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As marcas que mais gostaria de renunciar ou que mais gostaria de alterar, são: _____________
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Curso de Avaliação e Intervenção no Processo do Luto – da infância à idade adulta
Prof. Doutora Daniela Nogueira
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«BIOGRAFIAS»
Sugestões gerais:
Variações: Autobiografias
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Folheto Informativo
Apesar da dor, da saudade e dos transtornos que acompanham o processo de luto não
tenham nada de «anormal», existem alguns sintomas que justificam que nós procuremos um
profissional ou a alguma pessoa do nosso meio que nos possa ajudar: médicos, guia espiritual,
responsáveis por grupos de apoio, ou profissionais de saúde mental. Embora cada pessoa deva
tomar esta decisão livremente, deve pensar seriamente em falar com alguém sobre o seu
processo de luto se apresentar algum destes sintomas:
- Intensos sentimentos de culpa, provocados por coisas diferentes das que fez ou
deixou de fazer no momento da morte do seu ente querido.
- Pensamentos de suicídio que vão mais além do desejo passivo de «estar morto» ou
de poder reunir-se com o seu ente querido.
- Desespero extremo; a sensação de que por muito que tente nunca vai poder
recuperar uma vida que valha a pena viver.
- Sintomas físicos, como a sensação de ter uma faca cravada no peito ou uma perda
substancial de peso, que possam representar uma ameaça para o seu bem-estar físico.
- Ira incontrolável, que faz com que os seus amigos e familiares se distanciem de si o
que o leva a «planear uma vingança» da sua perda.
Pese embora qualquer um destes sintomas possa ser uma característica passageira de
um processo normal de luto, a sua presença continuada deve ser causa de preocupação e
merece a atenção de uma pessoa diferente das figuras de apoio informal que estão presentes
na vida de cada um.
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2) Entrevista clínica
Meaning Reconstruction Interview (Neimeyer, 2006)
1. Perguntas de entrada
– Como é que os outros reagiram à sua reacção? O que tem sido mais doloroso
desde então?
– Feche os olhos e visualize a cena relacionada com a sua perda. (Deixe-se estar
por uns momentos até encontrar uma imagem). Quem ou o quê está no seu
foco de atenção? Quem está na periferia? O que está a acontecer? Se está na
cena, onde está localizada?
3. Perguntas de exploração
4. Perguntas de elaboração
– Que passos imagina que poderia dar, neste momento, para lidar com esta
perda de forma menos dolorosa para si?
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PG – 13
1. No último mês, quantas vezes sentiu saudades e a ausência da pessoa que perdeu?
2. No último mês, quantas vezes sentiu intensa dor emocional, tristeza/pesar ou episódios de
angústia relacionados com a relação perdida?
_____ Não
_____ Sim
4. No último mês, quantas vezes tentou evitar contacto com tudo o que lhe recorda que a
pessoa faleceu?
INSTRUÇÕES DA PARTE II: Em relação a cada item, indique como se sente habitualmente.
Envolva com num círculo, o número adequado à sua situação.
Não, de todo
Ligeiramente
Razoavelmente
Bastante
Extremamente
6. Sente-se confuso/a quanto ao seu papel na vida
ou sente que não sabe quem é (i.e., sente que 1 2 3 4 5
uma parte de si morreu)?
13. Sentiu uma redução significativa na sua vida social, profissional ou em outras áreas
importantes (por exemplo, responsabilidades domésticas)?
_____ Não
_____ Sim
2) Há pausas inesperadas na história? Há alguns temas que podem ligar-se de algum modo?
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3) Existem termos parecidos que se repetem ou que possam fazer referência a algum tema
subjacente?
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4) Acentue palavras ou expressões diferentes nas frases mais significativas. Isto sugere-lhe
alguma leitura alternativa do material?
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5) Quais as principais dimensões ou contrastes que aparecem no texto? O que lhe dizem as
alternativas que pode percepcionar a personagem?
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6) Como a perda questiona o sistema de crenças ou a identidade da personagem? Que
pessoas apoiam a forma que tem a personagem de adaptar-se à perda? Como o fazem?
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7) Que resposta dá a personagem à pergunta de porquê ocorreu a perda? Esta explicação vai
mudando com o tempo?
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Orientações:
Escreva uma carta a alguém que ama e perdeu, ou a alguém que irá perder
brevemente
Dê atenção às palavras que ficaram por dizer, às questões que ficaram por responder.
1. Centre-se numa perda que constitua uma das experiências mais terríveis ou
traumáticas da sua vida. Quanto mais significativa for o acontecimento sobre o
que escrever, maior a probabilidade de poder beneficiar desta experiência.
2. Escreva sobre aspetos da experiência que menos tenha comentado com outras
pessoas, talvez até aspetos que imagine que não comentaria nunca com
ninguém. Confessar estas recordações suprimidas faz bem à alma, mesmo que
apenas os escreva para si mesmo.
3. Escreva sob o ponto de vista dos seus pensamentos e sentimentos mais
profundos, intercalando a narração explícita dos acontecimentos com as reações
que lhe provocaram a si. Esta alternância de um ponto de vista externo com outro
interno pode ser mais eficaz do que a concentração em sentimentos
desconectados da experiência ou nos factos objetivos separados das suas
respostas emocionais.
4. Não se preocupe com questões de gramática, ortografia, letra ou apresentação.
O importante é que se envolva com o material, e não o valor literário que este
possa ter.
5. Escreva no mínimo 15 min. por dia pelo menos durante 4 dias. Revisitar a perda
parece facilitar a construção de significados, mais do que uma simples explicação.
Deixe que mude o conteúdo e a forma do texto, inclusive para tratar outras
experiências traumáticas, ao longo do processo de escrita. Se ficar bloqueado
nalgum momento, escreva sobre esse bloqueio e depois tente identificar o que
experiencia ou que sentimentos estão subjacentes.
6. Programe uma atividade transitória depois da escrita, antes de voltar à rotina
diária. Tenha presente que, a curto prazo a redação de um diário sobre estes
acontecimentos traumáticos pode ser dolorosa e inclusivamente pode fazê-lo
pensar mais sobre o assunto, pelo que não deve esperar que ao terminar, se
levante e vá trabalhar ou começar a cozinhar. Reserve algum tempo de
“restabelecimento” para depois de escrever, visitando um amigo, dando um
passeio, ou fazendo exercício, ou qualquer atividade que não requeira que se
“recomponha” logo a nível emocional.
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«HISTÓRIAS METAFÓRICAS»
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O que se passou antes dos acontecimentos que narra nesta história? O que aconteceu antes
desta parte da narrativa?
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O que acontece na perspetiva de cada personagem? Qual poderia ser a maneira que cada um
tinha de viver a história?
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Que forma adoptaria o crescimento se esta história tivesse lugar? Quem apoiaria uma
mudança nessa direção?
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«LEITURA REFLEXIVA»
Como se encaixa esta explicação do processo de luto na minha própria experiência de perda?
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Que conselhos daria a outra pessoa que estivesse interessada em ler este livro?
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Se tivesse que resumir numa única frase o essencial da mensagem do livro, seria?
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«LIVRO DE RECORDAÇÕES»
Nome
Exemplos de capítulos
Variações possíveis
«OBJETOS DE VINCULAÇÃO»
Posso manter a minha ligação com a pessoa ou vida que perdi através de:
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«RITUAIS PESSOAIS»
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O papel que as outras pessoas assumem na participação (caso possam participar) seria:
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