Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Processos de Separação II
Melhoria da Eficiência de Evaporadores
Alberto Bila
📨 alberto.bila@uem.mz
Objectivos da aula
Ao fim desta aula, estudantes dever ser capazes de:
Descrever os métodos para a melhoria de eficiência de
evaporadores tubulares
Descrever os métodos de operação de evaporadores de efeito
múltiplo
Projectar e dimensionar evaporadores de múltiplo efeitos
2
Eficiência de Evaporadores
A eficiência/desempenho de um evaporador pode ser avaliada em
termos de:
Capacidade →𝑘𝑔 de água evaporada por unidade de tempo
Economia →𝑘𝑔 de água evaporada por 𝑘𝑔 de vapor vivo usado
3
Melhoria da Eficiência de Evaporadores
Normalmente, o vapor produzido num
evaporador de efeito simples é
descartado;
Vapor
?
Nestas condições para evaporar 1 kg de
água da solução é necessário F
despender 1 a 1.3 kg de vapor vivo, ou Vapor de
seja, a razão vapor produzido e vapor de aquecimento
vivo <𝟏.𝟎;
4
Melhoria da Eficiência de Evaporadores
Métodos usados para melhorar a economia de evaporação:
Recompressão de vapor produzido
Recompressão mecânica
Termo-compressão
Evaporadores de múltiplos efeitos (re-utilização do calor
latente)
5
Termo-Recompressão de Vapor
Evaporador de efeito único sem
Compressor
compressão:
∆𝑻 = 𝑻𝑾 − 𝑻𝒔 = 𝟎
Vapor de água
Comprimindo o vapor produzido ↑ P&T
Heater
∆𝑻 = 𝑻𝑾 − 𝑻𝒔 > 𝟎 F
Recompressão de vapor produzido e sua Vapor de aquec.
reutilização como meio de aquecimento
designa-se de termo-recompressão
Concentrado
6
Termo-Recompressão de Vapor
Vapor a alta pressão 𝒑𝟏 é injectada p/comprimir vapor procedente da
câmara de evaporação 𝒑𝟐 , resultando num vapor de pressão média
𝒑𝒎 .
A relação entre os fluxos de vapor arrastado e vapor vivo, 𝒎, pode-se
determinar mediante a equação:
𝒍𝒐𝒈 𝒑𝟏 Τ𝒑𝟐
𝒑𝟐 𝒑𝒎 𝒎+𝟏=𝑹
𝒍𝒐𝒈 𝒑𝒎 Τ𝒑𝟐
𝒑𝟏
R - rendimento termodinâmico
do compressor
7
Recompressão-Mecânica de Vapor
Neste método, o vapor gerado é comprimido a uma certa P e T de
saturação, usando compressor centrífugo e alimentado a um
aquecedor;
Como a Tª de saturação do vapor comprimido é superior ao ponto de
ebulição da solução, o calor flui do vapor para a solução e mais
vapores são gerados;
Vantagens: baixos custos de energia
Desvantagem: elevados custos associado ao compressor
(aquisição e manutenção)
8
Evaporadores de Efeito Múltiplo
Norbert Rillieux (1806-1894) inventor de
sistema de evaporação de efeito múltiplo
p/processamento de açúcar;
O caldo de açúcar na 1ª panela é
aquecido e a água é evaporada;
O vapor d’água produzido é utilizado para
aquecer o próximo lote de sumo de
açúcar na 2ª panela….
O sistema permitiu melhoria na eficiência
energética, menos risco de acidentes para
os escravos que ferviam o caldo de
açúcar de panela em panela e sem
proteção.
9
Evaporadores de Efeito Múltiplo
Dispostos em série de modo que o vapor produzido num
evaporador é usado como meio de aquecimento noutro
evaporador, operando a uma p&𝑇 mais baixas do que a anterior;
10
Evaporadores de Efeito Múltiplo
Cada unidade no sistema de evaporadores é designado “efeito”;
Vapor 1
T1
P1 > P2 > P3
𝟏° P1
Alimentação T1 > T2 >T3 (ou contrário)
𝐖
Condensado
Vapor 2
T2 𝟐° P2
Concentrado 1
Vapor 3
Condensado
T3 𝟑° P3
Concentrado 2
Condensado
11 Concentrado 3
Evaporadores de Efeito Múltiplo
Sistema de evaporadores de tubos verticais
Vapor p/condensador
𝑽𝟏 𝑽𝟐 e gerador de vácuo
Alimentação
Solução
concentrada
𝑷𝟏 > 𝑷𝟐 > 𝑷𝑵
12
Evaporadores de Efeito Múltiplo
Métodos de alimentação usados em sistemas de evaporação
múltipla
Corrente directa
Contra-corrente
Alimentação mista
Alimentação em paralelo
13
Alimentação em Corrente Directa
O vapor de aquecimento e o alimentação fluem na mesma direcção;
Apropriado p/substâncias termicamente sensíveis, como plasma
sanguíneo, sucos de frutas, etc.
𝑽𝟏 𝑽𝟐
𝟏 𝟐
𝒑𝟏 > 𝒑𝟐 > 𝒑𝑵 → não requer
Vapor 𝒑𝟏 𝒑𝟐 bombas p/transferir a solução
Alimentação
Solução
concentrada
Condensado Condensado
14
Alimentação em Contra-Corrente
A alimentação é admitida no último efeito e flui na direção P&T;
Apropriada para alimentação fria e viscosa;
𝑽𝟏 𝑽𝟐 𝑽𝑵
𝟏 𝟐 𝑵
Vapor 𝒑𝟏 𝒑𝟐 𝒑𝑵 𝒑𝟏 > 𝒑𝟐 > 𝒑𝑵
Condensado
Liquor
espesso Alimentação
Liquor Liquor
15
Alimentação Mista
O vapor é admitido no 1º efeito e os vapores produzidos são
alimentados para o 2º efeito e assim sucessivamente.
A alimentação (A) é admitida para um efeito intermediário e flui para o
primeiro efeito de onde é concentrada até o último efeito;
𝑽𝟏 𝑽𝟐 𝑽𝟑
𝟏 𝟐 𝟑
Vapor
𝒑𝟏 𝒑𝟐 𝒑𝟑
Condensado
A Liquor
espesso
Liquor para 3º efeito
16
Critérios: Seleção de Evaporadores de Efeito Múltiplo
Custos
resultante da área de T.C
Numero de efeitos
Nùmero de efeitos
17
Método de cálculo
Objectivos de Cálculo:
Força motriz do processo, i.e, diferença de temperatura, ∆𝑻
Capacidade do evaporador, 𝑸
A área da superfície de aquecimento, 𝑨
Quantidade de vapor que abandona o último efeito, 𝑽
18
Método de cálculo
O cálculo é feito pelo método tentativas:
Passo 1: Calcule a quantidade total de solvente evaporado 𝑽 ,
produto concentrado 𝑺 , e sua concentração 𝒙𝒔 em cada efeito.
Passo 2: Supõe-se que a quantidade de calor transferido em cada
efeito é aproximadamente igual, ou seja;
𝑸𝟏 = 𝑸𝟐 = ⋯ 𝑸𝑵
Ou seja, a quantidade de solvente evaporada em cada efeito
também será aproximadamente igual, i.e.,
𝑽𝟏 = 𝑽𝟐 = ⋯ 𝑽𝑵
19
Método de cálculo
Passo 3: avaliar a diferença de T entre o vapor de aquecimento ao
1°efeito e a temperatura de ebulição da solução no último efeito;
𝑵
∆𝑻𝒕𝒐𝒕𝒂𝒍 = 𝑻𝑾 − 𝑻𝒔 = 𝑻𝑾 − 𝑻𝑽𝑵 − ∆𝒆 =
𝒊=𝟏
= ∆𝑻𝟏 + ∆𝑻𝟐 + ∆𝑻𝟑 + ⋯ + ∆𝑻𝑵
Onde,
𝑻𝑽𝑵 −Temperatura de ebulição/vapor de água no efeito 𝑵
𝑵
20
Método de cálculo
Passo 4: Assume-se igual área de superfície T. C em cada efeito;
𝑨𝟏 = 𝑨𝟐 = … . 𝑨𝑵
Assim, temos
𝑼𝟏 ∆𝑻𝟏 = 𝑼𝟐 ∆𝑻𝟐 = 𝑼𝟑 ∆𝑻𝟑 = ⋯ 𝑼𝑵 ∆𝑻𝑵
Avaliar a distribuição de temperaturas em cada efeito
∆𝑻𝟏 𝑼𝟐 𝑼𝟏
= ⇒ ∆𝑻𝟐 = ∆𝑻𝟏
∆𝑻𝟐 𝑼𝟏 𝑼𝟐
∆𝑻𝟏 𝑼𝟑 𝑼𝟏 ∆𝑻𝟏 𝑼𝑵 𝑼𝟏
= ⇒ ∆𝑻𝟑 = ∆𝑻𝟏 = ⇒ ∆𝑻𝑵 = ∆𝑻𝟏
∆𝑻𝟑 𝑼𝟏 𝑼𝟑 ∆𝑻𝑵 𝑼𝟏 𝑼𝑵
21
Método de cálculo
Passo 5: Resolve o sistema de equações BE e BM e determine a
evaporação em cada efeito, 𝐕𝟏 , 𝐕𝟐 ... 𝐕𝑵 e o consumo de vapor vivo 𝑾;
Passo 6: Use equações de transferência de calor para calcular a área
para cada efeito;
22
Método de cálculo
Passo 7: Compare as áreas calculada;
Se as hipóteses formuladas no passo 4 forem correctas teremos:
𝑨𝟏 = 𝑨𝟐 = 𝑨𝑵
Caso contrário, deve-se proceder a uma nova distribuição de Tªs
e repetir os cálculos (BE) até que 𝑨𝟏 = 𝑨𝟐 = 𝑨𝑵 ou
aproximadamente iguais;
Neste caso, recomenda-se usar área de T.C média, e efectuar um
reajuste/calcular novas diferenças de temperaturas
𝑸𝟏 𝑸𝟐 𝑸𝑵
+ + ⋯+
𝑼𝟏 𝑼𝟐 𝑼𝑵
𝑨=
∆𝑻𝒕𝒐𝒕𝒂𝒍
23
Quando se põe as
coisas assim, faz todo
o sentido…..
24
Exemplo de cálculo #1
Pretende-se concentrar 10 000 kg/h de uma solução que não
apresenta um aumento apreciável do ponto de ebulição de 10%
a 20% em peso, usando evaporador de duplo efeito;
A solução diluída entra no 1º efeito a 20 °C, e neste efeito
condensa o vapor vivo a 105 °C; O vapor procedente do 2º
efeito tem uma temperatura de condensação de 50 °C.
Os coeficientes integrais de transferência de calor para o 1º e
2º efeitos são 1800 e 1500 𝒌𝒄𝒂𝒍Τ𝒎𝟐 ∙ 𝒉 ∙ °𝑪, respectivamente. O
calor específico da solução pode ser considerado igual à
unidade para todas as concentrações.
25
Exemplo de cálculo #1
Determine:
a) Temperatura e pressão de vapor que sai em cada efeito;
b) Água evaporada em cada efeito
c) Quantidade de solução que abandona o 1° efeito
d) Consumo horário de vapor vivo
e) A área superfície de cada efeito supondo que são iguais
f) Rendimento do processo
26
Solução/Interação
Passo 1: diagrama de fluxo de evaporador
𝑽𝟏 , 𝑻𝑽𝟏 , 𝑯𝑽𝟏
𝑽𝟐 , 𝑻𝑽𝟐 , 𝑯𝑽𝟐
𝟏 𝟐
𝑾, 𝑻𝑾 , 𝒑𝑾
𝒑𝟏 𝒑𝟐
𝑭, 𝒙𝑭
𝑻𝑭
𝑺𝟐 , 𝒙𝒔𝟐
𝑺𝟏 , 𝒙𝒔𝟏
𝒑𝟏 > 𝒑𝟐 𝑾 𝑻𝒔𝟏 𝑽𝟏 𝑻𝒔𝟐
𝒉𝑾 𝒉𝑽𝟏
27
Solução/Interação
Passo 2: calcular a quantidade total de solvente evaporado 𝑽 ,
produto concentrado 𝑺 , e a sua concentração 𝒙𝒔 em cada efeito
28
Solução/Interação
Passo 3: Determinar a diferença total (util) de temperaturas;
∆𝑻𝒕𝒐𝒕𝒂𝒍 = 𝟓𝟓°𝑪
Passo 4: Supondo que 𝑨𝟏 = 𝑨𝟐 , calcular a distribuição util de
temperaturas em cada efeito
∆𝑻𝟏 = 𝟐𝟓°𝑪
∆𝑻𝟐 = 𝟑𝟎°𝑪
29
Solução/Interação
Passo 5: A solução diluída entra no 1º efeito a uma Tª muito inferior à
sua Tª de ebulição na câmara de evaporação.
Modificar a distribuição de temperaturas de modo a compensar o
trabalho realizado no 1ºefeito. Assume-se de 0 a 5 ºC. Seja t = 2º C.
∆𝑻′𝟏 = 𝟐𝟕 °𝑪
∆𝑻′𝟐 = 𝟐𝟖 °𝑪
30
Solução/Interação
Passo 6: Tabela-resumo de temperaturas, entalpias e calores latentes.
𝑻, °𝑪 𝝀, 𝒌𝒄𝒂𝒍Τ𝒌𝒈 𝒉 𝑯𝑽
Vapor ao efeito I 105 536
∆𝑻′𝟏 27
Ebulição ao Efeito I 78 550.76 78.54 629.3
Aquecimento Efeito II 78 550.76 78.54 629.3
∆𝑻′𝟐 28
Ebulição ao Efeito I 50 569 50 619
Vapor de condensação 50 569 50 619
Alimentação 20 - 20 -
31
Solução/Interação
Passo 7: Balanço entálpico em cada efeito, temos.
𝑽𝟏 + 𝑽𝟐 = 𝑽
Resolvendo este o sistema de equações, obtemos:
𝑾 = 𝟑𝟓𝟎𝟎 𝒌𝒈Τ𝒉 ; 𝑽𝟏 = 𝟐𝟑𝟓𝟎 𝒌𝒈Τ𝒉 ; 𝑽𝟐 = 𝟐𝟔𝟓𝟎 𝒌𝒈Τ𝒉
32
Solução/Interação
Passo 8: Calcular quantidade de calor transferido e a área de T.C para
cada efeito;
𝑸𝟏 = 𝑾𝝀𝑾 = ⇒ 𝑨𝟏 = 𝟑𝟖. 𝟔 𝒎𝟐
𝑸𝟐 =⇒ 𝑨𝟐 = 𝟑𝟎. 𝟗 𝒎𝟐
𝑨𝟏 ≠ 𝑨𝟐 ⟹ efectuar nova distribuição de T, usando a área média;
𝑸𝟏 𝑸𝟐 𝑾𝝀𝑾 𝑽𝟏 𝝀𝑽𝟏
+ +
𝑼𝟏 𝑼𝟐 𝑼𝟏 𝑼𝟐
𝑨= = = 𝟑𝟒. 𝟕𝒎𝟐
∆𝑻𝒕𝒐𝒕𝒂𝒍 𝟓𝟓
33
Solução/Interação
Passo 9: Reajuste ou calcular novas diferenças de temperaturas
baseiada na área media,
′′ 𝑾𝝀𝑾
∆𝑻𝟏 = = 𝟑𝟎 °𝑪
𝑼𝟏 𝑨
′′
∆𝑻𝟐 = 𝟐𝟓°𝑪
34
Solução/Interação
Passo 10: Compor nova tabela-resumo de temperaturas, entalpias e
calores latentes.
𝑻, °𝑪 𝝀 𝒉𝑽𝟏 𝑯𝑽𝟏
Vapor ao efeito I 105 536
∆𝑻′′
𝟏 30 - - -
Ebulição ao Efeito I 75 554.36 74.94 629.3
Aquecimento Efeito II 75 554.36 74.94 629.3
∆𝑻′′
𝟐 25
Ebulição ao Efeito I 50 569 50 619
Vapor de condensação 50 569 50 619
Alimentação 20 - 20
35
Solução/Interação
Passo 11: Repetindo os passos n° 7 e 8 obtemos praticamente as
mesmas áreas, ou seja,
𝑨, 𝒎𝟐 𝑻, °𝑪 𝒑, 𝒂𝒕 𝑺, 𝐤𝐠Τ𝐡 𝑽, 𝐤𝐠Τ𝐡
Efeito I 35 75 0.393 7650 2350
Efeito II 35 50 0.126 5000 2650
36
Exemplo de cálculo #2
Pretende-se dimensionar um sistema de evaporação de duplo
efeito para concentrar 10 000 𝑘𝑔/ℎ de uma solução de 𝑁𝑎𝑂𝐻 de
12 à 40% em peso.
A alimentação é pré -aquecida num permutador de calor até 50°𝐶
antes de entrar em contacto com o evaporador.
O meio de aquecimento disponivel para o 1°efeito é vapor vivo a
2,6 at (kgf/𝒄𝒎𝟐 ), enquanto que no 2°efeito mantém-se um vácuo
a 545 mmHg, referido a 760 mmHg, e o vapor proveniente deste
efeito condensa em um condensador barométrico com entrada
da água a 25 °C.
37
Exemplo de cálculo #2
Desenhe o diagrama do processo e calcule:
a) A área da superfície de aquecimento de cada efeito, supondo que
são iguais, se U1=1900 e U2=1200 𝒌𝒄𝒂𝒍/𝒎𝟐. 𝒉. 𝒐𝑪.
b) A quantidade de água necessária para a condensação.
c) O rendimendo do processo.
38
Solução/Interação
Passo 1: Sistema de evaporador de duplo efeito com pré-
aquecimento da alimentação e condensador barométrico
39
Solução/Interação
40
Solução/Interação
Análise do problema:
Solução de hidróxido de sódio normalmente apresenta um
EPE;
Para determinar a diferença útil de temperaturas é
necessário determinar o aumento de ponto de ebulição em
cada efeito;
Para isso, deve-se conhecer a concentração da solução em
cada efeito.
41
Solução/Interação
Passo 3: adminitindo que 𝑸𝟏 = 𝑸𝟐 = ⋯ 𝑸𝑵 ,
𝑽𝟏 = 𝑽𝟐 = 𝟎. 𝟓𝑽 = 𝟑𝟓𝟎𝟎 𝒌𝒈Τ𝒉
𝒙𝒔𝟏 = 𝟎. 𝟏𝟖𝟓
42
Solução/Interação
Passo 4: Calcular o aumento do ponto de ebulição no 1º Efeito:
Admite que 𝑻𝒗𝟏 = 𝟏𝟎𝟎 °𝑪,
𝑻𝒔𝟏 = 𝟏𝟎𝟓 °𝑪
∆𝒆𝟏 = 𝟓 °𝑪
43
Solução/Interação
Passo 4: Calcular o APE no 2º efeito;
𝑻𝒗𝟐 = 𝟔𝟖 °𝑪 ⇒ Tabelas de vapor de água
∆𝒆𝟐 = 𝟐𝟓 °𝐂
44
Solução/Interação
Passo 5: avaliar a diferença útil de temperaturas
∆𝑻𝒖𝒕𝒊𝒍 = 𝟑𝟎°𝑪 ⇒ ∆𝑻𝟏 = 𝟏𝟐°𝑪 e ∆𝑻𝟐 = 𝟏𝟖°𝑪
Análise das temperaturas de alimentação e de ebulição da solução
A solução diluída entra no 1º efeito a tª mui baixa, portanto, deve-
se reajustar a distribuição de temperaturas de modo a compensar
maior trabalho realizado no 1ºefeito. Assumindo 𝟎 > 𝑻 > 𝟑°𝐂. Seja
𝑻 = 3º C.
∆𝑻′𝟏 = 𝟏𝟓°𝑪
∆𝑻′𝟐 = 𝟏𝟓°𝑪
45
Solução/Interação: Propriedades Termodinâmicas
𝑻, °𝑪 𝝀, 𝒌𝒄𝒂𝒍Τ𝒌𝒈 Sobreaq. Soma 𝒉 𝑯𝑽
Vapor ao efeito I 128
∆𝑻′𝟏 𝟏𝟓
Ebulição ao Efeito I 𝟏𝟏𝟑 𝟏𝟎𝟖
∆𝒆𝟏 𝟓
Aquecimento Efeito II 𝟏𝟎𝟖 𝟓𝟑𝟓 𝟐. 𝟑 𝟓𝟑𝟕. 𝟓 𝟔𝟒𝟓
∆𝑻′𝟐 𝟏𝟓
Ebulição ao Efeito II 𝟗𝟑 𝟏𝟎𝟎
∆𝒆𝟐 𝟐𝟓
Vapor de condensação 𝟔𝟖 𝟔𝟑𝟖
Alimentação 𝟓𝟎
46 𝟒𝟒
Solução/Interação
Passo 7: compor e resolver sistema de equações do BE e BM,
𝑭𝒉𝑭 + 𝑾𝝀𝑾 = 𝑺𝟏 𝒉𝒔𝟏 + 𝑽𝟏 𝑯′𝑽𝟏 ……………………………………………….
𝑽𝟏 𝝀′𝑽𝟏 + 𝑺𝟏 𝒉𝒔𝟏 = 𝑺𝟐 𝒉𝒔𝟐 + 𝑽𝟐 𝑯′𝑽𝟐
𝑽𝟏 + 𝑽𝟐 = 𝑽
𝑺𝟏 + 𝑽𝟏 = 𝑭
=========================================
𝑾 = 𝟒𝟕𝟗𝟎 𝒌𝒈Τ𝒉
𝑽𝟏 = 𝟑𝟒𝟓𝟓 𝒌𝒈Τ𝒉
𝑽𝟐 = 𝟑𝟓𝟒𝟓 𝒌𝒈Τ𝒉
47
Solução/Interação
Passo 8: Área de superfície de aquecimento
𝑾𝝀𝑾 𝟐
𝑽𝟏 𝝀𝑽𝟏 𝟐
𝑨𝟏 = = 𝟖𝟕. 𝟓 𝒎 𝑨𝟐 = = 𝟏𝟎𝟑 𝒎
𝑼𝟏 ∆𝑻′𝟏 𝑼𝟐 ∆𝑻′𝟐
Conclusão?
𝑸𝟏 𝑸𝟐 𝑾𝝀𝑾 𝑽𝟏 𝝀′𝑽𝟏
+ +
𝑼𝟏 𝑼𝟐 𝑼𝟏 𝑼𝟐
𝑨= = = 𝟗𝟓 𝒎𝟐
∆𝑻𝒕𝒐𝒕𝒂𝒍 𝟓𝟓
48
Solução/Interação
Passo 9: Reajuste ou calcular novas diferenças de temperaturas
baseiada na área media
′′ 𝑾𝝀𝑾
∆𝑻𝟏 = = 𝟏𝟑. 𝟖°𝑪 e ∆𝑻′′
𝟐 = 𝟏𝟔. 𝟐°𝑪
𝑼𝟏 𝑨
Com esses novos incrementos de temperatura, determine
quantidades de calor (𝑸𝟏 e 𝑸𝟐 ).
Se 𝑸𝟏 = 𝑸𝟐 , então o valor médio da área encontrada (𝟗𝟓 𝒎𝟐 )
será considerado como resultado do problema.
49
Solução/Interação
Passo 10: Determine a quantidade de água necessária para a
condensação
BE ao condensador resulta
′
𝑽𝟐 𝑯𝑽𝟐 + 𝑨𝒉𝟏 = 𝑨 + 𝑽 𝒉
𝑨 = 𝟓. 𝟎 × 𝟏𝟎𝟔 𝒌𝒈Τ𝒉
𝒌𝒈 𝒗𝒂𝒑𝒐𝒓
Rendimento do processo: 𝑬 = 𝟏. 𝟓 ൗ𝒌𝒈 𝒗𝒂𝒑𝒐𝒓 𝒗𝒊𝒗𝒐
50
Sit&work
Repita os cálculos de exemplo anterior para a alimentação em
contra - corrente, para as seguintes condições:
𝑼𝟏 = 𝟐 𝟐𝟎𝟎 e 𝑼𝟐 = 𝟏 𝟕𝟎𝟎 𝒌𝒄𝒂𝒍/𝒎𝟐. 𝒉. 𝒐𝑪.
51
Exemplo de cálculo #2
Dispõe-se de um evaporador de efeito duplo com uma superfície de
transferência de calor de 20 𝒎𝟐 para cada efeito.
Pretende-se concentrar uma solução de 10 à 50% em peso que
entra em corrente directa a 40°C no evaporador. A solução não
apresenta aumento apreciável do ponto de ebulição e seu calor
específico é igual à unidade para todos concentrações.
O vapor de aquecimento é saturado a 3 at, e no 2º efeito mantém-se
um vácuo de 610 mmHg referido a 760 mmHg. Os coeficientes
integrais de transferência de calor são: 𝑼𝟏 = 𝟐𝟐𝟎𝟎 e 𝑼𝟐 =
𝟏 𝟓𝟎𝟎 𝒌𝒄𝒂𝒍/𝒎𝟐. 𝒉. 𝒐𝑪.
Calcular a quantidade de solução que se pode tratar por hora
52
Solução/Interação
Passo 1. Aplicando B.M a todo o sistema evaporador, obtém-se:
53
Solução/Interação
Passo 2. Avaliar a diferença total (util) de temperaturas:
∆𝑻𝒕𝒐𝒕𝒂𝒍 = 𝑻𝑾 − 𝑻𝑽𝟐 = ∆𝑻𝟏 + ∆𝑻𝟐
𝑻𝑾 = 𝒇 𝑷𝒘 ≈ 𝟏𝟑𝟑°𝑪→Tabelas de vapor de água
Análise ao 2°efeito permite determinar a Tª ebulição da água
𝑷𝒂𝒃𝒔 = 𝟏𝟓𝟎 𝒎𝒎𝑯𝒈 ⇒ 𝑻𝑽𝟐 ≈ 𝟔𝟎°𝑪 e ∆𝑻𝒕𝒐𝒕𝒂𝒍 = 𝟕𝟑°𝐂
54
Solução/Interação
Passo 3. Avaliar a diferença de temperaturas em cada efeito:
∆𝑻𝟏 = 𝟐𝟗. 𝟔°𝑪 e ∆𝑻𝟐 = 𝟒𝟑. 𝟒°𝑪
55
Solução/Interação
Passo 4. Tabela de resumo das propriedades termodinâmicas
𝑻, °𝑪 𝝀 𝒉𝑽𝟏 𝑯𝑽𝟏
Vapor ao efeito I 133 517
∆𝑻′𝟏 33 - - -
Ebulição ao Efeito I e 100 538.9 100 638.9
Aquecimento Efeito II
∆𝑻′𝟐 40
Ebulição ao Efeito I e 60 563 623
Vapor de condensação
Alimentação 40 40
56
Solução/Interação
Passo 5. Resolvendo sistema de equações resultante balanços
Massico e entalpico, temos
𝐅𝐡𝐅 + 𝐖𝛌𝐖 = 𝐒𝟏 𝐡𝐬𝟏 + 𝐕𝟏 𝐇𝐕𝟏 ……………………………………………….
𝐕𝟏 𝛌𝐕𝟏 + 𝐒𝟏 𝐡𝐬𝟏 = 𝐒𝟐 𝐡𝐬𝟐 + 𝐕𝟐 𝐇𝐕𝟐
𝐕𝟏 + 𝐕𝟐 = 𝐕 = 𝟎. 𝟖𝑭
𝐒𝟏 + 𝐕𝟏 = 𝐅
=========================================
𝐖 = 𝟒𝟎. 𝟓𝟑𝑭 𝒌𝒈Τ𝒉
𝑽𝟏 = 𝟎. 𝟑𝟗𝟑𝑭 𝒌𝒈Τ𝒉
𝑽𝟐 = 𝟎. 𝟒𝟎𝟔 𝒌𝒈Τ𝒉
57
Solução/Interação
Passo 5. Avaliar o calor transferido em cada efeito, supondo que:
𝑸𝟏 = 𝑸𝟐
𝒌𝒈ൗ 𝒌𝒈ൗ
𝑾 = 𝟐𝟖𝟎𝟗 𝒉 ⟹ 𝑭 = 𝟓𝟑𝟓𝟎 𝒉
𝒌𝒈ൗ 𝒌𝒈ൗ
𝑾 = 𝟐𝟐𝟐𝟔. 𝟖 𝒉 ⟹ 𝑭 = 𝟓𝟔𝟔𝟔 𝒉
58
Solução/Interação
Conclusão:
Os valores de alimentação (F) obtidos são diferentes, portanto
recomenda-se usar valor médio (5508 kg/h) e proceder a
redistribuição de temperatura do sistema de evaporação, ou seja,
∆𝑻′′
𝟏 = 𝟑𝟒°𝑪 & ∆𝑻′′
𝟏 = 𝟑𝟗°𝑪
59
Evaporadores de Triplo Efeito
60
Exemplo de cálculo#3
Um evaporador de triplo efeito com al imentação direta está
sendo usado para concentrar uma solução de açúcar a 10% ate 50
% de sólidos. A elevação de ponto de ebulição desta solução
(EPE) pode ser estimado (independente da pressão) pela
expressão 𝑬𝑷𝑬(°𝑪) = 𝟏, 𝟕𝟖𝒙 + 𝟔, 𝟐𝟐𝒙𝟐 , onde 𝒙 é a fração mássica de
açúcar na solução.
61
Exemplo de cálculo#3
Vapor saturado de que se dispoe está a 205,5 kPa. A pressão na
câmara de vaporização do terceiro efeito é de 13,4 kPa. O caudal da
alimentação é de 22 680 kg/h a 26,7 °C. A capacidade calorífica das
soluções líquidas é dada por 𝒄𝒑 = 𝟒, 𝟏𝟗 − 𝟐, 𝟑𝟓𝒙 (𝒌𝑱/𝒌𝒈. 𝑲).
Os coeficientes globais de T.C foram estimados, 𝑼𝟏 = 𝟑𝟏𝟐𝟑 𝑾/𝒎𝟐 . 𝑲,
𝑼𝟐 = 𝟏𝟗𝟖𝟕 𝑾/𝒎𝟐 . 𝑲 e 𝑼𝟑 = 𝟏𝟏𝟑𝟔 𝑾/𝒎𝟐 . 𝑲.
Considerando que cada efeito tem a mesma área deT.C, calcule
A área de troca térmica;
A quantidade de vapor vivo necessária;
A economia de vapor
Steam water properties converter
62
Solução/Interação
Passo 1: Representação esquemática sistema evaporador de triplo
efeito
𝑽𝟏 , 𝑻𝑽𝟏 , 𝑯𝑽𝟏 𝑽𝟐 , 𝑻𝑽𝟐 , 𝑯𝑽𝟐 𝑽𝟑 , 𝑻𝑽𝟑 , 𝑯𝑽𝟑
𝟏 𝟐 𝟑
𝑭, 𝒙𝑭 𝒑𝟑
𝒑𝟏 𝒑𝟐
𝑻𝑭
𝑾
𝑻𝑾
𝑷𝑾
𝑺𝟏 , 𝒙𝒔𝟏 𝑺𝟐 , 𝒙𝒔𝟐
𝑺𝟑 , 𝒙𝒔𝟑
𝑾 𝑻𝒔𝟏 ; 𝒉𝒔𝟏 𝑽𝟏 𝑻𝒔𝟐 ; 𝒉𝒔𝟐 𝑽𝟐 𝑻𝒔𝟑 ; 𝒉𝒔𝟑
𝒉𝑾 𝒉𝑽𝟏 𝒉𝑽𝟐
63
Solução/Interação
Passo 2: Determine a quantidade total de vapor evaporado por
meio de um balanço de massa global; :
Total Sólido Líquido
Solução diluída 22680 2268 20412
64
Solução/Interação
Passo 3: adminitindo que evapora quantidades iguas de
vapor em cada efeito
𝑽
𝑽𝟏 = 𝑽𝟐 = 𝑽𝟐 = = 𝟔𝟎𝟒𝟖 𝒌𝒈Τ𝒉
𝟑
A concentração da solução no I, II e III efeitos,
𝒙𝒔𝟏 = 𝟎. 𝟏𝟑𝟔
𝒙𝒔𝟐 = 𝟎. 𝟐𝟏𝟒
𝒙𝒔𝟐 = 𝟎. 𝟓𝟎𝟎
65
Solução/Interação
Passo 3: adminitindo que evapora quantidades iguas de
vapor em cada efeito
𝑽
𝑽𝟏 = 𝑽𝟐 = 𝑽𝟐 = = 𝟔𝟎𝟒𝟖 𝒌𝒈Τ𝒉
𝟑
A concentração da solução no I, II e III efeitos,
𝒙𝒔𝟏 = 𝟎. 𝟏𝟑𝟔
𝒙𝒔𝟐 = 𝟎. 𝟐𝟏𝟒
𝒙𝒔𝟑 = 𝟎. 𝟓𝟎𝟎
66
Solução/Interação
Passo 4: Calcular o EPE em cada efeito;
Efeito I: ∆𝒆𝟏 = 𝟎. 𝟑𝟔°𝐂
67
Solução/Interação
Passo 5: Calculo das diferença de temperaturas
∆𝑻𝒖𝒕𝒊𝒍 = 𝟔𝟓. 𝟗𝟕°𝑪 ⇒ ∆𝑻𝟏 = 𝟏𝟐. 𝟒°𝑪 ∴ ∆𝑻𝟐 = 𝟏𝟗. 𝟓°𝑪 ∴
∆𝑻𝟑 = 𝟑𝟒°𝑪
No entanto, como a alimentacao e admitida ao evaporador a T muito
baixa, aumentaremo 3°C em ∆𝑻𝟏 e diminuiremos ∆𝑻𝟐 e ∆𝑻𝟑 como 1ª
tentativa:
∆𝑻′𝟏 = 𝟏𝟓. 𝟒°𝑪
∆𝑻′𝟐 = 𝟏𝟖. 𝟓°𝑪
∆𝑻′𝟑 = 𝟑𝟐°𝑪
68
Passo 6: Tabela resumo de temperaturas, entalpias e calores latentes:
T, °C 𝝀(kj/kg) Sobreaq. soma 𝒉𝒍 𝑯𝒗
Vapor ao efeito I 121.1 2199 508 2708
∆𝐓′𝟏 15.4
Ebulição ao Efeito I 105.7 408
∆𝒆𝟏 0.36
Aquecimento Efeito II 105.34 2242 0.68 2243 2685
∆𝐓′𝟐 18.5
Ebulição ao Efeito II 86.84 320
∆𝒆𝟐 0.66
Aquecimento Efeito III 86.18 2292 1.24 2294 2655
∆𝐓′𝟑 32
Ebulição ao Efeito III 54.18 163
∆𝒆𝟑 2.45
Vapor de condensação 51.73 2378 4.6 2382 2599
Alimentação 26.7 69 107
Solução/Interação
Passo 7: Resolvendo sistema de equações resultante balanços
Massico e entalpico, temos:
𝑭𝒉𝑭 + 𝑾𝝀𝑾 = 𝑺𝟏 𝒉𝒔𝟏 + 𝑽𝟏 𝑯𝑽𝟏 ……………………………………………….
𝑽𝟏 𝝀𝑽𝟏 + 𝑺𝟏 𝒉𝒔𝟏 = 𝑺𝟐 𝒉𝒔𝟐 + 𝑽𝟐 𝑯𝑽𝟐
𝑽𝟐 𝝀𝑽𝟐 + 𝑺𝟐 𝒉𝒔𝟐 = 𝑺𝟑 𝒉𝒔𝟑 + 𝑽𝟑 𝑯𝑽𝟑
𝑽𝟏 + 𝑽𝟐 + 𝑽𝟑 = 𝑽
𝑺𝟏 + 𝑽𝟏 = 𝑭
𝑺𝟑 + 𝑽𝟑 = 𝑺𝟐
=========================================
𝐖 = 𝟖𝟔𝟑𝟔 𝒌𝒈Τ𝒉 ; 𝑽𝟏 = 𝟓𝟔𝟎𝟐 𝒌𝒈Τ𝒉 ; 𝑽𝟐 = 𝟔𝟎𝟏𝟎 𝒌𝒈Τ𝒉 ;
𝑽𝟑 = 𝟔𝟑𝟑𝟓 𝒌𝒈Τ𝒉
70
Solução/Interação
Passo 8: 𝑽𝟏 , 𝑽𝟐 e 𝑽𝟑 são próximos dos valores inicialmente
assumidos (é aceitável uma diferença de 10% em relação ao
valor médio). Por conseguinte, para estas quantidades, são
concentrados:
𝐒𝟏 = 𝟏𝟕𝟎𝟕𝟖 𝒌𝒈Τ𝒉
𝐒𝟐 = 𝟏𝟏𝟎𝟔𝟖 𝒌𝒈Τ𝒉
𝐒𝟑 = 𝟒𝟓𝟑𝟔 𝒌𝒈Τ𝒉
71
Solução/Interação
Passo 9: Calcular a quantidade de calor transferida em cada
efeito as respectivas área de T.C:
𝑨𝟏 = 𝟏𝟏𝟎 𝒎𝟐 ∴ 𝑨𝟐 = 𝟗𝟓 𝒎𝟐 ∴ 𝑨𝟑 = 𝟏𝟎𝟓 𝒎𝟐
ഥ = 𝟏𝟎𝟑 𝒎𝟐
𝑨
As áreas obtidas diferem em 10% do valor médio da área. Isto
é aceitável.
Economia do vapor = (V1+V2+V3)/S =2.025
72
Exemplo de cálculo#3
Pretende-se concentrar 20 000 kg/h de uma solução que entra
no 1º efeito a 20°C, desde 10% até 45% num de evaporador de
triplo efeito com alimentação directa.
Para o aquecimento se dispõe de vapor vivo a 2 at e no último
efeito se mantém um vácuo de 600 mmHg referido a 740 mmHg
de pressão barométrica.
Os coeficientes integrais de T.C em cada efeito são: 𝑼𝟏 = 1500;
𝑼𝟐 = 1200 e 𝑼𝟑 = 1000 kcal/h.m. °C. 2
73
Exemplo de cálculo#3
Supondo que seja desprezável a EPE, o calor específico da
solução é igual a unidade em cada um dos efeitos, e que o vapor
condensado em cada efeito sai do mesmo à temperatura de
condensação e as perdas de calor para o exterior são
desprezáveis, determine:
(a) Quantidade de vapor consumido;
(b) A superfície de aquecimento de cada efeito e,
(c) A quantidade de água necessária para a condensação do
vapor procedente do último efeito, se se usar um condensador
barométrico e a água de que se dispõe está a 16°C.
74
Solução/Interação
Representação esquemática sistema evaporador de triplo efeito
acoplado a um condensador barométrico
Água
𝑽𝟏 , 𝑻𝑽𝟏 , 𝑯𝑽𝟏 𝑽𝟐 , 𝑻𝑽𝟐 , 𝑯𝑽𝟐 𝑽𝟑 , 𝑻𝑽𝟑 , 𝑯𝑽𝟑 (A); 𝐓𝟏 ; 𝒉𝟏
76
Solução/Interação
Distribuição de temperaturas:
77
Solução/Interação
Distribuição de temperaturas:
A solução diluída entra a tª mui inferior a de ebulição do
liquido, portanto, deve se modificar a distribuição de
temperaturas, tomando T=2°C
78
Solução/Interação
Tabela resumo de temperaturas, entalpias e calores latentes:
t (ºC) λ(Kcal/kg) hliq. Hvap.
Vapor ao efeito I 120 526 646
∆𝐓′𝟏 18
Ebulição ao Efeito I e Aquecimento
102 537.5 102 639.6
Efeito II
∆𝐓′𝟐 20
Ebulição ao Efeito II e
82 550 82 632
Aquecimento Efeito III
∆𝐓′𝟑 23
Ebulição ao Efeito III e vapor de
59 565 624
condensação
Alimentação 20 20
79
Solução/Interação
Resolvendo sistema de equações resultante balanços Massico e
entalpico, temos:
𝑭𝒉𝑭 + 𝑾𝝀𝑾 = 𝑺𝟏 𝒉𝒔𝟏 + 𝑽𝟏 𝑯𝑽𝟏 ……………………………………………….
𝑽𝟏 𝝀𝑽𝟏 + 𝑺𝟏 𝒉𝒔𝟏 = 𝑺𝟐 𝒉𝒔𝟐 + 𝑽𝟐 𝑯𝑽𝟐
𝑽𝟐 𝝀𝑽𝟐 + 𝑺𝟐 𝒉𝒔𝟐 = 𝑺𝟑 𝒉𝒔𝟑 + 𝑽𝟑 𝑯𝑽𝟑
𝑽𝟏 + 𝑽𝟐 + 𝑽𝟑 = 𝑽
𝑺𝟏 + 𝑽𝟏 = 𝑭
𝑺𝟑 + 𝑽𝟑 = 𝑺𝟐
=========================================
𝐖 = 𝟖𝟎𝟐𝟒. 𝟒 𝒌𝒈Τ𝒉 ; 𝑽𝟏 = 𝟒𝟖𝟎𝟎. 𝟕 𝒌𝒈Τ𝒉 ; 𝑽𝟐 = 𝟓𝟐𝟒𝟒. 𝟑 𝒌𝒈Τ𝒉 ;
𝑽𝟑 = 𝟓𝟓𝟏𝟎 𝒌𝒈Τ𝒉
80
Solução/Interação
Área de superfície de aquecimento
𝑨𝟏 = 𝟏𝟓𝟔 𝒎𝟐
𝑨𝟐 = 𝟏𝟎𝟕. 𝟓 𝒎𝟐
𝑨𝟑 = 𝟏𝟐𝟓 𝒎𝟐
As áreas são diferentes segue nova distribuição de
temperaturas
𝑸𝟏 𝑸𝟐 𝑸𝟑
+ +
𝑼𝟏 𝑼𝟐 𝑼𝟑
𝑨= = 𝟏𝟐𝟕 𝒎𝟐
∆𝑻𝒖𝒕𝒊𝒍
81
Solução/Interação
Tabela resumo de temperaturas, entalpias e calores latentes:
t (ºC) λ(Kcal/kg) hliq. Hvap.
Vapor ao efeito I 120 526 646
∆𝐓′𝟏 22
Ebulição ao Efeito I e Aquecimento
98 540 98 638
Efeito II
∆𝐓′𝟐 17
Ebulição ao Efeito II e
81 551 81 632
Aquecimento Efeito III
∆𝐓′𝟑 23
Ebulição ao Efeito III e vapor de
58 565 623
condensação
Alimentação 20 20
82
Solução/Interação
Resolvendo novo sistema de equações resultante BM e BE,
temos:
𝐖 = 𝟕𝟎𝟐𝟐 𝒌𝒈Τ𝒉
𝑽𝟏 = 𝟒𝟖𝟒𝟗 𝒌𝒈Τ𝒉
𝑽𝟐 = 𝟓𝟐𝟐𝟎 𝒌𝒈Τ𝒉
𝑽𝟑 = 𝟓𝟒𝟖𝟕 𝒌𝒈Τ𝒉
83
Solução/Interação
Avaliar as Áreas de transmissão de calor
𝑨𝟏 = 𝟏𝟏𝟐 𝒎𝟐
𝑨𝟐 = 𝟏𝟐𝟖 𝒎𝟐
𝑨𝟑 = 𝟏𝟐𝟓 𝒎𝟐
Áreas são aproximadamente iguais, portanto pode se
considerar sua media = 122 𝒎𝟐 para efeitos de
dimensionamento
84
Crédito
Elaborado por
Alberto Bila, PhD, PE, UEM Departamento de Engenharia Química
Profª. Maida Khan, PhD, UEM Departamento de Engenharia Química
85