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BIBLIOGRAFIAS RECOMENDADAS
FOGLER, H, Scott, Elements of Chemical Reaction Engineering, Prentice-Hall.
FROMENT, Gilbert. H., BISCHOFF, Kennet B., Chemical Reactor Analysis and Design, Wiley.
LEVENSPIEL, Octave, Engenharia das Reações Químicas, Edgard Blucher, 1 a ed..
LEVENSPIEL, Octave, Engenharia das Reações Químicas, Edgard Blucher, 3 a ed..
ÍNDICE
dNj
dt
O tempo para que uma determinada conversão X seja atingida em um reator do tipo
batelada é:
dNj
=0
dt
Fj Para uma reação do tipo A+b/aB+...+c/aC+d/aD
FA=FA0(1-X)
z
x
A partir da hipótese de fluxo
Fj0 Fj pistonado, o balanço molar para um
dNj
=0
dt sistema contínuo resulta na equação de
1 (L/gmol) s
velocidade desta. Graficamente, podemos obter as
seguintes informações.
-rA
O gráfico -1/rA X mostra que -1/rA
quando X1, ou seja, a velocidade da reação é
X
maior (-1/rA é menor) no início da reação quando a 0 1
X
-rA(X)
X
0 X
Fazendo lim Δ X →0
__________________________________________________________________
Com a área hachurada denominada A1:
Análise de Reatores Químicos e Projeto de Reatores Isotérmicos Marcos Marcelino Mazzucco 6
Para um reator CSTR, temos que o produto de -1/rA por X permite que seja
determinado o volume que deve ser projetado para que uma conversão X seja atingida.
Ou seja:
Para um reator PFR, temos que a integral de -1/rA com avanços infinitesimais da
conversão (X) permite que seja determinado o volume necessário para que uma
conversão X seja atingida. Ou seja:
Análise de Reatores Químicos e Projeto de Reatores Isotérmicos Marcos Marcelino Mazzucco 7
Podemos observar que o volume de um reator PFR sempre será menor que o de
um CSTR para que uma determinada conversão X seja atingida.
= +
1
dNA
=0
dt
FA1
X1
2
dNA
=0
dt FA2
X2
3
dNA
=0
dt
X3
...
FA3
n
dNA
=0
dt
FAn
Xn
FA1=FA0-FA0X1=FA0(1-X1)
XT1=(FA0-FA1)/FA0
FA2=FA1-FA1X1=FA1(1-X2)
XT2=(FA0-FA2)/FA0
FA3=FA2-FA2X3=FA2(1-X3)
XT3=(FA0-FA3)/FA0
FAn=FA(n-1)-FA(n-1)X3=FA(n-1) (1-X3)
XTn=(FA0-FAn)/FA0
Fj0
1
dNj
=0
dt
Fj1
X1
2
dNj
=0
dt Fj2
X2
3
dNj
=0
dt
X3
Fj3
...
n
dNj
=0
dt
Fjn
Xn
FA1=FA0-FA0X1=FA0(1-XT1)
FA2=FA0(1-XT2)
FA3=FA0(1-XT3)
-rA
1
A4
-rA3
1
-rA1 -rA2
1 1
A1 A2 A3
X
0 X1 X2 X3 1
Graficamente temos:
A3
f(x1)
A1 A2
x0 x1 x2 x3 x
IA3+A2+A1
Um método mais preciso para integração é conhecido como Regra de Simpson, vamos
destacar duas versões:
Regra de Simpson (três pontos):
Para os dois casos os pontos devem estar igualmente espaçados, ou seja, x1=x0+h e
x2=x0+2h .
O gráfico típico para uma reação de ordem maior que zero conduzida isotermicamente
em um reator a volume constante é:
Análise de Reatores Químicos e Projeto de Reatores Isotérmicos Marcos Marcelino Mazzucco 16
1 (L/gmol) s
-rA
0 CA1 CA0 CA(gmol/L)
1.9 EXEMPLOS
CSTR:
30
25
20
1/-rA
15
10
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
X
A área sombreada é:
A=27,5 . 0,8
A=22 s-1L/gmol
V=FA0 . A
V=20 . 22
V=440L
PFR:
Análise de Reatores Químicos e Projeto de Reatores Isotérmicos Marcos Marcelino Mazzucco 18
30
25
20
1/-rA
15
10
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
X
A=9,95
V=FA0 . A
V=20 . 9,95
V=199L
2. Determinar os volumes dos reatores nas seguintes associações, onde ocorre a reação
A3B, em fase gasosa (149°C e 10 atm (1013kPa)). A carga inicial é constituída por uma
mistura equimolar de A e inertes. Considere temperatura e pressão constantes durante
todo o processo. A velocidade de fluxo volumétrico inicial é de 6L/s.
FA0
1
dNA FA0 FA1
=0 dNj 1
dt =0
FA1 dt X1=0,5
X1=0,4
2
2
dNA dNA
=0 =0
dt dt FA2
FA2
X2=0,8 X2=0,8
(a) (b)
Análise de Reatores Químicos e Projeto de Reatores Isotérmicos Marcos Marcelino Mazzucco 19
Dados:
X 0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,85
1/-rA(s-1gmol/L) 189 192 200 222 250 303 400 556 800 1000
X2=(FA2-FA0)/ FA0
Solução:
CA0=yA0P/(RT0)
Para uma mistura equimolar, yA0=0,5
CA0=0,5 . 10/(0,082 . 422,2)
CA0=0,14442gmol/L
FA0=CA0 . v0
FA0=0,14442gmol/L . 6L/s
FA0=0,867 gmol/s
a)
1200
1000
800
1/-rA
600
400
200
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
X
Para o 1° CSTR
A1=250 . 0,4
A1=100 s-1L/gmol
V1=FA0 . A
V1=0,867 . 100
V1=86,7L
A área sombreada entre X=0,4 e X=0,8 é:
Análise de Reatores Químicos e Projeto de Reatores Isotérmicos Marcos Marcelino Mazzucco 20
A1=800 . (0,8-0,4)
A1=320 s-1L/gmol
V2=FA0 . A
V2=0,867 . 320
V2=277,44L
Se um único CSTR fosse utilizado:
b)
1200
1000
800
1/-rA
600
400
200
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
X
V1= 0,867 . A1
V197L
V2=0,867 . 800 . (0,8 – 0,4)
V2277L
Análise de Reatores Químicos e Projeto de Reatores Isotérmicos Marcos Marcelino Mazzucco 21
V=V1+V2
V=97+277374L
3. Determinar o tempo requerido para que uma conversão de 60% seja obtida em um
reator em batelada se a reação, em fase líquida, à densidade constante A+2BAB2 for
realizada.
Dados: CA0=2gmol/L
CB0=4gmol/L
K=1. 10-3 min-1 (L/gmol)1,5
Ordem em relação a A=1,5
Solução:
A velocidade de reação é:
-rA= 1 .10-3 CACB
-rA= 1 .10-3 [CA0(1-X)][Ca0(B-b/aX)]
B=CB0/CA0=4/2=2 (V=cte)
-rA= 1 .10-3 [CA0(1-X)1,5][Ca0(2-2/1X)]1
-rA= 1 .10-3 [CA0(1-X)1,5][2Ca0(1-1X)]
-rA= 2 .10-3 CA02,5(1-X)2,5
Como CA0=2gmol/L
t=348min=5,8h
Análise de Reatores Químicos e Projeto de Reatores Isotérmicos Marcos Marcelino Mazzucco 22
1.10 EXERCÍCIOS
2. Para a reação, em fase gasosa, A+BBA, projetar um PFR isotérmico sabendo que a
constante de velocidade da reação é k=5.10-4 s-1L/gmol a 500K e a EA=50kcal/gmol.
Deseja-se produzir 3ton/dia de BA a uma temperatura de 600K e 5atm, convertendo 80%
dos reagentes. Uma mistura estequiométrica de A e B é alimentada com 20% (molar) de
materiais inertes. Compare e discuta os resultados obtidos com o caso onde nenhuma
variação de fluxo volumétrico é considerada (=0); pesos moleculares: A=12 g/gmol;
B=8g/gmol.
Análise de Reatores Químicos e Projeto de Reatores Isotérmicos Marcos Marcelino Mazzucco 23
4. Se o volume determinado para o CSTR no exercício 3 for dividido entre dois CSTRs
associados em série, qual conversão será obtida. Determine o tempo espacial para a
associação. Faça a análise gráfica. Comente os resultados.
(1)
b) CSTR:
(2)
c) PFR:
(3)
(4)
(5)
(5.1)
(5.2)
Ex.:
O N° de mols total é:
onde: j=Nj0/NA0
j=Coef. Esteq. de j (- para reagentes; + para produtos)
Coef. Esteq A
Ex:
Análise de Reatores Químicos e Projeto de Reatores Isotérmicos Marcos Marcelino Mazzucco 26
Para sistemas gasosos com volume (V) ou velocidade de fluxo volumétrico (v)
variando durante o percurso da reação pode-se obter expressões adequadas.
Considerando a equação dos gases ideais:
PV=NTRT
Com NT=NT0+NA0X
Nas condições iniciais:
P0 V0 =NT0RT0
Relacionando o estado do sistema com o estado inicial:
Isolando V:
Análise de Reatores Químicos e Projeto de Reatores Isotérmicos Marcos Marcelino Mazzucco 27
Para o caso de um sistema com fluxo contínuo onde ocorre uma variação da velocidade
de fluxo volumétrico com o curso da reação, têm-se:
PV=NTRT
CT=P/(RT)
Isolando v:
Análise de Reatores Químicos e Projeto de Reatores Isotérmicos Marcos Marcelino Mazzucco 28
Como FT=FT0+FA0X:
(6)
(6.1)
Obs.: a maioria das reações em fase líquida pode ser tratada considerando densidade
constante.
(7)
(8)
ou ainda:
(8.1)
(8.2)
Integrando a equação 8:
(9)
(10)
(2)
onde:
rA = velocidade da reação no reator, que pela hipótese de agitação perfeita é a
mesma da saída deste.
V = volume do reator necessário para que uma conversão X seja atingida.
(11)
(12)
(13)
(14)
Isolando CA:
Análise de Reatores Químicos e Projeto de Reatores Isotérmicos Marcos Marcelino Mazzucco 31
(15)
CA0
CA1
X1
-rA1
V1
CA2
X2
-rA2
V2
A concentração de A no reator 1 é:
Isolando CA2:
(16)
(17)
(18)
1
0,9
0,8
0,7
Conversão
0,6
0,5
0,4 Da=0,1
0,3 Da=0,5
0,2 Da=1
0,1
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
Número de Reatores
Na figura anterior, é possível observar que para valores de Da1, aproximadamente 90%
de conversão é atingida com 3 reatores em série.
FA01
CA1
X1
-rA1
V1 V
FA0 Vi
n
CA2 V=Volume total
X2 da associação
-rA2
FA0i V2
CAi
Xi
-rAi
Vi
Análise de Reatores Químicos e Projeto de Reatores Isotérmicos Marcos Marcelino Mazzucco 34
(19)
CA0 R
L
CA variante CA cte
(20)
(21)
(22)
1
0,9
0,8
0,7
Conversão (X)
0,6
0,5
0,4 e=-0,5
0,3 e=0
e=1
0,2 e=2
0,1
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Comprimento (L - m)
Análise de Reatores Químicos e Projeto de Reatores Isotérmicos Marcos Marcelino Mazzucco 36
(23)
(24)
(25)
(26)
(27)
(28)
(29)
(30)
(31)
Onde:
P= Pressão, (lb/ft2)
= Porosidade = (Volume de Vazios)/(Volume Total do Leito)
1-= (Volume de Sólidos)/(Volume Total do Leito)
gc= 32,174 lbm.ft/(s2.lbf)=4,17 lbm.ft/(h2.lbf)
Dp= Diâmetro da partícula no leito, ft
= Viscosidade do gás passando através do leito, lbm/(ft.h)
= Densidade do gás, lb/ft3
G= .u= Velocidade superficial mássica, g/(cm2s) ou lbm/(ft2h)
u= Velocidade superficial = Fluxo Volumétrico/Área da seção do tubo
Obs.: devem ser utilizadas as unidades ft, lbm, h e lbf nesta equação de Ergun.
(33)
(34)
(35)
(37)
(39)
Então:
(40)
(41)
(42)
Análise de Reatores Químicos e Projeto de Reatores Isotérmicos Marcos Marcelino Mazzucco 39
Separando as variáveis:
0 v 0 v
Fazendo:
Fazendo:
Pose ser obtida uma solução analítica se =0 ou X puder ser negligenciado:
=>
Sendo:
Análise de Reatores Químicos e Projeto de Reatores Isotérmicos Marcos Marcelino Mazzucco 41
0,0 0,000
0,5 0,145
1,0 0,270
1,5 0,376
2,0 0,467
3,0 0,610
4,0 0,715
6,0 0,848
10,0 0,957
O experimento foi realizado com 500 mL de uma solução 2gmol/L de óxido de etileno em
água misturado com mais 500 mL de água contendo 0,9% (em massa) de ácido sulfúrico.
A + B C
É requerido projetar um CSTR para produzir 200106lb (90718,474 kg) por ano de etileno
glicol. Uma solução com 1lbmol/ft3 de óxido de etileno em água é alimentado ao reator
com uma solução de mesmo volume contendo 0,9%, em massa, de H2SO4. Se uma
conversão de 80% deve ser atingida, qual o volume necessário para um CSTR. Em um
esquema em paralelo quantos reatores de 800 gal são necessários para a produção
referida. Para uma associação em série quantos CSTRs são necessários e qual a
conversão atingida.
Solução:
Integrando:
(19)
(20)
Como CA0=2gmol/L/2=1gmol/L
Grafando:
Análise de Reatores Químicos e Projeto de Reatores Isotérmicos Marcos Marcelino Mazzucco 43
0.2
-0.3 0 2 4 6 8 10
-0.8
ln(CA0-Cc)/CA0
-1.3
-1.8
-2.3
y = -0.3145x + 0.0007
-2.8 2
R =1
-3.3
-3.8
t
Ordem da reação=1
k=0,314 min-1.
Da tabela estequiométrica:
Considerando que em uma reação em fase líquida a velocidade pode ser admitida
constante (v=v0):
FA0
10 ft FA
5 ft
Para uma reação de 1 ordem realizada em um grupo de CSTRs de 800 gal em paralelo,
a
seriam necessários 2 tanques (1 462/800= 1,82 tanques), como o volume obtido nesta
associação(1600 gal) é maior que o projetado (1462 gal), é esperado um aumento na
conversão, como mostrado a seguir:
Assim:
7.67 ft3/min
15.34 ft3/min
800 gal X=0.81
7.67 ft3/min
CA1
X1
-rA1
800 gal
CA2
X2
-rA2
800 gal
Admitindo densidade constante ao longo dos reatores (v01=v02= v0), ou seja (1=2= ),
pode-se determinar a conversão no segundo reator:
, isolando X2:
CA0
vo =15.34 ft3/min
CA1
X1=0.68
-rA1 4
800 gal
CA2
X2=0.9
-rA2
800 gal
Análise de Reatores Químicos e Projeto de Reatores Isotérmicos Marcos Marcelino Mazzucco 47
=1 . (2+1)-1=2
Graficamente:
Análise de Reatores Químicos e Projeto de Reatores Isotérmicos Marcos Marcelino Mazzucco 48
1
0,9
0,8
0,7
Conversão (X)
0,6
0,5
0,4
e=0
0,3
0,2 e=2
0,1
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Comprimento (L - m)
Deseja-se produzir 300 x 106 lb/ano de etileno, portando a velocidade de fluxo molar de B
(etileno) é:
ou ainda:
Como, CA=FA/v:
ε= 1 (1+1−1 )=1
Finalmente
[ ]
F A0 1
V= ( 1 +ε ) ln −εX
kC A0 ( 1− X )
V=
0 , 425
3 ,07⋅0 , 00415
(1+1 ) ln
[ 1
( 1−0,8 )
−1⋅0,8
]
3 3
V=80,7 ft =2 , 28 m
1
C2 H 4 + O2 →C 2 H 4 O
2
A +½B C
O etileno e o Ar são alimentados em proporções estequiométricas a um reator de leito
empacotado operado isotermicamente a 260°C. Etileno é alimentado à taxa de 0,3lbmol/s
a pressão de 10 atm. É proposto usar 10 bancos de tubos de 1,5in de diâmetro (schedule
40) com 100 tubos por banco. Consequentemente, a velocidade de fluxo molar de etileno
para cada tudo é 3x10-4 lbmol/s. As propriedades do fluido reagente são consideradas
idênticas as do Ar nesta temperatura e pressão (Ar(260°C;10atm)=0,0673 lbm/(ft.h);
Ar(260°C;10atm)=0,413 lbm/ft3). A densidade das partículas de ¼ in de diâmetro é 120 lb/ft3 e a
fração de vazios do leito é 0,45. A lei da velocidade é :
−r A '=kP13 23
A PB lbmol /( lb cat h ) k=0,0141 lbmol/(atm . lbcat . h) (a 260°C)
T0=1100;#k
Ac=0.01414;#ft^2
Análise de Reatores Químicos e Projeto de Reatores Isotérmicos Marcos Marcelino Mazzucco 52
P0=10;
ya0=Fa0/(Fa0+Fb0+FI);
Pa0=ya0*P0;
delta=1-1/2-1;
eps=ya0*delta;
ro0=0.413;#lbm/ft^3
Dp=0.0208;#ft=1/4in
G=104.4/0.01414;#lbm/h/ft^2
gc=4.17E8;#lbmft/(lbfh^2)
fi=0.45;
mi=0.0673;#lbm/(fth)
roc=120;#lbm/ft^3 ;160°C;10atm
#Usar o integrador LSODE
w=[0:60];
R=lsode("f",[0,10],w); #Integra
#Usar o integrador ODE45
#[w,R]=ode45("f",[0,60],[0,10],1); #Integrador
subplot(1,2,1);
xlabel("W(Lbm)");ylabel("X");
hold("on");
plot(w,R(:,1),";X;");
hold("off");
subplot(1,2,2);
xlabel("W(Lbm)");ylabel("P");
plot(w,R(:,2),";P;");
#Obter a resposta por interpolação
for i=1:length(w)
if (R(i,1)>=0.60)
m=(w(i)-w(i-1))/(R(i,1)-R(i-1,1))*(0.60-R(i-1,1))+w(i-1);
disp(sprintf("A massa de catalisador é %f lbm.",m));
p=(R(i,2)-R(i-1,2))/(w(i)-w(i-1))*(m-w(i-1))+R(i-1,2);
disp(sprintf("A pressão é %f atm.",p));
break;
endif;
endfor;
input("Clique aqui e pressione <ENTER> para finalizar");
close;
%end
A saída gráfica a seguir será gerada:
Análise de Reatores Químicos e Projeto de Reatores Isotérmicos Marcos Marcelino Mazzucco 53
Análise de Reatores Químicos e Projeto de Reatores Isotérmicos Marcos Marcelino Mazzucco 54
dNj
=0
dt
Fj
FA0-FA+rAV=dNA/dt
FA=CAv
CA0v0-CAv+rAV=d(CAV)/dt
v=v0
CA0v0-CAv+rAV=d(CAV)/dt
CA0v0-CAv0+rAV=VdCA/dt
dividindo a equação por v0:
CA0-CA+rA=dCA/dt
A equação anterior não pode ser escrita em termos de conversão pois a equação
para o número de mols da espécie A é:
NA=NA0+ ∫ F A 0 dt -NA consumido
É possível obter soluções analíticas, apenas, para reações de ordem zero e um,
portanto é imperativo o domínio de ferramentas computacionais para solução de
problemas mais realistas. A equação anterior pode ser, facilmente resolvida no
MathWorks Matlab ou no GNU Octave com as seguintes instruções:
arquivo: edo.m
%program edo
global CA0 k tau;
%begin
clc;
k=0.007; #min^-1
tau=800; #min
CA0(1)=2;#gmol/L
t=linspace(0,tau,100); #cria um vetor com 100 valores entre 0 e tau
#t(0) deve ser o limite inferior de integração e tau deve ser o limite superior
CA=lsode(“dCdt”,CA0,t);#retorna a integral CA=...
plot(t,CA,”--;CA x t;”);
xlabel(“t”); #nome do eixo x
ylabel(“CA”); #nome do eixo y
replot;
disp(“________________________________________”);
#devem ser respeitadas as letras maiúsculas e minúsculas
%end
arquivo: dCdt.m
function dCAdt= dCdt(CA,t)
global CA0 k tau;
dCAdt(1)=(CA0(1)-CA(1)-k.*CA(1).*tau)./tau;
#devem ser respeitadas as letras maiúsculas e minúsculas
endfunction
Análise de Reatores Químicos e Projeto de Reatores Isotérmicos Marcos Marcelino Mazzucco 56
Assumidos:
k=0,007min-1
=800min
CA0=2gmol/L
rA=-kCA
O gráfico que segue, indica que a concentração de A, estabelecido o estado
estacionário, aproxima-se de 0,3gmol/L após 800 min.
2
CA x t
1.8
1.6
1.4
1.2
CA
0.8
0.6
0.4
0.2
0 100 200 300 400 500 600 700 800
t
FA0
dNA
B
dt
F0-F=dm/dt
v0 =d(V)/dt
Se a densidade () for admitida constante:
v0=dV/dt
Até que o reator esteja, completamente preenchido:
dV/dt= v0
V=V0+v0t
Assim, V=f(t):
d (C A V )
C A 0 v 0 +r A V ( t )=
dt
Pela regra da cadeia:
d (V ) d (C A )
C A 0 v 0 +r A V ( t ) =C A +V
dt dt
dC A
C A 0 v 0 +r A V ( t ) =C A v 0 +V ( t )
dt
dC A
v 0 (C A 0 −C A )+r A (V 0 +v 0 t )=( V 0 +v 0 t )
dt
dC A v 0 ( C A 0 −C A )+r A (V 0 +v 0 t )
=
dt (V 0 +v 0 t )
arquivo:dCadt.m
function dCAdt= dCadt(CA,t)
global CAAlim kA V0 v0;
dCAdt(1)=(v0*(CAAlim-CA(1))-kA.*CA(1).*(V0+v0*t))./(V0+v0*t);
endfunction
#devem ser respeitadas as letras maiúsculas e minúsculas
arquivo: semibat.m
%program semibat
global CAAlim kA V0 v0;
%begin
kA=0.07;#min^-1
CAAlim=2;#gmol/L
V0=10;#L
v0=60;#L/min
Ca0(1)=0;#gmol/L (limite inferior de integração)
t=linspace(0,100,100);#cria um vetor com 100 valores entre 0 e 100min
#t(0) deve ser o limite inferior de integração e 100 deve ser o limite superior
CA=lsode("dCadt",Ca0,t);#retorna a integral CA=...
plot(t,CA,"--;CA x t;");
xlabel("t"); #nome do eixo x
ylabel("CA"); #nome do eixo y
replot;
disp("________________________________________");
#devem ser respeitadas as letras maiúsculas e minúsculas
%end
1.8
CA x t
1.6
1.4
1.2
1
CA
0.8
0.6
0.4
0.2
0
0 20 40 60 80 100
t
2.3.1 EXEMPLO-SEMI-BATELADA
Solução:
Resolvendo, este problema, para A (mesmo B sendo o Reagente Limite):
Do Balanço molar para A:
dX
N A0 =−r A V
dt
dX −r A V
=
dt N A0
Do Balanço Global
V=V0+v0t
Com :
rA=-kCACB
Sendo:
CA=NA/V
CA=NA0(1-X)/(V0+v0t)
CB=NB/V
CB=(NB0+FB0t-NA0X)/(V0-v0t)
CC=NC/V
CC=NA0X/(V0-v0t)
Resolvendo com Octave:
arquivo: dXdt.m
arquivo: ex.m
%program ex
clear;
global NA0 NB0 FB0 V0 v0 k;
%begin
k=132; #min^-1(gmol/L)^-1
CA0=0.05; #gmol/L
V0=5.0; #L
v0=3; #L/min
CB0=0.025; #gmol/L
X0(1)=0; #gmol/L
Análise de Reatores Químicos e Projeto de Reatores Isotérmicos Marcos Marcelino Mazzucco 60
NA0=CA0*V0;
FB0=CB0*v0;
NB0=0;#Não há B no reator, inicialmente.
t=linspace(0,100,1001); #cria um vetor com 1001 valores entre 0 e 100min
X=lsode("dXdt",X0,t); #retorna a integral X=...
subplot(2,1,1); #cria dois gráficos na mesma tela, um sobre o outro
xlabel("t (min)"); #nome do eixo x
ylabel("X"); #nome do eixo y
plot(t,X,"--;");
rA=zeros(1,201);
for i=1:201
CA=NA0*(1-X(i))/(V0+v0*t(i));
CB=(NB0+FB0*t(i)-NA0*X(i))/(V0+v0*t(i));
CC=NA0*X(i)/(V0+v0*t(i));
rA(i)=k*CA*CB;
end;
subplot(2,1,2);
xlabel("t(min)"); #nome do eixo x
ylabel("-rA(min^-1(gmol/L)^-1"); #nome do eixo y
plot(t(1:201),rA,"--;");
%end
Análise de Reatores Químicos e Projeto de Reatores Isotérmicos Marcos Marcelino Mazzucco 61
1
C2 H 4 + O 2 →C 2 H 4 O
2
Análise de Reatores Químicos e Projeto de Reatores Isotérmicos Marcos Marcelino Mazzucco 62
A +½B C
O etileno e o Ar são alimentados em proporções estequiométricas a um reator de leito
empacotado operado isotermicamente a 260°C. Etileno é alimentado à taxa de 0,3lbmol/s
a pressão de 10 atm. É proposto usar 10 bancos de tubos de 1,5in de diâmetro (schedule
40) com 100 tubos por banco. Consequentemente, a velocidade de fluxo molar de etileno
para cada tudo é 3x10-4 lbmol/s. As propriedades do fluido reagente são consideradas
idênticas as do Ar nesta temperatura e pressão (Ar(260°C;10atm)=0,0673 lbm/(ft.h);
Ar(260°C;10atm)=0,413 lbm/ft3). A densidade das partículas de ¼ in de diâmetro é 120 lb/ft3 e a
fração de vazios do leito é 0,45. A lei da velocidade é:
13 23
−r A '=kP A PB lbmol /( lb cat h ) k=0,0141 lbmol/(atm.lbcat.h) (a 260°C)