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Vitória Raquel Pereira de Souza

Alfabetização,
letramento e
T E C N O L O G I A S D I G I TA I S

São Luís
2022
Vitória Raquel Pereira de Souza

São Luís
2022
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO - UEMA

Reitor Professora Conteudista


Gustavo Pereira da Costa Vitória Raquel Pereira de Souza

Vice-Reitor Designers de Linguagem


Walter Canales Sant´ana Rita de Cássia Santos do Nascimento
Aurileia Cabral Cantanhede
Pró-Reitor de Extensão e Assuntos Estudantis
Paulo Henrique Aragão Catunda Designers Pedagógicas
Erica Sousa Costa
Núcleo de Tecnologias para Educação Lidiane Saraiva Ferreira Lima
Ilka Márcia Ribeiro S. Serra - Coordenadora Geral
Projeto Gráfico e Diagramação
Coordenação do Setor de Divisão de Design Nayana Gatinho da Silva
Educacional
Cristiane Peixoto - Coord. Administrativa
Danielle Martins Fernandes - Coord. Pedagógica

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Apresentação
Prezado (a) cursista,

A diferença entre alfabetização e letramento é um tema que tem adquirido


cada vez mais protagonismo entre os estudos teóricos voltados para o ensino.
Tal destaque só foi possível após a identificação de uma série de problemáticas
no processo de ensino e aprendizagem que, por sua vez, coloca o aluno numa
postura passiva e reduz a leitura e escrita a mera decodificação.

Foi possível perceber, por exemplo, que a solidez histórica da estrutura edu-
cacional é uma das dificuldades enfrentadas quanto à eficácia na implementação
de métodos de alfabetização, tais como aquelas que incluem tecnologias digitais.

Neste sentido, o presente curso propõe um diálogo entre Alfabetização,


Letramento e Tecnologias Digitais, buscando apoio teórico e metodológico na
Pedagogia Histórico-Crítica, como teoria que auxilia professores a se posiciona-
rem criticamente como autores do seu trabalho.

Portanto, nele, revisaremos memórias sobre a alfabetização, confrontan-


do-as e discutindo sobre métodos de alfabetização utilizados e situados histo-
ricamente. Além disso, conheceremos os princípios teóricos e metodológicos da
Pedagogia Histórico-Crítica, bem como debateremos sobre alguns conceitos
de letramento digital na formação dos professores.

Esperamos que o curso possa instigar sua curiosidade para aprofundar e


ampliar ainda mais seu letramento digital e estudos da Pedagogia Históri-
co-Crítica alinhadas à alfabetização. A intenção aqui não é de prescrever recei-
tas, mas de dar pistas para a construção de outros saberes.

Bons estudos!
Sumário
MÓDULO 1 - Alfabetização 06

1.1 Refletindo sobre aspectos dos métodos de alfabetização 06


Resumo 13
Referências 14

MÓDULO 2 - Pedagogia histórico-crítica na alfabetização 15

2.1 Pedagogia Histórico-Crítica: princípios teóricos e


metodológicos 15
2.2 A função social do professor para a Pedagogia
Histórico-Crítica 23
2.3 Alfabetização 27
Resumo 33
Referências 34

MÓDULO 3 - Letramento Digital 36

3.1 Introdução 36
3.2 Infraestrutura digital nas escolas 38
3.3 Letramento digital dos professores alfabetizadores 40
Resumo 48
Referências 49
MÓDULO 1

Alfabetização

Objetivos
Registrar sua experiência como alfabetizando, compartilhando seu pro-
cesso de alfabetização;

Identificar os métodos de alfabetização analítico/sintético por meio das


experiências relatadas;

Caracterizar os métodos de alfabetização analítico/sintético.

1.1 Refletindo sobre aspectos dos métodos de alfabetização

Para iniciarmos este diálogo sobre alfabetização apresento a você um fa-


moso compositor maranhense, nascido no município de Pedreiras, no ano de
1934, o senhor João Batista do Vale, mais conhecido como “João do Vale”.

Figura 1 – Foto de João do Vale


SAIBA MAIS
+
Clique aqui pa ver mais.

Fonte: Letras (2022).

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Para conhecermos um pouco mais a produção artística de João do Vale,
nada mais interessante que ouvir uma de suas canções. Portanto, convido você
a ouvir a música “Minha história” (Disponível em: https://www.youtube.com/
watch?v=fOF-KoPiHzw) e a refletir sobre as seguintes questões:

1 A infância de João ainda é uma realidade na infância brasileira?

2 Como João se refere à professora?

A forma como a professora trata João interfere na relação professor-aluno?


3
Interfere na aprendizagem? Por quê?

Compositores: João Batista Vale /


Música 1: Minha História
Raymundo do Carmo Evangelista

Seu moço, quer saber, eu vou contar num baião


Minha história pra o senhor, seu moço, preste atenção PARA NÃO ERRAR NA
Eu vendia pirulito, arroz doce, mungunzá INTERPRETAÇÃO:
Enquanto eu ia vender doce, meus colegas iam estudar
A minha mãe, tão pobrezinha, não podia me educar
A minha mãe, tão pobrezinha, não podia me educar O que é “eu lírico”?

E quando era de noitinha, a meninada ia brincar Para que você tenha mais
Vixe, como eu tinha inveja de ver o Zezinho contar segurança na hora da in-
O professor raiou comigo, porque eu não quis estudar terpretação, é importante
O professor raiou comigo, porque eu não quis estudar que saiba que o eu lírico é
a voz criada pelo autor ou
Hoje todo são doutô, eu continuo João ninguém compositor dentro do poe-
Mas quem nasce pra pataca, nunca pode ser vintém
ma ou canção. Isto significa
Ver meus amigos doutô, basta pra me sentir bem
que mesmo o poema/canção
Ver meus amigos doutô, basta pra me sentir bem
possuindo traços da biografia
Mas todos eles quando ouvem, um baiãozinho que eu fiz do artista, o eu lírico não é o
Ficam tudo satisfeito, batem palmas e pedem bis autor/compositor, mas sim a
E dizem, João foi meu colega, como eu me sinto feliz pessoa fictícia.
E dizem, João foi meu colega, como eu me sinto feliz

Mas o negócio não é bem eu, é Mané, Pedro e Romão


Que também foram meus colegas, e continuam no sertão
Não puderam estudar e nem sabem fazer baião
Não puderam estudar e nem sabem fazer baião

// Alfabetização, Letramento e Tecnologias Digitais 7


Dando continuidade à nossa reflexão, ao afirmar, em sua música, que
“vendia pirulito, arroz doce, mungunzá. Enquanto eu ia vender doce, meus co-
legas iam estudar”, o eu lírico declara que estava trabalhando e não estudando
como alguns dos seus colegas. Esta passagem reflete diretamente um proble-
ma ainda muito experienciado no país: o trabalho infantil.

No relatório do Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios Contínua


(PNAD) do ano de 2019, é informado que “1,758 milhão de crianças e adolescentes
de 5 a 17 anos estavam em situação de trabalho infantil no Brasil antes da pandemia.
Desses, 706 mil vivenciavam as piores formas de trabalho infantil” (UNICEF, 2021).

Conhecer, refletir e agir a partir desta realidade é relevante, pois o traba-


lho infantil subtrai o direito de aprendizagem de muitas crianças. Desse modo,
como professores alfabetizadores, precisamos conhecer a realidade do estu-
dante para propormos estratégias didático-pedagógicas que levam em conta
seus limites e possibilidades, ou seja, para planejarmos atividades e desafios
realizáveis para estes alunos.

Prosseguindo a análise da música, o eu poético declara: “Vixe, como eu ti-


nha inveja de ver o Zezinho contar”. Nesta frase ele demonstra que entende não
possuir o mesmo conhecimento do amigo, fato muito vivenciado na maioria das
salas de aula, nas quais as crianças comparam seu aprendizado com o dos de-
mais colegas. Esta concepção é endossada pelos participantes do processo de
alfabetização como ponto finalístico, ou seja, o estudante não sabe, não quer
aprender, é mais lento que os demais, portanto, é fracassado.

No caso do eu lírico da canção, ele chegava para aula cansado, porque era
trabalhador-estudante. Sua mãe, analfabeta, não podia lhe oferecer educação
formal. Assim, quem estaria encarregado de propiciar o aprendizado de João
seria a escola, e, consequentemente, o professor. Mas o que fez o professor?
Conhecia sua realidade? Conhecia seu ponto de partida (diagnóstico inicial)?
Pela denúncia na música, podemos compreender que não, pois, segundo João:
“O professor raiou comigo, porque eu não quis estudar”.

Agora que refletimos, através desta criação musical, sobre a realidade de


muitos estudantes brasileiros, convido-lhe a manifestar sua própria experiência
no processo de alfabetização, enquanto estudante. Vamos relembrá-la? Reto-
me as suas memórias e reflita.

// Alfabetização, Letramento e Tecnologias Digitais 8


Como era sua escola?

Quem era a professora? Como ela era, você lembra?

Como ela ensinava? Quais suas principais recordações? (Socioafetivas e/


ou pedagógicas)

Quais recursos didáticos eram utilizados? Como eram utilizados?

Você lembra em que momento começou a ler? O que você leu? Qual a sen-
sação desse momento?

Que marcas positivas você tira desse momento?

Que marcas negativas você tira desse momento?

A sua alfabetização influencia em como você alfabetiza hoje: Por que?

Após a leitura do módulo 1, participe do nosso fórum de discussão,


compartilhando sua experiência e comentando a dos colegas.

Analise o preenchimento do “Quadro 1 – Percepção dos Professores”.

Quadro 1 - Percepção dos Professores


Quadro síntese – Percepção dos professores
MÉTODOS DE ALFABETIZAÇÃO
SINTÉTICO ANALÍTICO
Cartilha Texto
Sílaba Leitura
Molde vazado Compreensão
Castigos Carinho

Fonte: Elaborado pela autora (2022).

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Os métodos de alfabetização, segundo Frade (2007), podem ser sintéti-
cos, isto é, aqueles que privilegiam a memorização de letras e sons das sílabas,
a saber: método alfabético; método fônico e método silábico. Já o analítico,
supera a memorização, privilegia a compreensão e parte do texto até a sílaba.
São exemplos deste método: global, sentenciação ou palavração.

PARA LER
Clique aqui para ver mais.

Gostou do texto? Interessante, sim? Vamos estudá-lo?

Partindo do texto de Isabel Frade, sobre os métodos de alfabetização, é


possível analisar as principais características de cada um deles na figura 2.

Figura 2 – Características dos Métodos de Alfabetização


O método sintético estabelece uma Leitura é um ato global e audiovisual.
correspondência entre o som e a grafia, MÉTODOS DE Partindo deste princípio, os seguidores do
entre o oral e o escrito, através do apren- ALFABETIZAÇÃO método começam a trabalhar a partir de
dizado letra por letra, ou sílaba por sílaba unidades completas de linguagem para
e palavra por palavra. depois dividi-las em partes menores.

MÉTODO SINTÉTICO MÉTODO ANALÍTICO

Parte-se da palavra.
Primeiro, existe o contato
ALFABÉTICO FÔNICO SILÁBICA com os vocábulos em uma
PALAVRÃO sequência que engloba
todos os sons da língua e,
O estudante aprende O método fônico con- No silábico, ou sila-
inicialmente as letras, siste no aprendizado SETENCIAÇÃO depois da aquisição de um
bação, o estudante
depois forma as sílabas através da associação aprende primeiro as certo número de palavras,
juntando as consoantes entre fonemas e
com as vogais, para, de- grafemas, ou seja,
sílabas para formar inicia-se a formação dos
as palavras.
pois, formar as palavras sons e letras. GLOBAL frases.
que constroem o texto.

O método é composto por vários unidades de A unidade inicial do aprendizado


leitura que têm começo, meio e fim, sendo é a frase, que é depois dividida em
ligadas por frases com sentido para formar palavras, de onde são extraídos os
um enredo de interesse da criança. elementos mais simples: as sílabas.

Fonte: Adaptado de Visvanathan (2022).

// Alfabetização, Letramento e Tecnologias Digitais 10


PARTICIPE!

Identifique a partir do entendimento a respeito dos métodos analítico e sintético, de quais


métodos suas professoras se valeram na época em que você foi alfabetizado(a).

Até o momento, tivemos a oportunidade de problematizar a realidade de


muitos estudantes nordestinos, refletir sobre suas memórias de alfabetização, e
construir um quadro síntese que demonstra as importantes características dos
possíveis métodos pelos quais você e seus colegas foram alfabetizados. Além dis-
so, com a intenção de nos aprofundarmos no conteúdo, estudamos o artigo de
Isabel Frade, que apresenta os amparos teóricos a respeito da temática abordada.

Neste momento, com base na nossa trajetória ao longo do presente mó-


dulo, proponho a reflexão sobre de que modo estes elementos apresentados te
ajudam a estabelecer relações com sua práxis pedagógica. Faça suas anotações
acerca do assunto, pois você precisará recuperá-las para futuras atividades.

INDICAÇÃO DE LEITURA

Acredito que a leitura de algumas produções da estudiosa do campo da educação, Magda


Soares, fundadora do Centro de Alfabetização, Leitura e Escrita (Ceale), na Universidade
Federal de Minas Gerais (UFMG), pode aprimorar seu entendimento sobre os estudos de
alfabetização. Seus títulos mais conhecidos são: Alfabetização: a questão dos métodos;
Alfaletrar: toda criança pode aprender a ler e escrever; e Alfabetização e letramento.

SAIBA MAIS
+
Clique aqui para ver mais.

// Alfabetização, Letramento e Tecnologias Digitais 11


Roteiro para análise do vídeo

Quais os métodos de alfabetização apontados por Magda Soares?


*
Qual o entendimento dela sobre a eficácia dos métodos de alfabetização?
*
Quais as considerações de Magda Soares sobre o uso social da leitura e da escrita?
*
Qual a abordagem de alfabetização presente no vídeo?
*
Qual o aspecto desse vídeo que contribui com a sua práxis pedagógica? Por quê?
*

Estas leituras (texto, vídeo e música) foram essenciais para o amadureci-


mento da nossa concepção no que concerne à sensibilidade que o professor
precisa ter diante das possíveis realidades dos seus alunos e aos métodos de
alfabetização existentes. Tais conhecimentos nos servirão para estabelecermos
nossa última reflexão do presente módulo:

Com base no que compreendemos ao longo do módulo 1, qual a sua con-


cepção de alfabetização?

// Alfabetização, Letramento e Tecnologias Digitais 12


Resumo
Este módulo foi construído com os intuitos de resgatar e registar sua
experiência como alfabetizando, identificar os métodos analítico e sintético de
alfabetização e caracterizá-los.

Para isso, iniciamos interpretando a canção “Minha história”, de João


do Vale, especialmente em seu aspecto problematizador. A partir dela,
enfatizamos a importância do professor considerar a realidade do aluno para
propor estratégias didático-pedagógicas que respeitem suas limitações
e potencialidades. Isso implica dizer que estamos defendendo a ideia de
alfabetização que parte da realidade sócio-histórica e cultural do estudante, e
entendendo que é preferível alfabetizar letrando e propiciando, ao estudante,
a apropriação do sistema de escrita alfabético, por meio de textos que tenham
sentido e significado.

Além disso, a partir do que você aprendeu sobre os métodos de alfabetização,


foi possível reconhecer aqueles que seus professores adotaram para alfabetizá-lo.

Tais entendimentos, por sua vez, nos alertaram tanto sobre as restrições
quanto sobre as vantagens de cada método, desconstruindo a concepção de
que um método alfabetiza mais do que o outro, ou, que um deve ser adotado
enquanto o outro, rejeitado.

// Alfabetização, Letramento e Tecnologias Digitais 13


Referências
BARRETO, Mariana. A trajetória de João do Vale e os lugares de sua produção
musical no mercado fonográfico brasileiro. ArtCultura, v. 14, n. 24, 2012.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Base Na-


cional Comum Curricular. Ministério da Educação, Secretaria de Educação
Básica, Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. – Brasília: MEC, SEB, 2017.

DA SILVA FRADE, Isabel Cristina Alves. Métodos de alfabetização, métodos de


ensino e conteúdos da alfabetização: perspectivas históricas e desafios atuais.
Educação, v. 32, n. 1, p. 21-39, 2007. Disponível em: https://www.redalyc.org/
pdf/1171/117117311003.pdf. Acesso em: 11 jun. 2022.

MARQUES, Wilson. O jovem João do Vale. Nova Alexandria, 2021.

SOARES, Magda. Métodos de Alfabetização. O vídeo é uma entrevista realizada


com Magda Soares no Canal Futura, [S/A]. Disponível em https://www.youtu-
be.com/watch?v=mAOXxBRaMSY. Acesso em: 11 jun. 2022.

UNICEF. Trabalho infantil aumenta pela primeira vez em duas décadas e atinge
um total de 160 milhões de crianças e adolescentes no mundo. Jun 2021.
Disponível em: https://www.unicef.org/brazil/comunicados-de-imprensa/tra-
balho-infantil-aumenta-pela-primeira-vez-em-duas-decadas-e-atinge-um-
-total-de-160-milhoes-de-criancas-e-adolescentes-no-mundo#:~:text=-
Segundo%20dados%20da%20Pnad%20Cont%C3%ADnua,piores%20
formas%20de%20trabalho%20infantil.Acesso em: 11 jun. 2022.

VALE, João. Minha História. São Paulo, 1965.

// Alfabetização, Letramento e Tecnologias Digitais 14

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