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SEGURANÇA DO TRABALHO

Normas de gestão ambiental e interpretação,


implantação e implementação dos requisitos

O início da consciência ambiental

A interação entre o homem e a natureza sempre existiu, mas, à medida que a


população humana começou a crescer exponencialmente, a sociedade começou a
perceber que os recursos naturais não eram infinitos, como se acreditava inicialmente. A

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degradação ambiental e a redução da disponibilidade desses recursos foram


evidenciadas especialmente a partir da Revolução Industrial, a qual intensificou a
produção em massa, aumentando, por consequência, os problemas ambientais e para a
saúde humana.

Os principais impactos causados a partir da Revolução Industrial foram a abertura da


camada de ozônio, a extinção de biomas, o derretimento de geleiras, a poluição de
recursos hídricos e do solo e as mudanças climáticas, todos impactando diretamente a
sadia qualidade de vida da população.

Quando a sociedade e os poderes começaram a perceber que os recursos


ambientais não seriam capazes de suportar a quantidade de poluição lançada, a
discussão ambiental passou a ser pauta nos âmbitos nacional e internacional.

A sociedade passou então a cobrar das grandes corporações posturas mais


compatíveis com modelos de desenvolvimento sustentáveis. A exploração da natureza a
qualquer custo deixou de ser aceitável.

Lester Brown introduziu, na década de 1980, o princípio da sustentabilidade e definiu


comunidade sustentável como “aquela capaz de alcançar suas necessidades sem reduzir
as oportunidades das gerações futuras”.

Para que uma empresa seja considerada sustentável, ela deve ser:

Ecologicamente correta

Economicamente viável

Socialmente justa

Culturalmente aceita

O termo original “desenvolvimento sustentável” foi, então, adaptado pela Agenda 21


(programa das Nações Unidas).

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Acordos internacionais
A partir de 1970, os países passaram a organizar diversos documentos, tratados,
fóruns de debates e grupos de trabalho visando a fomentar atividades de gestão no
campo da sustentabilidade.

Os principais marcos foram os seguintes:

Clube de Roma (1972)

Tornou-se conhecido em 1972 devido à publicação do relatório elaborado por uma


equipe do MIT (Massachusetts Institute of Technology), intitulado Os Limites do
Crescimento, que virou o livro sobre meio ambiente mais vendido da história. A obra
tratava de problemas para o futuro desenvolvimento da humanidade, tais como energia,
poluição, saneamento, saúde, ambiente, tecnologia, crescimento populacional, entre
outros.

Relatório Brundtland (1987)

É o documento intitulado “Nosso Futuro Comum”, publicado em 1987, no qual o


desenvolvimento sustentável foi concebido como “o desenvolvimento que satisfaz às
necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir
suas próprias necessidades”. O Relatório Brundtland foi elaborado pela Comissão Mundial
sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento da Organização das Nações Unidas (ONU).

Segundo o documento, uma série de medidas deve ser tomada pelos países para
promover o desenvolvimento sustentável, entre elas:

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Limitação do crescimento populacional

Garantia de recursos básicos (água, alimentos, energia) a longo prazo

Preservação da biodiversidade e dos ecossistemas

Redução do consumo de energia e desenvolvimento de tecnologias com uso


de fontes energéticas renováveis

Aumento da produção industrial nos países não industrializados com base


em tecnologias ecologicamente adaptadas

Urbanização ordenada e integração entre campo e cidades menores

Atendimento às necessidades básicas (saúde, escola, moradia)

Em âmbito internacional, as propostas são: adoção da estratégia de


desenvolvimento sustentável pelas organizações de desenvolvimento (órgãos e
instituições internacionais de financiamento); proteção dos ecossistemas supranacionais
como a Antártica, os oceanos, entre outros, pela comunidade internacional; banimento das
guerras; e implantação de um programa de desenvolvimento sustentável pela ONU.

O conceito de desenvolvimento sustentável deve ser assimilado pela alta


administração como uma nova forma de produzir com responsabilidade socioambiental,
estendendo esses valores em todos os níveis da organização.

Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do


Clima (1992)

É um tratado internacional resultado da Conferência das Nações Unidas sobre Meio


Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro em 1992. O tratado foi firmado
por grande parte dos países e tem como objetivo controlar as emissões dos gases do
efeito estufa (GEE), de forma a evitar a interferência destes no sistema climático.

Agenda 21

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É um documento que estabeleceu a importância de cada país firmar o compromisso,


global e localmente, sobre a forma como os governos, as empresas, as organizações não
governamentais e todos os setores da sociedade podem cooperar e propor soluções para
os problemas socioambientais.

Protocolo de Quioto (1997)

É um acordo que propôs um calendário no qual os países-membros têm a obrigação


de reduzir a emissão de gases do efeito estufa. As metas não são homogêneas, existindo
exigências maiores para os 38 países que mais emitem gases. O protocolo estimula a
cooperação dos países por meio das seguintes diretrizes básicas:

Reformar os setores de energia e transportes

Promover o uso de fontes energéticas renováveis

Eliminar mecanismos financeiros e de mercado inapropriados aos fins da


convenção

Proteger florestas e outros sumidouros de carbono

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – ODS (2012)

Em 2012, na Rio+20, foram acordados os 17 objetivos do desenvolvimento


sustentável. São eles:

1 – Erradicação da pobreza

Acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares.

2 – Fome zero e agricultura sustentável

Acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e a melhoria da nutrição e


promover a agricultura sustentável.

3 – Saúde e bem-estar

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Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as


idades.

4 – Educação de qualidade

Assegurar a educação inclusiva e equitativa e de qualidade e promover


oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos.

5 – Igualdade de gênero

Alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e todas as meninas.

6 – Água potável e saneamento

Garantir disponibilidade e manejo sustentável da água e saneamento para todos.

7 – Energia limpa e acessível

Garantir acesso à energia barata, confiável, sustentável e renovável para todos.

8 – Trabalho decente e crescimento econômico

Promover o crescimento econômico sustentado, inclusivo e sustentável, emprego


pleno e produtivo e trabalho decente para todos.

9 – Indústria, inovação e infraestrutura

Construir infraestrutura resiliente, promover a industrialização inclusiva e sustentável


e fomentar a inovação.

10 – Redução das desigualdades

Reduzir as desigualdades dentro dos países e entre eles.

11 – Cidades e comunidades sustentáveis

Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e


sustentáveis.

12 – Consumo e produção responsáveis

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Assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis.

13 – Ação contra a mudança global do clima

Tomar medidas urgentes para combater a mudança climática e os seus impactos


(reconhecendo que a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima
[UNFCCC] é o fórum internacional intergovernamental primário para negociar a resposta
global à mudança do clima).

14 – Vida na água

Conservar e usar de forma sustentável os oceanos, os mares e os recursos


marinhos para o desenvolvimento sustentável.

15 – Vida terrestre

Proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir


de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a
degradação da Terra e deter a perda da biodiversidade.

16 – Paz, justiça e instituições eficazes

Promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável,


proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e
inclusivas em todos os níveis.

17 – Parcerias e meios de implementação

Fortalecer os meios de implementação e revitalizar a parceria global para o


desenvolvimento sustentável.

Os ODS são os principais balizadores de gestão ambiental e de responsabilidade


social no mercado atual.

Legislação ambiental brasileira


A primeira lei de cunho ambiental no Brasil remete a 1605, o Regimento do Pau-
Brasil, voltado para a proteção das florestas. Em 1965 surge uma nova versão do Código
Florestal, legislação que inovou ao criar áreas de preservação permanente (APPs).

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As primeiras manifestações de gestão ambiental procuravam solucionar problemas


de escassez de recursos. Foi somente muito tempo depois que os problemas relativos à
poluição começaram a ser tratados de modo sistemático.

Por um longo período, as iniciativas dos governos eram quase que exclusivamente
de caráter corretivo. Os governos só enfrentavam os problemas após a sua ocorrência.

Com a consciência da necessidade de mudar essa realidade e de trabalhar com a


prevenção, a Constituição Federal (CF) de 1988 trouxe a proteção do ambiente e
salvaguarda da sadia qualidade de vida, que são asseguradas pela implementação de
políticas públicas.

Apesar da existência de garantias constitucionais e da legislação infraconstitucional,


que exigem o depósito de resíduos em aterros, que proíbem o lançamento de esgoto sem
tratamento em corpos de água, que restringem o corte de árvores, que exigem Estudo de
Impacto Ambiental (EIA), que exigem o Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) e que
estabelecem diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da
construção civil, verifica-se a falta de aplicação efetiva de políticas públicas pelo Poder
Público.

No Brasil, as questões ambientais são tema de políticas e legislações ambientais


diversas. A importância dada ao tema ambiental fica clara pela presença dele na CF, em
seu artigo 225, que determina que “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente
equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-
se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para os
presentes e futuras gerações”.

Nesse artigo, há dois pontos que merecem atenção. O primeiro é o direito atribuído a
todos de viver em um ambiente ecologicamente equilibrado, sadio e com qualidade de
vida e de usufruir dele. O segundo ponto é a imposição feita ao Poder Público e à
coletividade de preservá-lo.

Portanto, além de os instrumentos legais valerem para todos, ainda é possível


entender pelo texto que a função de fiscalizar não se restringe ao Poder Público, como
muitas vezes pensamos. Ela se estende para o restante da população.

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Já o parágrafo 3.º do artigo 225 da CF


apresenta condutas e atividades consideradas
lesivas ao meio ambiente. Elas sujeitarão os
infratores (pessoas naturais ou jurídicas) a sanções
penais e administrativas, independentemente da
obrigação de reparar os danos causados, ficando
evidente que a responsabilidade das pessoas
naturais ou jurídicas está garantida
constitucionalmente.

A gestão ambiental pública é uma ação do Poder Público que deve ser conduzida de
acordo com uma política pública ambiental. Entende-se por política pública ambiental o
conjunto de objetivos, diretrizes e instrumentos de ação de que o Poder Público dispõe
para produzir efeitos desejáveis no meio ambiente. Mas essas políticas devem ter
eficácia, e não apenas ser mero instrumento.

A administração pública, no que diz respeito às


responsabilidades, também é mencionada no
capítulo “Da Administração Pública”, artigo 37,
parágrafo 6.º da CF. Ele determina que as pessoas
jurídicas de direito público e as de direito privado
prestadoras de serviços públicos responderão pelos
danos que seus agentes, nessa qualidade,
causarem a terceiros, assegurado o direito de
regresso contra o responsável nos casos de dolo ou
culpa. Isso é muito pertinente para a questão
ambiental.

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A primeira situação de responsabilidade civil objetiva por dano ambiental no Brasil


ocorreu pelo Decreto n.º 79.347, de 1977. Ele promulgou a Convenção Internacional
sobre Responsabilidade Civil em Danos Causados por Poluição por Óleo, realizada em
1969.

O envolvimento cada vez mais intenso dos estados nas questões ambientais e a
diversidade de questões fizeram surgir uma variedade de instrumentos de políticas
públicas ambientais de que o Poder Público pode se valer para evitar novos problemas
ambientais, bem como para eliminar ou minimizar os existentes.

Esses instrumentos podem ser explícitos ou implícitos. Os explícitos são criados


para alcançar efeitos ambientais benéficos específicos; e os implícitos alcançam tais
efeitos pela via indireta, pois não foram criados para isso.

Vamos a outro exemplo.

Uma lei para ordenar o trânsito de veículos em uma grande cidade e evitar
congestionamentos também contribui para melhorar a qualidade do ar e reduzir o nível de
ruído e o consumo de combustíveis, pois os veículos podem trafegar em marchas mais
leves.

No interior dos estados, municípios, localidades e comunidades, a legislação deve


ser elaborada intrinsecamente às iniciativas globais, de forma que as tornem efetivas.
Assim, no dia a dia empresarial, o atendimento à legislação ambiental em todos os
âmbitos (federal, estadual e municipal) é um grande desafio e merece especial atenção
por parte das organizações.

Benefícios da gestão ambiental


Gestão ambiental é o conjunto de diretrizes e atividades administrativas e
operacionais cuja finalidade é obter efeitos positivos para o meio ambiente. Ela integra a
estrutura de gestão global da organização, com um processo interativo e contínuo. Além
disso, compreende estrutura, responsabilidades, práticas, procedimentos, processos e
recursos para a implementação de políticas e objetivos ambientais.

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A utilização da gestão ambiental pelas empresas tem propiciado diversos benefícios,


como redução de custos e conquista de mercados. As empresas sensíveis à questão
ambiental podem aumentar seu lucro a partir da utilização de estratégias de longo prazo.

Vejamos, pontualmente, quais são os benefícios da implementação do sistema de


gestão ambiental (SGA).

Proteger a saúde humana e o meio ambiente

Melhorar os processos ambientais

Melhorar a relação com o público

Limitar a exposição a processos legais

Diminuir os prêmios de seguros

Melhorar a imagem e a credibilidade

Obter vantagem competitiva

Antecipar demandas de clientes

Reduzir e controlar custos ambientais

Pode-se afirmar que a gestão ambiental é a maneira como o cidadão, o empresário


e o governo agem para fazer um mundo melhor. Isso implica um cidadão sustentável, um
lar sustentável, uma empresa sustentável, um governo sustentável, uma cidade
sustentável, um país sustentável e um mundo sustentável.

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A sustentabilidade, do ponto de vista empresarial, engloba quatro conceitos básicos:


eficiência econômica, equilíbrio ambiental, justiça social e governança corporativa.
Além deles, também precisamos conhecer os três pilares da gestão ambiental e o
conceito de desempenho ambiental.

Com base nisso, e para que houvesse a implantação de uma gestão ambiental
efetiva, empresas começaram a contratar profissionais especializados em tais áreas para
introduzir conceitos sustentáveis. A ideia é tornar os ambientes institucionais mais
saudáveis.

A preocupação ambiental passou a ser relevante no momento em que se criou o Índice de


Sustentabilidade Empresarial (ISE). Ele é usado para avaliar empresas de capital aberto e
verificar se cumprem requisitos legais de sustentabilidade. O número de empresas com
essa consciência está aumentando ano a ano.

As instituições financeiras são bons exemplos disso. Elas foram as primeiras a criar
departamentos para avaliar as empresas que causam significativo impacto ambiental.
Estas geralmente estão envolvidas em atividades de mineração, fabricação de papel e
celulose, fabricação de cimento, geração de energia, entre outras.

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Os profissionais contratados para realizar essas avaliações têm a responsabilidade


de encontrar medidas eficientes para economizar energia, matéria-prima e água e devem
ajudar a empresa a melhorar a sua imagem no mercado globalizado.

Muitas empresas buscam implantar SGAs pela preocupação com o meio ambiente,
mas nem sempre seguir certos protocolos assinados é possível. Apesar dos seus
esforços, algumas empresas foram excluídas do ISE pelo não cumprimento de resoluções
ambientais. Exemplo disso é a Petrobras, que, em 2008, foi excluída por não cumprir a
Resolução n.º 315/2002 do Conama, que determinava a redução do teor de enxofre no
diesel comercializado no Brasil a partir de 2009.

A exclusão da Petrobras aconteceu pelo inconformismo destas onze entidades, que


encaminharam ao ISE uma carta comunicando o descumprimento da resolução:

Secretaria do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do estado de


Minas Gerais

Fórum Paulista de Mudanças Climáticas Globais e de Biodiversidade

Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente, do município de São


Paulo

Movimento Nossa São Paulo

Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (IDEC)

Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável

SOS Mata Atlântica

Greenpeace – Brasil

Amigos da Terra – Amazônia Brasileira

Instituto Akatu pelo Consumo Consciente

Instituto Brasileiro de Advocacia Pública (IBAP)

O ISE tem se pautado por critérios rígidos, tanto para quem pretende nele ingressar
como para quem pretende nele permanecer.

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As certificações ambientais surgiram da necessidade de demonstrar a importância de os


produtos terem um desempenho ambiental adequado, desde o processo de produção, o
uso de matéria-prima, a disposição de resíduos e o transporte até a utilização pelo
consumidor.

O SGA deve contribuir para que a empresa atue conforme a legislação e promova
melhorias que a levem gradualmente a superar as exigências legais.

A certificação ambiental pode ser concedida tanto para empresas que prestam
serviços (como consultorias e comércio) como para a indústria em geral. Ela é concedida
quando, no processo de geração de produtos, as empresas respeitam os dispositivos
legais referentes às questões ambientais e comprovam a existência de determinados
procedimentos exigidos pelo órgão certificador.

Certificações ambientais

São muitas as certificações ambientais existentes. Vamos citar apenas as mais


importantes e mais conhecidas.

Assim como as empresas privadas, o Poder Judiciário também deve dar o exemplo
na administração de seus recursos. Uma iniciativa nesse sentido é a Agenda Ambiental na
Administração Pública (A3P).

Trata-se se uma iniciativa do Departamento de Avaliação e Acompanhamento de


Projetos Especiais, responsável por desenvolver e coordenar os projetos e as propostas
de ações relativas ao meio ambiente encaminhados ao Tribunal de Justiça.

A conscientização ambiental é fundamental. O Tribunal de Justiça deve


comprometer-se com as questões de sustentabilidade no seu dia a dia, reduzindo o
consumo de papel e de energia e a emissão de poluentes, por exemplo.

O Conselho Nacional de Justiça baixou a Resolução n.º 114, de 20 de abril de 2010,


para estabelecer critérios e orientar os tribunais de Justiça dos estados sobre obras e
reformas de prédios. Isso inclui a preocupação socioambiental, visando à redução de pelo

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menos 2% do consumo per capita com energia, telefone, papel, água e combustível.

A frequência com que se observam a elaboração e a criação de leis ambientais


mostra que o tema entrou definitivamente na agenda de políticos. As organizações da
sociedade civil que atuam nas áreas ambientais e sociais também têm se tornado uma
influência poderosa, a qual se manifesta em denúncias, pressão política e cooperação por
parte das empresas.

O crescente envolvimento das organizações nas questões ambientais tem sido uma
garantia de que as resoluções e as recomendações dos acordos ambientais não acabem
esquecidas nas gavetas dos governantes.

As questões ambientais passaram a ter impacto significativo sobre a competitividade


dos países e de suas empresas. A solução dos problemas ambientais, ou sua
minimização, exige uma nova atitude dos empresários e administradores, que devem
passar a considerar o meio ambiente em suas decisões e a adotar concepções
administrativas e tecnológicas que contribuam para ampliar a capacidade de suporte do
planeta.

O que se espera das empresas é que deixem de ser um problema e que façam parte
das soluções. Se não houvesse pressão por parte da sociedade e dos governos, elas
certamente não se envolveriam em questões ambientais.

Dependendo de como a empresa atua com relação aos problemas ambientais


decorrentes das suas atividades, ela pode desenvolver três diferentes abordagens:
controle da poluição, prevenção da poluição e estratégias.

Essas abordagens também podem ser vistas como fases de um processo de


implementação gradual de práticas de gestão ambiental, conforme exemplo da tabela 1.

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Abordagens

Características Controle da Prevenção da


Estratégia
da empresa poluição poluição

Cumprimento
da legislação
Preocupação Uso eficiente de
e resposta à Competividade
básica insumos
pressão da
comunidade

Reativa e Reativa e
Postura típica Reativa
proativa proativa

Ações
corretivas,
preventivas e
antecipatórias;
Ações Ações corretivas
antecipação
corretivas, e preventivas,
dos problemas
uso de conservação e
e captura de
Ações típicas tecnologias e substituição de
oportunidades
aplicação de insumos e uso
utilizando
normas de de tecnologias
soluções de
segurança limpas
médio e longo
prazo; uso de
tecnologias
limpas

Redução de
Percepção de
Custo custos e Vantagens
empresários e
adicional aumento da competitivas
administradores
produtividade

Envolvimento
Permanente e
da alta Esporádico Periódico
sistemático
administração

Atividades
Crescente
ambientais
Ações envolvimento de
disseminadas
ambientais outras áreas,
pela
Áreas restritas às como produção,
organização e
envolvidas áreas compras,
ampliação
geradoras de desenvolvimento
para a cadeia
poluição de produto e
de
marketing
suprimentos

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Tabela 1 – Gestão ambiental na empresa – Modelo de abordagens


Fonte: adaptado de Barbieri (2011).

O controle da poluição é outra abordagem importante nas empresas no que diz


respeito à gestão ambiental. Ela se caracteriza pela prática para impedir os efeitos da
poluição gerada por determinado processo produtivo.

Esse controle pode ser realizado por meio de ações localizadas e pouco articuladas
entre si. As ações ambientais resultam de uma postura reativa da empresa: ela centra
suas atenções sobre os efeitos negativos de seus produtos e de seus processos
produtivos e emprega soluções pontuais.

Via de regra, o controle da poluição tem por objetivo atender às exigências


estabelecidas por instrumentos de comando e controle. As empresas estão sujeitas a elas
e à pressão da comunidade.

As empresas podem buscar, para a gestão ambiental de controle da poluição,


soluções tecnológicas típicas dessa abordagem que procurem controlar o problema sem
alterar de modo significativo os processos e os produtos. Elas podem ser de dois tipos:
tecnologias de remediação e tecnologias de controle no fim do processo.

Aspectos e impactos ambientais


Com o avanço das percepções ambientais, outras ferramentas são amplamente
utilizadas nas indústrias. Como exemplo de ferramenta, cabe citar o levantamento de
aspectos e impactos ambientais.

Aspecto ambiental: elemento – das atividades, dos produtos e dos serviços de uma
organização – que pode interagir com o meio ambiente. Geração e consumo relacionados
ao meio ambiente são considerados aspectos ambientais.

Impacto ambiental: qualquer mudança no meio ambiente, positiva ou negativa, adversa


ou benéfica, que resulte, total ou parcialmente, das atividades, dos produtos ou dos
serviços de uma organização.

Exemplos de aspectos e impactos

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Aspecto ambiental: geração e disposição de resíduos.

Alguns exemplos de impacto ambiental são:

Contaminação do solo

Alteração da paisagem

Ocupação de aterros

Aspecto ambiental: emissão de poluentes atmosféricos.

Alguns exemplos de impacto ambiental são:

Alteração da qualidade do ar

Radiação proveniente de resíduos nucleares

Efeito estufa

Interpretação e implantação dos requisitos do SGA

A norma ISO 14001 orienta e dá subsídios para a implantação do SGA, sendo a


norma mais importante da série ISO 14000. Esta é ainda a única norma ISO 14000
auditável e, por isso, a única que as empresas implantam.

Não há restrições quanto ao porte da empresa e ao setor econômico para a


implantação de um SGA e possível certificação. O SGA deve estar em harmonia com as
características próprias e as particularidades de cada organização. As empresas devem

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procurar atingir os melhores resultados ambientais dentro de suas limitações econômicas,


pois o SGA trabalha com a melhoria contínua.

As normas de gestão ambiental têm como objetivo prover as organizações de


elementos de um SGA eficaz, que possa ser integrado a outros requisitos da gestão e que
as auxilie a alcançar seus objetivos ambientais e econômicos.

A ISO 14001:2015 se baseia no Anexo SL, que contempla a nova estrutura de alto
nível (HLS) e que apresenta uma estrutura comum para todos os sistemas de gestão. Isso
permite manter a coerência, alinhar diferentes normas de sistema de gestão (com
subcláusulas correspondentes contra a estrutura de nível superior) e aplicar linguagem
comum a todas as normas. Ou seja, embora a gestão de qualidade e a segurança do
trabalho não estejam descritas explicitamente na norma, o SGA compartilha objetivos e
diretrizes comuns com outras normas.

Assim, o principal objetivo da ISO 14001 é conciliar estratégias da prevenção de


poluição com metas econômicas e procurar garantir a sustentabilidade dos negócios.

Um SGA não deve se limitar apenas ao cumprimento da legislação ambiental. O


ideal é que as empresas meçam seus impactos ao meio ambiente e estabeleçam as
medidas necessárias para eliminar ou reduzir seus efeitos mesmo sem a exigência da lei.

Para saber mais, acompanhe em detalhes a estrutura do Anexo SL considerando a


ISO 14001.

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Cláusula 1 – Escopo

Esta cláusula se relaciona com o escopo ou a cobertura da norma e busca ajudar as


organizações a alcançarem os resultados pretendidos com o seu SGA.

Cláusula 2 – Referências normativas

Assim como em versões anteriores à ISO 14001, não há referências normativas,


bem como outras exigências adicionais em outras normas, que precisem ser levadas em
consideração.

Cláusula 3 – Termos e definições

Esta cláusula lista termos e definições aplicáveis à norma. Quando necessário, são
referenciadas outras normas ISO 14001, como, por exemplo, a ISO 14031:2013.

Cláusula 4 – Contexto da organização

Esta seção dita os requisitos para que uma organização obtenha uma visão geral de
alto nível do negócio, levando em consideração os principais fatores internos e externos
que podem afetá-la e o modo como ela deve responder na forma de um sistema de
gestão definido.

Cláusula 5 – Liderança

Esta cláusula coloca as exigências sob a responsabilidade da alta administração,


que é a pessoa ou o grupo de pessoas que dirige e controla a organização no nível mais
alto. Se a organização que é o objeto do SGA fizer parte de uma organização maior, então

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o termo “alta administração” faz referência à menor. Essas exigências têm como finalidade
comprometer a liderança a liderar a partir do topo e integrar a gestão ambiental aos
processos de negócio.

É importante que a alta administração demonstre um maior envolvimento no sistema


de gestão, que garanta que as exigências estejam integradas nos processos da
organização e que a sua política e seus objetivos sejam compatíveis com a direção
estratégica.

A política ambiental deve ser determinada pela alta administração, e a norma define
as características e as propriedades a serem incluídos. Assim, a política pode incluir
compromissos específicos ao contexto de uma organização, além daqueles diretamente
exigidos, como, por exemplo, a proteção ao ambiente.

A alta administração deve empenhar-se para a melhoria contínua do SGA, para


melhorar o seu desempenho ambiental. A comunicação é importante também, e é preciso
garantir que o SGA seja disponibilizado para todas as partes interessadas e compreendido
por elas.

Cláusula 6 – Planejamento

Com relação aos aspectos ambientais, a organização deve avaliar seus processos e
identificar os impactos ambientais. Ela deve considerar aqueles que pode controlar ou
influenciar, levando em consideração uma perspectiva de ciclo de vida. É necessário
considerar a aquisição de matéria-prima, o desenvolvimento, a produção, a distribuição, o
uso e a destinação final.

É importante esclarecer que este item não visa à elaboração de uma avaliação do
ciclo de vida. Assim, entre os aspectos ambientais, a organização deve determinar quais
são significativos e propor formas de controle.

É importante também que a organização demonstre que identificou os riscos e as


oportunidades capazes de afetar a capacidade de alcançar os resultados pretendidos e
que determine também quais desses riscos e oportunidades devem ser endereçados. Os

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riscos e as oportunidades da organização podem estar relacionados a: aspectos


ambientais; requisitos legais e outros requisitos; outros fatores externos e internos
relacionados ao contexto da organização; e requisitos relevantes das partes interessadas.

O principal objetivo do planejamento é antecipar potenciais cenários e


consequências, agindo preventivamente para evitar situações indesejadas, assim como
contribuir para a identificação de condições favoráveis ou circunstâncias que possam
gerar vantagem ou resultado benéfico.

Cláusula 7 – Apoio/suporte

Esta cláusula reúne em um só espaço todas as áreas relacionadas aos aspectos


“pessoas, ambientes e procedimentos” dos sistemas de gestão. Ela apresenta os
seguintes itens: recursos; competência; conscientização; comunicação; e informação
documentada.

Clique ou toque para visualizar o conteúdo.

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Recursos

A organização deve determinar e fornecer os recursos necessários para estabelecer,


implementar e manter a melhoria contínua da gestão ambiental, de modo a cobrir
todos os aspectos de pessoas e infraestrutura.

Muito embora este item não esteja contido na norma ISO 14001, as normas ISO 9001
apresentam um requisito muito interessante denominado “conhecimento
organizacional”. Este está relacionado à garantia de que a organização
compreenderá as necessidades de conhecimento interno e externo e demonstrará
como as gerencia. Isso também pode incluir a gestão do conhecimento dos recursos
e permitir que se planeje uma sucessão eficaz para as pessoas e os processos, de
modo a capturar o conhecimento das pessoas e do grupo.

Este não é um requisito documentado da ISO 14001, mas é bastante relevante e útil
como princípio geral.

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Competência

Para determinar a competência, é necessário estabelecer critérios para cada função.


Eles podem ser utilizados para avaliar as competências existentes e determinar
futuras necessidades. Quando critérios não são alcançados, é preciso colocar em
prática alguma ação que preencha essa lacuna. Assim, eventualmente, pode ser
necessário treinamento.

É importante que se mantenha a informação documentada para que se demonstre a


competência. Programas de recrutamento e integração, planos de treinamento, testes
de aptidão e avaliações de desempenho individual frequentemente fornecerão as
evidências das competências e suas avaliações.

Os requisitos de competência são frequentemente incluídos nos anúncios de


recrutamento e nas descrições de cargos. A norma ISO 14001 é enfática ao exigir
informação documentada como evidência da competência.

Conscientização

É importante que as pessoas tenham consciência da política ambiental da empresa,


de aspectos e de impactos significativos para as suas atividades, da maneira como
contribuem para os objetivos ambientais, do seu desempenho ambiental e das
implicações das falhas de conformidade.

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Comunicação

É essencial, para um sistema de gestão, uma comunicação eficaz. Assim, a alta


direção deve garantir a existência de mecanismos que facilitem isso.

A comunicação deve ser bidirecional. Ela não deve cobrir somente o que é
necessário, mas também o que foi alcançado. É importante lembrar que a ISO
14001:2015 enfatiza a importância das comunicações internas e externas.

Esta cláusula também trata da importância de que a organização, no que se refere


aos relatórios ambientais e às comunicações associadas, garanta que as informações
ambientais comunicadas sejam confiáveis e consistentes com as informações
geradas no SGA.

Informação documentada

Segundo a ISO 14001, cabe à organização decidir o que é necessário documentar.


Entretanto, a norma especifica as diversas ocasiões em que existe a necessidade de
manter ou conservar informação documentada, a fim de prover evidências de que o
sistema é eficaz e de que está sendo mantido.

As organizações precisam verificar quando a informação documentada (processos,


procedimentos, dados, registros) é crítica para os sistemas de gestão e sua operação
eficaz.

Cláusula 8 – Operação

É importante que a organização leve em consideração a necessidade de fornecer


informações sobre os impactos ambientais significativos em potencial associados ao
transporte ou à entrega, ao uso, ao tratamento de fim de vida e ao descarte final de seus
produtos e serviços.

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8.1. Planejamento e controle operacionais

O propósito geral do planejamento e do controle operacional é garantir que haja


processos que cumpram os requisitos do SGA e implementar as ações identificadas
no item 6.1 (“ações para abordar riscos e oportunidades”) da ISO 14001 e no item 6.2
(“objetivos ambientais e planejamento para alcançá-los”) da ISO 14001.

A norma ISO 14001:2015 exige uma abordagem estruturada para todos os aspectos
de produtos e serviços, com um forte ponto de referência para a perspectiva do ciclo
de vida. Não há nela um requisito específico para procedimentos documentados, mas
um deles é claro para garantir que haja informação documentada que garanta que os
processos estejam estabelecidos e implementados de forma eficaz. Ele pode
abranger mapas de processos, procedimentos, especificações, formulários, registros,
dados e outras informações em qualquer mídia.

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8.2. Preparação e resposta a emergências

Segundo esta cláusula, a organização deve estabelecer, implementar e manter os


processos necessários para lidar com as possíveis situações de emergência
identificadas na cláusula 6.1.1 (generalidades) da ISO 14001.

Os requisitos mais detalhados cobrem a necessidade de garantir que a organização:

Planeje ações para mitigar ou prevenir consequências ambientais

Responda às situações reais de emergência

Adote medidas para prevenir ou mitigar as consequências das situações


de emergência

Possa realizar testes de quaisquer procedimentos, planos e


mecanismos de resposta periodicamente

Realize revisões periódicas e atualizações de procedimentos e planos


com base na experiência

Forneça informação e treinamento relevantes para as partes


interessadas relevantes

Cláusula 9 – Avaliação de desempenho

É importante que as organizações determinem quais são as informações de que elas


precisam para avaliar o desempenho ambiental e a sua eficácia. A partir delas, devem
trabalhar regressivamente para determinar o que medir e monitorar, quando, quem e
como. As informações documentadas comprobatórias devem ser retidas.

A subcláusula 9.1.2 da ISO 14001 (“avaliação do atendimento aos requisitos legais e


outros requisitos”) indica uma maior exigência sobre a avaliação de conformidade,
especialmente no que se refere à importância de se manter “conhecimento e

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entendimento do status de cumprimento com as obrigações de conformidade”. Também é


necessário que sejam conduzidas auditorias internas em intervalos planejados, com
análises de gestão, de modo a permitir que se analise o sistema de gestão da
organização e que se garanta a sua sustentabilidade, adequação e eficácia continuada.

Cláusula 10 – Melhoria

A organização deve determinar as oportunidades de melhoria e implementar as


ações necessárias para alcançar resultados.

Na norma ISO 14001, há exigências para uma ação corretiva mais detalhada. A
primeira é reagir às não conformidades, tomar medidas adequadas para controlá-las e
corrigi-las e tratar de suas consequências. A segunda é determinar se há não
conformidades semelhantes ou se elas poderiam potencialmente ocorrer em outro local da
organização, levando a ações corretivas adequadas.

Segundo a norma, há uma necessidade de se considerarem as não conformidades


em potencial, embora como consequência de não conformidades reais.

Agora que já conhecemos as cláusulas de um SGA, é importante citar que o ciclo


“planejar, fazer, checar e agir” (PDCA) pode ser aplicado a todos os processos e ao
sistema como um todo. Ele fornece um processo interativo que pode ser utilizado pelas
organizações para atingir a melhoria contínua.

Levando em consideração os requisitos descritos, pode-se dizer que, no atual


contexto, a empresa que aplica o SGA com base nos requisitos da ISO 14001 passa a se
diferenciar no mercado e se torna mais competitiva. É fato que o meio ambiente já se
tornou uma preocupação da maioria da população.

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Considerações finais
A gestão ambiental abrange uma vasta gama de questões, inclusive implicações
estratégicas e competitivas. As empresas que têm uma visão de futuro e que fazem da
implementação do desenvolvimento sustentável um objetivo estratégico terão grandes
benefícios se aplicarem práticas saudáveis de gerenciamento ambiental (produzindo sem
poluir, diminuindo resíduos industriais ou orgânicos, utilizando eficientemente os recursos
naturais, respeitando as preocupações ecológicas dos clientes e das comunidades locais).
O mercado está mais consciente das responsabilidades organizacionais e, por isso, mais
exigente.

As normas de gestão ambiental permitem que as organizações providenciem


elementos de um SGA eficaz que possam ser integrados a outros requisitos da gestão.

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