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Cód. Interno: Rev.

EN-00000/00-0000.00-GER-A1-PV/ES-E-002-R12
12

Cód. ANTT / ARTESP Data de Emissão Inicial:

01/10/2014

Emitente: Projetista:

CCR – CPC – COMPANHIA DE PARTICIPAÇÕES EM CONCESSÕES. -

Rodovia: CCR:

GERAL QUALIDADE

Trecho: Agencias reguladoras:

GERAL ANTT/ARTESP

Objeto:

ESPECIFICAÇÃO PARTICULAR PARA EXECUÇÃO DE CONCRETO ASFÁLTICO - CA

Documentos Referência:
- EN-SP000/00-0000.00-GER-A1-CQ/SQ.C-001 - Avaliações de Usinas de Asfalto baseadas nas classificações resultantes do Selo de Qualidade Engelog

- EN-00000/00-0000.00-GER-A1-PV/ME-E-019 - Determinação da Porcentagem de ligante com aparelho (RICE) de Densidade Máxima de Misturas Asfál-
ticas

- EN-00000/00-0000.00-GER-A1-PV/ME-E-004-R0– Estabilidade ao Armazenamento de Ligantes Asfálticos Modificados

- EN-SP000/00-0000.00-GER-A1-PV/ME-E-001- Eco - Marshall com utilização do Rice-Test

- ESP.LNEC E 199-1967 - P25/129 – Equivalente de Areia.

12 12/08/2022 Tabela de estabelecimento de taxa de emulsão CCR Qualidade


12 12/08/2022 Definição do conceito de “segmento” e alteração do critério de extração de CP’s CCR Qualidade
12 12/08/2022 Adição de tópico sobre acabamento de juntas CCR Qualidade
12 12/08/2022 Alteração na frequência de ensaios dos agregados/asfalto/mistura CCR Qualidade
12 12/08/2022 Aprimoramento na descrição dos critérios de pagamento e cálculo de volume de vazios e espes. CCR Qualidade
12 12/08/2022 Aprimoramento na descrição dos dispositivos e equipamentos de compactação de C.A CCR Qualidade
12 12/08/2022 Aprimoramento na descrição dos dispositivos e equipamentos de usina de asfalto CCR Qualidade
12 12/08/2022 Tabela de aditivos CCR Qualidade
12 12/08/2022 Alteração dos valores máximos para o índice de forma dos agregados CCR Qualidade
12 12/08/2022 Adição de tabela com a classificação dos agregados miúdos CCR Qualidade
12 12/08/2022 Adição de tabela com a classificação dos agregados graúdos CCR Qualidade
12 12/08/2022 Adição de tabelas com parâmetros das diferentes faixas granulométricas CCR Qualidade
12 12/08/2022 Formatação nova CCR Qualidade
12 26/09/2017 Aditivos, contr. de estocagem do material, contr. de qualidade, tabela de freq. de ensaios Engelog Qualidade
12 19/07/2017 Viscosidade ideal para ligantes modificado tipo 60/85 - 60/90 Engelog Qualidade
12 11/10/2016 Viscosidade ideal para ligantes modificado tipo 60/85 - 60/90 Engelog Qualidade
12 11/10/2016 Tabela de aceitação de agregados para CBUQ Engelog Qualidade
11 17/05/2016 Revisão de valores para Equivalente de Areia Engelog Qualidade
11 11/04/2016 Recomendações de equipamentos; lançamento e compactação BN25-D Engelog Qualidade
11 11/04/2016 Inclusão da Faixa Granulométrica EGL 5/8’’ Engelog Qualidade
10 07/08/2015 Inclusão da Faixa Granulométrica da Brita 0 nas aceitações de agregados Engelog Qualidade
10 07/08/2015 Inclusão da tabela 4 referente ao asfalto de módulo elevado Engelog Qualidade
9 08/05/2015 Revisão das Faixas de aceitação de agregados para utilização em CBUQ Engelog Qualidade
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ESPECIFICAÇÃO PARTICULAR PARA EXECUÇÃO DE CONCRETO ASFÁLTICO – CA

8 13/04/2015 Temperatura limite para aceitação de CAP com aditivo Surfactante Engelog Qualidade
7 05/01/2015 Faixas de aceitação de agregados para CBUQ Engelog Qualidade
7 05/01/2015 Critérios de aceitação dos serviços baseados em cálculos estatísticos revisados Engelog Qualidade
7 05/01/2015 Parâmetros para projetos e dados para aceite de resultados de campo Engelog Qualidade
7 05/01/2015 Eco-Marshall para avaliações e concepções de projetos com aparelho Rice-Test Engelog Qualidade
7 05/01/2015 Determinação da Viscosidade “Brookfield” Engelog Qualidade
7 05/01/2015 Citações sobre utilização de aditivo redutor de temperatura do tipo surfactante Engelog Qualidade
7 05/01/2015 Separação de Fases em asfaltos modificados Engelog Qualidade
Revisão Data Descrição Projetista Engelog

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ESPECIFICAÇÃO PARTICULAR PARA EXECUÇÃO DE CONCRETO ASFÁLTICO – CA

ÍNDICE

1. OBJETIVO ............................................................................................................................................... 4

2. DEFINIÇÃO ............................................................................................................................................. 4

3. REFERÊNCIAS NORMATIVAS .................................................................................................................... 4

4. PROJETO DE MISTURA DE CONCRETO ASFÁLTICO .................................................................................... 6

5. MATERIAIS ............................................................................................................................................. 7

6. COMPOSIÇÕES DAS MISTURAS.............................................................................................................. 12

7. MANEJO AMBIENTAL ............................................................................................................................ 14

8. EQUIPAMENTOS PARA FABRICAÇÃO DA MISTURA E EXECUÇÃO DAS CAMADAS..................................... 14

9. PRODUÇÃO DA MISTURA E EXECUÇÃO DAS CAMADAS .......................................................................... 20

10. CONTROLE ........................................................................................................................................ 26

11. CRITÉRIOS DE PAGAMENTO ............................................................................................................... 42

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1. OBJETIVO

Estabelecer regras, procedimentos operacionais e controles de qualidade exigíveis na fabricação e aplicação de


concretos asfálticos na construção, restauração e manutenção de camadas de pavimentos flexíveis em segmentos
contínuos ou descontínuos.

Esta especificação particular baseia-se na consulta de normas e especificações vigentes nos órgãos estaduais e
federais do país, com adaptações oriundas da experiência adquirida pelo Grupo CCR na gestão das obras de pavi-
mentação nas concessionárias do Grupo CCR.

As normas referenciadas nesta especificação também devem ser consultadas pelas empresas que prestam servi-
ços.

2. DEFINIÇÃO

O concreto asfáltico é uma mistura composta de cimento asfáltico de petróleo (CAP), agregados graúdos, agrega-
dos finos e material de enchimento (filler), produzida à quente, em central de usinagem apropriada, transportada,
espalhada e compactada à quente em camadas com espessuras variadas. Nessas misturas também podem ser
incorporados melhoradores de adesividade líquido, cal hidratada ou cimento Portland e agentes de reciclagem.

O concreto asfáltico pode ser empregado como camada de rolamento ou revestimento final, em camadas inter-
mediárias como binder e base, em regularização ou reperfilamento da superfície, em reforço estrutural do pavi-
mento e reparos.

3. REFERÊNCIAS NORMATIVAS

AASHTO T 164 – 14 (2018) : Standard Method of Test for Quantitative Extraction of Asphalt Binder from Hot-Mix Asphalt
(HMA)
AASHTO T 166 – 21 : Standard Method of Test for Bulk Specific Gravity (Gmb) of Compacted Hot Mix Asphalt (HMA) Using
Saturated Surface-Dry Specimens
AASHTO T 209 – 22 : Standard Method Of Test For Theoretical Maximum Specific Gravity (Gmm) And Density Of Asphalt
Mixtures
AASHTO T 269-14 (2018): Method of Test for Percent Air Voids in Compacted Dense and Open Asphalt Mixtures
AASHTO T 330-07 (2019) - Standard Method of Test for The Qualitative Detection of Harmful Clays of the Smectite Group in
Aggregates Using Methylene Blue
AASHTO TP 61-02 (2004): Standard Method of Test for Determining the Percentage of Fracture in Coarse Aggregate
ANP no 19/2009 – Agencia Nacional do Petróleo
ANP no 32/2010 – Agencia Nacional do Petróleo
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ANP no 39/2008 – Agencia Nacional do Petróleo


ASTM D 2041-00 : Standard Test Method For Theoretical Maximum Specific Gravity And Density Of Bituminous Paving Mix-
tures
ASTM D 2172-17 : Standard Test Methods For Quantitative Extraction Of Asphalt Binder From Asphalt Mixtures
ASTM D 2726-11: Standard Test Method For Bulk Specific Gravity And Density Of Non-Absorptive Compacted Bituminous
Mixtures
ASTM D 2872-21 (2021): Standard Test Method for Effect of Heat and Air on a Moving Film of Asphalt (Rolling Thin-Film Oven
Test)
ASTM D 6307-10: Standard Test Method for Asphalt Content of Asphalt Mixture by Ignition Method
ASTM E 965/01 (2001): Standard Test Method for measuring Pavement Macro Texture Depth using a volumetric technique
ASTM E-303-22: Standard Test Method for Measuring Surface Frictional Properties Using the British Pendulum Tester
DNER ME 043-95: Misturas betuminosas a quente – Ensaio Marshall
DNER ME 053-94: Misturas betuminosas – percentagem de betume
DNER ME 24-94: Pavimento – determinação das deflexões pela viga Benkelman
DNER ME 427-2020: Pavimentação – Misturas asfálticas – Determinação da densidade relativa máxima medida e da massa
específica máxima medida em amostras não compactadas – Método de ensaio.
DNER PRO 164-94: Calibração e controle desistemas medidores de irregularidade de superficiede pavimento (Sistemas Inte-
gradores IPR/USP e Maysmeter).
DNER PRO 173-86: Método de Nível e Mira para calibração de Sistemas Medidores de Irregularidade Tipo Resposta
DNER PRO 182-94: Medição da irregularidade de superfície de pavimento com sistemas integrádores IPR/USP e maysmeter
DNER PRO 273-96: Determinação de deflexões utilizando deflectômetro de impacto tipo “Falling Weight Deflectometer
(FWD)”
DNER-ME 035/98: Agregados – determinação da abrasão “Los Angeles”
DNER-ME 054/97: Equivalente de areia
DNER-ME 078/94: Agregado graúdo - adesividade a ligante betuminoso
DNER-ME 079/94: Agregado – adesividade a ligante betuminoso
DNER-ME 089/94: Agregado – Avaliação da durabilidade pelo emprego de soluções de sulfato de sódio ou magnésio
DNER-ME 195/97: Agregados – determinação da absorção e da massa especifica de agregado graúdo
DNER-ME 367/97: Material de enchimento para misturas betuminosas
DNER-ME 401/99: Agregados – determinação do índice de sagregação de rochas após a compactação Marshall, com ligante
–IDML e sem ligante –IDM
DNER-ME 424/20: Pavimentação – Agregado – Determinação do índice de forma com crivos – Método de ensaio
DNER-ME 425/20: Pavimentação – Agregado – Determinação do índice de forma com paquímetro – Método de ensaio
DNIT 031/2006-ES: Pavimentos flexíveis - Concreto asfáltico - Especificação de serviço
DNIT 415/2019: Pavimentação – Mistura asfáltica – Teor de vazios de agregados miúdos não compactados – Método de
ensaio
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DNIT 427/2020: Pavimentação – Misturas asfálticas – Determinação da densidade relativa máxima medida e da massa espe-
cífica máxima medida em amostras não compactadas – Método de ensaio
DNIT 428/2020: Pavimentação – Misturas asfálticas – Determinação da densidade relativa aparente e da massa específica
aparente de corpos de prova compactados – Método de ensaio
MA-E-001
ME 006 – método G (RICE)
NBR 11341:2014: Derivados de petróleo - Determinação dos pontos de fulgor e de combustão em vaso aberto Cleveland
NBR 12052:1992: Solo ou agregado miúdo - Determinação do equivalente de areia - Método de ensaio
NBR 12583/2017: Agregado graúdo - Determinação da adesividade ao ligante betuminoso
NBR 12891
NBR 14855:2015: Ligantes asfálticos - Determinação da solubilidade em tricloroetileno
NBR 15086:2006: Materiais betuminosos - Determinação da recuperação elástica pelo ductilômetro
NBR 15087:2012: Misturas asfálticas — Determinação da resistência à tração por compressão diametral
NBR 15166:2004: Asfalto modificado - Ensaio de separação de fase
NBR 15184:2021: Materiais betuminosos — Determinação da viscosidade em temperaturas elevadas usando um viscosíme-
tro rotacional
NBR 15235:2009: Materiais asfálticos - Determinição do efeito do calor e do ar em uma película delgada rotacional
NBR 15529:2007: Asfalto borracha - Propriedades reológicas de materiais não newtonianos por viscosímetro rotacional
NBR 16974/2022: Agregado graúdo - Ensaio de abrasão Los Angeles
NBR 6293:2015: Ligantes asfálticos - Determinação da ductilidade
NBR 6560:2016: Ligantes asfálticos - Determinação do ponto de amolecimento - Método do anel e bola
NBR 6576:2007: Materiais asfálticos - Determinação da penetração
NBR NM 248 – 2003 : Agregados - Determinação da composição granulométrica

4. PROJETO DE MISTURA DE CONCRETO ASFÁLTICO

O projeto de mistura de concreto asfáltico é o processo no qual se definem as quantidades ideais de seus compo-
nentes: agregados, filler, CAP e aditivos, para a produção de uma mistura final que proporcione um desempenho
adequado às camadas asfálticas submetidas à ação do tráfego.

O projeto de mistura asfáltica, também denominado de dosagem ou traço, é desenvolvido a partir da: I) seleção
dos tipos de agregados, II) definição da curva granulométrica, III) seleção do tipo de CAP e IV) execução de ensaios
de laboratório, para determinação de propriedades volumétricas, da resistência à ação deletéria da água e podem
incluir ensaios complementares para determinação de parâmetros mecânicos e previsão do seu desempenho.

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As propriedades volumétricas determinadas no projeto de mistura asfáltica são: I) volume de vazios, II) vazios do
agregado mineral, III) vazios cheios de betume, IV) relação betume vazios, considerados como os parâmetros
fundamentais para a definição do teor de projeto de ligante asfáltico, como explicitado no Anexo I – Projeto de
misturas asfálticas.

A compactação do concreto asfáltico é realizada seguindo as recomendações dadas pela norma DNER ME 043-
95, com o compactador Marshall, atendendo as especificações descritas no Anexo I desta especificação.

Nota: A Contratada deve elaborar e enviar o projeto de mistura e materiais a serem utilizados com uma antece-
dência mínima de 15 dias antes do início dos serviços, para aprovação da CCR.

5. MATERIAIS

5.1 Agregados

Em uma mistura asfáltica, os agregados graúdos e finos são responsáveis por aproximadamente 95% do peso da
mistura e têm como função: I) prover estabilidade ao produto pelo entrosamento de suas partículas, II) formar
uma superfície com atrito suficiente para manter a segurança no tráfego, III) apresentar resistência ao polimento,
IV) resistir à degradação ambiental, V) suportar a solicitação do tráfego e VI) transmitir as pressões para as cama-
das inferiores do pavimento.

5.1.1- Classificação

Os agregados são classificados conforme a natureza das partículas e o tamanho individual dos grãos.

5.1.1.1 - Natureza das partículas:

Naturais: constituídos de grãos oriundos da alteração das rochas por processo de intemperismo ou produzidos
por processos de britagem e com as denominações de seixos, pedregulhos, britas, pedriscos, pós de pedra, areias.

Artificiais: provenientes de subprodutos de processos industriais por transformação física ou química de material
natural: escória de alto forno, argila calcinada, argila expandida, cal hidratada.

5.1.1.2 - Tamanho individual dos grãos:

Graúdo: material retido na peneira de 2 mm (n 10): brita, pedrisco, seixo, cascalho.

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Miúdo: material que passa na peneira de 2,0 mm (n 10) e fica retido na peneira de 0,075 mm (n 200): pó de
pedra, areias.

De enchimento (filler): passante na peneira de 0,075mm, tais como: cal extinta, cimento Portland e pó de cha-
miné.

5.1.1.3 - Características gerais

Os agregados, qualquer que seja o tipo, devem ser obrigatoriamente, não plásticos e inertes em relação aos de-
mais componentes de uma mistura de agregados componentes de uma camada asfáltica.

AGREGADOS GRAÚDOS: serão aceitos somente os agregados provenientes de britagem, podendo ser: pedra bri-
tada, seixo rolado – com pelo menos duas faces britadas – e agregado siderúrgico. Os ensaios e limites classifica-
tórios dos agregados graúdos são apresentados na Tabela 1. Ademais, agregados de origem calcária não podem
ser utilizados em camadas de rolamento.

Tabela 1 – Ensaios gerais e classificação dos agregados graúdos


CLASSIFICAÇÃO DE AGREGADOS GRAÚDOS
ENSAIO LIMITE MÉTODO DE ENSAIO NORMA OBSERVAÇÃO
Abrasão Los Angeles < 40% DNER-ME 035/98 NBR 16974/2022 -
DNER-ME 424/20 ou DNER- Partículas lamelares devem apresen-
Índice de Forma > 0,6 -
ME 425/20 tar < 10% na mistura
Absorção < 1,5 DNER-ME 195/97 - -
Adesividade Boa/Ótima DNER-ME 078/94 NBR 12583/2017 -
Sanidade < 12% DNER-ME 089/94 - -
Angularidade > 95% AASHTO TP-61-02/04 - -

Admite-se um resultado de até 50% no ensaio de Abrasão Los Angeles, desde que os agregados atendam aos
limites de IDml ≤ 5% e IDm ≤ 8%, conforme a norma DNER-ME 401/99.

Cabe ressaltar ainda que, os agregados com absorção de água maior que 1,5%, somente poderão ser aceitos, a
critério do Grupo CCR, se não houver alternativas na região. Neste caso a construtora assume o risco da hetero-
geneidade na temperatura da mistura asfáltica em função da variação na absorção e teor de CAP, provocada pela
alternância de presença e ausência de água nos poros dos agregados.

AGREGADOS MIÚDOS: devem ser partículas resistentes, livres de torrões de argila e de substancias nocivas, e
devem respeitar às exigências da Tabela 2.
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Tabela 2 – Ensaios gerais e classificação dos agregados miúdos

CLASSIFICAÇÃO DE AGREGADOS MIÚDOS


ENSAIO LIMITE MÉTODO DE ENSAIO NORMA OBSERVAÇÃO
Equivalente de Areia > 60% DNER-ME 054/97 NBR 12052/1992 -
Adsorção de Azul de Metileno < 10,0 AASHTO T 330-07/19 - -
Adesividade Boa/Ótima DNER-ME 079/94 - -
Sanidade < 15% DNER-ME 089/94 - -
Angularidade > 45% DNIT 415/19 - -

AREIA NATURAL (AGREGADO MUÍDO): em casos específicos onde seja necessária a adição de areia natural à
mistura, as partículas devem ser resistentes, livres de torrões de argila e de substâncias nocivas. O percentual
máximo de areia natural em qualquer tipo de mistura asfáltica de faixas contínuas será de 10% em peso. Em todos
os casos, a adição ou não, deverá ser aprovada previamente junto à Contratante.

FÍLER: pode-se utilizar cal hidratada CH-I, cimento Portland, pós-calcários e cinzas volantes, com granulometria
conforme apresentado na Tabela 3. Deve estar seco e isento de grumos, de acordo com o DNER-ME 367/97. O
conteúdo de fíler limita-se a 2% do peso da mistura final, mas esses valores podem ser alterados de acordo com
o tipo de mistura asfáltica. Para o caso da utilização de Cal CH-I, deve-se garantir que o material apresente no
mínimo 55% de CaO.

A adição do fíler na mistura pode ser realizada aos agregados antes do secador, ou excepcionalmente no mistu-
rador, sendo que a aceitação dessa excepcionalidade deve ser emitida pelo Grupo CCR.

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Tabela 3 – Limite granulométrico do filler

5.2 Aditivos

Os aditivos devem atender ao disposto na Tabela 4 abaixo:

Tabela 4 - Aditivos
ITEM ADITIVOS APLICAÇÃO FUNÇÃO NOTAS
Misturas asfálticas com
Agentes de Recicla- Recuperar as características do CAP Exigir certificado de qualidade do for-
1 20 % ou mais de material
gem (ARE) envelhecido do material fresado necedor
fresado
Exigir certificado de qualidade do for-
necedor. O aditivo deve ser incorpo-
rado ao ligante somente na distribui-
Misturas asfálticas mor- Redução da temperatura de usinagem dora, com passagem pelo moinho du-
2 Morno
nas e compactação rante o processo de adição. Será ve-
dada a utilização da mistura asfáltica,
em casos de não cumprimento dessa
exigência.
A utilização de CH-I na proporção de
Melhorar a adesividade do cimento
Melhorador de ade- Em todas misturas asfál- 1,5% do peso da mistura seca final é
3 asfáltico de petróleo (CAP) na superfí-
sividade - pó ticas obrigatória em todas misturas asfálti-
cie dos agregados
cas
Melhorar a adesividade do ligante as-
Melhorador de ade- Exigir certificado de qualidade do for-
4 Em misturas asfálticas fáltico (CAP) na superfície dos agrega-
sividade - líquido necedor
dos

5.3 Ligantes asfálticos

Os ligantes asfálticos devem atender ao disposto na Tabela 5 abaixo.

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Tabela 5 – Ligantes e especificações


ITEM MATERIAL TIPO/CARACTERÍSTICAS ESPECIFICAÇÃO
1 Cimento asfáltico convencional CAP 30/45
De acordo com ANP no 19/2005
2 Cimento asfáltico convencional CAP 50/70
3 Alto módulo CAP 10/25
Conforme Tabela 6
4 Alto módulo CAP 10/20
5 Modificado SBS 60-85 ou 65-90 De acordo com ANP no 32/2010
6 Modificado RET 60-85 De acordo com ANP no 32/2010
7 Modificado borracha AB-8 ou AB-22 De acordo com ANP no 39/2008

Tabela 6 – Parâmetros para asfaltos de alto módulo

Parâmetro Valores Método de Ensaio


Penetração a 25°C, 5s, 100g (0,1mm) 10 – 20 NBR 6576
Temperatura de ponto de amolecimento (°C) 60 – 76 NBR 6560
Viscosidade cinemática a 135°C, spindle 21, (cP) 600 a 3000 NBR 15184
Temperatura de fulgor, mín. (ºC) 245 NBR 11341
Solubilidade em Tricloroetileno, máx. (% em massa) 99 NBR 14855
Recuperação elástica, 25ºC, 20 cm, mín. (%) 75 NBR 15086
Estabilidade ao armazenamento, separação de fase, máx. (ºC) 5°C NBR 15166
Ensaios após RTFOT
Variação de massa após RTFOT, máxima (%) ±0,5 NBR 15235
Penetração retida após RTFOT, 25ºC, mínima (%) 55 NBR 6576
Aumento da temperatura de amolecimento após RTFOT, má-
10 NBR 6560
ximo (°C)
Percentual da recuperação elástica original a 25ºC, mín. (%) 80 NBR 15086

O emprego do viscosímetro Brookfield requer a verificação prévia dos limites de viscosidade estabelecidos pelo
próprio fabricante do equipamento, de maneira que possam ser obtidas as viscosidades de CAP de maneira ade-
quada, mediante a combinação do spindle e da velocidade, em função do tipo de CAP que esteja sendo ensaiado.

Nota 1: Para os viscosímetros Brookfield há uma limitação do próprio equipamento que estabelece uma vis-
cosidade de no máximo 2.500 cP para o spindle 21 e 4.900 cP para o spindle 3, para garantir confiabilidade
nos resultados.
Nota 2: Caso algum ligante apresente viscosidade acima dos valores da Nota 1, deve-se utilizar o spindle que
seja compatível com os limites definidos pelo fabricante do aparelho.

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6. COMPOSIÇÕES DAS MISTURAS

Os projetos de misturas asfálticas ou traços de concreto asfáltico devem atender às granulometrias e parâmetros
definidos nas tabelas a seguir e ao disposto no Manual de Projetos de Mistura Asfáltica, Anexo I desta especifica-
ção.

No projeto de uma mistura asfáltica, a seleção do teor de CAP deve considerar o tipo de tráfego, definido pelo
número N de repetições do eixo equivalente definido no projeto de dimensionamento do pavimento asfáltico (ver
Tabela 8). Para isso, inicialmente, deve-se determinar o volume de vazios em função do número N e em seguida
deve-se verificar o atendimento dos demais parâmetros especificados.

A determinação do volume de vazios, como pode ser visto no Manual de Projetos de Misturas Asfálticas – Anexo
I, é dependente da densidade máxima teórica – DMT (Gmm) e da densidade aparente da mistura asfáltica.

As características constantes das tabelas 7 e 8 são definidas para projetos de misturas elaborados pelo método
Marshall com energia de 75 golpes por face.

6.1 Graduação densa - granulometria continua

Na produção das misturas asfálticas contínuas podem ser utilizados ligantes asfálticos convencionais ou modifi-
cados por polímeros, inclusive por borracha. Na Tabela 7 estão destacadas as misturas de granulometria densa e
na Tabela 8 apresentam-se as exigências para cada caso.

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Tabela 7 – Granulometria de misturas contínuas

MISTURAS DE GRANULOMETRIA CONTÍNUA

PENEIRA DE

TOLERÂNCIA
II EGL EGL 16- EGL III IV
MALHA DNIT B EGL 19 DNIT C* EGL 9,5
DERSP BN 19 12,5 DERSA DERSP
QUADRADA
Tamanho nominal
25,00 25,00 19,00 25,00 19,00 12,50 12,50 12,50 9,50 4,75
máx. (mm)
ASTM mm % em massa, passando
2" 50,00 100 ± 7%
1 1/2" 37,50 100 100 100 100 100 ± 7%
1" 25,00 90-100 70-90 95-100 100 100 ± 7%
3/4" 19,00 80-100 50-80 89-100 90-100 96-100 100 100 100 100 ± 7%
5/8" 15,90 - 90-100 ± 7%
1/2" 12,50 40-70 70-90 80-95 90-100 80-100 80-100 100 ± 7%
3/8" 9,50 45-80 35-60 45-80 60-80 66-85 80-95 70-90 70-90 90-100 100 ± 7%
Nº 4 4,75 28-60 25-50 28-60 35-55 42-64 40-60 44-72 50-70 40-65 80-100 ± 5%
Nº 10 2,00 20-45 15-40 20-45 20-35 28-48 25-40 22-50 33-48 25-45 50-90 ± 5%
Nº 40 0,42 10-32 7-20 10-32 10-18 8-21 10-20 8-26 15-25 13-24 20-50 ± 3%
Nº 80 0,18 8-20 5-15 8-20 5-12 4-14 5-15 4-16 8-17 8-17 7-28
Nº 200 0,075 3-8 2-10 3-8 2-8 2-10 2-10 2-10 4-10 4-10 3-10 ± 2%
Rola- Rola- Rola- Rola- Rola- Rola-
Inter- Inter- Rola-
mento mento mento mento mento mento Rola-
Camadas med. med. mento
Inter- Inter- Inter- Inter- Inter- Inter- mento
Base Base Reperf.
med. med. med. med. med. med.
Espessuras reco-
5-7 6-8 5-7 5-8 4-7 4-6 4-6 4-6 2-4 2-3
mendadas (cm)
*Faixa C DNIT : Correspondente à faixa III DER-SP.

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Tabela 8 – Características para dosagem de misturas contínuas

CARACTERÍSTICAS

EGL 16- III IV


MISTURA II DERSP EGL BN DNIT B EGL 19 EGL 12,5 DNIT C EGL 9,5
19 DERSA DERSP
Tamanho nominal
25,00 25,00 19,00 25,00 19,00 12,50 12,50 12,50 9,50 4,75
máx. (mm)
< 10^6 4,50% 4,50% 4,00% 4,00% 4,00% 4,00% 4,00% 4,00% 4,00% 4,00%
> 10^6 e
^7 4,80% 4,80% 4,30% 4,30% 4,30% 4,30% 4,30% 4,30% 4,30% 4,30%
Vazios de < 10
^7
projeto % > 10 e 5,00% 5,00% 4,50% 4,50% 4,50% 4,50% 4,50% 4,50% 4,50% 4,50%
tráfego N. < 10^8
> 10^8 5,30% 5,30% 4,80% 4,80% 4,80% 4,80% 4,80% 4,80% 4,80% 4,80%
Limites ± 0,2% ± 0,2% ± 0,2% ± 0,2% ± 0,2% ± 0,2% ± 0,2% ± 0,2% ± 0,2% ± 0,2%
Estabilidade (kN) >8 >8 >8 >8 >8 >8 >8 >8 >7 >7
Resistência tração a
> 0,7 > 0,7 > 0,7 > 0,7 > 0,7 > 0,7 > 0,7 > 0,7 > 0,7 > 0,7
25°C (MPa)
Fluência (mm) 2a4 2a4 2a4 2a4 2a4 2a4 2a4 2a4 2a4 2a4
Fluência (0,01") 8 a 16 8 a 16 8 a 16 8 a 16 8 a 16 8 a 16 8 a 16 8 a 16 8 a 16 8 a 16
VAM (%) > 11% > 12% > 13% > 13% > 13% > 14% > 14% > 14% > 15% > 16%
VCA (%) 65 a 75 65 a 75 65 a 75 65 a 75 65 a 75 65 a 80 65 a 80 65 a 80 65 a 80 65 a 80
Relação Filler/as-
0,6 a 1,2 0,6 a 1,2 0,6 a 1,2 0,6 a 1,2 0,6 a 1,6 0,6 a 1,6 0,6 a 1,6 0,6 a 1,6 0,6 a 1,6 0,6 a 1,6
falto
Danos por umidade
> 75% > 75% > 75% > 75% > 75% > 75% > 75% > 75% > 75% > 75%
induzida (DUI)

7. MANEJO AMBIENTAL

O manejo ambiental deve seguir na íntegra o disposto no item 6 da especificação DNIT 031-ES –Pavimentos flexí-
veis – Concreto Asfáltico - Especificação de serviço.

8. EQUIPAMENTOS PARA FABRICAÇÃO DA MISTURA E EXECUÇÃO DAS CAMADAS

8.1 Depósitos para ligante asfáltico

Os depósitos, para qualquer tipo de ligante asfáltico, devem aquecer o material conforme as exigências técnicas
estabelecidas, atendendo aos seguintes requisitos:

a) o aquecimento deve ser efetuado por meio de camisa para óleo térmico ou serpentinas, sendo a vapor, a óleo
térmico ou a eletricidade, de modo que não seja configurado contato direto de chamas com o depósito. O sistema

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escolhido deve evitar qualquer superaquecimento localizado e ser capaz de aquecer o CAP a temperaturas limi-
tadas;

b) os depósitos devem ser, obrigatoriamente, do tipo vertical com saída por fundo cônico e possuir um sistema
de agitação formado por um eixo vertical com palhetas em três níveis, acionado por motor de no mínimo 30 cv e
devem estar equipados com tubulação e motor para permitir a recirculação fundo a topo do depósito.

Excepcionalmente e exclusivamente à critério da Concessionária, poderá ser admitida a utilização de tanques


horizontais nos primeiros 120 dias após a assinatura do contrato da obra, desde que providos de dois (2) agitado-
res por tanque, cada um formado por eixo vertical com palhetas em pelo menos dois níveis, acionados por motor
de 15 cv e tubulação de 3 polegadas para permitir a recirculação fundo a topo do depósito.

c) o sistema de recirculação para o ligante asfáltico deve garantir a circulação livre e contínua do depósito até o
misturador, durante todo o período de operação;

d) todas as tubulações e acessórios devem ser dotados de isolamento térmico para minimização de perdas de
calor e maior eficiência da energia despendida para o aquecimento do ligante asfáltico;

e) o ligante asfáltico, convencional ou modificado, deve ser agitado e recirculado nos depósitos verticais ou ex-
cepcionalmente nos horizontais por no mínimo 4 horas por turno de trabalho de forma a garantir a homogenei-
dade do produto durante todo o tempo de estocagem e evitar qualquer possibilidade de separação dos seus
componentes.

Para os ligantes estocados modificados por polímeros ou borracha os ensaios de viscosidade à 177oC e de estabi-
lidade à estocagem, são importantes e obrigatórios para garantia da homogeneidade do produto. No caso em que
algum desses ensaios não atendam à especificação, o produto não poderá ser utilizado até a comprovação de sua
recuperação, que pode tentar ser atingida por meio de agitação adicional.

f) a capacidade dos depósitos deve ser suficiente para, no mínimo, três dias de serviço.

8.2 Depósito para Agregados

Os agregados devem ser estocados em locais drenados, com cobertura fixa ou móvel, dispostos de maneira que
não haja mistura de frações e contaminações de agentes externos, e ter a devida identificação da granulome-
tria/fração. Além disso, recomenda-se que o piso sobre o qual estarão dispostos os materiais, seja de concreto e
com uma pequena inclinação, afim de promover o escoamento rápido da água.
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8.3 Silos para Agregados

Os silos devem ter no mínimo quatro divisões ou compartimentos que garantam a estocagem adequada dos agre-
gados, com capacidade que seja pelo menos três vezes a do misturador da usina. Cada compartimento deve pos-
suir dispositivos adequados para o controle da descarga.

Deve haver um silo especial para cal hidratada CH-I, conjugado com dispositivos que mantenham a alimentação
contínua e atendam à dosagem do projeto da mistura asfáltica. O ponto de descarga da CH-I deverá ser entre a
saída do filtro de mangas e a entrada no misturador, ou seja, não pode ser descarregado na correia dos agregados.

8.4 Usina para misturas asfálticas

Preferencialmente deverão ser utilizadas usinas gravimétricas, as quais possuem controle automatizado de pesa-
gem de agregado e ligante asfáltico. Adicionalmente, nesse tipo de usina, existe o monitoramento do tempo de
mistura para a produção dos diversos tipos de concreto asfálticos. A obtenção do tempo ideal de mistura seca
dos agregados e de úmida com o ligante asfáltico, neste tipo de usina, deverá ser determinada experimental-
mente. Estes tempos devem promover uma mistura homogênea em cada batelada, com o perfeito envolvimento
dos agregados pelo ligante asfáltico.

Poderão ser utilizadas usinas contínuas tipo contra fluxo com misturador externo tipo pugmill de eixo duplo na
saída do secador ou tipo multi-paddle e que estejam equipadas com células de carga para controle de alimentação
dos agregados e com sistema de alimentação do fíler recuperado no filtro de mangas integrado ao programa de
controle da usina.

Ambos os tipos de usina, devem estar equipados com um sistema de medidores para perfeito controle das tem-
peraturas dos agregados na saída do secador e nos silos quentes, do ligante asfáltico e da mistura final.

Os silos de agregados múltiplos devem ser equipados com sistemas de pesagens dinâmicos individuais e deve ser
assegurada a homogeneidade das granulometrias dos diferentes agregados, com dispositivos que evitem a mis-
tura de agregados de diferentes tamanhos no processo de carregamento de seus compartimentos.

A usina deve possuir, ainda, uma cabine de comando e quadros de força. Esses dispositivos devem estar instalados
em recinto fechado, com cabos de força e comandos ligados em tomadas externas especiais para esta aplicação.
A operação de pesagem de agregados e do ligante asfáltico deve ser automática com leitura instantânea e acu-
mulada, por meio de registros digitais. Devem existir potenciômetros para compensação das misturas asfálticas

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específicas dos diferentes tipos de ligantes asfálticos e para seleção de velocidade dos alimentadores dos agrega-
dos frios.

É obrigatória a instalação, em qualquer tipo de usina, de sistema de controle de poluição do ar constituídos por
ciclones e filtros de mangas para o atendimento da legislação ambiental.

O material recuperado pelos filtros de manga poderá ser utilizado na mistura asfáltica, em uma proporção que
não prejudique o atendimento aos limites da relação filler/betume. Contudo, a usina deverá contar com disposi-
tivo de descarte adequado do material recuperado, para o caso de que essa relação não seja atendida.

Nota: a instalação do dispositivo de descarte deverá estar imediatamente antes da entrada da CH-I e do final
do filtro de mangas.

Todas as usinas deverão ser homologadas pela equipe técnica da CCR e possuir o Selo de Qualidade do Grupo
CCR.

8.5 Caminhão para Transporte da Mistura

Os caminhões, tipo basculante, para o transporte do concreto asfáltico devem ter caçambas metálicas robustas,
limpas e lisas, ligeiramente lubrificadas com água e sabão, óleo cru fino, óleo parafínico, solução de cal hidratada
(3:1), cal hidratada ou produto comercial desenvolvido para evitar a aderência da mistura à chapa da caçamba.
Não é permitida a utilização de produtos susceptíveis à dissolução do ligante asfáltico, como óleo diesel ou gaso-
lina.

As caçambas devem ser providas de lona para proteção da mistura asfáltica.

8.6 Equipamento para Distribuição e Acabamento

O equipamento de espalhamento e acabamento deve constituir-se de vibro-acabadoras, capazes de espalhar e


conformar a mistura no alinhamento, cotas e abaulamento definidos no projeto.

As vibro-acabadoras devem: I) ser equipadas com parafusos sem fim, e com sistema de controle de nível (espes-
sura) eletrônico nos dois lados, e quando for copiar o nivelamento longitudinal de uma camada já implantada,
deverá utilizar esqui em alumínio com sapatas auto ajustáveis composto de módulos de 3 m, podendo constituir
dispositivos de nivelamento ajustados para mínimo 9 m e máximo 12 m. II) possuir dispositivos rápidos e eficientes
de direção, além de marchas para a frente e para trás. A velocidade da acabadora deve ser definida em função da

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capacidade de produção da usina, de maneira que a mesma esteja continuamente em movimento, sem paralisa-
ções para esperar caminhões e deve estar sempre entre 2,50 e 5,00 m/minuto. III) estar equipadas com alisadores
e dispositivos para aquecimento da mistura à temperatura requerida para sua colocação sem irregularidade. IV)
ser equipadas com sistema de vibração que permita aplicar uma pré-compactação na mistura espalhada. V) per-
mitir largura de espalhamento da camada de no mínimo 3,60 m.

No início da jornada de trabalho, a mesa, em toda a sua extensão, deve estar aquecida, no mínimo, à temperatura
definida pela especificação para descarga da mistura asfáltica. Nos casos em que a acabadora pare por mais de
15 minutos, esta deve ser removida da pista, e dar um novo início na chegada do caminhão.

A utilização de acabadora de pneus poderá ser admitida em condições excepcionais e à critério exclusivo da con-
cessionária.

8.7 Equipamentos para Compactação

Os equipamentos para a compactação devem ser dos tipos rolos pneumáticos com regulagem de pressão e com
até 3 toneladas por pneu e rolos metálicos lisos, tipo tandem vibratórios.

Os rolos pneumáticos, autopropulsionados, devem ser dotados de dispositivos que permitam a calibragem de
variação da pressão dos pneus de 2,5 kgf/cm² a 8,4 kgf/cm² (35 a 120 psi). É obrigatória a utilização de pneus em
bom estado, com mesma altura e alinhados, e com calibrações uniformes, de modo a evitar marcas indesejáveis
na mistura compactada.

Os rolos metálicos lisos, tipo tandem chapa-chapa, devem ser utilizados em misturas asfálticas com espessura de
camada compatível. Estes devem possuir de 10 a 12 toneladas. Caso sejam empregados rolos lisos tandem vibra-
tórios, estes devem atuar com vibração de no mínimo 2.400 VPM e devem estar lastrados e providos de disposi-
tivos de regulagem de amplitude e frequência de vibração para atender às especificações recomendadas pelo
fabricante.

Os rolos pneumáticos e tandem liso vibratório devem possuir raspadores instalados, com o objetivo de realizar a
limpeza adequada dos cilindros e pneus.

A quantidade de equipamentos em operação deve ser a suficiente para compactar a mistura, na faixa ideal de
temperatura, de forma a atingir as exigências volumétricas de projeto exigidos.

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Por exemplo, para trechos superiores a 100m, a disposição dos rolos na pista deve seguir o critério de que o
primeiro deve estar a uma distância de 5m a 40m da vibroacabadora, e o segundo deve estar de 40 a 80m, con-
forme Figura 1.

Figura 1 – Disposição dos rolos em relação à vibroacabadora na pista

Nota: a contratada deve apresentar à CCR a nota da balança, comprovando dessa forma, que os rolos estão
lastreados de acordo com o previsto.

8.8 Ferramentas e Equipamentos Acessórios

Devem ser utilizados, complementarmente, os seguintes equipamentos e ferramentas:

a) soquetes mecânicos ou placas vibratórias para a compactação de áreas inacessíveis aos equipamentos conven-
cionais;

b) pás, garfos, rodos e ancinhos para operações eventuais.

c) vassouras rotativas, compressores de ar para limpeza da pista.

d) caminhão tanque irrigador para limpeza de pista.

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9. PRODUÇÃO DA MISTURA E EXECUÇÃO DAS CAMADAS

9.1 Condições gerais.

O espalhamento e a compactação do concreto asfáltico somente devem ser feitos quando a temperatura ambi-
ente for superior a 10° C. Temperatura menor que o limite indicado, poderá ser admitida desde que o asfalto
utilizado use aditivos redutores de temperatura. Não é permitida a execução dos serviços em dias de chuva.

9.2 Preparo da Superfície

A superfície deve apresentar-se limpa, isenta de pó ou outras substâncias prejudiciais, para o caso de pavimentos
novos é necessária a liberação das camadas subjacentes. Eventuais defeitos existentes devem ser adequadamente
reparados, previamente à aplicação da mistura.

A pintura de ligação deve ser executada, obrigatoriamente, com a barra espargidora, respeitando rigorosamente
os valores recomendados na Tabela 9. A definição da taxa ideal de aplicação deve levar em conta a espessura da
nova camada asfáltica de forma a promover a sua ligação com a subjacente, mas evitando uma possível migração
de asfalto, principalmente, principalmente para camadas delgadas, com espessuras menores que 4 cm.

Tabela 9 – taxas de emulsão


Taxa de Emulsão
Espessura da Ca- diluída (50%
Ligante Resíduo (l/m²)
mada (cm) água, 50% emul-
são, l/m²)

2,00 0,30 0,10


2,50 0,40 0,13
3,00 RR-2C 0,50 0,17
4,00 0,60 0,20
> 4,00 - 0,30

Somente para correções localizadas ou locais de difícil acesso pode ser utilizada a caneta. A pintura de ligação
deve formar uma película homogênea e promover condições adequadas de aderência quando da execução do
concreto asfáltico. Quando a pintura de ligação não apresentar condições satisfatórias de aderência, o serviço
deve ser novamente realizado previamente à distribuição da mistura.

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No caso de desdobramento da espessura total de concreto asfáltico em duas camadas, a pintura de ligação entre
estas pode ser dispensada caso a execução da segunda camada ocorrer em no máximo 4 horas após a execução
da primeira.

O tráfego de caminhões, para início do lançamento do concreto asfáltico, sobre a pintura de ligação só é permitido
após o rompimento definitivo e cura do ligante aplicado. Além disso, é obrigatório o uso de material antiaderente
nos pneus dos caminhões, previamente à entrada na frente da acabadora. O material antiaderente utilizado deve
ser previamente aprovado pela CCR, e devem ser informados pela contratada qual é o fornecedor e certificado
com as características do produto.

9.3 Produção do concreto asfáltico

O concreto asfáltico deve ser produzido em usinas apropriadas, conforme anteriormente especificado. A usina
deve ser calibrada, de forma a assegurar a obtenção das características desejadas para a mistura. O início da
produção na usina só deve ocorrer quando todo o equipamento de pista estiver em condições de uso, para evitar
a demora na descarga na acabadora que pode acarretar a diminuição da temperatura da mistura, com prejuízo
da compactação.

Os agregados, principalmente os finos, devem ser homogeneizados com a pá carregadeira antes de serem colo-
cados nos silos frios. Os agregados devem ser aquecidos a temperaturas de 10 °C até 15 °C acima da temperatura
do cimento asfáltico.

Em todos os tipos de cimento asfáltico a temperatura máxima para qualquer fase do processo de fabricação da
mistura não pode ultrapassar à 177 °C. As viscosidades de mistura e compactação a serem adotadas na elaboração
dos traços e na usinagem são as mostradas a seguir:

Tabela 10 – Viscosidades de mistura e compactação de diferentes tipos de CAP

Tipo de CAP Viscosidade (cP)


Mistura Compactação
Convencional 150 a 190 250 a 310
Polímero 270 a 330 550 a 650
Borracha 1300 a 1500 1800 a 2000

Nota: A viscosidades acima devem ser consideradas como referência de grandeza de valores ideais para se
obter uma mistura eficiente e de qualidade.

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A segregação da mistura asfáltica deve ser evitada e para isso, o carregamento dos caminhões deve ser realizado
em no mínimo três (3) cargas posicionadas alternadamente no comprimento da caçamba do caminhão bascu-
lante: 1a na frente, 2a na traseira e 3a no meio.

No caso de utilização de usina volumétrica é obrigatória a instalação de temporizador de descarga na abertura do


silo de estocagem da mistura pronta.

Nota: Em todos os casos, devem ser concluídos os ensaios prévios de caracterização, antes da aplicação do
concreto asfáltico usinado.

9.4 Transporte do Concreto Asfáltico

O concreto asfáltico deve ser transportado da usina ao local de aplicação, em caminhões basculantes conforme
item 8.5 desta especificação, e a mistura deve ser colocada na pista à temperatura especificada.

As caçambas dos veículos devem ser cobertas durante o transporte, conforme indicado no item 8.5, de forma a
proteger a mistura asfáltica da ação de chuvas ocasionais, da eventual contaminação por poeira e, especialmente,
para evitar a perda de temperatura brusca e queda de partículas durante o transporte. As lonas devem estar bem
fixadas na dianteira para não permitir a entrada de ar entre a cobertura e a mistura.

O tempo máximo de permanência da mistura no caminhão é dado pelo limite de temperatura estabelecido para
aplicação da mistura asfáltica na pista.

9.5 Distribuição da mistura asfáltica

A distribuição do concreto asfáltico deve ser realizada por equipamentos adequados, conforme especificado no
item 8.6. Além disso, deve atender às seguintes exigências:

 Para o caso de emprego de concreto asfáltico como camada de rolamento, ligação ou de regularização, a
mistura deve ser distribuída por uma ou mais acabadoras, atendendo aos requisitos anteriormente especifi-
cados;

 Deve ser assegurado, previamente ao início dos trabalhos, o aquecimento conveniente da mesa alisadora
da acabadora à temperatura compatível com a da mistura asfáltica a ser distribuída.

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 Deve-se observar que o sistema de aquecimento se destina exclusivamente ao aquecimento da mesa alisa-
dora e nunca da mistura asfáltica, que eventualmente tenha esfriado além dos limites mínimos recomendados
para o CAP utilizado.

 No espalhamento, em caso da constatação de pontos segregados da mistura, com a presença de áreas com
excesso de material fino ou graúdo, ou ondulações transversais e/ou riscos longitudinais, resultantes da má
operação da vibroacabadora, o serviço deve ser paralisado até a sua correção.

 A mistura deve apresentar textura uniforme e sem áreas segregadas ou onduladas (identificação visual),
situação que configura uma Não Conformidade.

 Na partida da acabadora devem ser colocadas de 2 a 3 réguas, com a espessura do empolamento previsto,
onde a mesa deve ser apoiada.

 Na descarga, o caminhão deve ser empurrado pela acabadora, não se permitindo choques ou travamento
dos pneus durante a operação.

 Na utilização de acabadora com mancal central de apoio dos sem-fins, devem ser tomadas precauções para
a eliminação de segregação linear do tipo “meio da mesa” que pode ser formada por material de maior tama-
nho que se junta na parte posterior do mancal. Este tipo de segregação, também não é tolerado e configura
não conformidade do produto.

 Deve ser controlado o desgaste das chapas da mesa da acabadora, também para evitar o arraste dos agre-
gados. O tipo de acabadora deve ser definido em função da capacidade de produção da usina, de maneira
que esta esteja continuamente em movimento, sem paralisações de espera por caminhões.

 A velocidade da acabadora deve estar sempre entre 2,5 e 5,0 m por minuto.

9.6 Compactação da mistura asfáltica

Antes do início dos trabalhos a construtora deve apresentar um plano de rolagem e executar uma pista teste de
no mínimo 100 m. Esse momento de execução do trecho teste também deverá ser utilizado para aferição das
condições de funcionamento da acabadora e equipamentos em geral.

A compactação deve ser iniciada logo após a distribuição do concreto asfáltico. A fixação da temperatura de rola-
gem condiciona-se à natureza da mistura asfáltica e às características do equipamento utilizado.

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ESPECIFICAÇÃO PARTICULAR PARA EXECUÇÃO DE CONCRETO ASFÁLTICO – CA

O processo de compactação de misturas asfálticas densas usinadas a quente e com cimento asfáltico convencio-
nal, contempla o emprego combinado de rolos pneumáticos de pressão regulável e rolo metálico liso tipo tandem,
de acordo com as seguintes premissas:

a) inicia-se a rolagem com uma passada com rolo liso;

b) logo após, da passada com rolo liso, inicia-se a rolagem com uma passada do rolo pneumático;

d) o acabamento da superfície e correção das marcas dos pneus deve ser realizado com o rolo tandem chapa-
chapa, sem vibrar ou com a menor amplitude possível;

e) a compactação deve ser iniciada pelas bordas, longitudinalmente, continuando em direção ao eixo da pista.
Nas curvas, de acordo com a superelevação, a compressão deve começar sempre do ponto mais baixo para o mais
alto.

f) cada passada do rolo deve ser recoberta na seguinte, em 1/3 da largura do rolo;

g) durante a rolagem não serão permitidas mudanças de direção ou inversões bruscas de marcha, nem estacio-
namento do equipamento sobre o revestimento recém rolado, ainda quente;

h) as rodas dos rolos devem ser ligeiramente umedecidas com produto antiaderente para evitar a aderência da
mistura; nos rolos pneumáticos, devem ser utilizados os mesmos produtos indicados para a caçamba dos cami-
nhões transportadores; nos rolos metálicos lisos, se for utilizada água, esta deve ser pulverizada, não se permitido
que escorra pelo tambor e se acumule na superfície da camada, para evitar o resfriamento excessivo da mistura
asfáltica.

Qualquer outro padrão de rolagem deve ser aprovado pela equipe de qualidade com a devida aviação no campo
teste.

A compactação através do emprego de rolo vibratório de rodas lisas deve ser testada experimentalmente na obra,
de forma a permitir a definição dos parâmetros mais apropriados à sua aplicação, como o número de coberturas,
frequência e amplitude das vibrações. As condições de compactação da mistura exigidas anteriormente perma-
necem inalteradas.

A compactação de camadas contínuas delgadas com espessura igual ou menor que 3 cm, sendo compostas por
asfaltos modificados ou não, deve ser executada com rolo metálico liso tipo tandem chapa-chapa, com frequência
e amplitude de vibração calibradas no trecho teste.
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ESPECIFICAÇÃO PARTICULAR PARA EXECUÇÃO DE CONCRETO ASFÁLTICO – CA

Nesse contexto, permite-se o uso de densímetro não nuclear para avaliar as condições de rolagem durante a
execução do trecho teste ou até mesmo durante a compactação final do concreto asfáltico. No entanto, isso não
substitui em hipótese alguma, o processo de extração de CP's para avaliação de volume de vazios e espessura.

A superfície final deve estar desempenada, não conter marcas indesejáveis do equipamento de compactação e
ondulações (costelas) decorrentes de choque de caminhões durante a descarga da mistura no silo da acabadora
ou de variações na alimentação da mistura.

9.7 Juntas

O processo de execução das juntas transversais e longitudinais deve assegurar condições de acabamento adequa-
das, de modo que não sejam percebidas irregularidades nas emendas, as quais podem prejudicar o atendimento
ao parâmetro de conforto especificado.

A construtora deve, no período inicial dos serviços, desenvolver treinamento com a equipe de distribuição da
mistura asfáltica para a execução destas juntas. Este processo impacta na determinação da medida de irregulari-
dade, principalmente em trabalhos de restauração de pavimento em função de uma quantidade maior de juntas.

Em rodovias de pista dupla é recomendado o uso de duas vibro-acabadoras de modo que os


panos adjacentes sejam executados com juntas quentes, tanto para as faixas da pista quanto para o acostamento.

A junta fria longitudinal deve ser conformada pelo corte da camada existente com serra Clipper em pelo menos 2
cm e na face exposta deve ser aplicada pintura de ligação manual. No caso de junta fria transversal é necessário
o corte de no mínimo 30cm.

Em rodovias em operação, não são admitidos degraus longitudinais com extensão maior que 100 m e/ou com
altura maior que 2 cm, permitindo-se no máximo o resultante de uma jornada de trabalho. Na jornada de trabalho
seguinte, a aplicação da mistura asfáltica deve sempre começar no início do degrau remanescente da jornada de
trabalho anterior.

No reinício dos trabalhos, deve-se realizar a compactação da junta fria transversal com o rolo trafegando perpen-
dicular ao eixo, com 1/3 do rolo sobre o pano já compactado e os outros 2/3 sobre a mistura asfáltica recém
aplicada.

Nota: Indica-se a adoção do rolo pequeno liso, para o acabamento das juntas. No entanto, fica a critério da
fiscalização de obras a necessidade ou não de utilização.
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9.8 Abertura ao Tráfego

A camada de concreto asfáltico recém-acabada deve ser liberada ao tráfego somente quando a mistura asfáltica
atingir a temperatura de ambiente.

10. CONTROLE

O controle de qualidade da obra é de total responsabilidade da Contratada para execução dos serviços. Todos os
materiais a serem empregados na obra devem ser ensaiados em laboratório.

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Tabela 11 – Cimento asfáltico convencional: tipos de controle e periodicidades

RESULTADOS
ENSAIO MÉTODO FREQUÊNCIA ACEITAÇÃO OBSERVAÇÃO
INVIDIDUAIS
1 - Cimento asfáltico convencional no re- Regra: liberação da descarga somente com todos limi-
cebimento e/ou durante estocagem tes atendidos
Viscosidade Brookfield a NBR 1 Ensaio em cada Atender aos limi-
Individual
135oC Spindle 21 15184:2021 carreta tes da ANP*
Viscosidade Brookfield a NBR 1 Ensaio em cada Atender aos limi-
Individual
150oC Spindle 21 15184:2021 carreta tes da ANP*
1 Ensaio em cada
carreta + 1 Ensaio
Viscosidade Brookfield a NBR Atender aos limi-
por dia no CAP es- Individual
177oC Spindle 21 15184:2021 tes da ANP*
tocado (em cada
tanque)
Penetração (100 g, 5s, 1 Ensaio em cada Atender aos limi-
NBR 6576:2007 Individual
25oC) carreta tes da ANP*
1 Ensaio em cada Atender aos limi-
Ponto de amolecimento NBR 6560:2016 Individual
carreta tes da ANP*
NBR 1 Ensaio em cada Atender aos limi-
Ponto de fulgor Individual
11341:2014 carreta tes da ANP*
Solubilidade em tricloro- NBR 1 Ensaio em cada Atender aos limi-
Individual
etileno 14855:2015 carreta tes da ANP*
1 Ensaio em cada Atender aos limi-
Ductibilidade NBR 6293:2015 Individual
carreta tes da ANP*
Efeito do calor e do ar
ASTM D 1 Ensaios em cada Atender aos limi-
em película delgada rota- Individual RTFOT
2872:2021 carreta tes da ANP*
cional
Variação em mistura as- ASTM D 1 Ensaio em cada Atender aos limi- Só no certificado do
Individual
fáltica 2872:2021 carreta tes da ANP* fornecedor. **
1 Ensaios em cada Atender aos limi- Só no certificado do
Ductibilidade 25oC, NBR 6293:2015 Individual
carreta tes da ANP* fornecedor. **
Aumento do ponto de 1 Ensaios em cada Atender aos limi- Só no certificado do
NBR 6560:2016 Individual
amolecimento oC, carreta tes da ANP* fornecedor. **
1 Ensaios em cada Atender aos limi- Só no certificado do
Penetração retida, min NBR 6576:2007 Individual
carreta tes da ANP* fornecedor. **
Índice de suscetibilidade NBR 6576 e 1 Ensaio para cada Atender aos limi-
Individual
térmica 6560 300 t tes da ANP*
* As portarias da ANP respectivas a cada tipo de ligante estão descritas na Tabela 5..
** Em todos os casos em que está previsto apenas o certificado do fornecedor, não é necessário realizar o ensaio no canteiro.

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Tabela 12 – Cimento asfáltico modificado por polímero: tipos de controle e periodicidades


RESULTADOS
ENSAIO MÉTODO FREQUÊNCIA ACEITAÇÃO OBSERVAÇÃO
INDIVIDUAIS
2 - Cimento asfáltico modificado por polímero Regra: liberação da descarga somente com todos limi-
no recebimento e/ou durante estocagem : tes atendidos
Viscosidade Brookfield a 1 Ensaio em Atender aos limi-
NBR 15184:2021 Individual
1'35oC Spindle 21 cada carreta tes da ANP*
Viscosidade Brookfield a 1 Ensaio em Atender aos limi-
NBR 15184:2021 Individual
150oC Spindle 21 cada carreta tes da ANP*
1 Ensaio em
cada carreta +
Viscosidade Brookfield a 1 Ensaio por Atender aos limi-
NBR 15184:2021 Individual
177oC Spindle 21 dia no CAP es- tes da ANP*
tocado (em
cada tanque)
Material para todos
Recuperação elástica li- 1 Ensaio em Atender aos limi-
NBR 15086:2006 Individual ensaios coletado
near cada carreta tes da ANP*
com coletor padrão
1 Ensaio em Atender aos limi-
Penetração NBR 6576:2007 Individual
cada carreta tes da ANP*
1 Ensaio em Atender aos limi-
Ponto de amolecimento NBR 6560:2016 Individual
cada carreta tes da ANP*
1 Ensaio em Atender aos limi-
Ponto de fulgor NBR 11341:2014 Individual
cada carreta tes da ANP*
1 Ensaio por
semana no Ensaio de controle e
Ensaio de separação de Atender aos limi-
NBR 15166:2004 CAP estocado Individual não recebimento de
fase tes da ANP*
(em cada tan- carreta
que)
Efeito do calor e do ar
1 Ensaios em Atender aos limi-
em película delgada rota- NBR 15235:2009 Individual RTFOT
cada carreta tes da ANP*
cional
Variação em mistura as- 1 Ensaio em Atender aos limi- Só no certificado do
NBR 15235:2009 Individual
fáltica cada carreta tes da ANP* fornecedor. **
Porcentagem da recupe- 1 Ensaio em Atender aos limi- Só no certificado do
NBR 15086:2006 Individual fornecedor. **
ração elástica cada carreta tes da ANP*
Aumento do ponto de 1 Ensaio em Atender aos limi- Só no certificado do
NBR 6560:2016 Individual fornecedor. **
amolecimento oC, cada carreta tes da ANP*
Redução do ponto de 1 Ensaio em Atender aos limi- Só no certificado do
NBR 6560:2016 Individual fornecedor. **
amolecimento oC, cada carreta tes da ANP*
Porcentagem de penetra- 1 Ensaio em Atender aos limi- Só no certificado do
NBR 6576:2007 Individual fornecedor. **
ção original cada carreta tes da ANP*
* As portarias da ANP respectivas a cada tipo de ligante estão descritas na Tabela 5
** Em todos os casos em que está previsto apenas o certificado do fornecedor, não é necessário realizar o ensaio no canteiro.

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Tabela 13 – Cimento asfáltico modificado por borracha (AB 8): tipos de controle e periodicidades
RESULTADOS
ENSAIO MÉTODO FREQUÊNCIA ACEITAÇÃO OBSERVAÇÃO
INDIVIDUAIS
3 - Cimento asfáltico modificado por bor-
Regra: liberação da descarga somente com todos limites
racha no recebimento e/ou durante esto-
atendidos
cagem :
1 Ensaio em cada
Atender aos limi-
carreta + 1 Ensaio
Viscosidade Brookfield a NBR tes da ANP* e ao Ensaio com CAP borra-
por dia no CAP es- Individual
175oC Spindle 3 15529:2007 valor de 1.600 cP cha
tocado (em cada
± 15%
tanque)
Material para todos
ensaios coletado com
coletor que permita a
Recuperação elástica li- NBR 1 Ensaio em cada Atender aos limi- retirada do material
Individual
near 15086:2006 carreta tes da ANP* em pelo menos 1m da
superfície do tanque,
em uma quantidade de
3 litros.
1 Ensaio em cada Atender aos limi-
Penetração NBR 6576:2007 Individual
carreta tes da ANP*
1 Ensaio em cada Atender aos limi-
Ponto de amolecimento NBR 6560:2016 Individual
carreta tes da ANP*
NBR 1 Ensaio em cada Atender aos limi-
Ponto de fulgor Individual
11341:2014 carreta tes da ANP*
1 Ensaio por se-
Ensaio de controle e
Ensaio de separação de NBR mana no CAP esto- Atender aos limi-
Individual não recebimento de
fase 15166:2004 cado (em cada tan- tes da ANP*
carreta
que)
Efeito do calor e do ar
NBR 1 Ensaios em cada Atender aos limi-
em película delgada rota- Individual RTFOT
15235:2009 carreta tes da ANP*
cional
Variação em mistura as- NBR 1 Ensaio em cada Atender aos limi- Só no certificado do
Individual
fáltica 15235:2009 carreta tes da ANP* fornecedor. **
Porcentagem da recupe- NBR 1 Ensaio em cada Atender aos limi- Só no certificado do
Individual
ração elástica 15086:2006 carreta tes da ANP* fornecedor. **
Variação do ponto de 1 Ensaio em cada Atender aos limi- Só no certificado do
NBR 6560:2016 Individual
amolecimento oC, carreta tes da ANP* fornecedor. **
Porcentagem de penetra- 1 Ensaio em cada Atender aos limi- Só no certificado do
NBR 6576:2007 Individual
ção original carreta tes da ANP* fornecedor. **
* As portarias da ANP respectivas a cada tipo de ligante estão descritas na Tabela 5..
** Em todos os casos em que está previsto apenas o certificado do fornecedor, não é necessário realizar o ensaio no canteiro.

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Todas as cargas de ligante asfáltico que chegarem no canteiro de obras devem apresentar certificado de ensaios
com data inferior a 10 dias e serem analisadas para verificação da conformidade do produto com as especificações
da Agência Nacional de Petróleo – ANP.

Qualquer carga de CAP que apresente não conformidade com qualquer dos parâmetros especificados deve ser
imediatamente devolvida ao fornecedor.

Todos os parâmetros indicados na Tabela 14 influenciam na produção da usina, nos índices de vazios, na maior
ou menor facilidade de compactação na pista e na durabilidade da camada. É uma etapa importante para todo
tipo de usina e em especial para as volumétricas.

Tabela 14 – Agregados: tipos de controle e periodicidades


RESULTADOS
ENSAIO MÉTODO FREQUÊNCIA OBSERVAÇÃO
INDIVIDUAIS
Regra: transporte para estoque da usina somente com
4 - Agregados na central de britagem
todos limites atendidos
1 Ensaio início da obra ou
Los Angeles Vide tabela 01 se houver variação da na- Individual Agregado graúdo
tureza da rocha
Se LA > 50%: de- 1 Ensaio início da obra ou
gradação após Vide tabela 01 se houver variação da na- Individual Agregado graúdo
Marshall tureza da rocha
Durabilidade em 1 Ensaio início da obra ou
sulfato de sódio, 5 Vide tabela 01 se houver variação da na- Individual Agregado graúdo
ciclos tureza da rocha
Agregado graúdo; verificar DUI mí-
1 Ensaio início da obra ou
nimo de 75% na mistura asfáltica
Adesividade Vide tabela 01 se houver variação da na- Individual
com 1,5% de adição de CH-I.
tureza da rocha

Realizado no aparelho de Rice


Mistura asfáltica
AASHTO T209, Test, não podendo diferir mais do
específica real efe- 1 Ensaio por dia Individual
DNIT 428/2020 que 0,03 g/cm³ do valor de pro-
tiva dos agregados
jeto.
Mistura asfáltica DNER ME
específica apa- 1 Ensaio a cada 15 dias Individual Controle
427/2020
rente
Índicedos agrega-
de forma e
dos
partículas lamela- Vide Tabela 1 1 Ensaio por mês Individual Agregado graúdo
res
Equivalente de
Vide Tabela 1 1 Ensaio por dia Individual Agregado ensaiado: pó de pedra.
areia
2 Ensaios por turno de
Granulometria Vide Tabela 1 Individual De cada tipo de agregado
trabalho
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O não atendimento a qualquer um dos parâmetros da Tabela 13 deve resultar no descarte do material não con-
forme e na revisão, por parte da construtora, das condições da Central de Britagem, tais como: condições da rocha
na bancada na pedreira, entupimento e ou rompimento de telas da peneira vibratória, tipo de britador ou sistema
de retorno na linha de britagem (forma do agregado), alimentação contínua de rocha nos britadores e cobrimento
do agregado produzido.

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Tabela 15 – Misturas: tipos de controle e periodicidades


CÁLCULOS
ESTATÍSTICOS
ENSAIO MÉTODO FREQUÊNCIA OU ACEITAÇÃO OBSERVAÇÃO
RESULTADOS
INDIVIDUAIS
1 - Temperaturas
Deve estar entre 10
Temperatura silos Termômetro 2 determinações de cada e 15o C superior à
quentes PT100 silo por turno de 8 h temperatura do li-
gante
Para os CAPs
De acordo com a
Temperatura do tipo AMP e AB de
Termômetro 2 determinações de cada curva viscosidade x
agregado antes do acordo com a es-
PT100 silo por turno de 8 h Individuais temperatura (CAP
misturador pecificação do
convencional)
fornecedor.
Para os CAPs
De acordo com a
Temperatura da Termômetro tipo AMP e AB de
Pelo menos 3 determina- curva viscosidade x
mistura asfáltica no bimetálico, acordo com a es-
ções por cada caminhão temperatura (CAP
carregamento precisão 2o C pecificação do
convencional)
fornecedor.
2 - Granulometrias
Aceita, quando as
variações estiverem
Granulometria dos
compreendidas en-
agregados dos silos 1 determinação de cada
Individual tre os limites da
quentes (usina gra- agregado por turno de 8h
faixa de trabalho,
vimétrica)
definida a partir da
curva de projeto
Aceita, quando as
variações estiverem Coletado na cor-
Granulometria da
compreendidas en- reia ou no piso
mistura de agrega- 2 determinações por
NBR NM 248 Individual tre os limites da com inversão da
dos (usinas volumé- turno de 8h
faixa de trabalho, direção da cor-
tricas)
definida a partir da reia
curva de projeto

Aceita, quando as
variações estiverem
Granulometria da 1 determinação a cada
NBR NM 248 Individual compreendidas en-
cal CH-I 15 dias
tre os limites da
faixa definida

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3 - Umidades dos agregados nos silos frios


Com usina volumétrica: mínimo
Umidade do pó 2 determinações
Individual de 4 determinações por turno de
de pedra * por turno de 8h
8 h.
Umidades de 1 determinação
agregados graú- por dia para cada Individual
dos * agregado
Equivalente de 1 determinação
areia do pó de pe- NBR 12052 por turno de tra- Individual Na mistura ≥ 60%
dra balho
* Recomenda-se que a média ponderada dos valores de umidade obtidos seja ≤2,0%.
4 - Parâmetros da mistura asfáltica coletada na usina
De acordo com
a
Relação filler/be- Dentro dos li-
MA-E-001
tume mites
Tabela 8

ASTM D 6307
Com usina volumétrica: mínimo
ou DNER ME Mínimo 3 extra- Dentro dos li-
de 4 extrações por turno de 8 h.
Teor de CAP 053 ou ASTM ções por turno de mites ±0,2%
(ROTAREX/SOXLET/FORNO
D 2172 e 8h
NCAT)
AASHTO T 164
AASHTO T Mínimo 3 deter-
Com usina volumétrica: mínimo
209, ME 006 – minações por Dentro dos li-
Teor de CAP ±0,2% de 4 determinações por turno de
método G turno de 8h. mites
8 h.
(RICE).
ASTM 2041
Densidade má- Mínimo 3 deter-
ou AASHTO Com usina volumétrica: mínimo
xima da mistura minações por Dentro dos li- De acordo com
T209 de 4 determinações por turno de
pelo ensaio RICE turno de 8h. mites o projeto
DNIT 8h
(mistura solta)
427/2020
Densidade apa-
rente da mistura DNIT Com usina volumétrica: mínimo
Mínimo 2 CP’s Dentro dos li- De acordo com
asfáltica (CP com- 428/2020 de 3 determinações por turno de
por turno de 8 h mites o projeto
pactado), utili- ASTM D 2726 8h
zando kitasato

Densidade má- Utilizar os mes-


AASHTO T209
xima teórica da mos CP’s do mé- Com usina volumétrica: mínimo
(adaptada), Dentro dos li- De acordo com
mistura asfáltica todo da densi- de 3 determinações por turno de
EcoMarshall mites o projeto
pelo ensaio RICE dade aparente 8h
(CP compactado) pelo kitasato.

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Granulometria
com material da Mínimo 3 ensaios Dentro dos li- De acordo com Com usina volumétrica: mínimo
NBR NM 248
extração, mínimo por turno de 8h mites o projeto de 4 ensaios por turno de 8h
1.000 g
Ensaio Marshall
NBR 15087,
(Estabilidade/Flu-
NBR 12891
ência) Dentro dos li- De acordo com
a 3 CP’s para RTCD,
Mínimo 6 CP’s mites
DNIT 3 CP’s para estabilidade/fluência
por turno de 8h
428/2020,
Volume de vazios Tabela 8
AASHTO T
(VV%)
166, ME-E-
005
VCA % MA-E-001 De acordo com
Mínimo 6 CP’s Dentro dos li- a
VAM % MA-E-001 por turno de 8h mites
Tabela 8
De acordo com
1 determinação a Dentro dos li- a
DUI - Danos por NBR 15087,
cada 14 dias de mites
umidade induzida ME-E-001-R2
trabalho Tabela 8

Havendo a detecção de não conformidade em qualquer dos parâmetros, sejam de temperaturas, umidades, gra-
nulometrias e em especial, de teor de asfalto, a construtora é obrigada a promover a paralisação da usina para
identificar e corrigir o problema.

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Tabela 16 – Controle de aplicação da mistura


CÁLCULOS ESTATÍSTICOS
ENSAIO MÉTODO FREQUÊNCIA OU RESULTADOS ACEITAÇÃO OBSERVAÇÃO
INDIVIDUAIS
1 - Temperaturas
De acordo com
Temperatura da mis- Termômetro
a curva viscosi-
tura imediatamente bimetálico, 1 por caminhão Individuais
dade x tempe-
antes da aplicação precisão 2o C
ratura
De acordo com
Termômetro
Temperatura no espa- 1 cada 10 m de a curva viscosi-
bimetálico, Individuais
lhamento extensão dade x tempe-
precisão 2o C
ratura
2 - Parâmetros da mistura asfáltica coletada durante a aplicação
Com usina vo-
lumétrica: mí-
ASTM D 6307
nimo de 4 ex-
ou DNER ME Mínimo 2 extra-
Dentro dos limites trações por
Teor de ligante 053 ou ASTM ções por turno de ±0,2%
turno de 8 h.
D 2172 e 8h
(ROTAREX/SOX
AASHTO T 164
LET/FORNO
NCAT)
Granulometria com
Mínimo 2 ensaios De acordo com
material da extração, NBR NM 248 Dentro dos limites
por turno de 8h o projeto
mínimo 1.000 g
3- Parâmetros de CP’s coletados na pista
DNIT
428/2020,
Densidade aparente De acordo com o De acordo com o item De acordo com
AASHTO T
dos CP’s item 10.1.1. 10.1.1. o item 10.1.1.
166, MA-E-
001
DNIT
Volume de vazios 428/2020, De acordo com o De acordo com o item De acordo com
(VV%) MA-E-001, item 10.1.1. 10.1.1. o item 10.1.1.
AASHTO T 166

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ESPECIFICAÇÃO PARTICULAR PARA EXECUÇÃO DE CONCRETO ASFÁLTICO – CA

Tabela 17 - Controle de geometria, irregularidade, segurança e deflectometria

CÁLCULOS ESTATÍSTICOS
ENSAIO MÉTODO FREQUÊNCIA OU RESULTADOS ACEITAÇÃO OBSERVAÇÃO
INDIVIDUAIS
1 - Geometria
Paquímetro
Espessura através de De acordo com De acordo com
(Medido antes De acordo com item 10.1.2
cp´s extraídos item 10.1.2 item 10.1.2
do corte do CP)
A cada 20 m, no
eixo, bordas e
Espessura - topogra- Relocação e ni-
dois pontos in- De acordo com o projeto De acordo com
fia (Para projetos de velamento to-
termediários na o item 10.1.2
Implantação) pográfico
camada de rola-
mento.
Variação de no
Largura Trena Cada 20 m De acordo com o projeto máximo ±5 cm
na plataforma
2 - Irregularidade
Nivelamento com 2
A variação da
réguas, 3,00 m e 1,20
superfície em
m, colocadas respec-
dois pontos
tivamente em ân- Réguas A cada 20 m Controle unilateral
quaisquer de
gulo reto e paralela-
contato deve
mente ao eixo da
ser ≤0,5 cm
pista
Irregularidade longi- DNER PRO
tudinal em camada 164(29) De acordo com o De acordo com o item De acordo com
de rolamento de pa- DNER PRO 182 item 10.1.6 10.1.6 o projeto
vimento novo DNER PRO 173
Irregularidade longi- Medidas a cada segmento
tudinal em camada DNER PRO de 20 m e adotar a média
de rolamento de pa- 164(29) Cada 1.000 m de do segmento de 1.000 m. De acordo com
vimento novo des- DNER PRO 182 cada faixa Este valor é comparado o projeto
contínuo em restau- DNER PRO 173 com a Irregularidade exis-
rações tente antes da intervenção.
3 - Segurança - micro e macro textura
A cada 500 m
Limites a serem
por faixa e em
De acordo com atendidos du-
Mancha de areia ASTM E 965/01 pontos indicados Resultados individuais
o projeto rante a vida útil
pela área de trá-
de projeto
fego

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A cada 500 m de
Limites a serem
cada faixa e em
Pêndulo Britânico - De acordo com atendidos du-
ASTM E-303 pontos indicados Resultados individuais
VRD o projeto rante a vida útil
pela área de trá-
de projeto
fego
Limites a serem
atendidos du-
Grip test - VRD Contínuo A cada 100 m VRD >42
rante a vida útil
de projeto
4 - Deflectometria
A cada 20 m por Dentro dos li-
faixa, conside- mites estabele- De acordo com
Viga Benkelman DNER ME 24
rando bordo in- cidos pelo pro- o item 10.1.4
terno e externo. jeto
Dentro dos li-
A cada 40 m por
mites estabele- De acordo com
Impacto - FWD DNER PRO 273 faixa, no bordo
cidos pelo pro- o item 10.1.4
direito.
jeto

10.1 Extração na pista

Nos casos de obras de implantação, a extração dos corpos de prova na pista deve ser realizada a cada 60m por
faixa de rolamento do segmento executado. Para o caso de serviços de manutenção, onde tem-se segmento des-
contínuo, é necessária a retirada de pelo menos 09 corpos de prova a cada 200 toneladas de aplicação de concreto
asfáltico, considerando a seguinte definição:

SEGMENTO: extensão de concreto asfáltico produzido em um dia de serviço.

Ressalta-se ainda, que nos casos onde existe a execução de segmento descontínuo, a amostragem deve ser feita
de forma aleatória, a critério da fiscalização. Contudo, não existe uma extensão mínima que caracterize o trecho
como apto para ser amostrado, de modo que, não se deve deixar de amostrar os trechos pequenos.

Os corpos-de-prova descritos deverão ser retirados em duplicidade, ou seja (02 CPs de cada ponto, sendo um para
a Contratada e outro para a Gerenciadora), ambos devem ser extraídos pela contratada e um deles deverá ser
encaminhado ao laboratório da contratante em NO MÁXIMO 24 HORAS após a execução do segmento, e os re-
sultados deverão ser apresentados à Gerenciadora / Fiscalização em no máximo 48 horas para que esta envie o
resultado em até 72 horas para a Contratante.

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Em todas as extrações deve-se condicionar o CP em um pacote plástico lacrado com dispositivo contendo identi-
ficação numérica, tendo o cuidado de não sobrepor os CP’s. O pacote deve ser acondicionado em uma caixa plás-
tica, e em seu entorno deve ser inserida serragem.

Nos casos em que sejam observados defeitos em pista e os volumes de vazios estejam dentro dos limites desta
especificação, a contratante pode, a seu critério, extrair placas (40x40) cm para retroanálise, conforme o Manual
“Metodologias para estudos de caso”, elaborado pela CCR.

10.1.1 Volume de vazios

Nesta seção apresenta-se a determinação do Índice de Vazios da Mistura Compactada (AASHTO T-269). Para o
cálculo dos vazios deve-se utilizar o resultado de Mistura asfáltica Específica Máxima (AASHTO T-209) do dia da
aplicação da mistura asfáltica.

O cálculo dos valores máximo e mínimo de vazios será conforme descrito abaixo:

̅ +𝑘×𝑑 e 𝑋
𝑋𝑚á𝑥 = 𝑋 ̅
𝑚𝑖𝑛 = 𝑋 − 𝑘 × 𝑑

Onde:

∑𝑋 ∑(𝑋 −𝑋 ) ̅ 2
𝑋̅ = 𝑖 , 𝑑 = √ 𝑖 e k é dado em função do número “N” de amostras, pela Tabela 18:
𝑛 𝑛−1

Tabela 18 – Números de “k” em função de “N”

Tabela de amostragem variável


N 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 <21

K 1,55 1,41 1,36 1,31 1,25 1,21 1,19 1,16 1,13 1,11 1,10 1,08 1,06 1,05 1,04 1,02 1,01 1,00

N = nº de amostra k = coeficiente multiplicador

 Critério de aceitação (II DER-SP, DNIT B, EGL 19, EGL 16-19, EGL 12,5, DNIT C, III DERSA, EGL 9,5, IV DER-
SP):

O segmento será aceito se “x min” ≥ 3,5% e “x max” ≤ 7,5%.

 Critério de aceitação (EGL 25,0mm/BN 25,00):

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O segmento será aceito se “x min” ≥ 5,0% e “x max” ≤ 9,0%.

10.1.2 Espessura

O controle de espessura será feito pela medição dos corpos-de-prova extraídos na pista. Será admitida uma vari-
ação de -10% da espessura de projeto para pontos isolados, e até -5% de redução de espessura na avaliação
estatística.

O cálculo do valor mínimo de espessura será conforme descrito abaixo:

̅ −𝐾
𝑋𝑚𝑖𝑛 = 𝑋 𝑑

∑𝑋 ∑(𝑋 −𝑋 ) ̅ 2
𝑋̅ = 𝑖 , 𝑑 = √ 𝑖 e k é dado em função no número “N” de amostras, pela Tabela 18.
𝑛 𝑛−1

O segmento será aceito relativo à espessura, se: X min ≥ 0,95P,

Onde:

P= Espessura de projeto

Se esta condição não for atendida o segmento deve ser fresado em sua espessura total e executado novamente
na espessura de projeto sem ônus para a Concessionária.

10.1.3 Contraprova

Em caso de resultados que não atendam o exigido em termos de espessura ou volume de vazios de pista, somente
será concedido à contratada o direito de contraprova se houver divergência nos resultados encontrados pela
contratante e contratada, sempre e quando pelo menos um resultado esteja dentro dos limites de aprovação e o
outro não. Em todos os casos, a contraprova deverá ser solicitada pela contratada em até 48h após o recebimento
da Não Conformidade para que seja feita uma nova extração em até 7 dias. Em todos casos a solicitação deverá
ser analisada/aprovada pela contratante.

Nesse contexto, a contratada poderá solicitar que essa contraprova seja feita com uma nova extração, sendo esta
com corpos de prova cilíndricos de Ø 4”, ou de maior diâmetro.

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10.1.4 Deflexões recuperáveis

O controle de deflexões deve ser executado pelo contratado e acompanhado pelo representante da CCR e obe-
decer aos parâmetros fixados no projeto de reconstrução ou implantação de pavimento. Se não definida no pro-
jeto, o espaçamento das leituras deve ser de 20 m. Para a medida de deflexão pode ser utilizada viga Benkelman
ou outro equipamento previamente aprovado pelo representante da CCR.

Nos casos de obras de implantação, a base deve ser liberada com a deflexão de projeto, antes da execução dos
serviços de concreto asfáltico. Já para as obras de manutenção, a deflexão pode ser medida opcionalmente, antes
do início dos trabalhos. Em ambos os casos, deve ser executada obrigatoriamente após o término dos trabalhos.

A avaliação deve ser feita de maneira estatística para cada trecho executado, em função da quantidade de leitu-
ras, conforme descrito abaixo:

̅ +𝑘×𝑑 e 𝑋
𝑋𝑚á𝑥 = 𝑋 ̅
𝑚𝑖𝑛 = 𝑋 − 𝑘 × 𝑑

Onde:

∑𝑋 ∑(𝑋 −𝑋 ) ̅ 2
𝑋̅ = 𝑖 , 𝑑 = √ 𝑖 e k é dado em função do número “N” de amostras, pela Tabela 18.
𝑛 𝑛−1

10.1.5 Avaliação das condições de segurança

a) Macrotextura do revestimento: deve ser feita através do ensaio de mancha de areia (ASTM-965). A es-
pessura de areia no ensaio de mancha de areia e o resultado deve estar dentro do especificado em pro-
jeto. Os locais e quantidade de pontos onde devem ser feitos os ensaios serão definidos pelo represen-
tante da CCR. (Observação: os projetos desenvolvidos pelo Grupo CCR atendem aos parâmetros contra-
tuais de macrotextura, onde, a altura de areia (Hs) deve ser superior a 0,60mm e inferior a 1,2mm).
b) Microtextura do revestimento devem avaliado por meio de ensaios de resistência à derrapagem. O reves-
timento acabado deve apresentar VRD (Valor de Resistência a Derrapagem) conforme estabelecido em
projeto, medido com auxílio do Pêndulo Britânico SRT (ASTM E-303). Os locais e quantidade de pontos
onde devem ser feitos os ensaios do Pendulo Britânico serão definidos pelo representante da CCR. (Ob-
servação: os projetos desenvolvidos pelo Grupo CCR atendem aos parâmetros contratuais de microtex-
tura, onde, o VRD deve ser superior a 55).

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c) Em casos, onde o projeto solicite, deverá ser utilizado o “grip tester” para determinar a resistência a der-
rapagem pelo valor do GN (Grip Number) que deverá ser superior a 0,42, atribuídos para segmentos de
100 m de faixa de rolamento;

Os segmentos que apresentarem valores abaixo do limite fixado nesta especificação devem ser corrigidos imedi-
atamente. Outros equipamentos de medição de aderência podem ser usados, desde que previamente aprovados
pela CCR e seus parâmetros de controle definidos previamente.

10.1.6 Avaliação das condições de conforto

O controle de acabamento da superfície do revestimento deve ser feito com auxílio de duas réguas, uma de 4,00
m e outra de 0,90 m colocadas em ângulo reto e paralelamente ao eixo da estrada, respectivamente. A variação
da superfície, entre dois pontos quaisquer de contato, não deve exceder a 0,5 cm, quando verificada com qualquer
das réguas. Este ensaio deve ser realizado imediatamente após a compactação e antes da abertura da pista ao
tráfego. Todas as áreas que não atenderem a estes parâmetros devem ser corrigidas pela Contratada.

Para avaliação da condição de conforto do pavimento deve ser utilizado preferencialmente o perfilômetro a laser
e os resultados expressados pelos parâmetros IRI (m/km).

Os parâmetros serão medidos ao longo do segmento recuperado ou novo, com espaçamento determinado pela
Contratante, considerando-se a média dos resultados obtidos nas trilhas de roda interna e externa e devendo
atender aos requisitos de projeto.

Quando não especificado em projeto, deve-se adotar os seguintes parâmetros de irregularidade IRI, considerando
uma leitura a cada 200m:

 A média da irregularidade por km de faixa deve apresentar um IRI de no máximo 1,9 m/km nos casos de
pavimentos novos. Já para os pavimentos restaurados, é aceito um IRI médio de até 2,15 m/km;
 O trecho avaliado não deve apresentar valor individual de IRI maior que 2,30 m/km.

O controle de acabamento deve garantir que na entrega do serviço se obtenha afundamento em trilha de roda
(ATR) igual a 0mm, de acordo com o exposto na especificação do DNIT 006/2003 – PRO.

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11. CRITÉRIOS DE PAGAMENTO

O trecho de concreto asfáltico executado será aprovado para pagamento caso atenda aos requisitos desta espe-
cificação de serviço, com a quantidade de CP’s ensaiados equivalente a pelo menos o mínimo solicitado, conforme
apresentado no item 10.

Volume de vazios estatístico (x mín, x máx) = calculado de acordo com o item 10.1.1;

Volume de vazios individual = valor de cada CP, (calculado com o rice do dia);

Para a aceitabilidade do segmento ensaiado, deve-se avaliar o volume de vazios estatístico calculado e não pontos
individuais. Por se tratarem de pontos amostrais, diferentes ocorrências podem ser observadas em cada trecho,
e nesse caso, indica-se uma padronização de ações de acordo com os resultados obtidos:

11.1 Pontos individuais x Estatístico

Situação 01: a fórmula que calcula o volume de vazios estatístico da amostra leva em consideração a variabilidade
de resultados (desvio padrão). Nesse contexto, caso todos os pontos individuais estejam dentro do limite de
volume de vazios estipulado, e o volume de vazios estatístico esteja fora do intervalo proposto, indica-se a extra-
ção de mais CP’s, limitando-se à quantidade máxima de 21 unidades por segmento. É vedada a integração de
diferentes ensaios executados em dias distintos, com o propósito de melhorar a análise estatística.

Situação 02: quando o valor de volume de vazios estatístico calculado está fora dos limites propostos, devido ao
não atendimento de pontos individuais, indica-se o não-pagamento de todo o segmento avaliado, até que este
seja reconstruído sem ônus para a Contratante durante o período de obras, de forma que não existam Não Con-
formidades abertas ao final do contrato.

Nota: para os casos em que o segmento apresente valores de volume de vazios individuais dentro do intervalo
proposto em mais de 80% dos CP’s ensaiados, mesmo que o volume de vazios estatístico esteja fora dos limites
propostos, pode-se, a critério da concessionária, agir conforme o previsto na “situação 02”. Ou em um consenso
entre a contratante e a contratada, o trecho deve ser refeito sem ônus para a Contratante, em pontos individuais.
Nesse caso, deve-se considerar uma área de influência do CP.

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Figura 2 – Área de influência de CPs

CP's extraídos a cada "x" metros

x/2 x/2 x

Largura
Executada Área de
Influência

Onde “x” deverá sempre ser ≤60m.

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