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Humor deprimido
Lidando com sentimentos difíceis --------------------------------------------------------------------- 1
Meu plano de aceitação e compromisso ------------------------------------------------------------ 4
Exemplo de minimizações de minhas necessidades -------------------------------------------- 5
Mudando padrões comportamentais ----------------------------------------------------------------- 6
O que eu posso fazer quando não sou validado -------------------------------------------------- 7
Para lembrar nos momentos de raiva ---------------------------------------------------------------- 8
Perguntas para incrementar a consiência emocional -------------------------------------------- 9
Plano para enfrentamento de pensamentos negativos ----------------------------------------- 10
Cartões de enfrentamento para depressão ------------------------------------------------------- 12
Como lidar com um dilema difícil --------------------------------------------------------------------- 15
Distorções cognitivas e respostas alternativas -------------------------------------------------- 17
Vivendo a experiência em sua totalidade -------------------------------------------------------- 18
Pânico e ansiedade
Compreendendo o pânico e ansiedade ----------------------------------------------------------- 19
Um novo “livro de regras” para o seu pânico ----------------------------------------------------- 24
Afirmações anti-pânico --------------------------------------------------------------------------------- 26
Atividades
Diário de emoções -------------------------------------------------------------------------------------- 31
Diário de pensamentos positivos e negativos ---------------------------------------------------- 32
Automonitoramento diário das oscilações de humor ------------------------------------------- 34
Prática da aceitação: avaliação da semana ------------------------------------------------------- 35
Procrastinação e motivação
Que tipo de procrastinador você é ------------------------------------------------------------------- 36
Estratégias para dominar a procrastinação ------------------------------------------------------- 40
Dicas para manter sua motivação e persistir na busca por objetivos importanter ------ 43
Passageiros no ônibus (atividade) ------------------------------------------------------------------ 46
Você quer restringir ou expandir a bolha de sua vida? (atividade) ------------------------- 47
Se você é um ser humano, então sua resposta a essas questões vai ser, muito
provavelmente, sim. Goste ou não, sentimentos difíceis/dolorosos são uma experiência humana
universal e a maioria de nós se encontra lutando contra ou tentando se livrar desses sentimentos
com uma certa regularidade. Na cultura ocidental, parece que somos frequentemente
encorajados a encarar sentimentos dolorosos como uma espécie de aberração – um
inconveniente a ser evitado tanto quanto for possível, um sinal de que há algo errado conosco,
uma doença que precisa ser curada, uma irritação a ser abafada por uma variedade infinita de
distrações. Existe um pressuposto não-declarado de que felicidade significa sentir-se bem o
tempo todo e, se não estamos nos sentindo bem, concluímos então somos defeituosos de alguma
forma – talvez não estejamos tendo pensamentos positivos suficientes, ou não sejamos atraentes
o suficiente, ou populares o suficiente, ou talvez apenas precisemos aderir ao modismo da hora ou
adicionar mais alguns amigos em nossa conta do Facebook... e assim por diante.
Uma maneira mais produtiva de lidar com sentimentos difíceis é vê-los como
“mensageiros” – como um sistema de alarme, primitivo e construído pela evolução, que nos alerta
sobre o fato de que algo “não está certo” com o nosso mundo e que uma ação imediata talvez seja
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@pde.saude
1
exigida para enfrentar a situação! As emoções também podem servir para nos lembrar do que
realmente valorizamos em relação a uma situação em particular ou à vida em geral. A tabela a
seguir ilustra brevemente esse conceito:
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2
O acrônimo N.A.M.E representa: N-Notice (Perceba), A-Acknoledge (Reconheça), M-Make room (Dê
espaço), E-Expand awareness (Expanda a consciência)
Passo 1: Perceba: - Perceba onde o sentimento doloroso está localizado – garganta? peito?
abdômen? outro local? em vários lugares? Agora foque sua atenção na parte do corpo onde o
sentimento é mais intenso e intencionalmente observe a sensação, como se você fosse um cientista
curioso que nunca havia encontrado um sentimento como esse antes. Perceba quaisquer
características, como movimento, pressão, temperatura, vibração, pulsação. O sentimento tem um
“sabor”, por exemplo, medo, raiva ou nojo? Enquanto você faz isso, sua mente certamente irá tentar
distrai-lo com pensamentos como “Eu odeio esse sentimento”, “Eu quero que isso vá embora”, etc.;
quando isso acontecer, simplesmente agradeça sua mente por esse comentário interessante, e retorne
sua atenção para sensação.
Passo 2: Reconheça: - Use algumas palavras para reconhecer o sentimento. Talvez diga para
si mesmo “Eu estou notando um sentimento de ansiedade/raiva/nojo/etc.”. Tente fazer isso com
compaixão e sem julgamentos. Note qualquer ímpeto de julgar, criticar, lutar ou se livrar do
sentimento; procure deixar esse ímpeto ir e vir, e permita que o sentimento seja como é. Se você tem a
sensação de que este sentimento está lhe transmitindo alguma mensagem (vide exemplos na tabela
anterior), pare um momento para reconhecer que mensagem pode ser essa. Tente colocar a palma da
sua mão, com compaixão e gentileza, sobre a área dolorosa: na maioria das vezes, isso é
reconfortante.
Passo 3: Dê espaço: - Por alguns segundos, mude a sua atenção para a sua respiração. Inspire
profundamente e devagar, duas ou três vezes, mexendo sua barriga, não o seu peito. Então, enquanto
você faz a próxima inspiração, dirija a respiração para dentro e por volta daquele sentimento intenso
que você vem observando. Você pode interpretar esse processo da maneira que desejar – apenas
tente imaginar que, de alguma forma, você está respirando para dentro e ao redor da sensação. E,
enquanto você faz isso, de uma maneira mágica, um grande espaço está se abrindo dentro de você.
Então, em vez de reprimir, esmagar ou comprimir o sentimento, você faz exatamente o oposto e se
abre, dando muito espaço para o sentimento. Você não precisa gostar do sentimento, você
simplesmente permite que o sentimento esteja lá e abre espaço para ele. Pode ajudar tentar imaginar
que o sentimento é como um inseto com asas (talvez uma vespa?) que está agitado e zumbindo alto
por estar em um espaço confinado. Contudo, a cada inspiração, você está enchendo um grande balão
ao redor do inseto, dando ainda mais espaço para que ele voe, de modo que ele fique muito menos
estressado e e com menos vontade de picar alguém!
NOTA: se você achar que respirar para dentro do sentimento é muito difícil ou não está ajudando, então apenas
continue a respirar, devagar e profundamente, movimentando sua barriga, e não o seu peito.
Passo 4: Expanda a consciência: - Agora você pode permitir que sua consciência se expanda
gradualmente, de modo que você não repare apenas o sentimento, mas perceba gradualmente o resto
do seu corpo e tudo o que você pode ouvir, ver, sentir, tocar e cheirar. Alongue-se gentilmente, solte
seu corpo, e torne-se consciente daquilo que está a sua volta. Perceba que você pode estar ciente do
sentimento doloroso e, ainda assim, estar também ciente do resto de sua experiência. Agora você
pode decidir que atitude tomar, baseado em seus valores pessoais e não controlado por suas
emoções!
Por favor, note: - Apesar de frequentemente as pessoas sentirem que esse exercício reduz a intensidade do sentimento
doloroso, isso nem sempre ocorre e não é o propósito do exercício. O objetivo é cultivar uma consciência plena em
relação aos sentimentos dolorosos, para que não sejamos esmagados por eles e para que possamos tomar uma
atitude efetiva para melhorarmos nossas vidas, mesmo na presença de sentimentos difíceis.
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Meu plano de aceitação e compromisso Nome:_________________________________
Qual é o padrão destrutivo que causa meu sofrimento (ou causa problemas em minha vida)? Eu vou lidar com:
Quais são os motivos para trabalhar nisso? (aqueles que eu posso precisar ser relembrado de tempos em tempos) (você pode preferir listar seus valores na caixa abaixo e perguntar-
se como o seu problema está interferindo nas suas metas / ambições / direções de vida valorizadas)
Coisas que preciso aceitar que NÃO POSSO mudar: Posso me comprometer a fazer algo em relação a: Estas estratégias não funcionaram no passado:
De 0 a 10, o quão disposto estou a mudar? Coisas que Para mudar, vou dar novos e saudáveis passos em direção ao
Escalas de mudança
São OBSTÁCULOS potenciais para meu plano (pensamentos, coisas, pessoas, locais)
Tenho um plano para não deixar que estes obstáculos interfiram em minha
busca por uma vida significativa?
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Exemplos de Minimização de Minhas Necessidades
Baseado em: Leahy, R. L., Tirch, D., & Napolitano, L. A. (2013). Regulação Emocional em Psicoterapia. Porto Alegre: Artmed.
Diretrizes: Às vezes, agimos como se nossas necessidades e nossos sentimentos não fossem de fato
importantes. Podemos sentir que não merecemos ter nossas necessidades satisfeitas, desculpar-nos por
elas ou mesmo ficar desorientados quando nossas emoções são discutidas. Na coluna da esquerda do
formulário a abaixo, identifique formas pelas quais você pode estar minimizando suas necessidades, e,
na coluna da direita, dê alguns exemplos. Agora, pense sobre as consequências de invalidar suas
próprias necessidades. Você minimizaria as necessidades ou o sofrimento de um amigo? Por que não?
Isso pareceria invalidante, cruel ou negligente? Que coisas alternativas, compassivas e validantes você
diria a um amigo? Há alguma razão para que você não possa dizer essas mesmas coisas a si mesmo,
em vez de minimizar suas necessidades?
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Mudando Padrões Comportamentais
Baseado em: Arntz, A., & Van Genderen, H. (2009). Schema therapy for borderline personality disorder. John Wiley & Sons.
Qual seria uma nova forma de agir nestas situações que expressaria melhor a pessoa
que eu quero ser?
Quais foram as experiências que tive ao praticar essa nova forma de agir?
Com base na sua experiência, formule uma nova regra, mais adaptativa e condizente
com a realidade atual:
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O que eu posso fazer quando não sou validado
Baseado em: Leahy, R. L., Tirch, D., & Napolitano, L. A. (2013). Regulação Emocional em Psicoterapia. Porto Alegre: Artmed.
Diretrizes: Às vezes temos a impressão de que os outros não entenderam realmente como
estamos nos sentindo - em outras palavras, nos sentimos invalidados. Isso pode ser muito
incômodo e até mesmo perturbador. Contudo, existem algumas coisas que você mesmo pode
fazer para acalmar seus sentimentos, ao invés de contar com os outros para fazê-lo. No
formulário abaixo, liste alguns exemplos de técnicas que você poderia tentar como alternativas
para quando se sentir invalidado
Outra
Outra
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Para lembrar nos momentos de raiva
Baseado em: Schiraldi, G. R., & Kerr, M. H. (2002). Anger Management Sourcebook. New York: Contemporary Books
“Não há homem com raiva que não tenha se sentido ferido” (Francis Bacon)
“A raiva nunca é sem motivo, mas raramente é um bom motivo” (Benjamin Franklin)
“Cada minuto que você sente raiva são sessenta segundos de infelicidade” (Anônimo)
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8
Perguntas para Incrementar a Consciência Emocional
Baseado em: Leahy, R. L., Tirch, D., & Napolitano, L. A. (2013). Regulação Emocional em Psicoterapia. (p. 279-280). Porto Alegre: Artmed.
2. Usando os cinco sentidos, o que você consegue perceber no ambiente em torno de você?
3. Voltando a consciência para o seu interior, que sensações físicas você percebe no corpo, nesse momento?
4. Em que lugar do corpo você experimenta as sensações relacionas à emoção nesse momento?
6. Que pensamentos passam por sua cabeça que estejam associados a essa emoção?
9. Trata-se de uma emoção claramente definida ou você está tendo uma mistura de emoções? Caso afirmativo,
que nomes você dá a elas?
10. Sua emoção parece uma resposta direta a algo em seu ambiente ou histórico (uma "emoção primária") ou é
uma resposta a outra emoção (uma "emoção secundária). Se for uma emoção sobre outra emoção, qual é a
emoção primária à qual você está reagindo?
11. Esse sentimento parece ser uma emoção da qual você quer se aproximar ou se afastar?
12. Como você pode abrir espaço para essa emoção e cuidar melhor de si mesmo nesse momento?
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Plano para enfrentamento de pensamentos negativos
Adaptado de: Wells A. (2009). Metacognitive Therapy for Anxiety and Depression. New York: Guilford Press. (p. 292)
Instruções: É importante estar consciente dos gatilhos que ativam sua velha forma de
enfrentamento, seu “PLANO ANTIGO”. Quando você perceber um gatilho ou aspectos
do seu “PLANO ANTIGO” em ação, você deve substituí-lo, passando a usar seu “NOVO
PLANO”, conforme descrito abaixo. No campo “nova perspectiva”, escreva uma frase
que resuma o que você aprendeu sobre seus pensamentos ao longo da terapia.
2. Comportamentos 2. Comportamentos*
4. Nova perspectiva
1
Personalize este rodapé com seus dados profissionais e transforme essa folha de registro em um recurso de
divulgação de seu trabalho. Adquira este documento em formato “.doc” no site www.tudoparaterapia.com.br e
deixe ele com a sua cara! Além disso, ao adquirir este documento, você receberá um exemplo preenchido, facilitando o
uso correto. Para completar, você receberá também uma lista* de metáforas e analogias que serão de grande valia na
hora de você clarificar a proposta e engajar o paciente na tarefa . *As metáforas e analogias foram idealizadas inicialmente
para os pontos assinalados com asterisco, porém nada impede você de utilizá-las de outra maneira com base em sua conceitualização.
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Plano para enfrentamento de pensamentos negativos
Adaptado de: Wells A. (2009). Metacognitive Therapy for Anxiety and Depression. New York: Guilford Press. (p. 292)
Instruções: É importante estar consciente dos gatilhos que ativam sua velha forma de
enfrentamento, seu “PLANO ANTIGO”. Quando você perceber um gatilho ou aspectos
do seu “PLANO ANTIGO” em ação, você deve substituí-lo, passando a usar seu “NOVO
PLANO”, conforme descrito abaixo. No campo “nova perspectiva”, escreva uma frase
que resuma o que você aprendeu sobre seus pensamentos ao longo da terapia.
2. Comportamentos 2. Comportamentos*
4. Nova perspectiva
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Personalize este rodapé com seus dados profissionais e transforme essa folha de registro em um recurso de
divulgação de seu trabalho. Adquira este documento em formato “.doc” no site www.tudoparaterapia.com.br e
deixe ele com a sua cara! Além disso, ao adquirir este documento, você receberá um exemplo preenchido, facilitando o
uso correto. Para completar, você receberá também uma lista* de metáforas e analogias que serão de grande valia na
hora de você clarificar a proposta e engajar o paciente na tarefa . *As metáforas e analogias foram idealizadas inicialmente
para os pontos assinalados com asterisco, porém nada impede você de utilizá-las de outra maneira com base em sua conceitualização.
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Como lidar com um dilema difícil?
Baseado em: Harris, R. (2013). Getting unstuck in ACT. Oakland: New Harbinger Publications.
Cedo ou tarde, todos nós enfrentaremos dilemas difíceis: "Eu permaneço neste emprego /
relacionamento / casa / faculdade / cidade / carreira – ou não?", "Eu faço esta operação / assino
este contrato / tenho filhos – ou não?", "Eu faço o que eles querem que eu faça ou faço o que eu
quero fazer?" Veja a seguir algumas dicas sobre como lidar com esse tipo de situação.
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6) Tome uma posição
Posicione-se com base nos seus valores. Você já está fazendo uma escolha, então você pode
aumentar sua sensação de vitalidade e bem-estar agindo sobre esta escolha, guiado por seus valores.
Pergunte-se: "O que eu quero transmitir através das minhas atitudes durante as próximas vinte e
quatro horas?" "Quero viver de acordo com quais valores nesta área da vida?" Se estiver
permanecendo no seu relacionamento por mais um dia, pergunte a si mesmo, "Que tipo de parceiro eu
quero ser durante este dia?" Se você escolheu permanecer no seu emprego hoje, que tipo de
empregado você quer ser durante esse dia? Se você escolhe não fazer a operação por mais um dia,
como você quer usar estas vinte e quatro horas? No dilema família-versus-carreira, você poderia se
perguntar, "Durante as horas que passo com minha família, que tipo de pai/mãe eu quero ser? E
durante as horas que passo no trabalho, que tipo de trabalhador eu quero ser?".
8) Nomeie a história
Ao longo do dia, se desenganche de pensamentos inúteis que podem facilmente levar você à
preocupação, ruminação ou "paralisia de análise". Um modo efetivo de fazer isso é por meio da
estratégia de "dar nome à história". Ao longo do dia, sua mente tentará prendê-lo novamente ao dilema,
para que você volte a ele várias e várias vezes. Isso é muito natural. Mas se isso fosse
verdadeiramente útil, você já teria resolvido o dilema. (Afinal, quantas horas você já passou pensando
a respeito?!). Assim, sempre que sua mente tentar fisgar você, procure dizer a si mesmo, “Aha! Aqui
está ela novamente. A história do ‘ficar ou partir’. Obrigado, mente, por me lembrar dessa historia
importante”. Então coloque seus pés no chão, esteja presente, e foque sua atenção em fazer algo
significativo. Você pode também achar útil lembrar-se, “Eu pensarei sobre isso mais tarde, com
atenção plena, no meu momento de reflexão”. (Nota: ao nomear a história, invente você mesmo um
nome personalizado. Por exemplo, a história do "trocar o certo pelo duvidoso", a história do "amor
versus carreira" ou a história do "será que estou preparada"?).
9) Pratique a expansão
Sentimentos de ansiedade quase certamente surgirão – de novo, de novo e de novo – não
importa qual opção você escolha. Então pratique “expansão” quando eles surgirem. Respire esses
sentimentos; abra-se e dê espaço para eles; reconheça para si mesmo “Aqui está a ansiedade”; e
lembre-se, “Este sentimento é normal. É o que todo mundo sente em uma situação desafiadora com
um resultado incerto”.
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@pde.saude 17
Vivendo a Experiência em sua Totalidade
Baseado em: Forsyth, J. P., & Eifert, G. H. (2007). The Mindfulness & Acceptance Workbook for Anxiety. Oakland: New Harbinger.
Assinale a emoção que melhor descreve sua experiência destas sensações (escolha uma):
Medo Ansiedade Depressão Raiva Outra:______________
Avalie o quão intensamente você sentiu essa emoção / sentimento (circule o número)
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Leve /Fraco Moderado Extremamente intenso
Avalie o quão disposto você esteve a ter essas sensações / sentimentos sem tentar
controlá-los (p. ex.: fugir deles, suprimi-los, livrar-se deles, etc)
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Extremamente disposto Moderado Totalmente não disposto
Descreva o que sua mente lhe dizia sobre essas sensações / sentimentos:___________
________________________________________________________________________
Se você fez algo a respeito das sensações / sentimentos ou pensamentos, você andou
em direção a algo que realmente valoriza? Se sim descreva em que direção você foi:__
________________________________________________________________________
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@pde.saude 18
Compreendendo o Pânico e a Ansiedade
Texto extraído de: Barlow, D. H. (1999). Manual clínico dos transtornos psicológicos. (2. ed.). Porto Alegre: Artmed.
Embora uma definição verdadeira da ansiedade que cubra todos os seus aspectos seja
muito difícil de ser alcançada (apesar das muitas publicações referentes ao assunto), todos
conhecem este sentimento. Não há uma só pessoa que nunca tenha experimentado algum grau
de ansiedade, seja por estar entrando em uma sala de aula justo antes de uma prova, ou por
acordar no meio da noite certo/a de que ouviu algum ruído estranho do lado de fora da casa.
Contudo, o que é menos conhecido é que sensações, tais como fortes tonteiras, manchas e
borrões dos olhos, dormências ou formigamentos, músculos duros e quase paralisados e
sentimentos de falta de ar que podem levar até a sensações de sufocamento ou asfixia, podem
também fazer parte da reação de ansiedade. Quando estas sensações ocorrem e as pessoas não
entendem o porquê, a ansiedade pode aumentar até níveis de pânico, já que elas imaginam que
podem estar tendo alguma doença.
Ansiedade é a reação ao perigo ou à ameaça. Cientificamente, ansiedades imediatas ou
de curto período são definidas como reações de luta-e-fuga. São assim denominadas porque
todos os seus efeitos estão diretamente voltados para lutar ou fugir de um perigo. Assim, o
objetivo número um da ansiedade é o de proteger o organismo. Quando nossos ancestrais viviam
em caverna, era-lhes vital uma reação automática para que, quando estivessem defrontados com
um perigo, fossem capazes de uma ação imediata (atacar ou fugir). Mas, mesmo nos dias
agitados de hoje, este é um mecanismo necessário. Imagine que você esta atravessando a rua
quando de repente um carro, à toda velocidade, vem em sua direção, buzinando freneticamente.
Se você não experimentasse absolutamente nenhuma ansiedade, você seria morto. Contudo,
mais provavelmente, sua reação de luta e fuga tomaria conta de você e você correria para sair do
caminho dele para ficar em segurança. A moral desta estória é simples – a função da ansiedade é
proteger o organismo, não prejudicá-lo.
A melhor forma de pensar sobre todos os sistemas de resposta de luta-e-fuga (ansiedade)
é lembrar que todos estão voltados para deixar o organismo preparado para uma ação imediata
que seu objetivo primordial é protegê-lo.
Quando alguma forma de perigo é percebida ou antecipada, o cérebro envia mensagens à
uma seção de nervos chamados sistema nervoso autônomo. Este sistema possui duas
subseções ou ramos: o sistema nervoso simpático e o sistema nervoso parassimpático. São
exatamente estas duas subseções que estão diretamente relacionadas no controle dos níveis de
energia do corpo e de sua preparação para a ação. Colocado de uma forma mais simples, o
sistema nervoso simpático é o sistema da reação de luta-e-fuga que libera energia e coloca o
corpo para a ação; enquanto que o parassimpático é o sistema de restauração que traz o corpo a
seu estado normal.
Um aspecto importante é que o sistema nervoso simpático tende muito a ser um sistema
“tudo-ou-nada”. Isto é, quando ativado, todas as suas partes vão reagir. Em outras palavras: ou
todos os sintomas são experimentados ou nenhum deles o é. É raro que ocorram mudanças em
apenas uma parte do corpo somente. Isto talvez explique o fato de ataques de pânico envolverem
tantos sintomas e não apenas um ou dois.
Um dos efeitos principais do sistema nervoso simpático é a liberação de duas substâncias
químicas no organismo: adrenalina e noradrenalina, fabricadas pelas glândulas supra-renais.
Estas substâncias, por sua vez, são usadas como mensageiras pelo sistema nervoso simpático
para continuar a atividade, de modo que, uma vez que estas atividades comecem elas
freqüentemente continuam e aumentam durante um certo período de tempo. Contudo, é muito
importante observar que a atividade no sistema nervoso simpático é interrompido de duas formas.
Primeiramente, as substâncias que serviam como mensageiras - adrenalina e noradrenalina –
são de alguma forma destruídas por outras substâncias do corpo. Segundo, o sistema nervoso
parassimpático – que geralmente tem efeitos opostos ao sistema nervoso simpático – fica ativado
e restaura uma sensação de relaxamento. É importante perceber que, em algum momento, o
Transforme os materiais de uso no consultório em um meio de divulgação do seu trabalho. Associe-se ao portal TCC para Todos,
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@pde.saude
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corpo cansará da reação de luta-ou-fuga e ele próprio ativará o sistema nervoso parassimpático
para restaurar um estado de relaxamento. Em outras palavras, a ansiedade não pode continuar
sempre aumentando e entrar numa espiral sempre crescente que conduza a níveis possivelmente
prejudiciais. O sistema nervoso parassimpático é um protetor “embutido” que impede o sistema
nervoso simpático de se desgovernar. Outra observação importante é que as substâncias
mensageiras, adrenalina e noradrenalina, levam algum tempo para serem destruídas. Assim,
mesmo depois que o perigo tenha passado e que seu sistema nervoso simpático já tenha parado
de reagir, você ainda se sentirá alerta e apreensivo por algum tempo, porque as substâncias ainda
estão “flutuando” em seu sistema. Você deve sempre lembrar-se que isto é absolutamente natural
e sem perigo. Aliás, isto é uma função adaptativa porque, num ambiente selvagem, o perigo
geralmente tem o hábito de atacar de novo, e é útil ao organismo estar preparado para ativar o
mais rápido possível a reação de luta-e-fuga.
A atividade no sistema nervoso simpático produz uma aceleração do batimento cardíaco,
como também um aumento na sua força. Isto é vital para a preparação da luta-ou-fuga, já que
ajuda a tornar mais veloz o fluxo de sangue e assim melhora a distribuição de oxigênio nos
tecidos e a remoção de produtos inúteis nos mesmos. É devido a isso que experimentamos um
batimento cardíaco acelerado ou muito forte, típicos de períodos de alta ansiedade ou pânico.
Além da aceleração do batimento cardíaco, há também uma mudança no fluxo do sangue.
Basicamente, o sangue redirigido sendo “reduzido” em algumas partes do corpo onde ele não é
tão essencial naquele momento (através do estreitamento dos vasos sanguíneos) e é direcionado
as partes onde é mais essencial (através da expansão dos vasos sanguíneos). Por exemplo, o
fluxo de sangue é reduzido na pele, nos dedos nas mãos e dos pés. Este mecanismo é útil para
que, se a pessoa for atacada ou ferida de alguma forma, este mesmo mecanismo impedirá que a
pessoa morra por hemorragia. Por isso, durante a ansiedade, a pele fica pálida e sentimos frio em
nossas mãos e pés, e até mesmo algumas vezes podemos sentir dormências ou formigamentos.
Por outro lado, o sangue é direcionado aos músculos grandes, como os das coxas ou os bíceps, o
que ajuda o corpo em sua preparação para ação.
A reação de luta-e-fuga esta associada também com o crescimento da velocidade e
profundidade da respiração. Isto tem uma importância óbvia para a defesa do organismo, já que
os tecidos precisam de mais oxigênio para estarem preparados para a ação. As sensações
provocadas por este aumento na função respiratória podem, contudo, incluir sensações de falta de
ar, de engasgar ou sufocar, e até mesmo dores e pressões no peito. Também importante é o
efeito colateral decorrente do crescimento na função respiratória, especialmente se nenhuma
atividade real ocorra, que é a de haver uma redução real do fluxo de sangue para a cabeça. Por
ser uma quantidade insignificante, não chega a ser perigoso para a saúde, mas produz uma série
de sintomas desagradáveis (mas sem prejuízo algum) e que podem incluir tonteiras, visão
borrada, confusão, fuga da realidade e sensações de frio e calor fortes.
A ativação da reação de luta-e-fuga produz um aumento na transpiração. Isto tem funções
adaptativas importantes, como, por exemplo, tornar a pele mais escorregadia para que, dessa
forma, fique mais difícil para um predador agarrar um corpo e também para resfriá-lo de modo a
evitar um superaquecimento.
A ativação do sistema nervoso simpático produz uma série de outros efeitos, nenhum dos
quais, sendo de modo algum prejudicial ao corpo. Por exemplo, as pupilas se dilatam para permitir
a entrada de mais luminosidade, o que pode resultar em uma visão borrada, manchas na frente
dos olhos e assim por diante. Ocorre também uma redução na produção de saliva, resultando em
uma boca seca. Há uma redução na atividade do sistema digestivo, o que geralmente produz
náuseas, uma sensação de peso no estomago e também constipação ou diarréia. Por fim,
diversos grupos de músculos se tencionam preparando-se para a reação de luta-e-fuga e isso
resulta em sintomas de tensão, muitas vezes estendendo-se a dores reais como também a
tremores.
Acima de tudo, a reação de luta-e-fuga resulta em uma ativação geral do metabolismo
corporal. Por isso uma pessoa pode sentir sensações de calor e frio e, porque este processo
utiliza muito energia, depois a pessoa se sente geralmente cansada e esgotada.
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@pde.saude
20
Como já mencionamos antes, a reação de luta-e-fuga prepara o corpo para a ação – seja
atacar ou fugir. Por isso, não é surpreendente que os impulsos avassaladores associados com
esta reação sejam os de agressão e de desejo de fugir. Quando estes não são capazes de serem
realizados (devido à coação social), os estímulos serão freqüentemente expressos por
comportamentos como bater os pés, marcar passos ou insultar pessoas. Isto é, os sentimentos
produzidos são como os de quem esta preso e esta precisando fugir.
O efeito número um da reação de luta-e-fuga é alertar o organismo para a possível
existência do perigo. Portanto, há uma mudança automática e imediata na atenção para pesquisar
o ambiente em busca de ameaças em potencial. Por isso, passa a ser muito difícil concentrar-se
em tarefas diárias quando alguém esta ansioso. Pessoas ansiosas freqüentemente se queixam de
ficarem facilmente distraídas durante tarefas do dia-a-dia; de não conseguirem se concentrar e
terem problemas de memória. As vezes uma ameaça óbvia não pode ser encontrada.
Infelizmente, a maioria das pessoas não aceita o fato de não encontrar uma explicação para
alguma coisa. Portanto, em muitos casos, quando as pessoas não conseguem explicar seus
sentimentos, elas tentem a procurar em si próprias. Em outras palavras, “se nada exterior esta me
deixando ansioso, então deve haver algo de errado comigo mesmo”. Neste caso, o cérebro
inventa uma explicação como “eu devo estar morrendo, perdendo o controle ou ficando louco.”
Como já vimos, nada poderia ser menos verdadeiro, já que a função primordial da reação de luta-
e-fuga é a de proteger o organismo, e não de prejudicá-lo. Por isso mesmo, são pensamentos
compreensíveis.
Até agora, nós observamos as reações e os componentes da ansiedade em geral ou da
reação de luta-e-fuga. Contudo, você pode estar se perguntando como tudo isso se aplica a
ataques de pânico. Afinal, porque a reação de luta-e-fuga é ativada durante um ataque de pânico,
já que não há, aparentemente, nada a temer?
De acordo com uma grande quantidade de pesquisas, parece que pessoas que
experimentam ataques de pânico tem medo (p. ex., o que causa o pânico) das próprias sensações
de luta-e-fuga. Assim, ataques de pânico podem ser vistos como uma série de sintomas físicos
inesperados e uma reação de pânico ou de medo desses sintomas. A segunda parte deste
modelo é fácil de ser compreendida. Como já visto antes, a reação de luta-e-fuga (onde os
sintomas físicos tem um papel importante) leva o cérebro a procurar perigos. Quando o cérebro
não consegue encontrar nenhum perigo óbvio, ele passa a procurar no interior da pessoa e
inventa um perigo como “estou morrendo, estou perdendo o controle, etc”. Como as
interpretações dos sintomas físicos são assustadoras, é compreensível o aparecimento do medo e
do pânico. Por sua vez, estes dois sentimentos produzem mais sintomas físicos, e por isso se
introduz um ciclo de sintomas, medo, sintomas, medo e assim por diante. A primeira parte do
modelo é mais difícil de ser compreendida: por que você experimenta os sintomas físicos da
reação de luta-e-fuga se você não está com medo? Existem muitas formas para que estes
sintomas sejam produzidos; não apenas através do medo. Por exemplo, você está estressado e
isto resulta em um aumento da produção de adrenalina e outras substancias que, de tempo em
tempo, produzem estes sintomas. Este aumento na produção de adrenalina pode ser
quimicamente mantido no organismo, mesmo depois do desaparecimento do fator que gerava
este stress. Outra possibilidade é que você tende a respirar um pouco mais rápido
(hiperventilação sutil) devido a um hábito já aprendido, e isto também pode produzir estes
sintomas. Como a hiper-respiração é menos intensa, você pode se acostumar com esta forma de
respiração, e não reparar que você está hiper-ventilando. Uma terceira possibilidade é que você
esteja experimentando mudanças naturais em seu corpo ( o que todos experimentam, mas nem
todos as percebem) e, justamente, por estar constantemente verificando e monitorando seu corpo,
você passa a reparar muito mais nestas sensações do que as outras pessoas. Além das duas
outras razões já descritas que produzem sintomas físicos (estresse e hiper-respiração), você
também poderá se tornar consciente destes sintomas físicos como resultado de um processo
denominado condicionamento interoceptivo. Como os sintomas físicos ficaram associados com o
trauma do pânico, eles se tornaram sinais significativos de perigos e ameaças a você (isto é, eles
se tornaram estímulos condicionados). Como resultado, é muito provável que você se torne
altamente sensível a estes sintomas e reaja com receio, simplesmente devido a experiências
passadas de pânico com as quais elas foram associadas. Como conseqüência deste tipo de
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@pde.saude 21
associação condicionada, é possível que sintomas produzidos por atividades regulares sejam
também levados ao ponto de uma crise de pânico.
Mesmo que não estejamos certos do fato de por que alguém experimenta os sintomas
iniciais, assegura-se de que eles são uma parte da reação de luta-e-fuga e por isso inofensivos a
qualquer pessoa.
Obviamente, então, uma vez acreditando convictamente (100%) que estas sensações
físicas não são perigosas, o medo e o pânico desaparecerão e você não mais experimentará
ataques de pânico. É claro que, quando diversos ataques já tenham sido experimentados por
você, e que você tenha interpretado erroneamente estes sintomas muitas vezes, esta
interpretação errada torna-se bastante automática, e assim passa a ser muito difícil de,
conscientemente, convencer-se de que estes sintomas são inofensivos.
Resumindo, a ansiedade é cientificamente conhecida como reação de luta-e-fuga, sendo
sua função primordial de ativar o organismo e de protegê-lo do perigo. Associadas a esta reação
estão uma série de mudanças mentais, físicas e comportamentais. É importante notar que, uma
vez que o perigo tenha desaparecido, muitas dessas mudanças (especialmente as físicas)
continuarão, praticamente com controle autônomo sobre si próprias, devido ao aprendizado e as
outras mudanças corporais de longo prazo. Quando os sintomas físicos surgem na ausência de
uma explicação óbvia, as pessoas costumam interpretar erradamente os sintomas de luta-e-fuga
como indicativos de sérios problemas mentais ou físicos. Neste caso, as próprias sensações
podem se tornar ameaçadoras e, justamente por isso, podem desencadear uma nova reação de
luta-e-fuga. Muitas pessoas, quando experimentam os sintomas da reação de luta-e-fuga,
acreditam estar ficando loucas. Elas costumam mais freqüentemente relacionar tais sintomas com
uma doença mental grave, conhecida como esquizofrenia. Observemos um pouco a esquizofrenia
para compararmos o quão freqüente isto ocorre.
Esquizofrenia é um transtorno grave caracterizado por fortes sintomas, como, por exemplo,
fala e pensamento deslocados, algumas vezes levando a balbucios, delírios ou crenças estranhas
(p.ex., que mensagens estão sendo percebidas desde o espaço) e alucinações (ouvir vozes
falarem dentro da própria cabeça). Também, a esquizofrenia parece ser em grande parte um
transtorno com base genética, ocorrendo fortemente em famílias.
A esquizofrenia geralmente se inicia de forma gradual e não de repente (como em um
ataque de pânico). Também, justamente porque ocorre em famílias, apenas uma certa proporção
de pessoas tende a tornar-se esquizofrênica, e ainda, em outras pessoas, nenhuma quantidade
de estresse causaria como conseqüência o transtorno em questão. Um terceiro ponto também
muito importante é que pessoas esquizofrênicas exibem alguns dos sintomas, leves do transtorno
por grande parte de suas vidas (p.ex., pensamentos estranhos e fala florida). Desta forma, se
essas características não tiverem sido ainda percebidas em sua personalidade, a maior
probabilidade é de você não se tornar um esquizofrênico. Esta chance diminui ainda se você já
tem mais de 25 anos, já que a esquizofrenia surge geralmente no final da adolescência até os 20
anos. Finalmente, se você já passou por entrevistas com um psicólogo ou psiquiatra, você pode
estar certo de que eles saberiam imediatamente diagnosticá-lo como esquizofrênico.
Algumas pessoas acreditam que vão “perder o controle”quando entrarem em pânico.
Presumivelmente, elas acham que vão paralisar completamente e ficarão incapazes de se mover,
ou que não vão saber o que estão fazendo e por isso vão sair disparados matando pessoas, ou
gritando obscenidades e se envergonhando diante de outros. Por outro lado, podem não saber o
que possa acontecer, mas podem também experimentar um sentimento dominante de “catástrofe
iminente”.
Considerando nossas discussões anteriores, podemos agora saber de onde surge este
sentimento. Durante uma crise de ansiedade, o corpo esta preparado para ação e neste momento
há um enorme desejo de fuga. Contudo, a reação de luta-e-fuga não está preparada e treinada a
prejudicar terceiros (que não sejam uma ameaça) e não produzirá paralisia. Ao invés disso, toda
reação é direcionada a afastar o organismo. Alem disso, nunca houve nenhum caso registrado de
alguém que tenha se descontrolado a tal ponto. Mesmo que a reação de luta-e-fuga o faça sentir-
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@pde.saude 22
se um pouco confuso, irreal e distraído, você ainda é capaz de pensar e funcionar normalmente.
Simplesmente pense sobre quão freqüente as outras pessoas nem notam que você está tendo um
ataque de pânico.
Muitas pessoas tem receio do que lhes pode acontecer como conseqüência a seus
sintomas, talvez devido a alguma crença de que seus nervos podem se esgotarem e elas possam
talvez entrar em colapso. Como já discutido anteriormente, a reação de luta-e-fuga é produzida
dominantemente por atividade do sistema nervoso simpático, que é combatida pelo sistema
nervoso parassimpático. O sistema parassimpático é, de certa forma, uma salva-guarda contra a
possibilidade de o sistema simpático “danificar-se”. Os nervos são como fios elétricos e a
ansiedade não é capaz de danificá-los, prejudicá-los ou desgastá-los. E a pior coisa que poderia
acontecer durante um ataque de pânico seria que a pessoa poderia desmaiar, sendo que, se isso
acontecesse, o sistema nervoso simpático interromperia sua atividade e a pessoa recuperaria
seus sentidos em poucos segundos. Contudo, desmaiar em conseqüência da reação de luta-e-
fuga é extremamente raro, mas, se isso acontecer, é um modo adaptativo de impedir que o
sistema nervoso simpático fique fora de controle.
Muitas pessoas interpretam erradamente os sintomas da reação de luta-e-fuga e acreditam
que elas estejam morrendo de um ataque cardíaco. Isto é porque talvez muitas pessoas não
tenham um conhecimento suficiente sobre ataques cardíacos. Vamos rever os fatos sobre a
doença coronária e ver como isso difere de ataques de pânico.
Os sintomas principais de ataques cardíacos são falta de ar e dores no peito, como
também, ocasionalmente, palpitações e desmaio. Os sintomas de ataques cardíacos estão
geralmente relacionados diretamente com esforço. Isto é, com quanto mais esforço você se
exercitar, pior serão os sintomas; e quanto menos você se esforçar, melhores. Os sintomas
desaparecerão de forma relativamente rápida com descanso. Isto é muito diferente dos sintomas
associados com ataques de pânico, que freqüentemente ocorrem durante um estado de repouso e
parecem ter vida própria. Certamente, ataque de pânico podem ocorrer durante exercícios ou
podem inclusive piorar com exercícios, mas são diferentes de ataques cardíacos, pois podem se
produzir também freqüentemente durante repouso. Mais importante ainda é notar que um ataque
cardíaco irá quase sempre produzir mudanças elétricas no coração que podem ser detectadas em
eletrocardiogramas (ECG). Em ataques de pânico, a única mudança que é detectada por um ECG
é um pequeno aumento no ritmo cardíaco. Por isso, se você já passou por um eletrocardiograma
e o doutor disse que tudo está bem, esteja certo que você não sofre de nenhum problema no
coração. Também, se seus sintomas ocorrem a qualquer momento e não apenas após um esforço
físico, isto é uma evidencia adicional contra a possibilidade de um ataque cardíaco.
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@pde.saude 23
Um novo "livro de regras" para seu pânico
Baseado em: Leahy, R. L.(2011). Livre de Ansiedade. Porto Alegre: Artmed.
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@pde.saude
24
(continuação)
Passos no desenvolvimento Uma maneira mais racional e adaptativa de
do Pânico e Agorafobia compreender a situação
Ansiedade antecipatória Não preciso me preocupar, pais não há nada de
[Aumento da preocupação antes de perigoso na ansiedade ou na ativação fisiológica.
eventos em que você ficará ansioso Qual e o problema de você vir a ficar ansioso? A
/ agitado.] ansiedade e normal - todos se sentem ansiosos as vezes.
Você não fez muitas coisas enquanto estava ansioso?
Você acha que se preocupar com a ansiedade impedirá
que você fique ansioso? Você deve planejar a tolerância
da ansiedade, a fim de aprender que não há nada a
temer. Pense na ansiedade como uma ativação
fisiológica aumentada - a mesma que você sente quando
está se exercitando.
Evitação Preciso fazer as coisas que me deixam ansioso.
[Evitar ou escapar de qualquer Evitar as situações que o deixam ansioso apenas
coisa que o deixe desconfortável.] aumenta sua ansiedade futura. O que exatamente você
prevê que vai acontecer se confrontar essas situações?
Essas coisas terríveis de fato aconteceram? Você
realmente ficou louco, teve um ataque cardíaco ou perdeu
totalmente o controle? Ou você simplesmente se sentiu
ansioso e com medo? Por mais que a ansiedade seja
desagradável, ela e temporária, normal e não letal. Pode
ser momentaneamente mais confortável evitá-la, mas
você estará ensinando a si mesmo que o mundo é um
lugar perigoso. Você deve fazer uma lista de lugares e de
experiências que você está evitando e listá-los em sua
hierarquia de situações temidas. Depois, você pode
praticar a exposição imaginária e direta conforme descrito
por seu terapeuta. Você vai constatar que enfrentar os
seus medos - e vencê-los - fará com que você se sinta
menos ansioso no futuro.
Comportamentos de segurança Eu não preciso de comportamentos de segurança
[Confiança em outras pessoas ou para controlar coisa alguma, pois não há nada de
comportamentos que você pensa perigoso acontecendo.
que diminuirão o perigo - por Esses comportamentos de segurança mantém a crença
exemplo, precisar estar de que a situação é realmente perigosa. Você pensa: "O
acompanhado, ficar buscando único jeito pelo qual superei isso foi por meio de meus
reasseguramento, diminuir seu comportamentos de segurança". Você deve fazer uma
comportamento (ex.: exercitar-se lista de todo comportamento que adota e que faz com que
menos), a fim de sentir menos você se sinta mais seguro e, depois, praticar abandoná-lo.
excitação fisiológica.] O que você prevê que vai acontecer? Você acha que não
será capaz de sobreviver à situação sem o
comportamento de segurança? O que significará se você
de fato passar pela situação sem nenhum comportamento
de segurança? Isso quer dizer que a situação é de fato
segura? Desistir dos comportamentos de segurança o
ajudará a tirar o máximo das praticas de exposição a seus
medos.
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@pde.saude 25
Afirmações Anti-Pânico
Baseado em: Leahy, R.L., et al (2011). Treatment Plans and Interventions for Depression and Anxiety Disorders. New York: Guildford Press.
Desenvolva aceitação:
Eu posso simplesmente observar minha ansiedade, sem obedecer a ela
Eu não preciso gostar da ansiedade para estar disposto a agir, levando ela comigo
______________________________________________________________________
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@pde.saude 26
Guia para Compreender os Esquemas
Baseado em: Leahy, R. L. (2006). Técnicas de Terapia Cognitiva: Manual do Terapeuta. Porto Alegre: Artmed
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@pde.saude 27
esquema de fracasso; sua idéia é de que, no fundo, você deve ser realmente incompetente. Uma
maneira pela qual você pode evitar testar esse esquema é nunca encarar tarefas desafiadoras ou
abandonar as tarefas rapidamente. Ou, digamos que você tenha um esquema que lhe indique não
ser digno de amor ou não ser atraente. Como você evita enfrentar o esquema? Você pode evitar
contatos com as pessoas que pensa que não irão aceitá-lo. Você pode evitar namorar, pode evitar
telefonar aos amigos, pois assume de antemão que as pessoas acham que você não tem nada a
oferecer. Ou, digamos que você tenha medo de ser abandonado. Você poderia evitar esse
esquema não permitindo aproximar-se de ninguém, ou poderia romper com a outra pessoa
precocemente para não ser rejeitado mais tarde.
Outra forma pela qual as pessoas evitam os esquemas — quaisquer que sejam eles — é por
intermédio de fuga emocional com uso de substâncias ou comportamentos extremos, como beber
muito, usar drogas para aliviar sentimentos, comer compulsivamente ou mesmo atuar
sexualmente. Você pode sentir que lidar com os sentimentos é tão doloroso que precisa evitá-los
ou fugir deles com esses comportamentos que viciam. Tais comportamentos “escondem” de você
seus medos subjacentes, pelo menos enquanto se alimenta compulsivamente, bebe muito ou usa
drogas. É claro, os sentimentos ruins voltam novamente, pois você não está realmente
examinando e contestando os esquemas subjacentes. E, ironicamente, esses comportamentos
que viciam se inserem nos esquemas negativos, fazendo-o sentir-se ainda pior em relação a si
mesmo.
@pde.saude 28
Origens dos esquemas e suas manifestações atuais
Esquema Quais foram minhas experiências infantis que De que maneira e em quais situações esse
Identificado levaram a formação deste esquema? esquema se expressa atualmente?
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@pde.saude 29
Comportamentos comuns de enfrentamento dos esquemas
Baseado em: McKay, M., Lev, A., & Skeen, M. (2012). ACT for Interpersonal Problems. Oakland: New Harbinger
SUPERCOMPENSAÇÃO
Agressão ou hostilidade: Se você usa esse comportamento de enfrentamento em resposta a
um evento ativador do esquema, você se verá contra-atacando através de uma postura
acusatória, crítica, desafiadora ou abertamente oposicionista.
RESIGNAÇÃO
Obediência ou dependência: Se você usa esse comportamento de enfrentamento em
resposta a um evento ativador do esquema, você se verá contando excessivamente com os
outros, cedendo, sendo dependente, comportando-se passivamente, evitando conflitos e
tentando agradar os outros.
EVITAÇÃO
Distanciamento social ou autonomia excessiva: Se você usa esse comportamento de
enfrentamento em resposta a um evento ativador do esquema, você se verá isolando-se
socialmente, desconectando-se e afastando-se dos outros. Você pode aparentar ser
excessivamente independente e auto-confiante, ou você pode se engajar em atividades
solitárias, como ler, assistir TV, usar o computador ou ter um trabalho solitário.
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@pde.saude 30
Diário de Emoções
Baseado em: Leahy, R. L., Tirch, D., & Napolitano, L. A. (2013). Regulação Emocional em Psicoterapia. Porto Alegre: Artmed.
Diretrizes: Para as emoções na coluna da esquerda, marque os dias nos quais você perceber que
elas ocorreram. Sinta-se livre para incluir outras emoções que você sentiu mas que não estão listadas
Felicidade
Interesse
Empolgação
Cuidado
Afeição
Amor
Amado
Compaixão
Gratidão
Orgulho
Confiança
Mágoa
Tristeza
Arrependimento
Irritação
Raiva
Ressentimento
Nojo
Contentamento
Vergonha
Culpa
Inveja
Ciúme
Ansiedade
Medo
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@pde.saude 31
Diário de Pensamentos Positivos e Negativos
Baseado em: Muñoz, R. F., & Miranda, J. (2000). Individual Therapy Manual for CBT of Depression. Santa Monica: Rand.
Assinale com um x os pensamentos que você teve em cada dia da última semana
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@pde.saude 32
PENSAMENTO Seg Ter Qua Qui Sex Sáb Dom
1. Eu sempre serei frustrado(a) sexualmente.
2. Eu sou confuso(a).
3. Não existe amor no mundo.
4. Eu estou desperdiçando a minha vida.
5. Eu estou assustado(a).
6. Ninguém me ama.
7. Eu acabarei vivendo sozinho(a).
8. As pessoas não consideram mais que a amizade seja importante.
9. Eu não tenho paciência alguma.
10. Pra que?
11. Isso é uma coisa idiota pra eu fazer.
12. Provavelmente algum dia vou acabar indo para um hospício.
13. Quem pensa que eu sou legal não me conhece de verdade.
14. A vida não tem sentido.
15. Eu sou feio(a).
16. Eu não consigo expressar meus sentimentos.
17. Eu nunca vou encontrar o que eu realmente quero.
18. Eu sou incapaz de amar.
19. Eu não tenho valor.
20. É tudo minha culpa.
21. Por que tantas coisas ruins acontecem para mim?
22. Eu não consigo pensar em nada que seria divertido.
23. Eu não tenho aquilo que preciso.
24. É cruel que crianças venham ao mundo, pois a vida não vale a pena.
25. Eu nunca vou superar essa depressão.
26. As coisas estão tão bagunçadas que não faz sentido tentar arrumar.
27. Eu não tenho força de vontade suficiente.
28. Por que se dar o trabalho de levantar de manhã?
29. Eu gostaria de estar morto.
30. Eu fico imaginando se as pessoas estão falando de mim.
31. As coisas só tendem a piorar.
32. Eu tenho um temperamento ruim.
33. Não adianta me esforçar, os outros nunca ficam satisfeitos.
34. A vida é injusta.
35. Eu nunca vou ter uma boa renda.
36. Eu não ouso imaginar como vai estar a minha vida daqui a 10 anos.
37. Tem algo errado comigo.
38. Eu sou egoísta.
39. Minha memória é ruim.
40. Eu não são tão bom quanto o [pessoa com quem se compara].
41. Eu me magôo facilmente.
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@pde.saude 33
AUTO-MONITORAMENTO DIÁRIO DAS OSCILAÇÕES DE HUMOR
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+3 ☺ ☺ ☺ ☺ ☺ ☺ ☺ ☺ ☺ ☺ ☺ ☺ ☺ ☺ ☺ ☺ ☺ ☺ ☺ ☺ ☺
+2
+1
(Eutimia) 0
-1
Depressão
-2
-3
-4
-5
Eventos
Relevantes
Pensamentos
Relevantes
Personalize este rodapé com seus dados profissionais e transforme essa folha de registro em um recurso de divulgação de seu trabalho. Adquira este documento em formato “.doc” no
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você receberá também uma lista* de metáforas e analogias que serão de grande valia na hora de você clarificar a proposta e engajar o paciente na tarefa. *As metáforas e analogias foram
idealizadas inicialmente para os pontos assinalados com asterisco, porém nada impede você de utilizá-las de outra maneira com base em sua conceitualização.
@pde.saude 34
() * +, - . !/010# 2 (
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"
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$ % & '
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Que tipo de procrastinador você é?
Baseado em: Basco, M. R. (2010). The Procrastionator's Guide to Getting Things Done. New York: The Guilford Press.
Inventário de Procrastinação
Para cada item, avalie a extensão na qual os problemas com procrastinação ocorrem em sua
vida pessoal, na escola, no trabalho e em casa. Seja honesto consigo mesmo. Para cada item,
indique com que frequência ocorre. Use a escala a seguir.
0 = Nunca ocorre
1 = Acontece algumas vezes
2 = Acontece frequentemente
3 = Acontece com muito mais frequência do que eu gostaria
Some seu escore para cada subescala. Pense se os comportamentos em cada subescala
estão mais relacionados a problemas no trabalho, na sua vida em casa, na escola, em seus
relacionamentos com outras pessoas, ou somente em assuntos pessoais que só afetam você e não
necessariamente outras pessoas. Cheque o domínio que mais se aplica a você no final da
subescala. Não há problema em escolher mais do que um.
Você irá reunir os escores das subescalas no final do inventário para determinar a
severidade de seus problemas com procrastinação.
Com que
frequência
SUBESCALA 1 isso
acontece?
1. Eu adio as coisas e elas acabam não são feitas
2. Enquanto eu procrastino, eu continuo pensando sobre o que eu deveria estar
fazendo.
3. Outras pessoas ficam me cobrando por procrastinar.
4. Minha procrastinação faz com que eu me atrase para muitas coisas.
5. Eu invento desculpas para não começar.
SUBESCALA 1
Onde eu tenho mais problemas com isso? ( )
( ) No trabalho ( ) Em casa ( ) Na escola ( ) Nos relacionamentos ( ) Comigo mesmo
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@pde.saude 36
Com que
frequência
SUBESCALA 2 isso
acontece?
6. Eu evito situações e tarefas estressantes.
7. Quando uma tarefa me estressa, eu espero até o último minuto para fazê-la.
8. Eu ignoro tarefas desagradáveis até o último minuto.
9. Eu evito más notícias.
10. Eu evito informações que eu não quero realmente ouvir.
SUBESCALA 2
Onde eu tenho mais problemas com isso? ( )
( ) No trabalho ( ) Em casa ( ) Na escola ( ) Nos relacionamentos ( ) Comigo mesmo
Com que
frequência
SUBESCALA 3 isso
acontece?
11. Eu digo para mim mesmo que tenho bastante tempo, mesmo quando isso não é
verdade.
12. Eu tenho problemas para me organizar.
13. Eu subestimo quanto tempo irei demorar para fazer as coisas.
14. Eu superestimo quanto tempo tenho disponível para fazer as coisas.
15. Eu adio tarefas porque não consigo me concentrar.
SUBESCALA 3
Onde eu tenho mais problemas com isso? ( )
( ) No trabalho ( ) Em casa ( ) Na escola ( ) Nos relacionamentos ( ) Comigo mesmo
Com que
frequência
SUBESCALA 4 isso
acontece?
16. Eu hesito porque tenho medo de cometer um erro ou falhar.
17. Eu evito fazer coisas que as outras pessoas possam não gostar.
18. Eu evito coisas não tenho certeza sobre como fazer.
19. Dúvidas sobre minha capacidade e incerteza me fazem adiar tarefas difíceis.
20. Eu não estou sempre certo sobre que decisão tomar, então eu adio o máximo
possível.
SUBESCALA 4
Onde eu tenho mais problemas com isso? ( )
( ) No trabalho ( ) Em casa ( ) Na escola ( ) Nos relacionamentos ( ) Comigo mesmo
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Com que
frequência
SUBESCALA 5 isso
acontece?
21. Eu odeio que me digam o que fazer.
22. Eu procrastino intencionalmente quando outros me dizem o que fazer.
23. Eu mostro para as outras pessoas o meu desprazer ao “me enrolar”
24. Eu concordo em fazer coisas para os outros, mas depois eu me arrependo.
25. É difícil, para mim, dizer não a outras pessoas.
SUBESCALA 5
Onde eu tenho mais problemas com isso? ( )
( ) No trabalho ( ) Em casa ( ) Na escola ( ) Nos relacionamentos ( ) Comigo mesmo
Com que
frequência
SUBESCALA 6 isso
acontece?
26. Eu assumo mais do que eu consigo administrar.
27. Se eu não consigo fazer algo perfeitamente, eu nem começo a fazer.
28. Eu me sinto sobrecarregado quando há muito para fazer.
29. Ou eu dou o meu máximo ou eu adio as coisas totalmente.
30. Às vezes, trabalho tão arduamente que eu me esgoto.
SUBESCALA 6
Onde eu tenho mais problemas com isso? ( )
( ) No trabalho ( ) Em casa ( ) Na escola ( ) Nos relacionamentos ( ) Comigo mesmo
Com que
frequência
SUBESCALA 7 isso
acontece?
31. Eu fico buscando diversão ao invés de trabalhar.
32. Quando eu não me sinto motivado, eu não ajo.
33. É difícil, para mim, parar de fazer algo divertido ou relaxante e retomar as tarefas.
34. Eu evito tarefas desagradáveis até que alguém as faça por mim.
35. Eu não tenho nenhum motivo real para procrastinar.
SUBESCALA 7
Onde eu tenho mais problemas com isso? ( )
( ) No trabalho ( ) Em casa ( ) Na escola ( ) Nos relacionamentos ( ) Comigo mesmo
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@pde.saude
38
Some seus escores totais para cada subescalas e transcreva-os na tabela a abaixo. O escore
final da tabela abaixo indica a gravidade de seu problema de procrastinação. Os escores das
subescalas 2 a 7 indicam o perfil de procrastinador que você possui, ou seja, qual é o motivo
principal pelo qual você procrastina. Embora você provavelmente tenha características de mais de
um perfil, a subescala onde você teve maior pontuação representa o seu perfil mais marcante.
• 36 a 60 = Leve. Você ainda consegue dar um jeito de fazer as coisas, mas o estresse está lhe
atingindo. Você sabe que você poderia se sair muito melhor se não procrastinasse.
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@pde.saude 39
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1
Estratégias para dominar a procrastinação
1. Identifique um objetivo comportamental (observável, específico e concreto) ao
invés de estabelecer um objetivo vago, global.
Exemplo ilustrativo:
NÃO: “Eu quero parar de procrastinar”
ALTERNATIVAMENTE: “Eu quero limpar e organizar minha garagem até 1º de setembro”
Seu exemplo:
NÃO: ______________________________________________________________________________________
ALTERNATIVAMENTE: _____________________________________________________________________
5. Apenas comece! Ao invés de tentar fazer todo projeto de uma vez, apenas dê um
pequeno passo. Lembre-se: “uma jornada de mil quilômetros começa com um único
passo”.
1
Baseado em: Burka, J. B., & Yuen. L. M. (2008). Procrastination: Why you do it, what to do about it now. Cambridge: Da Capo Press.
@pde.saude
40
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Exemplo ilustrativo:
NÃO: “Eu tenho que fazer isso tudo numa sentada.”
ALTERNATIVAMENTE: “Qual é um primeiro passo que eu posso dar?”
Seu exemplo:
NÃO: ______________________________________________________________________________________
ALTERNATIVAMENTE: _____________________________________________________________________
6. Use os próximos 15 minutos. Você pode suportar qualquer coisa por 15 minutos.
Você somente pode completar uma tarefa trabalhando nela 15 minutos por vez. Então,
aquilo que você consegue fazer em 15 minutos é de grande valia.
Exemplo ilustrativo:
NÃO: “Eu só tenho 15 minutos, então por que se incomodar?”
ALTERNATIVAMENTE: “Que parte dessa tarefa eu posso fazer nos próximos 15 minutos?”
Seu exemplo:
NÃO: ______________________________________________________________________________________
ALTERNATIVAMENTE: _____________________________________________________________________
8. Sempre que possível, delegue (ou mesmo largue de mão!) a tarefa. Você é
realmente a única pessoa que pode fazer isso? Essa tarefa realmente precisa ser feita?
Lembre-se: ninguém consegue fazer tudo – nem mesmo você.
Exemplo ilustrativo:
NÃO: “Eu sou o único que pode fazer isso corretamente.”
ALTERNATIVAMENTE: “Eu vou encontrar a pessoa certa para fazer esse trabalho de modo que eu possa trabalhar
em projetos mais importantes.”
Seu exemplo:
NÃO: ______________________________________________________________________________________
ALTERNATIVAMENTE: _____________________________________________________________________
9. Proteja seu tempo. Aprenda a dizer não. Não envolva-se em projetos extras ou
desnecessários. Você pode escolher não responder ao que é “urgente” a fim de
atender ao que é importante.
Exemplo ilustrativo:
NÃO: “Eu tenho que estar disponível para qualquer um que precisar de mim”
ALTERNATIVAMENTE: “Eu não tenho que atender o telefone enquanto estiver trabalhando. Eu vou escutar p
recado e retornar a ligação mais tarde, quando tiver terminado.”
Seu exemplo:
NÃO: ______________________________________________________________________________________
ALTERNATIVAMENTE: _____________________________________________________________________
@pde.saude 41
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10. Observe suas desculpas. Ao invés de usar suas desculpas como uma razão
automática para procrastinar, use-as como um sinal para passar apenas 15 minutos
trabalhando em sua tarefa. Ou use sua desculpa como recompensa por ter dado um
passo.
Exemplo ilustrativo:
NÃO: “Eu estou cansado (deprimido / com fome / ocupado / confuso, etc), então vou fazer isso mais tarde”
ALTERNATIVAMENTE: “Eu estou cansado. Então vou passar apenas 15 minutos no meu relatório. Daí então vou
tirar uma soneca..”
Seu exemplo:
NÃO: ______________________________________________________________________________________
ALTERNATIVAMENTE: _____________________________________________________________________
12. Use sua procrastinação como um sinal. Pare e pergunte a si mesmo: “que
mensagem minha procrastinação está me mandando?”
Exemplo ilustrativo:
NÃO: “Eu estou procrastinando novamente e eu me odeio por isso”
ALTERNATIVAMENTE: “Eu estou procrastinando novamente: O que estou sentindo? O que isso significa? O que
posso aprender?”
Seu exemplo:
NÃO: ______________________________________________________________________________________
ALTERNATIVAMENTE: _____________________________________________________________________
@pde.saude
42
Dicas para manter sua motivação e persistir
na busca por objetivos importantes
Baseado em: Harris, R. (2013). Getting unstuck in ACT. Oakland: New Harbinger Publications.
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@pde.saude
43
3. Adote Pequenos Passos
A jornada de mil quilômetros começa com um passo. Então, se o objetivo parece muito
grande, torne-o menor. Se dez minutos de prática de mindfulness for muito, diminua para
cinco. Se praticar diariamente for irrealista, pratique a cada dois ou três dias, ou
semanalmente.
Pergunte a si mesmo: “Em uma escala de 0 a 10, onde 10 significa ‘Eu definitivamente farei
isso, não importa o que’ e 0 indica ‘Não existe a mínima chance de eu fazer isso’, qual a
probabilidade de que eu realmente faça isso?” Se seu escore for menor que 7, é melhor
mudar o objetivo para algo menor e mais fácil.
5. Antecipe Obstáculos
Quando você se compromete com um objetivo, é útil perguntar a si mesmo, “Que empecilhos
podem surgir no meio do caminho?" Como diz o ditado, “um homem prevenido vale por dois”.
Assim, uma vez que tenhamos encontrado obstáculos potenciais, podemos então planejar
como contorná-los. E se não houver como contornar um obstáculo? Então certamente
precisaremos estabelecer um objetivo diferente, abrindo espaço para nosso inevitável
desapontamento e frustração.
Um dos obstáculos mais comuns ao curso de ação pretendido são as atividades que
competem com ele em termos de tempo e energia. Nestes casos, podemos nos perguntar,
“Do que eu estou disposto a abrir mão, ou fazer menos, ou dizer ‘não’ para, a fim de liberar
tempo e energia para fazer isso?”.
6. Confronte os Custos
Embora a "cenoura" seja de longe mais útil que o "chicote", às vezes é importante nos
conectarmos de forma realista e profunda com os custos de não prosseguir.
Nós podemos, compassiva e gentilmente, nos indagar “Se eu permanecer fazendo o que
estou fazendo: o que isso está me custando em termos de saúde / bem-estar /
relacionamentos? O que estou perdendo? Como estará minha vida: daqui a um ano? Daqui a
dois anos? Daqui a dez anos?”.
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@pde.saude
44
7. Cultive a Disposição
A prática de novas habilidades frequentemente é enfadonha e entediante. A perseguição de
objetivos que nos tiram da zona de conforto quase sempre gera ansiedade significativa. Deste
modo, se não estivermos dispostos a dar espaço ao desconforto, obviamente não agiremos.
Então, podemos nos perguntar: “Eu estou disposto a sentir algum desconforto, a fim de fazer
o que importa?” ou “Eu estou disposto a sentir suor pelo corpo, um nó no estômago e um
aperto no peito, ouvindo sem julgamento aquela voz na minha cabeça que me diz coisas
assustadoras, se é isso que eu preciso vivenciar para fazer as coisas que realmente
importam?”.
Se você está indisposto a se abrir para o desconforto inevitável, você pode precisar de a)
trabalhar sobre habilidades de aceitação; b) promover a vinculação aos seus valores; ou c)
estabelecer um objetivo mais fácil que elicie menos desconforto.
9. Obtenha Apoio
O apoio social é com frequência extremamente motivador. Você consegue pensar em um
parceiro, amigo, parente, colega de trabalho, vizinho, com quem você possa compartilhar
suas aspirações e realizações? Alguém que irá encorajar e apoiar você? Reconhecer seus
sucessos e animá-lo?
Existe algum grupo ou curso (do qual você pode participar) que serviria a este propósito?
Você consegue pensar em alguém para ser seu “parceiro de exercício” - uma pessoa com
quem você poderia praticar uma atividade física conjuntamente?
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@pde.saude 45
Passageiros no Ônibus
Baseado em: Ciarrochi, J. V., & Bailey, A. (2008). A CBT Practitioners Guide to ACT. Oakland: New Harbinger Publications.
Identifique a direção na qual você deseja ir (seu valor) e escreva no espaço indicado. Agora identifique os “passageiros” no seu
ônibus – pensamentos, sentimentos, lembranças e sensações desconfortáveis que, se você lhes der ouvidos, o desviarão do caminho
que você valoriza:
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@pde.saude 46
Você quer restringir ou expandir a bolha de sua vida?
Baseado em: Stoddard, J. A. & Afari, N. (2014). The Big Book of ACT Metaphors. Oakland: New Harbinger.
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@pde.saude 47
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@pde.saude 48
Compromisso com a Ação Baseada em Valores
Baseado em: McKay, M., Davis, A., & Fanning,P. (2011). Thoughts and feelings. New York: New Harbinger.
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@pde.saude 49
Meu valor, meu compromisso
Baseado em formulários baixados de: www.contextualscience.org
Data: ___/___/_____
O valor que eu quero seguir é:
______________________________________________________________________________
Para praticar minha ação valorizada, eu estou disposto a abrir espaço para as seguintes
sensações em meu corpo:
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
Para praticar minha ação valorizada, eu estou disposto a abrir espaço para os seguintes
pensamentos ou imagens mentais:
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
Para praticar minha ação valorizada, eu estou disposto a abrir espaço para as seguintes
emoções ou sentimentos:
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
Para praticar minha ação valorizada, eu estou disposto a abrir espaço para os seguintes
impulsos:
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
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@pde.saude 50
Valores, Objetivos, Ações e Barreiras
Domínio Direção Valorizada Objetivos Ações Barreiras
Relação Conjugal
Relações Familiares
Relações Sociais
Profissão
Educação
Lazer
Espiritualidade
Cidadania
Saúde / Bem-estar
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@pde.saude 51
Estabelecendo Objetivos Eficazes
Baseado em: James Bennett-Levy, J., et al. (2004). Oxford Guide to Behavioural Experiments in CT. New York: Oxford University Press.
Com base em sua experiência, quais obstáculos (externos ou internos) vão estar
presentes enquanto você avança rumo ao seu objetivo? ___________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
Como você quer lidar com esses obstáculos, quando eles aparecerem?____________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
Quais serão seus "pontos de inspeção" (final do dia, final da semana)? ___________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
Quais realizações ao longo do caminho indicarão que você está progredindo? ______
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
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@pde.saude
52
Expresse seu incômodo, desagrado ou
desgosto com assertividade
Baseado em: Caballo, V. E. (2003). Manual de avaliação e treinamento das habilidades sociais. São Paulo: Santos.
Ser breve. Uma vez expresso o que se queria dizer, não é preciso fazer
rodeios.
_____________________________________________________________
_________________________________________________________________
_____________________________________________________________
_________________________________________________________________
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55
Formas problemáticas de fazer as pessoas reagirem a mim
Baseado em: Leahy, R. L., Tirch, D., & Napolitano, L. A. (2013). Regulação Emocional em Psicoterapia. Porto Alegre: Artmed.
Diretrizes: Às vezes, não sentimos que as pessoas nos entendem e reagimos de maneiras que
podem ser vistas pelos outros como problemáticas. Seja honesto consigo mesmo e indique se já
usou alguns dos comportamentos a seguir. Dê exemplos específicos. Em seguida, pense sobre as
consequências concretas que você obteve ao usar essas estratégias na busca por validação. Que
conclusões podem ser tiradas quanto à funcionalidade dessas estratégias na prática?
Comportamento
Exemplo Consequência prática
buscando validação
Reclamar repetidamente
Levantar a voz
Gritar ou berrar
Petulância
Arremessar coisas
Ameaçar me machucar
Ameaçar ir embora
Repetir-me insistentemente
(outro)
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57
Seu relacionamento está sendo uma sobrecarga?
Baseado em: Gottman, J. (1995). Why Marriages Succeed or Fail: And How You Can Make Yours Last. New York: Simon & Schuster.
Assinale “sim” ou “não” para cada uma das afirmativas abaixo com base naquilo que
você acredita ser verdadeiro para descrever seu relacionamento nos últimos tempos:
1. Às vezes, quando meu parceiro se enfurece, não sei dizer os motivos Sim Não
2. Nossas discussões têm se tornado muito sérias Sim Não
3. Tenho dificuldade em acalmar-me quando discutimos nossas divergências Sim Não
4. Preocupa-me que um de nós possa dizer algo de que irá se arrepender Sim Não
5. Meu parceiro fica muito mais aborrecido do que o necessário Sim Não
6. Depois de uma discussão, tenho necessidade de manter-me distante por algum Sim Não
tempo
7. Discutir com meu parceiro é realmente desnorteante Sim Não
8. Não consigo pensar com clareza quando meu parceiro se torna muito negativo Sim Não
9. Eu freqüentemente penso “por que não podemos ter uma conversa sensata?” Sim Não
10. A negatividade do meu parceiro surge do nada Sim Não
11. Quando meu parceiro se enfurece, nada consegue detê-lo Sim Não
12. Eu me sinto fria e vazia depois de uma das nossas brigas Sim Não
13. Quando a negatividade está muito intensa, tenho dificuldade em concentrar meus Sim Não
pensamentos
14. Repentinamente, probleminhas transformam-se em problemões, sem razão Sim Não
aparente
15. Nunca consigo me tranqüilizar depois de uma das nossas brigas Sim Não
16. Às vezes acho que meu parceiro fica de mau humor por “fazer tempestade em Sim Não
copo d’água”
17. As coisas se descontrolam rapidamente durante as nossas discussões Sim Não
18. Os sentimentos de meu parceiro são feridos com extrema facilidade Sim Não
19. Quando meu parceiro se torna negativo, pessimista ou implicante, tentar detê-lo Sim Não
é o mesmo que tentar parar um trem desgovernado
20. Toda essa negatividade do meu parceiro me puxa para baixo Sim Não
21. Todas essas emoções negativas me dão uma sensação de desorganização Sim Não
22. Nunca sei quando vai estourar alguma discussão Sim Não
23. Quando temos uma briga, é preciso muito tempo para as coisas voltarem ao Sim Não
normal, e mesmo assim continuo sentindo uma atmosfera pesada
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@pde.saude 58
Identificando problemas no relacionamento
Baseado em: Beck, A. T. (1988). Love is never enough. New York: Harper
Na coluna do centro, classifique cada item de acordo com a frequência com que ocorre:
(0) não ocorre; (1) raramente; (2) às vezes; (3) frequentemente; (4) o tempo todo
Área: FINANÇAS
Atitude / comportamento Frequencia Isso é um
problema?
1. Ele(a) gasta demais 0 1 2 3 4 Sim Não
2. Ele(a) não gasta 0 1 2 3 4 Sim Não
3. Ele(a) vê com maus olhos a forma como gasto o dinheiro 0 1 2 3 4 Sim Não
4. Não planejamos os gastos mensais 0 1 2 3 4 Sim Não
5. Não concordamos a respeito da poupança 0 1 2 3 4 Sim Não
6. Não sabemos como gastamos o dinheiro 0 1 2 3 4 Sim Não
7. Ele(a) esconde dividas e para onde vai o dinheiro 0 1 2 3 4 Sim Não
8. Não concordamos com as prioridades 0 1 2 3 4 Sim Não
9. Não somos responsáveis com os gastos 0 1 2 3 4 Sim Não
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@pde.saude
59
Área: RELACIONAMENTO SEXUAL
Atitude / comportamento Frequencia Isso é um
problema?
1. Ele(a) se interessa mais por sexo do que eu 0 1 2 3 4 Sim Não
2. Ele(a) se interessa menos por sexo do que eu 0 1 2 3 4 Sim Não
3. É difícil para mim falar com ele(a) sobre sexo 0 1 2 3 4 Sim Não
4. Nosso relacionamento sexual não é gratificante 0 1 2 3 4 Sim Não
5. Reluto em demonstrar afeto porque ele(a) se torna muito 0 1 2 3 4 Sim Não
amoroso(a)
6. Divergimos quanto à espécie de ato sexual que gostamos de 0 1 2 3 4 Sim Não
praticar
7. Ele(a) usa o sexo para me controlar ou me punir 0 1 2 3 4 Sim Não
8. Ele(a) se interessa demais por sexo 0 1 2 3 4 Sim Não
9. Ele(a) não é sensível aos meus desejos sexuais 0 1 2 3 4 Sim Não
10. Não concordamos sobre o uso de métodos contraceptivos 0 1 2 3 4 Sim Não
Área: LAZER
Atitude / comportamento Frequencia Isso é um
problema?
1. Não nos divertimos juntos o tempo que gostaríamos 0 1 2 3 4 Sim Não
2. Ele(a) passa muito mais tempo se distraindo sozinho (a) 0 1 2 3 4 Sim Não
3. Ele(a) não tem energias ou tempo para o lazer 0 1 2 3 4 Sim Não
4. Ele(a) não se diverte junto comigo 0 1 2 3 4 Sim Não
5. Sinto-me compelida(o) a fazer coisas que não deveria 0 1 2 3 4 Sim Não
6. Não gostamos das mesmas diversões 0 1 2 3 4 Sim Não
7. Ele(a) não tem passatempos e nem se interessa por isso 0 1 2 3 4 Sim Não
8. Não há equilíbrio entre o tempo que nos divertimos juntos e o 0 1 2 3 4 Sim Não
que nos divertimos separados
9. Ele(a) não encontra equilibrio entre o lazer e o trabalho 0 1 2 3 4 Sim Não
10.Temos idéias diferentes sobre o que constitui lazer 0 1 2 3 4 Sim Não
As listas acima esclarecem algumas das áreas em que uma boa sintonia entre os parceiros
é importante. Se você tiver algum problema nessas áreas, as listas ajudarão a determinar
os pontos de atrito e as fraquezas do relacionamento. Assim, você estará capacitado a
traduzir as queixas genéricas em problemas solúveis, específicos. Esse inventário serve
também para avaliar os progressos no relacionamento alcançados ao longo do tempo.
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@pde.saude
60
Monitoramento de comportamentos do cônjuge
“Costumo gostar quando ele(a)________________________________________________________________________________”
“Costumo não gostar
gostar quando ele(a)_____________________________________________________________________________”
Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo
Gostei quando ele(a): Gostei quando ele(a): Gostei quando ele(a): Gostei quando ele(a): Gostei quando ele(a): Gostei quando ele(a): Gostei quando ele(a):
Manhã
Não gostei quando ele(a): Não gostei quando ele(a): Não gostei quando ele(a): Não gostei quando ele(a): Não gostei quando ele(a): Não gostei quando ele(a): Não gostei quando ele(a):
Gostei quando ele(a): Gostei quando ele(a): Gostei quando ele(a): Gostei quando ele(a): Gostei quando ele(a): Gostei quando ele(a): Gostei quando ele(a):
Tarde
Não gostei quando ele(a): Não gostei quando ele(a): Não gostei quando ele(a): Não gostei quando ele(a): Não gostei quando ele(a): Não gostei quando ele(a): Não gostei quando ele(a):
Gostei quando ele(a): Gostei quando ele(a): Gostei quando ele(a): Gostei quando ele(a): Gostei quando ele(a): Gostei quando ele(a): Gostei quando ele(a):
Noite
Não gostei quando ele(a): Não gostei quando ele(a): Não gostei quando ele(a): Não gostei quando ele(a): Não gostei quando ele(a): Não gostei quando ele(a): Não gostei quando ele(a):
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Você tem buscado resolver seus conflitos conjugais?
Baseado em: Gottman, J. (1995). Why Marriages Succeed or Fail: And How You Can Make Yours Last. New York: Simon & Schuster.
Assinale “sim” ou “não” para cada uma das afirmativas abaixo com base naquilo que
você acredita ser verdadeiro para descrever seu relacionamento nos últimos tempos:
1. Conversar com meu parceiro sobre nossos problemas só parece piorar tudo Sim Não
3. Sou uma pessoa bastante reservada no que diz respeito aos meus Sim Não
sentimentos
4. Quando estou de mau humor, prefiro simplesmente ficar sozinho Sim Não
5. Não adianta muito discutir meus problemas com o meu parceiro Sim Não
6. Conversar a respeito dos nossos problemas só torna-os mais confusos Sim Não
7. Existem certas pessoas com as quais é simplesmente impossível conversar, Sim Não
e meu parceiro é uma delas
8. Nossos diálogos sobre os problemas nunca parecem chegar a algum lugar Sim Não
10. Não acredito muito que conversar com meu parceiro sobre nossos problemas Sim Não
poderá gerar outra coisa que não uma discussão inútil
11. Depois de tantas tentativas frustradas, desisti de tentar conversar com meu Sim Não
parceiro sobre os nossos problemas
12. Não percebo nenhuma vantagem em potencial na tentativa de conversar Sim Não
sobre nossos problemas com meu parceiro
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Até que ponto você e seu cônjuge levam vidas paralelas?
Baseado em: Gottman, J. (1995). Why Marriages Succeed or Fail: And How You Can Make Yours Last. New York: Simon & Schuster.
Assinale “sim” ou “não” para cada uma das afirmativas abaixo com base naquilo que
você acredita ser verdadeiro para descrever seu relacionamento nos últimos tempos:
1. Não fazemos mais as refeições juntos com a mesma frequência de antes Sim Não
4. Ao que parece, fazemos a maior parte das coisas separadamente Sim Não
5. Parece que cada vez temos menos interesses em comum Sim Não
6. Às vezes passamos um longo período sem conversarmos sobre nossas vidas Sim Não
8. Não costumamos conversar sobre como foi o nosso dia Sim Não
10. Passamos grande parte de nosso tempo livre fazendo coisas diferentes Sim Não
11. Não temos muito tempo para simplesmente conversarmos Sim Não
13. Não jantamos mais juntos com a mesma freqüência Sim Não
15. Atualmente, grande parte de nosso lazer é com outras pessoas, não com o Sim Não
parceiro
16. Somos como dois navios que se cruzam seguindo suas trajetórias individuais Sim Não
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