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Livro 1

Correia, Hélia (2008) - A ilha encantada, 7º edição. Lisboa: Relógio D’ Água. (pp. 1- 144)
Bibliografia
Hélia correia escritora portuguesa contemporânea, nasceu em 1949, formou- se em filologia
Romântica e é professora do Ensino secundário. Começou na poesia com o “separar das
águas” (1981) e “O número dos vivos” (1982). Hélia gosta de teatro e da cultura grega
clássica o que levou a demonstrar em “Édipo Rei” e também a escrever “Perdição”,
representadas em 1993 pela Comuna. Escreveu também “Florbela” (1991) que foi encenda
pelo grupo Maizum.
Ganhou em 2002 o prémio PEN 2001, dado às obras de ficção, pela sua obra “Lillias Fraser”,
também venceu o premio literário Correntes d’Escritas com o livro de poesia.

Fota da entrevista a Hélia Correia, depois de receber o prémio de Camões.

Fontes:
https://www.portoeditora.pt/autor/helia-correia/6343
https://blogdoscaloiros.blogs.sapo.pt/helia-correia-sugestoes-de-leitura-137940
Capa, Lombada e contracapa

A capa resume-se em uma mulher à beira mar, numa zona rochosa onde existe vento
percebemos isto através do cabelo e do vestido, o mar está agitado e que é uma
tempestade dá para perceber através do movimento das ondas, esta capa transmite
sensações auditivas (som do mar e do vento), visuais (o movimento das ondas...) e olfativas
(cheiro a mar). Nesta capa tem uma imagem o título, o autor e a editora. Na minha opinião
eu gostei da capa pois a imagem transmite sensações e as cores escuras e abatidas
transmite a sensação que é antigo.
A lombada é bastante simples é composta por uma cor solida depois tem o título, autora e a
editora.
Na contracapa também é muito simples formada pela mesma cor da lombada, a seguir tem
um pequeno texto da autora e também tem a editora. Eu acredito que a contracapa e
lombada estão muito simples, mas junto com a capa combinam bem.
Notas de leitura
Nota 1- Vocabulário
As primeiras notas serão sobre o vocabulário onde eu posso afirmar que a maioria dos
verbos estão na segunda pessoa do plural para remeter aos tempos antigos, mas as palavras
que ela utiliza são fáceis de entender.
No entanto eu não consegui perceber algumas palavras como searas que significa campos
que têm cereais ou cereais semeados e já nascidos, também séquito quer dizer de
acompanhamento, cortejo e seguimento ou pestilentos que remete ao relativo da peste ou
que exala um cheiro intenso.
Também tive dificuldades para entender algumas palavras que tinham a ver com mitologia e
como a autora não explicou bem fui pesquisar: a primeira foi Sycorax que era uma bruxa
cruel e poderosa (mãe de Caliban), a segunda Harpia o nome faz referência à mitologia
grega que era representada como ave de rapina com rosto de mulher e seios, mas também
pode ser uma ave, entretanto o nome mais conhecido dessa ave é gavião-real. A terceira
palavra náiades eram ninfas das águas; divindade feminina presidia aos rios e as fontes e
para finalizar as ninfas que são espíritos naturais femininos ligados a um local ou objeto
particular da natureza.
No geral acredito que a autora utilizou o vocabulário certo fez com que nós viajamos para o
século passado e também comecei a entender melhor a segunda pessoa do singular porque
é um tempo que nós não utilizamos muito então eu acho que foi muito importante.

- Harpia -
Náiade

Nota 2 – Personagens
As seguintes notas de leitura são sobre as personagens o livro tem cerca de treze
personagens importantes (não contei com os espíritos, o capitão, o contramestre e os
marinheiros).
A primeira personagem que eu irei falar é Alonso rei de Nápoles é representado como um
homem mal-humorado, triste com o suposto desaparecimento/morte do filho, mas opta
por procura-lo assim mostrando que se preocupa. A segunda o personagem é o Sebastian
irmão de Alonso que é um personagem mais bem-humorado do que o irmão, calmo
verdadeiro e que acredita na fé, neste livro ele ajuda o irmão a encontrar o filho dele, como
deixa o mesmo nos eixos. A seguir vem a personagem chamada Próspero este tem o cargo
de Duque de Milão está personagem é controladora, manipuladora, e na minha opinião um
tanto parva com os seus servos, porém não deixa de ser uma personagem carinhosa e
protetora com a sua filha. Os próximos personagens são Adrian e Francisco nobres, não têm
muita relevância na história. A quinta personagem é o António irmão de Próspero que
usurpou o ducado de Milão ele é corajoso e leal ao rei, porém ele também é um fingido. A
seguir vem o Gonzalo um velho conselheiro ele era honesto, esperançoso e corajoso. As
personagens a seguir são o Trinculo bobo da corte e o Stephano um mordomo bêbedo
ambos são idiotas, na minha opinião são as personagens que eu menos gostei porque eles
tratam os seus inferiores muito mal. A nona personagem é o Caliban um escravo selvagem e
disforme ele influenciado e revoltado o que faz muito sentido porque ele já morava na ilha e
o Próspero apoderou-se. A penúltima personagem é a Miranda filha de Próspero a donzela
era apaixonada, confiante, mas um tanto rude com as pessoas inferiores a ela. A última
personagem é a Ariel o espírito do ar ela é a minha personagem favorita porque ela só quer
ser livre algo que todos nós queremos, ser livre para fazer o que quisemos e não estar preso
a alguém ou padrões que “cortam as tuas asas”.
Eu gostei como a autora apresentou as personagens e como elas são descrevidas.

Nota 3 – Ação
As terceiras notas são sobre a ação, para isso eu vou dividir por tópicos e estes são:
Capítulo favorito: o meu capítulo favorito é o capítulo oito porque envolve magia, a canção
que os espritos cantam dei-me a sensação que estava numa floresta com todas essas
criaturas magicas a cantar e a dançar e também porque menciona seres mitológicos, eu
adoro mitologia, para concluir este foi o meu capítulo favorito porque me transportou para
um lugar magico.
Ações intrigantes: Na minha opinião as ações mais intrigantes são quando descobrimos
porque o rei é mal-humorado dado que não sabíamos quase de nada sobre esta
personagem, a seguir foi o encontro do pai e do filho algo muito fofo, mas é intrigante
porque foi algo que eu já imaginava, mas não do jeito que a autora escreveu. A última ação
que eu achei intrigante foi quando Ariel foi libertada pois achei muito bonito e também
porque a personagem desperta muita curiosidade já que não sabemos quase nada sobre ela
como por exemplo porque que ela é um espírito ou como ela ficou presa...
Ações inesperadas: A ação mais inesperada foi quando descobrimos que o Caliban é filho de
uma bruxa poderosa visto que ele é um escravo, mas também é dito que ele já morava na
ilha e que Próspero apropriou-se dele.
Capítulo que eu menos gostei: A parte que eu menos gostei foi quando Trinculo e Stephano
começaram a gozar com o Caliban já que eu acredito que qualquer pessoa seja de que
classe social que fosse tem que ser respeitado.

Nota 4- Espaço e tempo


Nestas notas eu irei falar sobre o Espaço e o tempo
O espaço é bastante simples, apenas são apresentados dois espaços. O primeiro cenário é o
barco o narrador não descreve como é o barco, mas eu imagino que ele é um Bergantim é
uma embarcação do tipo da galé, de um a dois mastros e velas redondas ou vela latinas.
Levava trinta remos e era utilizado como elemento de ligação, exploração, como auxiliar de
armadas ou em outros serviços do género. Era um navio escolhido pelos reis, e grandes
senhores, para sua utilização em cerimónias. O segundo espaço era a ilha que também tem
poucas descrições então eu imagino uma ilha muito limpa com muitas arvores e lagos já que
as náiades precisam de rios e lagos para viverem e as ninfas que podem de ser diferentes
imagino que existem ninfas da floresta, também presumo que tem uma pequena praia.
O tempo também não é referido, mas através das pistas que o narrador explicou como:
haver reis, ainda se acreditar em magia e mitologia e a própria embarcação acho que está
história passou-se por volta do século XVI onde era habitual estas viagens.
Na minha opinião tanto o espaço quando o tempo estão estrategicamente escritos, a
maneira que o narrador colocou os factos se falar muito faz com que cada leitor imaginar
livremente.

Nota 5- Narrador
O narrador é heterodiegético, ele utiliza metáforas, enumerações e outros recursos
expressivos.
Ele também narra a história duma maneira que a história seja continue um mistério assim
libertando a imaginação do leitor e também a produção de teorias.
Alguns mistérios que o Narrador deixou aberto foram como e porquê Próspero capturou a
Ariel, como o rei perdeu o filho ou como Próspero e Miranda chegaram à ilha.
Em geral não tem muito que falar, pois, como o livro é para uma peça de teatro o narrador
quase não fala, mas quando fala faz ficar a história mais misteriosa. Também ele descreve
levemente os locais utilizando recursos expressivos - “Entram Alonso, Sebastian António,
Ferdinand, Gonzalo e outros.” - enumeração.

Nota 6- intenção e estilo do autor


A autora utiliza um estilo chamado Romance histórico narração onde o autor mistura os
fatos e personagens verdadeiros com fatos e/ou personagens imaginados pelo autor.
A história foi escrita para um teatro então todo o livro possui todas as características de um
texto dramático como: um texto em forma de diálogos, presença das rubricas — descrições
do espaço e/ou da situação antes de cada ato ou por exemplo indicação do nome das
personagens no início de cada fala...
A autora, como já foi citado na biografia adora mitologia então neste livro existem muitas
referencias à mitologia grega como a referência às ninfas, náiades ou uma harpia por
exemplo.
Neste livro eu acredito que a autora quis passar uma mensagem de vem o mal e depois vem
o bem, ela mostra isso através da tempestade onde tudo está mal e acaba com um amor, o
reencontro do pai e o filho e a libertação de Ariel, o que pode ser interpretado para a
situação em que estamos a viver sendo o mal o covid e o bem o que vem depois, logo a
autora está a tentar passar uma mensagem que eu interpretei como temos que ter
esperança.

________Ninfas____
Opinião Global
A ilha encantada um livro escrito por Hélia Correia, este livro é uma adaptação da obra “A
Tempestade”. Será que é bom? Recomendaria?
Na minha opinião eu gostei deste livro, mas eu também não achei excelente pois a história é
um bocado confusa talvez seja porque eu não estou habituada a ouvir à segunda pessoa do
plural ou por causa do livro ser para uma peça de teatro, logo para entender o livro
minimamente eu li o livro umas três vezes.
Do meu ponto de vista a parte que eu mais gostei foi envolve mitologia, eu sou apaixonada
por ela e a minha favorita é a grega a que a autor utiliza, eu gostaria que a história de amor
fosse, mas explorada achei um bocado forçado. Também gostei do facto que ele é uma
adaptação da versão “A Tempestade” de William Shakespeare pois foi a primeira obra que
eu li relacionada a ele.
Eu recomendaria este livro sim, mas para quem gosta de literatura antiga, mitologia e
romance.
Para concluir o livro é bom e tem uma ótima ideia, mas acho que algumas partes podiam ter
sido mais exploradas. Eu recomendo este livro para quem gosta de história e romance.
Livro 2

Losa, Ilse (2019) - O mundo em que vivi, 40º edição. Porto: Afrontamento, LDA. (pp. 7- 196)
Bibliografia
Ilse Losa nasceu na Alemanha no dia 20 de março de 1913, mas foi forçada a sair por causa
da sua qualidade judia. Foi na Inglaterra que teve os primeiros contactos com escolas
infantis a seguir refugiou-se em Portugal, adquirindo a nacionalidade.
A suas obras mais famosas são: “O mundo em que eu vivi”; “Sob céus estranhos”; “Rio sem
ponte”; “Caminhos sem destino”; “O príncipe nabo” ...
Colaborou em diversos jornais e revistas está retratada em várias antologias de autores
portuguesas, também traduziu antologias de obras portuguesas publicadas na Alemanha.
Em 1984 recebeu o Grande prémio Gulbenkian. Faleceu no Porto em 2006.
Fontes:
https://www.wook.pt/autor/ilse-losa/293
https://www.portaldaliteratura.com/autores.php?autor=2971
https://blogdoscaloiros.blogs.sapo.pt/1977.html
(Alguma informação sobre a autora foi tirada do próprio livro)

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