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Faça uma leitura silenciosa da ficha, de modo a apreender o seu sentido global. De seguida, responda
de forma clara e cuidada às questões que lhe são colocadas.
I – Domínio da obra
Em cada uma das vinte questões que se seguem, assinale com uma cruz (X) a opção que
considere correcta de acordo com a leitura feita de “O Tesouro” de Eça de Queirós.
1. Os irmãos de Medranhos…
_____ - eram fidalgos e ricos.
_____ - passavam necessidades.
_____ - visitavam com frequência parentes e amigos.
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5. Cada um dos irmãos ficou com uma chave do cofre, porque…
_____ - confiavam uns nos outros.
_____ - nunca brigaram entre si.
_____ - receavam, apesar de irmãos, ser atraiçoados.
8. Qual dos três irmãos gostava de frequentar tavernas e jogar aos dados?
_____ - Rui;
_____ - Guanes;
_____ - Rostabal.
9. Um dos irmãos partiu para fazer compras; entretanto, os outros dois ficaram a…
_____ - planear a reconstrução do seu palácio.
_____ - a meditar, em silêncio, na sorte que tiveram.
_____ - a planear algo de sinistro.
11. Foi Rui que decidiu o que iriam fazer, porque era…
_____ - o mais rápido.
_____ - o mais inteligente.
_____ - o mais ambicioso.
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12. Rostabal aceitou a sugestão de Rui para matar o irmão, porque…
_____ - não gostava de trabalhar.
_____ - não simpatizava com ele.
_____ - ouviu a Rui argumentos fortes para cometer esse crime.
14. Rui, quando se sentiu seguro do seu tesouro, planeou mandar rezar missas pelos seus
irmãos, porque…
_____ - fizera uma promessa.
_____ - estava arrependido do que tinha feito.
_____ - queria dar de si uma boa imagem.
15. Para justificar o desaparecimento dos seus irmãos, Rui diria que…
_____ - tinham ido viajar para parte incerta como costumavam fazer.
_____ - tinham morrido a pelejar contra os turcos, como era tradição naquela
família.
_____ - ele próprio iria viver para outro local onde seria desconhecido e não teria
necessidade de dar explicações a ninguém.
16. Guanes trouxera apenas duas garrafas de vinho, para três convivas, porque…
_____ - o dinheiro que levara não dava para mais.
_____ - queria ficar muito rico e poderoso.
_____ - estava tão desnorteado com toda aquela riqueza que se esqueceu que eram
três.
17. " - Socorro! Alguém! Guanes! Rostabal!" Este grito de Rui revela que…
_____ - afinal ele via nos irmãos uns amigos.
_____ - já nem sabia o que dizia.
_____ - ele estava louco.
18. Dos três irmãos, qual deles teve uma morte mais dolorosa…
_____ - Rui, o mais avisado.
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_____ - Guanes, o mais leve.
_____ - Rostabal, o mais alto.
19. Indica o provérbio que lhe parece o mais adequado para este conto:
_____ - Filho és, pai serás; assim como fizeres, assim acharás.
_____ - Quem tudo quer, tudo perde.
_____ - Homem avisado vale por dois.
II – Compreensão escrita
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2.1. Retire dois exemplos que poderão conter indícios do que irá acontecer.
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4. “Puxou uma das éguas para junto do cofre, ergueu a tampa, tomou um punhado de ouro…
Mas oscilou, largando os dobrões, que retilintaram no chão, e levou as duas mãos aflitas
ao peito”.
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III Texto dramático
c) parte de uma peça que corresponde a um ciclo da ação e que é separada das outras
por um intervalo: ______________
d) quem representa o papel de uma personagem: ______________
CENA XVI
(…) GENERAL – Dou-lhe os parabéns, senhor Brás Ferreira: o seu genro parece um rapaz
extremamente amável.
BRÁS FERREIRA – (baixo ao general) – Espere, espere e depois falará, (a Duarte) É preciso que
saibas, meu caro amigo, que este senhor vem a Lisboa para negócios que tem na secretaria da
guerra, e precisa muito do valimento do general Lemos.
DUARTE – Melhor… Dizem que é um homem justo e imparcial; e toda a gente o estima.
BRÁS FERREIRA – Pois sim… mas tu tens relações de intimidade com ele, não podias pela tua
influência?…
DUARTE – Ah! certamente… terei a honra de lho apresentar. Há de gostar dele, verá: um homem
agradável e que, sem bazófia, é meu amigo.
GENERAL – (baixo a Brás Ferreira) – Até aqui, acho que diz a verdade.
DUARTE – E alegre!… Olhe, à mesa me não deixava ele só, como aqui me fizeram. Ainda ontem
almoçámos nós juntos em sua casa.
BRÁS FERREIRA – Então muito mudado está ele de ontem para cá.
DUARTE – Porquê? BRÁS FERREIRA – (apontando para o general) – Porque ele aqui está, e tu
não o conheceste.
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JOAQUINA – (aparte) – Estamos perdidos.
DUARTE – (tornando a si logo) – O quê! pois este é o senhor general Lemos? Muito sinto… não
tenho a honra de o conhecer.
BRÁS FERREIRA – Não duvido… mas nem por isso deixa de ser ele em pessoa.
DUARTE – Há de perdoar-me, meu tio; eu não digo o contrário; mas não foi com este senhor que
eu almocei ontem: a verdade pura é esta. Como isto foi é que eu não sei; mas a não ser que haja
outro general Lemos em Lisboa…
GENERAL – Em Lisboa, do apelido de Lemos nem eu conheço senão meu primo, o coronel
Francisco de Lemos.
DUARTE – Exatamente. Pois foi em casa dele, decerto, que ontem me apresentaram, e
provavelmente com ele é que eu almocei.
GENERAL – Não teria dúvida nenhuma em o acreditar, se não fosse uma pequena dificuldade; e é
que há três meses que está em Inglaterra.
DUARTE – (aparte) – Co’a breca! (alto) É que voltaria há pouco, sem se saber… porque ele ontem
estava em Lisboa.
I – INTERPRETAÇÃO / COMPREENSÃO
Depois de ter lido o texto com atenção e do conhecimento que tem da obra, responda às questões que
são apresentadas de forma clara e completa:
1. A que modo e género literário pertence este texto? Justifique a sua resposta.
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4. As didascálias são importantes no texto dramático. Transcreva, do texto; um
exemplo de didascália indicando a sua função.
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