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- ESTEQUIOMETRIA

- REATOR COM VOLUME VARIÁVEL

Pg 55 - Levenspiel
Pg 85 – Fogler

Prof. Adriano da Silva


PROJETO DE REATORES ISOTÉRMICOS
• O projeto de reatores isotérmicos pode ser
simplificado pela seguinte sequência de passos:
1) Realizar o balanço molar global:
2) Adequar a equação do balanço molar à sistemas
contínuos e descontínuos através das hipóteses
pertinentes:
3) Substituir a expressão para a velocidade da reação no
item anterior:
1) Expressar a equação para a velocidade da reação em termos de conversão:
4) Estabelecer as quantidades molares de todas as espécies
químicas através da tabela estequiométrica:

2
Expressar a equação para a velocidade
da reação em termos de conversão

3
4
5
6
7
8
Expressar a equação para a velocidade
da reação em termos de conversão
aA  bB  cC  dD rA

rB rC rD
 
a b c d
• Para volume constante
CA  CA0  CA0X A
J 
CJ  CJ0  CA0X A Mols A

a
reagidos

 b
C B  C B0  C B0 X B  C B0  C A 0 X A
Mols de J  a
reagidos Mols B  
reagidos Mols B
reagidos

• Logo, para alimentação em proporções


estequiométricas
b C B0 X B b
C B0 X B  CA0X A 
a CA0X A a 9
REATOR BATELADA (V=cte)
O numero de mols de cada componente pode ser
expresso por:

N A  N A0  N A0X A d c b 
N Total  N T 0      1 N A 0 X A
a a a 
b
N B  N B0  N A0X A
a N T 0  N A 0  N B0  N C 0  N D 0

c
N C  N C0  N A 0 X A N Total  N T 0  N A 0 X A
a

 Fornece a variação do número total


d de mols por mol de A reagido
N D  N D0  N A0X A
a
d c b 
      1
a a a  10
REATOR BATELADA (V=cte)
A CONCENTRAÇÃO de cada componente em termos da conversão
pode ser expressa por: b
N B0  N A0X A
NB a
N N  N A0X A CB  
CA  A  A0 V0 V
V V
 b  N A0
N A 0 1  X A   N B0  a N A 0 X A  N
CA  CB  A0
V V
Para líquidos, a variação de volume com a reação é desprezível
quando não ocorre mudança de fase (Volume constante: V = Vo)
 b 
N A 0  B  X A  N
N A 0 1  X A   a   B  B0
CB 
CA  V0
N A0
V0
 b 
CA  CA0  CA0X A C B  C A 0  B  X A 
 a  11
REATOR BATELADA (V=cte)
A CONCENTRAÇÃO de cada componente em termos da conversão
pode ser expressa por:
d
c N D0  N A0X A
N C0  N A 0 X A ND a
NC CD  
CC   a V V
V V
  N A0  d  N A0
c N  N X
 D 0 a A 0 A  N
 N C 0  a N A 0 X A  N
CC  A0 CD  A0

V V
Para líquidos, a variação de volume com a reação é desprezível
quando não ocorre mudança de fase (Volume constante: V = Vo)
 c   d 
N A 0  C  X A  N A 0  D  X A 
CC   a  CD   a 
V0 V0

 c  N C0  d  D 
N D0
C C  C A 0  C  X A  C  C D  C A 0  D  X A 
 a  N A0  a  N A0
12
REATOR BATELADA (V=cte)
RESUMO:

- CONCENTRAÇÃO de cada componente (Volume constante:


Reação em fase líquida sem mudança de fase)
CA  CA 0  CA 0 X A

 b  B 
N B0
CB  C A 0  B  X A 
 a  N A0

 c  C 
N C0
C C  C A 0  C  X A 
 a  N A0

 d  D 
N D0
C D  C A 0  D  X A 
 a  N A0 13
Sistemas em escoamento contínuo (V=cte)

14
Sistemas em escoamento contínuo (V=cte)
A Vazão volumétrica de cada componente em sistemas
com escoamento contínuo pode ser expresso por:
FA  FA 0  FA 0 X A

 b F  b 
FB  FB0  FA 0 X A  A 0  FA 0  B  X A 
 a  FA 0  a 

 c F  c 
FC  FC 0  FC 0 X A  A 0  FA 0  C  X A 
 a  FA 0  a 
FTotal  FT 0  FA 0 X A
 d F  d 
FD  FD 0  FD 0 X A  A 0  FA 0  D  X A 
 a  FA 0  a   Fornece a variação do número
total de mols por mol de A
reagido
d c b  d c b 
FTotal  FT 0      1 FA 0 X A       1
a a a   a a a 15
Sistemas em escoamento contínuo (V=cte)
RESUMO:

- Vazão volumétrica de cada componente (Volume constante)


FA  FA 0  FA 0 X A

 b  FB0 C B0 0 C B0 y B0
FB  FA 0  B  X A  B    
 a  FA 0 C A 0 0 C A 0 y A 0

 c  C 
FC 0
FC  FA 0  C  X A 
 a  FA 0

 d  D 
FD 0
FD  FA 0  D  X A 
 a  FA 0

FTotal  FT 0  FA 0 X A
16
17
Sistemas em escoamento contínuo (V=cte)
A Concentração de cada componente em sistemas com
escoamento contínuo pode ser expresso por:
CA 
FA mols / tempo

 litros / tempo
Para líquidos: =o
FA 0 1  X A 
FA 0  FA 0 X A FA 0 1  X A  CA   C A 0 1  X A 
CA   0
 
b
FB0  FA 0 X A  b  B 
FB0
CB  C A 0  B  X A 
CB  a  a  FA 0

c
FC 0  FA 0 X A  c  C 
FC 0
a CC  C A 0 C  X A 
CC   a  FA 0

d
FD 0  FA 0 X A  d  FD 0
a C D  C A 0  D  X A  D 
CD   a  F18A 0

Variação do número total de mols com
reação em fase gasosa (pg 85-Fogler)
• Nas equações anteriores, consideramos sistemas
nos quais o volume da mistura reacional não
variavam com o progresso da reação.

VOLUME VARIÁVEL
• A concentrações de cada espécie podem ser
determinadas expressando-se o volume V do
sistema batelada, ou a vazão volumétrica 
[volume/tempo] do sistema com escoamento,
em função da conversão.
19
Variação do número total de mols com
reação em fase gasosa

• REATOR EM BATELADA COM VOLUME VARIÁVEL


– Vamos expressar as concentrações de cada espécie
em função da conversão utilizando a seguinte
equação de estado:
PV  ZN T RT
– No instante inicial: P0 V0  Z0 N T 0 RT0
PV ZN T RT P0 Z N T T
 V  V0
P0 V0 Z0 N T 0 RT0 P Z0 N T 0 T0
(Eq. 3.32-Fogler pg.86)
20
Variação do número total de mols com
reação em fase gasosa
• REATOR EM BATELADA COM VOLUME VARIÁVEL
– Como nosso objetivo é expressar V em função da
conversão e sabe-se que:
NTotal  NT 0  N A0 X A
– Dividindo esta por NTo:
N T N T 0  N A 0 X A Logo:

NT0 NT0
NT N A0 V  V0
P0 Z
1  y A 0X A  T
 1 X A P Z0 T0
NT0 NT0
NT V  V0
P0 Z
1   X A  T
  y A 0
 1  y A 0 X A P Z0 T0
N T0 (Eq. 3.37-Fogler pg.87)
21
Variação do número total de mols com
reação em fase gasosa
• REATOR EM BATELADA COM VOLUME VARIÁVEL
– Em casos onde o fator de compressibilidade não varie, tem-se:

V  V0 1   X A 
P0 T
  y A 0 (Eq. 3.38-Fogler pg.87)
P T0
– Substituindo está na equação para CA:
NA N A 0 1  X A 
CA  
V0 1   X A 
V P0 T
P T0
– Para um recipiente rígido (de aço) V=Vo. A equação 3.38
pode ser usada para determinar a pressão no interior do
reator em função da temperatura e da conversão. 22
Variação do número total de mols com
reação em fase gasosa
• REATOR COM ESCOAMENTO COM VAZÃO VOLUMÉTRICA VARIÁVEL
– A concentração total em cada ponto do reator é expressa por:
F
CT  T

– Na fase gasosa, a concentração total pode ser expressa pela Lei
dos gases ideais: PV  ZN T RT
NT P Logo: FT P FT ZRT (3.39)
CT   CT   
V ZRT  ZRT P
FT 0 P0 F Z RT
– Na entrada do reator: CT 0   0  T 0 0 0 (3.40)
0 Z0 RT0 P0
 FT T Z P0 FT T P0
– Dividindo :   F T Z P Para: Z  Z0   0
FT 0 T0 P (3.41)
23
0 T0 0 0
Variação do número total de mols com
reação em fase gasosa
• REATOR COM ESCOAMENTO COM VAZÃO VOLUMÉTRICA VARIÁVEL
– Podemos agora expressar a concentração das espécies j para
um sistema em escoamento em termos de sua vazão molar, da
temperatura, e da pressão.

Fj Fj FT 0 Fj P T0
Cj   
  TF T P0 0 FT P0 T
0
FT 0 T0 P

Fj P T0
C j  CT 0 (3.42)
FT P0 T
24
Variação do número total de mols com
reação em fase gasosa
• REATOR COM ESCOAMENTO COM VAZÃO VOLUMÉTRICA VARIÁVEL
– Expressar a concentração em termos da conversão:
  0
FT T P0
FT 0 T0 P
F Total  FT 0  FA 0 X A

  0
FT 0  FA 0 X A  T P0
FT 0 T0 P
 FA 0  T P0
  0 1   XA 
 FT 0  T0 P

  0 1  y A 0 X A 
T P0
T0 P

  0 1  X A 
T P0
25
T0 P
Variação do número total de mols com
reação em fase gasosa
• REATOR COM ESCOAMENTO COM VAZÃO VOLUMÉTRICA VARIÁVEL
– Expressar a concentração em termos da conversão:

  0 1  X A 
T P0
T0 P

Fj  FA 0  j   jX A 

Cj 
Fj


FA 0  j   jX A
 0 1  X A 
T P0
T0 P

Fj
Cj  

FA 0  j   jX A

 
C A 0  j   jX A P T0 
  1  X  T P0 1  X A  P0 T (3.46 pg. 89)
0 A
T0 P

26
Variação do número total de mols com
reação em fase gasosa
• REATOR COM ESCOAMENTO COM VAZÃO VOLUMÉTRICA VARIÁVEL
CONCENTRAÇÃO NA FASE GASOSA EM FUNÇÃO DA CONVERSÃO:

Cj 
 
C A 0  j   jX A P T0
1  X A  P0 T
 b 
C A 0 1  X A  P T0 C A 0  B    X A 
CA    a   P T0
1  X A  P0 T CB 
1  X A  P0 T

 c   d 
C A 0  C    X A  C A 0  D    X A 
  a   P T0   a   P T0
CC  CD 
1  X A  P0 T 1  X A  P0 T
27
Variação do número total de mols com
reação em fase gasosa
CONCENTRAÇÃO NA FASE GASOSA EM FUNÇÃO DA CONVERSÃO
Para reações tendo uma estequiometria simples, em operações
isotérmicas e a pressão constante.
V  V0 1   X A 

N A N A 0 1  X A  C A 0 1  X A 
CA   
V V0 1  X A  1  X A 
C (Eq. 66) pg. 56 Levenspiel
CA 1 XA 1 A
 CA0
C A 0 1  X A XA 
C
1  A
CA0
28
Variação do número total de mols com
reação em fase gasosa
 rA  
1 dN A V  V0 1   X A 
A taxa de reação: V dt

1 dN A 0 1  X A 
 rA  
V  V0 1   X A  V0 1   X A  dt

dV  0  V0 dX A N A0 dX A
 rA 
dV V0 1   X A  dt
dX A 
V0
C A 0 dX A
 rA  pg. 56 Levenspiel
1   X A  dt

Em termos do volume: C A 0 dV C A 0 dln V 


 rA  
V dt  dt
29
Variação do número total de mols com
reação em fase gasosa
MÉTODO DIFERENCIAL DE ANÁLISE:

Em termos do volume: C A 0 dV C A 0 dln V 


 rA  
V dt  dt
30
Tabela 3.4
Fogler pg 84

31
Figura 3.6
Fogler pg 88

32
33
34
35
36
Expressar a equação para a velocidade
da reação em termos de conversão
N A N A0  N A0X A
CA  
V0 V0
b  b  N A0  b 
N B0  N A 0 X A N  N X
 B0 a A 0 A  N N 
A0  B  X A
CB 
NB
 a  A0
  a 
V0 V0 V0 V0
N B0
B 
c  c  N A0
N C0  N A 0 X A N 
A0  C  X A
CC 
NC
 a   a  C 
N C0
V0 V0 V0 N A0

d  d 
N D0  N A0X A N 
A0  D  X A N D0
CD 
ND
 a   a  D 
V0 V0 V0 N A0 37
REATOR BATELADA
A concentração de cada componente em termos da conversão pode
ser expressa por:
N A N A0  N A0X A
CA    C A 0  C A 0 X A  C A 0 1  X A 
V0 V0

b  b  N A0  b 
N B0  N A 0 X A N  N X
 B0 a A 0 A  N N 
A0  B  X A
N
CB  B  a  A0
  a 
V0 V0 V0 V0

  N B0
c
N C0  N A 0 X A N  
c
X B 
A0  C A N C0
NC a  a  C  N A0
CC    N A0
V0 V0 V0

d  d 
N D0  N A0X A N 
A0  D  X A N D0
CD 
ND
 a   a  D 
V0 V0 V0 N A0 38
Expressar a equação para a velocidade
da reação em termos de conversão
aA  bB  cC  dD rA

rB rC rD
 
a b c d
• Para volume constante
CA  CA0  CA0X A J
 CJ  CJ0  CA0X A
Mols A
reagidos 
a
C B  C B0  C B0 X B Mols de J
 reagidos
Mols B
reagidos

N A0 XA dX A X A dX
t
V 
0 (rA )
 CA0 
0
A
(r39A )

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