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Eloah Marques Cordero

Letícia Salgado de Souza


Maria Eduarda Cardoso Faro
Maria Vitória Sena Pinheiro
Nicole Oliveira Guerra
Yasmin Pinheiro Fonseca

Nova Zelândia
Tratado ratificado pelo país que fala sobre inclusão digital
Apesar da falta de tratados ratificados acerca da inclusão digital, a Nova Zelândia
manifesta seu envolvimento na causa através da sua participação em seletas organizações,
acordos e grupos. No que tange a inclusão digital, a menção da Organização para a
Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) é imprescindível. A organização, a qual
tem como um de seus objetivos um processo de implementação de tecnologias digitais nos
currículos de escolas de educação básica, a qual é pública e gratuita. Dessa forma, com a
integração da tecnologia, a intenção é formar alunos competentes em relação ao
desenvolvimento de produtos e sistemas tecnológicos, capacidade extremamente valorizada
na atualidade, que não seria desenvolvida igualmente sem o apoio escolar. Logo, evidencia-se
que o impacto da OCDE, conjuntamente com seus 38 países membros, foi essencial para
contribuir para o acesso da tecnologia, na perspectiva internacional.
São países membros: Alemanha, Austrália, Áustria, Bélgica, Canadá, Chile, Colômbia,
Coréia, Costa Rica, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estados Unidos, Estônia,
Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Islândia, Israel, Itália, Japão, Letônia, Lituânia,
Luxemburgo, México, Noruega, Nova Zelândia, Países Baixos, Polônia, Portugal, Reino
Unido, República Checa, Suécia, Suíça e Turquia.
Políticas de inclusão digital do país que a delegação está responsável
A inclusão digital é um conceito importante que vai além do simples acesso à internet.
Envolve também o desenvolvimento de habilidades digitais, motivação e confiança para tirar
proveito das oportunidades oferecidas pelo mundo digital. Pessoas ou grupos que não têm
acesso imediato à internet ou não possuem as habilidades necessárias são considerados
excluídos digitalmente. Isso afeta especialmente comunidades vulneráveis, como aquelas de
baixo nível socioeconômico, jovens maori e do Pacífico, idosos, pessoas com deficiência,
migrantes e outros.

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A capacidade de inclusão digital é crucial, pois à medida que nosso mundo se torna
mais digital, surgem oportunidades, mas também desafios para as pessoas. A aquisição de
habilidades digitais é fundamental para participar efetivamente na sociedade moderna.
O governo da Nova Zelândia reconhece a importância da inclusão digital e está
focando em questões de motivação, acesso, habilidades e confiança. Eles priorizam pesquisas
para entender melhor as lacunas existentes e buscam maneiras de alcançar uma Nova
Zelândia digitalmente inclusiva. O Poder Executivo também procura responder a perguntas
sobre grupos menos incluídos, o impacto da inclusão digital no bem-estar, as aspirações da
comunidade maori e a eficácia das iniciativas de inclusão digital.
O fato de que o setor tecnológico ser o que mais cresce na Nova Zelândia na
hodiernidade - ocupando o segundo lugar em representatividade econômica no país - impacta
no cenário internacional de inclusão digital por parte do país supracitado. Apesar da Nova
Zelândia ser um país com um pouco mais de 5 milhões de habitantes, o que pode soar
desvantajoso para aqueles que utilizam o setor tecnológico com preceito laboral, a
proximidade entres os setores repercutiu, de forma positiva, com o desenvolvimento do país.
Empreendedores, indústria, institutos de Pesquisa e Desenvolvimento e o Governo se
juntaram em prol de entender e solucionar os desafios que tange não apenas a Nova Zelândia,
mas sim todo o cenário internacional. Além de que, esta se encontra em uma área privilegiada
em relação aos mercados globais, próxima ao mercado asiático. Contudo, ainda que haja tal
proximidade, o ato de empreender em um país como a Nova Zelândia pode ser um ato
solitário, sendo tal cenário compactuado com a carência de diferentes redes de apoio
econômico. Nesse ínterim, tendo como objetivo transformar a Nova Zelândia em um país
mais próspero e acolhedor, temas como facilitar o acesso ao conhecimento e ao mercado e
promover a conexão entre as partes e especialistas estão sendo trabalhados.
Ademais, estratégias de inclusão digital estão sendo tomadas pelas Nova Zelândia
nessa perspectiva de desenvolvimento no preceito internacional e nacional, destacando o
atual plano de Transformação Digital do Governo da Nova Zelândia. tal estratégia digital tem
por objetivo desenvolver a visão “Trust, Inclusion and Growth” (Confiança, Inclusão e
Crescimento), reiterando a proximidade entre o Estado e o setor industrial.
Nesse viés, um dos pilares que fundamentam esta visão é a parceria com os Māori, os
povos nativos da Nova Zelândia, uma vez que se entende que fortalecer a economia Māori é
fortalecer também a Nova Zelândia, como especificado pela questão do 5G, no qual o
Governo anunciou um acordo para ceder um quarto do espectro 5G aos Māori, assim como
um fundo de US$ 57 milhões para apoiá-los para construir novos negócios usando 5G.

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Desse modo, a Nova Zelândia em 2022 lançou a Tech Story, uma iniciativa de
marketing que busca promover as capacidades tecnológicas, de pesquisa e inovação da Nova
Zelândia, reiterando seu cenário de crescimento e desenvolvimento no âmbito tecnológico.
Portanto, as Políticas Públicas, "Deliver, Lead, Connect e Support" representam uma
abordagem abrangente para promover a inclusão digital. "Deliver" destaca a entrega de
serviços acessíveis, "Lead" envolve liderar na definição de direção e exemplo, "Connect"
refere-se à criação de uma rede de apoio e compartilhamento de conhecimento, e "Support"
significa fornecer assistência ativa para superar desafios na busca pela inclusão digital. Esses
elementos trabalham em conjunto para garantir a igualdade de acesso à tecnologia e à
informação pelo Governo Neozelandês.
Perspectiva da Nova Zelândia para Blocos Regionais
A Nova Zelândia aderiu a um bloco econômico formado por países asiáticos,
americanos e da Oceania, a Apec, que é uma sigla do inglês para Asia-Pacific Economic
Cooperation (Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico). Esse acordo envolve uma rota
comercial que segue pelo Oceano Pacífico, uma substituição da predominância histórica do
comércio mundial realizado pelo Atlântico. Com o objetivo de promover o crescimento
econômico, a integração comercial, os negócios e os investimentos na região da
Ásia-Pacifico, possuem uma zona de livre comércio dentro do bloco regional. Com um PIB
avaliado em US$18.589,2 trilhões e uma exportação de US$2.891,4 trilhões, a Apec é um dos
maiores blocos do mundo em termos numéricos absolutos e também o que mais cresce
comercialmente nos tempos atuais.
O país mencionado, liderou o Plano de Aotearoa estabelecido em 2021, a partir da
chamada Visão Putrajaya, que definiu as missões da Apec até 2040 com o fito de de criar
uma “comunidade Ásia-Pacífico aberta, dinâmica, resiliente e pacífica” a fim de garantir a
prosperidade de seu povo e das futuras gerações. A meta supramencionada será atingida por
ações individuais e coletivas mediante três motores econômicos: comércio e investimento;
inovação e digitalização; e um crescimento forte, equilibrado, seguro, sustentável e inclusivo.
Ademais, a Nova Zelândia, durante seu ano como anfitriã, obteve grande relevância
em suas respostas à pandemia da Covid-19, além de marca o parâmetro global, não apenas
por representar quase 50% do comércio mundial, mas por demonstrar apoio a Organização
Mundial do Comércio (rejeitando o proteccionismo) e por sua atuação nas áreas sociais -
buscando inclusão - e digitais - buscando inovação.
Em conclusão, o Estado por meio de sua inclusão digital, liderou iniciativas como a
aprendizagem online, comércio sem papel, formação em competências digitais, entre outras

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além de mais de 350 reuniões virtuais em seu ano como anfitrião, fato este que estabeleceu a
Nova Zelândia como um país que promove a diplomacia tecnológica. Desse modo, o país
supramencionado adere às políticas internas da Apec as quais dizem respeito ao crescimento
econômico e à integração no âmbito global.

o endereço da mídia social criada- Instagram:


https://instagram.com/novazelandiadi2ma?igshid=OGQ5ZDc2ODk2ZA==
Referências:
APEC 2021.Overview of an extraordinary year. Homepage. New Zealand. Copyright 2023.
Disponível em: https://www.mfat.govt.nz/en/trade/our-work-with-apec/ Data de
acesso:24/09/2023.
ARRUDA, Eucidio Pimenta.Documento técnico contendo estudo sobre o processo de
implementação das tecnologias digitais nos currículos das escolas de educação básica
dos Países membros da OCDE. MINISTERIODAEDUCAÇAO, maio.2017. Disponível
em:
http://portal.mec.gov.br/docman/dezembro-2017-pdf/77891-produto-estudo-sobre-processo-i
mplementacao-tecnologias-digitas-pdf/file Data de acesso: 23/09/2023.
BEZERRA, Juliana. Apec. TODAMATERIA, jun.2018.
Disponível em:https://www.todamateria.com.br/apec/ Data de acesso:24/09/2023.
DIGITAL TECH ITP. New Zealand Tech and Innovation Story Launch. Copyright 2023.
Disponível em:
https://digitaltechitp.nz/2022/02/03/new-zealand-tech-and-innovation-story-launch/ Data:
25/09/2023.
METCALFE,Chris.Como a Nova Zelândia cria um ambiente próspero para a inovação.
ITFÓRUM, fev.2022. Disponível em:
https://itforum.com.br/colunas/como-a-nova-zelandia-cria-um-ambiente-prospero-para-a-inov
acao/ Data: 25/09/2023.
METCALFE,Chris. Nova Zelândia: exportando tecnologia e inovação para o mundo.
Disponível em:
https://itforum.com.br/colunas/nova-zelandia-exportando-tecnologia-e-inovacao-para-o-mund
o Data: 25/09/2023.
PENA, Rodolfo F. Alves. Apec. MUNDOEDUCAÇÃO, mar.2019.
Disponível em:
https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/apec.htm Data de acesso:24/09/2023.

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