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PROJETO DE REATOR

ISOTÉRMICO

Profa. Zuy Maria Magriotis

1
Estrutura de Projeto para
Reatores Isotérmicos

2
3
Projeto de Reatores Isotérmicos: Conversão

Reatores Batelada (RB)


Considerações:

 Não existe vazão de entrada ou saída

 Material no reator bem misturado

 Maioria das reações em fase líquida  variação   desprezível  V = V0

 Reações em fase gasosa  volume reator permanece constante  V = V0


4
Tempos de Reação em Batelada

Tempo para alcançar uma conversão especificada  rapidez que a reação


se processa (velocidade da reação)  k e concentração dos reagentes

Tempo para reação:


AB+C
alcançar uma conversão X

5
Algoritmo para estimar os tempos de reação

Balanços Molares

Lei de velocidade Primeira Ordem Segunda Ordem

Estequiometria
(V = V0)

Combine

Avalie

6
Algoritmo para estimar os tempos de reação

Balanço molar:

Balanço molar reator batelada de volume constante (V = V0):

dX
NA 0  rA V0
dt
dX r
 A
NA 0 dt CA 0
CA 0 
V0

7
Algoritmo para estimar os tempos de reação

dX r
Balanços Molares  A
dt CA 0

Lei de velocidade Primeira Ordem Segunda Ordem

Estequiometria
(V = V0)

Combine

Avalie

8
Algoritmo para estimar os tempos de reação

Lei de velocidade:

Reação de 1ª ordem:  rA  kC A

Reação de 2ª ordem:  rA  kC2A

9
Algoritmo para estimar os tempos de reação

dX r
Balanços Molares  A
dt CA 0

Lei de velocidade Primeira Ordem Segunda Ordem

 rA  kC A  rA  kC2A

Estequiometria
(V = V0)

Combine

Avalie

10
Algoritmo para estimar os tempos de reação

Estequiometria:

Reator batelada a volume constante:

NA NA 0 (1  X)
CA  
V0 V0

C A  C A 0 (1  X)

11
Algoritmo para estimar os tempos de reação

dX r
Balanços Molares  A
dt CA 0

Lei de velocidade Primeira Ordem Segunda Ordem

 rA  kC A  rA  kC2A

Estequiometria
C A  C A 0 (1  X)
(V = V0)

Combine

Avalie

12
Algoritmo para estimar os tempos de reação

Combinação:

Combinando balanço molar, lei de velocidade e estequiometria:


Reação de 1ª Ordem:
dX r dX k1C A dX k1C A 0 (1  X)
 A  
dt CA 0 dt CA 0 dt CA0
 rA  k1C A dX
C A  C A 0 (1  X)  k1(1  X)
dt
Reação de 2ª Ordem:
dX r dX k2C 2 dX k2 (C A 0 )2 (1  X)2
 A  A 
dt CA 0 dt CA 0 dt CA0
dX
 rA  k2C2A C A  C A 0 (1  X)  k2C A 0 (1  X)2 13
dt
Algoritmo para estimar os tempos de reação

dX r
Balanços Molares  A
dt R CA 0

Lei de velocidade Primeira Ordem Segunda Ordem

 rA  kC A  rA  kC2A

Estequiometria NA NA 0 (1  X)
CA    C A 0 (1  X)
(V = V0) V0 V0

dX dX
Combine  k1(1  X)  k2C A 0 (1  X)2
dt R dt R

Avalie

14
Algoritmo para estimar os tempos de reação

Avalição:

Separando as variáveis e integrando:

Reação de 1ª Ordem: Reação de 2ª Ordem:


dX dX
 k1dt  k2C A 0 (1  X)2
(1  X) dt
tR X
1 dX
 
tR X
1 dX
0
dt 
k1 
0 (1  X) 0
dt 
k2C A 0 0 (1  X)2

1  1  1  X 
t R  ln tR   
 k2C A 0  1  X 
k1  1  X 
15
Algoritmo para estimar os tempos de reação

dX r
Balanços Molares  A
dt CA 0

Lei de velocidade Primeira Ordem Segunda Ordem

 rA  kC A  rA  kC2A

Estequiometria NA NA 0 (1  X)
CA    C A 0 (1  X)
(V = V0) V0 V0

dX dX
Combine  k1(1  X)  k2C A 0 (1  X)2
dt R dt R

1  1  X
Avalie tR  ln  tR 
k1  1  X  k2C A 0 (1  X)
16
Exemplo 1: Calcule o tempo de reação para alcançar 90,0% de conversão em um reator
batelada de volume constante:

1ª Ordem 2ª Ordem
k1 (s-1) k2 CA0 (s-1)
10-4 10-3
10-2 10-1
1 10
1000 10.000

17
Exemplo 1: Calcule o tempo de reação para alcançar 90,0% de conversão em um reator
batelada de volume constante:

1ª Ordem Tempo de reação 2ª Ordem Tempo de reação


k1 (s-1) (tR) k2 CA0 (s-1) (tR)
10-4 10-3
10-2 10-1
1 10
1000 10.000

Reação de 1ª Ordem Reação de 2ª Ordem

1  1  X
tR  ln  tR 
k1  1  X  k2C A 0 (1  X)

18
Tempos de Operação em Batelada

tR = tempo de reação

Tempo do ciclo total (tt) : tt = t f + t e + t c + t R

tf = tempo necessário para a alimentação

te = tempo necessário para o aquecimento

tc = tempo necessário para a limpeza do reator entre as bateladas

19
Tempos de ciclo típicos para reatores em batelada de um processo de
polimerização

Atividade Tempo (h)


1. Carregamento do reator e agitação (tf) 0,5 – 2,0
2. Aquecimento até a temperatura de reação (te) 0,5 – 2,0
3. Tempo de reação (tR) (variável)
4. Esvaziamento e limpeza do reator (tc) 1,5 – 3,0
Tempo total, excluindo a reação 2,5 – 7,0

20
Exemplo 2: Deseja-se projetar um reator CSTR para produzir 200,0 milhões de libras de
etileno glicol por ano por hidrólise de óxido de etileno. Contudo, antes do projeto ser feito, é
necessário realizar experimentos em um reator batelada e fazer uma análise dos dados para
determinar a constante de velocidade específica da reação (k). Como a reação será
conduzida isotermicamente, será necessário determinar somente a velocidade específica da
reação na temperatura de reação do CSTR. Em temperaturas mais altas há uma significativa
formação de subprodutos, enquanto em temperaturas abaixo de 40ºC a reação não se
processa a uma velocidade significativa. Consequentemente, a temperatura de 55ºC foi
escolhida. Como a água está presente em excesso, sua concentração ( 55,5 mol L-1) pode ser
considerada constante durante o curso da reação. A reação é de primeira ordem em óxido de
etileno.

21
Exemplo 2: No experimento de laboratório, 500,0 mL de uma solução 2,0 M de óxido de
etileno em água foram misturados com 500,0 mL de água contendo 0,9% em peso de ácido
sulfúrico, que é o catalisador. A temperatura foi mantida constante a 55ºC. A concentração do
etileno glicol foi registrada em função do tempo.

Concentração de
Tempo (min) Etileno glicol A) Derive uma equação para a concentração do
(kmol m-3) etileno glicol em função do tempo.
0,0 0,000
0,5 0,145 B) Rearranje a equação derivada em (A) para
obter um gráfico linear da concentração em
1,0 0,270
função do tempo e determine a velocidade
1,5 0,376 específica de reação a 55ºC.
2,0 0,467
3,0 0,610
4,0 0,715
6,0 0,848
10,0 0,957
22
Exemplo 2: A) Derive uma equação para a concentração do etileno glicol em função do tempo.

1. Balanço molar 2. Lei de velocidade

23
Exemplo 2: A) Derive uma equação para a concentração do etileno glicol em função do tempo.

3. Estequiometria

Espécie Símbolo Iniciais Variação Restantes Concentração

CH2CH2O A

H 2O B

(CH2OH)2 C

Total

24
Exemplo 2: A) Derive uma equação para a concentração do etileno glicol em função do tempo.

3. Estequiometria
NC
CC =
V
NA
CA 
V0

NB
CB =
V

25
Exemplo 2: A) Derive uma equação para a concentração do etileno glicol em função do tempo.

3. Estequiometria

CA0 = 2,0 mol L-1 CB0 = 55,5mol L-1


V = 500 mL V = 500 mL

C’A0 =
V’ = 1,0 L

26
Exemplo 2: A) Derive uma equação para a concentração do etileno glicol em função do tempo.

3. Estequiometria

Espécie Símbolo Iniciais Variação Restantes Concentração

CH2CH2O A

H2O B

(CH2OH)2 C

Total

27
A) Derive uma equação para a concentração do etileno glicol em função do tempo.

4. Combinação

5. Avaliação

28
Exemplo 2: B) Rearranje a equação derivada em (A) para obter um gráfico linear da
concentração em função do tempo e determine a velocidade específica de reação a 55ºC.

CCC CC C CCC 


CAA00  C
C CCC
Tt (min) (kmol m-3
-3) ln AA00
ln 
C
CAA00  C CAA00 
0,0 0,000
0,5 0,145
1,0 0,270
1,5 0,376
2,0 0,467
3,0 0,610
4,0 0,715
6,0 0,848
10,0 0,957

29
Exemplo 2: B) Rearranje a equação derivada em (A) para obter um gráfico linear da
concentração em função do tempo e determine a velocidade específica de reação a 55ºC.

0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0


0,000
-0,500
ln[(CA0-CC)/CA0]

y = -0,3144x
-1,000
-1,500
-2,000
-2,500
-3,000
-3,500
t (min)

k  0,314 min 1

-rA = 0,314 min-1 CA


30
Reatores de Tanque Agitado Contínuos (CSTR)

CA0

X
-rA

 Usados para reações em fase líquida


31
Balanço molar:

FA 0 X CA 0 v 0 X
V V
( rA ) ( rA )

FA0 = CA0v0 V CA 0 X

v 0 ( rA )

V
Tempo espacial () = tempo necessário 
v0
para processar um volume de reator
considerando-se as condições de entrada.
V CA 0 X
 
v 0 ( rA )
32
Um único CSTR

Reações irreversíveis de Primeira Ordem

Lei de velocidade:

 rA  kC A

Estequiometria:

Reações em fase líquida  não há variação de volume durante a reação

C A  C A 0 (1  X)
33
Combinação:

CA 0 X
Balanço molar:  
( rA ) CA 0 X

kC A
Lei de velocidade:  rA  kC A

Estequiometria: C A  C A 0 (1  X)

CA 0 X

kC A 0 (1  X)

1 X  k CA0
   X CA 
k 1 X  1  k 1  k
34
1
0,89

0,8
0,67

0,6
X

0,4

0,2

0
0 2 4 6 8 10

k

35
Reações irreversíveis de Segunda Ordem

FA 0 X
Balanço molar: V
( rA )

Lei de velocidade:  rA  kC2A

Estequiometria:

Reações em fase líquida  massa específica constante:


v  v0
C A  C A 0 (1  X)

FA 0  C A 0 v 0
36
Combinação:

Balanço molar: V  FA 0 X
( rA ) FA 0 X
V
kC2A
Lei de velocidade:  rA  kC2A

FA0 = CA0v0
Estequiometria: C A  C A 0 (1  X)
FA0
CA 0 v 0 X
V
kC2A 0 (1  X)2
V X
 
v 0 kC A 0 (1  X)2 37
X X X
 kC A 0  kC A 0 
kCA 0 (1  X)2 (1  X)2 1  2 X  X2

kC A 0  2kC A 0 X  kC A 0 X2  X

kC A 0 X 2  (1  2kC A 0 ) X  kC A 0  0


 b  b2  4ac
x
2a
(1  2kC A 0 )  (1  2kC A 0 )2  4( kCA 0 )( kCA 0 )
X
2kC A 0

(1  2kCA 0 )  1  4kCA 0  (2kCA 0 )2  (2kC A 0 )2


X
2kC A 0

(1  2kC A 0 )  1  4kCA 0
X
2kC A 0
38
1
0,88
0,8
0,67
0,6
X

0,4

0,2

0
0 2 4 6 8 10 20 30 40 50 60 70
kCA0

39
Número de Damköhler (Da)

Número adimensional  estimativa do grau de conversão a ser alcançado


em reatores de escoamento contínuo.

Da  razão entre a velocidade de reação de A e a velocidade de transporte


convectivo de A, avaliado na entrada do reator

Velocidade de reação de A Velocidade de reação na entrada


Da  
Velocidade convectiva de A Vazão de entrada de A

 rA 0 V
Da 
FA 0

40
Número de Damköhler para uma reação de 1ª ordem irreversível:

 rA  k1C A

Na entrada do reator:  rA 0  k1C A 0


 rA 0 V
Da 
FA 0
FA 0  CA 0 v 0

k1C A 0 V
Da 
CA0v 0

Da = k1
41
Número de Damköhler para uma reação de 2ª ordem irreversível:

 rA  k2C2A

Na entrada do reator:  rA 0  k2C2A 0


 rA 0 V
Da 
FA 0

FA 0  C A 0 v 0

k2C2A 0 V
Da 
CA 0v 0

Da = k2CA0

42
Da < 0,1  X < 10%

Da > 10  X  90%

Reações de 1ª ordem Reações de 2ª ordem

k (1  2kC A 0 )  1  4kCA 0
X X
1  k 2kC A 0

Da (1  2Da)  1  4Da
X X
1  Da 2Da

43
CSTRs em Série

CA0 CA1
X1

CA2
X2
-rA1 -rA2
V1 V2

Reação de 1ª ordem
Sem variação no escoamento volumétrico  v = v0
44
Concentração de A na saída do primeiro CSTR:

CA 0 V1
C A1  1 
1  1k1 v0

Balanço molar para o segundo CSTR:


FA1  FA 2 FA  C A v 0  rA 2  k2 C A 2
V2 
 rA 2
2
v 0 (C A1  C A 2 ) V2k2CA 2
V2   (C A1  C A 2 )
k2C A 2 v0

C A 2  2k2C A 2  C A1 (1  2k2 )C A 2  CA1

C A1
CA 2 
(1  2k2 ) 45
C A1
CA 2  C A1
(1  2k2 ) CA 0
CA 2 
CA 0 (1  2k2 )(1  1k1)
C A1 
1  1k1
CA 0
CA 2 
(1  k )2
Se os reatores forem do mesmo tamanho  1 = 2 = 
Da = k
Se os reatores operam na mesma temperatura  k1 = k2 = k CA 0
CA 2 
(1  Da)2
Para n CSTRs
do mesmo tamanho  1 = 2 = ... = n = 
operando na mesma temperatura  k1 = k2 = ... = kn = k
 concentração de saída do último reator:
CA 0 CA 0
CAn  
(1  k )n (1  Da)n 46
CA 0 CA 0
CAn  
(1  k )n (1  Da)n CA 0
CA 0 (1  X) 
(1  Da)n
C A  C A 0 (1  X)
1
1 X 
(1  Da)n

1 1
X  1  1 
(1  Da)n (1  k )n

47
1 Da = k = 1

0,8
Da = k = 0,5
0,6

X
0,4 Da = k = 0,1

0,2

0
0 2 4 6 8 10 12
Número de reatores (n)

Da  1 90% de conversão é alcançada em 3 reatores


Da  0,1 conversão  com número de reatores

48
Exemplo 3: Deseja-se produzir 200 milhões de libras por ano de etileno glicol. O reator deve
ser operado isotermicamente. Uma solução de 16,1 mol L-1 de óxido de etileno em água é
misturada com uma vazão volumétrica igual de uma solução aquosa contendo 0,9% em peso do
catalisador H2SO4 e alimentada a um reator. A velocidade específica da reação é 0,314 min-1.
A) Se o objetivo é alcançar 80,0% de conversão, determine o volume do CSTR necessário.
B) Se dois reatores de 800,0 galões forem arranjados em paralelo com a alimentação dividida
igualmente entre os dois reatores, qual será a conversão correspondente?
C) Se dois reatores de 800,0 galões forem arranjados em série, quais serão as conversões
correspondentes?

49
Exemplo 3: A) Se o objetivo é alcançar 80,0% de conversão, determine o volume do CSTR
necessário.

vA0 vB0
CA01

v0
CA0

50
Exemplo 3: A) Se o objetivo é alcançar 80,0% de conversão, determine o volume do CSTR
necessário.

1. Balanço de massa para CSTR:

2. Lei de velocidade:

51
3. Estequiometria: Fase líquida  (v = v0)

Espécie Símbolo Iniciais Variação Restantes Concentração

CH2CH2O A

H 2O B

(CH2OH)2 C

Total

52
Exemplo 3: A) Se o objetivo é alcançar 80,0% de conversão, determine o volume do CSTR
necessário.

1. Balanço de massa para CSTR:

2. Lei de velocidade:

3. Estequiometria:

4. Combinação:

53
Exemplo 3: A) Se o objetivo é alcançar 80,0% de conversão, determine o volume do CSTR
necessário.
5. Avaliação:
vA0 vB0
CA01
v0
CA0

54
Exemplo 3: A) Se o objetivo é alcançar 80,0% de conversão, determine o volume do CSTR
necessário.
5. Avaliação:
vA0 vB0
CA01
v0
CA0

55
Exemplo 3: A) Se o objetivo é alcançar 80,0% de conversão, determine o volume do CSTR
necessário.

5. Avaliação:

56
Exemplo 3: B) Se dois reatores de 800,0 galões forem arranjados em paralelo com a
alimentação dividida igualmente entre os dois reatores, qual será a conversão correspondente?

3,60 L s-1

v0

7,20 L s-1 X
800,0 gal

3,60 L s-1

X
800,0 gal
57
Exemplo 3: B) Se dois reatores de 800,0 galões forem arranjados em paralelo com a
alimentação dividida igualmente entre os dois reatores, qual será a conversão correspondente?

58
Exemplo 3: C) Se dois reatores de 800,0 galões forem arranjados em série, quais serão as
conversões correspondentes?

FA0 = 58,0 mol s-1


FA1
v0 = 7,20 L s-1

FA1
800,0 gal FA2
X1 800,0 gal
X2

59
Exemplo 3: C) Se dois reatores de 800,0 galões forem arranjados em série, quais serão as
conversões correspondentes?

Primeiro reator:

60
Exemplo 3: C) Se dois reatores de 800,0 galões forem arranjados em série, quais serão as
conversões correspondentes?

Segundo reator:

61
Exemplo 3: C) Se dois reatores de 800,0 galões forem arranjados em série, quais serão as
conversões correspondentes?
Segundo reator:

62
Reatores Tubulares

PFR

Reagentes Produtos

 Usados para reações em fase gasosa

 Escoamento uniforme

 Não há variação radial de velocidade, concentração, temperatura e


velocidade de reação
63
Balanço molar:

dX
FA 0  rA
dV

Ausência de queda de pressão e troca de calor:

x
dX
V  FA 0

0  rA

Lei de velocidade:

 rA  kC2A
64
Vazão volumétrica constante (v = v0)

Estequiometria:

C A  C A 0 (1  X)

Combinação:

dX  rA
Balanço molar:  dX kC2A 0 (1  X )2
dV FA 0 dX kC2A 
 dV CA 0v 0
Lei de velocidade:  rA  kC2A dV FA 0
dX kC A 0 (1  X )2

Estequiometria: C A  C A 0 (1  X) dV v0
65
FA 0  C A 0 v 0
Avaliação:

X
v0 dX
V
kC A 0 
0 (1  X)2 V
v0  X 
 
kC A 0  1  X 

V 1  X 
  
v0 kC A 0  1  X 

kC A 0  kC A 0 X  X

(1  kC A 0 )X  kC A 0

kC A 0 Da
X X
(1  kC A 0 ) (1  Da)
66
Vazão volumétrica variável (v = v0(1+X)(T/T0)(P0/P)

Estequiometria:

Reações em fase gasosa a temperatura constante (T = T0)


e pressão constante (P = P0):

FA FA
CA   FA 0 (1  X)
v v 0 (1  X) CA 
v 0 (1  X)
FA  FA 0 (1  X)
(1  X)
CA  CA 0
(1  X)

67
Combinação:

Balanço molar: dX  rA

dV FA 0 dX kC2A

Lei de velocidade:  rA  kC2A dV FA 0

(1  X)
Estequiometria: C A  C A 0
(1  X)
2
dX k  (1  X) 
  CA0 
dV C A 0 v 0  (1  X) 

dX kC A 0 (1  X)2

dV v 0 (1  X)2
68
Avaliação:

dX kC A 0 (1  X)2

dV v 0 (1  X)2

v X
(1  X)2
V 0
kCA 0 0 (1  X)2
dX

x
(1  x )2 (1   )2 x

2
dx  2 (1   ) ln(1  x )   x 
0 (1  x )2 1 x

v  (1   )2 X 
V 0 2(1   ) ln(1  X)   X  1  X 
2

kC A 0  

69
Efeito de  na conversão

v  v 0 (1  X)   y A 0

=0=0

v  v0

<0<0 >0>0

v  v0  X
Da v  v0 
(1  Da)
V X kC A 0 V X
 X
(1  kCA 0 )

v v 70
Exemplo 4: Determine o volume de reator de escoamento uniforme necessário para produzir
300 milhões de libras de etileno por ano a partir do craqueamento de uma corrente de etano
puro. A reação é de primeira ordem irreversível. Deseja-se obter 80,0% de conversão para o
etano, com o reator operando isotermicamente a 1100 K e a uma pressão de 6 atm. A
velocidade específica de reação a 1000 K é de 0,072 s-1, e a energia de ativação é 82.000 cal
mol-1.

C 2H 6  C 2 H 4 + H2
A  B +C

71
Exemplo 4: Determine o volume de reator de escoamento uniforme necessário para produzir
300 milhões de libras de etileno por ano a partir do craqueamento de uma corrente de etano
puro.

1. Balanço de massa PFR:

2. Lei de velocidade:

72
Exemplo 4: Determine o volume de reator de escoamento uniforme necessário para produzir
300 milhões de libras de etileno por ano a partir do craqueamento de uma corrente de etano
puro.
3. Estequiometria

C 2H 6  C 2 H 4 + H2

A  B +C

Espécie Símbolo Iniciais Variação Restantes

C2H 6 A

C2H 4 B

H2 C

Total

73
Exemplo 4: Determine o volume de reator de escoamento uniforme necessário para produzir
300 milhões de libras de etileno por ano a partir do craqueamento de uma corrente de etano
puro.

4. Combinação:

74
Exemplo 4: Determine o volume de reator de escoamento uniforme necessário para produzir
300 milhões de libras de etileno por ano a partir do craqueamento de uma corrente de etano
puro.
4. Avaliação:

75
Exemplo 4: Determine o volume de reator de escoamento uniforme necessário para produzir
300 milhões de libras de etileno por ano a partir do craqueamento de uma corrente de etano puro.

76
Queda de Pressão em Reatores

Reações em fase líquida:

P total  influência insignificante na concentração do reagentes  efeitos de


queda de P não são significativos

Reações em fase gasosa:

Concentração dos reagentes  proporcional à P total  efeitos de queda de P


são significativos

77
Queda de Pressão e Lei de Velocidade

 i   i X  T0  P 
Gás ideal  C i  C A0    
 1  X  T  P0 
Fi0
i    y A 0 i = coeficiente estequiométrico
FA 0
Queda de P  (P/P0) em função do volume do reator (PFR) ou da massa de
catalisador (PBR)


Combinação de concentração, lei de velocidade e equação de projeto


Forma diferencial do balanço molar (equação de projeto) 78
Reação de segunda ordem conduzida em um reator de leito fixo
AB+C

dX
Balanço molar: FAo  ( r ' A )
dW

Velocidade da reação:  r ' A  kC2A

 1  X  T0  P 
Estequiometria: CA  CA 0    
 1  X  T  P0 
79
Combinação:
dX
Balanço molar: FAo  ( r ' A )
dW dX
FAo  kC2A
Lei de velocidade:  r ' A  kC2A dW

 1  X  P  T0 
Estequiometria: C A  C A 0    
 1  X  P0  T 
2
dX   1  X  P  T0 
FA 0  k C A 0     FA0 = CA0v0
dW   1  X  P0  T 
T = T0
2
dX kC2A 0  1  X  P 
   
dW C A 0 v 0  1  X  P0 
2 2
dX kC A 0  1  X  P dX
      f1( X,P)
dW v 0  1  X   P0  dW 80
Escoamento através de um leito de recheio

Escoamento Escoamento
regime regime
Equação de Ergun: laminar turbulento
Termo 1 Termo 2
dP G  1    150(1  ) 
    1,75 G 
dz gcDp  3   Dp 
P = pressão (lbf/ft2, kPa)  = viscosidade do gás passando através do leito (lbm/(ft
 = porosidade = fração de vazios = volume de h), kg/(m s))
vazios/volume total do leito z = posição ao longo do reator (ft, m)
1 –  = volume de sólido/volume total do leito u = velocidade superficial = vazão volumétrica  área da
gc = 32,174 lbm ft/(s2 lbf) (fator de conversão) seção transversal do reator (ft/h, m/s)
= 4,17 x 108 lbm ft/(h2 lbf)  = massa específica do gás (lbm/ft3, kg/m3)
= 1,0 (sistema métrico) G =  u = velocidade mássica superficial (lbm/(ft2 h), kg/(m2s))
Dp = diâmetro da partícula do leito (ft, m) 81
  único parâmetro da Equação de Ergun que varia com a pressão

0 m
Reator  regime estacionário  m 

 0 v 0  v v0
  0
v
 F  P  T 
v  v 0  T  0    F  P  T 
 FT 0  P  T0    0  T 0   0 
 FT  P0  T 
Substituindo  na equação de Ergun:
0
dP G  1    150(1  )  F  P  T 
  3   1,75G T  0  
dz 0 gcDp     Dp  FT 0  P  T0 

dP  F  P  T  0  constante que depende apenas das


 0  T  0   propriedades do leito ( e Dp) e do fluido nas
dz  FT 0  P  T0  condições de entrada (, G, 0, T0 e P0)
82
Reatores de leito de recheio  massa de catalisador

Massa de Volume x Massa específica do


catalisador = de sólidos catalisador sólido

W (1 – )Acz x c
=

Ac= área da seção transversal

Massa específica do catalisador no leito (b): b = c (1 – )


dW
dW = (1 – )Accdz dz 
(1  )A c c

dP  F  P  T 
 0  T  0  
dz  FT 0  P  T0 

dP 0  FT  P0  T 
    
dW (1  )A c c  FT 0  P  T0  83
dP 0  FT  P0  T 
    
dW (1  )A c c  FT 0  P  T0 

20

(1  )A c cP0

dP   F  P  T 
   T  0  
dW 2  FT 0  P / P0  T0 

Fazendo y = P/P0 dy = dP/P0

P0 dy   F  P  T 
   T  0  
dW 2  FT 0  P / P0  T0 

dy   F  T 
   T  
dW 2y  FT 0  T0 
84
Reações simples em reatores de recheio  Equação de Ergun expressa em termos da conversão

dy   F  T  dy  T
   T     1  X  
dW 2y  FT 0  T0  dW 2y  T0 

FT
 1  X Operação isotérmica:
FT 0
FA 0 dy 
  y A 0     1  X  dP
FT 0 dW 2y
 f2 ( X,P)
dW
2 2
dX kC A 0  1  X  P dX
      f1( X,P)
dW v 0  1  X   P0  dW

85
dy  dy 
  1  X  
dW 2y dW 2y

Se  = 0 ou X << 1 2ydy  dW

y W
y = 1 (P = P0) para W = 0

2 ydy   dW
1 0

2 y W
y 1
  W 0

y 2  1  W

y 2  1  W

P
y  (1  W )1/ 2
P0
86
P
y  (1  W )1/ 2
P0

P em termos do comprimento do reator Substituição de P na lei de velocidade

W = (1 – )Accz dX kC A 0  1  X 
2
P
2

    
20 dW v 0  1  X   P0 

(1  )A c cP0
1/ 2
P  20 
y  1  (1  )A c c z 
P0  (1  )A c cP0 
1/ 2
P  20 z 
y  1  
P0  P0  87
P
y  (1  W )1/ 2
P0

Substituição de P na lei de velocidade

Reação de segunda ordem e  = 0


2 2
dX kC A 0  1  X  P
    
dW v 0  1  X   P0 
dX kC A 0
 (1  X)2 [(1  W )1/ 2 ]2
dW v0

dX kC A 0
 (1  X)2 (1  W )
dW v0

v0 dX
 (1  W )dW 88
kC A 0 (1  X)2
X = 0 quando W = 0
X W
v0 dX
kC A 0 
0 (1  X) 2 (1  W )dW
0

x W
v0 1  W 2 
 W  
kC A 0 1  X 0  2  0

v0 X  W 
 W 1  
kC A 0 1  X  2 

X kC A 0  W 
 W 1  
1 X v0  2 

89
X kC A 0  W 
 W 1  
1 X v0  2 

kC  W  
X   A 0 W 1  1  X
 v0  2 

 kC A 0 W  W   kC A 0 W  W 
1  1    X  1  
 v 0  2  v 0  2 

kC A 0 W  W 
1  
v0  2 
X
kC A 0 W  W 
1 1  
v0  2 

90

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