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O Erro de uma medida é a diferença entre o valor verdadeiro (correto ou tido como correto) X e
o valor obtido experimentalmente Xi. A determinação do valor “verdadeiro” utilizando-se de apenas
UMA medida é praticamente impossível. Desta forma, em qualquer determinação experimental tem-
se um erro embutido. A notação correta dos dados obtidos e a respectiva indicação dos erros são de
grande importância para a expressão adequada dos dados experimentais.
Classificam-se como algarismos significativos todos os algarismos de que temos certeza mais o
seguinte que é o duvidoso. Em geral, em um número que representa uma medida científica, o último
algarismo à direita é para ser considerado como inexato, mas todos os outros algarismos à esquerda
devem ser assumidos como exatos.
Os algarismos significativos são números que exprimem a grandeza de uma quantidade e
apresentam o erro inerente a essa medida. Por exemplo, se dissermos que uma mesa mede 102 cm, isto
indica que a medimos até próximo ao centímetro, enquanto 102,4 cm indica uma medida até o décimo
de centímetro. No primeiro caso temos três algarismos significativos e no segundo temos quatro.
Em números menores que 1, zeros a esquerda do primeiro algarismo diferente de zero não são
significativos, mas zeros finais, posteriores à vírgula, o são. Ou seja, o número zero é um algarismo
significativo exceto quando está situado à esquerda do primeiro algarismo diferente de zero. Assim,
em 7,0026 (5 algarismos significativos) os zeros são algarismos significativos, e em 0,0094 (2
algarismos significativos) os zeros não são algarismos significativos eles são somente determinantes
de ordem de grandeza do número.
Exemplos:
Regra 1: Para determinar o número de algarismos significativos de uma medida, leia o número da
esquerda para a direita e conte todos os algarismos a partir do primeiro que não for zero. Ex. 1,23 (3
algarismos significativos) e 0,00123 (3 algarismos significativos).
Regra 2: Na soma ou na subtração, o número de casas decimais no resultado deve ser igual ao número
de casas decimais do número que tiver o menor número de casas. Assim na soma:
A soma deve ser escrita como 25,9 (número com apenas uma casa decimal) pois 1,9 tem somente
uma casa decimal.
Regra 3: Na multiplicação ou divisão, o número de algarismos significativos na resposta deve ser igual
ao número de algarismos significativos da grandeza que tiver o menor número de algarismos
significativos.
Uma vez que 0,0236 só tem três algarismos significativos, e 0,01208 tem quatro, a resposta fica
limitada a apenas três algarismos significativos.
Erro absoluto (ou desvio absoluto): é a diferença entre o valor verdadeiro e o valor obtido
experimentalmente. Toda medida deve apresentar uma faixa de erro absoluto. Por exemplo, suponha
que a massa de um material seja:
M = (5,33 0,02)g
Erro relativo (ou desvio relativo): é definido em termos do erro absoluto de acordo com a seguinte
equação:
Ea
ER Onde: ER = erro relativo
M
Ea = erro absoluto
M = medida
0,02
𝐸𝑅 = = 0,04
5,33
Erros sistemáticos são caracterizados pela sua tendência em se apresentarem sempre no mesmo
sentido, ou seja: sempre positivo ou negativo. Esses erros são produzidos por problemas nos
instrumentos ou pelo operador que age sempre no mesmo sentido. Esses erros dificilmente podem ser
eliminados e a utilização de aparelhos devidamente aferidos e um máximo de cuidado no seu manuseio
pelo menos os tornam desprezíveis em relação aos demais erros cometidos.
Erros acidentais são caracterizados pela sua tendência em se apresentarem ora em um sentido, ora em
outro, podendo ser causados pelo operador ou por causas externas que agem ao acaso.
O primeiro termo denota a proximidade de uma medida do seu valor verdadeiro ou do valor
aceito como verdadeiro. O segundo denota a reprodutibilidade de uma medida. Pode ser definido como
concordância entre os valores de uma série de resultados que tenham sido obtidos da mesma maneira.
Na adição ou subtração o erro do resultado é a soma dos erros absolutos de cada medida. Para
uma aplicação mais imediata e menos rigorosa pode-se considerar que numa adição ou subtração o
termo com menor número de casas decimais determina o número de casas decimais do resultado.
Assim, na soma das massas abaixo:
(43,7 0,1)g
(3,85 0,01)g
(0,923 0,001)g
(48,5 0,1)g
O resultado deve ter apenas uma casa decimal.
Numa multiplicação ou divisão, o erro do resultado será a soma dos erros relativos de cada
uma das medidas envolvidas. Analisemos, por exemplo, o cálculo de densidade, onde a massa e o
volume de uma substância são dados abaixo:
m = (43,297 0,001)g
v = (25,00 0,05)mL
= (1,731 0,003)g/cm3
De forma mais simplificada pode-se considerar que numa multiplicação ou divisão o termo com
maior erro relativo determina a ordem de grandeza do erro relativo. Ou ainda aceita-se que numa
multiplicação ou divisão o termo com menor número de algarismos significativos determina o número
de algarismos significativos do resultado.
Quando se quer determinar o valor de uma grandeza (ou variável) contínua, x, uma série de N
medidas desta grandeza é realizada, obtendo-se uma série de valores de x: x1, x2, x3 ...xN, a qual
chamamos amostra.
Baseando-se em um certo número de hipóteses que governam a aleatoriedade dos resultados das
medidas é possível mostrar que o valor mais provável dessa série de medidas é a média aritmética das
medidas feitas, se todas as medidas têm o mesmo peso, a qual chamamos de média amostral:
N
1
x
N
x
i 1
i
onde x é uma estimativa da média da população da variável x (amostra), representada por , que é o
verdadeiro valor para a grandeza em estudo e N é o número total de amostras. Se x , tende para infinito,
x tende para o valor de , ou seja:
lim x
N
Tendo sido determinado o valor mais provável para a grandeza em estudo, é interessante conhecer
como os valores individuais da medida x estão distribuídos ou dispersos ao redor da média. Um índice
de dispersão conhecido é a variância amostral, S2x , definida como:
S 2
( xi x ) 2
N xi 2 ( xi) 2
N 1 N ( N 1)
x
2.3. Desvio Padrão Amostral, Desvio Padrão da Média e Desvio Padrão Relativo (DPR)
Uma vez que S2x (variância) tem como unidades o quadrado das unidades da grandeza medida,
geralmente usamos como índice de precisão do método de medida o “desvio padrão amostral” Sx,
definido como a raiz quadrada da variância:
S x S x2 ou S x ( xi x ) 2
N 1
Sx Sx
Sx
N N1 2
Dessa forma, é comum que o resultado de um experimento seja representado pela notação:
O desvio padrão relativo (DPR) ou coeficiente de variação (C.V.) é dado pelo desvio padrão
(Sx) dividido pela média aritmética ( x ) multiplicado por 100%, ou seja:
DPR = Sx x 100%
x
Nome
N° Matrícula
Turma
Professor
Quadro I
Instrumento Precisão Desvio
Provetas de 50 mL
Provetas de 10 mL;
Béquer de 100 mL;
Béquer de 10 ou 25 mL
Balão volumétrico de 50 mL;
Questão 02) Dependendo se o líquido é incolor ou colorido, a leitura do volume segue uma
regra em que se avalia a posição do menisco em relação a marca da graduação do volume
desejado.
a) Utilizando uma proveta de 10 mL, faça a medida de 5 mL de água destilada com o auxílio de
uma garrafa lavadeira. Em seguida, faça um desenho esquemático demonstrando como você
realizou a leitura do volume.
Desenho esquemático:
Desenho esquemático:
Quadro
II
Instrumento Volume medido (mL)
Proveta
Balão volumétrico
c) Justificar se houve ou não coincidência nas
medidas:
Quadro VI
Massa do béquer
Massa do béquer com água
Massa da água
Quadro VII
Volume de água calculado: ____________ cm3
Volume de água medido: 50,0 ± _______ cm3
Justificativa