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(-rA) = k.CA2
As equações acima são válidas para reações em fase líquida. Assume-se que não há conversão parcial do reagente limitante A na entrada
do reator. Essas equações são válidas para a cinética de reações tradicionais e simples. Para outras situações, partir da equação de projeto
do reator e inserir a lei da velocidade característica da reação em questão.
Solução
V=?
Ca = 0,10 Ca0 (a concentração da saída deve ser reduzida a 10% da concentração de entrada)
Solução
t=?
Então:
Como Na = 0,01 Na0, então: Xa = (Na0 – Na) / Na0 = (Na0 – 0,01 Na0) / Na0 = 0,99
−1
Assim, t= ln(1 − 0,99) = 20min.
0,23
Para a reação entre o ácido cianídrico (HCN) e o acetaldeído (CH3CHO) em solução aquosa, a lei
da velocidade de reação a 25oC, em determinado pH, é (-rA) = kA.CA.CB, onde
kA = 0,210 L/(mol.min.). Se esta reação for realizada a 25oC em um reator CSTR, qual será o volu-
me deste equipamento para que ocorra 75% de conversão do HCN, sabendo que a concentração da
alimentação é 0,04 mol/L para cada reagente e a vazão de alimentação é 2 L/min?
Solução
FA,0 X A
Equação de projeto do reator CSTR V =
(− rA )
A lei da velocidade da reação deve ser toda escrita em termos de Xa. Assim:
Ca = Ca0 ( 1 – Xa )
Cb = Ca0 (1 - Xa)
Uma alimentação aquosa, constituída por A e B (400 L/min, sendo 100 mmol/L de A e 200 mmol/L
de B) deve ser convertida em produto em um reator de fluxo empistonado. A cinética da reação é
dada por:
Solução
v0 = 400 L/min
Ca0 = 100 mmol/L = 0,1 mol/L Cb0 = 200 mmol/L → Portanto Cb0 = 2 Ca0
XA
F A,0 dX A Ca = Ca0 (1 – Xa)
V= ( − rA ) Cb = Cb0 - b/a Ca0 Xa = 2Ca0 - Ca0 Xa =
X A,0
Ca0 (2 - Xa)
Então:
XA XA XA
C A,0 v0 dX A C A,0 v0 dX A v dX A
V= kC AC B
= = 0
kC A,0 (1 − X A )C A,0 (2 − X A ) kC A,0 (1 − X A )(2 − X A )
X A,0 X A,0 X A,0
dx 1 px + q
= ln
(ax + b )( px + q ) bp − aq ax + b
XA XA
v dX A v 1 2− XA
V= 0
kC A,0 = 0 ln
(1 − X A )(2 − X A ) kC A,0 (− 1 + 2) 1 − X A
X A,0 X A,0
Uma solução aquosa (400 L/min., sendo 100 mmol/L de A e 200 mmol/L de B) será convertida em
produto em um reator de mistura completa. A cinética da reação está representada por:
Solução
Reator CSTR
Reação: A + B → R
v0 = 400 L/min
Ca0 = 100 mmol/L = 0,1 mol/L Cb0 = 200 mmol/L = 0,2 mol/L = 2 Ca0
Xa = 0,90 V=?
FA,0 X A
Equação de projeto do reator CSTR V =
(− rA )
A lei da velocidade da reação deve ser toda escrita em termos de Xa. Assim:
Ca = Ca0 ( 1 – Xa )
Cb = Ca0 (2 - Xa)
Logo,
Um reator de mistura completa (2 m3) processa uma alimentação aquosa (100 L/min.) contendo o
reagente A (CA,0 = 100 mmol/L). Esta reação é reversível e está representada por:
Solução
FA,0 X A
Equação de projeto do reator CSTR V =
(− rA )
A lei da velocidade da reação deve ser toda escrita em termos de Xa. Assim:
Assim, a lei da velocidade de reação torna-se: (-ra) = 0,04 Ca0 (1 – Xa) - 0,01 Ca0 Xa
No equilíbrio, (-ra) = 0 e Xa = Xa,eq, então: 0 = 0,04 Ca0 (1 – Xa,eq) - 0,01 Ca0 Xa,eq 0 =
0,04 – 0,04 Xa,eq - 0,01 Xa,eq Xa,eq = 0,80
FA,0 X A C A,0 v0 X A v0 X A
V= = =
(− rA ) 0,04 C A,0 (1 − X A ) − 0,01C A,0 X A 0,04 (1 − X A ) − 0,01 X A
100 X A
2000 = → Xa = 0,40
0,04 (1 − X A ) − 0,01 X A
Diversos equipamentos são primordiais em processos químicos, sendo os reatores o coração de tais
processos, visto que eles processam as reações químicas. Os principais reatores são o de batelada, o
de mistura perfeita (CSTR) e o pistonado (PFR). No reator
(a) PFR, a concentração não varia com o tempo, mas varia com o espaço.
(c) CSTR, a concentração não varia com o tempo, mas varia com o espaço.
Solução
Reator CSTR → concentração não varia no tempo, pois o reator opera em estado estacionário;
também não varia no espaço, pois o reator é perfeitamente agitado.
Reator PFR → concentração não varia no tempo, pois o reator opera em estado estacionário; a
concentração varia no espaço, pois o fluxo é empistonado.
Reator batelada → concentração varia no tempo, pois o reator opera em regime transiente; a con-
centração não varia no espaço, pois o reator é perfeitamente agitado.
Uma corrente gasosa constituída apenas pela espécie química A, com concentração de 1 mol/L,
alimenta um reator de mistura perfeita que opera isobaricamente. O volume do reator é 2 L. A rea-
ção apresenta a seguinte estequiometria e cinética:
2A → R (− rA ) = 0,05 CA2
Encontre a vazão volumétrica de alimentação (v0, em L/min) que dará uma concentração de saída
CA = 0,5 mol/L.
Solução
Ca0 = 1 mol/L
Reator CSTR Isobárico → Volume tem que variar para manter a pressão constante.
V=2L
Ca = 0,5 mol/L v0 = ?
FA,0 X A
Equação de projeto do reator CSTR V =
(− rA )
Como a reação ocorre em fase gasosa:
δ = ½ - 1 = -1/2
N A N A,0 (1 − X A ) (1 − X A ) (1− X A )
CA = = = C A,0 = C A,0
V V0 (1 + A X A ) (1+ A X A ) (1− 0,5 X A )
Como Ca = 0,5 mol/L e Ca0 = 1 mol/L, substituindo esses valores na equação anterior, encontra-se:
Xa = 0,67
FA,0 X A C A,0 v0 X A v0 X A
V = = =
(− rA ) (1 − X A )
2
(1 − X A )
2
0,05C A,0
(1 − 0,5 X A )
0,05C A,0
(1 − 0,5 X A )
v0 0,67
2= → v0 = 0,037 L/min.
(1 − 0,67 )
2
0,05.1
(1 − 0,5.0,67 )
Exercício R 7.9 Volume de reator PFR operando com reação em fase gasosa
Uma reação em fase gasosa é realizada em um reator de fluxo empistonado. O reagente A puro é
alimentado no reator com concentração de 660 mmol/L e a taxa de 540 mmol/min. A reação ocorre
a pressão constante de forma que:
3A → R (− rA ) = 54 mmol/(L.min)
Qual deve ser o volume do reator para que a concentração de A na saída do equipamento seja redu-
zida para 330 mmol/L?
Solução
yA,0 = 1
V=?
XA
F A,0 dX A
Equação de projeto do reator tubular: V= ( − rA )
X A,0
N A N A,0 (1 − X A ) (1 − X A ) (1− X A )
CA = = = C A,0 = C A,0
V V0 (1 + A X A ) (1 + A X A ) (1− 0,67 X A )
Substituindo os valores, pode-se calcular Xa:
(1− X A )
0,33 = 0,66 → Xa = 0,752
(1− 0,67 X A )
Portanto, aplicando-se a equação de projeto do reator PFR, encontra-se:
A + B → R + S
é de segunda ordem e sua equação de velocidade é conhecida: (− rA ) = 500 C A CB . Esta reação será
conduzida em um reator tubular de 100 mL que opera com os seguintes parâmetros de alimentação:
(i) vazão = 50 mL/min; (ii) CA,0 = CB,0 = 0,01 mol/L.
(b) Mantidas constantes as condições de alimentação (vazão volumétrica e concentração dos rea-
gentes), qual será o volume de um reator de mistura para se obter a mesma conversão?
(c) Qual a conversão obtida em um reator de mistura de mesmo volume que o reator tubular ini-
cial?
Solução
Reator tubular
= 1+1−1−1 = 0 → A = 0
N A N A,0 (1 − X A ) (1− X A )
CA = = = C A,0 = C (1 − X A )
V V0 (1 + A X A ) (1+ A X A ) A,0
A lei da velocidade de reação deve ser expressa em função de Xa:
Ca = Ca0 ( 1 – Xa )
(-ra) = 500 Ca Cb = 500 Ca0 (1 – Xa) Ca0 (1 – Xa) = 500 Ca02 (1 – Xa)2
Portanto, substituindo a expressão obtida acima na equação de projeto do reator PFR, encontra-se:
XA XA XA XA
FA,0 dX A C A,0 v0 dX A v0 dX A v0 1
V = ( − rA )
= 500 C A2 ,0 (1 − X A )2
=
500 C A,0 (1 − X A )2
=
500 C A,0
1− X A 0
X A,0 X A,0 X A,0
0,05 1 1
0,1 = − → Xa = 0,909
500. 0,01 1 − X A 1 − 0
Se fosse um reator CSTR operando nas mesmas condições anteriores, qual seria a conversão?
FA,0 X A C a ,0 v0 X A v0 X A
V= = =
(− rA ) 500 C A2 ,0 (1 − X A )2 500 C A,0 (1 − X A )2
→ Xa = 0,73
Outra questão: para alcançar a conversão de saída do PRF, qual seria ao volume do CSTR necessá-
rio?