Você está na página 1de 52

T6 Mecânica e Hidráulica

Anderson Torres
Curitiba, Brasil

Contém informações e segredos comerciais confidenciais da CNH Industrial. Qualquer uso deste trabalho, sem o consentimento expresso por escrito é estritamente proibida
Prezado Leitor,

As instruções aqui contidas neste Manual de Treinamento, foram

elaboradas pelo Centro de Treinamento CNH. É proibida a reprodução ou

qualquer forma de comercialização do mesmo.

É política da CNH ter o contínuo melhoramento dos seus produtos,

reservando-se o direito à alteração dos dados fornecidos na presente

publicação que estão sujeitos a variações de produção, sem aviso prévio.

A principal finalidade do curso é orientar, demonstrar e instruir os Técnicos

da Rede de Concessionários NEW HOLLAND, sobre a manutenção e

reparação da respectiva máquina abordada.

Ao realizar qualquer tipo de trabalho descrito neste Manual é recomendado

ter em mãos as ferramentas e equipamentos de segurança necessários

para a execução do mesmo.

Caso necessário, o leitor poderá encontrar informações mais detalhadas no:


• Manual do Operador;
• Manual de Serviço;
• Catálogo Eletrônico de Peças Online;
• Boletins de Serviço (BS).

Todas as informações deste Material em respeito ao seu conteúdo é de


propriedade da CNH Global N.V.

CT Curitiba 2
Regras de Convivência

PARTICIPE EFETIVAMENTE:
Contribua, opine, acrescente experiências.

INVISTA NO TREINAMENTO:
Deixe tablet e notebook desligados.
Deixe celular no silencioso e use apenas nos
intervalos.
DÊ ATENÇÃO ESPECIAL AOS HORÁRIOS:
Pontualidade: horário de 8h às 17h.
Tolerância de 15min.
Coffee: 10:00 – 10:15 e 15:00 – 15:15

LIMPEZA E ORGANIZAÇÃO
Mantenha sala, ferramentas e maquinas
limpas e organizadas após seu uso.

FUMODROMO
Só fume nos ambientes permitidos e deposite a
bituca nos coletores espalhados pelo CT.

RESPEITO
Temos diferentes públicos em nosso ambiente de
treinamento e todos merecem respeito.

CT Curitiba 3
Característica do trator

Modelos T6 110 T6 120 T6 130

Motor

Marca New Holland


Modelo NEF
Injeção Bomba rotativa Delphi
Rotação nominal 2.200 rpm
Potência nominal 112 cv 123 cv 134 cv
Reserva de torque 41% 38% 37%

Torque máximo 528 Nm 550 Nm 583 Nm


Aspiração Turbo intercooler
Número de cilindros 4
Cilindradas 4.500
Transmissão

Tipo Mecânica
Reversor hidráulico Sim
Hi-Lo Sim
Marchas frente e ré 16x8
Velocidades entre 4 e 12 km/h 7
Bloqueio diferencial traseiro Mecânico/eletro-hidráulico
Embreagem Hidráulica
Freio de serviço Multidiscos banhados a óleo, auto ajustáveis
Freios Disco úmido
Tração dianteira Eletro-hidráulica

4
CT Curitiba 4
Característica do trator

Modelo T6 110 T6 120 T6 130

Tomada de Força

Tipo Mecânica independente

Acionamento Alavanca

Rotação nominal do motor 2.200 rpm

Velocidades 540/1000 intercambiável

Sistema Hidráulico

Bomba exclusiva Engrenagem Centro Aberto

Capacidade de vazão 80 - 100l/min (válvula planter)

Capacidade de Levante a 610 3.950 kg


mm do olhal
(c/ 2 cilindros auxiliares)

Número de válvulas do 2 - 3 centro fechado


controle remoto

CT Curitiba 5
Levantador Hidráulico

 Ajuste do Levantador Hidráulico


1) Com os Braços voltados para o topo da tampa

2) Ajustar a porca da mola do terceiro ponto, de


forma a eliminar a folga, mas sem comprimí-la,
em seguida apertar o parafuso allen.
3) Ajustar o olhal do terceiro ponto, de forma a
eliminar a sua folga longitudinal.

4) Retirar a válvula de segurança para evitar calço


hidráulico.

5) Instalar um parafuso.

6) Ajustar a alavanca de ondulação, de forma que


o rolete encoste na ferramenta, em seguida fixar a
alavanca com o parafuso.

CT Curitiba 6
7) Posicionar a marca da alavanca de
comando 1mm abaixo da marca A.

A
8) Posicionar a ferramenta NHT 0502, sendo a dimensão entre a base da tampa e o
rolete de 49,5mm.

9) Verificar a dimensão de 11,7mm entre a


válvula de comando e sua camisa, com a
ferramenta NHT 0510.

10) Ajustar a dimensão de 11,7mm no tirante


e apertar a contra-porca .

CT Curitiba 7
11) Posicionar a marca da alavanca de
comando 1mm acima da marca B.

12) Travar a contra porca.

13) Ajustar a alavanca de ondulação para


baixo, até que o rolete apoie na ferramenta
NHT0502, sendo que o rolete deve ficar
0,76mm acima da face da tampa.

CT Curitiba 8
14) Baixar os braços do levantador;

15) Ajustar a dimensão de 11,7mm, entre a


válvula de comando e sua camisa.

16) Gire o pino excêntrico ate a dimensão


11,7 mm e apertando sua contra-porca

CT Curitiba 9
Circuito hidráulico

 Circuito da bomba hidráulica de alta pressão

Óleo pressurizado da bomba


Óleo de sucção/retorno ao depósito
Óleo acumulado

1 Esteio de controle de posição 14 Válvula de segurança do cilindro de


2 Esteio do seletor Elevação
3 Mola de controle de esforço 15 Filtro de admissão da bomba auxiliar
4 Garfo (opcional)
5 Haste do seletor e conjunto do rolo 16 Bomba hidráulica auxiliar montada no
6 Ligação do atuador motor (opcional)
7 Válvula de segurança 17 Válvula de retenção
8 Circuito da bomba de direção de baixa 18 Válvula combinada (sequencial)
Pressão 19 Válvula de controle de fluxo
9 Circuito da bomba hidráulica de alta pressão 20 Grupo de válvula de prioridade
10 Filtro de admissão da bomba 21 Válvula de alívio
11 Pistão de elevação 22 Válvula de retenção
12 Válvula de controle 23 Braços de elevação
13 Válvula de escape

CT Curitiba 10
Válvula de controle da bomba

 Válvula de controle da bomba

E
D

B
A - Válvula de retenção com bomba auxiliar D - Válvula de escoamento
B - Válvula de retenção E - Válvula de controle de fluxo
C - Válvula de sequência

Parafuso regulador
Pressão medida no controle remoto acionado manualmente: 190 bar
Caso a pressão esteja abaixo de 180 bar, regular a válvula de sequência, apertando o
parafuso de regulagem da mola para aumentar a pressão. Se não atingir a pressão
requerida, substituir a válvula limitadora de pressão localizada na bomba.

CT Curitiba 11
Levantador Hidráulico

• Posição de Neutro

Óleo de alta pressão (180 bar) GALERIA A: saída para os cilindros principal e
Óleo da bomba auxiliar auxiliar
Óleo de retorno GALERIA E: alimentação da bomba principal
Óleo estático GALERIA H: alimentação da bomba auxiliar
GALERIA G: retorno ao cárter

1 - Saída para o controle remoto 7 - Válvula reguladora de veloc. de descida


2 - Válvula de sequência 8 - Saída para o cilindro
3 - Válvula de escoamento 9 - Válvula de retenção
4 - Válvula de controle de fluxo 10 - Saída para o depósito
5 - Entrada da bomba principal 11 - Linha piloto da válvula remota
6 - Válvula de comando 12 - Entrada da bomba auxiliar

CT Curitiba 12
Levantador Hidráulico

• Posição subida lenta

Óleo de alta pressão (180 bar) GALERIA A: saída para os cilindros principal e
Óleo da bomba auxiliar auxiliar
Óleo de retorno GALERIA E: alimentação da bomba principal
Óleo estático GALERIA H: alimentação da bomba auxiliar
GALERIA G: retorno ao cárter

1 - Saída para o controle remoto 7 - Válvula reguladora de veloc. de descida


2 - Válvula de sequência 8 - Saída para o cilindro
3 - Válvula de escoamento 9 - Válvula de retenção
4 - Válvula de controle de fluxo 10 - Saída para o depósito
5 - Entrada da bomba principal 11 - Linha piloto da válvula remota
6 - Válvula de comando 12 - Entrada da bomba auxiliar

CT Curitiba 13
Levantador Hidráulico

• Posição de subida rápida

Óleo de alta pressão (180 bar) GALERIA A: saída para os cilindros principal e
Óleo da bomba auxiliar auxiliar
Óleo de retorno GALERIA E: alimentação da bomba principal
Óleo estático GALERIA H: alimentação da bomba auxiliar
GALERIA G: retorno ao cárter

1 - Saída para o controle remoto 7 - Válvula reguladora de veloc. de descida


2 - Válvula de sequência 8 - Saída para o cilindro
3 - Válvula de escoamento 9 - Válvula de retenção
4 - Válvula de controle de fluxo 10 - Saída para o depósito
5 - Entrada da bomba principal 11 - Linha piloto da válvula remota
6 - Válvula de comando 12 - Entrada da bomba auxiliar

CT Curitiba 14
Levantador Hidráulico

• Posição de descida

Óleo de alta pressão (180 bar) GALERIA A: saída para os cilindros principal e
Óleo da bomba auxiliar auxiliar
Óleo de retorno GALERIA E: alimentação da bomba principal
Óleo estático GALERIA H: alimentação da bomba auxiliar
GALERIA G: retorno ao cárter

1 - Saída para o controle remoto 7 - Válvula reguladora de veloc. de descida


2 - Válvula de sequência 8 - Saída para o cilindro
3 - Válvula de escoamento 9 - Válvula de retenção
4 - Válvula de controle de fluxo 10 - Saída para o depósito
5 - Entrada da bomba principal 11 - Linha piloto da válvula remota
6 - Válvula de comando 12 - Entrada da bomba auxiliar

CT Curitiba 15
Comando remoto

• Posição de neutro

Óleo de alta pressão (180 bar)


Óleo de retorno
Óleo estático

CT Curitiba 16
Comando remoto

A: alimentação da bomba
1 - Restritor do controle de fluxo
2 - Válvula de retenção de carga
3 - Mola da válvula de retenção
4 - Botão do controle de fluxo
5 - Válvula de regulagem do detentor
6 - Carretel do detentor
7 - Êmbolo e mola do detentor
8 - Esferas de detenção
9 - Mola de centralização
10 - Cilindro externo
11 - Corpo da válvula
12 - Carretel da válvula de controle
13 - Válvula de retenção
14 - Linha do sensor de carga (linha piloto)
15 - Mola de controle de fluxo
16 - Carretel de comando de fluxo
17 - Retorno para o cárter
18 - Da bomba auxiliar (se equipada)
19 - Grupo de válvula de prioridade
20 - Alimentação válvula do controle remoto
21 - Válvula de combinação
22 - Alimentação da bomba principal

CT Curitiba 17
Comando remoto

• Posição de elevação

Óleo de alta pressão (180 bar)


Óleo de retorno
Óleo estático

CT Curitiba 18
Comando remoto

• Posição de descida com fluxo lento

Óleo de alta pressão (180 bar)


Óleo de retorno
Óleo da bomba com pressão reduzida

CT Curitiba 19
Comando remoto

• Operação de duas válvulas de comando remoto

Óleo de alta pressão (180 bar)


Óleo de retorno
Óleo da bomba com pressão reduzida

CT Curitiba 20
Comando remoto

• Operação de flutuação

Óleo de alta pressão (180 bar)


Óleo de retorno
Óleo da bomba com pressão reduzida

CT Curitiba 21
Comando Remoto

Neutro

• O carretel principal de controle é mantido na posição pela mola centralizadora

• O óleo flui da galeria paralela principal de alimentação A, bloqueada pelo carretel


principal de controle ( 5 )

• A galeria C e o sensor de carga D descarregam no cárter

• Óleo nas aberturas de levantamento ( 9 ) e abaixamento ( 8 ) é aprisionado pelo


carretel principal de controle.

• O pino ( 6 ) permite que a válvula de bloqueio ( 7 ) no seu assento, evite “vazamento”


em qualquer circuito hidráulico no caso de pequeno vazamento no carretel principal de
controle.

CT Curitiba 22
Comando Remoto

Levantamento

• Carretel desloca-se para a esquerda


• Esferas de bloqueio acoplam nos rebaixos traseiros do grupo de bloqueio ( 10 )
• O carretel de controle ( 5 ), empurra o pino ( 6 ) que força a válvula de bloqueio ( 7 )
para fora do seu assento.
• Agora a pressão aumentará na galeria C, até ser maior que a da galeria E. A esfera da
válvula de retenção ( 4 ) será então empurrada para fora de seu assento. A pressão
sensível à carga é enviada para a bomba hidráulica via galeria D.
• O óleo pode agora fluir através da válvula de bloqueio ( 7 ) para a abertura de
levantamento.
• A descarga de óleo retorna via galeria H, passando pelo carretel principal de controle,
para o cárter via galeria paralela comum G.
• O fluxo é ajustado pelo botão de controle manual de fluxo ( 1 ) que ajusta a restrição (
11 )
• O fluxo ajustado pelo botão de controle manual de fluxo é mantido pelo carretel de
controle de fluxo ( 3 )
• O carretel de controle de fluxo sente o diferencial de pressão na restrição ( 11 ). P.ex.
Se o sistema é operado a baixa pressão, haverá alta pressão no lado esquerdo do
carretel de controle e baixa pressão no lado direito. O carretel deslocar-se-á para a
direita, restringindo o fluxo no ressalto dosador ( 2 ), evitando que todo o óleo da galeria
paralela A flua para o circuito de baixa pressão.

CT Curitiba 23
Comando Remoto

Abaixamento

• Carretel desloca-se para a direita


• Esferas de bloqueio acoplam nos rebaixos centrais do grupo de bloqueio ( 10 )
• O carretel de controle ( 5 ), empurra o pino ( 6 ) que força a válvula de bloqueio ( 7 )
para fora do seu assento.
• Agora a pressão aumentará na galeria C, até ser maior que a da galeria E. A esfera da
válvula de retenção ( 4 ) será então empurrada para fora de seu assento. A pressão
sensível à carga é enviada para a bomba hidráulica via galeria D.
• O óleo pode agora descarregar no carretel principal de controle, na galeria F e daí para
a abertura de abaixamento ( 9 ).
• A descarga de óleo retorna via galeria F, passando pelo carretel principal de controle,
para o cárter via galeria paralela comum G.
• O fluxo ajustado pelo botão de controle manual de fluxo ( 1 ) é mantido pelo carretel de
controle de fluxo ( 3 ) que ajusta a restrição ( 2 ). Isso aplica-se da mesma forma para
“Levantamento”.

CT Curitiba 24
Comando Remoto

Flutuação

• O cilindro pode estender-se e retrair-se livremente p.ex. para implementos de arrasto


sobre o solo
• Carretel deslocado totalmente para a direita
• Esferas de bloqueio acoplam nos primeiros rebaixos do grupo de bloqueio ( 10 ).
• O óleo flui da galeria paralela principal A, bloqueada pelo carretel principal de controle (
5)
• O carretel de controle ( 5 ), empurra o pino ( 6 ) que força a válvula de bloqueio ( 7 )
para fora do seu assento.
• Isto permite livre fluxo de óleo entre as aberturas de levantamento (F) e abaixamento
(H) e o cárter (G)
• Não há pressão para operar o mecanismo de bloqueio, uma vez que o carretel retorna
manualmente para neutro, pela alavanca remota, na cabina.

CT Curitiba 25
Comando Remoto

Sobrecarga do cilindro

• Sistema protegido pela válvula reguladora do bloqueio ( 1 ).


• Se a alavanca remota é mantida em posição, o sistema será protegido pela válvula
compensadora de pressão na bomba CCLS - Pressão máx. = ### bar.
• Quando pressão suficiente atinge o mecanismo de bloqueio através dos furos centrais (
2 ):
• A esfera ( 4 ) empurra o bloqueio do pistão ( 5 ) da válvula reguladora e o êmbolo
carregado por mola ( 6 ), para a esquerda.
• A face cônica do êmbolo ( 6 ) não mantém mais as esferas de bloqueio em posição.
• As esferas de bloqueio deslocam-se para dentro, liberando-se do grupo de bloqueio.
• A mola centralizadora desloca o carretel de controle para neutro.

CT Curitiba 26
Comando Remoto

Operação da válvula remota simples

• Os remotos e o EDC possuem galeria de alimentação comum ( 1 ) e válvulas


controladoras de fluxo individual ( 5 ).
• Se não houvesse válvula controladora de fluxo, o óleo fluiria para o sistema de baixa
pressão.
•Alta pressão / Neutro
• Quando uma remota está operando, a pressão na linha sensora de carga ( 2 ) é igual à
pressão da válvula remota.
• O fluxo para a remota é ajustado pelo botão de controle manual de fluxo, que ajusta a
restrição ( 3 ).
• A diferença de pressão na restrição ( 3 ) é sentida em ambas as tampas da válvula
controladora de fluxo:
• Pressão da galeria comum na tampa esquerda
• Pressão de operação na tampa direita
• Nesta situação, o carretel controlador de fluxo não governa o fluxo para a remota, uma
vez que toda pressão / fluxo da bomba hidráulica está disponível.

CT Curitiba 27
Comando Remoto

Operação da Válvula Remota Dupla - Pressões Diferentes

• Válvulas de retenção nas linhas sensoras de carga - sinal sensível de alta pressão
chega à bomba, ou seja, alta demanda.
• Em ambas as remotas, a diferença de pressão na restrição ( 3 ) é sentida em ambas as
extremidades da válvula controladora de fluxo:
• Pressão da galeria comum na extremidade esquerda
• Pressão de operação na extremidade direita
• Se a remota está operando a alta pressão:
• A diferença de pressão entre a remota e a galeria comum será pequena.
• A pressão de operação mais a pressão da mola empurrarão o carretel
controlador de fluxo para a esquerda, abrindo a descarga dosadora ( 4 )
• Aumentado o fluxo para a remota
• Se a remota está operando a baixa pressão:
• A diferença de pressão entre a remota e a galeria comum será grande.
• A pressão na galeria comum se sobreporá à pressão da mola e da
remota, empurrando o carretel controlador de fluxo para a direita.
• O fluxo pela descarga dosadora será restringido ( 4 ).

CT Curitiba 28
Tomada de Força

 Tomada de força desengatada

1 Alojamento da embreagem 10 Esfera e mola de retenção


2 Anéis de vedação 11 Pistão do freio
3 Suporte da embreagem 12 Mola de retorno do pistão do freio
4 Orifício 13 Mola de retorno do pistão da
5 Válvula de alívio do circuito de embreagem
arrefecimento/lubrificação 14 Cubo da embreagem
6 Válvula de regulagem de pressão 15 Placas da embreagem
7 Porta de transferência para o arrefecedor de 16 Cinta de freio
óleo 17 Pistão da embreagem
8 Orifício 18 Óleo do circuito de baixa pressão
9 Carretel da válvula de controle 19 Óleo de lubrificação
20 Retorno ao reservatório de óleo

CT Curitiba 29
Tomada de Força

 Tomada de força engatada

1 Alojamento da embreagem 10 Esfera e mola de retenção


2 Anéis de vedação 11 Pistão do freio
3 Suporte da embreagem 12 Mola de retorno do pistão do freio
4 Orifício 13 Mola de retorno do pistão da
5 Válvula de alívio do circuito de embreagem
arrefecimento/lubrificação 14 Cubo da embreagem
6 Válvula de regulagem de pressão 15 Placas da embreagem
7 Porta de transferência para o arrefecedor de 16 Cinta de freio
óleo 17 Pistão da embreagem
8 Orifício 18 Óleo do circuito de baixa pressão
9 Carretel da válvula de controle 19 Óleo de lubrificação
20 Retorno ao reservatório de óleo

CT Curitiba 30
Tomada de Força

• Ajuste da cinta do freio da TDF


1) Solte a porca de pressão (1).

2) Aperte o regulador (2) até atingir um


torque de 1.0 - 1.2 N·m.

3) Solte o parafuso do regulador com 2


1/2 voltas e aperte a porca de pressão.

4) Para verificar a concentricidade da cinta do freio depois do ajuste, proceda da


seguinte forma:

5) Posicione o alojamento da válvula na posição de 3 horas.

6) Pelo próprio peso, o alojamento da válvula deve cair para a posição de 6 horas.

7) Se necessário, dobrar levemente a cinta para darlhe


a forma necessária e repetir o ajuste.

CT Curitiba 31
• Ajuste da posição da embreagem da TDF

1) Monte o conjunto da TDF com o eixo de ligação para as engrenagens

2) Instale o parafuso (1) com um torque de


aperto de 27.0 - 35.0 N·m.

3) Instale o parafuso (2) com um torque de


aperto de 1.0 N·m. Afrouxe o parafuso (2)
em 1/4 de volta e aperte a contra porca
com um torque de 21.0 - 27.0 N·m.

4) Certifique-se de que a embreagem fique


livre para girar.

5) Conecte o tubo (2) e aperte a conexão


(1).

CT Curitiba 32
Tomada de Força

• Ajuste de folga longitudinal da engrenagem de acionamento

1) Faça o ajuste sem o anel “O” ring (5)


montado na tampa (4), que deve ser
instalada com a palavra ‘TOP ’ voltada
para cima.

2) Monte aproximadamente 2.0 mm de


calços entre o rolamento
traseiro.

3) Meça a folga em quatro pontos distintos


na tampa (1) e determine a folga média.

4) Os calços devem ter espessura tal, que a


folga longitudinal (valor médio das folgas
medidas da tampa), seja 0.10 mm.

CT Curitiba 33
Tomada de Força

• Ajuste do eixo propulsor traseiro - Folga longitudinal

1) Com um calibre de lâminas (1) verifque a


folga longitudinal existente entre o cubo da
embreagem o anel trava (2).

2) Retire ou adicione calços, entre o anel


trava e o rolamento.

3) Folga recomendada 0,46 – 1,0 mm.

CT Curitiba 34
Bombas hidráulicas

• Bombas hidráulicas

1. Saída para o levantador hidráulico. 6. Saída da bomba do levantador hidráulico.


2. Engrenagem motriz (bomba da direção). 7. Engrenagem de acionamento da bomba.
3. Engrenagem movida (bomba da direção). 8. Engrenagem motriz (bomba principal).
4. Orifício de saída para a TDF. 9. Eixo de ligação.
5. Engrenagem movida bomba principal. 10. Sucção (para ambas as bombas).

CT Curitiba 35
Direção

Válvula de
segurança

Sistema
de baixa

Filtro primário
Caixa de transferência

CT Curitiba 36
Freios

 Ajuste dos freios


1) Levante e apoie a traseira da máquina em
cavaletes.

2) Destrave a interligação dos pedais de freio e


solte o freio de estacionamento.

3) Certifique-se de que os cabos dos freios de


estacionamento possuam alguma folga.

4) Solte as porcas de regulagem em ambos os tirantes, até ser visível uma folga entre a
porca e a arruela, conforme mostrado em (1). Aperte a porca de regulagem em um dos
tirantes, até começar a travar a roda. Voltar a porca, uma volta e um terço de volta (8
faces da porca), certificando-se de que a roda esteja livre para girar. Repeta no tirante da
outra roda.

5) Verifique a folga do freio de estacionamento. Trave os pedais do freio e execute um


teste de estrada para certificar-se de que os freios estão balanceados e que param a
máquina em linha reta.

CT Curitiba 37
Freios

Pressão de acionamento Óleo retido

Cilindros Mestre de Freio em Posição de Descanso

1- Saída para os cilindros auxiliares 4- Conexão de entrada do óleo de


2- Parafuso de deslocamento dos anéis freio
3- Vedadores no pistão, na linha de equalização 5- Pistão principal
6- Corpo do cilindro
B1. Funcionamento
• Com os pedais na posição de descanso, o parafuso 2 desloca os anéis de vedação do
pistão 5 permitindo o enchimento do cilindro com o óleo de freio.

Nota: Por questões didáticas, foram utilizadas duas cores, porém nesta
condição o óleo dos cilindros está ligado diretamente ao depósito.

CT Curitiba 38
Freios

Pressão de acionamento Óleo retido

Cilindros Mestre de Freio com Ambos Pedais Acionados

1- Saída para os cilindros auxiliares 4- Conexão de entrada do óleo de freio


2- Parafuso de deslocamento dos anéis 5- Pistão principal
3- Vedadores no pistão, na linha de equalização 6- Corpo do cilindro

B2. Funcionamento

• Ao acionar ambos pedais, o pistão 5 se desloca afastando do parafuso 2.Assim os


vedadores se encostam no pistão e iniciam o envio do óleo ao cilindro auxiliar de freio.
• A linha (tubo) que interliga os dois cilindros, equaliza a pressão em ambos lados do
trator, gerando uma frenagem uniforme.

CT Curitiba 39
Freios

Pressão de acionamento Óleo retido Depósito

Cilindros Mestre de Freio com Um Pedal Acionado

1- Saída para os cilindros auxiliares 4- Conexão de entrada do óleo de

2- Parafuso de deslocamento dos anéis freio

3- Vedadores no pistão, na linha de equalização 5- Pistão principal


6- Corpo do cilindro
B3. Funcionamento

• Ao acionar um pedal, o pistão 5 se desloca afastando do parafuso 2.Assim os


vedadores se encostam no pistão e iniciam o envio do óleo ao cilindro auxiliar de freio.
• Na linha (tubo) que interliga os dois cilindros, o óleo fica pressurizado, porém não tem
ação no cilindro ao lado, pois os vedadores não permitem a passagem do óleo.

Nota: É importante que a haste de acionamento do cilindro, tenha uma folga de


0,5mm para manter o pistão na posição de vedação 3.

CT Curitiba 40
Caixa de transferência

 Caixa de transferência

1 Parafuso de drenagem
2 Parafuso de fixação chapa dianteira
3 Parafuso de fixação da tampa solenoide
4 Parafuso de fixação engrenagem intermediária
5 Válvula solenoide

CT Curitiba 41
Caixa de transferência

• Funcionamento da caixa de transferência

Funcionamento - TDA desengatada: Funcionamento - TDA engatada:


A válvula-solenóide (figura anterior) é Desenergiza-se a válvula-solenóide (figura
energizada e o fluxo de óleo é anterior), cortando o fluxo hidráulico para a
conduzido através da galeria (5) para o válvula de retenção (agora representada
furo central do eixo. como 6b) e a pressão das molas (2)
A válvula de retenção (6a) se desloca desloca o acoplador deslizante (3) contra a
para frente e o fluxo de óleo que passa engrenagem movida (4).
através da mesma, abre a válvula de À medida que o acoplador se desloca, o
retenção em seu interior. óleo em descarga faz com que a válvula de
O óleo sob pressão, ao entrar na galeria retenção (6b) recue e a esfera de retenção
“A” desloca o acoplador deslizante (3) impede o óleo retornar pela galeria de
contra as 4 molas (2) e desengata os suprimento, através do centro da válvula;
dentes do acoplador dos dentes da isso faz com que a válvula (6b) recue,
engrenagem movida (4). abrindo a galeria “B”, que consiste de furos
Assim, a engrenagem (4) gira livre, sem radiais no eixo (1) e na engrenagem (4).
transmitir movimento para o eixo O óleo flui livre para o reservatório do eixo
dianteiro. traseiro, permitindo um engate rápido do
acoplador (e da tração).
Inicialmente também flui uma pequena
quantidade de óleo através da válvula-
solenóide, para permitir o movimento da
válvula de retenção (6a/6b).

CT Curitiba 42
Caixa de transferência

• Ajuste de pré-carga do eixo de saída

1) Com um relógio comparador, verifique a


folga axial do eixo.

2) Escolha os calços equivalentes à folga


frontal avaliada e acrescente um outro calço de
0,1 mm ao resultado obtido.

3) Retire a tampa frontal e instale o(s) calço(s)


de ajuste determinados.

4) Meça a pré-carga dos rolamentos cônicos do


eixo, medindo a força de giro com uma balança
e um cordel (Z).

5) Aperte os parafusos da tampa à 5,1 Kgf.m e


verifique se a força de giro está entre 1,8 e 4,4
Kgf. Desconsidere a força de arrancada do
giro.

6) Se a força de giro não estiver correta, altere a espessura o(s) calço(s) de ajuste.
Acrescente calços para aumentar a pré-carga e vice-versa.

7) Obtido o ajuste, retire a tampa frontal e monte os vedadores.

CT Curitiba 43
Caixa de transferência

• Ajuste de pré-carga da engrenagem intermediária

1) Monte as capas e os cones dos rolamentos


(1), o espaçador (4), um calço (5) de 0,3 mm e a
ferramenta especial NHT0331 na posição
mostrada ao lado.

2) Aperte o parafuso (3) à 68 N.m.

3) Com a ferramenta NHT0331 fixa em uma


morsa, com uma balança dinamométrica meça
a pré-carga: despreze a leitura de arrancada.
A pré-carga deve estar entre 0,4 e 1,0 Kgf.
Para ajustar: aumente a espessura do(s)
calço(s) (5) para diminuir a pré-carga e vice-
versa.

4) Determine os calços (5) = B - A.

• Medida “A”: espessura dos rolamentos (1) +


espaçador (4) + calço(s) (5).

CT Curitiba 44
Caixa de transferência

• Medida “B”: distância entre as “orelhas” de


montagem da engrenagem intermediária (2)
na carcaça.

5) Retire a engrenagem (2) da ferramenta especial, lubrifique e monte os componentes


na carcaça, utilizando os calços (5) selecionados.
OBS: Procure instalar a metade dos calços (5) em cada lado dos rolamentos (1)

6) Aplique produto trava-rosca no parafuso (3), peça CNH230005.


Aperte-o a 8,0 Kgf.m.

CT Curitiba 45
Circuito hidráulico

• Circuito de Baixa e Lubrificação

Baixa
Direção
Lubrificação
Retorno a tanque

CT Curitiba 46
Circuito hidráulico

• Válvula Power Shuttle

Válvula reguladora de
baixa 16 a 18 BAR

Válvula reguladora de
lubrificação
3-5 BAR

SHUTTLE
SPOOL

Haste
moduladora

INCHING
SPOOL

CT Curitiba 47
• Válvula Power Shuttle

Retorno do óleo da direção


15 – 19 BAR

Válvula
reguladora de
lubrificação
3-5 BAR

OIL RETURN TO TANDEM Para o radiador


PUMP (PTO, PTO BRAKE, 3 – 5 BAR
DIFF LOCK & CREEPER)
15 – 19 BAR

Retorno do radiador
para lubrificar a
transmissão
3 – 5 BAR

BY-PASS
3-5 BAR

Reversão
15 – 19 BAR

Frente Lubrificação da PTO


15 – 19 BAR 3 – 5 BAR

CT Curitiba 48
Eixo traseiro

• Ajustes da pré-carga do rolamento do Eixo

1. Montar um calço de pelo menos 2,16


mm no eixo;
2. Montar o transportador da
engrenagem planetárias no
alojamento e apertar o parafuso de
fixação com 34,6 a 55,3 Kgfm-1;
3. Com um relógio comparador, medir a
folga longitudinal levantando com
duas espátulas o alojamento do eixo
(trombeta).

4. Subtrair a folga medida do tamanho do espaçador montado (2,16 mm) e selecionar o


tamanho correto do calço na tabela:
5. Montar o calço correto, recolocar o transportador planetário e torquear o parafuso de
fixação com 34,6 a 55,3 Kgfm-1;

RESULTADO
CALÇO (mm)
DO CÁLCULO
1,24 - 1,32 1,14
1,35 - 1,42 1,24
1,45 - 1,52 1,35
1,55 - 1,63 1,45
1,65 - 1,73 1,55
1,75 - 1,83 1,65
1,85 - 1,93 1,75
1,96 - 2,03 1,85
2,06 - 2,13 1,96
2,16 - 2,24 2,06
2,26 - 2,34 2,16

CT Curitiba 49
Eixo traseiro

• Pré-carga do rolamento do Diferencial

1) A pré-carga do rolamento é ajustada aumentando ou diminuindo a espessura de


calços entre o capa do rolamento do diferencial direito e o alojamento interno do conjunto
do freio.

2) Montar o disco interno do freio no alojamento do eixo sem o eixo solar, discos de freio
e atuador.

3) Retirar a capa do rolamento do diferencial e o calço do alojamento interno do freio;

4) Instalar a ferramenta NHT0409 e medir a


folga entre a ferramenta e o segmento
calibrador com o calibre de lâminas;

5) Selecionar na tabela a medida inicial do FOLGA (mm) CALÇO (mm)


calço inicial a ser instalado; 0,61 a 0,74 0,97 a 1,02
0,76 a 0,87 1,12 a 1,17
6) Instalar o calço selecionado entre a capa do
rolamento do diferencial e o alojamento
0,91 a 1,04 1,27 a 1,32
interno do freio; 1,07 a 1,19 1,42 a 1,47
1,22 a 1,35 1,58 a 1,63
1,37 a 1,50 1,73 a 1,78
1,50 a 1,63 1,88 a 1,93
1,65 a 1,78 2,03 a 2,08

CT Curitiba 50
Eixo traseiro

7) Força de giro do diferencial, este procedimento é realizado para confirmar a espessura


do calço determinado pelo procedimento de pré-carga do diferencial”

8) Desmontar o alojamento do eixo esquerdo;

9) Retirar o pinhão e o retentor do rolamento;

10) Retirar a mola de desarme do bloqueio do


diferencial e manter o diferencial bloqueado;

11) Com o diferencial instalado e a flange do


alojamento interno do freio aparafusado à caixa do
diferencial, montar o eixo intermediário de
acionamento no lado esquerdo do diferencial.

12) Medir com uma balança a força de giro do


diferencial que deve ser de:

Especificação: 7.0 e 30.0 kgf

13) Se for necessário, adicionar calços “Pré-carga do rolamento do Diferencial” para


aumentar o torque de giro ou diminuir a espessura dos calços para reduzir a força de
giro.

CT Curitiba 51
Eixo traseiro

• Pré-carga do rolamento do eixo do pinhão

1) Lubrificar os rolamentos do pinhão e colocar o pinhão e o retentor em uma morsa;

2) Torquear a porca até que a força de giro do pinhão esteja entre:

Especificação: 5,9 Kgf a 10,5 Kgf;

3) Travar a porca apertando a contra-porca


e as dobrando as abas da anilha.

CT Curitiba 52

Você também pode gostar