Não era fácil ser jovem nos dias de Daniel.

A nação inteira estava vivendo em flagrante

desobediência a Deus. Os tempos de fervor espiritual haviam se acabado com a reforma religiosa do
rei Josias. Deus, portanto, por intermédio de Jeremias e Habacuque alerta o povo que um tempo de
calamidade aconteceria. A poderosa Babilônia invadiria Jerusalém e levaria o povo para o cativeiro.
A Babilônia era o maior império do mundo. Era a senhora do universo. Nesse contexto de apostasia,
mundanismo, infidelidade, desobediência, guerra e ameaça de uma invasão internacional é que
Daniel cresceu. Foi nesse tempo dramático que ele viveu sua infância e adolescência. Seria ele
produto do meio? Seria ele um a mais a embrenhar-se nas sombras espessas do pecado? Como ser
um jovem fiel a Deus num tempo assim? Lopes, H. D. (2005). Daniel: Um Homem Amado no Céu (1a
edição, p. 29, 30). Hagnos.
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Em vista de outros atrativos Teria sido natural

para obedecer, Daniel e seus
amigos poderiam ter
argumentado que realmente
não tinham alternativa.
Todavia, ao escolherem
desobedecer ao rei, eles
demonstraram seu
reconhecimento do princípio
presente em Atos 5:29 de que a
lei de Deus é maior que a do
homem.
Os quatro jovens poderiam
muito bem ter se acovardado
com o pensamento do que
poderia lhes acontecer se
recusassem ceder à ordem real.
Recusar a comida seria uma
forma eficaz de arruinar todas
as chances de avanço em
direção ao alvo de uma boa
posição governamental ao
término do período de
treinamento. Mas eles foram
inflexíveis em sua obediência a
Deus.
Comer somente verduras e
água, por não menos de três
anos, quando eles podiam ter o
melhor que a terra poderia
oferecer, não seria, de fato,
atraente. Mas esses jovens não
viviam para fazer o que era
conveniente ou atraente; eles
não viviam para agradar seu
paladar, para para obedecer a
Deus.
argumentar que, uma
vez que Deus não os
tinha protegido do
cativeiro, eles não
tinham de ser
cuidadosos em obedecer
aos seus comandos.
Muitos cristãos fazem
isso em situações
comparáveis, dizendo
que, já que Deus não foi
“justo” com eles, não
têm de ser bons
cristãos. Os jovens
poderiam ter ficado
amargurados de
espírito por terem sido
tirados de casa; mas, se
esse fosse o caso, nunca
teriam sido capazes de
Culturas estrangeiras podem ter crenças e leis tomar a ótima decisão
diferentes dos nossos princípios. Se escolhemos que tomaram.
ser fiéis a Deus, podemos enfrentar problemas.
Wood, L. J. (2014).
Comentário de Daniel
(Primeira edição, p. 36–
37). Editora Batista
Regular.
PR Adolfo SuttE
.

A despeito de uma cultura hostil, que contrariava seus valores religiosos,

Daniel e seus amigos mantiveram-se fiéis a Deus; eles não negociaram suas
crenças e nem relativizaram sua ética e valores. Permaneceram cativos
fisicamente, mas jamais foram cativos dos hábitos culturais.