-se em áreas
contíguas à Goiânia, dispõe de maior mobilidade (dezoito municípios estão integrados à Rede
Metropolitana de Transportes Coletivos), favorecendo o acesso aos equipamentos e serviços e
ao mercado de trabalho da metrópole. Os municípios conurbados à Goiânia vêm recebendo os
maiores investimentos de infraestrutura urbana e se tornam alvo freqüente da ação do capital
imobiliário devido ao preço da terra e a maior demanda da classe trabalhadora e migratória
1
A classificação do nível de integração dos municípios metropolitanos foi elaborada no âmbito do estudo Como
Anda Goiânia, MOYSÉS (Org., 2009), coleção Como Anda as Metrópoles Brasileiras. In: LIMA, J. J. F. e
MOYSÉS, A. (Org.), Como Andam Belém e Goiânia. Série Como Andam as Regiões Metropolitanas – Letra
Capital/Observatório das Metrópoles. 2ª Ed. V. 11. P. 85-121. Rio de Janeiro, 2009.
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que, por razões econômicas e sociais vão buscar solução de moradia no entorno (localização
do maior número de empreendimentos do MCMV, PAC Habitação e Crédito Solidário etc.).
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quatro municípios da RMG. O mapa a seguir ilustra alguns dos principais equipamentos e
empreendimentos de atendimento regional da RMG (Figura 2).
1. Legislação de Referência
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Fonte: Casa Civil Goiás (Leis Complementares) – 2012; Elaboração: SEDRMG – 2012.
A Lei Complementar nº. 27/99 define que o Chefe do Poder Executivo está
autorizado a instituir o Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Goiânia -
CODEMETRO, de caráter normativo e deliberativo.
A Lei Complementar nº. 27/99, alterada pela Lei Complementar nº. 53/05 e nº.
78/2010, estabelece como competência do Estado de Goiás: “oferecer assessoramento técnico
e administrativo ao Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Goiânia;
acompanhar técnica e financeiramente a execução dos estudos, projetos, obras e atividades
aprovadas e declaradas de interesse comum pelo Conselho de Desenvolvimento da Região
Metropolitana de Goiânia, bem como supervisionar sua compatibilização intermunicipal e
intersetorial”.
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Nos últimos trinta/vinte anos a cidade de Goiânia foi transformada pelo acelerado
crescimento urbano. Igualmente é sabido que no mesmo espaço de tempo foi ampliada a
dinâmica socioeconômica existente entre Goiânia e os municípios à sua volta, que também
tiveram grande crescimento demográfico. Esse boom demográfico transformou Goiânia, já em
1980, em Aglomerado Urbano, também redimensionado para mais, no final da década de 90,
para Região Metropolitana.
Antes de ser instituída oficialmente como Região Metropolitana esta unidade já vinha
sendo objeto de planos e programas que procuravam assumir e problematizá-la de fato como
um Aglomerado Urbano. O Aglomerado Urbano de Goiânia foi criado na década de 80, com
10 municípios. A Figura 4 mostra a trajetória temporal da formação do espaço metropolitano,
demarcando também a constituição do Aglomerado Urbano de Goiânia (AGLURB) e as
modificações na composição da RMG desde sua criação em 1999. Em seguida, a Tabela 1
apresenta o conjunto de leis que definiram e definem o espaço metropolitano.
Fonte: Casa Civil Goiás (Leis) – 2012; Elaboração: Débora Ferreira da Cunha.
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segurança pública;
saneamento básico;
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A legislação estadual, por meio da Lei Complementar nº. 27/99, considera como de
interesse comum, as seguintes atividades: “que atendam a mais de um município, assim como
aquelas que, mesmo restritas ao território de um deles, sejam, de algum modo, dependentes ou
concorrentes de funções públicas e serviços supramunicipais”. O Art. 5º da lei dispõe que as
funções públicas de interesse comum serão definidas pelo Conselho de Desenvolvimento da
Região Metropolitana de Goiânia entre os campos funcionais previstos nos incisos I a VIII do
art. 90 da Constituição Estadual e mais os seguintes:
planejamento;
desenvolvimento econômico;
promoção social;
modernização institucional.
A integração da execução das funções públicas comuns será efetuada pela concessão,
permissão ou autorização do serviço à entidade estadual, quer pela constituição de entidade de
âmbito metropolitano, quer mediante outros processos que, através de ajustes, venham a ser
estabelecidos.
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Nos termos da Lei Complementar nº. 27/1999, Arts. 2º e 3º, o cenário institucional
tem como alicerce a integração dos municípios da RMG ao contexto da gestão metropolitana,
com intuito de associar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de
interesse comum dos municípios dela integrantes, observando os princípios da autonomia
municipal e da cogestão entre os poderes públicos estadual, municipal e a sociedade civil.
Fonte: Lei Complementar nº. 27/1999 e alterações; Elaboração: Débora Ferreira da Cunha.
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DESCRIÇÃO:
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Em março de 2006, após trinta anos, ocorreu o término do Contrato de Concessão dos
serviços inerentes ao Sistema Integrado de Transportes da Rede Metropolitana de Transportes
Coletivos da RMG – SIT-RMTC. Para realização do processo licitatório do sistema a CDTC
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Em seguida, o PPA (2008-2011), por meio da Secretaria das Cidades, indicava três
programas e quatorze ações integradas à Metrobus S/A e ao Fundo de Proteção Social do
Estado de Goiás (PROTEGEGOIÁS), contemplando questões relacionadas ao transporte
coletivo da RMG como: subsídios ao cidadão, mobilidade, acessibilidade, circulação não
motorizada, infraestrutura e manutenção.
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junto aos demais somam algo em torno a 3 milhões de habitantes). O programa tem o objetivo
de promover a melhoria das atuais condições de mobilidade urbana e dos serviços de
transporte coletivo, de forma segura, socialmente inclusiva e sustentável na Região
Metropolitana de Goiânia.
Proposto para ser efetivado por meio de Parceria Público Privada, os estudos e
projetos técnicos, econômico-financeiros e jurídicos, do VLT – Eixo Anhanguera, necessários
à realização do processo de licitação internacional para celebração de contrato de concessão
patrocinada (Edital nº. 01/2013), foram elaborados com a participação da Odebrecht
Transport e do Consórcio RMCT (o VLT Goiânia será parte integrante da Rede
Metropolitana de Transporte Coletivo e a execução dos seus serviços será subordinado à
CDTC e ao PSDTC-RMG).
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Uma leitura que se faz, considerando o período de 2000 a 2015, é que o Governo do
Estado de Goiás planejou por meio de seus PPA´s programas e ações que atendessem a RMG,
considerando as funções de interesse comum, com intuito de implementar uma gestão
compartilhada para atender as desigualdades e conflitos presentes no território metropolitano.
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que desde a criação da RMG, foi esta função que conseguiu estruturar e fazer funcionar, a
gestão metropolitana.
A execução financeira dos programas que envolvem ações para RMG, presentes nos
PPA´s de 2000 a 2015, seguem abaixo. Em resumo, dos quatro períodos considerados
observa-se que inicialmente (2000-2003 e 2004-2007) foram integradas ações de interesse
comum, envolvendo vários órgãos e fundos, dos quais possibilitou uma maior execução das
metas programadas, respectivamente, 40,2% e 20,9%. No período seguinte (2008-2011) a
execução orçamentária ficou abaixo de 0,5%, destacando que neste PPA as ações pouco se
integravam com as áreas consideradas anteriormente, pois o planejamento foi totalmente
direcionado para as áreas de transporte e mobilidade urbana. Finalmente, o PPA (2012-2015)
já registra uma execução financeira de 2% do valor orçado, envolvendo ações relacionadas à
saúde e ao transporte. Comparando proporcionalmente as ações destinadas às questões
metropolitanas em relação ao Orçamento Geral do Estado (OGE), no período de 2004-2007
representaram 1,4%, e nos períodos de 2008 a 2015, menos de 0,5%.
Os quadros abaixo detalham a execução financeira dos PPA´s descritos acima, com
programas que possuem ações para a RMG.
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PPA 2012-2015
Execução financeira 2012
Programa Valor Orçado Valor Autorizado Valor Empenhado Valor Pago Valor a Pagar
Programa 1006- Aplicação dos recursos
Órgão Valor Orçado Valor Autorizado Valor Empenhado Valor Pago Valor a Pagar
1150 - Fundo Est. Centro Cult. Oscar Niemeyer 358.000,00 358.000,00 48.000,00 0 48.000,00
1700 - Sec. Desenv. Região Metro. Goiânia 1.617.000,00 2.397.000,00 0 0 0
1750 - Fundo De Desenv. Metrop. De Goiânia 357.000,00 357.000,00 0 0 0
2753 - Fundo De Fom. Ao Desenv. Econ.E Social 4.000,00 350.000,00 124.750,00 0 124.750,00
2850 - Fundo Especial De Saude - Funesa 11.442.000,00 15.100.000,00 700.000,00 350.000,00 350.000,00
2900 - Sec.Da Segurança Pública E Justiça 966.000,00 605.000,00 0 0 0
2950 - Fundo Est. De Segurança Pública-Funesp 2.326.000,00 8.000,00 0 0 0
3100 - Secretaria De Estado Da Cultura 358.000,00 58.000,00 0 0 0
5701 - Agencia Goiana De Desenvolv. Regional 12.000,00 72.000,00 0 0 0
Total 17.440.000,00 19.305.000,00 872.750,00 350.000,00 522.750,00
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PPA 2008-2011
Execução financeira 2011
Programa Valor Orçado Valor Autorizado Valor Empenhado Valor Pago Valor a Pagar
1879 - Programa Para Mobilidade Na Região Metropolitana E Municípios De Médio Porte
1700 - Sec. Desenv. Região Metro. Goiânia 108.000,00 108.000,00 0 0 0
1800 - Sec. Das Cidades 16.000,00 16.000,00 0,00 0,00 0,00
2350 - Protege Goias 4.570.000,00 3.288.680,51 286.680,51 286.680,51 0,00
2700 - Secretaria De Gestão E Planejamento 100.000,00 100.000,00 0,00 0,00 0,00
Total 4.794.000,00 3.512.680,51 286.680,51 286.680,51 0,00
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Arranjos Institucionais de Gestão Metropolitana
PPA 2004-2007
Execução financeira 2007
Programa Valor Orçado Valor Autorizado Valor Empenhado Valor Pago Valor a Pagar
1063 - Programa Intervenção Urbana P/Melhoria Da Qualidade De Vida Na RMG - Metro
1800 - Sec. Das Cidades 5.959.000,00 2.000,00 0,00 0,00 0,00
2500 - Secretaria De Infra-Estrutura 3.002.000,00 49.325.375,07 24.324.375,07 24.324.375,07 0,00
Total 8.961.000,00 49.327.375,07 24.324.375,07 24.324.375,07 0,00
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PPA 2000-2003
Execução financeira 2003
Programa Valor Orçado Valor Autorizado Valor Empenhado Valor Pago Valor a Pagar
1746 - Programa Da Regiao Metropolitana De Goiania/Metropole Cidada
1800 - Sec. Das Cidades 13.385.000,00 135.000,00 45.000,00 45.000,00 0,00
2000 - Sec. De Agric., Pecuar. E Abastecimento 1.704.000,00 503.000,00 0,00 0,00 0,00
2100 - Secretaria De Cidadania E Trabalho 2.000,00 2.000,00 0,00 0,00 0,00
2151 - Fundo Estadual De Assistencia Social 24.088.000,00 24.088.000,00 21.013.492,97 20.949.492,97 64.000,00
2200 - Secretaria Da Educacao 14.912.000,00 16.582.000,00 15.026.860,00 13.588.420,00 1.438.440,00
2400 - Secretaria De Industria E Comercio 388.000,00 8.000,00 0,00 0,00 0,00
2500 - Secretaria De Infra-Estrutura 11.314.000,00 826.302,00 587.301,94 529.301,94 58.000,00
2600 - Sec.Do Meio Amb. E Dos Rec. Hidricos 3.586.000,00 1.155.000,00 500.000,00 500.000,00 0,00
2700 - Sec. Do Planejamento E Desenvolvimento 9.841.000,00 1.793.000,00 155.325,00 36.675,00 118.650,00
2752 - Fundo Esp.De Geracao De Empreg.E Renda 6.575.000,00 6.575.000,00 0,00 0,00 0,00
2755 - Fundo De Desenv. Metropolit. De Goiania 1.249.000,00 1.249.000,00 0,00 0,00 0,00
2850 - Fundo Especial De Saude - Funesa 6.846.000,00 2.093.575,10 401.207,91 61.693,81 339.514,10
2900 - Secretaria Da Seguranca Publica 428.000,00 5.669.253,41 3.146.543,75 2.982.741,99 163.801,76
2950 - Fundo Est. De Seguranca Publica-Funesp 466.000,00 10.000,00 0,00 0,00 0,00
3050 - Fundo Estadual De Ciencia E Tecnologia 5.000,00 5.000,00 0,00 0,00 0,00
4702 - Ag. Goiana De Cult. Pedro L. Teixeira 110.000,00 27.000,00 0,00 0,00 0,00
5001 - Ag.Goiana De Desenv. Rural E Fundiario 368.000,00 368.000,00 0,00 0,00 0,00
5403 - Goiás Turismo-Agência Goiana De Turismo 976.000,00 1.356.501,00 689.502,75 689.502,75 0,00
5501 - Ag. Goiana De Transp. E Obras Publicas 16.332.000,00 8.872.997,41 5.877.956,28 5.877.956,28 0,00
5601 - Ag. Goiana Do Meio Ambiente 10.000,00 8.000,00 0,00 0,00 0,00
Total 112.585.000,00 71.326.628,92 47.443.190,60 45.260.784,74 2.182.405,86
O “arranjo institucional” de gestão da RMG, desde a sua criação, com a LCE nº.
027/1999 propunha-se “a integração dos municípios dela integrantes visando o planejamento
e a execução de funções públicas de interesse comum” (Arts. 2º e 3º).
Curioso observar, porém que a única instância de gestão prevista que funciona
ativamente é a Câmara Deliberativa de Transportes Coletivos, que tem sob sua subordinação a
Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC).
2
Pesquisa da RPDP, CONCIDADES/Ministério das Cidades, e que avaliou 05 municípios da RM de Goiana
(Goiânia, Aparecida de Goiânia, Senador Canedo, Trindade e Hidrolândia), já havia constatado “que a única
política com sinergia suficiente para articular os municípios metropolitanos está relacionado à Rede
Metropolitana de Transporte”. In: MOYSÉS, A; BORGES, E. M. e KALLABIS, R. P. Relatório Estadual de
Avaliação dos Planos Diretores Participativos dos Municípios do Estado de Goiás (CD-Rom) In: SANTOS
JR, O. A. e MONTANDON, D. T. (Org.) Os Planos Diretores Municipais Pós-Estatuto da Cidade.
IPPUR/Observatório das Metrópoles/UFRJ/Ministério das Cidades. Ed. Letra Capital, Rio de Janeiro, 2011.
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Estudo realizado pelo Observatório das Metrópoles na RMG já alertava que “com
exceção de Goiânia, os municípios metropolitanos privilegiavam o planejamento
orçamentário em detrimento ao Planejamento Municipal e as Diretrizes Políticas” (COMO
ANDA A METRÓPOLE GOIANIENSE, 2005, p. 63).
Quase todos os municípios da RMG já elaboraram seus Planos Diretores Municipais
(15 dos 20 municípios), no entanto, conforme mostrado anteriormente, em nenhum deles
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Governança Metropolitana no Brasil – RELATÓRIO 1.1
Arranjos Institucionais de Gestão Metropolitana
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Conforme contatado na Pesquisa da RPDP, CONCIDADES/Ministério das Cidades, Relatório Estadual de
Avaliação dos Planos Diretores Participativos dos Municípios do Estado de Goiás (CD-Rom) Op. Cit.
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Arranjos Institucionais de Gestão Metropolitana
(...) teve seu crescimento e apropriação do uso do solo muitas vezes sem o
controle do setor público, e cresceu em parte de forma espontânea e
desordenada, direcionada pelos especuladores que nortearam o parcelamento
e a ocupação da cidade, como também de todo seu entorno. Essa área do
entorno apresenta-se sem planejamento e tem a ocupação do solo cada vez
mais espontânea, gerando problemas de ordem física, demográfica, social e
econômica.
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Governança Metropolitana no Brasil – RELATÓRIO 1.1
Arranjos Institucionais de Gestão Metropolitana
Coincidindo, assim, com a tônica das análises em contexto nacional, como foi
constatado por Gouvêa (2005) de que “um aspecto comum a todas as Regiões Metropolitanas
no Brasil é que, apesar de existirem legalmente, na prática elas ainda não funcionam”.
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Operacional aprovado pelo art. 3º da Deliberação CDTC – RMG nº. 60, de 27/11/2007, e
demais atos normativos baixados pela CDTC-RMG e CMTC), são as responsáveis pela
produção e execução dos serviços ofertados na RMTC, incluindo empresas privadas: Rápido
Araguaia Ltda., HP Transportes Coletivos Ltda., Viação Reunidas Ltda., Cootego –
Cooperativa de Transportes do Estado de Goiás, e a estatal Metrobus Transporte Coletivo
S.A.
CODEMETRO com a criação de câmaras temáticas que representem as principais FPIC para
as discussões e soluções metropolitanas, cada município individualmente, ou em pequenos
grupos, buscam em certa medida o apoio do Estado e do Governo Federal para solução de
questões emergentes.
Como já foi destacada a função transporte é a única com gestão metropolitana, que
tem seu funcionamento e representatividade dos municípios na CDTC e na CMTC. Verifica-
se, portanto, que o sistema de transporte da RMG passou, e passa, por uma série de
investimentos, principalmente no que tange à gestão operacional e de informação aos
usuários.
não funciona, por falta de infraestrutura”, conclui. Para Antenor o Consórcio da RMTC é
“extremamente bem equipado, com alta tecnologia e um desenho do sistema bem concluído,
(...) mas não adianta nada se a infraestrutura não está preparada. Por que mandar torpedo
informando quantos minutos falta para o ônibus passar no ponto se ele vai ter de disputar
espaço com os carros, por falta de corredores, e terá atrasos, por causa da baixa velocidade?”,
questiona (O Popular – Carla Borges, 2009).
Frente ao aumento na demanda por transporte público (passou de 16,5 para 18,5
milhões de passageiros/mês, dados da CMTC, maio/11), uma das opções apresentadas para a
solução do problema é a intervenção urbana de expansão do sistema, por parte do Governo do
Estado, sobretudo, no corredor leste-oeste (Eixo Anhanguera) com a implantação do VLT –
Veículo leve sobre trilhos.
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Governança Metropolitana no Brasil – RELATÓRIO 1.1
Arranjos Institucionais de Gestão Metropolitana
O fato de quase metade da amostra (41%) ter declarado que não fica sabendo
sobre os horários dos ônibus reforça a importância do quesito “informações
ao usuário” e ao mesmo tempo mostra que o sistema ainda é falho.
Mesmo caso da regularidade e confiabilidade – metade da amostra
respondeu que deixaram de ir a algum lugar por a falta do transporte ou a
falta de linha, podendo-se concluir que ainda existe falha na questão
regularidade e confiabilidade do transporte na visão do usuário.
A maioria dos entrevistados identificou que o usuário não percebe os
benefícios, pois a tecnologia na maioria das vezes resolve os problemas
operacionais, não sendo possível tratar, por exemplo, questões de
infraestrutura (LIMA, 2012, p-59-92).
O diretor-geral do Consórcio RMTC, Leomar Rodrigues, concorda. “Só tecnologia,
ônibus novos e um bom modelo de gestão não são suficientes para atingirmos o resultado
esperado pelo usuário”, diz. “O grande pecado é a falta de investimentos em infraestrutura
pública”, complementa. Entre esses investimentos necessários, Leomar aponta a identificação
dos pontos e obras em pontos de ônibus, corredores para o transporte coletivo e adequações
nos terminais de ônibus existentes. “O Terminal da Praça A, por exemplo, foi concebido para
20 mil usuários e hoje recebe em torno de 70 mil diariamente” (O Popular – Carla Borges,
2009).
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Arranjos Institucionais de Gestão Metropolitana
Como ações, o Fórum propõe contribuir para efetivação dos projetos BRT Norte e Sul
e do VLT Eixo Anhanguera – juntos, BRT, VLT e corredores somarão 146,3 km de eixos
integrados, que devem melhorar a velocidade média de circulação dos ônibus em pontos
críticos e dar maior agilidade ao tráfego.
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I. Instâncias de Gestão
CMTC
25%
Fórum
Mobilidade
Urbana
RMG
50%
CODEMETRO
25%
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Arranjos Institucionais de Gestão Metropolitana
da RMG (8%) e Não participam (8%). Os atores do setor privado destacaram a CDTC;
CMTC; Fórum da Mobilidade e LC 027/1999. Da Sociedade Civil Organizada foram citados
a CMTC e o Fórum da Mobilidade. Em geral, as instâncias mais citadas pelos entrevistados e
as mais reconhecidas foram o Fórum da Mobilidade da RMG, a CMTC, a CDTC e o
CODEMETRO. O Fórum de Mobilidade Urbana da RMG foi criado em 2010. O Fórum
adota como objetivo geral promover a integração entre as entidades, que possuem
legitimidade e qualificação, na busca por um processo efetivo de melhoria da mobilidade na
RMG, contribuindo com uma mudança de paradigma, com a sustentabilidade e com a
qualidade de vida nesta região. “O Fórum procura agir especificamente no tema mobilidade
urbana, e já conseguiu, nos 3 anos de existência, articular discussões e projetos importantes de
impacto na RMG”.
44
Governança Metropolitana no Brasil – RELATÓRIO 1.1
Arranjos Institucionais de Gestão Metropolitana
não não
conhece conhece
14% 0%
conhece conhece
86% 100%
não
conhece
0%
conhece
100%
Com relação ao arranjo de Gestão na RMG, entre os atores do setor público (gestão
prática da RMG) houve certa unanimidade quanto ao papel desempenhado pela CDTC (57%
das respostas) – outros 29% responderam que “ainda não existe” e 14% que “não conhece”.
No setor privado ao responderam como o setor pode contribuir para o desenvolvimento da
RMG as opções apresentadas foram: com “investimentos diretos” e com “Projetos”. E com
integrantes da Sociedade Civil Organizada, quando perguntados se existe participação da
sociedade civil na gestão da RMG todos os entrevistados disseram que “não”. “A participação
social contribuiria para equacionar muito dos problemas. Pelo menos aumentaria a
consciência coletiva sobre os gargalos a serem superados. A falta de participação social
45
Governança Metropolitana no Brasil – RELATÓRIO 1.1
Arranjos Institucionais de Gestão Metropolitana
não
conhece Investiment
14% os diretos
33%
sim
0%
não
100%
46
Governança Metropolitana no Brasil – RELATÓRIO 1.1
Arranjos Institucionais de Gestão Metropolitana
CODEMETR
O
14% não
conhece SEDRMG
Consórcios 33% 34%
14%
Não citou
58%
Concessioná
rias
serviços
públicos
CMTC
14%
33%
Universidad
es e
Codemetro
Pesquisador
es
25%
25%
Movimento Fórum
s sociais Mobilidade
25% Urbana
RMG
25%
47
Governança Metropolitana no Brasil – RELATÓRIO 1.1
Arranjos Institucionais de Gestão Metropolitana
não
sim não
respondeu Fórum
0% 14%
14% Consórcio Mobilidade
RMTC Urbana
33% 34%
parcial SETRANSP
72% 33%
sim
0%
não
0%
parcial
100%
48
Governança Metropolitana no Brasil – RELATÓRIO 1.1
Arranjos Institucionais de Gestão Metropolitana
SETRANSP Federação
17% do Comércio
GO
17%
49
Governança Metropolitana no Brasil – RELATÓRIO 1.1
Arranjos Institucionais de Gestão Metropolitana
Nenhum Leis
20% 20%
Plano
Plano
Conselhos não Diretor
Diretor
Temáticos respondeu dos
Municípios
10% 50% municípios
10%
Entidades 50%
Plano
de Classe e
Diretor de
Sindicatos SEDRMG
Transporte
10% 20%
10%
Fórum
FUNDEMETR Mobilidade
O Urbana RMG
14% 14%
Secretaria
Metropolina
14%
CODEMETR
O
30% Consórcio
RMTC
CMTC 14%
14%
50
Governança Metropolitana no Brasil – RELATÓRIO 1.1
Arranjos Institucionais de Gestão Metropolitana
Plano
Plano
Plano Diretor
Diretor RMG
Diretor RMG Mobilidade
43%
Sem 50% Urbana
resposta 50%
57%
Plano
Pesquisa Diretor
de Origem Metropolita
e Destino no
33% 34%
Base de
dados
municípios -
SIG
33%
Sobre as FPIC que se destacam por experiências relevantes na RMG, houve certa
convergência nas respostas de ambas as esferas apontando a função transporte como destaque
na gestão metropolitana. Porém, enfatizaram que “apesar das fragilidades as articulações em
torno do transporte coletivo é uma experiência relevante, mas insuficiente já que os desafios
que se colocam cotidianamente vão para além dos transportes coletivos”. Os setores, público e
da sociedade civil, também destacaram a ausência de articulações em torno de algumas FIPC,
tais como: saúde, segurança pública, educação, saneamento básico, questões ambientais.
51
Governança Metropolitana no Brasil – RELATÓRIO 1.1
Arranjos Institucionais de Gestão Metropolitana
sem
resposta Transporte
33% 34%
Não existe:
Saúde,
Segurança
Pública,
Saneam ento
Básico
33%
Não existe:
Segurança
Pública,
Saúde,
Educação
25%
Transporte
75%
Indagados sobre os tipos de articulações que existem para a gestão de tais FPIC na
RMG responderam: Setor Público: SEDRMG; CODEMETRO e Políticas; Setor Privado:
SEDRMG; Consórcio RMTC; SETRANSP; CDTC e CMTC. Interessante observar que na
opinião dos atores que representam os três setores não há uma concordância comum entre eles
sobre as articulações existentes para gestão das funções destacadas. “A meu ver não existe
esta articulação. O fato das Câmaras Setoriais nunca ter sido implementadas, evidencia a falta
de interesse político na sua implantação. Este fato, enquanto existir vai dificultar o
encaminhamento de estratégias de articulação política (prefeitos), técnicos (servidores
municipais) e social (atores da sociedade civil)”.
52
Governança Metropolitana no Brasil – RELATÓRIO 1.1
Arranjos Institucionais de Gestão Metropolitana
CODEME sem
TRO resposta CDTC
14% 17% 16%
sem POLÍTIC
resposta AS Consórci
CMTC
43% 14% o RMTC
16%
17%
não Legislaç
existe ão
33% 34%
CMTC/C
DTC
33%
53
Governança Metropolitana no Brasil – RELATÓRIO 1.1
Arranjos Institucionais de Gestão Metropolitana
Sociedad
e Civil Setor
Setor
Organiza Privado
Privado
da 40%
18%
18%
Sociedade
Civil
Setor
Organizada Público
40% 40%
Setor
Privado
20%
54
Governança Metropolitana no Brasil – RELATÓRIO 1.1
Arranjos Institucionais de Gestão Metropolitana
desconhec
sem e
sem resposta 0%
sim
resposta 13% OGE
43%
43% 37%
BID, BIRD,
BNDES
25%
não
14%
OGU
25%
SETOR PÚBLICO
Áreas que concentram ações com
recursos para RMG
Transporte
29%
sem
reposta
42%
Meio
Ambiente
29%
55
Governança Metropolitana no Brasil – RELATÓRIO 1.1
Arranjos Institucionais de Gestão Metropolitana
educação, Limitações
saúde, recursos
Parques
habitação, Estado e Captação
25%
segurança Municípios recursos
pública 25% 25%
25%
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Arranjos Institucionais de Gestão Metropolitana
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Arranjos Institucionais de Gestão Metropolitana
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4. Equipe e Colaboradores
Lucelena Fátima de Melo – Coordenadora do Projeto Governança Metropolitana no
Brasil/Ipea, em Goiás.
Débora Ferreira da Cunha - Pesquisadora do Projeto Governança Metropolitana no
Brasil/Ipea, e professora na FCS da Universidade Federal de Goiás (UFG).
Juheina Lacerda Ribeiro Viana - Pesquisa do Projeto Governança Metropolitana no
Brasil/Ipea
Colaboração
Elcileni de Melo Borges - IESA/UFG e pesquisadora do Observatório das Metrópoles
(Núcleo Goiânia).
Elayne Freitas Gomes Caetano – Técnica da SEDRMG
Lucio Warley Lippi – Técnico da SEDRMG
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Arranjos Institucionais de Gestão Metropolitana
Bibliografia
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