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Definição de Conversão e Projeto 1

de Reatores isotérmicos
 Definição: para definir conversão (X), escolhemos um componente
como base de cálculo (p.ex. limitante). Seja uma reação genérica:

aA  bB  cC  dD

Tomando A como base de cálculo: b c d


A B C D
a a a

Assim: moles de A reagidos


XA 
moles de A alimentado s
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 Conversão é uma função do tempo. Se NA0 é o número de moles
iniciais de A:

 Número de moles   Número de moles   moles de A reagidos 


de A consumidos   de A alimentado s    moles de A alimentado s 
    

 Número de moles 
de A reagidos   N A0  X 
 

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 O número de moles de A que permanecem no reator após a
reação e´:

 Número de moles   Número de moles   Número de moles 


de A no reator   de A alimentado s   de A reagidos 
     

 N A  N A0  N A0 X
N A   N A0   N A0 X  
 N A  N A0 1  X 

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dN A
Fazendo um balanço de massa:   rAV
dt
Considerando uma reação elementar:
b c d
A B  C  D
a a a
rA  kCACB
O balanço de massa fica:
X (t )
dX dX
N A0  rAV  kCAC BV ou t  N A0 
dt 0
 rAV
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Conversão é uma função do tempo que os reagente
permanecem no reator, que é função do volume do reator. Se FA0
é o número de moles alimentados ao reator:

FA0  X   moles de A alimentado s  moles de a reagidos


tempo moles de A alimentado s

FA0 X   moles de A reagidos


tempo
Vazão molar de  Velocidade de consumo  Vazão molar 
A alimentado   de A no sistema   de saída de A 
     

 FA  FA0  FA0 X
FA0   FA0 X   FA  
 FA  FA0 1  X  6
Considere a reação genérica que ocorre em um CSTR:
b c d
A B C D
a a a
Fazendo um balanço de massa para A:

FA0  FA
V
rA

Em termos de conversão, o balanço de massa fica:

FA0 X
V
 rA
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Considere a reação genérica que ocorre em um Tubular

b c d
A B C D
a a a

Fazendo um balanço de massa para A: dFA


 rA
dV

Em termos de conversão, o balanço de massa fica:

X (t )
dX dX
FA0  rA ou V  FA0 
dV 0
 rA

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Reator Diferencial Algébrico Integral
X
X
dX
Batch N A0
dX
 r AV t  N A0 
dt 0
 rAV
t
FA 0 X
CSTR V
rA
X
dX FA0 dX
PFR FA 0  rA V 
dV  0
 rA
X
X
dX FA0 dX
PBR
 FA 0  rA W 
dW 0
 rA
W 9
Tempo Espacial (): Tempo necessário para se processar um
volume de reator, considerando-se o fluido nas condições de
entrada V Também conhecido como

Q tempo de residência

Velocidade Espacial (s): número de volumes de reator,


considerando-se o fluido nas condições de entrada, que podem ser
processados em uma unidade de tempo. 1
s

C A0 X
CSTR:  
Assim, em função do  rA
tempo de residência: X
dX
PFR:   C A0 
0
 rA 10
Quando se conhece -rA em função da conversão (-rA=f(X)), pode-
se calcular qualquer tipo de reator. Para isto, construímos o
gráfico de Levenspiel, plotando-se FA0/-rA ou 1/-rA como função
de X. O volume de um CSTR ou de um tubular (PFR) pode ser
representado pelas áreas hachuriadas, como será mostrado a
seguir:

FA0
 g( X )
 rA
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FA 0
rA

 X
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FA 0 Area = Volume of CSTR

rA  FA0 
V    X 1
X1   rA  X 1

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Quando se conhece -rA em função da conversão
(-rA=f(X)), pode-se calcular qualquer tipo de arranjo
de reator. Para isto, podemos definir:

Moles de A que reagem até o ponto i


Xi 
Moles de A alimentado no primeiro reator
Fluxo da espécie A no ponto i:

FAi  FA0  FA0 X i


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Por exemplo, considere um PFR entre dois CSTRs:

FA1  FA0  FA0 X 1


FA2  FA0  FA0 X 2
FA3  FA0  FA0 X 3

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Reator 1:

FA1  FA0  FA0 X 1

FA0  FA1 FA0  FA0  FA0 X 1  FA0 X 1


V1   
 rA1  rA1  rA1

FA 0 V1
 rA

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X1 X
Reator 2:
X2
FA0
V2   dX
X1
 rA

FA0 V2
 rA

X1 X2
X
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Reator 3: FA2  FA3  rA3V3  0
FA0  FA0 X 2   FA0  FA0 X 3   rA3V3  0
FA 0 X 3  X 2 
V3 
rA 3

V3
FA 0
 rA


X1 X X2 X3 20
Resumindo:

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Exemplo: Deseja-se colocar dois reatores CSTR em série para a
produção de um determinado produto. A conversão na saída do
primeiro reator é de 40 %, veja figura. Sabe-se que FA0 = 0,867 mol/s.
1) Qual o volume total
necessário para os dois
reatores de maneira que a
conversão final da espécie A
(na saída do segundo reator)
seja de 80 %?
2) E se apenas um CSTR fosse
utilizado para atingir 80 % de
conversão, qual seria seu
volume?
3) O comportamento seria
semelhante para reatores
tubulares?
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