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Sumário
PERÍCIA TRIBUTÁRIA ............................................................................ 0
1- INTRODUÇÃO ............................................................................ 4
1.1- METODOLOGIA ...................................................................... 5
2- O ESTADO E O PODER DE TRIBUTAR .................................... 7
3- CONCEITUANDO O DIREITO TRIBUTÁRIO ............................. 8
4- CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE
1988 8
5- LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA ....................................................... 9
5.1- VIGÊNCIA DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA: ........................... 9
6- SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL ......................................... 10
7- FONTES DO DIREITO TRIBUTÁRIO ....................................... 10
8- TRIBUTOS ................................................................................ 13
9- TRIBUTOS FEDERAIS, ESTADUAIS E MUNICIPAIS (PODER
DE TRIBUTAR):............................................................................................ 18
10- ELEMENTOS FUNDAMENTAIS DO TRIBUTO ........................ 21
11- CONTRIBUINTE OU RESPONSÁVEL...................................... 23
12- BASE DE CÁLCULO ................................................................. 23
13- ALÍQUOTA ................................................................................ 23
14- LUCRO PRESUMIDO ............................................................... 23
14.1- ALTERNATIVAS DE TRIBUTAÇÃO DAS PESSOAS
JURÍDICAS 23
15- OPÇÃO PELO LUCRO PRESUMIDO ....................................... 26
16- DETERMINAÇÃO DO LUCRO PRESUMIDO ........................... 27
17- PRESTADORAS DE SERVIÇOS DE PEQUENO PORTE ........ 28
18- CONCEITO DE RECEITA BRUTA E EXCLUSÕES .................. 29
19- ACRÉSCIMO DAS DEMAIS RECEITAS OU RESULTADOS E
DOS GANHOS DE CAPITAL........................................................................ 29
20- Outros Acréscimos Obrigatórios ................................................ 31
21- CÁLCULO DO IMPOSTO TRIMESTRAL .................................. 32
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NOSSA HISTÓRIA
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1- INTRODUÇÃO
A perícia contábil é o conjunto de procedimentos técnicos e científicos
destinados a levar à instância decisória elementos de prova necessários para
fornecer subsídios à justa solução do litígio, mediante laudo ou parecer pericial
contábil, em conformidade com as normas jurídicas e profissionais e com a
legislação específica no que for pertinente (NBC T 13, item 13.1.1).
A perícia tributária, por sua vez, é aquela realizada tendo por fim fornecer
elementos de prova para solucionar litígios envolvendo a constituição e a
apuração de tributos. Ela é usualmente necessária e requerida em ações
ordinárias onde o contribuinte postula a restituição ou a compensação de tributos
recolhidos indevidamente ou a maior. Também é comum em ações de embargos
à execução fiscal e nas ações anulatórias de lançamento tributário,nos casos em
que o contribuinte insurge-se quanto aos valores cobrados.
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1.1- METODOLOGIA
Para a construção deste material, foi utilizada a metodologia utilizada de
pesquisa bibliográfica e descritiva, com o intuito de proporcionar um
levantamento de maior conteúdo teórico a respeito dos assuntos abordados.
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Para cumprir essas tarefas, que têm valor econômico e social, o Estado,
por sua atividade financeira, precisa obter, gerir e aplicar os recursos
indispensáveis ao cumprimento de seus objetivos. A atividade financeira do
Estado é, então, o conjunto de atos que o Estado pratica no processo de
obtenção, gestão e aplicação dos recursos financeiros de que necessita para
atingir seus fins.
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5- LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
“Legislação Tributária” pode ser entendida como o conjunto de normas
que envolvem assuntos tributários. Segundo o art. 96 do CTN, “a expressão
“Legislação Tributária” compreende as leis, os tratados e as convenções
internacionais, os decretos e as normas complementares que versem, no todo
ou em parte, sobre tributos e as relações jurídicas a eles pertinentes”.
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Fontes Primárias:
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Fontes Secundárias:
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8- TRIBUTOS
De acordo com art. 3o do CTN, tributo é “toda prestação pecuniária
compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua
sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa
plenamente vinculada”.
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exportador de trigo não é permitido pagar seus impostos com uma quantidade X
de trigo.
Instituída por lei: só a lei pode instituir o tributo, o que significa que nenhum
tributo será exigido sem que a lei o estabeleça, conforme assegura o art. 150,
inciso I, da CF;
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Além disso, os tributos podem ser criados e utilizados com funções não
arrecadatórias, sobretudo de intervenção na economia, sendo classificados,
quanto as suas finalidades em:
Contribuição de Melhoria (CTN, art. 81): tributo instituído para fazer face
ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como
limite total a despesa incorrida e como limite individual o acréscimo do valor que
a obra resultar para cada imóvel beneficiado. Pode-se afirmar que a Contribuição
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Impostos (CTN, art. 16): é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador
uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao
contribuinte. Possui caráter geral, ou seja, se destina a cobrir as necessidades
públicas gerais. Os impostos se distinguem entre si pelos respectivos “fatos
geradores” e com base nessa distinção são atribuídos às diversas entidades em
que se divide o Poder Político (Municipal, Estadual e Federal):
• Impostos especiais.
Indiretos:
São os tributos cujo ônus da contribuição os contribuintes podem
transferir, total ou parcialmente, para terceiros;
Os impostos indiretos são pagos pelo comprador, a empresa é
somente a intermediária do imposto;
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Legalidade (CF, art. 150, I): qualquer alteração nos termos tributários deve
ser estabelecida em lei para que o pagamento possa ser exigido do contribuinte.
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Isonomia/Igualdade (CF, art. 150, II): não deve haver tratamento desigual
entre contribuintes que se encontrem em situações equivalentes. Ex.: no caso
dos impostos progressivos, quem tem mais capacidade contributiva deve pagar
um imposto maior, pois assim será “igualmente” tributado, em termos
proporcionais.
Irretroatividade (CF, art. 150,III, “a” – exceção art. 106, CTN): a lei nova,
que cria ou aumenta tributos, alcança somente os fatos ocorridos posteriormente
à sua publicação. Admite-se a retroatividade da lei tributária quando ela
beneficia, de alguma forma, o contribuinte.
Anterioridade (CF, art. 150, III, “b” – exceção do art. 150, § 1 e 195 § 6):
qualquer alteração em termos de impostos só pode ser exigida do contribuinte a
partir do 1º dia do próximo ano, com exceção de:
• Produtos industrializados e
Proibição de Confisco (CF, art. 150, IV): os tributos não devem ser
utilizados para efeito de confisco. Esse princípio determina que o tributo deve ser
instituído a um nível racional, ou seja, a sua rigorosa cobrança não deve
acarretar assimilação do valor total do objeto tributado.
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Principal (CTN, art. 113, § 1o): tem por objeto o pagamento do tributo ou
penalidade pecuniária (em dinheiro). É a prestação à qual se obriga o sujeito
passivo, é de natureza patrimonial.
Acessória (CTN, art. 113, § 2o): é uma obrigação não patrimonial que
decorre da legislação tributária. É uma obrigação de fazer, não fazer ou de
tolerar.
Exemplos:
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2
A lei:
O objeto:
O fato gerador:
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13- ALÍQUOTA
É o percentual definido em lei que, aplicado sobre a base de cálculo,
determina o montante do tributo a ser recolhido. Assim como a base de cálculo,
a alteração da alíquota também está sujeita aos princípios constitucionais da
legalidade, da anterioridade e da irretroatividade.
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Atividades Diversificadas
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NOTAS:
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b. Aluguéis recebidos, quando a locação dos bens não for o objeto da atividade da
empresa, líquido (despesas necessárias à sua percepção, devidamente comprovadas);
c. Ganhos auferidos em operações de cobertura (hedge) realizadas em bolsas de valores,
de mercado e de futuros ou no mercado de balcão;
d. Variações monetárias ativas.
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3
4
a) As quotas deverão ser pagas até o último dia útil dos meses
subsequentes ao de encerramento do período de apuração;
b) Nenhuma quota poderá ter valor inferior a R$ 1.000,00, e o imposto
de valor inferior a 2.000,00 será pago em quota única;
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Base de Cálculo
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• Intermediação de negócios;
NOTAS:
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Exemplo:
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Alíquotas:
Prazo de Pagamento
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NOTA:
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O Alerta Necessário
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São obrigadas a tributar pelo Lucro Real as pessoas jurídicas que não
podem optar pela tributação com base no Lucro Presumido (RIR/99, art. 516,
alterado pela Lei nº. 10.637/2002, art. 46):
• Empresa em operação
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VII - as doações, exceto as referidas nos arts. 365 e 371, caput (Lei nº
9.249, de 1995, art. 13, inciso VI); VIII - as despesas com brindes (Lei nº 9.249,
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de 1995, art. 13, inciso VII); IX - o valor da contribuição social sobre o lucro
líquido, registrado como custo ou despesa operacional (Lei nº 9.316, de 22 de
novembro de 1996, art. 1º, caput e parágrafo único);
I - os valores cuja dedução seja autorizada por este Decreto e que não
tenham sido computados na apuração do lucro líquido do período de apuração;
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• Entre outras.
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Incentivos Fiscais
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• O contribuinte pode optar por recolher seu IR e CSLL calculado sobre o lucro
base estimado;
Recolhimento:
Base de Cálculo
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Vendas canceladas;
Descontos incondicionais concedidos;
Impostos não-cumulativos cobrados destacadamente (IPI).
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• Juros recebidos;
• Descontos obtidos;
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Cálculo do Imposto
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• O imposto devido deve ser pago em cota única até o último dia
útil do mês de março do ano-calendário seguinte;
• Compensação:
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o Pagos mensalmente;
o Retidos na fonte;
o Pagos a maior ou indevidamente nos anos anteriores;
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Responsáveis
Entidades Isentas
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Base de Cálculo
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5
9
• A pessoa jurídica que tenha como objeto social declarado em seus atos
constitutivos a compra e venda de veículos automotores deve apurar a base de
cálculo nas operações de venda de veículos usados adquiridos para revenda,
inclusive quando recebidos como parte do pagamento do preço de venda de
veículos novos ou usados, segundo o regime aplicável às operações de
consignação (Lei nº 9.716/98, art. 5º);
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Não-Incidência e Isenções
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Efeitos da revogação
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Alíquotas
• Cofins:
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Alíquotas
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• Cofins:
Créditos da Não-Cumulatividade
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30- ICMS
O ICMS (Imposto sobre operações relativa à Circulação de Mercadorias
e sobre Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de
Comunicações) tem os seguintes aspectos:
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• Não poderá, portanto, ser computado como custo das mercadorias para
revenda ou das matérias-primas, nem como despesas operacionais.
Exemplo de Contabilização
Compra:
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Venda:
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Logo, a empresa deve recolher aos cofres públicos 3.600,00. Esta parcela
será destacada no passivo Circulante – ICMS a recolher.
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A indústria que paga ICMS e IPI para ela nenhum destes representa custo,
visto que a empresa/ indústria recupera dos clientes.
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Exemplo:
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Contabilização
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Exemplo de Contabilização:
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Relembrando conceitos:
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Contabilização da aquisição
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Exemplo de Contabilização:
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Processo de Consulta
(b) suspende o prazo para pagamento do tributo, exceto tributo retido na fonte ou auto-
lançado; a obrigação de apresentação de declarações e de cumprimento de outras obrigações
acessórias não sofre qualquer efeito em relação à apresentação da consulta (§ 5.º do artigo 14
da Instrução Normativa RFB n.o 740/2007); e
(c) formulada antes do prazo legal para recolhimento de tributo, impede a aplicação de
multa de mora e de juros de mora, relativamente à matéria consultada, a partir da data de sua
protocolização até o trigésimo dia seguinte ao da ciência, pelo consulente, da Solução de
Consulta (caput do artigo 14 da Instrução Normativa RFB n.º 740/2007 e § 2.º do artigo 161 do
Código Tributário Nacional).
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Infração
Exclusão da espontaneidade
Órgão
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Contagem de Prazo
Os prazos fixados nesta lei (Art. 22, Lei nº 6.537/73) são contínuos,
excluindo-se, na sua contagem, o dia do início e incluindo-se o do vencimento.
Os prazos só se iniciam ou vencem em dia de expediente normal na repartição
em que corra o processo ou deva ser praticado o ato.
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Defesa
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O recurso interposto fora do prazo legal será recebido, porém não terá
efeito suspensivo, e encaminhado ao Tribunal Administrativo de Recursos
Fazendários (Tarf), a quem caberá, através do relator a quem for atribuído, julgar
a tempestividade.
Se nesse prazo não for interposto o recurso, a repartição fará constar dos
autos declaração nesse sentido e o processo seguirá os trâmites regulares.(Lei
nº 6.537/1973, arts. 45, 46 e 47).
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Recurso extraordinário
Nulidade
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34- REFERENCIAS
FLORES; Jéferson de Souza. Contabilidade tributária. Centro
Universitário Franciscano (UNIFRA) Acessado em 10/06/2020. Disponível
em:<https://plataforma.educaread.com.br/pluginfile.php/63186/mod_resource/c
ontent/0/Pol%C3%ADgrafo%20Contabilidade%20Tribut%C3%A1ria.pdf>.
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